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CENTRO UNIVERSITÁRIO MARIA MILZA 
BACHARELADO EM ENFERMAGEM 
 
 
CASSIÉLE GONÇALVES SANTANA 
JAQUELINE REIS DO NASCIMENTO 
RAFAELA SILVA PEIXOTO 
TAMILES SAMPAIO COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOVERNADOR MANGABEIRA - BA 
2021 
CASSIÉLE GOLÇAVES SANTANA 
JAQUELINE REIS DO NASCIMENTO 
RAFAELA SILVA PEIXOTO 
TAMILES SAMPAIO COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOVERNADOR MANGABEIRA - BA 
2021 
Trabalho apresentado como requisito 
parcial de avaliação da disciplina 
Farmacologia Clínica ao curso de 
Bacharelado em Enfermagem, ao Centro 
Universitário Maria Milza – UNIMAM, 
ministrada pela professora Bárbara 
Velame. 
 
 
Resumo 
A presente proposta tem como finalidade a realização de uma intervenção a 
respeito do uso racional de medicamentos. A mesma será realizada em um espaço 
comunitário da cidade de Cabaceiras do Paraguaçu-BA. Espera-se que através desta 
a população se conscientize através da ação de promoção em saúde e passe fazer o 
uso dos medicamentos com mais responsabilidade. 
 
Introdução 
O Uso Racional de Medicamentos (URM) significa que os pacientes recebem 
a medicação adequada às suas necessidades clínicas, nas doses correspondentes 
com base em seus requisitos individuais, durante um período de tempo adequado e 
ao menor custo possível para eles e a comunidade. 
Os dados acerca do uso irracional de medicamentos no Brasil são alarmantes. 
Aproximadamente um terço das internações ocorridas no país tem como origem o uso 
incorreto de medicamentos. Estatísticas do Sistema Nacional de Informações Tóxico-
Farmacológicas (Sinitox) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelam que os 
medicamentos respondem por 27% das intoxicações no Brasil, e 16% dos casos de 
morte por intoxicações são causados por medicamentos. 
De uma maneira geral, as soluções propostas para reverter ou minimizar este 
quadro devem passar pela educação e informação da população, maior controle na 
venda com e sem prescrição médica, melhor acesso aos serviços de saúde, adoção 
de critérios éticos para a promoção de medicamentos, retirada do mercado de 
numerosas especialidades farmacêuticas carentes de eficácia ou de segurança e 
incentivo à adoção de terapêuticas não medicamentosas. 
 
Problema 
 O uso irracional de medicamentos se dá devido a existência de casos 
relacionados a falta de acesso a um tratamento adequado, ao uso de fármacos com 
pouca qualidade que ocasionam falhas no tratamento, bem como também o uso 
incorreto e reparar estes e outros fatores relacionados ao mesmo é de grande 
relevância para a população. 
 
 
 
Objetivo geral 
O objetivo geral desta proposta de intervenção é desenvolver uma metodologia 
voltada para a conscientização da população ao uso racional de medicamentos. 
 
Objetivo específicos 
Os objetivos específicos são caracterizar a utilização de medicamentos para 
as doenças mais prevalentes; informar sobre os serviços de saúde ofertados pelo SUS 
e a necessidade de utilizá-los para que as os medicamentos sejam prescritos pela 
forma correta; caracterizar os medicamentos segundo os componentes da assistência 
farmacêutica; informar a respeito das formas e locais de obtenção de medicamentos 
incluídos no SUS, as farmácias aprovadas e o programa Farmácia Popular. 
 
Justificativa 
O irracional de medicamentos é um problema de saúde pública que impacta 
em esferas sociais, econômicas e de saúde. Tendo em vista que a população enfrenta 
uma série de dificuldades que a leva a alimentar este problema, é de suma importancia 
formular propostas que possam estar modificando esta realidade, fazendo com que a 
mesma possa estar utilizando os medicamentos de forma racional. 
 
Revisão da literatura 
A Organização Mundial de Saúde retrata que o uso racional do medicamento é 
ponto chave para a política de medicamentos. O uso racional ocorre quando o 
paciente recebe o medicamento apropriado à sua necessidade clínica, na dose e 
posologia corretas, por um período de tempo adequado e ao menor custo para si e 
para a comunidade (MANAGEMENT, 1997) 
O uso adequado de medicamentos é feito através de uma análise clínica do 
estado de saúde do paciente, ao qual faz a prescrição dos fármacos corretos e de fácil 
acesso, de acordo com a necessidade para aquele tratamento, bem como uma boa 
explicação de como utilizar esses fármacos, os horários corretos e adesão ao 
tratamento. 
Sobre tudo é percebível a existência de alguns casos da falta de acesso a um 
tratamento adequado, ao uso de fármacos com pouca qualidade, que ocasionam 
falhas no tratamento, bem como também o uso incorreto, como dose errada, fármacos 
errados, falta de orientação sobre o tratamento, entre outros. Como afirma Le Grand; 
Hogerzeil & Haaijer-Ruskamp (1999), o uso irracional de medicamentos é um 
importante problema de saúde pública em todo o mundo, com grandes consequências 
econômicas. Ainda segundo os mesmos autores, tem sido estimado que a prescrição 
incorreta possa acarretar gastos de 50 a 70% mais altos dos recursos governamentais 
destinados a medicamentos. 
Segundo Barros, pelo menos 35% dos medicamentos adquiridos no Brasil são 
feitos através de automedicação. Entretanto, se o brasileiro tende a se automedicar, 
é também porque não encontra disponibilidade dos serviços de saúde mais 
acessíveis, precisa ficar horas em uma fila e, às vezes, esperar dias e até meses para 
ser atendido por um médico. O baixo poder aquisitivo da população e a precariedade 
dos serviços de saúde contrastam com a facilidade de se obter medicamentos, sem 
pagamento de consulta e sem receita médica em qualquer farmácia, onde, não raro, 
se encontra o estímulo do balconista interessado em ganhar uma comissão pela 
venda. 
Soma-se a todos esses fatores, a propaganda de medicamentos, que tem sido 
um estímulo frequente para o uso inadequado dos mesmos, sobretudo, porque tende 
a ressaltar os benefícios e omitir ou minimizar os riscos e os possíveis efeitos 
adversos, dando a impressão, especialmente ao público leigo, que são produtos 
inócuos, influenciando-os a consumir como qualquer outra mercadoria. 
Para agravar ainda mais esta situação, constatamos a utilização crescente da 
Internet para disseminar propaganda para os consumidores, muitas delas assumindo 
uma forma menos explícita já que tentam dar a impressão de que são instrumentos 
educativos ou de informação, objetivando promover a saúde. 
 
Metodologia 
A proposta de intervenção acontecerá entre os meses de dezembro e janeiro e 
será voltara para 200 usuários do Centro de Saúde Antônio Martins, uma 
Unidade Básica de Saúde situada no município de Cabaceiras do Paraguaçu – 
BA. 
A metodologia utilizada será a realização de uma ação em saúde através de 
uma palestra na qual iremos falarmos sobre a importancia do uso racional de 
medicamentos Na entrada/saída do local serão instalados dois estandes, onde o 
Estande Nº1 estará realizando a atividade de verificação da P.A e glicemia 
gratuitamente e o Estande Nº2 estará fazendo a distribuição de uma lembrancinha 
contendo duas caixinhas para guardar remédio, uma personalizada com o tema “dia” 
e outra com o tema “noite” e uma cartilha do que foi abordado durante a palestra. 
No primeiro momento faremos visitas na UBS, com o intuito de fazer uma 
chamada para que as famílias comparecerem ao local do evento no dia da ação. 
Quando chegar a data marcada, a mesma será realizada no espaço 
comunitário do Centro Cultural, onde acontecerá a palestra que abordará temas como: 
frequentar os serviços de saúde para que o mesmo receba a prescrição correta para 
o seu tratamento; verificar a validade dos medicamentos; a importancia do uso correto 
dos farmacos, seguindo as recomendações da bula e da prescrição médica; tomar os 
medicamentos apenas com água; exclarecero que é uma reação adversa e o que é 
intoxicação; a automedicação ou não sugestão de terceiros; conservação dos 
medicamentos; não ir para casa com dúvidas a respeito do que está na prescrição ou 
sobre a maneira de tomar o medicamento. 
Em um segundo momento será aberto um diálogo no qual os ouvintes poderão 
realizar perguntas ou dar seus depoimentos a respeito do assunto, para que a 
comunidade também esteja envolvida neste processo de intervenção. 
Ao fim da palestra pediremos aos convidados que passem no Estande Nº2 
para que possam estar recebendo a lembrancinha e a cartilha. 
 
Cronograma 
O período de realização das atividades pode ser analisado a seguir na 
tabela 1: 
Tabela 1: Cronograma de realização da proposta de intervenção. 
 
 
Etapas Meses 
 Dez Jan 
CHAMADA PARA PARTICIPAR DO 
EVENTO 
X 
ORGANIZAÇÃO 
DO ESPAÇO 
 X 
REALIZAÇÃO DA AÇÃO X 
 
Orçamento 
 
Resultados esperados 
Estima-se que ao realizar esta proposta de intervenção ocorra a 
conscientização da população, fazendo com que através da educação em saúde a 
mesma adquira uma mudança de comportamento na qual passe a tratar o 
medicamento com cautela. Consequentemente, irá ocorrer uma melhoria no padrão 
de atendimento, o sistema ganhará maior resolutividade e ocorrerá significativamente 
MATERIAL DE 
CONSUMO 
QUANTIDADE 
VALOR 
UNITÁRIO 
TOTAL 
Cartilhas 200 R$0,50 R$100,00 
Toldo 2 R$100,00 R$200,00 
Cadeiras 210 R$2,00 R$420,00 
Mesas 5 R$10,00 R$50,00 
Lembrancinhas 200 R$5,00 R$1000,00 
Subtotal R$1770,00 
MATERIAL PERMANENTE 
APARELHO QUANTIDADE 
VALOR 
UNITÁRIRIO 
VALOR TOTAL 
Tensiômetro 2 - - 
Estetoscópio 2 - - 
Glicosímetro 2 - - 
Subtotal - 
SERVIÇOS DE TERCEIROS 
SERVIÇO QUANTIDADE 
VALOR 
UNITÁRIRIO 
VALOR TOTAL 
Montador 3 
 
R$60,00 
R$180,00 
Subtotal R$180,00 
TOTAL RS1.950,00 
uma redução de gastos. Impactará também na melhora tanto dos índices de 
mortalidade, quanto a morbidade e qualidade de vida. 
Referências 
Mota, Daniel Marques et al. Uso racional de medicamentos: uma abordagem 
econômica para tomada de decisões. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2008, v. 
13, n. suppl [Acessado 23 Novembro 2021] , pp. 589-601. Disponível em: 
<https://doi.org/10.1590/S1413-81232008000700008>. 
 
Mengue, Sotero Serrate et al. National Survey on Access, Use and Promotion of 
Rational Use of Medicines (PNAUM): household survey component methods. Revista 
de Saúde Pública [online]. 2016, v. 50, suppl 2 [Acessado 23 Novembro 2021], 4s. 
Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1518-8787.2016050006156>. 
 
Esher, Angela e Coutinho, Tiago. Uso racional de medicamentos, farmaceuticalização 
e usos do metilfenidato. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2017, v. 22, n. 8 
[Acessado 23 Novembro 2021] , pp. 2571-2580. Disponível em: 
<https://doi.org/10.1590/1413-81232017228.08622017>. 
 
Aquino, Daniela Silva de. Por que o uso racional de medicamentos deve ser uma 
prioridade? Ciência & Saúde Coletiva [online], 2008, suppl 13 [Acessado 23 
Novembro 2021], pp 733-736. Disponível em: 
<http://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/por-que-o-uso-racional-de-
medicamentos-deve-ser-uma-prioridade/1509?id=1509&id=1509>.

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