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Profa GERENCIAMENTO DE RECURSOS FÍSICOS O que é Gerenciamento de recurso físico • Entende se por Gerência de recurso físico o : • PLANEJAMENTO Projeto Organização Execução Avaliação do processo como um todo Operacionalização O Enfermeiro e o Gerenciamento dos recursos físicos • Planejamento do espaço físico das unidades onde se presta assistência à saúde e seus ambientes internos e externos • Gerenciamento dos recursos ambientais das unidades de saúde visando redução do impacto ambiental proveniente da assistência prestada. • Atentar para a adequação das condições de trabalho da equipe associado ao atendimento das necessidades dos usuários, visando garantir segurança aos profissionais e da clientela, diminuindo o risco ocupacional. Considerações importantes Modelo assistencial Aspectos técnicos EconomicosAmbientais Arquitetura Instalações (elétrica, hidráulica, etc) RDC 50 Criada para atualizar/adequar as normas sobre infra-estrutura de estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS), ou seja, é uma norma que busca definir: • etapas de elaboração de projetos; • dimensões dos ambientes; • organização funcional; • critérios para circulação interna e externa; • condições de conforto; • controle de infecção; • instalações prediais; • segurança contra incêndio; NR 04 • As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT (colaboradores da área da saúde que visam a garantir a integridade física da equipe de trabalho no ambiente ocupacional), com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho NR 07 na Portaria nº 6.734 de 9 de março de 2020 Estabelece as diretrizes e requisitos para a elaboração e desenvolvimento do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). • Objetivo: proteger e preservar a saúde dos empregados em relação à exposição aos riscos ocupacionais É responsabilidade do PCMSO das empresas: • Descrever os possíveis agravos à saúde relacionados aos riscos ocupacionais identificados e classificados no PPRA; • Conter o planejamento de exames médicos clínicos e complementares necessários, conforme os riscos ocupacionais identificados, atendendo ao determinado nos anexos da N-7; • Conter os critérios de interpretação e planejamento das condutas relacionadas aos achados dos exames médicos; • Ser conhecido e atendido por todos os médicos que realizarem os exames médicos ocupacionais dos empregados; • Incluir relatório analítico sobre o desenvolvimento do programa. NR 09-PPRA A NR-9 determina a obrigatoriedade de elaboração e implementação do PPRA por todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados. Os dois programas são complementares e visam resguardar o bem-estar dos trabalhadores, a partir de ações da Segurança e Medicina do Trabalho. PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais: estabelece medidas para eliminação, redução ou controle desses riscos. Preserva a integridade física e mental do trabalhador. É usado para embasar o PCMSO, sendo, portanto, elaborado primeiro. Os riscos ambientais são aqueles existentes nos ambientes de trabalho, causados por agentes físicos, químicos ou biológicos, capazes de causar danos à saúde do trabalhador. NR 07 - PCMSO O PCMSO - Nesse programa são considerados a incidência dos riscos identificados na PPRA sobre o individuo ou o coletivo de trabalhadores para elaboração de diagnostico precoce dos riscos. As instituições devem assumir caráter preventivo, monitorar casos de doenças desenvolvidas por conta do trabalho e promover medidas de controle, tratamento e amenização. O PCMSO deve ser estruturado de acordo com um planejamento anual que contenha ações e exames que serão executadas ao longo do ano, assim como estatísticas e resultados. Enquanto o PCMSO foca na saúde, principalmente por meio da prevenção, o PPRA contemplando agentes de riscos que também interferem na qualidade de vida das pessoas. NR 05 Estabelece os parâmetros e os requisitos da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA tendo por objetivo a prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e promoção da saúde do trabalhador. Campo de aplicação: As organizações e os órgãos públicos da administração direta e indireta, órgãos dos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público, que possuam empregados ( + de 20) regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, devem constituir e manter CIPA NR 17 • Visa estabelecer as diretrizes e os requisitos que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar conforto, segurança, saúde e desempenho eficiente no trabalho. • As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário dos postos de trabalho, ao trabalho com máquinas, equipamentos e ferramentas manuais, às condições de conforto no ambiente de trabalho e à própria organização do trabalho. HORA DO LANCHE MAPA DE RISCO • Mapa de Riscos é uma representação gráfica que tem com o objetivo indicar todos os riscos existentes no ambiente de trabalho, de modo a orientar, prevenir e evitar possíveis acidentes de trabalho. • O Quadro com o Mapa de Riscos deverá estar em local de acesso e visível aos trabalhadores. MAPA DE RISCO CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS -GRUPO A: (Subgrupos A1, A2, A3, A4 e A5) – Risco biológico. -Grupo B (Resíduos Químicos) – Risco químico. -Grupo C (Resíduos Radioativos) – Risco radiológico. -Grupo D (Resíduos domésticos) – Não oferece risco. -Grupo E (Resíduos Perfuro cortantes) – Risco biológico. GRUPO A - INFECTANTE • GRUPO A - engloba os componentes com possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. Exemplos: placas e lâminas de laboratório, carcaças, peças anatômicas (membros), tecidos, bolsas transfusionais contendo sangue, dentre outras. • Grupo A1: provenientes de manipulação de microorganismos, inoculação, manipulação genética, todo material envolvido em vacinação, manipulação laboratorial, material contendo sangue, bolsas de sangue ou contendo hemocomponentes. (deve ser acondicionado em saco branco leitoso com símbolo de risco infectante). Grupo A2: trata se de peças anatômicas, vísceras animais, e carcaça de animais de experimentação com microorganismos (c/risco de epidemia). (acondicionados em sacos vermelhos contendo símbolo de risco infectante). Grupo A3: Peças anatômicas (humana), feto (c/ menos de 500 g e 25 cm) (saco vermelho com símbolo de risco infectante). Grupo A4: filtros de ar e de gases aspirados de áreas contaminadas, sobras de laboratório contendo fezes, urina e secreções, tecidos e materiais utilizados em serviços de assistência á saúde humana ou animal, órgãos e tecidos humanos, carcaças, peças anatômicas de animais, cadáveres de animais e outros resíduos que não tenham contaminação ou mesmo suspeita de contaminação com doença ou microorganismos de importância epidemiológica. Estes resíduos devem ser acondicionados pelo gerador em sacos branco leitoso com símbolo de risco infectante. Grupo A5: Órgãos, tecidos, fluidos e todos os materiais envolvidos na atenção à saúde de indivíduos ou animais com suspeita ou certeza de contaminação por príons (agentes infecciosos compostos por proteínas modificadas). Estes materiais devem ser acondicionados pelo gerador em 2 sacos vermelhos (um dentro de outro) contendo símbolo de risco infectante.GRUPO B - QUÍMICO • Contém substâncias químicas com risco potencial à saúde pública ou ao meio ambiente, em virtude de suas características detoxicidade, inflamabilidade, corrosividade e reatividade. Ex: medicamentos apreendidos, reagentes de laboratório, resíduos contendo metais pesados, dentre outros. GRUPO C - RADIOATIVO • Trata se de quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, como, por exemplo, serviços de medicina nuclear e radioterapia etc. GRUPO D – RESÍDUOS COMUNS • NÃO apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Ex: sobras de alimentos e do preparo de alimentos, resíduos das áreas administrativas etc GRUPO E – PERFURO CORTANTE • Refere se a agulhas, escalpes, bisturis e outros, precisam ser acondicionados no mesmo local de sua geração em embalagens estanques, resistentes a punctura, ruptura, vazamento e devidamente identificado através do símbolo de risco correspondente. PGRSS-PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE ATRIBUIÇÕES DAS RESPONSABILIDADES Compete aos geradores de resíduos de serviços de saúde a elaboração do PGRSS, obedecendo os critérios técnicos, a legislação as normas estabelecidas pelos serviços de coleta locais. O PGRSS é um documento que descreve e detalha o manejo, o acondicionamento, o transporte interno, o armazenamento interno e externo, o transporte, a destinação o tratamento e as ações de saúde pública e de proteção ao meio ambiente. REFERÊNCIAS • PCMSO- https://portal.coren-sp.gov.br/wp- content/uploads/2015/11/Orienta%C3%A7%C3% A3o%20Fundamentada%20-%20081_0.pdf • PGRSS- https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvis a/2018/rdc0222_28_03_2018.pdf • https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuai s/manual_gerenciamento_residuos.pdf • https://www.cipa.unicamp.br/pdf/ProjetoMapad eRisco92cd.pdf https://portal.coren-sp.gov.br/wp-content/uploads/2015/11/Orienta%C3%A7%C3%A3o Fundamentada - 081_0.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2018/rdc0222_28_03_2018.pdf https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_gerenciamento_residuos.pdf
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