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Resumo - Fisiologia do Ciclo Menstrual

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Caderno 
de
Ginecologia 
Gabriel Bagarolo Petronilho 
Medicina - FAG 
TXVIII
2022/1
Fisiologia do Ciclo Menstrual
O ciclo menstrual envolve um complexo e bem coordenado sincronismo de diversos hormônios no 
corpo da mulher. Esses hormônios provêm principalmente do eixo hipotálamo-hipófise-gonoda; 
Não existe conexão direta entre hipotálamo e adeno-hipófise. 
O hipotálamo libera para a hipófise anterior (adeno-hipófise) neurormônios que chegam por meio 
da circulação porta-hipofisária. Os neurormônios secretados pelo hipotálamo são fatores 
liberadores dos hormônios da hipófise, com excessão da dopamina que inibe a liberação de 
prolactina. 
Hormônio Liberador de Gonadotrofina - GnRH
O GnRH é um neurormônio responsável pelo estímulo da hipófise para a liberação dos hormônios 
luteinizantes (LH) e folículo-estimulantes (FSH). 
Durante o ciclo menstrual, o GnRH, é secretado de forma pulsátil e na segunda fase do ciclo o 
intervalo do GnRH é maior - isso significa que o ciclo menstrual ovariano (1ª fase do ciclo) 
necessita de uma amplitude e frequência maior e 2ª fase de uma quantidade menor.
 Ele possui meia vida curta (2-4 minutos) e devido a esse fato não é dosado na circulação 
sistêmica. 
Os pulsos de GnRH são modulados por núcleos supra-talâmicos em que algumas substâncias 
estimulantes (noradrenalina) e inibitórias (dopamina) podem influenciar. Além disso, substâncias, 
como opióides endógenos e outros neurotransmissores também podem alterar esses sistema. 
Isso nos deixa claro que situações do dia a dia influenciam no ciclo menstrual feminino. 
Gabriel Bagarolo Petronilho
-
Ciclo Menstrual
O ciclo menstrual feminino é divido em 2: ciclo ovariano (fase folicular e fase lútea) e ciclo 
uterino/endométrio (fase proliferativa e fase secretora). As fases correspondentes 
(folicular e proliferativa; fase lútea e secretora) ocorrem de maneira simultânea. 
Ao início da vida as mulheres já nascem com todos seus folículos primordiais (cerca de 1 milhão) 
e de acordo com seu desenvolvimento eles vão se esgotando (depleção folicular - até a 
menopausa). 
Ao nível da menarca a mulher possui somente 500mil do valor total inicial. 
Crescimento Folicular
A cada ciclo menstrual existe uma parte dos folículos, independente das gonadotrofinas, 
crescendo em diferentes estágios. Entretanto, apenas 1 deles a cada 28 dias (considerando um 
ciclo menstrual padrão) será liberado. Com isso, os outros sofrem atresia - evento 
predominante no ovário. 
O primeiro dia de menstruação = 1º dia do ciclo. 
No início do ciclo possui predominância de FSH e então se inicia a fase dependente de 
gonadotrofinas. Ao redor de 10-20 folículos estão preparados para serem estímulos pelo FSH. 
Esses folículos então começam a crescer e 1 é liberado/ovulado - o folículo ‘escolhido’ para 
ovulação é o que expressa maior quantidade de aromatase reversa, chamado folículo 
dominante. A seleção do folículo que irá ovular ocorre no 5º-6º dia de ciclo, enquanto os outros 
entram progressivamente em atresia. 
● Teoria das 2 Células a teorias das 2 células propõe que os hormônios esteroides sexuais na 
mulher são produzidos com a participação de células da TECA e granulosa do córtex ovariano. 
O estrogênio é produzido com base do androgênico (Androstenediona) - a sua produção não é 
direta. 
As células da TECA transforma o colesterol em androgênicos (Androstenediona) que passam 
para a célula da granulosa e por ação da aromatase (dependente de FSH) serão transformadas 
em estradiol e estrona. 
Gabriel Bagarolo Petronilho
→
A medida que o FSH diminui no ciclo, se o folículo dominante possuir muitos receptores para 
FSH, ele ainda consegue captar esse hormônio e causar um pico de estrogênio. Esse píco é um 
sinal bioquímico para que no hipotálamo haja um estímulo da produção do LH. 
O pico de LH é o sinal para que o folículo dominante seja liberado do ovário e aconteça a 
ovulação. 
Obs.: o anticoncepcional realiza a liberação constante de estrogênio não deixando ocorrer o 
pico de LH e estrogênio, consequentemente ‘barrando’ o sinal bioquímico da ovulação. 
O corpo lúteo é o ‘resto’ dos folículos que ficaram ‘para trás’. Ele começa a produzir a 
progesterona - preparado o corpo da mulher para a gravidez. 
A medida de que aumenta a progesterona, diminui LH - feedback negativo - e quando há não 
fecundação ocorre uma queda abrupta, causando a descamação do endométrio (menstruação). 
O corpo lúteo entra em remissão de 12-14 dias após ovulação e ao fim da fase lútea do ciclo 
anterior, ocorre o retorno do aumento de FSH nos primeiros dias de fase folicular. Esse é o 
sinal para que os folículos antrais responsivos ao FSH iniciem o crescimento e inicie um novo 
ciclo. 
● Fase Proliferativa atividade miótica das glândulas endometriais e nutrição do estroma 
endometrial; Crescem de 2-10mm. 
● Fase Secretora secreção glandular e edema do estroma. É o período em que há mais 
progesterona formada. 
● Menstruação infiltração leucocitária e reação tecidual do estroma devido a não 
fecundação. 
● Função dos Androgênios estímulo do útero e órgão sexuais externos, mamas, mantêm 
esquilo, depósito de proteínas e gorduras, distribuição dos pelos, influencia na pele, balanço 
hidroeletrolítico, etc. 
Gabriel Bagarolo Petronilho
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