Buscar

Rinite: Sintomas e Tipos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Conceito: é a inflamação e ou disfunção da 
mucosa de revestimento nasal. 
É caracterizada por alguns dos sintomas 
nasais: 
1. Obstrução nasal; 
2. Rinorreia anterior e posterior; 
3. Espirros; 
4. Prurido nasal, prurido ocular; 
5. Hiposmia; 
6. Irritação nos olhos 
Geralmente ocorrem durante 2 ou + dias 
consecutivos por mais de 1h na maioria dos 
dias. 
TIPOS DE RINITE: 
RINITE INFECCIOSA: vírus se instala nas 
mucosas do nariz, causando infecção que 
dura por um período limitado. Aguda, 
autolimitada, pouco frequentemente causada 
por bactérias. 
RINITE ALÉRGICA: é a forma mais comum de 
rinite. Inicia-se após a inalação ou ingestão de 
alérgenos por indivíduos sensibilizados. 
RINITE NÃO ALÉRGICA E NÃO INFECCIOSA: O 
paciente não tem sinal de infecção e sem 
sinais sistêmicos de inflamação alérgica,: 
portanto a rinite é induzida por outros 
agentes como hormônios, drogas, rinite da 
gestação, rinite ocupacional não alérgica, 
rinite gustatória, rinite idiopática, p.ex... 
RINITE MISTA: nesse tipo, a rinite é causada 
por vírus, bactérias e alérgenos. Ou seja, tem 
mais de um agente causador conhecido ou 
não – expressão significamente em pacientes 
com rinite crônica. 
 
 
 
A rinite pode ser também classificada de 
acordo com o seu endotipo ou seja de acordo 
com suas respostas moleculares específicas o 
que ajudaria a prescrever um tratamento 
individualizados com maiores chances de 
êxito: rinite com resposta imunológica tipo 2, 
com resposta imunológica tipo 1, rinite 
neurogênica, disfunção epitelial. 
RINITE ALÉRGICA LOCAL: 
 Inicialmente classificada como idiopática 
ou rinite não alérgica, é um fenótipo de 
rinite definido por quadro clínico similar 
ao da rinite, com resposta alérgica nasal 
em pacientes com teste cutâneo de 
hipersensibilidade imediata negativo e IgE 
sérica específica indetectável. 
DIAGNÓSTICO: 
Quando pensar em rinite alérgica? 
1. SINTOMAS SUGESTIVOS DE RINITE 
ALÉRGICA (RA): 2 ou mais dos 
seguintes sintomas por > 1 hora em 
muitos dias – nesse caso classificar e 
tatrar a RA: 
↳ Rinorreia aquosa 
↳ Espirros (paroxísticos) 
↳ Obstrução nasal 
Clínica Médica II - Rinite Alérgica 
↳ Prurido nasal 
↳ Com ou sem conjuntivite 
2. SINTOMAS POUCO ASSOCIADOS À RA: 
quando os sintomas são unilaterais – 
nesse caso referir ao especialista 
↳ Obstrução nasal com ou sem 
outros sintomas; 
↳ Rinorreia posterior com ou sem 
rinorreia anterior; 
↳ Dor 
↳ Epixtaxe recorrente 
↳ Anosmia. 
CLASSIFICAÇÃO DA RINITE ALÉRGICA EM 
PACIENTES SEM TRATAMENTO: 
Quanto aos sintomas: 
INTERMITENTE X PERSISTENTE: 
 
 
Quanto à intensidade: 
LEVE X MODERADA: 
 
 
 
 
 
 O diagnóstico de rinite alérgica inclui 
história clínica, antecedentes pessoais e 
familiares de atopia, exame físico e 
exames complementares. 
O diagnóstico é basicamente clínico, com a 
presença de sintomas cardinais: 
1. Espirros em salva 
2. Prurido nasal intenso – “saudação 
alérgica “ 
3. Coriza clara e abundante 
4. Obstruçao nasal (intermitente ou 
persistente, ciclos, acentuada a noite ) 
5. Identificação do possível alérgeno 
desencadeante pelo teste cutâneo de 
hipersensibilidade imediata ou IGE 
específica. 
Em crianças podem surgir episódios 
recorrentes de epistaxe relacionados à 
friabilidade da mucosa, episódios de espirros 
ou ato de assoar o nariz vigorosamente. 
 Outros sintomas: prurido ocular, 
lacrimejamento, prurido no conduto 
auditivo externo, palato e faringe, 
hiperemia conjuntival, fotofobia e dor 
local, cefaleia ou otalgia ( congestão – falta 
de aeração da tuba auditiva) queixa de 
redução da acuidade auditiva, respiração 
oral, roncos, voz anasalada e alterações no 
olfato. 
 Também podem ocorrer: astenia, 
irritabilidade, redução da concentração, 
anorexia, náuseas, desconforto 
abdominal, tosse. 
A intensidade e a frequência dos sintomas, 
assim como a sua evolução e fatores 
desencadeantes e/ou agravantes (tabagismo 
ativo /passivo, natação), medicamentos em 
uso, presença de comorbidades (sinusites e 
otites de repetição) e outras doenças alérgicas 
(asma, conjuntivite alérgica e eczema atópico) 
devem fazer parte da anamnese 
Características faciais típicas estão presentes 
em grande número de pacientes com rinite 
alérgica, tais como: olheiras, dupla linha de 
dennie-morgan e prega nasal horizontal 
(causada pelo frequente hábito de coçar a 
narina com movimento para cima). 
 O exame das cavidades nasais é essencial, 
mostrando uma mucosa nasal geralmente 
pálida, edemaciada e com abundante 
< 4 dias por semana 
ou < 4 semanas 
≥ 4 dias na semana 
ou ≥ 4 semanas 
 
 Sono normal 
 Sem comprometimento 
das atividades diárias 
normais: trabalho e/ou 
escola normais 
 Sem sintomas 
incômodos 
 ( 1 Ou mais dos itens): 
 Sono alterado 
 Comprometimento 
das atividades diárias 
 Alteração no trabalho 
e/ou escola 
secreção clara ou mucoide. Em casos 
crônicos observa-se hipertrofia 
importante de conchas inferiores 
FATORES DESENCADEANTES: 
Aeroalérgenos: Ácaros pó domiciliar, baratas, 
fungos, animais de pelo, polens, 
ocupacionais. 
Poluentes: intradomiciliares (cigarro, 
combustão do gás de cozinha...), 
extradomiciliares (ozônio, NO, dióxido de 
enxofre) 
Irritantes: odores fortes, perfumes, ar 
condicionado, produtos de limpeza. 
Devido à inflamação crônica todos os 
pacientes com rinite podem apresentar uma 
resposta exagerada a estímulos inespecíficos 
físicos/químicos. 
Mudanças bruscas de temperatura: estímulo 
de fibras C e do SN parassimpático. 
AINH(anti-inflamatórios não hormonais) 
como o AAS podem desencadear ou agravar 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
Os exames podem ser divididos de acordo 
com a finalidade: 
1. DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO: 
 Teste cutâneo de hipersensibilidade 
imediata (TCHI): alta sensibilidade e 
especificidade, menos sensíveis em 
crianças pequenas e em idosos. Usar 
preferencialmente alérgenos 
padronizados em unidades 
bioquivalentes, escolhidos de acordo com 
a relevância clínica pela história, idade, 
profissão, ambiente, distribuição regional 
de alérgenos e sob a supervisão direta de 
médico (alergista) devidamente capacitado 
para se evitar falso-positivo/negativo e 
reações sistêmicas. 
 Avaliação de níveis séricos de IgE 
alérgeno-específica: dosagem sérica de 
IgE total - alguns estudos mostraram que 
valores séricos mais elevados de IgE total 
apresentam especificidade próximo a 95%, 
mas com sensibilidade não ultrapassando 
55% em asmáticos e 30% em pacientes 
com rinite. 
 A positividade dos TCHI e a presença de 
IgE séricas específicas podem representar 
apenas sensibilização atópica e não devem 
ser valorizados na ausência de sintomas 
alérgicos. 
 Teste de provocação nasal: diagnóstico de 
rinite alérgica local, rinite ocupacional – 
médico especializado emprega extratos 
alergênicos padronizados – avalia-se a 
resposta nasal com escore dos sintomas 
ou uso de método objetivo de 
monitoramento 
2. AVALIAÇÃO DA CAVIDADE NASAL: 
 A rinoscopia anterior com espéculo nasal 
e luz frontal oferece uma visão adequada 
das narinas, do vestíbulo nasal, da região 
da válvula nasal e da porção anterior das 
conchas inferiores e do septo nasal. 
 
 Para um exame minucioso e completo da 
cavidade nasal, é necessária a realização 
de uma endoscopia nasal diagnóstica. 
 
3. AVALIAÇÃO POR IMAGEM: 
 Radiografia simples dos seios paranasais 
(incidências de caldwell e waters) não tem 
papel no diagnóstico da rinite alérgica ou 
de rinossinusites. Tem baixa sensibilidade 
e especificidade. A radiografia lateral de 
crânio, ou radiografia simples da 
rinofaringe, é útil para o diagnóstico de 
obstrução nasal por hipertrofia da tonsila 
faríngea (adenoide) ou por outros 
processos tumorais da rinofaringe. 
 A tomografia computadorizada e aressonância nuclear magnética de seios 
paranasais têm papel limitado no 
diagnóstico da rinite alérgica. No entanto, 
podem ser necessários na avaliação de 
quadros inflamatórios e infecciosos 
crônicos, em complicações de quadros 
infecciosos agudos e na avaliação de 
processos tumorais benignos e malignos. 
 
4. AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR: 
 Biópsia nasal - quando nos deparamos 
com lesões tumorais ou granulomatosas. 
para diagnóstico de RA não é realizado. 
TRATAMENTO 
Rinite leve interminetente - anti –H1 oral 
ou anti-H1 nasal ou antileucotrieno: 
 anti-histaminicos de segunda geração: 
loratadina 10mg/dia em adultos e em 
crianças > 2 anos – 5mg/dia (se menor 
que 20Kg, se > 30 Kg 10mg) 
 anti-histamínico de uso tópico: azelastina 
1 jato/narina 12/12h spray nasal 
 antileucotrieno: antagonistas do LTs – 
montelucase de sódio. 
Rinite moderada/grave intermitente ou rinite 
leve persistente: corticoide nasal OU anti-H1 
oral OU anti-H1 nasal OU antileucotrieno OU 
corticoide nasal + azelastina nasal 
 corticoide nasal: budesonida 64-400 
mcg/dia 1-2 jatos/narina, 1x ao dia. 
 Efeitos colaterais dos GCs: irritação 
local, sangramento, perfuração septal, 
sistêmicos: interferência no eixo HPA, 
efeitos oculares, efeitos sobre o 
crescimento, reabsorção óssea, efeitos 
cutâneos 
Rinite alérgica moderada/grave persistente: 
corticoide nasal OU cort. Nasal + anti-
histamínico OU anti-H1 oral OU anti-H1 nasal 
OU antileucotrieno.

Continue navegando