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Listão de Direito Penal I

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EXERCÍCIOS DE DIREITO PENAL I
Prof. Gustavo Barbosa de Mesquita Batista
Teoria da Norma Penal
QUESTÕES OBJETIVAS
01. Julgue os itens a seguir, marcando CERTO (C) ou ERRADO (E) para cada item:
a. ( ) Tratando-se de crime continuado, aplica-se a lei nova sobre toda a série delitiva, ainda que seja a mais grave;
b. ( ) Pelo princípio da proteção, os Estados, comprometem-se a punir o criminoso que se encontra em seu território, independentemente da sua nacionalidade ou do local em que se cometeu o crime;
c. ( ) A definição ou conceituação pelo legislador, no Código Penal (CP), do que é e o que não é casa, bem como do que vem a ser funcionário público, para fins penais, é o que a doutrina classifica como interpretação analógica do direito penal;
d. ( ) Os tipos culposos sujeitam-se a um elemento normativo genérico para sua formulação, daí serem catalogados entre os tipos penais abertos.
02. No direito penal, segundo entendimento geral, a aplicação da analogia:
a. ( ) é possível em qualquer hipótese, pois tem função integrante da norma jurídica;
b. ( ) é impossível, em face da exigência de lei prévia e estrita;
c. ( ) é possível quando encontrar justificativa em princípio de eqüidade favorável ao réu;
d. ( ) se confunde com a interpretação analógica.
03 Assinale a opção correta:
a. ( ) O princípio da legalidade constitui uma real limitação ao poder estatal de interferir na esfera das liberdades individuais;
b. ( ) O princípio nullum crimen, nulla poena sine lege, aplica-se para toda e qualquer sanção penal, inclusive às medidas de segurança;
c. ( ) Através de Lei Delegada pode ser originada uma norma penal incriminadora;
d. ( ) A lei nova jamais poderá retroagir para alcançar um fato praticado antes de sua vigência.
04 Assinale a alternativa correta:
a. ( ) comete crime o indivíduo que pratica o fato durante o lapso da vacatio legis;
b. ( ) é possível a aplicação de uma lei penal ainda que cessada a sua vigência;
c. ( ) a ab-rogação é a revogação parcial de uma lei;
d. ( ) a lei penal anterior, conflitante com uma Nova Constituição, estará derrogada.
05. A lei penal em período de vacatio legis:
a. ( ) pode ser revogada;
b. ( ) não pode ser revogada;
c. ( ) só pode ser revogada se norma penal em branco;
d. ( ) só pode ser revogada se norma temporária
06. Tratando-se o art. 366 do Código de Processo Penal, uma norma processual híbrida, o entendimento jurisprudencial é no sentido de que:
a. ( ) a aplicação da norma pode ser cindida, aplicando-se de imediato o seu conteúdo processual (suspensão do processo) e apenas ex nunc o seu conteúdo material (suspensão do prazo prescricional);
b. ( ) trata-se, como qualquer norma processual, de norma com aplicação imediata;
c. ( ) deve ser evitada a aplicação da norma mais desfavorável ao réu;
d. ( ) cabe aplicação imediata apenas da suspensão do prazo prescricional.
07. Para resolver situações de possível concurso aparente de normas, o único princípio previsto expressamente para tal, na Parte Geral do Código Penal é o da:
a. ( ) consumação;
b. ( ) alternatividade;
c. ( ) subsidiariedade;
d. ( ) especialidade;
e. ( ) progressão.
08. A genitora puérpera, que mata o filho logo após o parto, é infanticida e não homicida, se lhe aplicando o art. 123, e não o art. 121, do Código Penal. Tal se deve ao princípio:
a. ( ) de consumação;
b. ( ) da alternatividade;
c. ( ) da especialidade;
d. ( ) da subsidiariedade.
09 Joquinha ingressa na casa de Alemão sem o consentimento deste. Como não houve da parte de Joquinha qualquer intenção de subtrair objetos ali encontrados, responderá este, pelo crime de violação de domicílio, previsto no art. 150 do Código Penal, conforme o princípio:
a. ( ) da alternatividade;
b. ( ) da subsidiariedade;
c. ( ) da especialidade;
d. ( ) da progressão.
10. Sobre a aplicação da lei penal, assinale a alternativa INCORRETA:
a. ( ) Ocorre abolitio criminis quando uma lei penal posterior deixa de considerar crime fato anteriormente tipificado como tal. Essa regra está expressa no art. 2º do Código Penal;
b. ( ) Todos os efeitos penais desaparecem com a incidência da abolitio criminis, subsistindo possíveis efeitos civis. Atinge ainda fatos já definitivamente julgados, inclusive a fase de execução da pena;
c. ( ) A novatio legis incriminadora ocorre quando a lei nova considera como crime fato até então não previsto em lei penal. É irretroativa, ou seja, não pode ser aplicada a fatos ocorridos antes de sua entrada em vigor;
d. ( ) Ocorre novatio legis in mellius quando a lei nova, sem descriminalizar a conduta anterior, dá tratamento mais vantajoso ao réu. A lex mitior aplica-se a fatos já transitados em julgado, ainda que já estejam em fase de execução;
e. ( ) As normas administrativas que complementam leis penais em branco, devem, como regra, retroagir quando alteram a norma anterior, como ocorre no caso de tabelamento de preços
11. Para definir o tempus commissi delicti, o Código Penal brasileiro adota a:
a. ( ) teoria da ação ou da atividade;
b. ( ) teoria do resultado ou do evento;
c. ( ) teoria da intenção;
d. ( ) teoria da ubiqüidade. 
12. O crime consumado absorve a tentativa face à aplicação do princípio da:
a. ( ) especialidade;
b. ( ) subsidiariedade expressa;
c. ( ) consunção;
d. ( ) subsidiariedade tácita. 
13. Dentre os vários critérios existentes para classificar as normas penais, utilizamos, em relação à lei penal em branco, aquele que distingue as normas em:
a. ( ) gerais ou locais;
b. ( ) ordinárias ou excepcionais;
c. ( ) completas ou incompletas;
d. ( ) comuns ou especiais
14. Constituem pressupostos do conflito aparente de normas a:
a. ( ) unidade de fato e de norma;
b. ( ) pluralidade de fatos e de normas;
c. ( ) unidade de fato e pluralidade de normas;
d. ( ) pluralidade de fatos e unidade de normas
15. São princípios que orientam a aplicação da lei penal no espaço:
a. ( ) territorialidade e ultra-atividade;
b. ( ) nacionalidade e isonomia;
c. ( ) defesa e justiça penal universal;
e. ( ) representação e ab-rogação.
16. As leis excepcionais ou temporárias:
a. ( ) não derrogam o princípio de reserva legal;
b. ( ) não possuem eficácia previamente fixada pelo legislador;
c. ( ) vigem enquanto não forem revogadas por lei posterior;
d. ( ) podem ser promulgadas em qualquer circunstância e são aplicáveis a fatos ocorridos antes de sua vigência.
17.No tocante à Combinação de Leis, o fenômeno denominado LEX TERTIA, qual tem sido o posicionamento do STF no julgamento das causas que lhe foram apresentadas:
a. ( ) favorável, em razão de entender o caráter integrativo do Poder Judiciário;
b. ( ) contrário, em razão de entender a existência de uma invasão na competência do Poder Legislativo por parte do juiz que combine leis para aplicar uma norma mais favorável ao réu;
c. ( ) dependendo do caso, favorável, fundamentando-se num princípio de eqüidade;
d. ( ) toma posicionamento contrário, sob o argumento da isonomia constitucional, paridade das armas entre acusação e defesa.
18. Tratando-se de lei penal em branco, dependente de complementação por norma administrativa, o tipo de tráfico ilícito de entorpecentes, caso exista alteração no rol das substâncias ilícitas, excluindo-se uma anteriormente listada na portaria enquanto substância proibida, este fato:
a. ( ) não irá influenciar os fatos já julgados conforme a disposição anterior da lista;
b. ( ) influenciará apenas os novos fatos;
c. ( ) determinará a retroatividade benéfica, favorecendo os réus julgados conforme o rol anteriormente em voga;
d. ( ) implica em novatio criminis.
19 Assinale a alternativa correta:
a. ( ) o Código Penal brasileiro adotou, em relação ao tempo do crime, a teoria da ubiqüidade;
b. ( ) um brasileiro, independentemente do lugar em que praticar um crime, deve sempre responder perante a lei brasileira, sempre com exclusão da lei estrangeira, pelo princípio da personalidade passiva;
c. ( ) o princípiodo pavilhão ou bandeira significa que os crimes praticados a bordo de navios públicos devem ser punidos pela lei do país em que estiver atracado o navio;
d. ( ) o princípio da defesa ou real é albergado por nosso código penal;
e. ( ) os crimes cometidos em alto mar devem ser punidos pela lei do país cujo mar territorial estiver mais próximo do lugar da infração.
20. Um avião comercial está sobrevoando o Município de Anápolis – GO, quando um de seus passageiros, culposamente, provoca disparo com um revólver que manuseia, vindo a ferir o Comissário de Bordo, sendo que este somente vem a falecer quando o avião sobrevoa o município de Goiânia – GO. Independente da trágica ocorrência, a aeronave segue seu destino, vindo a pousar em Rio Verde – GO, onde é instaurado o inquérito. Nesse caso, para o processo e julgamento do delito é competente:
a. ( ) uma das varas criminais da Comarca de Rio Verde – GO;
b. ( ) uma das varas criminais da Comarca de Anápolis – GO;
c. ( ) uma das varas criminais da Comarca de Goiânia – GO;
d. ( ) qualquer dos juízos criminais do lugar da ação ou do resultado (Anápolis ou Goiânia);
e. ( ) a justiça federal.
21. A Sentença Penal Estrangeira pode ser homologada no Brasil para obrigar condenado à reparação do dano, restituição da coisa etc. A quem compete a homologação de sentença penal estrangeira:
a. ( ) ao Tribunal de Justiça do Estado;
b. ( ) ao Supremo Tribunal Federal;
c. ( ) ao Superior Tribunal de Justiça;
d. ( ) ao Tribunal Regional Federal da Região de domicílio do réu.
22. Todas as alternativas abaixo estão corretas, EXCETO:
a. ( ) o advogado, se ofender o juiz no curso da causa e em estrita defesa de seu cliente, estará acobertado pela imunidade judiciária que alcança sua função;
b. ( ) o membro do Ministério Público, quando atua como custos legis, se for ofendido no curso da causa pelo advogado ou pela parte poderá responsabiliza-los penalmente;
c. ( ) Para que não haja crime é necessário haver nexo causal entre a ofensa e a discussão da causa, conforme já decidiu o STJ;
d. ( ) O crime de calúnia não é abrangido pela imunidade judiciária;
e. ( ) O membro do Ministério Público, quando atua como parte, pode ser ofendido no curso da causa e isso ser considerado uma imunidade judiciária para o ofensor.
23. Assinale o único item ERRADO dentre os que se seguem:
a. ( ) O deputado afastado de suas funções para exercer cargo no Poder Executivo não tem imunidade parlamentar, conforme já decidiu o STF;
b. ( ) Uma vez terminado o mandato, o Parlamentar passa a ser julgado pelo juízo competente, sem prerrogativa de foro, ainda que o crime tenha sido praticado no curso do mandato, uma vez que o STF cancelou sua súmula 394;
c. ( ) A inviolabilidade dos vereadores por suas opiniões, palavras e votos, deve se restringir aos assuntos municipais e à pertinência do mandato, no âmbito da administração municipal (CF, art. 29, VIII), de acordo com a jurisprudência do STF;
d. ( ) A competência especial por prerrogativa de função alcança as pessoas que não mais exercem o cargo ou mandato, desde que o crime tenha sido praticado durante o mandato;
e. ( ) A imunidade é em relação ao processo – que se instaura com o recebimento da denúncia pelo juiz – e não impede a instauração de inquérito e a tomada de outras medidas investigatórias, conforme já decidiu o STF
24. Ficam, incondicionalmente, sujeitos à lei brasileira, embora praticados no Estrangeiro, os crimes:
a. ( ) contra a honra do presidente da república;
b. ( ) contra a vida ou a liberdade de Ministro do Estado, em missão oficial no estrangeiro;
c. ( ) contra a administração pública, por quem não esteja a seu serviço;
d. ( ) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil. 
25. Quanto à lei temporária, pode-se afirmar:
a. ( ) é inaplicável a fatos ocorridos em sua vigência se a lei posterior, de caráter permanente, for mais benigna;
b. ( ) é inaplicável a fatos ocorridos e sua vigência quando a lei posterior, também temporária, for mais benigna;
c. ( ) apenas pode vigorar durante o estado de emergência para o qual foi editada;
d. ( ) sempre se aplica aos fatos ocorridos em sua vigência;
e. ( ) sempre se aplica aos fatos ocorridos em sua vigência desde que, nesse mesmo período sejam julgados definitivamente. 
26. A maioridade penal começa:
a.( ) a zero hora do dia em que a pessoa completa dezoito anos de idade;
b. ( ) à hora correspondente à de seu nascimento, no dia do décimo – oitavo aniversário;
c. ( ) à meia noite do dia do décimo – oitavo aniversário;
d. ( ) ao meio dia do dia primeiro de março, se a pessoa completaria dezoito anos no dia vinte e nove de fevereiro e o ano não fosse bissexto;
e. ( ) ao meio dia do dia do décimo-oitavo aniversário, na hipótese de ser desconhecida a hora exata do nascimento. 
27. O art. 151, do Código Penal brasileiro diz textualmente: Devassar indevidamente o conteúdo de correspondência fechada dirigida a outrem. O termo indevidamente é:
a. ( ) elemento normativo do tipo;
b. ( ) elemento descritivo do tipo;
c. ( ) meio de execução do tipo;
d. ( ) bem jurídico do tipo;
e. ( ) elemento objetivo do tipo.
28. Quanto às Medidas de Segurança, podemos afirmar, EXCETO:
a. ( ) devem está previstas em Lei;
b. ( ) são produto do juízo de perigosidade;
c. ( ) não constituem pena;
d. ( ) estão sujeitas ao principio da anterioridade da lei penal.
29. O art. 327 do Código Penal retrata hipótese de:
a. ( ) interpretação analógica;
b. ( ) interpretação restritiva;
c. ( ) interpretação autêntica;
d. ( ) tipo penal aberto.
30. As leis temporárias, por terem vigência previamente fixada pelo legislador, são consideradas:
a. ( ) retroativas;
b. ( ) ultrativas;
c. ( ) irretroativas;
d. ( ) extrativas. 
31. No tocante à Lei Penal inconstitucional benéfica, pode-se afirmar, EXCETO:
a. ( ) ela não pode produzir qualquer efeito favorável ao réu;
b. ( ) a declaração de inconstitucionalidade do STF poderá ter efeito ex nunc;
c. ( ) transitado em julgado benefício com fundamento em lei penal inconstitucional, não poderá haver prejuízo para o indivíduo beneficiado, pois não há Revisão Criminal pro societate;
d. ( ) Ainda que não tenha transitado em julgado, em recurso apenas da defesa, a decisão tomada em primeiro grau beneficiando o réu não poderá ser reformada para prejudica-lo.
32. Por sua vez, quanto à Lei Penal Inconstitucional, prejudicial ao réu, pode-se afirmar:
a. ( ) não pode ser impugnada antes de decisão definitiva tomada pelo STF;
b. ( ) o Estado não terá o dever de indenizar cumprimento de pena com base em lei penal inconstitucional prejudicial ao réu;
c. ( ) os instrumentos processuais do hábeas corpus e da Revisão Criminal são meios eficazes de impugnação e revisão de decisões judiciais tomadas com base em lei penal inconstitucional prejudicial ao réu;
d. ( ) não há erro judiciário por parte do juiz que decide com base em lei penal inconstitucional prejudicial, porque não compete aos juízes singulares o controle de constitucionalidade
33. A Lei n. 8.906/94, Estatuto da Advocacia, pretendeu estabelecer imunidade substantiva para o exercício da profissão do advogado, dispondo que não constitui injúria, difamação ou desacato puníveis no exercício de suas atividades,em juízo ou fora dele, sem prejuízo de sanções disciplinares perante a OAB pelos excessos que este vier a praticar. Por sua vez, o advogado somente poderá ser preso em flagrante, por motivo de exercício da profissão, em caso de crime inafiançável, estando presente, na ocasião, um representante da OAB, sob pena de nulidade. Diante destas prerrogativas funcionais, a Associação dos Magistrados Brasileiros ingressou junto ao STF com Ação Direta de Inconstitucionalidade, atacando estes dispositivos do Estatuto da Advocacia. Nesse sentido, o STF decidiu:
a. ( ) manter a imunidade prevista no Estatuto, entendendo que ela concretiza uma maior igualdade para as profissões jurídicas, garantindo os advogados contrapossíveis abusos de autoridade provenientes dos membros da magistratura e do ministério público;
b. ( ) suspender, liminarmente, as garantias suprareferidas;
c. ( ) suspender, liminarmente, a garantia supra-referida em relação ao termo desacato e no tocante às regras da prisão em flagrante;
d. ( ) suspender, definitivamente, a aplicação do Estatuto no tocante às imunidades previstas em favor do advogado.
34. Pode-se afirmar, que são território brasileiro por equiparação:
a. ( ) as embarcações ou aeronaves privadas, de bandeira brasileira, navegando ou sobrevoando o alto mar;
b. ( ) as aeronaves públicas sobrevoando o território nacional;
c. ( ) as sedes das embaixadas brasileiras;
d. ( ) as embarcações ou aeronaves privadas, de bandeira brasileira, ancoradas ou em pouso, no território nacional.
35. O crime cometido a bordo de uma lancha, bote ou embarcação equiparada, será da competência da:
a. ( ) Justiça Militar;
b. ( ) Justiça Federal, conforme o art. 109, IX da CF;
c. ( ) Justiça Estadual;
d. ( ) N.D.A
36. Um italiano que comete homicídio a bordo de um navio de guerra brasileiro, ancorado em porto alemão, estará sujeito à lei penal brasileira em razão do seguinte critério de fixação da lei penal no espaço:
a. ( ) pavilhão ou bandeira;
b. ( ) justiça universal;
c. ( ) proteção ou defesa;
d. ( ) territorialidade.
37. Bolinha, vereador no município de Bayeux, vizinho à capital pessoense, em discurso inflamado na Praça João Pessoa, no centro da capital, acusa o prefeito do seu município de desvio de verbas públicas, relatando diversos fatos que, segundo ele, comprovam os crimes de que ele fala. Nesse sentido, Joquinha:
a. ( ) estará acobertado pela imunidade constitucional conferida aos vereadores dos municípios;
b. ( ) não estará imune em razão de se encontrar fora da circunscrição do município;
c. ( ) estará imune em razão de Bayeux integrar zona metropolitana da capital João Pessoa;
d. ( ) não estará imune, pois jamais teria como proferir palavras contra o Prefeito de sua cidade.
38. O deputado federal que, após sua diplomação, incorre na prática de homicídio qualificado:
a. ( ) poderá ser processado, desde que haja licença prévia concedida pela maioria dos membros da Câmara dos Deputados;
b. ( ) poderá ser processado, desde que haja licença prévia concedida pela maioria dos membros do Congresso Nacional;
c. ( ) não poderá ser processado, pois goza de imunidade material;
d. ( ) poderá ser processado, independente de licença da Câmara dos Deputados.
39. Mesmo que um Parlamentar federal esteja fora do Congresso Nacional, mas exercendo sua função, em qualquer lugar do território nacional, estará ele protegido da prática de crime por sua opinião, palavra ou voto, em razão de se tratar esta garantia uma:
a. ( ) prerrogativa de foro;
b. ( ) imunidade formal;
c. ( ) imunidade material;
d. ( ) irresponsabilidade de caráter apenas político.
40. Caso um parlamentar federal seja preso em virtude de flagrante de crime inafiançável, qual é o prazo em que os autos de prisão devem ser enviados a Casa respectiva para que ela se pronuncie acerca do fato:
a. ( ) 48 h;
b. ( ) 72 h;
c. ( ) 24 h;
d. ( ) 05 dias.
41. Para que ministro do STF, receba denúncia contra Senador ou Deputado é necessário:
a. ( ) autorização prévia da casa respectiva;
b. ( ) que a casa se pronuncie acerca da sustação ou não do processo;
c. ( ) pode receber a denúncia independente de prévia autorização;
d. ( ) N.D.A
42. Com relação a sustação do processo movido contra parlamentar, pode-se afirmar:
a. ( ) será apreciado por maioria simples dos representantes da Casa;
b. ( ) suspende a prescrição, enquanto durar o mandato;
c. ( ) será apreciado no prazo improrrogável de 60 dias;
43. Até que momento poderá ser formulado o pedido de sustação do processo movido contra parlamentar federal:
a. ( ) até a conclusão dos autos;
b. ( ) até ser proferida uma decisão judicial acerca da matéria;
c. ( ) até decisão final;
d. ( ) até as alegações finais.
44. Com relação aos crimes praticados antes da diplomação, pela nova sistemática, pode-se afirmar:
a. ( ) procede-se da mesma maneira que ocorre para os crimes praticados depois da diplomação;
b. ( ) não há mais imunidade processual em relação a crimes praticados antes da diplomação;
c. ( ) apesar de não haver mais imunidade processual para crimes praticados antes da diplomação do parlamentar, o STF continua obrigado à dar ciência para respectiva casa acerca do recebimento de ação penal;
d. ( ) serão julgados pela justiça comum, não havendo mais prerrogativa de foro do parlamentar para crimes praticados antes da diplomação.
45. Caso o mandato parlamentar termine, antes de está concluído o processo, ou tendo sido este sustado por decisão da maioria da casa de origem, verifica-se:
a. ( ) a devolução dos autos processuais, por parte do STF, ao juiz natural competente para conhecer e decidir o fato, conforme o decidido definitivamente no julgamento das ADIN´S 2797 e 2860;
b. ( ) o fenômeno da perpetuatio jurisdicionis, conforme o disposto na Lei n. 10.628/02, permanecendo o STF competente para conhecer e decidir o fato;
c. ( ) prevalece o entendimento da súmula 394 do STF que mantém a jurisdição da suprema corte;
d. ( ) N.D.A
46. José da Silva, deputado federal, no exercício do mandato, portanto, após a diplomação, comete um crime. Recebida a denúncia no STF, após ser dada ciência ao Parlamento, há sustação do andamento da ação penal. O deputado, inconformado com a acusação, faz questão de ser processado, para provar sua inocência. Neste caso:
a. ( ) é possível ao parlamentar renunciar à imunidade processual que lhe foi concedida;
b. ( ) não é possível renunciar imunidade processual concedida;
c. ( ) o deputado deveria licenciar-se, para perder a imunidade e, assim, responder o processo;
d. ( ) N.D.A
47. É Correto afirmar, EXCETO:
a. ( ) os deputados estaduais gozam das mesmas imunidades conferidas aos parlamentares federais;
b. ( ) os deputados federais e senadores possuem imunidade material e formal;
c. ( ) os vereadores municipais estão contemplados por imunidade material e formal;
d. ( ) a Câmara dos Deputados pode sustar processo aberto contra deputado federal por fato praticado após a sua posse.
48. No tocante à imunidade diplomática, é correto afirmar, EXCETO
a. ( ) a imunidade abrange os diplomatas de carreira, estendendo-se aos seus familiares;
b. ( ) teve por origem recente as Convenções de Viena de 1961, sobre relações diplomáticas, e de 1963, sobre relações consulares;
c. ( ) possuem imunidade os membros das organizações internacionais, quando estiverem a serviço, os chefes de Estado estrangeiro e os integrantes de suas comitivas;
d. ( ) também gozam da imunidade os funcionários particulares dos diplomatas.
49. Ainda no tocante a imunidade diplomática, pode-se afirmar, EXCETO:
a. ( ) ela é irrenunciável por parte do diplomata;
b. ( ) o Estado acreditante é o único que pode renunciar a imunidade de um diplomata seu;
c. ( ) os cônsules honorários e adidos culturais, gozam da mesma imunidade dos diplomatas de carreira;
d. ( ) a imunidade penal dos diplomatas é substantiva.
50. No tocante à inviolabilidade de habitação, ainda em matéria de imunidade diplomática, é correto afirmar:
a. ( ) que o território da embaixada e do consulado é considerado território estrangeiro;
b. ( ) o fato de utilizar as dependências da habitação diplomática para prática de crimes, ou para dar abrigo a criminosos comuns, não se encontra protegido pela Convenção de Viena, podendo as autoridades locais invadirem tais dependências no sentido de fazer cessar estes atos criminosos;
c. ( ) esta inviolabilidade é absoluta, não se podendo invadir sede diplomática nem mesmo em casos de urgência e emergência, como quando ocorre ali um acidente grave;
d. ( ) a área da embaixada é território nacional, sujeitando-se a todas as regras inerentes a qualquer habitação particular brasileira,inclusive com a possibilidade do cumprimento de mandados de prisão expedidos contra diplomatas de carreira.

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