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Anatomia do sistema genital masculino 1 Anatomia do sistema genital masculino Introdução REPRODUÇÃO → encontro de 2 células haploides (gametas) de dois indivíduos de sexos opostos (fertilização) e desenvolvimento do zigoto (gestação), formando a prole Aparelho reprodutor masculino ÓRGÃOS GENITAIS → gônadas, via condutora, órgão de cúpula, gll. anexas, estruturas eréteis, órgãos genitais externos Além das estruturas componentes do sistema reprodutor masculino, são fundamentais a vascularização, inervação e músculos. ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS → testículos, epidídimos, ductos deferentes, gll. seminais, ductos ejaculatórios, próstata, gll. bulbouretrais ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS → uretra, escroto e pênis Pelve ACIDENTES ÓSSEOS: Anatomia do sistema genital masculino 2 Anatomia do sistema genital masculino 3 A pelve masculina possui asa ilíaca mais estreita e profunda; ângulo infrapúbico mais estreito; abertura superior e inferior mais estreitas; forame obturatório ovalado A pelve feminina possui a asa ilíaca mais larga e rasa; ângulo infrapúbico mais largo; abertura superior e inferior maiores e mais redondas; forame obturatório arredondado Anatomia do sistema genital masculino 4 LIGAMENTOS → iliolombar, sacrotuberal, sacroespinal, membrana obturadora, inguinal, sacroilíacos anteriores, posteriores e interósseos, sacrotuberal, sínfise púbica (lig. púbico superior, inferior e disco interpúbico), sacrococcígeo anterior e posterior, Anatomia do sistema genital masculino 5 obs.: espondilólise → fratura por estresse na porção posterior da CV (garvidez → L5); espondilolistese → escorregamento para frente de um corpo vertebral na coluna Cavidades torácicas e abdominopélvica CAVIDADE PÉLVICA → abriga sistemas reprodutor e renal; inicia na margem da pelve até o diafragma da pelve (m. levantador do ânus); períneo Anatomia do sistema genital masculino 6 Pelve e região do períneo Na pelve menor, encontram-se mm. do assoalho pélvico/do diafragma (sustentação das vísceras e controle da micção e das fezes). obs.: fraqueza dos mm. do assoalho pélvico pode trazer incontinência urinária PERÍNEO → entre a região urogenital e anal; onde os mm. do assoalho pélvico estão; teto = diafragma da pele (m. levantador do ânus = mm. puborretal + pubococcígeo (pubo vaginal/prostático, puboperineal, puboanal) + ilíococcígeo; e mm. isquicoccíngeos) obs.: superfície do períneo → região perineal; região estreita entre as partes proximas das coxas Cavidade peritoneal A cavidade peritoneal é um espaço potencial encontrado entre as camadas parietal e visceral do peritônio. A cavidade é preenchida por uma pequena quantidade de fluido peritoneal seroso (líquido peritoneal) secretado pelas células mesoteliais, que revestem o peritônio. O líquido peritoneal permite que as camadas do peritônio deslizem uma sobre a outra com pequeno atrito, enquanto se movimentam junto com os órgãos abdominopélvicos. obs.: uando o peritônio se dobra ao recobrir os órgãos, ele forma bolsas (recessos) que podem se encher de fluidos, caso haja uma inflamação dos órgãos adjacentes. Exemplos desses recessos são o recesso inferior do saco menor, formado pela dobra do omento maior, e o saco/escavação retouterino (de Douglas) encontrado entre o útero e o reto, nas mulheres. Peritônio parietal Reveste a cavidade abdominal, mas não reveste o assoalho pélvico (exceção = ovários e tubas uterinas). Anatomia do sistema genital masculino 7 FUNÇÃO → acomodação e proteção de estruturas abdominais. obs.: peritônio visceral → membrana serosa que forra as vísceras Períneo Limitado anteriormente pela sínfise púbica (anterior), ramos inferior do púbis (ant-lat) e o túber isquiático (lateral), ligg. sacrotuberais (post-lat) e face interior do sacro e cóccix (posterior) Anatomia do sistema genital masculino 8 Há: trígono anal e trígono urogenital, limitados pelo m. transverso do períneo superficial. MÚSCULOS: M. ESFÍNCTER EXTERNO DO ÂNUS → abertura e modulação do ânus M. BULBO ESPONJOSO M. ISQUIOCAVERNOSO M. TRANSVERSO SUPERFICIAL e PROFUNDO DO PERÍNEO DIAFRAGMA DA PELVE: M. ISQUIOCOCCÍGEO MM. LEVANTADORES DO ÂNUS → assoalho dinâmico para sustentar as vísceras abdominopélvicas; contração tônica para sustentação e manter a continência urinária e fecal; entre suas margens mediais = hiato urogenital M. PUBORRETAL → forma alça puborretal e delimita o hiato urogenital; manutenção da continência fecal Anatomia do sistema genital masculino 9 M. PUBOCOCCÍGEO → formado por m. pubovaginal (mulheres), puboprostático (homens), puboperineal e pubo anal M. ILÍOCOCCÍGEO OUTROS: M. TRANSVERSO PROFUNDO DO PERÍNEO ASSOALHO: m. obturador interno (canal obturatório), m. piriforme, isquiococcígeo e m. ileopsoas Anatomia do sistema genital masculino 10 Fáscias do períneo FÁSCIA PARIETAL DA PELVE → lâmina membranácea de espessura variável que reveste a face interna (profunda ou pélvica) dos mm. que formam as paredes e o assoalho da pelve; penetra o assoalho pélvico e forma o arco tendíneo da fáscia da pele (forma lig. puboprostático/pubovesical e ligg sacrogenitais) Fáscia superficial do períneo → delimita superficialmente o espaço perineal superficial, no qual estão contidos as estruturas que formam a raiz do pênis (ou os ramos do clitóris) e os m.m. isquiocavernoso, bulboesponjoso e transverso superficial do períneo; limites = anteriormente sínfise púbica, posteriormente vértice do cóccix, lateralmente tuberosidades isquiáticas FÁSCIA VISCERAL DA PELVE → fáscia membranácea que reveste diretamente os órgãos pélvicos Espaços do períneo Espaço superficial do períneo Anatomia do sistema genital masculino 11 A fáscia profunda do períneo delimita superficialmente o espaço perineal superficial, no qual estão contidos as estruturas que formam a raiz do pênis (ou os ramos do clitóris) e os mm. isquiocavernoso, bulboesponjoso e transverso superficial do períneo. O limite profundo deste espaço superficial do períneo é a fáscia inferior do diafragma urogenital (ou espaço perineal profundo, é caracterizado pelo músculo transverso profundo do períneo), membrana perineal ou fáscia de Carcassonne. Espaço virtual entre a fáscia do períneo e a membrana do períneo, limitado lateralmente pelos ramos isquiopúbicos. Nos homens, o espaço superficial do períneo contém: Raiz (bulbo e ramos) do pênis e músculos associados (isquiocavernoso e bulboesponjoso) Porção proximal (bulbar) da parte esponjosa da uretra Mm. transversos superficiais do períneo Ramos perineais profundos dos vasos pudendos internos e nn. pudendos. Espaço profundo do períneo Limitado inferiormente pela membrana do períneo, superiormente pela fáscia inferior do diafragma da pelve, e lateralmente pela porção inferior da fáscia obturatória (cobrindo o m. obturador interno) Inclui os recessos anteriores cheios de gordura das fossas isquioanais. O limite superior na região do hiato urogenital é indistinto. Em ambos os sexos, o espaço profundo do períneo contém: Parte da uretra, centralmente A parte inferior do músculo esfíncter externo da uretra, acima do centro da membrana do períneo, circundando a uretra Extensões anteriores dos corpos adiposos isquioanais. Nos homens, o espaço profundo do períneo contém: Parte intermédia da uretra, a parte mais estreita da uretra masculina Músculos transversos profundos do períneo, imediatamente superiores à membrana do períneo (em sua face superior), seguindo transversalmente ao longo de sua face posterior Gll. bulbouretrais, inseridas na musculatura profunda do períneo Estruturas neurovasculares dorsais do pênis. Anatomia do sistema genital masculino 12 Vascularização Artérias A. AORTA → em L4/L5, ela se divide em a. ilíaca comum direita e esquerda. A. ilíaca comum se divide em a. ilíaca interna (cavidade pélvica e região da coxa) e externa. RAMOS DA A. ILÍACA INTERNA: Divisão anterior da a. ilíaca interna → irrigam bexiga, reto e órgãos genitais; ramos = aa viscerais, umbilical, obturatóriae uterina, além de glútea inferior* e retal média; termina como a. pudenda interna A. obturatória → irriga mm. pélvicos, ilío, cabeça do fêmur, e mm. coxa; anastomose com a. umbilical e ramo púbico da epigástrica inferior; ramos = púbico A. vesical inferior (vaginal nas mulheres) → irriga bexiga, parte pélvica do ureter, próstata e gll. seminais; anastomose com a. vesical superior; ramo = prostático Aa. vesicais superiores → ramos da a. umbilical A. pudenda interna → fim da divisão anterior; ramos = aa. profunda e dorsal do pênis (ou clitóris) Divisão posterior da a. ilíaca externa → ramos = a. ilíolombar, aa. sacrais laterais e a. glútea superior Anatomia do sistema genital masculino 13 Anatomia do sistema genital masculino 14 Veias - drenagem Plexos da pelve menor (retal, vesical, prostático, uterino e vaginal) se unem e são drenados para vv. ilíacas internas ou v. mesentérica ou plexo venoso vertebral interno. Vv. ilíacas internas e externa se unem para forma vv. ilíacas comuns que se unem para formar v. cava inferior. Linfonodos Linfonodos: ilíacos externos, ilíacos internos, sacrais e ilíacos comuns (recebem dos 3 grupos anteriores). Inervação N. PUDENDO → sensibilidade (S2, S3, S4); ramos = n. perineal, nn. escrotais posteriores, rr. musculares profundos, n. dorsal do pênis Bolsa escrotal: órgão genital externo Saco fibromuscular cutâneo. Pele enrugada, devido à presença da túnica dartos. Prende-se da raiz, a parte fixa, do pênis. Rafe/crista mediana → segue anterior à bolsa escrotal (rafe do pênis), da a volta e vai até o ânus (rafe do períneo). Assimetria entre hemibolsa esquerda e direita - bolsa esquerda mais inferior do que direita, devido ao posicionamento de veias, que influencia na descida dos testículos. Anatomia do sistema genital masculino 15 INTERNAMENTE: Septo do escroto → tecido fibroso que separa os 2 testículos; Lig. suspensor do pênis → suspende o pênis Lig. fundiforme do pênis → fibras oblíquas que descendem e formam o septo da bolsa escrotal M. dartos → recobre internamente a túnica fibrosa da bolsa escrotal M. cremaster → suspensão da bolsa escrotal; proveniente do m. oblíquo interno; entre fáscia espermática interna e externa Irrigação arterial A. ilíaca externa → a. femoral → a. pudenda externa A. ESCROTAL POSTERIOR → r. da a. pudenda interna A. ESCROTAL ANTERIOR → r. da a. pudenda externa RR. DAS AA. CREMASTÉRICAS → rr. das aa. epigástricas inferioeres Anatomia do sistema genital masculino 16 Drenagem venosa e linfática Vv. escrotais (drenam para as vv. pudendas externas). Vv. linfáticos do escroto e linfonodos inguinais superficiais. Linfa da pele de todas as partes do períneo, inclusive a pele sem pelos inferior à linha pectinada do anorreto, drena para os linfonodos inguinais superficiais. Linfa dos testículos (origem abdominal) segue uma via independente da drenagem escrotal, ao longo das veias testiculares até a porção intermesentérica dos linfonodos lombares (cavais/aórticos) e préaórticos. Linfa das partes membranácea e proximal da uretra e dos corpos cavernosos segue para os linfonodos ilíacos internos. Linfa da parte esponjosa da uretra, distal, e da glande do pênis segue para os linfonodos inguinais profundos, mas parte da linfa segue para os linfonodos inguinais externos. Anatomia do sistema genital masculino 17 Inervação FACE ANTERIOR DO ESCROTO (plexo lombar) → nn. escrotais anteriores (provenientes do n. ilioinguinal); r. genital do n. genitofemoral (L1, L2). FACE POSTERIOR DO ESCROTO (plexo sacral) → n. pudendo e nn. escrotais posteriores, rr. dos rr. perineais superficiais do n. pudendo e ramo perineal do n. cutâneo femoral posteriores Fibras simpáticas → termorregulação dos testículos, estimulando a contração do m. dartos em resposta ao frio ou estimulando as gll. Testículos Gll. ovais (5cmX2,5cm). Comunica-se com túbulos, ductulos eferentes e ductos. Comunica-se com epidídimo via ductos seminíferos. Anatomia do sistema genital masculino 18 Dividido interiormente por septos. Possui células espermatogênicas, cél. Sertoli, cél. Leydig (testosterona). FUNÍCULO ESPERMÁTICO → fáscia espermática interna + m. cremaster + fáscia espermática externa + plexo pampiniforme (conjunto venoso) + ducto deferente + testículo + epidídimo + a. testicular + túnica albugínea do testículo (envolve testículo) + túnica vaginal do testículo (envolve testículo e epidídimo); passa pelo anel inguinal externo/superficial, pelas fibras intercrurais, passa pelos mm. oblíquo interno, externo e transverso do abdome (ficam no canal inguinal) e pelo anel inguinal interno/profundo. obs.: varicocele → dilatação do plexo pampiniforme Anatomia do sistema genital masculino 19 Vascularização e drenagem linfática ARTÉRIAS: A. ESCROTAL ANTERIOR A. ESCROTAL POSTERIOR PLEXO PAMPINIFORME → drenagem venosa do testículo; leva testosterona às veias testiculares; se houver algum problema no plexo, há menor concentração de testosterona no organismo Vasos linfáticos saem para os linfonodos ilíacos internos e externos. obs.: hidrocele → acúmulo de líquido entre túnicas albugínea e vaginal do testículo; pode ser do testículo ou do funículo espermático. Inervação Os nervos autônomos do testículo originam-se como o plexo nervoso testicular = fibras parassimpáticas vagais, aferentes viscerais e fibras simpáticas do segmento T10 (-T11) da ME. Epidídimo Envolvido pela túnica vaginal. Comunica-se com o testículos pelos ductulos eferentes. Espermatozoides saem pelo ducto deferente. Anatomia do sistema genital masculino 20 Ducto deferente Continuação do ducto do epidídimo. Começa na cauda do epidídimo, no polo inferior do testículo. Estrutura Um tubo muscular. 45 cm de comprimento que dá passagem aos espermatozoides do epidídimo para o ducto ejaculatório (ducto das gll. seminais + ducto deferente). Principal componente do funículo espermático. Formado por mucosa + m. liso (fibras longitudinais e fibras circulares). Trajeto 1. Ascende posteriormente ao testículo e medialmente ao epidídimo. 2. Penetra a parede abdominal anterior através do canal inguinal e cruza sobre os vasos ilíacos externo 3. Segue ao longo da parede lateral da pelve, onde se situa externamente ao peritônio parietal 4. Ao adentrar a pelve, contornam a bexiga até se fundirem ao ducto das gll. seminais para formar o ducto ejaculatório. obs.: antes de seu térmico, aumenta, formando a ampola do ducto deferente. Anatomia do sistema genital masculino 21 Vascularização A. DO DUCTO DEFERENTE → originada na a. vesical inferior - anastomosa com a a. testicular As veias da maior parte do ducto drenam para a v. testicular, incluindo o plexo pampiniforme distal; sua parte terminal drena para o plexo venoso vesical/prostático. Anatomia do sistema genital masculino 22 Vesectomia Secção do ducto deferente. Gl. seminais Estrutura alongada (tem cerca de 5 cm de comprimento, mas às vezes é bem mais curta). As glândulas seminais encontram-se em posição oblíqua superiormente à próstata e não armazenam espermatozoides (como dá a entender o termo “vesícula”). SECRETAM: Um líquido alcalino espesso com frutose Um agente coagulante que se mistura aos espermatozoides no seu trajeto para os ductos ejaculatórios e a uretra Situada entre o fundo da bexiga e o reto. Une-se à ampola do ducto deferente para formar o ducto ejaculatório. Anatomia do sistema genital masculino 23 Vascularização As aa. para as gll. seminais originam-se nas aa. vesicais inferior e retal média. As veias acompanham as artérias e têm nomes semelhantes. Anatomia do sistema genital masculino 24 Ductos ejaculatórios Tubos delgados que se originam pela união dos ductos das gll. seminais com os ductos deferentes. Convergem para se abrir no colículo seminal por meio de aberturas sobre a abertura do utrículo prostático. obs.: secreções prostáticas só se juntam ao líquido seminal quando os ductos ejaculatórios terminam na parte prostática da uretra.Vascularização pelas aa. do ducto deferente. Drenagem pelos plexos venosos prostático e vesical. Próstata A maior glândula acessória do sistema genital masculino. Dimensões aproximadas: 3 cm de comprimento, 4 cm de largura e 2 cm de profundidade anteroposterior [AP]. Circunda a parte prostática da uretra e o ducto ejaculatório. Possui uma cápsula fibrosa da próstata. Formada por 3 lobos: istmo da próstata, lobos direito e esquerdo (lóbulos: inferoposterior, inferolateral, lobo médio = superomedial e inferomedial). obs.: lobo médio tende a sofrer hipertrofia induzida por hormônio na idade avançada, formando um lóbulo médio entre a uretra e os ductos ejaculatórios Ductos prostáticos se abrem nos seios prostáticos. Anatomia do sistema genital masculino 25 LÍQUIDO PROSTÁTICO → 20% do sêmen; ativação dos espermatozoides. Vascularização AA. PROSTÁTICAS → ramos da a. ilíaca interna; incluem aa. vesicais inferiores, a. pudenda interna e a. retal média As veias se unem para formar um plexo ao redor das laterais e da base da próstata. PLEXO VENOSO PROSTÁTICO → situado entra a cápsula fibrosa da próstata e a bainha prostática, drena para as vv. ilíacas internas; contínuo com o plexo venoso vesical e comunica-se com o plexo venoso vertebral interno. Inervação Plexo nervoso prostático (inervação autômona mista). Anatomia do sistema genital masculino 26 Gll. bulbo-uretrais (de Cowper) Situam-se posterolateralmente à parte membranácea da uretra, inseridas no m. esfíncter externo da uretra. Secretam secreção mucosa na região proximal da parte esponjosa da uretra no bulbo do pênis. Pênis É o órgão masculino da cópula e, conduzindo a uretra, oferece a saída comum para a urina e o sêmen. FORMADO POR → raiz (fixa, formada pelos ramos e bulbo do pênis e mm. isquiocavernoso e bulboesponjoso), corpo e glande. CORPO DO PÊNIS → parte pendular; formado por pele fina, TC, vasos sanguíneos e linfáticos, fáscia, corpos cavernosos e corpo esponjoso. 2 corpos cavernosos dorsalmente → distalmente, se separam para formar os ramos do pênis; separados no corpo do pênis pelo septo do pênis 1 corpo esponjoso ventralmente → contém a porção esponjosa da uretra; expande-se para formar a glande do pênis, que possui coroa e colo da glande A pele e a fáscia do pênis são prolongadas como uma dupla camada de pele, o prepúcio do pênis, que possui o frênulo do prepúcio. Cada corpo cavernoso tem um revestimento fibroso externo ou cápsula, a túnica albugínea. Superficialmente ao revestimento externo, está a fáscia do pênis (fáscia de Buck). Anatomia do sistema genital masculino 27 Anatomia do sistema genital masculino 28 LIGAMENTOS → lig. suspensor do pênis e lig. fundiforme do pênis Vascularização O pênis é irrigado principalmente por ramos das aa. pudendas internas: AA. DORSAIS DO PÊNIS → seguem de cada lado da veia dorsal profunda no sulco dorsal entre os corpos cavernosos, irrigando o tecido fibroso ao redor os corpos cavernosos, corpo esponjoso, parte esponjosa da uretra e pele do pênis AA. PROFUNDAS DO PÊNIS → perfuram os ramos na parte proximal e seguem distalmente perto do centro dos corpos cavernosos, irrigando o tecido erétil nessas estruturas AA. DO BULBO DO PÊNIS → irrigam a parte posterior (bulbar) do corpo esponjoso e a uretra em seu interior, além da glândula bulbouretral Além disso, os rr. amos superficiais e profundos das aa. pudendas externas irrigam a pele do pênis, anastomosando-se com ramos das artérias pudendas internas. ‼ As aa. profundas do pênis são os principais vasos que irrigam os corpos cavernosos. DRENAGEM → v. dorsal profunda do pênis (corpos cavernosos; drena para plexo venoso prostático) e vv. dorsais superficiais (pele e tela subcutânea) Inervação Os nervos derivam dos segmentos S2–S4 da ME e dos gânglios sensitivos de nervos espinais, atravessando os nervos esplâncnicos pélvicos e pudendos, respectivamente. A inervação sensitiva e simpática é garantida principalmente pelo nervo Anatomia do sistema genital masculino 29 dorsal do pênis, um ramo terminal do nervo pudendo, que tem origem no canal do pudendo e segue anteriormente até o espaço profundo do períneo. Depois, segue para o dorso do pênis, onde passa lateralmente à artéria dorsal. Inerva a pele e a glande do pênis. Os ramos do nervo ilioinguinal suprem a pele na raiz do pênis. Os nervos cavernosos, que conduzem fibras parassimpáticas em separado do plexo nervoso prostático, inervam as aa. helicinas do tecido erétil. obs.: para manter o pênis ereto, os corpos cavernosos precisam receber um volume intenso de sangue e represá-lo ali temporariamente. Este processo ocorre graças as aa. profundas do pênis, principais responsáveis por irrigar os espaços cavernosos. Elas emitem vários ramos que se abrem diretamente para os espaços cavernosos. Quando está flácido (sem estímulos sexuais), essas artérias encontram-se espiraladas, restringindo o fluxo sanguíneo; sendo denominadas aa. helicinas do pênis.
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