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ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NAS UNIDADES DE HEMODINAMICA

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A atuação do enfermeiro na hemodinâmica: o desafio em liderar a equipe e assistir diretamente os pacientes. 
 
 
Sheila Adriana Silva da Collina 
Graduanda do Curso de Enfermagem 
da Faculdade Anhanguera de Taubaté 
sheila.collina@gmail.com 
 
 
 
 
 
Fatima Arthuzo Pinto 
Enfermeira Especialista em Saúde 
da Família, Supervisora de estágio 
em Saúde Comunitária 
fatima_arthuzo@yahoo.com.br 
 
 
A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA 
HEMODINAMICA: O DESAFIO EM 
LIDERAR A EQUIPE E ASSISTIR 
DIRETAMENTE OS PACIENTES. 
RESUMO 
Com o intuito de promoverem uma intervenção menos 
invasiva aos pacientes frente ao crescimento das doenças 
cardiovasculares e neurológicas, as áreas da neurologia, 
cardíaca e angiologia, dispõe de um ramo da medicina em 
expansão: a hemodinâmica. Setor este que, embora os 
procedimentos sejam apresentados como minimamente 
invasivos por utilizarem das artérias , os mesmos são 
considerados de alta complexidade, no qual exige-se 
enfermeiros dinâmicos, com tomada de decisão rápida, 
competentes frente ao desafio em promover a liderança 
adequada e a assistência direta aos pacientes, atentando-se 
para a gestão da equipe composta por hemodinamicistas, 
técnicos de Enfermagem, técnicos em raio x, residentes da 
Medicina, representantes dos materiais, treinamento 
adequado para os mesmos; administração e compra dos 
materiais e manutenção dos equipamentos de alto custo 
hospitalar, bem como atuar diretamente perante o pré, 
durante e pós- procedimentos, atentando-se para uma 
provável parada cardiorrespiratória, edema agudo de 
pulmão, embolia, acidente vascular cerebral, , exercendo as 
competências que lhe são cabíveis nas retiradas dos 
introdutores e compressão arterial, baseado em 
conhecimentos técnicos científicos adequados a 
complexidade destas intervenções. Para melhor vislumbrar 
conhecimento cientifico sobre o tema, utilizei de um 
levantamento bibliográfico na base de dados, a Biblioteca 
Virtual de Saúde, através de palavras chaves, onde localizei, 
embora poucos, artigos pertinentes, a fim de vislumbrar a 
atuação do enfermeiro enquanto líder e assistente direto 
nesta unidade intervencionista e as competências necessárias 
para seu melhor desempenho. Que possa instigar para 
futuras pesquisas cientificas mais discussões sobre o tema, 
devido à pouca literatura encontrada. 
Palavras-Chave: enfermagem, hemodinâmica, perfil 
profissional e gestão 
 
 
ABSTRACT 
Keywords: ​In order to promote a less invasive intervention to 
patients facing the growth of cardiovascular and neurological 
diseases, the areas of Neurology, cardiac and Angiology, branch 
of medicine in expansion: the hemodynamics. This sector, 
although the procedures are presented as minimally invasive by 
use of the arteries, they are considered of high complexity, in 
which nurses are required, with fast, competent decision-making 
facing the challenge to promote proper leadership and direct 
assistance to patients, paying attention to the management of the 
team of hemodinamicistas, Nursing technicians, x-ray technicians 
, medical residents, representatives of materials, adequate training 
 
mailto:sheila.collina@gmail.com
A atuação do enfermeiro na hemodinâmica: o desafio em liderar a equipe e assistir diretamente os pacientes. 
for them; Administration and purchase of materials and 
maintenance of high-cost hospital equipment, as well as acting 
directly before the pre, during and post-procedures, paying 
attention to a likely stop cardiorres ... 
 
Keywords: nursing, hemodynamics, professional 
profile and management 
 
 
A atuação do enfermeiro na hemodinâmica: o desafio em liderar a equipe e assistir diretamente os pacientes. 
1. INTRODUÇÃO 
O cuidado prestado às mulheres durante o processo do parto sofreu muitas modificações 
através dos tempos, decorrentes da institucionalização do parto, dos avanços 
tecnológicos e do desenvolvimento da medicina. A assistência à mulher no ciclo 
gravídico-puerperal tornou-se, impessoal e tecnicista, refletindo no modelo atual da 
obstetrícia, caracterizado pelo alto grau de medicalização e pelo abuso de técnicas 
invasivas. 
Um guia prático para a assistência ao parto normal, no qual preconizou o 
respeito ao processo fisiológico e a dinâmica de cada nascimento. É recomendado o uso 
restrito da episiotomia, em que classificam seu uso rotineiro e liberal como uma prática 
claramente prejudicial, que deve ser desestimulada, pois seu uso seletivo está associado 
à melhores resultados, como por exemplo, uma diminuição das lesões severas e um 
maior número de períneos intactos, recuperação puerperal e retorno mais rápido à vida 
sexual. 
Entretanto, apesar das evidências das recentes pesquisas e das recomendações, 
essa intervenção ainda é realizada rotineiramente e os profissionais de saúde presos a 
conceitos e práticas que não contemplam evidências científicas atuais, insistem na 
realização deste procedimento, violando, assim, os direitos das mulheres. ​(BORGES, 
SERRANO e PEREIRA, 2003). 
Por constituir-se um ato cirúrgico​, é muito importante que a mulher conheça os 
benefícios e os problemas associados à episiotomia, pois ressaltamos que a episiotomia 
é, no entanto, um dos únicos procedimentos realizados sem qualquer consentimento 
prévio da paciente. (DINIZ, 2001) 
Portanto, é fundamental compreender a singularidade do ser humano, 
preservando seu direito de decidir sobre sua autonomia. Mantendo uma reciprocidade 
com o indivíduo, através da troca de informações embasada na ética e na humanização 
da assistência. 
Assim, o objetivo desse estudo é, conhecer como esse tema está sendo 
discutido e apresentado pelos profissionais de saúde, através de uma revisão 
bibliográfica, como forma de promover uma conscientização dos profissionais o quanto 
seu uso rotineiro se faz prejudicial para a saúde da mulher e que a participação da 
 
A atuação do enfermeiro na hemodinâmica: o desafio em liderar a equipe e assistir diretamente os pacientes. 
mulher no poder decisório de tal conduta se faz necessária, porque, certamente, resultará 
em assistência mais humanizada e de melhor qualidade às parturientes. 
2. METODOLOGIA 
Diante do proposto, optamos por um levantamento bibliográfico acerca do tema 
episiotomia, uma vez que a episiotomia é um procedimento utilizado rotineiramente nas 
condutas de obstetrícia e está diretamente ligado aos índices de lesões perineais, além de 
ser pouco abordado e discutido pelos profissionais obstetras. 
Por esse motivo, julgamos necessário oferecer a esses profissionais e aos 
outros profissionais de saúde, informações sobre tal procedimento com suas vantagens e 
desvantagens. Assim, partimos de uma revisão bibliográfica, como forma de oferecer 
conhecimentos científicos a partir de estudos recentes relacionados ao fenômeno da 
episiotomia. 
A revisão bibliográfica de caráter descritivo exploratório foi realizada através 
de consulta a fontes de base de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em 
Ciências da Saúde (LILACS) e Biblioteca Virtual em Saúde (BIREME) e 
disponibilizados na íntegra, em suporte eletrônico, de trabalhos nacionais publicados, 
excluindo as dissertações e teses, a partir do ano de 2000 até os dias atuais, acerca dotema episiotomia. Utilizamos também livros textos da área da saúde que tratavam do 
tema em questão. A busca foi realizada através da utilização das palavras-chave: 
episiotomia, saúde da mulher, lesões perineais, parto. 
O levantamento em fontes de dados resultou em 21 estudos, sendo analisados 
somente aqueles que discutiam especificamente a temática, ou seja, 15 artigos 
publicados em periódicos nacionais. Dentre os artigos analisados temos: 04 revisões 
bibliográficas; 04 pesquisas de caráter qualitativo; 05 estudos quantitativos transversal 
de caráter descritivo, 01 estudo experimental e 01 editorial. 
Após o levantamento bibliográfico, realizou-se a leitura do material 
encontrado, obtendo uma visão geral. Em seguida, efetuou-se a leitura detalhada e 
seletiva, definindo os textos a serem analisados. Após esse momento, os textos foram 
analisados tomando por base o tema episiotomia e discutidos seus resultados. 
 
A atuação do enfermeiro na hemodinâmica: o desafio em liderar a equipe e assistir diretamente os pacientes. 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
3.1. Episiotomia em foco 
A episiotomia configura-se em um dos procedimentos cirúrgicos mais comuns na 
atenção ao parto, sendo superado apenas, pelo corte e pinçamento do cordão umbilical. 
O Ministério da Saúde (MS), apesar de recomendar seu uso seletivo, não determinou a 
taxa ideal a ser atingida deste procedimento como uma política de saúde. De acordo 
com alguns autores, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o próprio MS, estimam 
uma freqüência ótima entre 10 a 30 % do total de partos vaginais. (BRASIL, 2001). 
Para Cecatti e Caldéron (2005) no contexto atual de investigação da efetividade 
de todos os procedimentos associados ao nascimento e dos princípios da humanização 
da atenção ao parto, chama a atenção a prevalência exageradamente elevada de 
episiotomia realizada na América Latina, em oposição à prevalência reduzida em alguns 
países da Europa. Nos EUA o índice gira em torno de 62%, na Europa entre 30 a 40% e 
no Brasil de 70 a 80 %. Isso nos leva a perceber que em relação à taxa ideal, muitos 
países inclusive o Brasil como líder desse ranking, esse índice encontra-se bem acima 
do recomendado. 
Oliveira e Miquilini (2005) com o intuito de verificar a freqüência da 
episiotomia nos partos espontâneos e identificar os critérios adotados para sua 
indicação, apontaram que dentre todos os partos normais realizados, 76,2% foram 
realizadas episiotomia, o que confere com a estimativa da nação brasileira. 
Corroborando com Santos et.al.(2008), onde este ao levantar, a freqüência de 
lesões perineais ocorridas em mulheres durante o parto vaginal em uma instituição 
hospitalar através de uma amostra de 279 prontuários, observou que a episiotomia foi 
realizada em 86,99% das mulheres, não sendo justificada sua prática nos prontuários. 
Mouta (2008), após analisar os registros de 1715 partos assistidos por 
enfermeiras obstétricas em uma instituição na cidade do Rio de Janeiro, verificou que 
dentre os partos normais realizados, ocorreu a episiotomia em 56% desses partos, 
mesmo considerando que sua indicação era reservada para situações especiais, ainda 
temos um índice acima do recomendado pela OMS e MS. 
 
A atuação do enfermeiro na hemodinâmica: o desafio em liderar a equipe e assistir diretamente os pacientes. 
Uma das justificativas dadas para que a prática da episiotomia ocorra na 
maioria dos partos vaginais é a própria literatura científica, mais especificamente os 
livros de obstetrícia. Pois Rezende (2005), em sua literatura, muito difundida pelos 
profissionais de saúde da área de obstetrícia, indica a episiotomia quando ​o períneo 
apresenta pouca elasticidade, sendo, portanto, recomendado para as primigestas e nas 
multíparas, quando estas, já realizaram episiotomia em algum parto anterior. Assim, 
esse procedimento acaba sendo praticado quase que em todos os partos, sem analisar 
outros fatores como vantagens e desvantagens para cada parturiente. 
Como exemplifica Oliveira e Miquilini (2005), onde levantaram que grande 
parte dos profissionais de saúde colocam como critério de realização da episiotomia, o 
períneo íntegro. Dessa forma, tal conduta nos leva a mostrar que a episiotomia é 
recomendado para todo parto normal. 
Concordando com Santos et.al. (2008), onde em sua pesquisa em uma 
instituição hospitalar, apresenta como indicações para realização da episiotomia todas 
primiparas e multíparas com episiotomia anterior. Assim, a intervenção é recomendada 
para todas as mulheres ​que tiveram parto normal. Santos et. al. (2008) ressalta, também, 
que a justificativa para a prática desse procedimento, não foi apresentada em nenhum 
prontuário. 
Dentre os estudos abordados anteriormente, percebemos uma precariedade de 
anotações nos prontuários, onde através dessa escassez de anotações, nos faz interpretar 
uma falta de comprometimento com a saúde da mulher, uma falta de avaliação da 
situação materna e fetal, além da ausência de um julgamento prévio, por parte dos 
profissionais de saúde, sobre as vantagens e desvantagens da episiotomia. 
Assim, torna-se possível observar que a episiotomia é realizada sem enfoque 
seletivo, contrariando a própria literatura científica, onde esta explica que o seu uso 
seletivo é muito mais benéfico quando comparado ao uso rotineiro, como mostra a 
própria história da episiotomia. 
3.2. Percurso histórico da episiotomia 
Bento e Santos (2006), ao realizar uma revisão literária a cerca do tema, referem que o 
primeiro relato sobre a realização da episiotomia, data de 1742, criado por Felding 
 
A atuação do enfermeiro na hemodinâmica: o desafio em liderar a equipe e assistir diretamente os pacientes. 
Ould, o qual defendia que a incisão só deveria ser aplicada quando necessário, como em 
partos dificultosos, para auxiliar o momento do parto. 
Já no início do século XX, a episiotomia passou a ser compreendida como um 
procedimento de rotina, onde o conceito de parto, segundo Amorim e Leila (2008), em 
sua revisão sistemática, foi substituído de um processo normal para um processo 
patológico, requerendo intervenção médica, como forma de prevenir lesões maternas e 
fetais. ​Período que coincidiu com o início da prática da hospitalização para a assistência 
ao parto.​ ​(NEME, 2000) 
Pomeroy, um obstetra renomado da época, justificou que o corte diminuía os 
traumas cranianos do bebê contra o assoalho pélvico, além de recompor a mulher em 
sua condição virginal. ​DeLee, em 1920, recomendava episiotomia em todas as 
primíparas, onde seu objetivo seria reduzir a probabilidade de lacerações perineais 
graves e o risco de trauma fetal, como ​redução da morbimortalidade infantil. Por muito 
tempo, essa idéia foi aceita, mesmo não havendo estudos que comprovassem tal 
evidencia. 
Esse procedimento só passou a reduzir sua prática, a partir da década de 70, quando os 
movimentos de mulheres e as campanhas pró-parto ativo passaram a questionar tal 
procedimento. 
Em meados da década de 1980, segundo Bento e Santos (2006), começaram a 
surgir novas pesquisas sobre episiotomia e ensaios clínicos, os quais, começarama 
questionar a eficácia e a necessidade da episiotomia de rotina, pois a prática rotineira da 
episiotomia não apresentava suporte científico. Foi quando surgiu o primeiro estudo 
com enfoque na percepção das mulheres e profissionais sobre a episiotomia. 
Nessa década, os estudos começaram a destoar dos estudos realizados 
anteriormente, pois questionavam que as instituições hospitalares não abordavam o 
parto sem episiotomia e as orientações fornecidas às mulheres eram apenas centradas no 
procedimento. 
Assim a partir de 2000, as pesquisas desenvolvidas apontaram uma nova 
abordagem para o tema, estas contrariavam os benefícios alegados sobre episiotomia e 
apresentavam que esta não deveria ser praticada de forma rotineira e que não tem efeito 
protetor do períneo. Como mostrou a revisão sistemática publicada pela biblioteca 
Cochrane, referenciada por Mattar (2007) em sua editorial, onde concluiu que a 
 
A atuação do enfermeiro na hemodinâmica: o desafio em liderar a equipe e assistir diretamente os pacientes. 
episiotomia seletiva, se comparada a episiotomia realizada rotineiramente nos partos 
vaginais, associou-se a menor risco de trauma de períneo posterior, a menor necessidade 
de sutura e a menos complicações na cicatrização. 
Começou a ser percebido que a episiotomia ao invés de prevenir a ocorrência 
de lacerações perineais, favorecia a aparição de lesões de 3.º e 4.º graus, não prevenia 
lesões no pólo cefálico fetal e nem melhorava os escores de Apgar. Além de promover 
dor perineal após o parto, maior perda sangüínea, aparecimento de incontinência fecal e 
incontinência urinária de esforço, como outras complicações, como edema, infecção e 
hematoma. 
A OMS (1996) o MS (1991), ao investigarem as práticas realizadas no parto 
estabeleceram as diretrizes para a assistência. A OMS classificou-a como prática 
freqüentemente utilizada de modo inadequado, e o MS, como prática prejudicial ou 
ineficaz e que deve ser eliminada. 
Atualmente as suas indicações, conforme a OMS (1996) e o MS (1991), são 
reservadas para as seguintes situações: prematuridade, períneo pouco distensível, 
exaustão materna, uso de fórceps ou vácuo extração, sofrimento fetal agudo, 
apresentação pélvica e quase sempre é indispensável nas primíparas e nas multíparas 
que tenham sido submetidas ao mesmo procedimento anteriormente. 
Com a implantação da Política Nacional da Atenção Integral à Saúde da 
Mulher, pelo MS em 2004, o olhar amplia-se para a atenção à mulher, esta passa a ser 
considerada a partir de suas relações sociais e como sujeito de cidadania. As mulheres 
devem decidir ativamente sobre toda escolha a ser feita em seu corpo. 
Nesse sentido, temos hoje, uma recomendação de que a episiotomia deva ser 
utilizada de forma específica, seletiva, e de acordo com a necessidade da parturiente, 
como em situações exemplificadas por Mattar (2007), de sofrimento fetal, feto em 
apresentação pélvica, progresso insuficiente do parto e ameaça de laceração perineal de 
terceiro grau. Porém, o contraditório ainda ocorre, onde cerca de 90% das primigestas 
ainda são submetidas à episiotomia. 
Silveira e Riesco (2008), ao entrevistar ​coordenadores e professores de 
instituições formadoras de futuros enfermeiros obstetras, citaram que o futuro 
profissional obstetra deve ser acolhedor, estabelecer uma relação de vínculo com a 
 
A atuação do enfermeiro na hemodinâmica: o desafio em liderar a equipe e assistir diretamente os pacientes. 
mulher e ter um conhecimento baseado em evidências científicas, mediante a busca 
constante de novos achados científicos. 
Destacaram a importância da atuação já durante a assistência ao pré-natal, 
quando os exercícios para o períneo podem ser ensinados e realizados para 
fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, prevenindo o trauma perineal. 
Em oposição, percebemos que a formação profissional, ainda encontra-se em 
sua maioria, para a prática curativa centrado na doença, ignorando a fisiologia e 
considerando o problema em potencial, o profissional continua reproduzindo o que lhe 
foi ensinado em seu processo de formação. 
Entretanto, é factível e necessário que os profissionais de saúde reestruturem 
suas práticas, mudando de conduta, principalmente a partir do momento em que 
evidências científicas comprovam a efetividade da episiotomia seletiva. 
3.3. Uso seletivo ou uso rotineiro 
Atualmente as dúvidas centram-se em definir quais são os fatores necessários para o uso 
seletivo da episiotomia. Mas até que esses fatores sejam definidos, Crepaldi e 
Magalhães (2008), apontam que os fatores de risco de cada mulher, devem ser avaliados 
para que o uso desse procedimento ocorra com moderação, sendo ainda, necessários 
inúmeros estudos para a definição de critérios fisiológicos e éticos. 
Osaya e Tanaka (2005) apontam que a adoção da episiotomia nas primíparas, 
ocorre como forma de prevenção à laceração do períneo, além de posterior relaxamento 
do assoalho pélvico e de trauma contra a cabeça fetal. ​O critério mais citado pelos 
médicos e enfermeiras obstétricas, para realizarem esse procedimento é a rigidez 
perineal, seguido pela primiparidade e feto macrossômico. 
Contrastando com os resultados do estudo de ​Mouta et.al.(2008)​, quando este 
ao levantar requisitos sobre indicações de episiotomia, em prontuários de uma 
instituição no Rio de Janeiro, encontrou ​situações como períneo pouco distensível, 
primiparidade, sofrimento fetal e prematuridade. 
Silveira e Riesco (2008) levantaram como indicações da episiotomia em 10 
instituições de ensino superior formadoras de enfermeiros obstetras no município de 
São Paulo, as seguintes situações: sofrimento fetal; macrossomia; prematuridade; 
 
A atuação do enfermeiro na hemodinâmica: o desafio em liderar a equipe e assistir diretamente os pacientes. 
episiotomia anterior; elasticidade restrita; períneo curto; risco de laceração de terceiro 
ou quarto graus; leucorréia; falta de colaboração materna no desprendimento e fórceps. 
A prematuridade foi ​indicada, nos estudos, por ser um procedimento que ao 
encurta o período expulsivo, evita que a cabeça fetal seja comprimida durante o trajeto 
pelo canal de parto. 
Já nos casos de sofrimento fetal, as evidências científicas, segundo Labresque 
et.al.(2000) reconhecem os benefícios da episiotomia, principalmente quando existe a 
necessidade de abreviar a expulsão fetal. 
Santos et.al. (2008), estudando a freqüência de lesões perineais em partos 
normais em uma instituição hospitalar, apresentaram como principais indicações a 
realização da episiotomia em gestações precoces, ​como forma de prevenir lesões 
perineais espontâneas graves ou pela inexperiência do trabalho de ​parto, em situações 
de rigidez do tecido perineal​, como forma de evitar lacerações perineais severas e por 
fim em primípara e/ou multípara com episiotomia anterior. 
Conforme a literatura e os estudos analisados, suas principais indicações se 
apóiam nas recomendações dadas da OMS e MS, porém s​eu uso rotineiro, como a 
própria história mostra, não está relacionado à redução da mortalidade materna e fetal, 
mas relaciona-se ao risco de laceraçãosevera, principalmente por esse procedimento ser 
utilizado em todas as primíparas. 
Em relação ao tipo de episiotomia adotada pelos profissionais a incisão pode 
ser lateral, médio-lateral ou mediana, porém a mais utilizada pelos estudos analisados, é 
a médio-lateral. A mesma abrange pele, mucosa vaginal, aponeurose superficial do 
períneo e fibras dos músculos bulbocavernoso e do transverso superficial do períneo e 
algumas vezes, fibras internas do elevador do ânus. (MOUTA et.al., 2008) 
Conforme o estudo de Oliveira e Miquilini (2005), o que justifica a escolha 
desse tipo de episiotomia, são os benefícios oferecidos para os profissionais, pois esse 
tipo é o mais difundido durante a formação acadêmica e mais utilizado rotineiramente, 
além de ter uma maior ​facilidade ​na sutura. Em menor freqüência, aparecem as 
vantagens para as mulheres, que seriam uma menor ​chance de lesar o esfíncter anal e 
um menor risco​ ​de complicações. 
Porém, alguns estudos realizados e abordados por Oliveira e Miquilini (2005), 
 
A atuação do enfermeiro na hemodinâmica: o desafio em liderar a equipe e assistir diretamente os pacientes. 
as lesões do esfíncter anal foram três vezes mais freqüentes em parturientes com 
episiotomia. Segundo a OMS e alguns estudos científicos descritos por Oliveira e 
Miquilini (2005), existe uma técnica de proteção do períneo durante o parto, como 
forma de prevenção do trauma perineal. 
Entretanto, não há evidências suficientes sobre os benefícios dessa técnica, 
assim como mostra Costa (2002), em seu estudo experimental, o qual observou que não 
houve diferença estatística na freqüência de ​laceração do períneo em função da técnica 
usada. 
Existem outros mecanismos, apresentados pela OMS (1996), que a mulher 
pode estar preparando seu períneo durante o pré-natal, como forma de prevenir uma 
futura episiotomia, além de utilizar-se por uma posição ortostática no momento do 
parto, compressas locais quentes e massagem perineal ​durante o período expulsivo do 
parto, além do suporte do períneo para o desprendimento cefálico. 
Com relação às lacerações que podem ocorrer no parto normal e os tipos de 
suturas realizados devido à episiotomia, ​temos conforme a publicação da OMS (1996), 
que as lacerações ​são classificadas de acordo com a estrutura que foi acometida. Sendo 
de primeiro grau aquelas que afetam a pele e a mucosa, de segundo grau quando as 
lacerações se estendem até os músculos perineais e de terceiro grau quando atingem o 
músculo do esfíncter do ânus. As lacerações ​de 1º grau às vezes não necessitam de 
sutura, apenas nas de 2º grau haveria essa necessidade, porém ​em ambas as situações a 
cicatrização ocorre sem complicações. 
Estudo realizado por Santos et. al. (2008), comprovou-se que dos prontuários 
que relataram a realização de episiotomia, 3,25% sofreram lacerações perineais de 1º e 
2º graus, e 9,76% tiveram o períneo íntegro. 
Menta e Schirmer (2006), ao verificarem as condições do períneo nos 73 partos 
vaginais realizados em uma maternidade no município de São Paulo, observaram que 
33,7% tiveram episiotomia, onde em 24,2% houve rotura perineal (considerando-se 
todos os graus) e 18,9% tiveram a integridade perineal preservada. Conforme a pesquisa 
realizada, temos um índice elevado de alterações perineais após a realização de 
episiotomia. 
Santos et. al. (2008) ao referenciar às lacerações perineais presentes nos partos 
 
A atuação do enfermeiro na hemodinâmica: o desafio em liderar a equipe e assistir diretamente os pacientes. 
vaginais através dos prontuários, identificou que estas estavam registradas em apenas 
3,25% dos prontuários. Porém, tal autor, adverte que as lacerações ocorridas não foram 
relatadas na maioria dos prontuários, como também não foram justificadas quando 
presentes, pois estavam todas associadas ao uso da episiotomia. Fortalecendo a idéia de 
que essa intervenção cirúrgica é realizada habitualmente na instituição, assim como em 
muitos outros estudos também analisados. 
Ressaltamos, novamente, que as recomendações da OMS, onde a episiotomia 
deve ser realizada somente em casos específicos, como sofrimento fetal, progressão 
insuficiente do parto e ameaça de lesão perineal espontânea grave, não são atualmente 
seguidas. 
Almeida e Riesco (2008), ao comparar a cicatrização e a dor perineal com a 
utilização das técnicas de sutura contínua e separada em mulheres com parto normal, 
mostraram que morbidades do trauma perineal, provocadas pela episiotomia, como 
hematoma, equimose, infecção e deiscência prejudicam a completa recuperação 
materna, assim, a manipulação do local e a escolha do tipo de sutura são aspectos 
importantes para a redução da dor e a boa evolução do processo de cicatrização. 
A pesquisa aponta vantagens da sutura contínua, como um decréscimo da dor e 
aumento da mobilidade da mulher após o trauma perineal e a demora do reparo do 
trauma é menor, reduzindo o risco de infecção e desconforto da mulher. 
Em contra-partida, assim como nesse estudo e em outros referidos pelo mesmo 
autor, o que é mais comumente utilizada, ensinada e sugerida é a técnica de sutura 
separada, principalmente pela sua facilidade de ser realizada por profissionais 
inexperientes. Percebemos que o método de escolha do tipo de sutura equipara-se com o 
método de escolha do tipo de episiotomia, descrita anteriormente, onde ambas, 
primeiramente valorizam e consideram o que é melhor para o profissional e não para a 
mulher, a qual sofrerá o corte. 
Através desse cenário, ressaltamos que o perfil dos trabalhos levantados e 
analisados mostram, uma valorização da literatura centrada na doença do que com a 
saúde/prevenção, assim como afirma Bento e Santos (2006), após analisar 22 artigos 
específicos, mostra que os profissionais de saúde são formados para discutir e trabalhar 
aspectos biológicos do ser humano, com enfoque curativo, onde se estabelece metas em 
obstetrícia a partir de coeficiente de mortalidade materna, altos índices de cesáreas e 
 
A atuação do enfermeiro na hemodinâmica: o desafio em liderar a equipe e assistir diretamente os pacientes. 
mortes por causas preveníveis, refletindo o olhar para a doença e não para a saúde. 
Cabe ressaltar que todo procedimento invasivo que venha ​a causar uma 
experiência dolorosa para a mulher, é considerado um trauma, como apresenta Menta e 
Schirmer (2006). Essa idéia de trauma relacionada com a episiotomia é reforçada, 
principalmente porque a genitália é cercada de representações, e a sensação da mulher 
diante da realização da episiotomia é de que ocorreu uma violação de seu corpo. 
Sendo necessário, também, ressaltar que a episiotomia, como todo 
procedimento cirúrgico, só poderia ser realizado com o consentimento da parturiente. 
No entanto, é um dos únicos procedimentos realizados sem qualquer consentimento 
prévio da paciente 
3.4. Visão das mulheres 
Dentre os artigos analisados percebemos um baixo número de artigos que abordam a 
visão da mulher, pois a maioria refere-se à episiotomia como um procedimento 
cirúrgico. 
Analisando a episiotomia sobre a percepção da mulherobservamos um grande 
desconhecimento das mesmas em relação à episiotomia, além de não serem informadas 
sobre sua realização e indicação, como afirma Santos e Shimo (2008). Quando 
questionadas quanto ao conhecimento prévio sobre a episiotomia, 31,2% relataram que 
não sabiam o que era o procedimento e quase todas não sabiam o por quê de sua 
indicação. Porém, Santos e Shimo (2008) chamam a atenção para o fato de que a 
maioria das mulheres entrevistadas, equivalente a 68,8%, responderam que o objetivo 
da episiotomia era facilitar o processo do nascimento, colaborando na expulsão do bebê 
e evitando a laceração. 
Corroborando com Previatti e Souza (2007), quando demonstraram que a 
maioria das mulheres entrevistadas, não haviam recebido informações sobre o 
procedimento, apontando apenas familiares e outras pessoas próximas como fonte desta 
informação. O mesmo aconteceu quando as entrevistadas foram questionadas sobre os 
motivos pelos quais foram submetidas à episiotomia, somente a metade delas deu algum 
tipo de resposta, relacionando com a idéia de evitar riscos para o bebê. 
Esse desconhecimento das mulheres, acaba acentuando o poder decisório do 
 
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profissional diante de condutas que serão realizadas no corpo da mulher, enquanto ela 
própria é excluída de tal decisão. 
É muito importante que a mulher decida sobre tudo o que é realizado no seu 
corpo, conheça esse procedimento, assim como suas vantagens e desvantagens,evitando 
muitas vezes uma episiotomia desnecessária e inclusive, sabendo que pode recusar tal 
procedimento. 
Progianti et. al. (2008), refere que a episiotomia representa uma violação dos 
direitos sexuais e reprodutivos da mulher, podendo trazer complicações tanto físicas 
quanto psicológicas e ter conseqüências danosas na vida e na saúde da mulher e do 
casal, pois constatou que a grande preocupação das mulheres em relação ao 
procedimento da episiotomia, volta-se à deformidades corporais, como a própria 
deformidades na genitália, a dor e o desrespeito de sua integridade corporal. 
Fortalecendo a idéia de que este procedimento provoca um trauma, pois essas 
sensações citadas, segundo o autor, podem comprometer sua segurança, estado psíquico 
e emocional. 
Como também foi acentuado por Previatti e Souza (2007), conforme os 
próprios relatos das mulheres que participaram do estudo, onde mostraram que a 
realização da episitomia é necessária pelo fato de seu corpo ser percebido como 
defeituoso. 
Progianti et.al. (2008), também demonstrou, que a realização da episiotomia na 
mulher, interfere negativamente sobre sua sexualidade, pois o fato de sentir dor durante 
as relações sexuais acarreta em alguma alteração da intimidade na relação sexual do 
casal, devido o constrangimento causado em relação ao seu companheiro. 
Pitangui et. al. (2009) ao mensurar e caracterizar a dor em 40 primíparas 
submetidas à episiotomia observou que a dor traduz de forma negativa o momento do 
parto, pois esse momento deixa de ser visto pela mulher como o momento de dar a luz a 
seu filho, mas como um momento de sofrimento e destruição corporal. 
A humanização do cuidado prestado à mulher no momento do parto até seu 
puerpério requer, dos profissionais de saúde oferecerem visão às necessidades 
apresentadas pelas mulheres, não priorizando apenas o patológico. Contudo medidas 
terapêuticas podem e precisam ser adotadas para a melhoria da assistência à mulher. 
 
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É o que comenta Osaya e Tanaka (2005), ​quando conseguiram reduzir a 
necessidade de episiotomia de um hospital-escola, mesmo em primíparas, adotando a 
deambulação livre durante o trabalho de parto. ​A mulher deve compreender que através 
de práticas de exercícios durante o pré-natal e no momento do parto, podem ter 
musculatura perineal forte, evitando-se o risco de ser realizado a episiotomia e os 
profissionais por sua vez, devem desprender-se do que costumam fazer a anos e 
atentarem-se às atualizações científicas e recomendações estipuladas. 
Assim a preocupação com a humanização da assistência à mulher, atrelada a 
valores se torna uma necessidade a ser inserida em nossas práticas profissionais. 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Após a analise dos estudos, podemos concluir que este procedimento deva ser cada vez 
mais questionado pelos profissionais, pois ​seu uso seletivo traz mais benefícios para a 
mulher, do que utilizado rotineiramente. Com base nas evidências científicas, a 
episiotomia está associada ao maior risco de laceração severa do que benefícios para a 
parturiente. 
Porém é importante e necessário que o profissional, reavalie as práticas de 
atendimento à parturiente, considerando as atualizações científicas e adotando uma 
postura de realizar condutas individualizadas, respeitando a singularidade de cada 
mulher. Dessa forma, estaremos estimulando a promoção de uma assistência 
humanizada e com qualidade. 
AGRADECIMENTOS 
 Agradeço primeiramente a Deus, que me permite saúde. 
Ao meu amado marido que sempre me motivou, aos meus filhos pela 
compreensão que tiveram durante os dias dedicados a realização deste trabalho. 
Á minha orientadora Fatima Arthuzo Pinto, que sempre ao meu lado apoiou, 
motivou, e colaborou da melhor maneira possível para o êxito na realização deste. 
Á minha mestra Ana Lúcia Costa e à professora Isabel Claudina Pereira que 
me fez apaixonar pela disciplina Saúde da Mulher e a todas as amigas que colaboraram 
 
A atuação do enfermeiro na hemodinâmica: o desafio em liderar a equipe e assistir diretamente os pacientes. 
para a realização desta pesquisa. 
 
 
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Gislene Valeria 
Graduanda do Curso de Enfermagem  
 
 
 
Fatima Arthuzo Pinto 
Enfermeira Especialista em Saúde da Família

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