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Introdução Prof.ª Dr. Roteiro de Brasil Colônia (1500-1822) Descobrimento do Brasil Doenças encaradas pelos provação, dentro da concepção Saúde limitada aos recursos Com o descobrimento do Brasil, os padres jesuítas tiveram papel importante na assistência aos doentes, levando medicamentos, por eles manipulados em suas boticas, e alimentos aos pacientes, além de aproveitarem aquele momento para a catequese, neutralizand Progressivo desenvolvimento substituída pelos físicos, como eram conhecidos os médicos da época, e pelos cirurgiões barbeiros; Não existia política de Chegada da família real Propagação de doenças comércio Início de medidas de pontuais Necessidade de estrutura Assistência médica apenas Surgimento das primeiras Graduação em Enfermagem Introdução à Enfermagem na Saúde Coletiva Prof.ª Dr. ª Ana Eloísa C. de Oliveira aula: História da Saúde Pública Brasileira 1822) Brasil em 1500 pelos índios, população nativa do Brasil, como da concepção empírica, mística e mágica da doença; recursos da terra (raízes, ervas...) Com o descobrimento do Brasil, os padres jesuítas tiveram papel importante na assistência aos doentes, levando medicamentos, por eles manipulados em suas boticas, e alimentos aos pacientes, além de aproveitarem aquele momento para a neutralizando a influência do pajé; desenvolvimento da colonização - assistência médica substituída pelos físicos, como eram conhecidos os médicos da época, e pelos de saúde real em 1808 doenças transmissíveis – afetava a produção econômica e de urbanização, saneamento e infraestrutura em de estrutura sanitária mínima e controle dos portos apenas para classes dominantes primeiras casas de misericórdia Brasileira como castigo ou doença; Com o descobrimento do Brasil, os padres jesuítas tiveram papel importante na assistência aos doentes, levando medicamentos, por eles manipulados em suas boticas, e alimentos aos pacientes, além de aproveitarem aquele momento para a médica jesuítica substituída pelos físicos, como eram conhecidos os médicos da época, e pelos econômica e o em intervenções As ações sobre as doenças transmissíveis eram baseadas na estratégia de controle utilizada na época, o afastamento ou o confinamento dos doentes nas Santas Casas de Misericórdia. Brasil Império (1822-1889) Era bacteriológica Teoria da unicausalidade – superação da Teoria miasmáticca Ações de combate a doenças transmissíveis Criação da junta médica de higiene pública em 1850 Propor medidas de salubridade nas cidades Polícia médica Visitas as embarcações e estabelecimentos que pudessem causar danos à saúde. Criação da Junta central de higiene pública em 1851 Inspeção de vacinação, controle do exercício da medicina e polícia sanitária. República Velha (1889-1930) Quadro sanitário caótico – sem modelo sanitário / saúde pública e privada de baixa qualidade e resolutividade; Doenças transmissíveis e grandes epidemias frutos da imigração, falta de saneamento e aglomerados; Campanhas de prevenção e de combate a algumas doenças transmissíveis; Avanço da bacteriologia Medicina Higienista - Planejamento das cidades Assistência à saúde pelas santas casas de misericórdia para a população carente; Medidas jurídicas impositivas: notificação de doenças; vacinação obrigatória e vigilância sanitária. Rodrigues Alves (1902 -1906) nomeia Oswaldo Cruz diretor de Departamento Nacional de saneamento e saúde pública: Propôs erradicar a epidemia de febre amarela e essa campanha de limpeza ficou conhecida como sanitarismo campanhista; Revolta da vacina contra vacinação obrigatória em 1904; Carlos chagas assumiu em 1920 e iniciou a propaganda e educação sanitária para prevenir doenças; Lei Eloy Chaves - Criação das caixas de aposentadorias e pensões (CAPs), em 1923: início da assistência médica previdenciária restrita a trabalhadores de algumas empresas. Era Vargas (1930-1964) Criação do Ministério da Educação e Saúde Pública (MESP), em 1930; Saúde Pública a cargo do MESP e posteriormente, do Ministério da saúde (1953): baixa qualidade e limitada; 1933: Surgimento do Instituto Nacional de Previdência Social (IAP) - substituiu as CAPs estendendo benefícios a todas as categorias e inserção do governo no financiamento; IAPs - Assistência médica prestada aos trabalhadores de determinadas categorias profissionais; 1º Conselho Nacional de Saúde em 1937; 1ª Conferência Nacional de Saúde em 1941; Criação do Serviço de assistência médica domiciliar e de urgência – SAMDU; 1948 – Criação da OMS 1960 – Migração do modelo de saúde campanhista / sanitarista para médico- hegemônico. Autoritarismo (1964-1985) Saúde Pública de baixa qualidade e limitada; Ênfase na assistência médica curativista e Políticas de saúde privilegiando o setor privado; Assistência médica previdenciária centrada na doença e em procedimentos de baixa qualidade e alto custo; Unificação dos IAPs, originando o Instituto Nacional de previdência social (INPS), em 1966; Criação do Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social (INAMPS), em 1977; Início do movimento da reforma sanitária; 1978 – Conferência Internacional de cuidados primários em saúde (Alma-ata) – Reafirmou a saúde como direito fundamental do ser humano; 1983- Programa de ações integradas de saúde (AIS): projeto interministerial da previdência, saúde e educação: visava um novo modelo assistencial que incorporava o setor público em ações curativas, preventivas e educativas – marco inicial da atenção primária. Nova República (1985-1988) Fortalecimento do movimento da reforma sanitária A expressão foi usada para se referir ao conjunto de ideias que se tinha em relação às mudanças e transformações necessárias na área da saúde. Essas mudanças não abarcavam apenas o sistema, mas todo o setor saúde, em busca da melhoria das condições de vida da população. Reforma social centrada na legitimação da consciência sanitária sobre a saúde e seus determinantes e o reconhecimento do direito integral à saúde. Nesse contexto, a grande mobilização da sociedade pela reforma do sistema de saúde teve como marco a 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986, sendo também influenciada pelos debates de Alma-ata, que por sua vez influenciou a seção saúde na Constituição de 1988. Promovida pelo Ministério da Saúde (MS), contou com a participação de diferentes setores organizados da sociedade e com o lema: “Saúde, Direito de Todos, Dever do Estado”. Presidida por Sérgio Arouca, um dos líderes do Movimento da Reforma Sanitária; Suas plenárias contaram com a presença de quase cinco mil participantes, entre eles intelectuais, sanitaristas e sociedade civil. Pela primeira vez, na história do país, essa conferência permitiu a participação da sociedade civil organizada no processo de construção de um novo ideário para a saúde e destacando seu caráter democrático. Nos dias em que ocorreram os debates foram discutidos, entre outros pontos, um novo modelo de saúde para o Brasil. O relatório final indicava as diretrizes para a construção de um sistema universal. Início do processo de descentralização das ações de saúde para estados e municípios; Criação do Sistema Único Descentralizado de Saúde (SUDS), em 1987; Constituição Federal de 1988; Criação do Sistema Único de Saúde (SUS), em 1988. Pós – constituinte Implantação do SUS e adoção dos seus princípios; Universalização da Saúde – “Saúde, direito de todos e dever do estado”; Enfrentamento de obstáculos na implantação do sus e entraves na consolidação Grupos corporativistas e empresariais; Gestão ineficaz e fragmentada; Corrupção; Subfinanciamento; Modelo biomédico. Em 1991, o Ministério da Saúde brasileiro cria o PACS - Programa Agentes comunitários de saúde. Extinção do INAMPS, em 1993. Programa Saúde da Família (PSF), criado em 1994, tornando-se Estratégia Saúde da Família no ano de 2006. Importante lembrar: Fonte: PASSOS, 2018. Referências GIOVANELLA, L., et al. Políticas e sistemas de saúde no Brasil. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz/Centro Brasileiro de Estudos de Saúde. 2012. MATTA, G.C. Políticas de saúde: organização e operacionalização do sistema Único de Saúde. Rio de Janeiro: EPSJV / Fiocruz, 2007. PAIVA, C.H.A.; TEIXEIRA, L.A. Reforma sanitária e a criação do Sistema Único de Saúde: notas sobre contextos e autores. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.21, n.1, jan.-mar. 2014. PASSOS, R. S. (coord.) Legislação do SUS, Saúde Pública e Epidemiologia para concursos e residências. João Pessoa, PB: Editora Brasileiro & Passos, 2018. RONCALLI, A.G. O desenvolvimento das políticas públicas de saúde no Brasil e a construção do Sistema Único de Saúde. In: Antonio Carlos Pereira (Org.). Odontologia em Saúde Coletiva: planejando ações e promovendo saúde. Porto Alegre: ARTMED, 2003.
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