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•°•°•Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças•°•°• O filme retrata o relacionamento -desastroso- entre Joel e Clementine, que possuem personalidades completamente diferentes. Essa diferença entre os dois foi a causa de diversas discussões entre o casal, aonde ambos se ofendiam mutuamente e por motivos completamente bobos. Num certo momento, Clementine chega em casa bêbada e diz ao Joel que bateu o carro, ambos brigam, e assim Clementine sai de casa. Após esse episódio, a mesma decide que irá esquecer Joel e o relacionamento que tinha com o mesmo, e procura uma clínica especializada em "esquecimento de relacionamentos": a Lacuna. Lá, ela passa por todo o processo de esquecimento e, finalmente, Joel é apagado de sua memória. Em outra cena, que se passa no dia dos namorados (ou véspera, não me recordo muito bem), mostra Joel indo ao trabalho de Clementine com a intenção de pedir desculpas e reatar o namoro, porém, ao chegar lá, foi surpresa com a indiferença vinda de Clementine, que o tratou como se não o conhecesse e nunca tivessem tido um relacionamento. Inconformado, Joel vai para a casa de um casal de amigos para contar e reclamar da vida, e acaba descobrindo (por meio dos amigos) que Clementine tinha o apagado da memória dela. Com isso, decidiu que iria tirar satisfações com a clínica Lacuna, porém, ao chegar lá e conversar com o médico (que frisou a infelicidade de Clementine em relação ao relacionamento antigo), decidiu que a melhor forma de seguir em frente seria, também, apagar sua memória. A partir desse ponto, começa a parte mais confusa pra mim: O processo de esquecimento de Clementine. Para isso, o médico sugeriu que fizessem um mapa mental com todas as memórias que tivessem Clementine no meio e que se livrassem de todos os objetos que fizessem com que Joel lembrasse da ex. Nesse processo de esquecimento (que é feito por meio de uma espécie de capacete ligado a uma máquina-computador), cenas aleatórias que representam lembranças de Joel com Clementine aparecerem, o que me causou uma leve (lê-se, grande) confusão. Nas primeiras vezes que assisti, achei que eram cenas sem ordem cronológica e memórias completamente aleatórias, mas após conversar com minha madrasta (amante de romances), chegamos a conclusão que as memórias parecem se passar num estilo bem "Benjamin Button": do fim para o início, começando com seu relacionamento com Clementine e indo até a sua infância. Joel demonstra várias vezes não querer esquecer a ex, e para tentar salvá-la do esquecimento, começa a levá-la para memórias aleatórias aonde a mesma não estava como uma forma de esconderijo. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Opiniões pessoais e análise de personagens: Particularmente, não gostei da personagem "Clementine". Ao meu ver, era muito inconsequente, impulsiva e 'barraqueira', o tempo todo reclamando de algo em Joel que a deixava infeliz. Aliás, sua inconsequência fez com que dirigisse bêbada e batesse o carro, e sua impulsividade fez com que decidisse apagar Joel da memória. Fora seu "ar rebelde", como se ainda tivesse 16 anos nas costas. Sobre ‘’Joel’’, simpatizei muito com o personagem. Apesar de ser extremamente quieto em diversos momentos, admirei sua personalidade. Desenhava e escrevia em uma espécie de diário sobre seus sentimentos, tanto em relação a Clementine quanto a qualquer outra coisa. Percebi que o mesmo era mais paciente e calmo, só perdendo o controle quando Clementine começava a alfinetar. O relacionamento dos dois não era saudável. Por Joel ser quieto e só demostrar seus sentimentos em um diário, isso fazia com que Clementine se sentisse insegura em relação ao o que o outro sentia. Porém, o jeito impulsivo de Clementine fazia com que Joel perdesse a cabeça e falasse coisas erradas, sempre os levando a uma discussão. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Ponto de vista pessoal e finalização: Confesso que nas primeiras vezes que assisti não entendi NADA. Mas para ao menos conseguir fazer uma análise/resumo, decidi que assistiria mais algumas vezes e tentaria compreender a história. No meu ponto de vista, a obra retrata o que se passa na nossa mente: Confusões, arrependimentos, o paixão, a impulsividade, inseguranças, as famosas paranóias, o orgulho.... Além de que o filme muitas vezes apresenta memórias aleatórias, representando perfeitamente sobre como nossa mente é e age. Bem, essa foi a minha análise um tanto confusa desse filme um tanto confuso! Rafaela de Paula Kliguer, n° 24. SEDE CEP/IEP – 3°A – TARDE.
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