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Oratória e Mediação

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1 Oratória X Mediação
A oratória se refere a um tipo de comunicação que trata em falar bem em público e no nosso caso falar bem em sala de aula (seja ela presencial ou virtual). Para este tipo de comunicação, oratória, é importante o conhecimento da técnica. Quem realiza a oratória demonstra conhecer o assunto, ordena a ideia com início, meio e fim de raciocínio, faz o uso adequado das palavras, dos gestos e da intonação da voz. Tem empatia com o público alvo e tem a capacidade de manter o foco neste grupo. Um bom orador poderá ser um retórico?
A mediação é o processo pelo qual duas ou mais pessoas tentam buscar um consenso que venha a permitir manter o relacionamento entre elas e para tal, buscam na figura do mediador este objetivo. O mediador é imparcial, comprometido com o sigilo e tem credibilidade entre as partes para mediar o impasse (conflito).
Os princípios da oratória
Saber se comunicar de forma eficiente é importante independente da área de atuação nossa. A boa comunicação é exigida nas diversas frentes sociais onde atuamos e ainda mais nos dias de hoje se faz necessário desenvolver esta capacidade da oratória. 
Esta capacidade da oratória pode ser desenvolvida e não mais no que se acreditava: a pessoa nascia com este dom. Mesmo pessoas que não nascem com esta habilidade é possível desenvolver tal habilidade.
Uma mensagem bem estruturada na hora do falar em público passa a ideia de que foi organizada anteriormente. Tenha entusiasmo (paixão) no que vai fazer. Imagine você assistindo a uma palestra onde o orador entra desmotivado, sem entusiasmo, sem a paixão nos olhos ... não dá vontade de sumir?! Realizando a oratória com amor e associado a uma postura diferenciada você com certeza passará credibilidade e deixar o ambiente com uma forte energia.
José Roberto Marques (2017) apresenta 5 dicas para desenvolver a técnica de oratória:
1. Domine a linguagem: dominar o seu idioma é fundamental para se falar bem, aprimorar seu vocabulário, dominar técnica de gramática e saber pronunciar corretamente as palavras.
2. Evite gírias e jargões: apesar das gírias fazerem parte do nosso cotidiano, mas elas podem tirar a credibilidade na sua comunicação.
3. Preparação é fundamental: estude o assunto que vai tratar, estude o conteúdo e prepare o material (se achar necessário) para que não haja imprevistos e para finalizar com chave de ouro treine antes.
4. Cuide da sua aparência: só cuidar da oratória também não é o suficiente. Para completar o sucesso você precisa cuidar de sua aparência: cabelos aparados, barba feita (para os homens), roupas com cores sóbrias.
5. Cuidado com movimentos repetitivos: fique atento nos “toques”: mexer as mãos, mexer no cabelo, cruzar os braços ou balançar as pernas, pois a comunicação corporal também é importante e passa uma imagem positiva ou negativa para que está lhe ouvindo.
Os princípios da mediação
A mediação pode ser entendida como um processo social (deve haver ao menos duas partes interessadas) que se insere numa tradição de tempos remotos visando estabelecer e/ou manter a relação entre estes. A mediação permite que se descortinem formas pacíficas que ajudem os indivíduos a resolverem os conflitos com base na cooperação e na flexibilidade, eliminando ou diminuindo a desconfiança e a animosidade entre eles (Cunha & Lopes, 2012).
À medida que os indivíduos passam a ter experiência em um processo de desenvolvimento pessoal e social, os conflitos podem surgir e com eles também se pode incrementar a oferta de formas de decisão que evitem o confronto aberto. 
No nosso caso que temos o enfoque na escola ... esta apresenta-se como um local de socialização entre pessoas e passível de surgir conflitos (onde o diálogo não seja capaz de reverter). Neste momento se faz necessário a presença do mediador, de alguém do grupo que tem credibilidade e esteja disposto a entender a situação e viabilizar soluções, por meio do diálogo, e proferindo o encerramento do conflito.
Atendendo a várias e diferentes perspectivas, as principais características da mediação apontam para seguinte sistematização (Parkinson, 2008; Ribeiro, 2008; Wilde & Gaibrois, 2003):
a) Voluntariedade e liberdade das partes - as pessoas devem ter a liberdade de escolher esse método como forma de lidar com seu conflito;
b) Confidencialidade e privacidade - as pessoas em conflito e o mediador devem fazer um acordo de confidencialidade, criando um clima de confiança necessário a um diálogo franco para ajudar as negociações;
c) Participação de terceiro imparcial - há que destacar que cabe ao mediador manter uma equidistância face aos mediados;
d) Informalidade/oralidade - a mediação comparada com o processo judicial possui um procedimento informal, simples, no qual é valorizada a oralidade;
e) Reaproximação das partes;
f) Autonomia das decisões/Autocomposição - o acordo é obtido pelas próprias pessoas em conflito, auxiliadas pelo mediador (o qual apenas estimula o diálogo, mas não tem poder decisório);
g) Não competitividade - estímulo do espírito integrativo entre as partes envolvidas (evitar lógicas de vencedores e vencidos), possibilitando, desse modo, que as partes cheguem a resultados viáveis no contexto do ambiente escolar. 
A crença da mediação se baseia nos seguintes princípios: (Giró París, 1997)
· Humildade de admitir que se precisa de ajuda externa;
· Responsabilidade dos próprios atos e das suas consequências;
· Procura em satisfazer os próprios desejos, necessidades e valores;
· Necessidade de privacidade nos momentos difíceis;
· Reconhecimento de momentos de dificuldade e dos conflitos como algo inerente ao ser humano;
· Capacidade para aprender nos momentos críticos;
· Compreensão de desejos, necessidades e valores do outro;
· Compreensão do sofrimento que produz o conflito;
· Importância de potenciar a criatividade com uma base realista;
· Crença nas próprias possibilidades e nas da outra parte.
A mediação escolar é uma construção cultural e os atores que nela fazem parte (direção, coordenação, docentes, alunos, pais ou responsáveis e representantes da comunidade) devem estar aptos e capacitados para mediar.
Administração do conflito
O conflito pode ter dois encaminhamentos básicos: adversarial e o não adversarial e para cada um deles podemos ter procedimento pré-estabelecido para que o resultado esperado seja assertivo, conforme quadro.
a seguir:
Ultimamente com a crise no sistema econômico, o mercado, desemprego, a concorrência etc. Tem ocasionado comportamentos com base na competição, o que parece se refletir nos relacionamentos interpessoais, gerando novos conflitos  e acirrando disputas nas mais diversas relações. As instituições de ensino não estão fora deste cenário e sofrem as consequências desse novo comportamento. Muitas sofrem com a existência de inúmeros conflitos interpessoais, nem sempre sabendo lidar com eles, e sentindo, como consequência, sua harmonia ameaçada, ou mesmo afetada. 
Os conflitos são importantes para o crescimento e desenvolvimento de qualquer sistema, seja ele social, político, familiar ou organizacional. A escola é um dos locais de formação humana no sentido de convivência social e tendo inúmeras relações interpessoais deveria ter no diálogo a forma de administrar os conflitos passíveis de existir. O espaço escolar é o ambiente de convivência diária e  gerenciar uma escola implica ter no seu planejamento as diversas esferas de relacionamento passíveis de haver conflitos:
· Relação com os alunos;
· Relação docente com o aluno;
· Relação com os pais e/ou responsáveis pelo aluno;
· Relação com a equipe técnico-administrativa;
· Relação com a equipe pedagógica;
· Relação com a comunidade.
Nestas relações não podemos esquecer alguns princípios de convivência humana: ética,  cooperação, respeito entre as partes, companheirismo, empatia, proatividade e espírito de equipe, dentre outros. As diversidades são importantes para ampliar as visões de conteúdo e contribui para o desenvolvimento de soluções criativas dentro do ambiente escolar.
Segundo Laila Aninger (pedagoga), osconflitos podem gerar repercussão positiva e negativa:
Os conflitos geram repercussão positiva quando: 
· servem de termômetro e indicam que algo não está bem e precisa ser “tratado”;
· atuam como molas propulsoras do crescimento individual e organizacional;
· funcionam como catalisadores para atingir metas;
· são bons elementos de socialização, oferecendo aos participantes de uma equipe a sensação de envolvimento com alguma causa;
· proporcionam a união de equipes em busca de soluções e motivam pessoas a resolverem problemas em conjunto;
· levam à descoberta de novidades que resultem em benefícios para a escola.
Os conflitos geram repercussão negativa quando:
· causam tensão excessiva nos envolvidos, provocando danos físicos e mentais;
· criam ambientes improdutivos, gerados por desmotivação e incertezas;
· desviam a atenção dos reais objetivos;
· prolongam-se por tempo demais sem solução, causando desgaste nas partes envolvidas, mobilização de recursos e perda de produtividade;
· distorcem comportamentos individuais;
· criam situações que resultam em desperdício de tempo e esforços.
O caminho da plenitude de aceitação e o reconhecimento da diversidade de formas: agir, pensar e sentir (que são propiciadoras de conflito); associado à necessidade de viver em conjunto (condição básica do ser humano) é ainda extenso e passa pelo desenvolvimento de uma cidadania responsável que assente na paz - consigo mesmo, com o outro e com o mundo que o rodeia.
 
 
Atividade extra
Nome da atividade: Interpretação de vídeo (interaja depois com seu colegas sobre as impressões deste assunto)
https://www.youtube.com/watch?v=FsfnJr_wM_w  (assista ao vídeo: 2ª parte da apresentação do conflito)
Comentário: Aqui não há um padrão de resposta correta. O ideal é perceber os argumentos e técnicas de administração de conflitos. Observar o papel do mediador e o comportamento dos envolvidos.
 
Bibliografia
SILVA, Andreza Regina Lopes da. Estudar e aprender a distância. 1ª ed. Curitiba: IESDE Brasil, 2018.  
BACICH, Lilian; MORAN, José (ORGs). Metodologias ativas para uma educação inovadora. Porto Alegre: Penso, 2018. 
OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de; LIMA, Elma Correa de; SÁ, Márcia Souto Maior Mourão. Princípios e Métodos de Gestão Escolar Integrada. Curitiba: IESDE, 2009.
SARTORI, Rodrigo Vinícius. Novos caminhos para profissionais da Educação. 1ª Ed. Curitiba: IESDE Brasil, 2018.
01
Uma mensagem bem estruturada na hora do falar em público passa a mensagem de que as ideias foram organizadas anteriormente. Tenha entusiasmo (paixão) no que vai fazer. Imagine você assistindo a uma palestra onde o orador entra desmotivado, sem entusiasmo, sem a paixão nos olhos … não dá vontade de sumir?! Estamos falando de:
Oratória.
02
O conflito pode ter dois encaminhamentos básicos: adversarial e o não adversarial e para cada um deles podemos ter procedimento pré-estabelecido para que o resultado esperado seja assertivo. Quando nos deparamos com a solução adversarial entendemos que:
As partes se posicionam como oponentes, cujo interesse se choca com o do adversário.
03
O caminho da plenitude de aceitação e o reconhecimento da diversidade de formas: agir, pensar e sentir (que são propiciadoras de conflito); associado à necessidade de viver em conjunto (condição básica do ser humano) é ainda extenso e passa pelo ________________________________________________________. Escolha a alternativa correta:
Desenvolvimento de uma cidadania responsável que assente na paz - consigo mesmo, com o outro e com o mundo que o rodeia.

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