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LIBRAS BÁSICO Centro de Referência em Educação a Distância INSTITUTO FEDERAL Mato Grosso do Sul Cread Libras Básico 3 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Indicação de Ícones Atenção! DicaFique de Olho Guarde Bem Isto Link Leitura Complementar Vídeo/Áudio Para Refletir... Download Você Sabia? Saiba Mais Subseções de Estudo Revisando... GlossárioObjetivos de Aprendizagem Exercícios de Fixação Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 4 Libras Básico Libras Básico 5 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Sumário Seção 1 - Introdução ................................................................................. 7 1.1 Vamos Conhecer Um Pouco Sobre a História da Educação de Surdos? ........ 7 1.2 Agora Vamos Direcionar Um Pouco a História para o Brasil. ........................... 9 Seção 2 - Datilologia .................................................................................. 13 2.1 O Que é Datilologia? ............................................................................................... 13 Seção 3 - Números .................................................................................... 41 3.1 Números Cardinais ................................................................................................. 41 3.2 Números Ordinais .................................................................................................. 51 3.3 Números Relativos a Quantidade ........................................................................ 60 Seção 4 - Os Cinco Parâmetros da LIBRAS ............................................. 69 Referências ................................................................................................ 73 Referências de Figuras ............................................................................. 75 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 6 Libras Básico Libras Básico 7 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Seção 1 - Introdução 1.1 Vamos Conhecer Um Pouco Sobre a História da Educa- ção de Surdos? Na idade antiga, os surdos eram considerados amaldiçoados, joga- dos em rios, lançados de penhascos para morrer, abandonados e feitos de escravos. Na idade média os surdos eram vistos como incapazes e não podiam exercer todos os direitos como cidadãos. Foi no começo da idade moderna que isso começou a mudar. O médico e filósofo Gi- rolamo Cardano defendeu que a surdez não era um impedimento para que os surdos fossem alfabetizados e utilizava língua de sinais e escrita. A partir do ano 1520, o Monge Pedro Ponce de Leon desenvolveu o alfabeto manual baseado nos gestos utilizados pelos monges bene- ditinos, como uma forma de se comunicarem sem violar o voto de silêncio. Criou a primeira escola para surdos em um monastério na Espanha, usando como metodologia a datilologia, escrita e oralização. Posteriormente criou uma escola para professores de surdos. Pedro Ponce de Leon recebeu os créditos como o primeiro professor de sur- dos da história. Ainda na Espanha, o Padre Juan Pablo Bonet usou sinais, treina- mento da fala e alfabeto datilológico para ensinar os surdos. No ano de 1620, Bonet publicou o primeiro livro sobre a educação de surdos com o nome: “Reduccion de las letras y arte para enseñar a hablar a los mudos”. O Padre defendia o ensino precoce de alfabeto manual para os surdos. Em 1759, o Abade Charles-Michel de l’Épée, educador e filantró- pico francês, conheceu as irmãs gêmeas surdas que se comunicavam por gestos, passou a ter contato com surdos carentes que andavam pela cidade de Paris procurando aprender a forma de comunicação que eles utilizavam e começou a realizar estudos acerca da língua de sinais. Ele Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 8 Libras Básico foi duramente criticado pelos educadores oralistas. L’Epée fundou a primeira escola pública para os surdos: o Instituto para Jovens Surdos e Mudos de Paris, publicou a obra denominada “A verdadeira maneira de instruir os surdos-mudos”, colocou regras sintáticas e também o alfabeto manual inventado por Pablo Bonet além de treinar inúmeros professores para surdos. Um acontecimento que ficou marcado na história da educação de surdos foi o Congresso Internacional de Surdo-Mudez, que ocorreu em Milão – Itália no ano de 1880. Esse congresso foi composto por uma maioria de profissionais ouvintes que defendiam o método oral e naquele momento os profissionais surdos que estavam presentes fo- ram invisibilizados. Deste modo, o método do oralismo puro foi vo- tado como o mais adequado para ser utilizado na educação de surdos e a língua de sinais foi proibida oficialmente. Denominada filosofia oralista ou oralismo, é uma concepção me- todológica que defende a integração da criança com surdez no mundo do ouvinte, para alguns defensores dessa filosofia que restringe-se à língua oral, sendo esta, a única forma de comunicação possível para os surdos, pensava-se que para comunicar-se a criança surda deveria aprender primeiro a falar e alguns acreditavam ainda que o método oral seria adquirido por meio de treinamento da fala e a deficiência auditiva poderia até ser melhorada com esta estimulação. Neste sen- tido, acreditava-se que os aparelhos auditivos seriam recursos a serem usados para levar a criança surda para a “dita normalidade”. Entretan- to, sabe-se que a educação oral requer um esforço total da pessoa com deficiência auditiva, da família e da escola. De acordo os defensores deste método, para obter um bom resulta- do seria necessário parte das escolas, em todo o mundo, deixar de usar as línguas de sinais, sendo o oralismo o principal método de educação de surdos. O Oralismo dominou até a década de sessenta quando William Stokoe publicou um artigo demonstrando que a Língua de Sinais constituía-se em uma língua com as mesmas características das línguas Libras Básico 9 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread orais. Como resultado, houve uma queda no nível de escolarização dos alunos surdos, prevalecendo o uso da língua oral e por um período de quase 100 anos. Em 1968, surgia a filosofia da Comunicação Total que consistia no uso de todas as formas de comunicação possíveis na educação dos sur- dos, acreditando-se que a comunicação não é apenas uma língua que deva ser privilegiada, a Comunicação Total chegou ao Brasil no fim da década de setenta e, na década seguinte, começando neste período o Bilinguismo, que surgiu com as pesquisas da Professora linguista Lucinda Ferreira Brito, sobre a Língua Brasileira de Sinais. Conforme Goldfield (1997), a partir da década de setenta, perce- beu-se que a língua de sinais deveria ser utilizada independentemente da língua oral, o bilinguismo desde a década de oitenta vem se disse- minando seu uso por todos os países do mundo. Vale lembrar que a terminologia surdo-mudo, que você vê ao longo do texto, foi usada no passado. No entanto, atualmente, quando vamos nos referir às pessoas com surdez, utilizamos somente a palavra surdo. 1.2 Agora Vamos Direcionar Um Pouco a História para o Brasil. Em 1855, Dom Pedro II convidou o Professor surdo Eduardo Huet, para abrir uma escola para pessoas surdas no Brasil. Huet tinha experiência de mestrado e cursos em Paris. No dia 26 de setembro de 1857 fundou a primeira escola para surdos no Rio de Janeiro, o “Imperial Instituto dos Surdos-Mudos”, hoje, “Instituto Nacional de Educação de Surdos”– INES. Por ser a única instituição especializada na educação de surdos na época, por muito tempo o INES recebeu alunos de todo o Brasil e de países ao redor que não possuíam insti- tuições similares. Como Huet era francês, no início a língua de sinais praticada era a Língua de Sinais Francesa, que teve forteinfluência na elaboração da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Em 1875 O surdo Flausino José da Gama, publicou “Iconografia dos Signaes dos Surdos-Mudos”, o primeiro dicionário de língua de sinais no Brasil Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 10 Libras Básico No Brasil, a educação das pessoas com surdez teve início em 1857, ao ser fundada a primeira escola especial no Rio de Janeiro por um professor surdo francês, Ernest Huet, com o apoio de D. Pedro II, e que hoje tem o nome de Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), que utilizava a língua de sinais. A partir da Constituição Brasileira de 1988, nosso país iniciou sua prática democrática em todos os âmbitos, níveis e situações da socie- dade. A democracia ficou mais concreta e também na área da educa- ção especial e nos movimentos surdos passou a ocorrer uma maior participação com o interesse e o apoio de todos a tornar a acessibili- dade e a inclusão uma realidade. Isto se refere às próprias pessoas com deficiência. Eles mesmos “arregaçam as mangas” e vão discutir suas possibilidades, seus sonhos e direitos. A Constituição Federal de 1988, nos artigos 205 e 208, bem como a LDB – Lei de Diretrizes e Bases, nos artigos 4ª, 58, 59 e 60, ga- rantem às pessoas surdas o direito de igualdade de oportunidade no processo educacional. Contudo, isso não tem sido uma realidade nas nossas escolas. A Constituição dá possibilidades para a construção de novos caminhos, respeitando os direitos de todos, e isso inclui as pes- soas com deficiência, suas necessidades de acessibilidade e inclusão educacional e social. A primeira lei que merece ser mencionada, a qual se refere à educação de todas as pessoas com deficiência, é a de número 10.098 de 19 de dezembro de 2000. Ela estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas deficientes ou com mobilidade reduzida. Con- forme a lei n°10.098/00 destacamos o artigo 18: “O Poder Público implementará a formação de profissionais intérpretes de escrita em braille, língua de sinais e de guias intérpretes, para facilitar qualquer tipo de comunicação direta à pessoa portadora de deficiência sensorial e com dificuldade de co- municação”. O termo: “por- tadora de defi- ciência” não é mais utilizado, o termo utiliza- do correto é pessoa com deficiência. Libras Básico 11 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread No artigo 18 aparece, pela primeira vez, termos da língua que usa- mos hoje: intérprete, língua de sinais, guia intérprete. O artigo é claro e direto, explicando como deve ser na prática. Isto é muito importan- te, pois, denota entendimento correto das necessidades das pessoas com deficiência e senso de inclusão e acessibilidade, cujas práticas es- tão em andamento por todo o mundo. O segundo documento importante a ser destacado é o Decreto n° 5.626 de 22 de dezembro de 2005, o qual regulamenta a lei da Li- bras de n°10.436 de 24 de abril de 2002 É um documento específico sobre o uso e a difusão da Libras, como uma língua oficial no país. A promulgação desse Decreto foi um passo notável na história da educa- ção dos surdos no Brasil, e coloca nosso país à frente de muitos países desenvolvidos, devido à visão e prática modernas de respeito, de in- clusão e acessibilidade, como o mundo exige nos dias de hoje. Seguem algumas determinações inovadoras deste Decreto: Em primeiro lugar, o documento dá o status de língua a Libras – Língua Brasileira de Sinais. Com isso, o governo reconhece publicamente que esta língua precisa ser pesquisada nas universidades e ministrada em cursos for- mais com as demais línguas orais vivas hoje. Orienta que Libras deve ser ministrada como uma disciplina obrigatória em todos os cursos de licenciatura do ensino superior, bem como no curso de fonoaudiolo- gia. Ela deverá ser difundida em todos os níveis escolares, bem como em órgãos e departamentos de empresas públicas e particulares. Outro aspecto interessante é que o Decreto cria cursos superiores de letras-Libras, oportunizando uma formação superior para os inte- ressados. Da mesma forma, cria cursos de formação para tradutores/ intérpretes de Libras também a nível superior, oportunizando novos locais de emprego para estes profissionais. Esse Decreto também garante o acesso à educação para as pessoas surdas, bem como acesso à saúde e a cursos de formação cuja aces- sibilidade é feita com profissionais tradutores/intérpretes de Libras, cursos esses em todos os níveis e em todas as áreas do conhecimento. Ressaltamos ainda, a importância de profissionais tradutores/intérpre- tes na sua atuação em sala de aula para alunos surdos inclusos. São eles Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 12 Libras Básico que possibilitam a acessibilidade do aluno usuário de Libras e atuam como intermediários entre o professor e os demais colegas ouvintes da escola. Muitos surdos hoje têm acesso à universidade graças à atuação de tradutores/intérpretes, cuja prática tem respaldo legal. Tanto a lei da Libras de número 10.436 de 24 de abril de 2002, quanto o Decreto 5.626 de 22 de dezembro de 2005 foram docu- mentos históricos memoráveis para a educação, para a cidadania, para a cultura e identidades surdas em nosso país. A partir de então, nosso país se coloca à frente de muitos outros países do mundo, devido à evo- lução no campo da educação e dos direitos das pessoas surdas. Trata-se de uma legislação moderna, aberta, democrática e que contempla as necessidades das comunidades dos surdos brasileiros. As diversas leis brasileiras que tratam sobre inclusão e acessibilidade, em todas áreas da deficiência, formam uma tessitura construída ao longo dos últimos anos, que apresenta um sólido conhecimento político e social, bem como nas suas práticas um bojo concreto de realizações. Mesmo com todas as conquistas apresentadas, sabemos que ainda estamos distantes do ideal, e que o ideal exige esforço mútuo de toda a sociedade. Libras Básico 13 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Seção 2 - Datilologia 2.1 O Que é Datilologia? Glossário O Que é Datilologia? É a soletração de uma palavra utilizando o alfabeto manual da língua de sinais. O alfabeto manual da Libras tem sua base no alfabeto da Língua Francesa de Sinais e, neste, cada sinal corresponde a uma letra. A datilologia (Alfabeto manual) é usada para expressar nomes de pessoas, lugares e palavras que não possuem sinal em Libras. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 14 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 15 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 16 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 17 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 18 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 19 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 20 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 21 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 22 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 23 Centro de Referência em TecnologiasEducacionais e Educação a Distância - Cread Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 24 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 25 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 26 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 27 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 28 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 29 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 30 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 31 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 32 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 33 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 34 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 35 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 36 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 37 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 38 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 39 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 40 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 41 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Seção 3 - Números Os números na Libras são divididos em três categorias: cardinais, ordinais e de quantidade. Eles se diferem na maneira de sinalizar. Veremos abaixo cada um deles. 3.1 Números Cardinais Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 42 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 43 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 44 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 45 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 46 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 47 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 48 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 49 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 50 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 51 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread 3.2 Números Ordinais Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 52 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 53 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 54 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 55 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 56 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 57 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 58 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 59 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 60 Libras Básico 3.3 Números Relativos a Quantidade Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 61 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 62 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 63 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 64 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 65 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 66 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 67 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 68 Libras Básico Fonte: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Libras Básico 69 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Seção 4 - Os Cinco Parâmetros da LIBRAS Os sinais são formados a partir da combinação do movimento das mãos com um determinado formato em um determinado lugar, po- dendo este lugar ser uma parte do corpo ou um espaço em frente ao corpo. Estas articulações das mãos, que podem ser comparadas aos fonemas e às vezes aos morfemas, são o que chamamos de parâmetros. Cada parâmetro é de suma importância na realização do sinal e faz parte das regras gramaticais da LIBRAS. A seguir apresentaremos resumidamente os cinco parâmetros da LIBRAS: 1. Configuração das mãos (CM): É a forma como as mãos se apresentam para realizar o sinal, num total atualmente de 61 CM, no entanto alguns pesquisadores têm apresentado outras configurações, e esse número pode aumentar. Instituto Federal de Educação, Ciênciae Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 70 Libras Básico 2. Pontos de Articulação: Este parâmetro indica onde o sinal pode ser realizado. Ele é delimitado pela extensão máxima dos braços do emis- sor e ocorre tocando em alguma parte do corpo ou no espaço neutro, que é a região do meio do corpo até a cabeça ou para frente do emissor. Fonte: Disponível em: <http://bit.ly/2wvRumo>. Acesso em: 26 jan. 2022. Libras Básico 71 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Exemplos do uso da expressão facial como traço diferenciador. Fonte: Dicionário de Libras Online do INES, disponível em http://www.acessobrasil.org.br/libras/ Acesso em: 26 jan. 2022. 3. Movimento: Alguns sinais são estáticos em um local, outros con- têm algum movimento. Dessa forma, podemos entender que o parâ- metro de movimento refere-se ao modo como as mãos se movimentam (movimento linear, em movimento da forma de seta arqueada, circular, simultânea ou alternada com ambas as mãos, etc.) e para onde estão movimentando (para a frente, em direção à direita, esquerda, etc...). 4. Orientação: É o plano em direção ao qual a palma da mão é orientada. Alguns sinais têm a mesma configuração, o mesmo ponto de articulação e o mesmo movimento, e diferem apenas na orientação da mão. É importante perceber como a modificação de um único pa- râmetro pode alterar completamente o significado do sinal. 5. Expressão Facial e/ou corporal: Também chamados de com- ponentes não manuais, incluem o uso de expressões faciais, linguagem corporal, movimentos da cabeça, olhares, etc. Se uma pessoa quer demonstrar que está com raiva de alguém ou de algo, talvez não precise usar nem um sinal. Basta utilizar apenas a ex- pressão facial. Ou, se alguém fizer uma pergunta para responder “sim” ou “não”, basta simplesmente balançar a cabeça de acordo. Estas são simples situações para exemplificar este parâmetro, todavia, durante uma conversa em Libras, é necessário combinar diversos componentes não manuais com sinais específicos para esclarecer a mensagem. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 72 Libras Básico Libras Básico 73 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Referências BRASIL. Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Diário Oficial da União, p. 2-2, 2000. BRASIL, Lei de Diretrizes. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais-Libras e dá outras provi- dências. Diário Oficial da União, p. 23-23, 2002. BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regula- menta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais-Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da União, p. 28-28, 2005. BRASIL, LEI Nº. 12.319, de 1º de Setembro de 2010. Regulamen- ta a profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais– LIBRAS, 2010. CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte (Ed). Novo Deit-Libras (2 Volumes- A a H- I a Z) Dicionário Enciclopé- dico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira (Libras). EDUSP. 2013. FEDERAL, Senado. Constituição. Brasília (DF), 1988. FELIPE, Tanya Amara. Libras em Contexto: Curso Básico: Livro do professor. 6ª ed. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Es- pecial, Brasília-DF, 2006 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 74 Libras Básico GASPAR, Priscilla e NAKASATO, Ricardo. 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