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Resumo – Transplante autólogo de medula óssea O Transplante de medula óssea (TMO) é um procedimento utilizado no tratamento de algumas neoplasias hematológicas e tumores sólidos. Geralmente, a infusão de steam cells é acompanhada de altas doses de quimioterapia. Ainda existem diferentes tipos de TMO como o autólogo, alogênico e singênico. Comparando-os, associado à quimioterapia, o transplante autólogo apresenta menor taxa de mortalidade se comparado ao autólogo, no entanto apresenta maior taxa de recidiva do que este, sendo semelhante a taxa dos transplantes singênicos. As células tronco hematopoiéticas (CTH ou SCH, em inglês) utilizadas tanto no transplante autólogo quanto no alogênico podem ser provenientes de duas fontes: da extração diretamente da medula óssea de ossos longos ou da retirada desse tipo celular do sangue periférico (SCHSP). A segunda vem se mostrando mais vantajosa devido a não utilização de técnicas invasivas e de anestesia, a recuperação hematopoiética mais rápida, ou seja, menor morbidade, redução no número de transfusões plaquetárias e concentrado de glóbulos vermelhos, além de uma diminuição no período de antibioticoterapia. As principais intercorrências no transplante autólogo de medula são: doença venoclusiva hepática, pneumonias intersticiais, infecções e recidivas. Quanto a eficiência desse tipo de tratamento, mais especificamente, nos linfomas pode se concluir que; em LNF de Hodgkin usa-se tal abordagem, em especial, em pacientes em recidiva ou de alto risco, visto que é um tipo de neoplasia que responde bem a quimioterapia (o transplante alogênico não levou e melhora nos resultados); em LNF não-Hodgkin, nos quais a taxa de cura com métodos convencionais varia entre 30-40% e cerca de 10% dos pacientes de recidivam tornam-se livres via terapia convencional, o TMO autólogo se mostra como uma solução muito mais eficiente, podendo representar nos casos de recidiva uma taxa de cura mais de 20% superior a quimioterapia de resgate (o TMO, quando usando como método de consolidação do tratamento em paciente com linfomas intermediários também se mostra eficiente. Além disso alguns linfomas apresentam reações peculiares ao tratamento, como os LCM e os de baixo grau)
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