Buscar

Anatomia do sistema genital masculino

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Anatomia do sistema genital masculino 1
Anatomia do sistema genital masculino
Introdução 
REPRODUÇÃO → encontro de 2 células haploides (gametas) de dois indivíduos de sexos opostos (fertilização) e 
desenvolvimento do zigoto (gestação), formando a prole
Aparelho reprodutor masculino
ÓRGÃOS GENITAIS → gônadas, via condutora, órgão de cúpula, gll. anexas, estruturas eréteis, órgãos genitais externos
Além das estruturas componentes do sistema reprodutor masculino, são fundamentais a vascularização, inervação e músculos.
ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS → testículos, epidídimos, ductos deferentes, gll. seminais, ductos ejaculatórios, 
próstata, gll. bulbouretrais 
ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS → uretra, escroto e pênis 
Pelve 
ACIDENTES ÓSSEOS:
Anatomia do sistema genital masculino 2
Anatomia do sistema genital masculino 3
A pelve masculina possui asa ilíaca mais estreita e 
profunda; ângulo infrapúbico mais estreito; abertura 
superior e inferior mais estreitas; forame obturatório 
ovalado
A pelve feminina possui a asa ilíaca mais larga e rasa; 
ângulo infrapúbico mais largo; abertura superior e inferior 
maiores e mais redondas; forame obturatório arredondado
Anatomia do sistema genital masculino 4
LIGAMENTOS → iliolombar, sacrotuberal, sacroespinal, membrana obturadora, inguinal, sacroilíacos anteriores, 
posteriores e interósseos, sacrotuberal, sínfise púbica (lig. púbico superior, inferior e disco interpúbico), sacrococcígeo 
anterior e posterior,
Anatomia do sistema genital masculino 5
obs.: espondilólise → fratura por estresse na porção posterior da CV (garvidez → L5); espondilolistese → escorregamento para 
frente de um corpo vertebral na coluna
Cavidades torácicas e abdominopélvica 
CAVIDADE PÉLVICA → abriga sistemas reprodutor e renal; inicia na margem da pelve até o diafragma da pelve (m. 
levantador do ânus); períneo
Anatomia do sistema genital masculino 6
Pelve e região do períneo 
Na pelve menor, encontram-se mm. do assoalho pélvico/do diafragma (sustentação das vísceras e controle da micção e 
das fezes). 
obs.: fraqueza dos mm. do assoalho pélvico pode trazer incontinência urinária
PERÍNEO → entre a região urogenital e anal; onde os mm. do assoalho pélvico estão; teto = diafragma da pele (m. levantador 
do ânus = mm. puborretal + pubococcígeo (pubo vaginal/prostático, puboperineal, puboanal) + ilíococcígeo; e mm. 
isquicoccíngeos)
obs.: superfície do períneo → região perineal; região estreita entre as partes proximas das coxas
Cavidade peritoneal 
A cavidade peritoneal é um espaço potencial encontrado entre as camadas parietal e visceral do peritônio. A cavidade é 
preenchida por uma pequena quantidade de fluido peritoneal seroso (líquido peritoneal) secretado pelas células mesoteliais, 
que revestem o peritônio. O líquido peritoneal permite que as camadas do peritônio deslizem uma sobre a outra com pequeno 
atrito, enquanto se movimentam junto com os órgãos abdominopélvicos.
obs.: uando o peritônio se dobra ao recobrir os órgãos, ele forma bolsas (recessos) que podem se encher de fluidos, caso haja 
uma inflamação dos órgãos adjacentes. Exemplos desses recessos são o recesso inferior do saco menor, formado pela dobra do 
omento maior, e o saco/escavação retouterino (de Douglas) encontrado entre o útero e o reto, nas mulheres.
Peritônio parietal 
Reveste a cavidade abdominal, mas não reveste o assoalho pélvico (exceção = ovários e tubas uterinas). 
Anatomia do sistema genital masculino 7
FUNÇÃO → acomodação e proteção de estruturas abdominais.
obs.: peritônio visceral → membrana serosa que forra as vísceras
Períneo 
Limitado anteriormente pela sínfise púbica (anterior), ramos inferior do púbis (ant-lat) e o túber isquiático (lateral), ligg. 
sacrotuberais (post-lat) e face interior do sacro e cóccix (posterior)
Anatomia do sistema genital masculino 8
Há: trígono anal e trígono urogenital, limitados pelo m. transverso do períneo superficial. 
MÚSCULOS:
M. ESFÍNCTER EXTERNO DO ÂNUS → abertura e modulação do ânus
M. BULBO ESPONJOSO
M. ISQUIOCAVERNOSO
M. TRANSVERSO SUPERFICIAL e PROFUNDO DO PERÍNEO
DIAFRAGMA DA PELVE:
M. ISQUIOCOCCÍGEO
MM. LEVANTADORES DO ÂNUS → assoalho dinâmico para sustentar as vísceras abdominopélvicas; contração tônica 
para sustentação e manter a continência urinária e fecal; entre suas margens mediais = hiato urogenital
M. PUBORRETAL → forma alça puborretal e delimita o hiato urogenital; manutenção da continência fecal
Anatomia do sistema genital masculino 9
M. PUBOCOCCÍGEO → formado por m. pubovaginal (mulheres), puboprostático (homens), puboperineal e pubo anal
M. ILÍOCOCCÍGEO 
OUTROS:
M. TRANSVERSO PROFUNDO DO PERÍNEO
ASSOALHO: m. obturador interno (canal obturatório), m. piriforme, isquiococcígeo e m. ileopsoas
Anatomia do sistema genital masculino 10
Fáscias do períneo 
FÁSCIA PARIETAL DA PELVE → lâmina membranácea de espessura variável que reveste a face interna (profunda ou 
pélvica) dos mm. que formam as paredes e o assoalho da pelve; penetra o assoalho pélvico e forma o arco tendíneo da fáscia 
da pele (forma lig. puboprostático/pubovesical e ligg sacrogenitais)
Fáscia superficial do períneo → delimita superficialmente o espaço perineal superficial, no qual estão contidos as 
estruturas que formam a raiz do pênis (ou os ramos do clitóris) e os m.m. isquiocavernoso, bulboesponjoso e 
transverso superficial do períneo; limites = anteriormente sínfise púbica, posteriormente vértice do cóccix, 
lateralmente tuberosidades isquiáticas
FÁSCIA VISCERAL DA PELVE → fáscia membranácea que reveste diretamente os órgãos pélvicos
Espaços do períneo 
Espaço superficial do períneo
Anatomia do sistema genital masculino 11
A fáscia profunda do períneo delimita superficialmente o espaço perineal superficial, no qual estão contidos as estruturas que 
formam a raiz do pênis (ou os ramos do clitóris) e os mm. isquiocavernoso, bulboesponjoso e transverso superficial do 
períneo. O limite profundo deste espaço superficial do períneo é a fáscia inferior do diafragma urogenital (ou espaço perineal 
profundo, é caracterizado pelo músculo transverso profundo do períneo), membrana perineal ou fáscia de Carcassonne.
Espaço virtual entre a fáscia do períneo e a membrana do períneo, limitado lateralmente pelos ramos isquiopúbicos. 
Nos homens, o espaço superficial do períneo contém:
Raiz (bulbo e ramos) do pênis e músculos associados (isquiocavernoso e bulboesponjoso)
Porção proximal (bulbar) da parte esponjosa da uretra
Mm. transversos superficiais do períneo
Ramos perineais profundos dos vasos pudendos internos e nn. pudendos.
Espaço profundo do períneo
Limitado inferiormente pela membrana do períneo, superiormente pela fáscia inferior do diafragma da pelve, e lateralmente 
pela porção inferior da fáscia obturatória (cobrindo o m. obturador interno)
Inclui os recessos anteriores cheios de gordura das fossas isquioanais. O limite superior na região do hiato urogenital é 
indistinto.
Em ambos os sexos, o espaço profundo do períneo contém:
Parte da uretra, centralmente
A parte inferior do músculo esfíncter externo da uretra, acima do centro da membrana do períneo, circundando a 
uretra
Extensões anteriores dos corpos adiposos isquioanais.
Nos homens, o espaço profundo do períneo contém:
Parte intermédia da uretra, a parte mais estreita da uretra masculina
Músculos transversos profundos do períneo, imediatamente superiores à membrana do períneo (em sua face 
superior), seguindo transversalmente ao longo de sua face posterior
Gll. bulbouretrais, inseridas na musculatura profunda do períneo
Estruturas neurovasculares dorsais do pênis.
Anatomia do sistema genital masculino 12
Vascularização 
Artérias
A. AORTA → em L4/L5, ela se divide em a. ilíaca comum direita e esquerda.
A. ilíaca comum se divide em a. ilíaca interna (cavidade pélvica e região da coxa) e externa.
RAMOS DA A. ILÍACA INTERNA:
Divisão anterior da a. ilíaca interna → irrigam bexiga, reto e órgãos genitais; ramos = aa viscerais, umbilical, obturatóriae uterina, além de glútea inferior* e retal média; termina como a. pudenda interna
A. obturatória → irriga mm. pélvicos, ilío, cabeça do fêmur, e mm. coxa; anastomose com a. umbilical e ramo púbico da 
epigástrica inferior; ramos = púbico
A. vesical inferior (vaginal nas mulheres) → irriga bexiga, parte pélvica do ureter, próstata e gll. seminais; anastomose 
com a. vesical superior; ramo = prostático
Aa. vesicais superiores → ramos da a. umbilical
A. pudenda interna → fim da divisão anterior; ramos = aa. profunda e dorsal do pênis (ou clitóris)
Divisão posterior da a. ilíaca externa → ramos = a. ilíolombar, aa. sacrais laterais e a. glútea superior
Anatomia do sistema genital masculino 13
Anatomia do sistema genital masculino 14
Veias - drenagem
Plexos da pelve menor (retal, vesical, prostático, uterino e vaginal) se unem e são drenados para vv. ilíacas internas ou v. 
mesentérica ou plexo venoso vertebral interno. 
Vv. ilíacas internas e externa se unem para forma vv. ilíacas comuns que se unem para formar v. cava inferior.
Linfonodos 
Linfonodos: ilíacos externos, ilíacos internos, sacrais e ilíacos comuns (recebem dos 3 grupos anteriores).
Inervação 
N. PUDENDO → sensibilidade (S2, S3, S4); ramos = n. 
perineal, nn. escrotais posteriores, rr. musculares 
profundos, n. dorsal do pênis 
Bolsa escrotal: órgão genital externo 
Saco fibromuscular cutâneo. Pele enrugada, devido à presença da 
túnica dartos.
Prende-se da raiz, a parte fixa, do pênis.
Rafe/crista mediana → segue anterior à bolsa escrotal (rafe do pênis), 
da a volta e vai até o ânus (rafe do períneo).
Assimetria entre hemibolsa esquerda e direita - bolsa esquerda 
mais inferior do que direita, devido ao posicionamento de veias, que 
influencia na descida dos testículos.
Anatomia do sistema genital masculino 15
INTERNAMENTE:
Septo do escroto → tecido fibroso que separa os 2 testículos;
Lig. suspensor do pênis → suspende o pênis
Lig. fundiforme do pênis → fibras oblíquas que descendem e formam o septo da bolsa escrotal
M. dartos → recobre internamente a túnica fibrosa da bolsa escrotal
M. cremaster → suspensão da bolsa escrotal; proveniente do m. oblíquo interno; entre fáscia espermática interna e externa
Irrigação arterial 
A. ilíaca externa → a. femoral → a. pudenda externa
A. ESCROTAL POSTERIOR → r. da a. pudenda interna 
A. ESCROTAL ANTERIOR → r. da a. pudenda externa
RR. DAS AA. CREMASTÉRICAS → rr. das aa. epigástricas inferioeres
Anatomia do sistema genital masculino 16
Drenagem venosa e linfática 
Vv. escrotais (drenam para as vv. pudendas externas).
Vv. linfáticos do escroto e linfonodos inguinais superficiais.
Linfa da pele de todas as partes do períneo, inclusive a pele sem pelos inferior à linha pectinada do anorreto, drena para os 
linfonodos inguinais superficiais. 
Linfa dos testículos (origem abdominal) segue uma via independente da drenagem escrotal, ao longo das veias testiculares 
até a porção intermesentérica dos linfonodos lombares (cavais/aórticos) e préaórticos. 
Linfa das partes membranácea e proximal da uretra e dos corpos cavernosos segue para os linfonodos ilíacos internos.
Linfa da parte esponjosa da uretra, distal, e da glande do pênis segue para os linfonodos inguinais profundos, mas parte 
da linfa segue para os linfonodos inguinais externos.
Anatomia do sistema genital masculino 17
Inervação 
FACE ANTERIOR DO ESCROTO (plexo lombar) → nn. escrotais anteriores (provenientes do n. ilioinguinal); r. genital do 
n. genitofemoral (L1, L2).
FACE POSTERIOR DO ESCROTO (plexo sacral) → n. pudendo e nn. escrotais posteriores, rr. dos rr. perineais 
superficiais do n. pudendo e ramo perineal do n. cutâneo femoral posteriores
Fibras simpáticas → termorregulação dos testículos, estimulando a contração do m. dartos em resposta ao frio ou 
estimulando as gll.
Testículos 
Gll. ovais (5cmX2,5cm).
Comunica-se com túbulos, ductulos eferentes e ductos. Comunica-se com epidídimo via ductos seminíferos.
Anatomia do sistema genital masculino 18
Dividido interiormente por septos.
Possui células espermatogênicas, cél. Sertoli, cél. Leydig (testosterona).
FUNÍCULO ESPERMÁTICO → fáscia espermática interna + m. cremaster + fáscia espermática externa + plexo 
pampiniforme (conjunto venoso) + ducto deferente + testículo + epidídimo + a. testicular + túnica albugínea do testículo 
(envolve testículo) + túnica vaginal do testículo (envolve testículo e epidídimo); passa pelo anel inguinal externo/superficial, 
pelas fibras intercrurais, passa pelos mm. oblíquo interno, externo e transverso do abdome (ficam no canal inguinal) e pelo anel 
inguinal interno/profundo.
obs.: varicocele → dilatação do plexo pampiniforme
Anatomia do sistema genital masculino 19
Vascularização e drenagem linfática
ARTÉRIAS:
A. ESCROTAL ANTERIOR
A. ESCROTAL POSTERIOR
PLEXO PAMPINIFORME → drenagem venosa do testículo; leva testosterona às veias testiculares; se houver algum 
problema no plexo, há menor concentração de testosterona no organismo
Vasos linfáticos saem para os linfonodos ilíacos internos e externos.
obs.: hidrocele → acúmulo de líquido entre túnicas albugínea e vaginal do testículo; pode ser do testículo ou do funículo 
espermático.
Inervação 
Os nervos autônomos do testículo originam-se como o plexo nervoso testicular = fibras parassimpáticas vagais, aferentes 
viscerais e fibras simpáticas do segmento T10 (-T11) da ME.
Epidídimo 
Envolvido pela túnica vaginal. Comunica-se com o testículos pelos ductulos eferentes. 
Espermatozoides saem pelo ducto deferente.
Anatomia do sistema genital masculino 20
Ducto deferente 
Continuação do ducto do epidídimo. Começa na cauda do epidídimo, no polo inferior do testículo.
Estrutura
Um tubo muscular. 45 cm de comprimento que dá passagem aos espermatozoides do epidídimo para o ducto ejaculatório 
(ducto das gll. seminais + ducto deferente).
Principal componente do funículo espermático.
Formado por mucosa + m. liso (fibras longitudinais e fibras circulares).
Trajeto 
1. Ascende posteriormente ao testículo e medialmente ao 
epidídimo.
2. Penetra a parede abdominal anterior através do canal 
inguinal e cruza sobre os vasos ilíacos externo
3. Segue ao longo da parede lateral da pelve, onde se 
situa externamente ao peritônio parietal
4. Ao adentrar a pelve, contornam a bexiga até se 
fundirem ao ducto das gll. seminais para formar o 
ducto ejaculatório.
obs.: antes de seu térmico, aumenta, formando a ampola do 
ducto deferente.
Anatomia do sistema genital masculino 21
Vascularização 
A. DO DUCTO DEFERENTE → originada na a. vesical inferior - anastomosa com a a. testicular
As veias da maior parte do ducto drenam para a v. testicular, incluindo o plexo pampiniforme distal; sua parte terminal drena para 
o plexo venoso vesical/prostático.
Anatomia do sistema genital masculino 22
Vesectomia 
Secção do ducto deferente. 
Gl. seminais 
Estrutura alongada (tem cerca de 5 cm de comprimento, mas às vezes é bem mais curta).
As glândulas seminais encontram-se em posição oblíqua superiormente à próstata e não armazenam espermatozoides (como 
dá a entender o termo “vesícula”).
SECRETAM:
Um líquido alcalino espesso com frutose
Um agente coagulante que se mistura aos espermatozoides no seu trajeto para os ductos ejaculatórios e a uretra
Situada entre o fundo da bexiga e o reto.
Une-se à ampola do ducto deferente para formar o ducto ejaculatório.
Anatomia do sistema genital masculino 23
Vascularização 
As aa. para as gll. seminais originam-se nas aa. vesicais inferior e retal média.
As veias acompanham as artérias e têm nomes semelhantes.
Anatomia do sistema genital masculino 24
Ductos ejaculatórios
Tubos delgados que se originam pela união dos ductos das gll. seminais com os ductos deferentes. Convergem para se 
abrir no colículo seminal por meio de aberturas sobre a abertura do utrículo prostático.
obs.: secreções prostáticas só se juntam ao líquido seminal quando os ductos ejaculatórios terminam na parte prostática da uretra.Vascularização pelas aa. do ducto deferente. 
Drenagem pelos plexos venosos prostático e vesical.
Próstata 
A maior glândula acessória do sistema genital masculino. Dimensões aproximadas: 3 cm de comprimento, 4 cm de largura e 2 
cm de profundidade anteroposterior [AP].
Circunda a parte prostática da uretra e o ducto ejaculatório.
Possui uma cápsula fibrosa da próstata.
Formada por 3 lobos: istmo da próstata, lobos direito e esquerdo (lóbulos: inferoposterior, inferolateral, lobo médio = 
superomedial e inferomedial).
obs.: lobo médio tende a sofrer hipertrofia induzida por hormônio na idade avançada, formando um lóbulo médio entre a uretra e 
os ductos ejaculatórios
Ductos prostáticos se abrem nos seios prostáticos. 
Anatomia do sistema genital masculino 25
LÍQUIDO PROSTÁTICO → 20% do sêmen; ativação dos espermatozoides.
Vascularização 
AA. PROSTÁTICAS → ramos da a. ilíaca interna; incluem aa. vesicais inferiores, a. pudenda interna e a. retal média
As veias se unem para formar um plexo ao redor das laterais e da base da próstata.
PLEXO VENOSO PROSTÁTICO → situado entra a cápsula fibrosa da próstata e a bainha prostática, drena para as vv. ilíacas 
internas; contínuo com o plexo venoso vesical e comunica-se com o plexo venoso vertebral interno.
Inervação 
Plexo nervoso prostático (inervação autômona mista).
Anatomia do sistema genital masculino 26
Gll. bulbo-uretrais (de Cowper)
Situam-se posterolateralmente à parte membranácea da uretra, inseridas no m. esfíncter externo da uretra. 
Secretam secreção mucosa na região proximal da parte esponjosa da uretra no bulbo do pênis.
Pênis 
É o órgão masculino da cópula e, conduzindo a uretra, oferece a saída comum para a urina e o sêmen.
FORMADO POR → raiz (fixa, formada pelos ramos e bulbo do pênis e mm. isquiocavernoso e bulboesponjoso), corpo e 
glande.
CORPO DO PÊNIS → parte pendular; formado por pele fina, TC, vasos sanguíneos e linfáticos, fáscia, corpos cavernosos e 
corpo esponjoso.
2 corpos cavernosos dorsalmente → distalmente, se separam para formar os ramos do pênis; separados no corpo do 
pênis pelo septo do pênis
1 corpo esponjoso ventralmente → contém a porção esponjosa da uretra; expande-se para formar a glande do pênis, 
que possui coroa e colo da glande 
A pele e a fáscia do pênis são prolongadas como uma dupla camada de pele, o prepúcio do pênis, que possui o frênulo 
do prepúcio.
Cada corpo cavernoso tem um revestimento fibroso externo ou cápsula, a túnica albugínea. Superficialmente ao 
revestimento externo, está a fáscia do pênis (fáscia de Buck).
Anatomia do sistema genital masculino 27
Anatomia do sistema genital masculino 28
LIGAMENTOS → lig. suspensor do pênis e lig. fundiforme 
do pênis 
Vascularização 
O pênis é irrigado principalmente por ramos das aa. pudendas internas:
AA. DORSAIS DO PÊNIS → seguem de cada lado da veia dorsal profunda no sulco dorsal entre os corpos cavernosos, 
irrigando o tecido fibroso ao redor os corpos cavernosos, corpo esponjoso, parte esponjosa da uretra e pele do pênis
AA. PROFUNDAS DO PÊNIS → perfuram os ramos na parte proximal e seguem distalmente perto do centro dos corpos 
cavernosos, irrigando o tecido erétil nessas estruturas
AA. DO BULBO DO PÊNIS → irrigam a parte posterior (bulbar) do corpo esponjoso e a uretra em seu interior, além da 
glândula bulbouretral 
Além disso, os rr. amos superficiais e profundos das aa. pudendas externas irrigam a pele do pênis, anastomosando-se 
com ramos das artérias pudendas internas.
‼ As aa. profundas do pênis são os principais vasos que irrigam os corpos cavernosos.
DRENAGEM → v. dorsal profunda do pênis (corpos cavernosos; drena para plexo venoso prostático) e vv. dorsais 
superficiais (pele e tela subcutânea)
Inervação 
Os nervos derivam dos segmentos S2–S4 da ME e dos gânglios sensitivos de nervos espinais, atravessando os nervos 
esplâncnicos pélvicos e pudendos, respectivamente. A inervação sensitiva e simpática é garantida principalmente pelo nervo 
Anatomia do sistema genital masculino 29
dorsal do pênis, um ramo terminal do nervo pudendo, que tem origem no canal do pudendo e segue anteriormente até o 
espaço profundo do períneo. Depois, segue para o dorso do pênis, onde passa lateralmente à artéria dorsal. Inerva a pele e a 
glande do pênis. 
Os ramos do nervo ilioinguinal suprem a pele na raiz do pênis. 
Os nervos cavernosos, que conduzem fibras parassimpáticas em separado do plexo nervoso prostático, inervam as aa. 
helicinas do tecido erétil.
obs.: para manter o pênis ereto, os corpos cavernosos precisam receber um volume intenso de sangue e represá-lo ali 
temporariamente. Este processo ocorre graças as aa. profundas do pênis, principais responsáveis por irrigar os espaços 
cavernosos. Elas emitem vários ramos que se abrem diretamente para os espaços cavernosos. Quando está flácido (sem 
estímulos sexuais), essas artérias encontram-se espiraladas, restringindo o fluxo sanguíneo; sendo denominadas aa. 
helicinas do pênis.

Outros materiais