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1 O PAPEL DO FARMACEUTICO FRENTE À PRATICA DA AUTOMEDICAÇÃO Luciana da Costa Sampaio; Kaliane Alves do Rosário Nascimento1. Dra. Karen Yasmin Pereira dos Santos Avelino2. Discentes do curso de Bacharelado em Farmácia do Centro Universitário Maurício de Nassau1. Docente do curso de Bacharelado em Farmácia do Centro Universitário Maurício de Nassau2. E-mail para correspondência: luciana.uzl@hotmail.com. RESUMO A automedicação é classificada pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) como um ato indiscriminado de uso de medicamentos, sendo utilizado de livre e espontânea vontade pelo indivíduo, sem avaliação medica ou por indicação de uma pessoa próxima. Sob esta perspectiva, esta pesquisa tem como objetivo realizar uma análise sobre o papel do farmacêutico frente à pratica da automedicação. A metodologia empregada fundamenta-se em uma revisão de pesquisa na internet, com base na leitura e discussão de pesquisas encontradas na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), o PubMed e a Scientific Electronic Library Online (Scielo). A pesquisa foi feita através das seguintes palavras-chave: automedicação, paciente, farmacêutico, medicamentos. No entanto, é necessário que a automedicação seja integrada a uma estratégia terapêutica abrangente, e que inclua uma avaliação minuciosa frente a problemática. Conclui-se que, ainda existem muitos mitos e discussões sobre esta temática tão instigante da automedicação e que pode libertar ou mesmo aprisionar as pessoas, por isso, faz se necessário muito cuidado e informação ao paciente. Palavras-chave: Automedicação. Farmacêutico. Paciente. Medicação. ABSTRACT Self-medication is classified by the National Health Surveillance Agency (ANVISA) as an indiscriminate act of medication use, being used freely and spontaneously by the individual, without medical evaluation or on the recommendation of a close person. From this perspective, this research aims to carry out an analysis of the role of the pharmacist in the practice of self-medication. The methodology used is based on a review of internet research, based on the reading and discussion of research found in the Virtual Health Library (VHL), PubMed and the Scientific Electronic Library Online (Scielo). The search was carried out using the following keywords: self-medication, patient, pharmacist, medicines. However, it is necessary that self-medication be integrated into a comprehensive therapeutic strategy, and that it includes a thorough assessment of the problem. It is concluded that there are still many myths and discussions about this very exciting topic of self-medication and that it can free or even imprison people, which is why a lot of care and information is needed for the patient. KEYWORDS: Self-medication. Pharmacist. Patient. Medication. INTRODUÇÃO O termo automedicação se caracteriza pela pratica de ingerir algum medicamento sem antes passar pela consulta com um médico. Consiste em se automedicar por conta própria sem o aconselhamento ou acompanhamento profissional e sem a certeza do diagnóstico. A automedicação é classificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), como um ato indiscriminado de 2 uso de medicamentos, sendo utilizados de livre e espontânea vontade pelo indivíduo, sem nenhuma avaliação médica ou por indicação de uma pessoa próxima. A população atual, não importando a faixa etária, praticam o ato de automedicar-se, pois conseguem ter acesso de forma rápida e prática, tanto nas drogarias, farmácias e farmácias comunitárias, e como consequência entendemos que a população se acha capacitada para isso sem pensar nos danos que pode ser provocado em sua saúde. As gerações atuais e as últimas gerações têm incorporado na sua socialização uma crescente familiaridade com os fármacos, sendo que nas gerações anteriores isso não existia (Lopes, 2001). Estamos diante de uma sociedade, que apesar de ter tanto acesso a informações utilizam o seu conhecimento para seu próprio mal, são tão familiarizados com os fármacos, mas não conseguem enxergar, ou não querem enxergar as consequências de seu uso de forma incorreta. Por isso esse trabalho pretende mostrar a relevância da atenção farmacêutica referente a conscientização e orientação a população frente a automedicação. Trabalharemos com alguns autores que defendem esse tema e que sustentam suas opiniões a respeito da automedicação, como Souza; Silva; Neto S. (2008), Oliveira (2010), Domingues et al. (2017), Santos (2005), Lopes (2001), entre outros. Isto é, portanto, um desafio para nós profissionais farmacêuticos, conscientizar a população sobre o assunto. No entanto, mesmo com esses empasses, não se deve permitir que a falta de encorajamento de enfrentar algo novo, torne-se um obstáculo para que isso realmente aconteça. De acordo com os achados desta pesquisa, enfatiza-se o papel fundamental do farmacêutico no enfrentamento da automedicação, prática comum e persistente entre a população. O estudo busca compreender as razões que levam as pessoas a se automedicarem e aponta os desafios enfrentados pelos profissionais farmacêuticos, que, apesar das dificuldades, devem continuar a conscientizar a sociedade sobre os riscos à saúde. A automedicação é vista como um tema complexo, carregado de mitos e debates, mas é essencial que todos, não apenas os farmacêuticos, se engajem no combate a essa prática, pois sua má utilização pode resultar em graves consequências. MATERIAIS E MÉTODOS Essa pesquisa é de caráter qualitativa, de caso, voltada a dados por meio de pesquisas e realizadas na internet na área da saúde e pesquisadores que tem 3 interesse no assunto. Visto que, tem crescido o número de pessoas que se automedica sem o verdadeiro conhecimento sobre da medicação e sem passar por um profissional conhecedor do assunto. A pesquisa bibliográfica foi realizada no período de janeiro a julho de 2024, utilizando bases de dados como Scielo, PubMed e Google Acadêmico, focando em artigos, teses e diretrizes relevantes da área da saúde. Foram incluídos estudos que abordassem o papel do farmacêutico frente à automedicação, publicados entre 2000 e 2024, em português e inglês. Como critérios de exclusão, foram descartados trabalhos que não apresentavam dados consistentes sobre a automedicação ou que abordassem exclusivamente medicamentos de uso restrito a hospitais. A seleção do material baseou-se na relevância para o tema e na contribuição para a análise proposta. QUADRO 1: Motivos que levaram a automedicação e a forma terapêutica Sintomas: Medicações Infecção respiratória Salbutamol Dor de cabeça Dipirona Infecção na pele Dexametasona pomada Insônia Maracugina Cólica Buscopan Perda de apetite Vitaminas Dores musculares Doflex Diarreia Imosec Febre Dipirona Náuseas Plasil Fonte: Construída pelas autoras, 2024. RESULTADOS E DISCUSSÃO A automedicação é um hábito que existe há milhões de anos e seu objetivo sempre foi o mesmo: prevenir qualquer tipo de queixa que o paciente estivesse sentindo. Esse ato foi mencionado pela primeira vez no período colonial, quando as pessoas adoeciam com frequência e não havia médicos ou tratamentos adequados. Nesse contexto, as pessoas eram tratadas por boticários, que não tinham conhecimento científico para prescrever medicamentos, mas, mesmo assim, faziam receitas. Naquela época, existia um regimento de 1744 que estipulava claramente os procedimentos de punição para os boticários. Apesar de atuarem no combate às doenças, eles deveriam trabalhar de forma adequada e dentro dos regulamentos. 4 Se, durante as visitas e exames, fossem encontrados medicamentos, sejam simples ou compostos, com incapacidade ou defeitos, deveriam ser queimados ou descartados de forma que não pudessem ser recuperados. O boticário, droguista ou qualquer outra pessoa que estiver vendendo esses produtosseria multado em quatro mil réis na primeira infração, e em oito mil réis na segunda vez. Se reincidir, na terceira infração seria suspenso. O comissário deverá lavrar um auto por meio de seu escrivão, anexando as provas e o exame assinado pelos examinadores, para que o físico-mor do reino julgue o caso e emita a sentença, com a devida citação da parte para apresentar sua defesa. Essas atitudes que foram tomadas pelos delegados nada mais eram para garantir a segurança do povo daquela época evitando que alguns medicamentos usados estivessem vencidos e causasse um efeito contrário, ao invés de cura, acometer outros tipos de risco a saúde da população. Os medicamentos sempre tiveram um fim único: a cura, e independentemente do período na história da sociedade eles sempre foram procurados. Antigamente não existiam as farmácias reconhecidas pela ANVISA como nos dias atuais, mas as pessoas usavam-se de recursos naturais para elaboração de medicamentos caseiros como plantas medicinais com estruturas químicas e que não eram reconhecidas (Laporte, Tognoni, Rosenfeld, 1989). E como afirma Nascimento (2003): [...] até fins do século XIX, a maioria desses remédios eram obtida através da purificação ou destilação de substancia de origem natural, e pouco ou nada se conhecia de sua natureza ou de sua estrutura química. A utilização destes medicamentos repousa principalmente na tradição e na observação empírica de seus efeitos. Como podemos perceber os medicamentos eram utilizados apenas de forma fitoterápica e mesmo assim eles eram usados de forma indisciplinar e incoerente. A partir de 1950 começamos a dispor de serviços de farmácias e a industrialização cresce bastante e as pessoas passam a ter livre acesso aos medicamentos, o consumo aumenta ainda mais e a procura das pessoas por saúde fica ainda mais frequente, as mesmas pensam que usar e abusar de medicamentos serão a solução para todos os seus problemas, sendo que a automedicação pode levar a vários tipos de problemas e prejuízos, inclusive pode ser fatal. Mesmo com tantas informações atualmente, as pessoas continuam se automedicando e no Brasil possui um índice alarmante segundo Souza; Silva; Neto S. (2008): 5 O Brasil assume a quinta posição na listagem mundial de consumo de medicamentos, estando em primeiro lugar em consumo na América Latina e ocupando o nono lugar no mercado mundial em volume financeiro. Tal fato pode estar relacionado as 24 mil mortes anuais no Brasil por intoxicação medicamentosa. Percebemos então que o autor deixa bem claro as consequências da automedicação. Esse ato leva a morte, mas o ser humano se adaptou a não precisar de auxílio médico, que são profissionais que estudaram para garantir a transcrição médica correta e a quantidade adequada assim como os profissionais farmacêuticos que estão à frente da dispensação de medicamentos sabendo o uso correto, posologia certa. O profissional farmacêutico está diretamente ligado a saúde e segundo o Conselho Federal de Farmácia (CFF, 2011), ele tem um papel importante na sociedade atuando diretamente na vida das pessoas buscando diminuir os impactos que o medicamento causa no ser humano e instrumentalizando sobre seus usos e efeitos no organismo. E hoje podemos perceber que esse profissional é indispensável em qualquer drogaria ou farmácia e hospitais tendo várias reponsabilidades e atribuições que devem ser regidas com muita responsabilidade. De acordo com o autor entendemos que o profissional farmacêutico deve ter como prioridade sempre o paciente, zelar pela sua saúde, entendo que lidamos com vidas e isso já torna uma responsabilidade gigante. O papel do farmacêutico vai além de apenas dispensar o medicamento, mas torna-lo eficaz e deixar o paciente consciente. Com as implantações da farmácia também veio o fácil acesso a esses medicamentos, crendo que essa é uma das principais dificuldades dos farmacêuticos. Existe um grande número de medicamentos de custo baixíssimo e outros que são dados de forma gratuita através de programas ou de prefeitura com as farmácias comunitárias, dispensando assim as consultas médicas (Vitor et al., 2008). É simples, fácil e barato o acesso a antitérmicos, analgésicos, anti-inflamatórios, muitos consumidores têm feito o uso de forma incoerente e inconsequente tornando uma das maiores causas de intoxicação no Brasil segundo a OMS (2013). É preciso um cuidado a mais na hora de dispensar os medicamentos explicando os cuidados e as consequências da automedicação e o que é o medicamento. Segundo Estatuto do Medicamento publicado no Decreto-Lei nº 176/2006: 6 Toda a substância ou associação de substâncias apresentada como possuindo propriedades curativas ou preventivas de doenças em seres humanos ou dos seus sintomas ou que possa ser utilizada ou administrada no ser humano com vista a estabelecer um diagnóstico médico ou, exercendo uma ação farmacológica, imunológica ou metabólica, a restaurar, corrigir ou modificar funções fisiológicas (BRASIL, 2006). Segundo esse decreto que deixa claro o conceito sobre medicamentos, é notável que sua função é para salvar a vida das pessoas e ser usado para fins de tratamento, por isso as pessoas precisam ser conscientes de seu uso e o farmacêutico tem a grande responsabilidade de ajudar nessa instrumentalização. O conselho Federal de farmácia criou a Resolução nº 308, de 2 de maio de 1997, que diz o seguinte quanto as atribuições do farmacêutico: Artigo 3º - Cabe ao farmacêutico no exercício de atividades relacionadas com o atendimento e processamento de receituário: observar a legalidade da receita e se está completa e avaliar se a dose, a via de administração, a frequência de administração, a duração do tratamento e dose cumulativa são apropriados e verificar a compatibilidade física e química dos medicamentos prescritos. Artigo 4º - Cabe ao farmacêutico, na dispensação de medicamentos: entrevistar os pacientes, a fim de obter o seu perfil medicamentoso; manter cadastro de fichas farmacoterapêuticas de seus pacientes, possibilitando a monitorização de respostas terapêuticas; informar de forma clara e compreensiva sobre o modo correto de administração dos medicamentos e alertar para possíveis reações adversas; informar sobre as repercussões da alimentação e da utilização simultânea de medicamentos não prescritos; orientar na utilização de medicamentos não prescritos (BRASIL, 2013). O autor é preciso ao falar sobre as atribuições e papel do farmacêutico. Não diz respeito apenas a entregar o medicamento de qualquer forma. Existem passos importantes a serem feitos: observar a receita, questionar o histórico do paciente e porque o mesmo faz o uso desse medicamento, indicar os riscos ao toma-lo, identificar os horários e ensinar da maneira correta como utiliza-lo, entendendo que ele está fazendo uma prestação de serviço e promovendo a saúde da população, por isso a educação deve ser correta. Lidar com vidas não é brincadeira. Quando falamos em assistência é importante associar a cuidado, proteção, prestação de serviço e atenção. Esses são termos básicos em que se constitui a assistência farmacêutica, pois estamos lidando diretamente com um público que está ali, na maioria das vezes não apenas precisando de um medicamento físico, mas de uma atenção diferenciada. Atualmente a Assistência Farmacêutica é vista da seguinte forma: 7 Conjunto de ações voltadas à promoção, proteção, e recuperação da saúde, tanto individual quanto coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial, que visa promover o acesso e o seu uso racional; esse conjunto de ações envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectivada obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população (Brasil, 2004). É possível perceber que o conceito dessa assistência foi ampliado e esse atendimento não é restrito apenas a um determinado público, mas a assistência é feita de forma individual, de acordo com a necessidade da pessoa envolvida, entendendo que o medicamento é importante, mas que a atenção voltada para o indivíduo o tratando como um ser singular faz toda diferença. Existe todo um processo por trás da dispensação do medicamento para que ele seja entregue e disponibilizado nas farmácias ou drogarias, pois o produto tem que ser de boa qualidade para que a população melhore sua qualidade de vida, além de ter um caráter multidisciplinar: Grupo de atividades relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade. Envolve o abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma de suas etapas constitutivas, a conservação e o controle de qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica dos medicamentos, o acompanhamento e a avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de informação sobre medicamentos e a educação permanente dos profissionais de saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos (Brasil, 2002). Existem inúmeras formas em que essa assistência é feita. Os medicamentos não são destinados apenas as farmácias, mas existem ações que são desenvolvidas em que os medicamentos servem como apoio e ajuda para a população sendo distribuídos de forma gratuita para promover a saúde, sendo feito palestras e conscientização sobre o uso do medicamento, tudo isso porque o objetivo geral da assistência farmacêutica é garantir a qualidade de vida das pessoas. Por isso A assistência farmacêutica tem um elo com o SUS (Sistema Único de Saúde) desde que ele fez um pacto pela saúde, onde estabelece a promoção da assistência farmacêutica, a partir da publicação da Portaria GM/MS n. 399/2006: Promover a estruturação da Assistência Farmacêutica e garantir, em conjunto com as demais esferas de governo, o acesso da população aos medicamentos cuja dispensação esteja sob sua responsabilidade, fomentando seu uso racional e observando as normas vigentes e pactuações estabelecidas (Brasil, 2006). 8 É possível perceber que a Assistência farmacêutica não trabalha sozinha, para que tudo ocorra da forma como se deve é preciso ajuda de todas as esferas do Governo, cada um cumprindo seu papel. O Sus ele atua fazendo Atividades de seleção, programação, aquisição, armazenamento e distribuição, controle da qualidade e utilização - nesta compreendida a prescrição e a dispensação - o que deverá favorecer a permanente disponibilidade dos produtos segundo as necessidades da população, identificadas com base em critérios epidemiológicos (Brasil, 1999). Os medicamentos precisam ser dispensados da maneira correta. E o farmacêutico ele tem uma função crucial no sistema de saúde, não é apenas o conhecimento técnico que é observado mais o seu papel perante a qualidade de vida da sociedade. CONSIDERAÇÕES FINAIS De acordo com os achados da nossa pesquisa procuramos enfatizar e discutir sobre o papel do farmacêutico frente a automedicação. Buscamos entender o seu conceito e identificar os motivos que levam a população a essa pratica. É possível destacar diante do que foi visto que é uma grande dificuldade nos dias atuais dos profissionais farmacêuticos que estão à frente dos estabelecimentos, pois a população é persistente na pratica, mas é preciso nunca desistir e buscar instrumentalizar e conscientizar toda a população para os riscos a sua saúde. Entende-se que ainda existem muitos mitos e discussões sobre este tema tão instigante, automedicação, porém este trabalho prefere apresentar a ideia que, mesmo convictos das problemáticas existentes, o desejo de lutar pelo enfrentamento desta causa ainda prevalece, isto devido existir muito ainda para fazer, que esta luta é dever de todos e não de poucos profissionais da área farmacêutica, que entendem melhor o que essa pratica de mal uso pode causar, pois à medida que ficamos inertes, a população sofre e morre. Portanto é preciso entender que a automedicação é faca de dois gumes: pode libertar ou aprisionar as pessoas, por isso é necessário cuidado e muita informação na hora que um indivíduo procura um remédio. REFERÊNCIAS ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em www.anvisa.gov.br/propaganda/folder/usoindiscriminado. Acesso em: 18 abr. 2024. 9 BRASIL, Conselho Nacional de Saúde. Resolução N. 338, de 06 de maio de 2004. Aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Seção 1 n. 96, 20 de maio de 2004. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria GM N. 399. Divulga o Pacto pela Saúde 2006 – Consolidação do SUS e aprova as Diretrizes Operacionais do referido Pacto. Diário Oficial da União nº 39, de 23 de fevereiro de 2006. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. 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