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Trabalho- Humanização

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PSICOLOGIA 10° SEMESTRE NOTURNO
Professor: Eduardo
Tema: Humanização
Ana Claudia de S. Scaranelli - 028093
Luana de Oliveira Galindo - 024996
Humanização
Dentro do aspecto da Promoção e Prevenção à Saúde, foi escolhido o tema Humanização para ser abordado brevemente quanto a suas particularidades, condições e características.
De acordo com o Governo Federal, a Política Nacional de Humanização (PNH) existe desde 2003 a fim de efetivar os princípios do SUS no cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no Brasil e incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários. Ainda de acordo com o Governo, de acordo com a sua finalidade a PNH deve estar inserida em todos os programas do SUS uma vez que a " humanização é a valorização dos usuários, trabalhadores e gestores no processo de produção de saúde.” Sendo assim, a valorização do sujeito também passa por promover mais autonomia, ampliação da sua capacidade de transformar a realidade em que vivem, através da responsabilidade compartilhada, da criação de vínculos solidários, da participação coletiva nos processos de gestão e da produção de saúde. (GOV, online)
Os primeiros anos da PNH foram voltados à formação e consolidação da humanização enquanto política pública, bem como da definição teórico metodológica das suas diretrizes e à sensibilização da população e das instituições quanto à implantação das suas atividades. Nesse escopo, a partir de 2006, a PNH investiu em processos de formação e apoio institucional com, por exemplo, demais serviços hospitalares, serviços de atenção básica, equipes gestoras, etc. 
De acordo com Pasche, Passos E Hennington (2011) atualmente a PNH vem sendo reconhecida como: 
uma política que afirma sua dimensão pública, identificada com ideais ético-políticos do campo da saúde, como a universalidade e a equidade no acesso e o direito ao cuidado, considerando-se o sentido integral para o conceito de saúde. Tem servido como uma referência para se problematizar processos de trabalho em saúde e interrogar determinados fenômenos presentes no cotidiano da atenção como as filas desnecessárias, a descontinuidade dos tratamentos, a indiferença frente à dor e ao sofrimento, a falta de recursos, o descaso diante de situações dramáticas da vida, que passam cada vez mais a serem confrontados com pressupostos éticos como o direito à saúde, o direito à informação, o direito à inclusão de redes sociais nos processos terapêuticos, o direito a ter tratamento respeitoso e digno. (Pasche, Passos e Hennington, 2011, p. 4546, 4547)
	A PNH, localizada enquanto uma das políticas elaboradas pelo SUS (programa de Estado), se apresenta dentro do sistema Estatal como um importante e fundamental marco de referência na construção de novas práticas de saúde que tenham o ‘cidadão como centro do escopo do projeto buscando compreender os seus valores e as suas necessidades. Contudo, ainda que seja caracterizada por pela ampliação do censo cidadania do povo brasileiro, a PNH ainda precisa contar com o funcionamento do aparato estatal para que desenvolva suas atividades em sua plenitude.
	Ao passo que o Estado, de maneira geral, não prioriza a saúde na disposição orçamentário anual, através da ausência de programas comunitários, da ausência de pessoal, recursos e infraestrutura para receber a população, a PNH fica igualmente prejudicada quanto ao seu desenvolvimento. É necessário um aparato estatal fortalecido através da oferta de saúde digna e da garantia do acesso da população ao atendimento de suas necessidades. Sendo assim, torna-se dever do Estado também o incentivar a autonomia das instituições relacionadas ao aparelho estatal no processo de promoção e produção da melhor qualidade de vida dos cidadãos.
Sustentada por 3 (três) pilares, quais sejam, o enfrentamento dos desafios enunciados pela sociedade brasileira quanto à qualidade e à dignidade no cuidado em saúde, o redesenho e articular de iniciativas de humanização do SUS e enfrentamento de problemas no campo da organização e da gestão do trabalho em saúde, a PNH tem imenso potencial para servir como estratégia de mobilização social não apenas como um instrumento de reivindicação dos direitos sociais mas da construção de um ambiente seguro que possibilite aos cidadãos a permanência do acesso aos seus direitos de forma humanizada, diante cada particularidade.
Através da difusão da PNH por meio da institucionalização do programa e funcionamento articulado com as políticas de saúde estatal, o SUS é possível vislumbrar uma nova mecânica de funcionamento que afete todo o sistema positivamente através do diálogo que coloca à humanização dos cidadãos como premissa do debate.
	
Referências
GOVERNO DO BRASIL. Política Nacional de Humanização - HumanizaSUS — Português (Brasil). Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/humanizasus. Acesso em mar. 2022
PASCHE, Dário Frederico; PASSOS, Eduardo; HENNINGTON, Élida Azevedo. Cinco anos da política nacional de humanização: trajetória de uma política pública. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, p. 4541-4548, 2011. 
BARBOSA, Guilherme Correa et al. Política Nacional de Humanização e formação dos profissionais de saúde: revisão integrativa. Revista brasileira de enfermagem, v. 66, p. 123-127, 2013.

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