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LIBRAS 
BÁSICO
Centro de Referência
em Educação a Distância
INSTITUTO FEDERAL
Mato Grosso do Sul Cread
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Sumário
Seção 1 - Introdução ................................................................................. 7
1.1 Vamos Conhecer Um Pouco Sobre a História da Educação de Surdos? ........ 7
1.2 Agora Vamos Direcionar Um Pouco a História para o Brasil. ........................... 9
Seção 2 - Datilologia .................................................................................. 13
2.1 O Que é Datilologia? ............................................................................................... 13
Seção 3 - Números .................................................................................... 41
3.1 Números Cardinais ................................................................................................. 41
3.2 Números Ordinais .................................................................................................. 51
3.3 Números Relativos a Quantidade ........................................................................ 60
Seção 4 - Os Cinco Parâmetros da LIBRAS ............................................. 69
Referências ................................................................................................ 73
Referências de Figuras ............................................................................. 75
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Seção 1 - Introdução
1.1 Vamos Conhecer Um Pouco Sobre a História da Educa-
ção de Surdos? 
Na idade antiga, os surdos eram considerados amaldiçoados, joga-
dos em rios, lançados de penhascos para morrer, abandonados e feitos 
de escravos. Na idade média os surdos eram vistos como incapazes e 
não podiam exercer todos os direitos como cidadãos. Foi no começo 
da idade moderna que isso começou a mudar. O médico e filósofo Gi-
rolamo Cardano defendeu que a surdez não era um impedimento para 
que os surdos fossem alfabetizados e utilizava língua de sinais e escrita. 
A partir do ano 1520, o Monge Pedro Ponce de Leon desenvolveu 
o alfabeto manual baseado nos gestos utilizados pelos monges bene-
ditinos, como uma forma de se comunicarem sem violar o voto de 
silêncio. Criou a primeira escola para surdos em um monastério na 
Espanha, usando como metodologia a datilologia, escrita e oralização. 
Posteriormente criou uma escola para professores de surdos. Pedro 
Ponce de Leon recebeu os créditos como o primeiro professor de sur-
dos da história.
Ainda na Espanha, o Padre Juan Pablo Bonet usou sinais, treina-
mento da fala e alfabeto datilológico para ensinar os surdos. No ano 
de 1620, Bonet publicou o primeiro livro sobre a educação de surdos 
com o nome: “Reduccion de las letras y arte para enseñar a hablar a los 
mudos”. O Padre defendia o ensino precoce de alfabeto manual para 
os surdos.
Em 1759, o Abade Charles-Michel de l’Épée, educador e filantró-
pico francês, conheceu as irmãs gêmeas surdas que se comunicavam 
por gestos, passou a ter contato com surdos carentes que andavam pela 
cidade de Paris procurando aprender a forma de comunicação que eles 
utilizavam e começou a realizar estudos acerca da língua de sinais. Ele 
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foi duramente criticado pelos educadores oralistas. L’Epée fundou a 
primeira escola pública para os surdos: o Instituto para Jovens Surdos 
e Mudos de Paris, publicou a obra denominada “A verdadeira maneira 
de instruir os surdos-mudos”, colocou regras sintáticas e também o 
alfabeto manual inventado por Pablo Bonet além de treinar inúmeros 
professores para surdos.
Um acontecimento que ficou marcado na história da educação de 
surdos foi o Congresso Internacional de Surdo-Mudez, que ocorreu 
em Milão – Itália no ano de 1880. Esse congresso foi composto por 
uma maioria de profissionais ouvintes que defendiam o método oral 
e naquele momento os profissionais surdos que estavam presentes fo-
ram invisibilizados. Deste modo, o método do oralismo puro foi vo-
tado como o mais adequado para ser utilizado na educação de surdos 
e a língua de sinais foi proibida oficialmente. 
Denominada filosofia oralista ou oralismo, é uma concepção me-
todológica que defende a integração da criança com surdez no mundo 
do ouvinte, para alguns defensores dessa filosofia que restringe-se à 
língua oral, sendo esta, a única forma de comunicação possível para 
os surdos, pensava-se que para comunicar-se a criança surda deveria 
aprender primeiro a falar e alguns acreditavam ainda que o método 
oral seria adquirido por meio de treinamento da fala e a deficiência 
auditiva poderia até ser melhorada com esta estimulação. Neste sen-
tido, acreditava-se que os aparelhos auditivos seriam recursos a serem 
usados para levar a criança surda para a “dita normalidade”. Entretan-
to, sabe-se que a educação oral requer um esforço total da pessoa com 
deficiência auditiva, da família e da escola. 
De acordo os defensores deste método, para obter um bom resulta-
do seria necessário parte das escolas, em todo o mundo, deixar de usar 
as línguas de sinais, sendo o oralismo o principal método de educação 
de surdos. 
O Oralismo dominou até a década de sessenta quando William 
Stokoe publicou um artigo demonstrando que a Língua de Sinais 
constituía-se em uma língua com as mesmas características das línguas 
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orais. Como resultado, houve uma queda no nível de escolarização 
dos alunos surdos, prevalecendo o uso da língua oral e por um período 
de quase 100 anos. 
Em 1968, surgia a filosofia da Comunicação Total que consistia no 
uso de todas as formas de comunicação possíveis na educação dos sur-
dos, acreditando-se que a comunicação não é apenas uma língua que 
deva ser privilegiada, a Comunicação Total chegou ao Brasil no fim 
da década de setenta e, na década seguinte, começando neste período 
o Bilinguismo, que surgiu com as pesquisas da Professora linguista 
Lucinda Ferreira Brito, sobre a Língua Brasileira de Sinais. 
Conforme Goldfield (1997), a partir da década de setenta, perce-
beu-se que a língua de sinais deveria ser utilizada independentemente 
da língua oral, o bilinguismo desde a década de oitenta vem se disse-
minando seu uso por todos os países do mundo.
Vale lembrar que a terminologia surdo-mudo, que você vê ao longo 
do texto, foi usada no passado. No entanto, atualmente, quando vamos 
nos referir às pessoas com surdez, utilizamos somente a palavra surdo. 
1.2 Agora Vamos Direcionar Um Pouco a História para o Brasil.
Em 1855, Dom Pedro II convidou o Professor surdo Eduardo 
Huet, para abrir uma escola para pessoas surdas no Brasil. Huet tinha 
experiência de mestrado e cursos em Paris. No dia 26 de setembro 
de 1857 fundou a primeira escola para surdos no Rio de Janeiro, o 
“Imperial Instituto dos Surdos-Mudos”, hoje, “Instituto Nacional de 
Educação de Surdos”– INES. Por ser a única instituição especializada 
na educação de surdos na época, por muito tempo o INES recebeu 
alunos de todo o Brasil e de países ao redor que não possuíam insti-
tuições similares. Como Huet era francês, no início a língua de sinais 
praticada era a Língua de Sinais Francesa, que teve forteinfluência na 
elaboração da Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Em 1875 O surdo Flausino José da Gama, publicou “Iconografia 
dos Signaes dos Surdos-Mudos”, o primeiro dicionário de língua de 
sinais no Brasil
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No Brasil, a educação das pessoas com surdez teve início em 1857, 
ao ser fundada a primeira escola especial no Rio de Janeiro por um 
professor surdo francês, Ernest Huet, com o apoio de D. Pedro II, e 
que hoje tem o nome de Instituto Nacional de Educação de Surdos 
(INES), que utilizava a língua de sinais.
A partir da Constituição Brasileira de 1988, nosso país iniciou sua 
prática democrática em todos os âmbitos, níveis e situações da socie-
dade. A democracia ficou mais concreta e também na área da educa-
ção especial e nos movimentos surdos passou a ocorrer uma maior 
participação com o interesse e o apoio de todos a tornar a acessibili-
dade e a inclusão uma realidade. Isto se refere às próprias pessoas com 
deficiência. Eles mesmos “arregaçam as mangas” e vão discutir suas 
possibilidades, seus sonhos e direitos.
A Constituição Federal de 1988, nos artigos 205 e 208, bem como 
a LDB – Lei de Diretrizes e Bases, nos artigos 4ª, 58, 59 e 60, ga-
rantem às pessoas surdas o direito de igualdade de oportunidade no 
processo educacional. Contudo, isso não tem sido uma realidade nas 
nossas escolas. A Constituição dá possibilidades para a construção de 
novos caminhos, respeitando os direitos de todos, e isso inclui as pes-
soas com deficiência, suas necessidades de acessibilidade e inclusão 
educacional e social.
A primeira lei que merece ser mencionada, a qual se refere 
à educação de todas as pessoas com deficiência, é a de número 
10.098 de 19 de dezembro de 2000. Ela estabelece normas 
gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade 
das pessoas deficientes ou com mobilidade reduzida. Con-
forme a lei n°10.098/00 destacamos o artigo 18: “O Poder 
Público implementará a formação de profissionais intérpretes 
de escrita em braille, língua de sinais e de guias intérpretes, 
para facilitar qualquer tipo de comunicação direta à pessoa 
portadora de deficiência sensorial e com dificuldade de co-
municação”.
O termo: “por-
tadora de defi-
ciência” não é 
mais utilizado, o 
termo utiliza-
do correto é 
pessoa com 
deficiência.
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No artigo 18 aparece, pela primeira vez, termos da língua que usa-
mos hoje: intérprete, língua de sinais, guia intérprete. O artigo é claro 
e direto, explicando como deve ser na prática. Isto é muito importan-
te, pois, denota entendimento correto das necessidades das pessoas 
com deficiência e senso de inclusão e acessibilidade, cujas práticas es-
tão em andamento por todo o mundo. 
O segundo documento importante a ser destacado é o Decreto n° 
5.626 de 22 de dezembro de 2005, o qual regulamenta a lei da Li-
bras de n°10.436 de 24 de abril de 2002 É um documento específico 
sobre o uso e a difusão da Libras, como uma língua oficial no país. A 
promulgação desse Decreto foi um passo notável na história da educa-
ção dos surdos no Brasil, e coloca nosso país à frente de muitos países 
desenvolvidos, devido à visão e prática modernas de respeito, de in-
clusão e acessibilidade, como o mundo exige nos dias de hoje. Seguem 
algumas determinações inovadoras deste Decreto: Em primeiro lugar, 
o documento dá o status de língua a Libras – Língua Brasileira de 
Sinais. Com isso, o governo reconhece publicamente que esta língua 
precisa ser pesquisada nas universidades e ministrada em cursos for-
mais com as demais línguas orais vivas hoje. Orienta que Libras deve 
ser ministrada como uma disciplina obrigatória em todos os cursos de 
licenciatura do ensino superior, bem como no curso de fonoaudiolo-
gia. Ela deverá ser difundida em todos os níveis escolares, bem como 
em órgãos e departamentos de empresas públicas e particulares. 
Outro aspecto interessante é que o Decreto cria cursos superiores 
de letras-Libras, oportunizando uma formação superior para os inte-
ressados. Da mesma forma, cria cursos de formação para tradutores/
intérpretes de Libras também a nível superior, oportunizando novos 
locais de emprego para estes profissionais. 
Esse Decreto também garante o acesso à educação para as pessoas 
surdas, bem como acesso à saúde e a cursos de formação cuja aces-
sibilidade é feita com profissionais tradutores/intérpretes de Libras, 
cursos esses em todos os níveis e em todas as áreas do conhecimento. 
Ressaltamos ainda, a importância de profissionais tradutores/intérpre-
tes na sua atuação em sala de aula para alunos surdos inclusos. São eles 
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que possibilitam a acessibilidade do aluno usuário de Libras e atuam 
como intermediários entre o professor e os demais colegas ouvintes da 
escola. Muitos surdos hoje têm acesso à universidade graças à atuação 
de tradutores/intérpretes, cuja prática tem respaldo legal. 
Tanto a lei da Libras de número 10.436 de 24 de abril de 2002, 
quanto o Decreto 5.626 de 22 de dezembro de 2005 foram docu-
mentos históricos memoráveis para a educação, para a cidadania, para 
a cultura e identidades surdas em nosso país. A partir de então, nosso 
país se coloca à frente de muitos outros países do mundo, devido à evo-
lução no campo da educação e dos direitos das pessoas surdas. Trata-se 
de uma legislação moderna, aberta, democrática e que contempla as 
necessidades das comunidades dos surdos brasileiros. As diversas leis 
brasileiras que tratam sobre inclusão e acessibilidade, em todas áreas 
da deficiência, formam uma tessitura construída ao longo dos últimos 
anos, que apresenta um sólido conhecimento político e social, bem 
como nas suas práticas um bojo concreto de realizações. 
Mesmo com todas as conquistas apresentadas, sabemos que ainda 
estamos distantes do ideal, e que o ideal exige esforço mútuo de toda 
a sociedade.
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Seção 2 - Datilologia
2.1 O Que é Datilologia?
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O Que é Datilologia?
É a soletração de uma palavra utilizando o alfabeto manual da 
língua de sinais. O alfabeto manual da Libras tem sua base no alfabeto 
da Língua Francesa de Sinais e, neste, cada sinal corresponde a uma 
letra. A datilologia (Alfabeto manual) é usada para expressar nomes de 
pessoas, lugares e palavras que não possuem sinal em Libras.
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Seção 3 - Números
Os números na Libras são divididos em três categorias: cardinais, 
ordinais e de quantidade. Eles se diferem na maneira de sinalizar.
Veremos abaixo cada um deles.
3.1 Números Cardinais
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3.2 Números Ordinais
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3.3 Números Relativos a Quantidade
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Seção 4 - Os Cinco Parâmetros da LIBRAS 
Os sinais são formados a partir da combinação do movimento das 
mãos com um determinado formato em um determinado lugar, po-
dendo este lugar ser uma parte do corpo ou um espaço em frente ao 
corpo. Estas articulações das mãos, que podem ser comparadas aos 
fonemas e às vezes aos morfemas, são o que chamamos de parâmetros.
Cada parâmetro é de suma importância na realização do sinal e faz 
parte das regras gramaticais da LIBRAS.
A seguir apresentaremos resumidamente os cinco parâmetros da 
LIBRAS:
1. Configuração das mãos (CM): É a forma como as mãos se 
apresentam para realizar o sinal, num total atualmente de 61 CM, no 
entanto alguns pesquisadores têm apresentado outras configurações, e 
esse número pode aumentar.
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2. Pontos de Articulação: Este parâmetro indica onde o sinal pode 
ser realizado. Ele é delimitado pela extensão máxima dos braços do emis-
sor e ocorre tocando em alguma parte do corpo ou no espaço neutro, 
que é a região do meio do corpo até a cabeça ou para frente do emissor. 
Fonte: Disponível em: <http://bit.ly/2wvRumo>. Acesso em: 26 jan. 2022.
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Exemplos do uso da expressão facial como traço diferenciador.
Fonte: Dicionário de Libras Online do INES, disponível em http://www.acessobrasil.org.br/libras/ 
Acesso em: 26 jan. 2022.
3. Movimento: Alguns sinais são estáticos em um local, outros con-
têm algum movimento. Dessa forma, podemos entender que o parâ-
metro de movimento refere-se ao modo como as mãos se movimentam 
(movimento linear, em movimento da forma de seta arqueada, circular, 
simultânea ou alternada com ambas as mãos, etc.) e para onde estão 
movimentando (para a frente, em direção à direita, esquerda, etc...). 
4. Orientação: É o plano em direção ao qual a palma da mão é 
orientada. Alguns sinais têm a mesma configuração, o mesmo ponto 
de articulação e o mesmo movimento, e diferem apenas na orientação 
da mão. É importante perceber como a modificação de um único pa-
râmetro pode alterar completamente o significado do sinal.
5. Expressão Facial e/ou corporal: Também chamados de com-
ponentes não manuais, incluem o uso de expressões faciais, linguagem 
corporal, movimentos da cabeça, olhares, etc.
Se uma pessoa quer demonstrar que está com raiva de alguém ou de 
algo, talvez não precise usar nem um sinal. Basta utilizar apenas a ex-
pressão facial. Ou, se alguém fizer uma pergunta para responder “sim” 
ou “não”, basta simplesmente balançar a cabeça de acordo. Estas são 
simples situações para exemplificar este parâmetro, todavia, durante 
uma conversa em Libras, é necessário combinar diversos componentes 
não manuais com sinais específicos para esclarecer a mensagem.
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Referências
BRASIL. Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Estabelece 
normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das 
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá 
outras providências. Diário Oficial da União, p. 2-2, 2000.
BRASIL, Lei de Diretrizes. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. 
Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais-Libras e dá outras provi-
dências. Diário Oficial da União, p. 23-23, 2002.
BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regula-
menta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a 
Língua Brasileira de Sinais-Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 
de dezembro de 2000. Diário Oficial da União, p. 28-28, 2005.
BRASIL, LEI Nº. 12.319, de 1º de Setembro de 2010. Regulamen-
ta a profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais–
LIBRAS, 2010.
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte (Ed). 
Novo Deit-Libras (2 Volumes- A a H- I a Z) Dicionário Enciclopé-
dico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira (Libras). 
EDUSP. 2013.
FEDERAL, Senado. Constituição. Brasília (DF), 1988.
FELIPE, Tanya Amara. Libras em Contexto: Curso Básico: Livro do 
professor. 6ª ed. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Es-
pecial, Brasília-DF, 2006
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GASPAR, Priscilla e NAKASATO, Ricardo. LIBRAS: Conhecimento 
além dos sinais. São Paulo: Pearson, 2011.
GESSER, Audrei. LIBRAS? Que língua é essa? Crenças e precon-
ceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: 
Parábola Editorial, 2009.
IFBA. Instituto Federal da Paraíba. Diferentes identidades entre os 
sujeitos surdos. Disponível em: https://www.ifpb.edu.br/assuntos/fi-
que-por-dentro/diferentes-identidades-entre-os-sujeitos-surdos.
QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua 
de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
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Fonte: Disponível em: <http://bit.ly/2wvRumo>. Acesso em: 26 jan. 2022.
Exemplos do uso da expressão facial como traço diferenciador.
Fonte: Dicionário de Libras Online do INES, disponível em http://
www.acessobrasil.org.br/libras/ Acesso em: 26 jan. 2022.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS
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Libras Básico

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