Buscar

2b28dcfd-7b56-485c-869d-23ae477963d0livro 6

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MÉTODOS E 
TÉCNICAS DE 
AVALIAÇÃO 
ESTÉTICA
Litz Tomaschewski Lima
 
Sistema melânico
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Elencar as estruturas envolvidas na cor da pele.
 � Reconhecer o ciclo de formação da cor da pele.
 � Identificar as principais hipercromias e seus possíveis tratamentos.
Introdução
A cor da pele é definida pela composição de fatores como vascularização, 
quantidade de carotenos e, principalmente, nível de melanina. O sistema 
da pigmentação melânica, ou melanogênese, é o resultado de interações 
celulares e complexas reações bioquímicas que têm como finalidade a 
produção de melanina. 
Neste capítulo, você vai aprender sobre todas as células envolvidas 
no processo de pigmentação da pele humana, a formação das manchas, 
os distúrbios pigmentares e os agentes clareadores.
Estrutura de cor da pele
A pele constitui cerca de 15% do peso corporal e cobre quase todo o corpo 
humano. É dividida em três camadas, a epiderme, derme e a hipoderme — 
sendo esta última externa à pele, mas relacionada funcionalmente a ela. A 
cor da pele é um de seus fatores mais variáveis. Acredita-se que as variações 
na cor estejam relacionadas com o processo evolutivo e com a penetração da 
radiação ultravioleta (RUV) na pele.
A cor da pele humana é principalmente influenciada pela produção de 
melanina, um pigmento castanho-escuro, de alto peso molecular, o qual assume 
o aspecto enegrecido, quanto mais concentrado. Os carotenoides também 
contribuem para a coloração da pele, assim como o vermelho endógeno oriundo 
da hemoglobina oxigenada nos capilares da derme e o azul endógeno, da 
hemoglobina reduzida nas vênulas. 
Em humanos, a pigmentação da pele e dos cabelos depende da atividade 
melanogênica, dentro dos melanócitos, da taxa de síntese de melanina, bem 
como do tamanho, do número, da composição e da distribuição de partículas 
do citoplasma dos melanócitos, denominadas melanossomas, além da natureza 
química da melanina que elas contêm.
Os melanócitos são células responsáveis pela pigmentação da pele e dos 
pelos, contribuem para a tonalidade cutânea e conferem proteção direta 
aos danos causados pela RUV. São células dendríticas, embriologicamente 
derivadas dos melanoblastos, os quais se originam da crista neural, mi-
grando para a pele logo, após o fechamento do tubo neural. Essa migração 
pode ocorrer para vários destinos, sendo que os sinalizadores para os 
quais direcionam esse processo ainda precisam ser melhor caracterizados. 
Quando se tornam células completamente desenvolvidas, distribuem-se 
em diversos locais: olhos (epitélio pigmentar retiniano, íris e coroide), 
ouvidos (estrias vasculares), sistema nervoso central (leptomeninges), 
matriz dos pelos, mucosas e pele. Na pele, estão localizados na camada 
basal da epiderme e, ocasionalmente, na derme. Projetam seus dendritos, 
através da camada malpighiana, onde transferem seus melanossomas aos 
ceratinócitos (células epidérmicas que sintetizam queratina, e que passam 
por transformações características durante sua movimentação em direção 
à superfície, saindo das camadas basais da epiderme até a camada quera-
tinizada (córnea) da pele).
Sistema melânico2
Já os melanomas são organelas elípticas nas quais ocorre a síntese e deposi-
ção de melanina, o armazenamento de tirosinase sintetizada pelos ribossomos 
e também representam a sede dos fenômenos bioquímicos em que originam 
a melanina. A Figura 1 evidencia o esquema bioquímico de formação da 
eumelanina e da feomelanina.
Figura 1. Esquema bioquímico da formação de eumelanina e feomelanina.
Fonte: Miot et al. (2009).
Tirosina hidroxilase Tirosina oxidase
Tirosinase + O2 Tirosinase + O2 Cisteína
L-Tirosina DOPA DOPADOPAquinona CisteinilDOPA
LeucoDOPAcromo CO2 Feomelanina
Di-hidroxi-indol 
do ácido carbólico DOPAcromo Di-hidroxi-indol
Tirosinase
Indol-6-quinona
Di-hidroxi-indol
eumelanina
Tirosinase
Indol-6-quinona
do ácido carbólico
Di-hidroxi-indol do
ácido carbólico
eumelanina
A síntese da melanina ocorre exclusivamente nos melanossomas, sendo 
dependente de vários genes. A diferença fenotípica fundamental entre as raças 
mais e menos pigmentadas não reside na produção de melanina ou no número 
de melanócitos, mas, principalmente, na qualidade de seus melanossomas. Os 
melanossomas nos indivíduos negros são maiores e mais maduros do que nos 
brancos e são armazenados mais como unidades do que como grupamentos. 
A Figura 2 mostra a disposição dos melanócitos na epiderme.
3Sistema melânico
Figura 2. Disposição dos melanócitos na epiderme e sua interrelação com os 
ceratinócitos.
Fonte: Miot et al. (2009).
Estrato
granuloso
Ceratinócitos
Células de
Langerhans (4%)
Célula de Merkel
(concentrada nos 
lábios, pontas dos 
dedos etc.)
Lâmina densa
Melanócitos (3%)
Nos melanossomas da pele sem manchas, a melanina é extremamente 
densa, sendo um polímero nitrogenado, insolúvel e de alto peso molecular, 
formando um pigmento que, além de dar coloração à pele, exerce uma função 
protetora, pois filtra e absorve as RUV. A melanina desempenha, portanto, 
um importante papel fotoprotetor contra danos da RUV, como evidenciado 
por uma inversa correlação entre o conteúdo de melanina da pele humana e 
a incidência de carcinomas de pele e melanomas. 
A melanina tem grande afinidade pelo DNA, sendo capaz de produzir espécies reativas 
de oxigênio, em resposta à radiação ultravioleta A. Em indivíduos de pele clara, parece 
que a maior incidência de melanomas pode ser decorrente, não somente da falta de 
proteção natural, mas sim de mutações aumentadas, promovendo a formação de 
feomelanina e/ou intermediários da melanina.
Sistema melânico4
Ciclo de formação de cor da pele
Então chegamos ao conhecimento da melanina, que é o principal pigmento 
biológico envolvido na pigmentação cutânea, sendo determinante nas diferenças 
da coloração da pele. O elemento inicial do processo biossintético da melanina 
é a tirosina, um aminoácido essencial. A tirosina sofre atuação química da 
tirosinase, complexo enzimático cúprico-proteico, sintetizado nos ribossomos 
e transferido por meio do retículo endoplasmático para o aparelho de Golgi, 
sendo aglomerado em unidades envoltas por membrana, ou seja, os melanos-
somas. Os três membros da família relacionada à tirosinase (tirosinase, Tyrp 
1 — tirosinase relacionada à proteína 1 e Dct — dopacromo tautomerase) 
estão envolvidos no processo de melanogênese, levando a produção ou de 
eumelanina (marrom-preta) ou de feomelanina (amarela-vermelha).
Em contato com oxigênio molecular, a tirosinase oxida a tirosina em dopa 
(dioxifenilalanina) e esta em dopaquinona. A partir desse momento, a presença 
ou ausência de cisteína determina o rumo da reação para síntese de eumela-
nina ou feomelanina. Na ausência de cisteína (glutationa), a dopaquinona é 
convertida em ciclodopa (leucodopacromo) e esta em dopacromo. Há duas vias 
de degradação de dopacromo: uma que forma DHI (dopa,5,6 di-hidroxi-indol) 
em maior proporção; e outra que forma DHICA (5,6 di-hidroxi-indol-2-ácido 
carboxílico) em menor quantidade. Esse processo é catalisado pela dopacromo 
tautomerase (Tyrp 2-Dct). A tirosinase relacionada à proteína 1 (Tyrp 1) 
parece estar envolvida na catalisação da oxidação da DHICA à eumelanina. 
Por outro lado, na presença de cisteína, a dopaquinona rapidamente reage 
com essa substância para gerar a 5-S-cisteinildopa, e, em menor proporção, 
a 2-S-cisteinildopa. Logo, as cisteinildopas são oxidadas em intermediários 
benzotiazínicos e, finalmente, produzem feomelanina. A eumelanina é um 
polímero marrom, alcalino e insolúvel e a feomelanina é um pigmento alcalino, 
solúvel e amarelado.
A eumelanina absorve e dispersa a luz ultravioleta, amenizando sua pe-
netração na pele e reduzindo os efeitos nocivos do sol. Indivíduos com maior 
pigmentação tendem a se queimar menos e se bronzeiam mais facilmente do 
que os indivíduos com menos pigmentação.
A feomelanina,por outro lado, tem um grande potencial em gerar radicais 
livres, em resposta à RUV, já que eles são capazes de causar danos ao DNA; 
dessa forma, pode contribuir para os efeitos fototóxicos da RUV. Isto explica 
o porquê de as pessoas com pele clara, as quais contêm relativamente altas 
quantidades de feomelanina, apresentarem um risco aumentado de dano 
epidérmico, induzido por ultravioleta, inclusive neoplasias.
5Sistema melânico
A melanina total da pele resulta de uma mistura de monômeros de feo-
melanina e eumelanina e a proporção entre as duas determina a expressão 
fenotípica final da cor da pele e dos cabelos.
Em resumo, o pigmento responsável pela coloração da pele é chamado 
de melanina, uma molécula complexa, que tem como função também a fo-
toproteção, uma vez que age como filtro solar, que absorve a radiação UV. 
Já os melanócitos são as células responsáveis pela produção de melanina e 
representam cerca de 13% das células encontradas na epiderme, mas também 
estão presentes nos folículos pilosos e nos olhos.
A produção de melanina é chamada de melanogênese, sendo que nesse 
processo o aminoácido tirosina, na presença da enzima tirosinase, dá origem 
à melanina após complexas e numerosas reações químicas que ocorrem nos 
melanossomas (organela responsável pela síntese e deposição de melaninas). 
Portanto, esse processo é caracterizado pela produção e distribuição das 
melaninas na epiderme e nos pelos.
A produção de melanina ocorre em três etapas:
 � a síntese da tirosinase, que se dá por meio da ação da ação dos ribos-
somos, do retículo endoplasmático e do complexo de Golgi;
 � em seguida, ocorre a formação dos melanossomas que surgem a partir 
do complexo de Golgi;
 � e a última etapa é a produção de melanina no interior dos melanossomas.
Nesse processo são formados dois tipos de melanina: a eumelanina (mar-
rom) e a feomelanina (pele clara), sendo que ambos os tipos são produzidos 
em todos os indivíduos, porém uma em maior quantidade, conferindo as mais 
diversas nuances no tom de pele.
Hipercromias: manchas na pele
As hipercromias cutâneas são alterações na pigmentação da pele, originadas 
por uma produção excessiva de melanina que contrasta com regiões próximas, 
gerando diferença de tonalidade por concentração localizada de pigmentos.
Disfunções nessa produção associados aos fatores desencadeantes levam 
ao aparecimento das manchas que podem ser classificadas em vários tipos:
 � Melasma ou cloasma gravídico: manchas em tom castanho, sendo 
simétricas e bilaterais localizadas no rosto (testa, têmporas e bochechas). 
Sistema melânico6
Sua incidência é maior em mulheres e em pessoas de pele morena. Tem 
sido associada a fatores hormonais, ao uso de cosméticos, a exposição à 
luz solar e a herança familiar. Durante a gravidez é chamada de cloasma, 
ocorrendo devido às mudanças hormonais desse período.
 � Hipercromias pós-inflamatórias: são manchas ocasionadas após um 
processo inflamatório como acne, picadas de inseto, uso de ácidos sem 
proteção solar, reações alérgicas, cicatrizes, pelos encravados, sendo 
mais frequentes em pessoas de pele morena e negra.
 � Efélides (sardas): caracterizadas por manchas castanho-claras ou 
escuras (2-4 mm) que surgem dos 6 aos 18 anos após exposição solar, 
são disseminadas no rosto e nas partes descobertas do corpo. Resultam 
do aumento de atividade dos melanócitos sem alteração no número. 
 � Melanose ou lentigo solar: manchas escuras, de coloração castanha a 
marrom em tom uniforme. Localizadas no dorso das mãos, na face, no 
colo, nos braços e ombros por serem áreas que ficam muito expostas ao 
sol. São frequentes em pessoas de peles mais claras e apresentam-se em 
adultos com mais de 50 anos, sendo raro seu aparecimento em pacientes 
abaixo dessa idade. O sol é o principal causador da melanose solar.
 � Melanoderma residual: são manchas marrons e de origem epidérmica, 
formadas principalmente pelo contato com substâncias fotossensibili-
zantes e subsequente exposição ao sol. Conhecidas popularmente como 
manchas do limão, são causadas por perfumes, frutas cítricas, plantas, 
medicamentos e substâncias presentes nos fotoprotetores químicos 
(PABA, benzofenonas).
 � Hiperpigmentação periorbital (olheiras): ocorre na região perio-
cular e é frequente em ambos os sexos. Ocorre devido ao aumento 
da melanina na epiderme, má vascularização da região e também por 
fatores genéticos. Outras causas são as noites mal dormidas, cansaço, 
alimentação inadequada, estresse físico ou emocional.
Existem quatro vias principais para a produção de melanina: neurócrina, 
ação hormonal, atividade parácrina e ação inflamatória.
Logo, o tratamento não é igual para todo tipo de hipercromia e pessoa, 
devem ser consideradas as várias vias de produção de melanina e, dependendo 
do tipo, fazer uso de terapias combinadas, obtendo os melhores resultados.
Visto isso, a melhor fórmula é feita por meio da combinação de ativos 
com mecanismos de ações diferentes, abrangendo assim todos os aspectos.
7Sistema melânico
Alguns exemplos de ativos de uso tópico:
 � Ácido azelaico: inibidor competitivo da conversão da testosterona em 
5-α testosterona, inibição da tirosinase e inibidor competitivo das enzi-
mas de oxirredução, indicado em hiperpigmentação pós-inflamatória;
 � Ácido retinoico: ação queratolítica potente, promove o turnover da 
epiderme, auxiliando na esfoliação efetiva e no clareamento da pele;
 � α-arbutin®: derivado da hidroquinona, com menos citotoxicidade, 
inibidor competitivo da tirosinase e de PAR-2 (receptor de melanina 
nos queratinócitos);
 � Ascorbosilane C: associa as propriedades cosméticas do ácido ascórbico 
(vitamina C) a dos silanóis. Diminui os radicais livres, reduz as manchas, 
tem efeito hidratante e estimula a síntese de colágeno;
 � Belides: ativo que atua sobre o efeito parácrino, inibindo endotelina 
tipo 1, responsável pela sinalização de uma célula para outra e estimula 
o crescimento de dendritos (fato que aumenta os melanócitos), além 
de também ser um antagonista do α-MSH (estimulante de produção 
de melanina);
 � Biowhite®: complexo de origem vegetal, com ação anti-inflamatória, 
antirradicais livres e ação inibidora da tirosinase;
 � Hidroquinona: inibição potente e irreversível de tirosinase, induz 
modificações estruturais e degradação dos melanossomas. É citotóxico, 
fototóxico e sensibilizante; (existem alternativas muito mais seguras e 
eficazes atualmente);
 � Niacinamida: tem a capacidade de inibir a transferência de melanina 
dos melanócitos, para as camadas mais externas da pele. É importante 
citar que esse ingrediente não inibe a produção da melanina, mas impede 
que a sua dispersão escureça áreas da epiderme (quando utilizada a 4%);
 � Sepiwhite™MSH: apresenta a finalidade de agir como antagonista do 
α-MSH, inibindo todas as cascatas de reações que levarão a formação 
de melanina;
 � Skin Whitening Complex®: promove a degradação da melanina, a 
esfoliação e quelação do cobre (essencial para a atividade da tirosina), 
inibindo a tirosinase, também possui ácido fítico com ação clareadora.
Ativos de uso oral:
 � Oli-ola: é um extrato 100% natural da oliveira e produzido por cultura 
orgânica. Possui alta concentração de compostos fenólicos (hidroxiti-
Sistema melânico8
rosol) com capacidade antioxidante, sendo capaz de promover efeito 
peeling na pele;
 � Romã extrato seco: contém 40% de ácido elágico, um polifenol com 
potente ação antioxidante, além de outros compostos;
 � Picnogenol: tem ação antioxidante e limpadora de radicais livres. 
Recicla a vitamina C, regenera a vitamina E, bem como protege contra 
a radiação ultravioleta.
Aconselha-se sempre o uso de protetor solar, mesmo em dias que não 
tenha sol, pois prevenir é a melhor forma de evitar as manchas provenientes 
da exposição solar. Por fim, lembre-se de que nem toda mancha é tratada da 
mesma forma, pois é necessária uma boa anamnese para descobrir a causa e o 
agente causador para em seguida escolher o métodoadequado que proporcione 
sucesso no tratamento.
1. A cor da pele humana é influenciada, 
principalmente, pela produção de 
melanina, um pigmento castanho 
denso, de alto peso molecular, que 
assume o aspecto enegrecido, 
quanto mais concentrado. Os 
carotenoides também contribuem 
para a coloração da pele, assim como 
o vermelho endógeno, oriundo 
da hemoglobina oxigenada nos 
capilares da derme, e azul endógeno, 
da hemoglobina reduzida nas 
vênulas. Qual é o elemento inicial do 
processo biossintético da melanina?
a) Tirosina.
b) Tirosinase.
c) Melanossomo.
d) α-redutase.
e) Hemoglobina.
2. Os melanócitos são as células 
responsáveis pela produção 
de melanina. Sobre eles, é 
correto afirmar que:
a) estão presentes na epiderme, 
nos folículos pilosos e nos olhos.
b) agem como filtro solar, 
absorvendo a radiação UV.
c) são caracterizados pela fabricação 
e distribuição das melaninas 
na epiderme e nos pelos.
d) há duas vias de degradação de 
dopacromo: uma que forma 
DHI em maior proporção, e 
outra que forma DHICA.
e) estão presentes apenas 
na epiderme.
3. Sobre as melanoses, ou lentigo 
solar, é correto afirmar que:
a) são frequentes em pessoas 
de peles mais claras.
b) são frequentes em pessoas 
de peles mais escuras.
c) são mais frequentes em mulheres, 
chegando a 90% dos casos.
9Sistema melânico
MIOT, L. D. B. et al. Fisiopatologia do melasma. Anais Brasileiros de Dermatologia, Rio 
de Janeiro, v. 84, n. 6, p. 623-635, nov./dez. 2009.
Leituras recomendadas
BATISTUZZO, J. A. de O.; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário médico farmacêutico. 4. ed. São 
Paulo: Pharmabooks, 2011.
DIEAMONT, G. Aula Desenvolvimento de Produtos Despigmentantes. Campinas: IPUPO, 
2013.
RIGOPOULOS, D.; GREGORIOU, S.; KATSAMBAS, A. Hyperpigmentation and melasma. 
Journal of Cosmetic Dermatology, Oxford, v. 6, n. 3, p. 195-202, Sept. 2007.
SAMPAIO, S. A. P.; RIVITTI, E. A. Fotodermatoses. In: SAMPAIO, S. A. P.; RIVITTI, E. A. 
Dermatologia. São Paulo: Artes Médicas, 1998. v. 2, p. 629-642.
SOUZA, V. Ativos dermatológicos. São Paulo: Tecnopress, 2003. v. 1.
TOYODA, M.; MOROHASHI, M. Morphological alterations of epidermal melanocytes 
in photoageing: an ultrastructural and cytomorphometric study. The British Journal 
of Dermatology, Oxford, v. 139, n. 3, p. 444-452, Sept. 1998.
Referência
d) sua principal causa é alteração 
nos níveis hormonais.
e) têm relação direta com 
gravidez e fatores genéticos.
4. Distúrbios na produção da 
melanina estão associados a fatores 
desencadeantes que levam ao 
aparecimento das manchas. Para seu 
tratamento, devem ser consideradas as 
várias vias de produção de melanina, 
e, dependendo do tipo, o uso de 
terapias combinadas, obtendo os 
melhores resultados. Sobre as formas 
de tratamento, é correto afirmar que:
a) Skin Whitening Complex® 
é um ativo de uso oral.
b) a niacinamida é um 
ativo de uso oral.
c) Biowhite® é um complexo 
de origem animal.
d) a hidroquinona é um 
ativo de uso tópico.
e) o ativo α-arbutin® promove 
o turnover da epiderme, 
auxiliando na esfoliação efetiva 
e clareamento da pele.
5. A produção de melanina ocorre 
em etapas. Nesse processo, são 
formados dois tipos, que conferem 
as mais diversas nuances no tom de 
pele. Quais são os tipos de melanina?
a) Tirosinase e α-redutase.
b) Melanina e tiomelanina.
c) Eumelanina e a feomelanina.
d) Tirosinase e tiomelanina.
e) Eumelanina e a tiomelanina.
Sistema melânico10
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Conteúdo:

Continue navegando