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Apendicite Aguda: História, Anatomia e Diagnóstico

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APENDICITE AGUDA
ASPECTOS HISTÓRICOS
● Leonardo Da Vinci 1500 - Primeiro esboço do apêndice
● Formalmente descrito 1524 e 1543
● Doença do Apêndice 1554 - Fernel
● Apendicectomia 1735 - Amyand = incidental, o foco era o tratamento da hernia, mas
acabou realizando uma apendicectomia
● Apendicite 1886 - Fitz
● McBurney 1889 - NY = procedimento cirúrgico correto
EMBRIOLOGIA E HISTOLOGIA
● oitava semana de gestação
● derivado do intestino médio
● projeção no ceco
● projeção da vilosidade do apêndice
● por volta da 18 semanas o apêndice está formado
● camada serosa, muscular e mucosa = histologia semelhante ao intestino grosso
● luz do apêndice = microbiota
- depósito (quartel general) de bactérias que auxiliam na digestão e na defesa
- apresenta linfonodos = Placas de peyer
❖ é um órgão linfático secundário
❖ apendicite aguda pode ser um quadro pós infecção de vias aéreas superiores
em crianças pequenas
ANATOMIA
● Localização: quadrante inferior direito ou fossa ilíaca direita
- dipende da posciao do ceco (orgao fisico)
● pode ter outras posições
- retrocecal 60 %
- pélvica 30% = essa localizado tem mais problemas com mulheres, devido os anexos
uterinos e úteros, causando confusão na determinação do órgãos acometido
● Ponto de McBurney
- localizada entre o umbigo e a crista ilíaca D
- sinal de Blumberg
● Posição relativamente solta
- boneco de posto base fixa e extremidades soltas
- confusão de acordo com a localização e com outras patologias
● Artérias: artérias cecais anterior e posterior (cego) e artéria apendicular (apêndice)
● Veias: veias correspondentes para a veia mesentérica superior (cego e apêndice)
EPIDEMIOLOGIA
● Sexo masculino 3:2
● abdome agudo mais comum nas grávidas (abdome agudo inflamatório )
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● segunda ou terceira décadas de vida
● 3x maior com histórico familiar
● 80% dos caso abaixo dos 45 anos
● não é comum em crianças e em idosos
● brancos > afrodescentes
● EUA > 1 milhão de dias de internação/ano
● mortalidade: 0,2/100.00
● extremos de idade - perfuração 19,2%
- idosos acima de 50%
ETIOLOGIA
● Teorias sobre as causas da apendicite
1. 1971 - teoria de Burkitt
- dieta: pobre em fibras e rica em açúcar
2. fatores obstrutivos
- fecalito : massa de fezes endurecida e seca
- helmintos
- linfadenopatias
- tumores
FISIOPATOLOGIA
Obstrução muco aumento da pressão
compressão vascular + estímulo nervoso = DOR
isquemia necrose PERFURAÇÃO
● O principal mecanismo fisiopatológico relacionado à apendicite aguda é a obstrução da sua
luz, em geral, por um fecalito e, corpo estranho, linfonodos, parasitas ou neoplasias.
● A obstrução da luz do apêndice promove acúmulo de secreções e aumento da pressão
intraluminal. O retorno venoso torna-se comprometido quando ela excede a pressão de
perfusão capilar, favorecendo o desenvolvimento de congestão, isquemia, a proliferação
bacteriana e a inflamação transmural com exsudação fibrinosa da parede do apêndice.
● A seguir, observa-se ulceração da mucosa, trombose arterial, gangrena e ruptura da parede.
● A consequência é o desenvolvimento de processo inflamatório infeccioso bacteriano
extensivo ao peritônio parietal e vísceras adjacentes (íleo terminal, ceco e órgãos pélvicos).
● Pode haver formação de abscessos ou acometimento difuso do peritônio.
● A apendicite pode se resolver espontaneamente se a obstrução for revertida precocemente
ou se tornar recorrente ou se cronificar.
FASES DA APENDICITE (MACROSCÓPICA)
● Fase I - Catarral ou flegmonosa: inflamado, dilatado
● Fase II - Fibrino-purulenta: microsangramentos e micro necroses
● Fase III - Gangrenosa: a maior parte do tecido está necrosada
● Fase IV - Supurativa: necrose persistente e perfurada
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QUADRO CLÍNICO
● Dores - visceral e parietal
- visceral: sem precisão
- parietal: dor localizada, devido ao avançado da patologia
● Febre
● Hiporexia: falta de apetite
● Vômitos
● Sintomas urinários
● Diarreia ou constipação
SINAIS CLÍNICOS
● Cronologia de Murphy
● Sinal de Blumberg
- dor na descompressão brusca do ponto de mcburney
● Sinal de Rovsing
- palpação da fossa ilíaca E, dor na D
● Sinal de Gueneau de Mussy
- irritação peritoneal
● Sinal do Psoas
- decúbito lateral e elevação da coxa gera dor na fossa ilíaca
● Sinal do Obturador
- decúbito dorsal, flexão da perna direita, relato de dor na região hipogástrica
● Sinal de abdome em tabua
- dor em compressão superficial, peritonite grave
● Sinal de Durphy
- tosse associada a dor no apêndice
● Sinal de Lenander
- diferença da temperatura axilar e retal(mais alta)
● Sinal de levitan (Radiologia)
- ruídos hidroaéreos na topografia do apêndice
DIAGNÓSTICO
● Essencialmente clínico
● Laboratório:
- hemograma
- urina tipo I
- PCR
- desidrogenase láctico
● Escala de Alvarado e Escala de AIR
- até 3 pontos = normal em 96% dos casos
- 4 - 6 pontos = 35% de sensibilidade
- acima de 7=
= 78%mulher
= 94%homem
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leucocitose é um dos paramentos, mas ela pode estar ausente, principalmente em idosos
● Exames complementares
- radiografia simples: alça sentinela, apagamento do m.pessoas, apagamento da
gordura peritoneal, pneumo apêndice, pneumoperitônio
- USG: sensibilidade 86% e especificdde 81%
- Tomografia: sensibilidade 94% e especificidade 95%
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
● Diverticulite
● Diverticulite de meckel
● adenite mesentérica
● apendagite
● tiflite
● doença de crohn- pode causar apendicite
● úlcera duodenal
● colecistite aguda
● pancreatite
● gastroenterite
● colite por citomegalovírus
● nefrolitíase
● cisto de ovário, endometriose
● DIP = inflamação na pelve = sinal de chandelier
● gravidez ectópica e abscesso
COMPLICAÇÕES
● Peritonite
● pelviperitonite
● abscesso
● fístulas
● pileflebite = inflamação na veia porta
BACTÉRIAS
● Gram negativas: escherichia coli
● anaeróbica
TRATAMENTO
● Criaram um tratamento não cirúrgico (casos específicos)
- fase flegmonosa
- antibiótico de amplo espectro
- 30% necessitam de tratamento cirúrgico em 1 ano
● Cirurgia
- Apendicectomia - McBurney 1889
- classificação
1. não complicada
2. complicada: abscesso, risco de perfuração
- laparoscopia
COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIA
● Hemorragia
● abscesso de parede - infecção da ferida (MAIS COMUM)
● fístula do coto
● apendicite de coto
● abscesso intracavitário
● aderências
● íleo paralítico
● dano estetico
APENDICITE CRÔNICA
● dor em cólica no QID de longa data
● quadro inicial de apendicite aguda
● indicações de laparoscopia diagnóstica
NEOPLASIAS
● presente em 1%
● neoplasias císticas
● tumor carcinóide (MAIS COMUM)
● adenocarcinoma
● metástases
APENDICECTOMIA INCIDENTAL
● retirar o apêndice na cirurgia que não é o quadro, quando o cirurgião visualiza o orgaos e
percebe que a patologia é em outra região, ele trata a patologia e retira o apêndice também,
para evitar futuros problemas
APENDICECTOMIA PROFILÁTICA
● Astronautas
● Velejadores individuais

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