Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
URBANO RODRTGUEZ ALONSO DIMENSIONRMENTO EDITORA EDGARD BLÜCHER LTDA. C ymibih a rrpradup5a roral au pareia! por quursqiics i n r i n ~ s m o u t e t - b ~ ü ~ trcritu da ditem Dedicatória A mitrha esposa e filhos EDITORA A T I U h D A Motivado pela boa seceptividade dn meu primeiro livro Exercícios de FundaçG~s c atendendo A so1icitat;Ao de alguns colegas. escrevi este segun- do, cujo conteido vem complementar o primeiro e preencher uma laciins existente em nosso meio técnico. Presta-se este livro tanto aos engenheiros de fundqdes quanto tias de estruturas e pretende-se reforqar o conceito de que ambos devem trabalhar em conjunto, pois as hiphtcses usadas por um devem ser rompativeir com as usadas pelo outro. A divisa0 da obra em estrutura e fundaqio tem apenas cardter didhtico pois, na realidade, a obra & uma sO, fendo uma parte acima do solo c outra abaixo. Por isso ns reiiq&s estimadas pelo engenheiro de estruturas ser80 as içdes usadas pelo engenheiro de fundaçaes. que dever8 verificar se as desle- caimentos, sob a aç5o dessas cargas, estão dentro da ordem de grandeza da- queles estimados pelo engenheiro de estruturas quando forneceu as respec- tivas cargas, resultando desse confronto. e eventual ajuste de valores, o que se denomina interaç60 solo-~sirutwra Pmurei arar neste livro a mesma sistemãtica do primeiro, apresentan- do, em cada capitulo, um resumo dos conceitos tebricos bbicos apoiados em exercicios rewlvido~. Aqueles que desejarem sprofundar-se mais nos temas encontrar30 no finnl de cada capitulo a bibliografia por mim consultada. Cabe finalmente lembrnr que, ao tratar de Cundaç6es profundas. estou-me referindo tanto i s estacas quanto aos tubul&s, uma vez que do ponto de vista de trabalho nao existe uma diferença marcante entre os dois. Entre n6s costuma-se diferenciar as estacas dos tubulões apenas pelo fato de que, nestes Últimos, pelo menos em sua etapa fins1 de escavaçllo, h i a descida de operhrios em seu interior. No texto do livro. preferi utilizar a denominaçiia estaca, fiimndo expli- cito que tudo que for exposto para estas também é vilido para os tubulões. Espero, finalmente, que este limo venha a ser Útil a meus colegas e in- formo que qualquer sugest.lo ou critica ser30 sempre bem recebidas, bas- tando para tanto que ns mesmas sejam encaminhadas ii Editora Edgatd Blucher Ltda., qiic as XarP chegar as minhas m h s . O Ai~tor 530 Paulo, 1988 CAPITULO 1 - DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1.1 - GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I 1.2 - DIMENSIONAMENTO NA COMPRESSÃO . . . . . . . . . . . . . ? 1.3 - DIMENSIOKALYENTO NA TRAFAD . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.4 - DTMENSIONAMENTO NA FP.EXÃQ SIMPLES E . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . COhlPOSTA 9 1.5 - PROGRAMAS PARA FLEXHO SIMPLES E COMPOSTA . T 1 f .b - EXERC!C710S RESOLVIDOS.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 1.7 - RFFERENÇIAS BFBLIOCRAFIÇAJ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2% C A P ~ U L O 2 -CALCULO DE ESTAQUEAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 311 2.1 - GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... ... . . . . . . . m 2.2 - CRITERIO DE CALCULO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.3 - METODO DE SCHIEL 71 -. .. 2,4 - MkTODO DE NOKKENTVED . . . . ... .. . . . . . . . . . 3h 2.5 - EI(ERC?CIOS RESOLVIDOC.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4U 2.b - REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 CAP~TULO 3 - USO S ~ T A N E O DE ESTACAS E TIRANTES . . . . . . . . . . . . . . . 54 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.1 - GENERALIDADES .. 54 3.2 - CONSIDERA (SE% SOBRE O CONCEITO DE RIGIDEZ . 54 3.3 - DISTRIOUICkO DAS CARGAS NAS ESTACAS E NOS TIRANTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 3.4 - EXERCICIOS RESOLVIDOS.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . hl 3.5 - REFEHENCIAS BIBLIOGRAFICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . b5 . . . . . . . . 4.1 - GENERALIDADES . . . . . . . h . . . . . . . . . . . . . .... hb 4.2 - COEFICIENTE E MODULO DE REACAO P R ~ F U N ~ I D A D E . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ro . . . . . . . . 4.5 - CONSIDLR.~COES SOBRE SOBRF O PROJETO 73 4.b - EQUACAO DIFERENCIAL I>k UMA ESTACA LONGA . . 74 4.7 - MtTODO D A S DIFEAENÇAS FINITAS . . . . . . . . . . . . . . . . 75 4.8 - METOUOS ANA1,I'i'ICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77 estrritriral na ruptura de uma seç5o desse tipo de eTtricuz 6 diferente do crimporr~rncntci aoh ti açiri d:is ~;irg.r\ crn rcrviqri. hLi neces\idadt tlc \e veritic;~r ,i rc~istkrici,~ e\trutiir:iI rio rsbdo-l inirtt' de ruptitra [qziLiizdi) \c 11.~3 cm cotita a <cintiibiriç30 do rev~htiiiienio itirtilicti c os crirficieiite+ ind~cadnr naTati. 1 . 1 1 e ao de ut i l i~aqlo (yu:indo se despreza totalmente a contriEiuiviu dci rrvz~tirnento metjlico e i e adoia yJ = 1 c = 1,3). No caso de existir base alargada, a .madura de tmnsiç5o entre a fuste e a base sed feita apenas na estado-limite de ruptura. Como nos itens 7.1 -7 e 2.2.2 do livro En~rcicinr de Fundaç6es (ref. 2) existem exemplos de dimensionmento deste tipo de estacas, deixaremos de apresenrx outros exernpIos neste capitiilo. TABELA 1.1 - Valores 'bfisicos rccomendador: E -3 . Tipo Franki 1.4. Escavad~s com um de lama 1.5 E ~ n v a d ~ r , com injgBo Z Es~acas pr8-moldadar 2.1. Sem controle sinernátim do m n m o 2.2. Com conirulc sirtcm5ttco do mncwt(i 3.1. N,io revertidas 3.2. Rcvcstidos O Cllculo estmnitunl de uma estaca sujeita a compressilo com tens50 mediri superior a 5 MPa d feito a partir dw prercn~des da NBR 611% atendendo-se ao coeficiente rnfnirno de segurança global igual a 2. Segundo a NBR 6131 quando ns estacas ou tuhulbcs forem submetidas ar cargas de comprcss~o e tiverem sua cota de mmmento acima do nivcl do temno, levada em conta ti eventual erosao, ou atravessarem 5010s moles devem ser verificadaaba flarnbneern. P m o caso particular das mtncas metfilicas imersss cm solo mole, mesmo I que a cota de nrrasamento estiver no nivel do temno (ou abaixo dele) ri, carga crftica de fiarnbapem (cnrpa de ruptura) podc ser estimnda pela express50 de ! Bergflet, citada por VelIoso (ref. 15): DIMENSIONAMENT O ESTRUTURAL 3 onde: k é uiii co~firirritc i-:iri>vel iriitre 8 e 10 C l; íi cvci,in iI.iri drenada da rir-il:i E 6 n niivdulri dc tl,isticid.idc d r r iiiatcri.il 119 r \ t ; tc; l I C n ilicnnr n i c ~ i i i ~ i i t ~ dc rtiCrcizl da scchriti t rnn \~cr \ i i l d3 ~'+t~1:.;1 Outras cc~nsidcraçíics mhrc :i 61;iiiiIiagtiii de estacas pvdcriri ser oh t id'ii lia reiertiicia bihliogrifica 4. Se for constatado que a ruptiira nLi ocorreri por flambagem. o cilculo po- dera ser feito ccinforme itelii 4.1.1.3 da NBR h1 18, majorando-sr 3 carqa de cornpress30 na proporç5o ( 1 + h/Jr ) mas ri50 menor que I , 1. em que I r . me- dida em centímetros, seja o menor lado do sctangulo mais estreito circuiis- csito i seq30 da estaca. A expmssjo a ndotar seri: em que: N, = N Jcd = fckJy ,. t v d = J ~ k J ~ , OU O,ZR E, A armadura niininiã a adntar seri 0,5w~ A . eni qiie A é ;i iren da sec3irr transversal da estnca. (Para apliençlo. ver 20 Exercicio). No caso de estacas parcialnicntc rnterradas. o conrprirnento de ffani- bagem pode ser obtido ridotando-sr o modelo de Davisson e Rotiinson (rcf. 7) . Segundo esses autores. a estaca poderi ser substituida por ouara cquivn- lente com cnmpsimeiita total L,.. como se nrostra csqiicmaticamente na Fig, 1 . 1 . O valor de q,, poder ser obtido na Tah. 4.3 da Cap. 4 . Figura f ,f - ObtencBe do mmprimsnio da flarnbagsmL, I t DIMENSIONAMENTD DE FUNDACOES PROFUNDAS 4 I DIMENSIONAMENTO ESTRlJTIJRAL \ I Conhecidri 0 valor do c~inipriiiiento de flambagern L,,, o cilculo pi feito I de acordo çoni ii iteiii 4.1.1.3 da NBR bl lH. oti sega, calciila-sc o indice dc 4 rrbeltec diidi, plir: L , / I A = - I i I em que i = m. sendo I o momento de inkrrin da scqão da estaca e A. s I i I irea de sua seqjo transversal, 1 Se A á 40. o cilculo é feito pela processo simplificado, como jd se ex- pôs acima. Para 40 < A 4 140, o cálculo wrb feito introduzindo-se os momentos i f c d ' 0 . 8 5 l cd /$c de segunda ordem dado$ por: h M,,= y f . N . - A c . l c d 30 em que h tem R mesma significqão JA exposta anteriormente. A rela~ao h / 3 0 1130 serP adotrda inferior a 2 em. Nd Lf? 1 M , = r , . N . - .- dbZ x f c d 10 r 1 0,0035+fid/E, Md em que - = ( d+ O,,%)h d b 3 x t e d r r i ' N a = - , podm nilo inferior n 0,5. A - fed A peça serl então dirnensionsda A flex3o composta com urna carga nor- mal dc cornpress80 Ng = yfN, em que y j k obtido na Tab. 1. l e um momento I Md= M,,+ Mw No caso de 140 < h G 200, o c9lculo ser$ feito de rnnntita aniiloga, po- rkm edotando-se y f = 1,4 + 0.01 1 A - 140) h nenhum caso se poderh ter A > 200. Para o dirnensionarnento i f !exila composta usam-sc os ábacos existen- I tcs, por exemplo, nos Eivm de Hei1 ou de MMooya (reis. 12 e 13). Para o caso de seçfhs circulares maciçns, podcm ser urados os hbacos dar Figs. 1.2 ii 1 .S, extraídas dos apontamentos de nulas do professor b b o 8. Carneiro. (Para aplicaçao, ver 3? Exercício.) a.oo O,IO aKi 9 W 4 4 0 O,= I m 4 Figura 1.2 1 DIMENSIONAMENTQ DE FUNDAÇ~ES PROFUNDAS i 0IMENSIE)MAMEFlf O ESf RVTUAAL 7 CA-SOB % f i f l # 5 C A - S O B domb'490, Figura 1.3 1 Figura 1.4 F m Figura 1.5 CA- SOB 4#b'-q*5 d & n t t d OIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL Para cjte c;iio. a est:iça r e r i acmpre ;iriiiadn. rciidci ;i rcçfin dri arrriit- dura condicionada pela abcrtiira rn[txirn~ permitida para 3s i i r ~ u r n i . Çrimti ~eralaiciite 3 tima d e t ~ 3 :irmadiir;i nas estacar 6 rcdiizíd;i. pudc- se usar a f i isrni i l~ siiiiplificada do itrm 4.2.2 da NBR bllH: em que: ei I+ o digrnetro, em mm, das barras tracionadrts n, é o coeficiente de adertncia, nunca superior s 1,8 E, t o miidulo de elasticidade do aço, ou seja, 210.000 MPa a, a tensao mhxima atuante no aço tracicinado para garantir n abertura prefixada das fisruras fik é a resistincia cnracteiística do concreto A traçao, ou seja, f t k = - para fek < 18 MPa 10 ftk = O,O6 fck + O,7 para fck > 18 MPa os valores de o slo: 1 pnrn estacas nno protegidas em meio agressive (fisruras at4 0,l rnm) 2 para estacas nAo protegidasem meio nfio-agressivo (fisuras ate O , 2 minl 3 pxsn estacas protegidas Ibiqsuras até 0,3 mm) Uma aplicriçllo pode ser virta no 49 Exercicio, 1.4 - DZMENSIONA MEhTO NA FLEXÃO SIMPLES E COMPOSTA A flexiío numa estaca pode ser decorrente de esforços devido ao manu- seio e ao transporte (caso de esticns pré-rnoldndas) ou da própria estrutura. Se a estaca for de SCÇBO circular, o r6lculo é feito usando-se os aibacos de flexio composta jli citados. Se a estaca é de seca0 quadrada ou, retangu- lar, usam-se as tabelas de vigas existentes nos livros que tratam do dimen- sionamento de vigns retangulnues, como, por exemplo. a Tnb. 1.2. Cabe ressaltar que 9i armadura de flexão n30 deverb ser inferior a 0,1S?0 A. Um aspcrcta iniportante no dimcnsionamcnto desíe tipo de sn1icitaç;io Para a obtrnv:io tios valeire p e f l ' . usani-ie a\ Tal i \ . 1 55 a I bl e para o!)- refere-$e ao cortrttitr. Sc a cstaca 6 de secio qiiadr~idri ou rctancul;ir, esse ! tcnt,,Io de h T,ib\. 1 79 c 1 R 1 dai reft.rt.nici~ Iii!>liocrt:iiicki 1 3 . dimcnsicinniiietltir nfici trni ni;iicircr rliliciilrl;ide% e 6 friici \cpiti i ir lo-~c n prc\- rsito n3 NBK hZlH, r~r r scln: * c . ~ ! c ~ ~ l ; ~ . ~ c 0 = /i' - li!? em que V d = yf V, sendo V o cortante na seçao considerada. A 3eq5o dn armadura, em cm3Jrn, quando se usam estribos de doir ra- mos, 6 dada por em que T$ = 1,15 - r , sendo V, = 0.07 para taxa de armadura igual ou inferior a O,l% e 0,14 para taxa de armadura igual ou superior ã 1 , 5 k , interpolan- do-se linearmente entre esses dois valores. Na Tab. 1.3 apresenta-se o valor de A, em cm2/m para os estribas de dois ramos em funçilo do diimetro dos mesmos. A armadura mínima de cortante e dada por A, ;, = 0,14R b,, . Como a Tab. 1.3 foi elaborada para s = 1 rn. ou seja. 100 cm, a arniadura mínima, por metro de estaca seri en- t5o A, = 0,14 bw, em que bw 6 exprerro em cm. (Para apIica~àa. ver 50 Exercício.) Quando a estaca e de seç5o circular, ndo existe um roteiro preestabele- cido na norrnn para esse ciilculo, O cilcuIo proposto a seguir é aproximado e foi cxpostn ao autor pelo professor iauro Modesto dos Santos. conforme se segue: E calcula-se a tensao T,~,, = Y f ' v , em flue a é o lado do quadrado u2 inscrito ã seçao circular dn estaca. proctira-se, por tentativas, a posiçfio da linha neutra. Para este cilculo podcm-sc usar os programas apresentados no iteni 1.5 ou ar tabelar do ti- vro do professor h u r o Modesto (ref. l 11.Para o uso destas tabelas. imp*- se uni valor para I?,. e cibtentio-se os valores de 0 . f i r K corscspondcirtes. finalriiente. calciila-se a porcentqern dr harras tracieiindas çonfr,rnir e\- quenin e cilciiIo~ abaixo: X = p,d porcentagem1 de armadura trncionada 360° - 20 4? = . ri 3m0 em que in 6 o número tatal de barras longitudinais existente5 na estacri. conhecida a porcentagem Q . o ciilculo E nnfiloyo :io cxpoptci para wqdo retanp,ulnr. rrn que se caIculani os valores de tc, ~~e r,, r confornie j i es- porto acima. (Para aplicaqAo, ver 6? Exertitin. ) 1.5 - PROGRAiZfAS PARA FLEXÃO SIA4PLES E CO.hIPOSTA (s~cAo CIRCULAR CHEIA OU VAZADA) 0 s proyramas ~prcserttados a segiiir foram de~envolridos para o mi- crocompiitador MSX. a partir das f~rri i i i las existentes na referFncia tiiblio- rif fica 17. O progarna de flclxiio composta fnrnccc os pares dc valores M e N w - ristidos por iima secari circular (cheia oii vazada 1. arntada coni iiiiia dada s t ~ . 5 0 de-aC'o. ;1 medida que sc varia ri pnsic;ia da linlia tieiitrn. Tantn 3 pwi- çllo inicial da linha ncutra como seus iiicrcirieiitas est;io referidos ao 1-310 da scç.io. Or dados pnra entrada tio proyrania siia: posiç3o inicial da Iinha nciitra (X/R) I( irtcrcmcntos na posivrla da linha neutra (.Y/R) XI n? de divirõer da scy3o da arniadura E rcsistCnria tarscterírtica do concreto F re~istençia c;iracterfrtiça do avo F 1 DIMEN~IONAMENTO DE FUNDAC6ES PROFUNDAS DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL iii>cficirnte dc miniis:içLia dii cnncretn coeiiçietitc de mintir:ic;rio do 3 ~ 0 cncficienté de rn.ipni4,iq;iri da\ i..ire;ir dir2rnctrn externo dn peca c\pe\cura rlc c ~ i ~ l c r c t i i cr~l~ririirnto de nrrn;idura irea de g o - R i c - Rcc t PO AI = (~2'2-~/(~1*!4'2)i".5 1'W B - i R1 =-(R+ U2)*7,?7 5!=:*P11F zcn REM - - - - - - - - - - PRQÇFSSAMENT(I -.-------- 2 10 I I- A 1 ' - X I'HFN COTO ?.I() ??O IF I =.Y THEN GOTO 2-W 1.10 El -2.X ' (X-tt/?) GOTO ?h0 2.10 EI=lO*X/( l+D2-X) ,GOTO lia 250Et-3.5 ZhOFORJ=I TOE 27CI K1=(82+ SIN(B4)-SIN(B2f 84))/2 280 K~=(s !M((Rz$ 84)/2)'3-~1~(84/2i3)*21(3*~1) 290 04=84+ B2 300 A1(2)= Al:bk(3)=D2:A1(4)=Dl:AI(S)=B:G=4 310FOR I = 2 T O S 320 IF X=O THEN tET X = . W 1 330 85=El*[I +(AI(I)*KZ-I) /X) 340 IF 2> = G THEN GOTO J00 350 EF F1< B5 THEN COTO 380 360 IF -F1> = BS THEN COTO 390 I I I 370 K3=2.1 'R5.COTO 450 O programa de DexSo simples tem a mesma configuraçh e dndof de I ,iW K3=2.1*Fl,GOTO 450 entrada de programa anterior. I 340 K3=-2.l*I-'I GOTO 433 Basicamente E o mesmo programa, porém adaptado para procurar a I posiçolo da linha neutra que conduira a uma carga N 2 O . Neste instante o iKK)1F 0, = B5 THEN GOTO 430 programa fornece nr valores de h4 e X correipondentes. I 410 IF Z*: B5 'I'HEN GOTO 440 h 42Q K.7= B ~ - B ~ - ~ / ~ : G O T O 450 1 . S . 1 - Li .r lapn rrn BASLC do prtlgruma d~ JluxtTii cnrnposto I 4M A3(I) = K l*K.?*K2+A3(1):C =C+l I IOREM = = = SLEXAOCOMPOSTA: SE~AOClRCULARCHF1AOIiVAZADA === 20 DIM A1(5).A2(5).A3(5) 470 NEXT 1 30 PI=3.1416 1 4e0 NEXT J I I 4W A2(5)=F*h2(5).A2(4)=F1A2(4): A3íS)=PM(S):A3(4)=FCA3(4) MINPUT "X/R INICIAL =":x =":X I 1 50 INPUT "INCREMENTO EM X / R I iOOFORI=ZTOS M INPUT "NO. DE DIYISOES =.';E t I 510 AZ(I)= h2(I)*bl(l) -2 520 A.l(l)=A3(I)*AI(I) -3 1 70 INPIIT"FCK IMN m2i =":$ WINPUT "FYK 4MN;m2) =".Ft I 530 NEXT I I I 40 INPUT "COEF MINORACAO CONC. = ":F'J S4Q N =IA2(5)-A2[4)+ A2(3)+A2(2)) *R '~J I . 1 * ~ 4 3 =":FJ I 550 M = (~3(5)-&3(4)+ A~(~)-A.~(?I)*R-~/(F~*Io) I 1IW) INPUT "COEF. MINORACAO ACO 110 INPLIT "COEF. MAIOHACAO CARGA = ":F4 120 F=F*.85/tF2*100) F1 =FI/tF3*2tO) I30INPUT"DIAMETRO FKTERNO (cm) =":I3 I4íiINPUT "ESPESSURA PAREDE Icm) =".E1 i.WiNPUTm'CQBRIMENTO (cm i = ";C 1M R = D I 2 . D 1 = I A - E I ) I R : I ) E = I R - C ) / R 170INPUT "AREA DE ACO (çm21 =":A 560 PRIHT " -..---.--...-..--. 2 I 570 PRINT "X = ":XLR:" (cm)" 5AO PRINT "N = ";N;" (KN)" I 590 PRINT "M = ":M:" IKN.ni)" I MKlX=X+XI blOFOR I=2'rOS 1 h20 AI(L)=O I 4 OIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL h30 A.1(1)=0 M ( 1 NEXT I h.;') OTO !(Ki iii4i ENU 1 .S . 2 - Listagcm cin BASIC do prograrria dc. flr.rGo .iinipl~s 10 REM = = = FLEXAO SIMPLES : SECA0 CIRCULAR CHEIA OU VAZADA = = = 20 DIM A1(S),AZ(Si.A3(5) 30 P1=3.1416 40 INPUT "XIR INICIAL = ";x 50 INPUT "INCREMENTO EM X/R =":xI 60 INPVT "NO. DE DIVISOES =";E 70 FNPUT "FCK ( M N l m l ) =";F BO I NPUT "FY K (MNImE) =":Fl 90 INPUThCOEF. MINORAÇAO CONC. =":n 100 INPUT "COEF. MINORACAO AÇO =";FJ 1 I 0 INPUT "COEF. MAJORACAO CARGA =":F4 120 F=Fu.=/(F?*lOO):Ft =Fl/(F3*LIQ) 130 INPUT "DIAMETRO EXTERNO (cm) =":D 140 INPUT "ESPESSURA PAREDE tcm) =";EI 1-Y) INPUT "COBRIMEMTO (cm) =":c 1hO R = D f 2 : D 1 ={R-EI)/R:DZ=(R-Ç)/R 170 INPUT "AREA DE ACO (cm5) - -'=:A 180 A I =IDZ'Z-AI(PI*R'~))*.~ 1W B = 1 :&I =iBtD2)*7/27:82=2*PI/E 200 Y=O 310 REM ....-.-.. PROCESSAMENTO ---------- 120 1F B l r = X THEN COTO 2,W 230 1F 2 2 = X THEN COTO 2ha 240 E1 =ZIXJIX-hí7):COTO 278 LSü E I = 10*X i'( 1 4- D2-X):GOTO 270 26QEl=3 5 270FOR1=1 T O E 280 K1=(82 t SIN(B4)-51N(B2+B4))/2 290 KI=(SIN((~~+B~)/~)'J-SIN~B~/~<.~)*~/(~*K~) 300 R+= 84 +B2 310 AlI2)=AI:AI(3)= D 2 : A 1 ( 4 ) = D l : A l ( S ) = B : G = 4 32C)FOR 1=2TO5 33'2 BS=E1*11 +(Al( l)*K2-1)/X) 340 IF I> =G THEN GOTO 400 3.M IF F1< B5 THEN COTO 380 300 IF - F l > =BS THEN GOTO Jw 370 K3=2. iLBS:GOT0 4-53 .1MJ K3=2.F*T;I:T;OTO4.5() iW K J z - 2 l*Fl GI1TO 4rO JOOIF(irb =BSTHENGOTO4.W 410 IF 2< I35 THEN GOTO W 420 K3= BS-B5'2/4:GQTO 450 430 K 3 =&GOTO 450 W K 3 = 1 4.W A2(I)= KI*K3SA2(1) 460 A3(I)=KI*K3*K2+1WII):G =C-l 470 NEXT I 480 NEXT J 490 A2(5)=F*A2(5):A2(4)= PA2(4F:A31S)=FCA3(5): AJ(4)= F*A3(4) 500FORI=1TO5 510 A2(1)= A2(1)*Al[I)-2 520 A3(1)= A3(I)*AI[I)'.F 530 NE!tT I -W N= (A2(5)-Az(41-b A2(J)-AZ(2))* R'2!(.1*F4) 550 IE V< > O THEN COTO 570 6 0 V = N:GOTQ b70 570 K= (V/N)/ABS(Y/N) SFKl JIF K> O THEN GOTO bM) 590 X1 =X1/2:U=ABS(Y-N):IF U< 5 THEN GOTO 620 600 V=N:O=ViABS(V):X=X-(Q*Xl) 610 ÇOTO 680 620 M =(A3(5)-A3(4)+ h3(9-A3(?f)*R'3/(F4*10) aio PRINT " -.--...---.--...--.." 640 PRIm "X = ";X*R:" (cm)" h50 PRINT "N = ";N;" (KN)" tiM) PRINT ''rn = ";M;" (Kp4.M)" 6 7 0 X = X S X l MOFOR 1=2TO5 b9n A2(1)=0 700 A3(1)=0 710 NEXT I 720 GOTO 210 7-30 END 16 DIMEHSIONAMENTQ DE FUNDAÇQES PAOFUNDAS DIMENSIONAMEMTO ESTRUTUAAL TARF.LA 1.3 - Valoreq dc A,,, em irn'/in par:! ~.irih<i< rlt tini5 rxirio5 Iliitrrrii rir c.ilculti I~inirl;idi.\ r t r i , MF.1) 100 I Afn =- Zr hw X r d (com h,, em cm) I !bld 1 0,aEl 0,015 p DIMENSIONAMENTO DE FUNDACOES PROFUNDAS DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL I . 6 - EXERI'lCIOS HETC)L VI1)O.T S e ~ u n d o o catA!o-o da Conipanliia Sfder.firyica N1 ' a cionnl 3 eqtaca aciina apreserita Imi, = 553 cm4. Adotandri-se k = 9 e E = 710 O(X) MPa, tem-se: I ; Se for adotado iim coeficiente de segurança 2, a crii,ya rniÍxirna de trlihalho, do ponto de vista estrutural, 1150 poderia ser siiperior a N = 93W2 2 490 kN, valor praticnmente igual i metade daqiicle qiic se obteria sem considerar a flanihaqern, onde f conruni se ciriotar o = 12 kNJcmi. Neste caqo terinnro\: Z? f i e r c i c i o : Dimensionar a armadura de uma estaca niaciça coni diime- tro de 80 crn sujeita a Lima carya de compresrio em seu tope de 7.NX) kN e coni um diagrama de transferência de carya para o solo. confor- me indicado abaixo. Adotar concreto com fck = 16 MPa e aco CA 50. Como a tensao o,. ultrapassou 5 MPa, h;i ncceciidade de armar a estaca ate B profzindidnde cm que esse valor n2lo seja ultrapmslido. N -- PL Assini- = 5 MPa .'. A i ou scjj.9, a txtac.1 dcvcti FPT armada atí. n profundidade Z = - x 300- h m 1.000 Parri simplificar os cilculos. ~ e r i adotada lima armadiira conr- tante correfpondente d cnrga mixirna de comprcss;lo. com 1 i-' 40, pois a estaca eqt5 totalmente enterrada. em que y ~ = 1.4 b 1 + - = l + - = 1.075 dotado 1,l h 80 ( 0.2% E, = 0.21, 1 210.000 = 420 MPa oii 42D.Oa) kNlm2 DIMENSIONAMEAJTO ESTRUTURAL >I, . J . l . ~ e , r k . i a . ~ t , : Difinvri\it~r~,~r ;h ar~rt,&ihr,t (!:I r:\ta$~:j ] ~ r ~ - ~ n t ~ I i l ~ ~ t i ~ ~ \;i/ad,i ~ j j i d i - cada ;i0 lado wnda corihcçiclos: concreto da estacnfck = 30 MPn aço Cn 50 A fvk = 5 0 MPa diinietra externa da ertncrt = 70 cm espessura da parede = 11 cm coeficiente dc reaq.ío do solo nh = 0,55 MN/rn' trecho enterrada da estaca > 4 T topo engastado, com translac;50 16rn Snlsicüo : 22 DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇ~ES PROFUNDAS DtMENSIOPIAMENTO ESTRUTURAL 23 I A estaca ser5 ent;lo dinicnsionada para o par de valrrrrs Usando-se AS tabelas de Pfeit (ref. 13) tem-se 40 Ex~rcíeio : Dimensionar a armadura de uma estaca pri-moldada de 12 rn de comprimento, dirimetw externo dc 50 crn e parede de 9 çrn para ar etapas de manipuIa~ão e transporte. e para a fase linal trabalhando 3, compressiio de 1.300 kN ou 180 kN de traç5o. Adotar fck = 30 MPa e controle sisternitico. Na fase de transporte e manipulaçfio, admitir-se-á que n soIicita- çâo mais critica seja quando a estaca for Ievantada pelo tem de seu comprimento, conforme esquema abaixo: I Parri se levnr em conta efeito5 de impacto, aorncntarenici~ P ~ P mcimaitii 3OU'o oii seta: Usando-se, por exemplo o hbaco de Montoya (rei. 12). 1 0.5 A, min = - 100 x 1.160 = S.& cm2 O dimensionamento para a fase final, trabalhando h compress3o de 1.300 kN, áeri feito como pilar curta E A < 40). pois rr estaca estari totalmente enterrada e supóe-se que o cilculo rnortrou que a mesma nAo flarnhará. Finalmente, o cilculo para a rstnca trabalhando i traç.30 seri fei- to admitindo-se meio agressivo n3o protegido, ou seja. w = 1 (fissutas com abertura mixirna de 9,1 mm), f tk = 0,06 x 30 + 0.7 = 2.5 MPa DIMENSIONAMENTO DE F U N D A Ç ~ E S PROFUNDAS O!MENS1ONAMENTO EJTRUTURAL i h77 i: crri iiini a -- -- ,,/77 n$ cni MPa 627 o, = - 2 198 MPa m A armadura que atende siniultanearnente a rodas AS fases de cnr- reeamento da estaca seri 50 Ex~rr;c io: Dirnenrionar n armadura de lima estaca de st~5io quadrada I de 30 r 30 crn ~ujeitn a uni rnomcnta M = 45 kNnt ri a um cortante O = 40 kN. sabende-$e qiie a mesma wri confeccionaria com concreto de fck = 16 MPa e aço CA SO A . S0Iti~ü0 : I O cilculo da armadura de flex3o seri feito iisando-se â Tib. I . 2 e o da armadura de cortsiite n Tab. 1.3, 1,4 4 s Y 10r3 A?, = -- = O,oQCl7 m2 ou 7cni2 - 4 cb 16 mrn 0,82 r. 0,27 x 420 armadura mínima 0,15'?"0 x 302 = 1,35 cm' armadura de cortante: r c' = 4 x 10.01- lyizo,ll 30 x 27 r, = 0.11 JT61= 0.44 MPar, = 1 , lS x 0,bq - 0.44 = 0,36 MPa x 30 x 0.36 = 2.6 ern21m A,,, = - 420 Armadura mínima A, = 0,14 x 30 = 4,2 cm2/rn - @ 6.3 c 15 cm 60 Ex~rcício: Diriienrionar n arrnaditra de unia csiaca circular maciça coni 80 cm de diametro, sujeita a um momento M = 600 kN.m e a um cor- tante 180 kN, ssbendo-se que a niesma ser5 conbcccionxda coni con- crcto defck = 16 MPa e acp CA 50 A , Os YBIO~PS dc jcd e l d silo os niesmos do exercício anterior. I = b8 cllii - 14 O 25 mni lado do quadrado inscrito a = R0 5b,S crn Determinn~lo de Q por tentativas ate que 1 Q 1 = r. O cilculo foi feito usando-se as Tabelas da ref. 11. Apbs v&rias tentativas, dotamos P , = 0,Z. I I I Tob. 1 55 : /3 = 0,196 e j?' = 0,029 Tab. I 80 : K = 1,309 e P, = 0,3125 Q = 0,029 - 1 ,,309 x O, 196 = - 0,228 - 0,23 x = 0,3125 x 80 = 25 cm Nota: Este valor tambem pode ser obtido usando-se o programa ex- posto o item 1.5.1. O cllculo para esta estaca, usando-se este programa é apresentado no R? Exericio, barras tsacionadas 360 - I4 2 9 barras 360 armadura mínima: A, = 0,14 x 56,s = 7.9 cm2/m - 4 10 c 18 cm 7P Exercirin : IJtilizando o proerama exposto no item 1.5,1 calcular os pares de valores M e M resistidris por iama S C Ç ~ R circular cnrn t i0 cni de d i i - ~itrtrri armada com lhi* 1 0 niriii (:iqri C'A 50) c ccirift~ciciti;itlrr çoni C u n - cteto frk = 25 MPa. 0 cobrimento da armadura 6 L,5 Em. Elaborar duas tahclns, um3 admitindo-se que a seç3ci L: chcin E011 seja AJA, = 12.8/?.827 = 0,35%) e a outra que a s e ç k t: varnda pnq- suindo parede de 10 cm de espessura (ou seja AJA, = 12,R/1.571 = 0.8%). Para posiç3o inicial da linha neutra foi adotado XSR = 0,001 e para os incrcrnentos X/R = 0,lO. Para o caso da seç,So vazada tern-se E1 = 10 cm e para o caso da seçao cheia E1 = D/2 = 30 cm. Cobrirniinto dc armadura = 4 cin X / R inicial = 0.01 incrcrnentor = 0.1 O resultado foi: X = 24,4 cm N = - 0,7 kN (g O) M = 592 kN (g 600 kN) Vê-se que o valor de X obtido C aproximadamente i ~ u a l ao obtido com as tabelas do Prof. LAURO MODESTO (ref . 1 1) visto que na iitili- ~ ~ $ 3 0 destas tabelas barnbém arredondamos o valor de IQ1 = 0,228 para 0.23. [ I ] ABNT (Associnq3o Brasileira de Normas Técnicns) - NBR 6118 - Projeto e Execuqlo de Obras de Concreto Asnisdo - (antiga NB1); NBR 6122 - Projeto e Execuç5o dc Fiindaçóer (antiga NB511 121 Alonso, U.R, - Ex~rririns rle h ~ i d u ~ r j t b s . - Editora Edgard Bliicher Ltds. 131 Alrinso, U.R. - E~timativa da transfcréacia de carga de e ~ t n c 3 ~ eaa- vadas s partir do SPIT R ~ i i s r ~ fofos t3 Rnclras, abril e agasto - 1qH3 [4j Alanso, U, R. "Rcavrilinqiio do Problema de Flarnbagem de Estacas" - Revista de Engènhiirin d a FAAP - nov 1988. [5] Aoki, N & Vellow D. - An Aproximata- Mrrlirid to Estirririt~ thc 3rd - riiig Capacit,v of Piles. V P.C.S.M.F.E. . Buenos Aircs. 1975. [b] Bortulucci, A .A e outrar "Programa para CGlculo de Capacidade de Carga em Estacas. FYrrnulas Eriipiricas - MICROCEO 138 - S.P. 23 a 26 out 88. (71 Davisson, M.T. e Robinqon K.E. - R~rrdiiip aririr Duckiirig t c f f a r t i n f l ~ E m b ~ b ~ d Pilrs, 11. P.C.S.M.F.E.. SAo Pai~lo. 19b3. IR] Di.court,L.& Quaresma A.R. Capacidade de Carga de Estacas a par- tir de Valores de SPT, V I C.B.M.S .E .F . , Rio de Janeiro. Iq78, 191 P)i.court. L."Prediction of Bearing Capacity of Pilet B;ised Exclusively an N Vaiuer of SPT" 2nd European Syrnposium on Pcnetration Tes- ting - Arnsterdam - 1982. DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL 29 1101 MSX "Liagu;igciii Baaic" Editora A-\1cpli I t 1 ] Modr~tu 5,t1ttm. L . - ''C;iIci~Io CIc I;ocreln ,211ii:idii" - Viiliiiiit. 2 Editora LMS Ltda. 1121 Moritoq.3, P.J. Ht~i,rnii~on ArinucEn Editora Gu5tnvti Gifi S . A . [ 131 Pfeil, W. Dinic.?t.i,ic,~itintr~~/r~ tJr , COtrrrcto . ~ ~ F F ~ ~ J L ~ o r i FJc*.trjo C>)~.~ijlrrsfv Livros TCcnicoq e Científicos Editora S. A. $141 Philipponnat, G. "MiAodri Prático de Ciilczilo de Estaca\ Isoladriz I com Emprego do PenetrGmetro Estitico" - TrnduqBo dos engenheiros I Nelpon S. Godoy e NcIcio Azevedo Ji para a ABMS, julho 1496. ! 1151 V e l l m , D , A . "FundaçBes em Estacas" - Publicaqdes de Firma - €5- I tncar Frnnki. [I 6 ) Velloso, P.P. "Dados para n Estimativa do Comprimento de Estacas em Solo" - Cido de Palestras Sobre Estacas Escavadas - Clube de En- I genharia - Rio de Janeiro - 1981. [17] Apostila do Mackenzie da Cadeira de Concreto Armado CALCULO O€ ESTAQUEAMENTOS 31 Capitulo 2 CALCULO DE ESTAQUEAMENTOS 2.1 - GENERALIDADES Para se distribuir as cargas provenielites da estrutura as estacas, h i ne- cessidade de se criar iim bloco de coronmcnto. Ao conjunto de estncas as- sim solidarizadas pelo bloco dc rotoamento denomina-se c.Ttaqut.urnrnto, podendo o mesmo ser constituida por estacas verticais, estacas inclinadas ou por ambas IFig. 2.1). No casa de s6 existirem estncas verticais, os esforqm horizontais prove- nientes da estrutura serao absorvidos por flexlo dessas estacas, conforme se expori no Çap. 4. Porém se for dcspresada a contenç5o laterol do sola, n nbsorq.ie dos esforqos horizontais wiiiente ser i possivel se cxistifern estacas inclinadas distriliiiidas, de modo a formar "cavatetcsv' que absowerSo esses esforqo~; horizontais pela composiçiÍo de fotças de t r a ~ 5 0 , atuantes- num conjunto de estacas da cavalete, e de cotnpress50 no outro conjunto. E esse tipo de estaqueamento que seri estudado ncste capitulo. Visto longitudinal Figura 2.7 - Exemplo de estaquearnato (h i~t+!o~lti\ q u ~ wriit~ ;tprt.\cr~t:~dc~\ \ei:~~is dc*-prt : t .~~~~ L\ ( m < m ! ~ i ~ ( . c ~ ( - t !:I- tcral tlo wlo. c.ciiisidiirairiIi3 ;i\ t n 5 t 3 ~ ; 1 \ cnmcl Iin\tei hi-i.rittllnd:~*, i i ~ b t r q i c ~ r ri.! ~mrit~i ti3 ~ I C S I I I ~ (ihst,t t' a ITI:III*T C I . ~ Z Y C : I ~ L I C ' 'ic t ~ / IF es:th rnCtcidu,). t l i t rc tr\es n~Gtodos. ris in:iis diviilcpdo\ riitrc itin \ao us (!L-ipidtii :i Schicl P Na~k- kenlved. Modelor mais sofisticados kvando em conta a iiiteraçiio 5010-FS- trutusa estzo ainda rni desenvolvinicnto, n50 existindo. ate n momento, al- guni que 3c.19 de uso ~iritico. 2.3 - METODO DE SCHIEL Eqte método foi apresentado eni lQ57 na ptiblicnç5o n? TO da Escola de Engenharia de 530 CnrIos sob o titulo "Esthtica dos Estaquearnentos". Altni de n:ia c~r~sidcrnr n aç5o do solo, pois as csi:ic;izl 5.3~1 adnlitidas como hastes bi-rotuladas, o mctodo do psofersor Schicl pressupile as se- suintes hipóteses: * O bloco de coronrnento das estacns C infinitamente rigido, ou ?ia, suas deformaçòeí podem ser desprezadas diante da qrandc~a da deforrnaçio das estacas. O material da estaca nbedecc ,i lei de Hookc. A carga em cada estaca 6 ~iroparrional i projrçdo do derIocamcnto do to. po da rstnca solirc o eixo dn mesma, arites do deslocanientn. A vantagem do método do professor Schiel reside ao fato de o mesmo utili~ar o cilculo rnatricinl e portanto facilita n programaç5o aiitiiniitica. Cada estaca F representada pelas coordcnadar .ri, ,vi. :i dc sua cota dc aira- samcnto em relacao a um ri5terria global de referéncia qualquer constituido por eixos cnrtecisnos. crn que n eixo x i. vertical e orientado para baixo. C ) inpwlo que o eíxo da estaca forma com o eixo x e denominado tr e seri sem- pre conriderado poritivo. O i n ~ u l o da pirijecrio do eixo da estaca no plano ,v-z seri sempre medido n partir do eixo ,v e seei denominado i tu , scndn posi- tivo qiiando no sentido Iioririo (Fie. 7 , 1 ) . Assim. comti 6 romuni na l i r i t i - ça do prcijeio, um estaqticamento i dado por uma platita tiaixa na qiial se localizam os topos das estacas (coordenadas ,vi. : i ) e sc indica SIM cota de nrrosamcnto (coordcnadrr. x i l . fornecet~da-sc ainda o 5nsuIo de cravaçho IinguIo a } e o Gngulo projetado na planta baixa (ingitlo ii,). Assini. se n c(;- taca for vertical. t c t i Y = H' = 0. A sel3q;io critrco derlocamento do topo dn estaca c n car-a ii;i iiiestiia 6 dada pelo fator de proporcionalidade S, = E, A,/!, . dei1orniii;ido rigidez da estam. A carga niirna estaca qiic sofra trtii eiiçurtaiiiciiiri A!, serh cntao N , = S , . A ( . 32 DIMENI:IONAMENTO DE F U N D A C ~ E S PROFUNDAS N:, nl;iiiiri;i do\ ç;tsci\. ii$;t-w (o valor rrlativci tia rigidcr, eleyeiido-se a r iqido~ (ir i i t i i ; i t.dnc:i c i i i i i r i ictcreiici:~, iiii seja, sr - $ r .$v, c'tii qlic $ t i = E,, .1\,,: f,, J? :i n*:i~Ic./ (1.1 c\~;~c;L IIC rcfçri-ncin. Se tod;l> c \ ~ R c : ~ $ tisercn~ a mer- 111.i cih<.iti, i i nitsirili crirtipiintctito c furcni du nit\inri iiiiitcri;il, totl.is tcrrio .H' - 1 C'r.in~ h;iw iii-1.. datit.i\ ncitiia, o tiictodc, rlo prcifcsww ScliicE pode scr re- siiniido nus ~cguintcs passo\ rie cilculo: Adrtta-*e uni sistcnia global dc refcrhcja conttitiiido por eixo\ cartesia- nti\. cni que o eixo x i. vertical e dirigido para baixo IFiq. 2 .2 ) . I Figura 2.2 - Modidas dos hngulm a e rti dao M a m a o Hcdiiz-<c o carregamento externo i ori~ern desse sistema de referência. obtendo-sc a mntriíl carregamento IR] dada por i Definem-se 3s coordenadas ( x i . y , . r i ) dc todas a< estacas cni relnclo 3 e%- w rkteina glcilial de refetFncia. aixini conio rir iingiilo~ ~ i i e rr-i. ohteiidri- w n niatriz IP] das cstiicas d;ida por erri qtlr tudo / P T P P ~ O da C O E I E R I I i 6 dado por: pxi = cor t i i pyi = sen t i i . cos iri pti wn ~ i i . ren wi pai = ,z-i.pzi - ti p,i'i phi = zi.pxi - xi .pzi pci = xipvi - j , i . l ix i :7151 = &R- C -d . F t . Fq', e ,m S P 11 = Si,, = E s i ' p ~ i . phi Iazcndo-se. ~ucessivnrnente 1 56 DiMEMSIONAMENTQ DE F U N D A C ~ E I ~ PROFUNDAS I (Para ap1ic:içAo. ver 1 P Exercício.) I i As hipbtescs deste mttodo 530 as mesmas do anterior. É um m4todo mais expedito quando o estaqueamento P siin6tric0, embora tarnbtrn possa ser aplicado n um ertnqueaniento geral. I Quando todas as estacas forem iguais (si = I ) li o estaqncarnento for si- rnktrlco, como se indica na Fíg. 2.5, a carga em cada estaca + obtida por O cilculo 4 feito projetando-se o estrqueamento no< dois planos de si- metria. como se indica na Fig. 2.5. A parcela E cos2 m 6 obtida para todas as estíicss do hloca, ao contririo da parcela Z senf a , sb aplicada i s estacas projctadas. Por exemplo, as estacas 2, 3, 10 e I I ter3o a = O", quando se fizer o c.ilciilo de H,, c xs estacas 5 a 8 ter50 a = OD, quando se fizer O til- ccito de H,. Esta r5 tima aproximaq50 s mais neste metoda, pois resulta que, para os etforças H, as cargas em algumas das estncns inclin;idss s l o decor- rentes de suas coinponeiites verticais. Entretanto, como os Angulos ir silo de pequeno valor, n erro cometido tarnb6m i. pequeno e pleiirimcnte aceitivel, Quando o eitaqueamento tem mais de um grupo dc estacas paralelas (Fig. 2-61, trahiilha-se com urna estaca fictícia (A ou B da Fig. 2.6), passan- da pelo barirentro do gupo de estacas. O ritkulo i. feito coino se fosse um cavalete formado pelas estacas fictícias A e B aplicando-se ao mesma or es- forqos ~ X Z C ~ O S V e H . A carga em cada estaca (devido apenas a V e H) b ob- tida dividindo-se PA e PB pelo numero de estacas correrpondentes. A re- guir, supetpóe-çe o efeito de M com base na expsesr30 (Para aplica~So. ver Exercicios R?% 3 a 5,) Com base nas fhrmulns de Nbkkcntved, C possível elaborarem-se for- mulkrius bisicos, que siio de grande valor no dia-w-dia do projetista, como CALCULO DE ESTAOUEAMENTOS Figura 2.5 - Esiaqueamento simbrriço 1 indicam os Quadros 2.1 e 2.2. As f8rrnulas indicadas resultnm do fato de os 1 eixos de simetria serem M próprios eixo$ principais de ín6rci~ . Quando a es- I tnqucimento n5o é sirnhtrico, hii necessidade de w pesqtiisar a po~içAo des- ser eixa~. S6 após irso é que se podem usar as iOrrnulas do Quadro 2.1, po- rk-m, neste caso, resulta mais prAtico o UH) do rnctodo do professor Schiel, I se o mesmo estiver programado nuin microcnmputador, 1 (Para nplicacHo, ver h? Exercicio.) 4 19 C a S O P%toquenmPnto com driplo rirnclrio -. N l , Z = - 2 c o i d + 4o CASO cavalete irimpler com estoca vertical scra-Q abiorvidas pelos c a v o ls ies . Coda c a v a l t l e r e c e b e urna força horizontal I 1 Q U A D R O 2.2 ESTAQUEAMENTOS PLANOS VERTICAIS Figura 2.8 - CAlculo para um grupo de Mtacns l? Ex~rcício: Calcular a matriz inversa de 4.9 Solução : Usando-se o programa apresentado no item 2.3, entra-w com a ordcm da matriz = 3 e a seguir OF elemento% da matriz (por caluna ou por linha. pois n matriz i sirnl'tric~) ç 0bti.m-w os elementos da matriz inversa. CALCULO DE E~~TLllll)F4MENTO': 2P Ex~rr.;cin: Calçiilar a care;t nar estacas do bloco abaixo sabeildo-se que: i No valor da carga V jit e ~ t h incluido e pcso prhpria do hloca. As estacar 1 e 6 e~l.lo iriclinadas a 10"; ;n estacas 3 c S . n 14"; c 3s demais $50 verticais. Todas ns e5tacas tcrn a mesma rigidcz. i . Cotos em cm O sisten~ri ~lrihal tlc rcfi~rStiçia fui arlotaclli nn to110 dn hkico c O carregaiiit-iito fui rcdiizidti a esse si\teniii. A inatrir. curreparnento scri: A matriz [P] seri obtida aplicando-se r todas as estacas o mesmo crit6- rio de crilculn exposto para a estaca n? 1. . c ,a - Estaca I : px = cos 10' = 0,984H- . - , - " L, . py = sen lQO x cm 30° = 0,1504 pz = sen 10" x sen JOo = 0.0868 pa = 1 0,0868 = 0,0868 p~ = 0,9 1),08b8 = - 0,l);hL = Oa(E 0.15 - 1 x LI.'-)WH = - 0.8495 analogaments se c2iIcuIam os outros tcrmos da matriz [PI para as de. mais estacas, Assim, pode-se escrever: CALCULO DE ESTAQUEAMENTOS 43 Matriz de rigidez 151 Os termos SRh = Shb = f si.pgi,pki 330 obtidos a partir da matriz IPJ acima, fazendo-se sucersivarnenteg = x, J*, r. o, b, c e h = x, -v, :. a, h, c , . Assim, os termos da primeira coluna ou da prirncira linha, pois a iiia- triz S 6 sirnetricn, serao: e assim sucessivnmente, obtendo-sc: L 0,0144 3,7PS - 2,4097 1.6Q04 - 0.1354 0,78921 , Os termos da matriz [V] serdo calculados como sc segue: I e assim sucessivamente, obtendo-se: IV]=[531.4 f.083,f -1.649,7 261,9 -104,6 177,7] Finalmente a carga das estocas serb: e a~sirn sucessivttmente, obtendo-se: 4P Exercicio: Usatido a mbtodo de Nokkenteved, cslçiilar n carga nas esta- cw do bloco abaixo. ' S ICOS: a) Çblculo da altura dos ccntros e l i t' T Hgy NOTAS: 1. Cotas em cm. I 2, As cargas indicadas ntuam no I plano da cota de arrasamento das estacas, I I ,+ -> . 0: r 111 ,)..I r:r, ' 1 " "' c* - - " / .- -h<*( c., -93 ,:- f<", t ? p . < - '10% I 00 tJc C ! G'~~.J.;W c) Cargas nas estacas em que a = 12" . ' I , , -9 (- - < ! I - I c a r a = 8 x 0 , 9 7 8 + 4 = 1 1 . 6 5 p L r* E scnz u = 4 x 0,208l = 0,173 (para a parcela com H,) I ' ~ u n ~ a = ~ ~ ~ . ~ ~ ~ ~ = ~ , i i ~ ~ p n i a r p i r r e ~ a r o m ~ , ~ f E\; 4 41,65Z+ 0,652) = 12,58 mz I f p: = 4 (1-8' + 2,8') = 44.32 rnz - I I I g.4 F"I.f b) Reduq30 das cargas no centro elistico (desprezar o peso próprio do 5.76bX 0,978 - 5 5 ~ 0,208 + 9 5 x 1.65 bloco). ?:I;= 11,65 - 0.173 1238 2 430 kN I > V = 5 . ? 6 6 k N L,,- I I H y = - 5 S k N I . > I/ Hz = 54 kN ,i, v I My = 5lb(:)S4 x 7,8 2 95 kNm 112 NS = 5.766x0n978 -WxO.?OR 1 . 6 8 9 ~ 1.8 _350kN - - Mz = 2415 - 5 5 x 13,2 2 l .b$9 kNm IS V w 1 -,r-LL-h O, 173 44-32 11,65 I 1 ->? ; I 49 DlMEt.li;lONAMENTO DE FuNDPÇI)E~ PROFUNDAS CALCULO DE ESTAQUEAMENTOS 49 S? Ex~rricio : Cnlcular n cnrpn nas e~tncar indicadas ahaixn. utiti~ntidci-~e 0 método de Ncikkcntvtri. NOTAS 1. Cotas em cm 2. As cargas indicnds atuam no plano da cota de arrasa- mento das estacas. 1 a) poriqno do brriecnlro das estacas inclinadas b) cilcrilo da altura das centros elisticu~ c) mduçlo das cargas ao centro cIhstico (desprezar peso prbprio do bloco) d) carga parcial nas estacasEfcito de V: N1 a 22 = 8.000 cos 10' 369 kN 22 cos' TO0 Efeito de H,: F2 = - FI = ~ 1 . 4 0 0 k ~ 2 sen 10' Efeito de H,: F3 = - F4 = 200 S576kN 2 sen 10° Efeito de M,. E:, = 8 (0,85' + C,3I) = 44.5 n12 e\tric;n n 85 crn da i cisri ,v : estacas a 7,20 rn do cixo ,r : e) Carga final nas estacas N1 = N f l = N21-369-4RO= N2 = N12 = N22 = 3694- 4a0= N3 = N7 = 369 - 72 - 5 = N4 = N8 = 369 - 72 - 2 = NS = N9 = 369 - 72 + 2 = N6 = NfO= 369 - 72 + 5 = N13= N17= 369 + 72 - 5 = N14= N18? 369 + 72 - 2 = N15 = N19 = 369 + 72 4- 2 = N16= N20= 369 + 72 + 5 = 60 Exercicio: Calcular a carga nas estacas do bloco abaixo sabendoese qiic as estaras de nM f n 4 sio de concrcto armado com diirnetro dc 30 sm e comprimento 10 m, e ns de nF 5 e b silo rnctr"i1icas I 10" 4 com comprimento de 12 m. E A estacas 1 a 4: Si = - = 2f -000 ir 0,071 = 144 MNwrn-' S 10 I I Adatando as estacas 5 e 6 como rrfcrência têm-se as sepiintes rigidez I relativas estacas 1 a 4 si = E 2 l ,8 84 ! I estacas 5 e b si = 1 Assim Zsi = 4 1,8 + 2 x 1 = 9,2 Tsi z' = 4 x 1,8 x 0,42 + 2 x I x 0,7' = 2,13 m2 A carga nas estacas ser;: 2 .Qúa x 1,8 300 x í,8 x 0,4 = 25i0 kN N1- N3 = - Q,2 2,13 !I] MSX - Li?t,prrnpt.ni Bnsir Editnrit AlcpEi I?] Niikkriitverf. C:. .lpiid rnpiifn H.P. A f r c - r i i i i i , , ~ c f ~ ,Cr,liir C Siri~s Apl i . r ' i ~ ~ , r i t . s L.~vro'i -rCcniço\ e C'iclificox S. A . (Voliiriic 2). 1-21 Politlo, A. + E,rrrricir>s IJI* I J i p t ~ ~ ~ ~ ! r ; t / t . r i . Editrir:i Çiciitifi~a . 141 Schiel, F - Esihtira de Eststaqu~am~nro, Pirblicnqiio N? I0 da Escola de Engenharia de Sdo Cwrlos, 1957. 151 Starnato, M .C. Glrsrlo EIÚstica de Esraqircarn~rrto - Publícaçh no 70 da Escola de Engenharia de $30 Cwrlos, 1W'l. [6] SCAC "Elementos T4cnicos sobre Estacas" volume 2 - C~t.Xllogo Tecnico. 171 Vellom, D.A. Fundaç6~s Profundas I.M.E., lS)73. 181 Velloro, D.A. Filnrioç6es crn Estritos, publicaç.?~ da firma Estacas Franki Ltda. USO SIMULTANEO DE ESTACAS E TIRANTES I !% Capitulo 3 USOSIMULTANEODEESTACAS 1 sa hipiltese de carga normal constante no loneo do fuste est5 muito afastada E TIRANTES da realidade. Para o caso particiilar da Fiy. 3 . l b , nn qual sti adniitiu uma trsn3ferCncia dr carga ati kingci do furte linear. atF 5cr nidri a pcintrt da esta- ca, a rigide~ wria 3.1 - GENERALIDADES Neste capitulo ser5 apresentado um resumo dos metodos propostos por Dnnzigr (ref. 2) c Costa Nunes & Suniagy (ref. I ) , que permitem obter as cargas nos elementos dr: fundacoes profundas quando se englobam, num mesmo bloco, estacas e tirantes. A utilizaçia deste tipo de fundaçio 6 aconselhbvel, entre outras estm- Suras, naquelas que induzem elevadas cargas de tr~çdo e de compresslo, e o perfil geotécnico apresenta camada de alta resistência a pequenas profundi- dades. Neste caso, as estacas nbsonerão as cargas de cornpress30 e os tiran- tes na cargas de traçãio, procurando-se assim tirar o melhor partido de cada um dos tipos de fundaçfio. As hip6teses simplificadoras 350 basicamente as mesmas ji citadas no Cnp. 2 . 3.2 - CONSIDERAÇ~ES SOBRE O CONCEITO DE RIGIDEZ Conforme foi visto no Cnp. 2, define-se rigidez de uma estaca corno: em quc E, A e E representam, respectivamente, o m6duIo de elasticidade, a Area d a sqllo transversal e o comprimento da estaca. Esta definiçso decorre do fato de se admitir a estaca como uma haste bi-rotulada no bloco e em sua ponta, desconsiderando-se a aç3o do solo ao longo fo fuste da mesma, ou seja, a carga de compressilo ou de traça0 6 ad- mitida constante ao longo do fuste (estaca trabalhando predominantemente por ponta). Nos casos em que RS estacas atravessam camadas de baixa resistência e se embutem em camadas de alta resistência, conforme se indica nn Eig. 3. Ia, esta hipbtese é aceithvel, pois a transfersncia de carga é pequena na primeira camada e, portanto, o diagrama de carga normal na estaca c pra- ticnrncntc constante. Ao contririo, rc a estaca atravessa uma camada de so- lo hornag0neo em que a mesma trabalhe praticamente por atrito lateral, m- Figura 3.1 - Valor- de FJ em funcao da ttnn3fertncia de carga USO SIMULTANEO DE ESTACAS E TIRANTES I V:-qc arxirn que o valiir da rieidcz nfio depende apenas das caractrriz- tica.; yenrnktriv:is r dc ijcli irrnrhllidndr (ia e\l;ii+s i ~ > a i t an~hCiii do tipo de solti ait.;ii c','i;lJo. Nn c.;isn (ir tir:intec, t i dinqrnirin rir IrancferFncia de rarpei estR indica- do na Fig. 3.2. VE.-sc iieiqa fiyus;~ que a carpa i. cun~tante no trecho livre íondc nAti h i transferhcia de carga para a ';do) e "linear" no trecho anco- \ - -- rado (aderÉncia constante no contato solo-tirante). O deslocamento do topo do tirante seri portanto em que A,, E,. A. e E,, r lo. respectivamente. n brea e o mbdulo de elastici- dade do aço, do tirante e do trecho ancorado. Figura 3.2 - Translcrencia de carga de tirantes Como geralmente o termo N,L,/2 A,E, é derprerivel em çompnriiqBo com No !, / A,E,, a express3o acima pode ser escrita e, portanto. ri rigidez do tirante ser; No A, E, S,% - = A I 4 W n s funtl;içOrc qiie eanprpyarri ~iinu!tiiiie;irtiente c.\t:tc.is c tir.inter, es- tes s.ia geratnientt. protendidns, para w garariiiir total mobi1iza~:lo das crir- gas reoi a necessidade de deslocamentos significativos. Essa protencllo 6 fei- I ta geralmente com carga igual ou ligeiramente superior h carga de trabalho quando se eqpersirn poqqiveis perdns de protenção. A carga final do tirante deveri apresentar um fator de segurança, no minirno, de 2 em mlaç,lo ?i carga de escoamento do material dor tirantes. A titulo ilustrativo, na Tab. 3.1 são apresentadas as çaracteristicas de três tipw de tirantes. A associaqfio dos tirantes com as estacas podem ser de dois tipos: em shrie (Fig. 3-33] e em paralelo (Fig. 3.3b)- I TABELA 3.1 - Dados bhicos dor tirantes I Tipo de Madulo de (kN/mrna) f 4 ( 0 ) Fiqura 3.3 - ( b ) Asociaçõeu em sbrio Ia} s em pnralela Ibl A cnrga em cada elerncnto de fundaqao (N, = carpa na estaca e: I W, = carga tio tirante) scri obtida conforme \t rxpõe a 4cqiirr. ii ) A~sociaç50 eni strie Nesti: cnw, a reçalque do conjunto é a soma do recalqiie dos elementos que O conipõein: as estacas (A,) e os tirantes (A, ) . A carga ser5 i 1 ma hip~tese do método dc Schiel ja nnnlisar1a no Çap. 2). ral nos dois elementos, pois a cstaca i: admitida como uma haste bi-rotula a Imes- i A, E, I N,= S,A,= - n A * (se a estaca trabalhar predominantemente 4 de perita) OU = 2 A, E, + A, (se a estaca trabalhar por atrito) 1, b ) Associaqfio em paralelo Neste caso, a deformaça0 do conjunto é a mesma para os dois clernen- tos e as cargas sSo distribuidas proporcionalmente As respectivas rigidez. *,E, N,= S,A,= - ou - (conforme a estaca trabalhe predominan- 1, 't temente por ponta ou por atrito) NOTA: As expressiks acima indicadas referem-se: ao caso de a quantidade dc estacas ser igual A dos tirantes e os mesmos serem incorporados sem carga (N, = 0). Qunndo os tirante5 r50 iiiccifpnrados com cnrgn deve-%c prncerler da sceuintc niiineir~: Iiringinrir uni bloco ~poiiido ctii F: estiicas, t ir i qii,il 5?r3tj inhtri!.~dc*s T tirante% (assricisçào rm paralelo). Apii\ 3 aplic3~;io C13 c'ary;~ dc incurpririi- @o N, 30s t i r ~ ~ i t ~ s , cada CS~;LCLI rcccbcri u111;1. ctirqn tlc ctiinprrs\;in T . N, N,, = - E e o bloco se desIocarã, para haixn, de um valor %I N,, 4 - AI,= -- , como mostra a F~R. 3.4. 5, A, - E, figura 3,4 - Recalque do bloco devido h incorporacAo dos tirenim Ao ãtuar uma carga cxtcrna N dr tray30 na bloco. e5te sofrtlri uin dcs- locamento 12 Ipar.? cinia, que diminiiiri o valor iiiicial de A f,, passarido a aumentar a carga de traçso dos tiriintes c aliviando a carga N,.l pcideiido no caío mair geral, pa3íar a trncionar 3% estacas (Fig, 3.5). Os valores de A N, e A N, ser30 respectivamente, Figura 3.5 - Acrbscimosda carga A N Ina estacal e A, {no tirante) devido h carga de traça0 externa Nu Como e sistema estii em equilíbrio - N A i = , quc C o valor do deslocamento do bloco. E Sr + T 51 para cima devido i carga externa de traqgo N q Assim, as cargas finais serao: nas estacas N, = NrI - S, A l (compressiio, se positivo) nas tirantes N, = Ni + 5, A I (traçiio) (Para aplicaçilo. ver I? Exercicio.) USO ÇIMULTANEO DE CSTACAS E TIRANTES 61 Se alhm da carea N de trnç3n tarnhEm atiinrem mnmento~ no bloco, comti eeralrnente wome no pC de torre5 altas náo .rstninda~, Ar cargas acinia calculad;ir deve-<r ;itllcicinar n efeitii devi&? nni; mcinieritoc util17:iiirlo-\e o niktodo dc Schicl ciu dc Nkikli-titrvrd, nu ;iiiirl;i a\ ci-pri.ssiic< dci Ciiiridrci 2.1 clc i C3p. 2 . (Para aplicaqilo, ver 29 ExescÍcio.1 l? Exercicio: No projeto de uma caixa-d'hgus enterrada foram previstas quatro estacas rnetilicar 1 10" x 4 '/O ' I trabalh~lndo i trnqfie de 200 kN cada um3, para abwrver s subpresdo atuante na l.jr de fundo na hipiitere de a caixa-d'iguri estar vasia. ApOs a cravnt$o das estacas e eseciic.30 da caisn d'5gtia. vcrifico~i-se que a nivcl da iíeiia externo era niais alto do que o coiifiderado no p,jeto. acarreinndo uni ncrkwinio. na carpa de riibprewiio. de 150 liN, Para resalver a problcnia foi deçi- dido esecritwr um iiranie coiti 20 ni de coinprimcnto in5talado nti mciti das quatro estaca%. Sabendo-se que as ertacas nietilicas tinhani 16 ni de crirnptiniento e o tirante $era constituido por h i? 8 nim, calçiilar :n cnr3as de tsnc.50 alunntes rins estacar e no tirarite para as hipí~te'ies dr o m e m o ser inrorporadii com carya de IhO kN e coni raryri iiulri. [Atl- mitir quc a placa de tiindo da caixa-d 'á~ i ia é sigida.) Admitindo-se que as estacas methlicãs trabalhem sb por atrito, tem-se: Carga total externa devido j. subpreskio N = 4 206 - 150 - 950 kN. I? Caso : Tirante incorporado com 160 kN. Carga de cornpressgio nas estacas devido i incorporrqiio do tirante Nct = 160 = 40kN 4 62 DIMENSIONAMENTO DE F U N D A ~ ~ E ~ PROFUNDAS Siihida da 1.j~ de fundo da ca ixa -d ' i~un quando a mesma estiver vazia c atuar a siihprrss3o Carga final nas estacas e no tirante nas estacas: N, = Nrl - S,A 1= 40 - 126 K 10' 0,0019 = - 199,4 kN (traqão) no tirante: N, = N, + S, A 1= 160 + 3,2 i( 10' X 0,0019 = 166 kN (tração) 2P Caso: Tirante incorporado sem carga (Ni = 0). Como N, = 0, ent8o N, tambtm serb nulo e, portanto, as cargm finais nas estacas e no tirante set3o.o: nas estacas: N, = - S,A E= - 126 x 10' x 0,0019 = - W9,4 kN (traçiio) no tirante: N, = S, A i= 3,2 x 10' x 0,0019 = 6,1 kN (traçHo) Verifica-se pelos cilculos acima que, ao se incorporar o tirante sem carga, este praticamente, n3o trabalha passando toda a carga de tração s ser absorvida pelas estacas. Dai porque 115 sempre necessidade de incorpo- rar os tirantes com carga priixima ou ligeiramente superior 4 carga de tra- balho dos mesmos. 2? Er~rcic io: Cfilciilát a car-ri nas cstacns r nos tirantes dv pilar abaixo. sa- hendo-se yiie as estacas sici dr crincrctri com 40 cnl de riiAmctrri e os ti- rantes 530 de b 0 8 mrn t. wriro incorporados cu~i i 160 kN ida iiii.1. t N = 150 KN [$A DESCONTADO O PESO PAÓPRIO DO BLOCOI i 64 DIMENSIONAMENTO DE F U N D A Ç ~ E S PROFUNDAS Carga de cornpress2to nas estacas devido h incorporação dos tirantes ' r i = 4 = 160 kN AN, = - 264 x 183 x 0,00014 r - 37 kN (trwçfio] i Acréscimo de carga devido aos momentos I M,< - S . r M ; S . y A N = + T S . a' I Cargas finais nas eslnças r 185 kN (cornpresdol N,= liK1- 37 2 6 2 = 61 kN (compr~ss50) nos tiraiitcr N, = 160 + 0,b + 1 E 163 kN (traqao) [ l ] C'tist,i hiiiiies, A.S. S- Szirunq, W . M . - I;irrtrftr~.iii.s Prri~irtit l i~s .rlri&i- ckr/ti> i1 A~i~-cirlrgcri.i t'rr,ic-rididtis. 3:' Simpiisiii Rc~ioii;il de Mcciii i r a dns Stitcih r Enecnh:isi;i dc Furid;ic.iics, Siilvndrir, 1W5. {Z] Dan7iger. B. S: Danzipcr, F .A.B. - Alyíririus Còtisidrrnc.c;cs .~.riArt* n Utiliít~( Go loCiirtjrirrra dt* Esrucos tb Aiicorf i~~r is Prtii~ndicfas rnt Firtiilo- ç6cs. VI1 CBMSEF. Olinda, 1982. Capitulo 4 ESTACAS CARREGADAS TRANSVERSALMENTE NO TOPO 4.1 - GENERALIDADES 1 I Segundo Dc Beer, as estacas carregadas t i.:~iisversalnieiite podem ser divitlidrir em dois Rrupos: ris ativar e as passivas. As cstacas ativas s;o as que, sob a açio de cargas externas, transmitem ao solo csforqos liorizontair {Fig. 4.1 A) . Ao contririo. ns estacas passivas sAo ar eni quc os esforços tiorizontais no longo do iuste s5o decorrentes do ittorimcnto do solo que ar envolve (Fig. 4.1 B). No primeiro caso, e carregainento 6 a çausn e n deslrxiarnento horizon- tal, o efeito. No segundo caso, o deslocamento Iiorizontal c a causa e a cat- reganfento ao longo da fuste, o cfeito. Na Tah. 4.1 apresentam-<c as diferciiqas fundamentais entre esses dois tipos de estacas. - ATERRO 3 + 4 { * r n ~ h c n ~ r i v n te1 E S T ~ C A PASSIV* Figura 4.1 - Diferenca entre Mtaces etivss ei pnqdvns ESTACAS CARREGADAS TRANSVERSALMENTE NU TOPO TAHELA 4 1 - 13ifcrrnc.i crrtrr rsi.ic.ir . t t i i , i \ c p,ir\i\,ik As diferenças existentes etitre esses dois tipos dc estacas impbem trata- mentos matematicos diferentes. Neste capitulo ser30 annlisadas as estacas ativas, no seguinte, as estacas passivas, .- -- 4.2 - COEFICIENTE E MODULO DE REAÇAO HORIZONTAIS -- - - - -- . Para o estudo de estacas ntivas, sHa frequentemente utilizados os meto- dos decorrentes do conceito do coeficiente de reaç5o horhnta l estimado, na grande maioria dos casos a pariir dos resultados de sondagens i percus- s30 (SPT) associado i classifiçriç~ci táctil-visual dos SOIOS e ;i expetièiiçia do psojetista da fundaçao calcada em obras similares. Por esta razao, torna-se neçesshtio realizar ti interpretar o maior iiú- mero possível de provas de carga, principalmente em estacas instrumenta- das a fim de se irem aferindo os par;imetros envolvidos no problenia. O coeficiente de reação horizontal, R : , de um solo na profundidade : E definido peIa relaqao cntre a prerrfio unitiria 0: atuante nessa profundida- de e o deslocamento sofrido pelo solo (Fie. 4.2). 0: A, = - Y F\t tt,.l at i i ,1 i -1 - E.+ 17.t % L I < t q Esta conceituaçao, embora possa ser aplicada ao caso das vigas hori- zontais sobre apoio elistico (por exemplo, no estudo de trilhos de esttadar de ferra), perde parte de seu sentido quando aplicada n estacas, principal- mente i medida que as dirnenstks transversais das mesmas aumentam, co. mo mostra a Fig. 4.3, que representa a distribuiq50 de pressks na face de um elemento de estaca que sofreu um deslocamento horizontal, constante, y . Como esta estaca 6 "rigida" no plnno hosixontal (quando comparada com o SQIOF, a distrihuiç5o da psess5o o, n5o i. constante ao loap da face em rontato com o solo e, portanto, o valor dtr k, , numa determinada pm- Iiitrn\id.idr c priiiiii de apli- ca(Ao dst carpas Ponin de atuaçilri da% cargas PoricAo r r l a t i i ~ do solo que enrohr a estaca -. Çiinhccidci\ ri Iirrr,rr .- . N:no c i ~ ~ ~ l i c - c ~ ~ l o ~ d prljjr! I Num x i i plano (cnrir~nmen- to 6 ~upcrfirre) Au l o n ~ o rlc parte do fustr (carrcg~menio crn proIuildi- dadc) Hb dcrcotamento no Indo conirária ao do mobimento O solo r t t5 wrnpre cni ron- ?ato coni a rst;ics {nho li; dantsçn (cleiiodc arrol rlciin dc arco) DIMENSIONAMENTO DE F U N O A F ~ E S PROFUNDAS ESTACAS CARREGADAS TRANSVERSALMENTE NC) TOPO 69 Figura 4.2 - Conceito dr coeficiente de reacao horizontal ! fundidade, varia de ponto a ponto dessa seçKo. Alkm do mais, mesmo que trahalhissemos com a valor medi0 de o,, o valor de k, variaria com o diã- metro da eqtaca, diminuindo com o aumento deste, conforme exposto no trabalho clhssico de Tetzaghi Iref. 27). Pdas rmães acima expostas 6 que, rnodernamentc, emvez de se utili- zar a co~firieritr de teaçiio horizontal, é mais cómodo empregar-se o mhdu- de reeiclio horizontal K , definido como sendo a reaçilo aplicada pelo 5010 ?L estaca (expressa em unidade de força por comprimento da mesma) dividi- da pelo dcsiocarnento -v (Fig. 4.3 h) . F P == carga por unidode de canprimmio F = Volume de o,,, tio corripritnc.riío A I Figura 4.3 - Trannlormaç30 da pr~sf ia em carga iinpar Para o casti rxtrrmnniiontc pnrticiilnr cm qiie fe poíssn admitir o, = conit. ;io longo da fscr rm ccintnta. Esta nova maneira de expressar a reaçáo do solo elimina os problemas causador pela utilizaçfio do coeficiente de Ração horizontal, pois nno h5 mais ã interfesncia do efeito de escala, uma ver que no meqma jh esta em- butida n dimenJo da largura da estaca. Com base no trabalho de Tenaghi, MstEock e Reese desenvolveram es- tudos empregando o conceito de rnbdulo de rea~fio(curvasp- y ). Com este procedimento, pode-se kvar em conta os casos de n?io-linearidade entre prcss5o e deslocamento bem como analisar quaisquer viriaçces de K com profundidade [Fie. 4.4). Figura 4.4 - Conceito de mbdulo de reaçgo Para o cilculo de timo rsiaca carreeoda transversalmente, existem vh- rios modelos. O mais usual 6 o estabelecido por Winkler - para ns vigas so- bre apoio ellistico, pelo qual o deslwamentey de um elemento carregado I! independente da carga e do deslocamento dos elementos adjacente5 (Fig. 4.5) . Assim o solo pode ser substituido por urna série de malas ris. quais se irnpde um comportamento dado pelas curvas p - y. Embora este modelo náo represente, na totalidade, a renlidade física do problemn, 6 o que tem sido mais utilizado no estudo de de~locnmentos e csfor~os em estacas cnrre- gadas transvenalmente, tendo-se interpretado e publicado maior ntímero de trabalhos do que, por exemplo, utilizando-se o modelo de elementos fini- tos ou das çolu~6es baseadas na teorin de meio elhstico. t A IÇltuacao real i 6 1 Modelo dc Winkler Figura 4.5 - Modelo de Winkler 4.4 - VAR~AÇÃO DO M ~ D U L O DE REAÇÃO COM A PROFUNDIDADE Para se estudar uma estaca carregada transversalmente, há necessida- de de se prever a variação do rn6dulo de reaçáo horizontal com a profundi- dade. As variaç&s mais simples s8a as que admitem K constante ou crescen- do linearmente com a profundidade (Fig. 4.6). O primeiro caso compon- deria aos solos que apwsentassem cnracteristicas de deformaçilo mais ou menos indepcndcntes da prohndidade. Os solos que se enquadram neste tipo s5o as argilas pré-adensadsr [argilas rijas a duras). Para esses solas pode-se escrever K = constante Admitido Z mr z ~ T 'L Admitida Figura 4.6 - Variaca~r do mridulo com a profundidade ESTACAS CARAEGADAS TRANSVERSALMENTE MO TOPO 77 O segundo casa corresponderia aos rolos quc sptcscnfassrn~ caracte- risticas dc dcforniar.30 prriporcionai~. i pn\ftiridid;rdc, como, por caenrplri, os solo\ de comportamento arenoqn c as d r g i i a ~ nnrinnltiieritc nritnsrtdas (nrgilns rnolc\). Pnrn e5res \ciloç podt-\e cwrcvcr Nota: qh foi denominado por Teizaghi "constante do coeficiente de mação horizont a1 " . Os valores de K e v, podem ser obtidos, por exemplo. em Davinan Iref. 10) transcritos nas Tabs. 4.2 e 4.3. TABELA 4.5 - Valores do rniidulo de rça~i lo K pari ar~i lar pr6-idcn%adas -- Arpilar prC-adtnsadar Valor de K (MPa) Canriqéncia Ordem de ~ i a n d r i a Valor prnwhvel TABELA 4.3 - Valnrcf da mnitantc do coeficiente de reaqao horirnnial I No trabalha de Shesif (rei. 251 d o apresentadas I 3 variaçdes dc K com profundidade (Fie. 4.71, nos quais ertlo englobados os dois acima. Davissan sugere que, mesmo para o caso de argilas prb-adensadas, admita-se uma variaqfio de K em degrau conforme mostra a F ~ E . 4.8. 0.8 5.0 M n 40 0,7 a 4.0 Cornpacidade da nrria OU consistincia da agila Areia fofa Areia mcdianamcnte Areia compacta Silte muito fofo Argila muito mole Rija Valor de ri,, (MN/rn3) 10.0 19.5 Muito Rja Dura tOOa MI1 Smi 2,h 8.0 20.0 - - 3.0 a 6,s Submet~a I .5 5.0 1?,5 0.1 a 0.3 O. 55 m i a 4 0 0 >400 6+S a 13.0 < 15.0 DIMENSIONAMENTO DE FUNDACÕES PROFUNDAS ESTACAS CARREGADAS TRANSVERSALMENTE NO TOPO n CASO O Ii I Figura 4.7 - VariaçAo dos modulo9 mtudndo* por Sherif Figura 4.8 - Roducao do mbdulo proposto por ! Na realid:itic. 05 vnlnrer dri K r 17 ,, . hrni riimo ciin v:iri:ii;in ninni n prn- fundidade, s l u de dificil previi;Io, pois n\ mesmos deperidern de viriris fato- 1 rc\ al6m da príi~iri,~ n:itiire/a do solo quc er~rcilvc ;i citaca. Entretnnln, criri- frirme Terraphi, or errnq na avaliaq3o d e w r \~iilciscs tem pouca influência nos c5lculos dos niomentox, pois a equaç.50 para siia dcterrninaqh engloba ! uma raiz quarta (no caw de K = coiil;tnnte) ou iima quinta (w caso de K = 'I~"). Por essa sazao riso se torna necessirio refinnr ou sofisticar n lei de va- riaçao de mbdulo de reaç3o com a profundidade, unin re7 que se podem ohtei resiiltado~ plenamente sntisfatiirios com a utilizilq5o dc leis de varia- çdes simples. Um outro aspecto importante 6 que o comportamento dn estaca é mui- to influenciado pelo sola, que ocorre nos primeiros metros. Por exemplo, Matlock e Reese roncluem que, no caso de areias, o comportamento da cs- taca k comandada pelo solo que ocorre atC w profundidade I: = T. em que: - No caso das argilas prC-adenradas, confotine rnodra a Fig. 4.8, o refina- menta do valor de K deveri ser restrito j. profiindiade : = 00, R , em que: I 4.5 - CONSIDERA Ç ~ E S $0 ERE O PROJETO O projeta de urna estaca carregada transversalmente tem de contem- plar dois objetivo~ simultaneamente : cillculo dos deslocamentos e dos esforços na estaca que permitam seu di- mensionnmento estrutiirnl; e verificag5o da segurança 3; ruptura do solo que serve de suporte i cstaca. Para se atingir o primeiro objetivo, tem de se lançar mfio de um esque- ma estrutural conveniente, havendo dois casos extremos conforme se indica na Fig. 4.9. O primeiro (chamada de estaca longa) 6 o qiie fornece resistsn- cia de ponta nula (quando a estaca est i sujeita apenas s esforços transver- sah). O segundo (chamado de cstaca curta) 6 aqiiele em que s resktenciri do solo sob a ponta da cstrcn h significativa para o equilíbrio dor e ~ f o r p r transversais externos. Para ertc caso extremo a cstaca se comporta como corpo rígido, sendo n estabilidnde da mesma estudada com hnsc nas trFs equr~aes da estatica, a p h ~ se estabelecer uma lei de vririaç30 do rnódulo de re:iç.?o do solo. Por outro lado, o diagama de momentos, no longo do eixo d;i estoca, neste caso, nilo seri nulo na pé da mesma. ESTACAS CARREGADAS TRANSVERSALMENTE MO TOPO 75 Rp *O 2P caso Figura 4.9 - Diferenciacão entre e s t a c a longas e curtas A estaca seri considerada longa quando o cornpsirnentcl enterrado da mesma for: 1 4T (solos com k = q h t ) i 3 4R (solos com K = constante) Caso contrhrio a estaca ser6 do tipo curta. Entre esses dois casos extremos situam-se as chamadas estacas inter- rnedibrias. Para estas, devem-se escolher rnCtodos de cálculo cornpativeis com a renlidade fisica. Para se atender ao segundo objetivo, torna-se necessbrio comparar 0 diagrama de pressks aplicadas ao solo pela estaca com diagrama de pres- sbes de ruptura do mesmo. Cabe finalmente, lembrar que tanto na anilise do primeiro como do segundo objetivos torna-se necessirio Ievnr em conta as condiçdes de con- torno para o topo e o pé da estaca, bem como da posiç,io da carga em rela- $50 no nivel do temno. 4.6 - EQUAÇÃO DIFERENCIAL DE UMA ESTACA LONGA A equaçào diferencial de uma estaca longa imersa em meio el6stico (Fig, 4.10) é: 4T (solos com k = nh z) R l solos com k = d e . 1 Figura 4.10 - Estaca longa que para P = O se escreve em que: E = rn6dulo de elasticidade do material da estaca I = momento de inércia da ~ ç i o transversal da estaca em rela-çao ao eixo baricêntrico, normal ao plano de flexão Para se resolver a equaçilo difewncial acima podem-se usar rn€todos numéricos ou analíticos. O método nurntrico mais empregado t o das diferenças finitas. Este mCtado, a ser exposto no prbximo item, facilita o estudo das estacas longas irnemas em solo com qualquer lei de rariaçdo do coeficiente de rcrnt.50. J5 os metodos analiticos têm sido desenvolvidos quase que cxçlusiva- mente para os casos em que o módulo de reaçao 6 constante ou varia linear- mente com a profundidade. 4.7 - METODQ DAS DIFERENÇAS FINITAS Na Fig. 4.11 apresentam-se as comspond2ncias entre as diversas cur- vas que interessam a soluçdo de uma estaca longa, expressas em equaçfies diferenciais. Para se expressar essas mesmas equaçãcs em diferenças finitas, a csta- ca Ç dividida em n segmentos iguais, conforme indica a Fig. 4.12. Momento Cortante . - - Figure 4.11 - Linhas da atado de atacas longas Figura 4.12 - Drviri3o da rsrsca para andliw por diterencas finitas Os IP segmentos em que foi dividido a estaca fornecem n + 1 pontos on- I de se pretende obter o deslocamento y , a rotaçClo 8 etc. Com base nw F l g . 4.11 e 4.12. podem-se estabelecer ris comlaçbes I entre ws diversas linhas de estado. I Yi+ 1 - Y i - 1 I e, = 2A r ESTACAS CARREGADAS TRANP.VERSALMENTE NO TOPO Elisa.i expr~ssties apíicadrs aos nOs 1 a i i - Z fornecem r# - 1 eqiinc6es. Por oiitno lado. existem mais qiiatro pqu;i(.dcs corsespondentes i s condiçues de contorno (duns no topo e diinr no pt! da estaca) e mais duns que s5o as do cqiiilibrio estiticci (1 H = 0; Z M = 0). Obtkrn-se assim um sistema de n+ 5 equaçber que, sesolvido, fornece os nf 5 deslocamentos sendo que nos nbs - 2, - 1, n+ 1 e n+ 2 esses deslo- camentos silo íicticios. Com base nesse rnletodo, Sherif apresenta urna drie de tabelas cobrin- do E3 varinçdes do móduia de renç5o horizontril. As primeiras stilu~Bes de estacas longas imersas em meio elãstico tem como base o conceito do coeficiente de resç?ío horizontal em vez do miidulo de reaç5o. As soluçdes cansideradm clissicns devem-se s Miche (19301, qire resolveu o caso no qual o coeficiente de resç3n horizontal varia linearmente com R profundidade, e a Hetenyi 11946), que resolveu o caso no qual esse coeficiente 4 constante com a profundidade. Para que os valores calculadoq por esses metodos sejam vhlidos, deve- se trabalhar dentro do regime ekístico, ou seja, com esforços no sola da or- dem de grandeza da metade de sua carga de niptura, avaliadii com base em métodos que serão expostos mais adiante. As expresdes a seguir jX foram adaptadas para o conceito de mddulo de reaç3o horizontal. Este aiitor parece ter sido o primeiro n inlrgrar n cquãçIo difeiencinl de iima estaca longa imerss num meia el5stico com miidulo de reaqiio hori- rontal variando linearmente com a proftindidade solicitada por uma força horizontal H aplicada ao nível do terreno (K = q h . í ) . i Deslocamento horimntal do topo da estaca 78 DIMENSIQNAMENTO DE FWNPAÇOES PROFUNDAS r Momento fletor rnfixima (ocorre na profundidade de z = 1,32 TI. M,,,, = n,?o HT em que: T = J"- As linhas de estado ao longo da estaca estdo indicadas na Fig. 4.13. Por essas linhas de estado, verifica-se que, para se considerar a estaca do ti- po longa, á mesma deveri ter um comprimento i & 4T. (Para aplicaçiio, ver 1 ? Exercício.) figura 4.13 - Linhas de estado propwlm por Miche Este autor resolveu o raso de uma viga horizontal infinita apoiada em meio elktico, portanto sua soluçilo pode ser aplicada As estacas longas irnessas em solos com módulo de reaçao constante com n profundidade. Para este tipo de estacas, sujeitas a u m fforçã horizontal H e um momento M aplicados A estaca no nível do terreno, tem-se; respectivamente, para o deslocamento o momento e a cortante as exprrssbes: EST4CAS CARREGADAS TRANSVERSALMENTE NO TOPO Os ralores dos coeficieiites A I . BA. IA e Db afio aprcscntados na Tnb. 4 4 . Pata a estaca ser considerada longa deve-se ter: TABELA 4.4 - Coeficientes propos!crs por Hctcnyi Para o caso particular de r = O, o deslocamento ao nível do terreno 4: O momento máximo na estaca morre na profundidade il . z = 0,7 e seu vaIor é: (Para aplicaçgo, ver 20 e 3P Exercícios.) 80 QIMENSIONAMENT DE FUNOAC6ES PROFUNDAS TiiiJcis nk ml:tntlns qiic \e 27;~s~i;lm 110 Ç C I T I C C ~ ~ C I de mLidulii tle re:iq;in :iprc\entniii l irri i tn~. i i i \ deçurreiltcr psinciprilmentc do fntci dt se ~ d t l j ~ t i f uiiia v ~ r i ; i q i o linear entrt: n. reaçjn do solo e o dcslocartirnto protiuzido. E\- ta ransidcrac;30 sd 6 vilida para pequenos dcslocanientos, no< quais a tan- I I gcntcr ciiiiicidc com a curva p-y (F~R. 4.14). Do ponto de vista prstico, 1 L I iiw oocrrc ati uni valnr p = T a 7 + p a Para valores maiores, s reta I secante (que define K) n3o mais coincide com a curva p- y , porem o mito- I do pode ainda ser aplicado desde que, por umn solu~$io iterativa Ivariaçfies I de K), obtenham-se as coordenadns ( p , : . ~ , ) do ponto A . Com este procedi- ! metita, consegue-se reproduzir uma comp~tibilidade entre pre-30 e dedo- camento de tinia iiinqSo 1130-linear por meio de outra linear. E claro que, para este caso, o valor de K vai depender de y, diminuindo com este, ao conhrkia do primeiro caso, no qual K 6 constante para qualquer y . 1 P Prup 5 - 3 Figura 4.14 - Mbduloi tanqenle e secante Apesar dessas deficiências tebicas, esses m&todos tem apresentado re- sultodoi, aceitiveis na prftica da engenharia, sendo portanto universal- mente usados. A seguir, s90 resumidos dois desses rnbtodos. Esses nutores estudaram O caso de estacas longas parcialmente entex- rndas u~ando o conceito de estaca substituta. Para tanto, a estaca substi- ESTACAS CARREGADAS TRANSVERSALMENTE NOTOPO 81 tiiidn por outrn eqiiivalente, ~ I I P <e encontra ~nçnqtndn :t uma certa profun- didade (FER. 4.15). Para o iriGtcitio rer aplicivt'l, 3 estaca drr.cr;i ter iiiii ccimprinlcntn f h 4H ou 4T. Comprimento equivalente Figura 4.15 - Estaca equivalente proposta p o r Davisson O valor de L, da estica substituta t obtido como se segue. 1 P Cuso : Solo com K = c i ~ Com base nn Fig. 4,26n, podc-se obter: DIMENSIONAMENTO DE FuNOAÇ~ES PROFUNDAS ESTACAS CARREGADAS TRANSVERSALMENTE NOTOPO 83 2P Coso: Solo com K = v,-r Urna vez obtida a estaca substituta (Fig. 4.158), o cálculo estmtural feito pelos mktodos clãssicos da Resisténcia dos Materiais, Cabe lembrar que o método proposto por Davisson e Robinson conduz a deslocamentos e esforços solicitanres no topo da estaca com razoável apmxirnaçao. O mornenta na scç3o dr engaste (Fig. 4. lSB), poreni, ser9 maior que o que realmente morre devido i n5~1 consideraçiio da reaçao do solo que existr nessc trechri. Entretanto, estc iili.todo tem linstnnte nplicn- çdo nti ertudo da flanihaeerti. das estacas, quer $e ~ i r c n pri~prio prciçedinieri- ta ;idotado pelos autores, ou n indicado i i t i ite~ii 4.1.1.3 da NBR 61 1 R, ctirnti se niostxou no 31' Excrcicio do Cap, 1. Figura 4.76 - Valor- de ST e SA por Davtsmn Esses autores usaram ã técnica da difewnciaçlo com a ajuda de corn- putadores e resolveram a equaçiio diferencial bnsica para quaIquer variaç3o das curvas p- y . Para o caso particular de K = q z obtiveram: em que: H, e Mo 390 n forca horizontal e s momento aplicados no tnpo da estaca, admitido livre A, e B, sHo parimetros admensionais (Tab. 4.5) T't o valor ji definido anteriormente %r difemnciaçks sucessivas da expressfio acima obtem-se: Para analisar a interação superestrutura-estacas, a express30 do dedo- çamento pode ser escrita de maneira mais conveniente. DIMENF,IONAMENTO DE FUND#Ç~ES PROFUNDAS ESTACAS CARREGADAS TRANSVERSALMENTE NO TOPO 85 l i ! l l 1 1 1 1 ~ 1 1 1 1 h l 1 l 1 Ma C, = A,, + - B,, pode \er obtido no grifico d : ~ Fig. 4.17. HT MO O valor real da parcela -no topo da estaca t determinado I HT i I pelas propriedades dei estrutura e de sua ligzrçslo com as estacns. Por exem- I plo, para o caso particular estudado por Matlock e Reese (Fig. 4.18), I ! obttrn-se: Este valor substituido na express3o de Matlock e Rcese fornece: e, para o caso de z = 0. 4.10 - C O N S I D E R A ~ ~ E S DO ENGASTAMENTO DA ESTACA NO BLOCO As exprersks expostas noq itens anteriores. coni excecAo do exemplo da Fip. 4-18, 530 valida5 pnrn as estacas com o topo livre (Fig. 4 . 1 9 ~ ) . Entre- tanto. h3 casos em que a topo da estaca cçti cn~arrada no bloço (Fig. 4.1%). Os valores de y , e yo podem ser obtidos, para o caw de topo Iivre, tomando-se como base ii Fig. 4.20 e aplicando-se as equucões de Matlock e Reese, quando o solo apresentar módulo de renqno crescente linearmente com a profundidade, ou a soluç5o de Hetenyi, quando esw rnhdiilo foi constante. A esses valores calciilndor acrewenta-se o valor obtido pela resis- tencia dor materiais pnrn uma viga em balanço com carga conccntrndn nn ponta (valor Yh 1 OIMENSFONAMENTO DE FUNDAÇ~ES PROFUNDAS Figure 4.17 - Coeficiente C y Assim, tem-~e: a) K = q , - z b) k = constante H y, = - 11,414 R3 + @.R2) E1 1 I ESTACAS CARREGADAS TRANSVERSALMENTE NOTOPO I Rei>ultonte dos for os di? qravidode r" Reoção do sole aos t esforços transversais I P j y v aos esforços verticais que Iriado na cxprctrh dc M i i I ~ k t R e s r ~ o m Figura 4.78 - Exemplo ostudado por Rcese 88 DIMEN~~ONAMENTO DE FuNDAÇ~ES PROFUNDAS (a1Tõpclivre (b)lÕpoenqostado (com translaçéo) Figura 4.19 - Consideraçber da topo de m a c a Y, = deslocamento para c = O I O. = giro para L = O Figura 4.20 - Estaca tanga com topo livre O caso de topo engastado com translaçgo pode ser obtido pela super- posiç5o do caso anterior com nutro onde se aplica um momento M no topo da cstaca, tal que resulte OH = eM nas condiq&s indicadas na Eig. 4.21. Se eM = I é a rotaç5o causada por um momento unitiria aplicado em A (Fig. 4 . 2 1 ~ ) c M i o momento que provoca em A uma rotaç:?o OH entiio: ESTACAS CARREGADAS TRANSVERSALMENTE NO TOPO 89 Assim, tem-se: U ) k = q * . : : enr que b 3 R = constante (1.414.H.R' + H.p.RZ - M . R a I ? ' o = - E1 em que: M = W.Rz + 1.414 H.e.L + 0,s H.p2 1,414 R + F (a 1 1b3 ( c ) Figura 4.21 - Parcelas Y , Y , para estacas com topo engastado com trsnslac~o 4.11 - SOLIJÇÂO DE UMA ESTACA CURTA A soliiç5o de estacas clirtas imersas eni meio clistico obtida a partir dar trts equaçiies dr equilibtio da estntica, irma ver. que se ndt~iite que as mesmas sof rani deslocsmentw de corpo rigida. Assini, o deslocamento f i - nal da estaca pode scr decrimposto em trés deslocurncntos bisicos (horizon- tal, vertical e giro), aos quais o solo responde com pressbes proporcionais ao deslocamento [conceito do coeficiente de reaç3a horizontal). O iiiEtodo mais ciifuiidida entre nós i. o chamado mctodo rirsso, adap- tado por Paulo Faria (prira caso de tubiilóes circulares com base alargada), conforme expôs VeIloso (ref. 30). " t ~ ~ m Figura 4,Z? - Estaca curta Chamando K, o coeficiente de reaçlo vertical do solo que serve de apoio d base do tubulio; K1=rJk U D f , O coeficiente de reaq3o horizontal, na profundidade I e Ah = iwa da base do tubulao, as equaqiks de equilibrio conduzem as seguintes expressbes: a) Deslocamentos no topo e giro do tubulao. FSTACAS CARREGADAS TRANSVERSALMENTE NO TOPO h 1 Pressòes ao longo do furte e na base. k, k, fl: = t A)!+ - -2 I I . L ,a cujo5 vaiore5 miximos do: K@Y1 a, rnitx = - - 4a f c ) Ponto de giro. Para se considerar o tubulio estkel, hasta atender as seguintes condi- -: o'f i< Y m,,- Ku) o/, < I .-1 0, em que: I! o pero específico do solo que envolve o tzihiilfio A,, s k,, cociicicntcs de empuxo de Rankinc n, e a zcns;io adrnisrivel do solo de npoio do tiibrildo (Para aplka~go, ver 59 Exercício,) 4.12 - COEFICIENTES DE SEGURANÇA A RUPTURA O csilculo de estacas submetidas a esfor~os transversais n5o se pode restringir apenas ii ohtençh de momentos c rnrtanres, que permitem di- rnensionar a peça. H5 necessidade de se verificar se o soln que serve de su- porte d mesma apresentn um satisfatório coeficiente de segurança 9 ruptu- ra. %r essa razdo, o chlculo dos deslocamentos e das press(5er aplicadas ao solo s50 iguaimcnte importantes, pois si0 eles que permitem verificnr a a. tabilidnde da estaca. Para esses cálculos, apresentnmm o rnEtorio proposto por Broms. ESTACAS CARREGADAS TRANSVERSALMENTE NO TOPO 93 H 1.5d H --t 1,5d (o) Estoca curta,livre F i ~ u r a 4.24 - Mccanimo dc ruptura paro W ~ ~ C A S longas Este autor estudou as estacas cnrregadas transversalmente pelo rn6to- do da ruptura. Para tanto, ~stnbclcceu mecanismos gos4veis de ruptura (Figs. 4.23 e 4.24), admitindo que as estacas longas rompem pela formaqlo de urna ou duas riitulns plhaticas e as curtas, quando a resistèncin do d o & vencidã. Brorns utiliza o conceito de coeficientes de segurança parciais: H 9S,d 3kpalLd Ib) Estoca curta. enijoetlida H + 1,5d Cargas permanentes C.S. = 1,s Cargas acidentais C.S, = 2,O Coes30 do solo C d = 0,75 Su Ângulo de atrito tg + = 0,75 tg + d em que Su 4 o valor da n5o-drenada. Na Fig. 4.24 ri. profundidade. f 4 dada por: a ) solos coesivos HR / = H 9Sud 3kpir'Ld ( c ) Estoca intermediária em que HR = carga hori7ontal de ruptura. As cargas horizontais de ruptura sfio obtidas da Fig. 4.WA ou B parit solos coesivos; e Fig. 4.2bA ou B para solos n5o-coesivos. O procedimento para a utilizsiç30 dewes griificor 4 o seguinte: Figura 4.23 - Mecanismos de rupiura para eotaces curtas e intermedihrias ME4 Figura 4.25 - Entra-sc na Fig. 4 . E A çorn a mlaç;iu - s ,,dt rni que M, k o momento de ruptura do material da estaca) e obtém-se HR. Entra-se na Fig. 4.2SB com a relaç3o LJd e obtem-se HH,. O valor a adotar para HR ser& O menor desses dois valores. Figura 4.26 - Proceder dc maneira anhloga ao da Fig. 4.25. (Para aplicaçgo, ver 6P Exercício.) eai n,n,43 Figura 4.25 - Capacidade de carga lateral Csolos coesivos) I ESTACAS CARREGADAS TRANSVERZALMENTE NO TOPO Figura 4.26 - Capacidadr de carga lateral isnlo~ nJo cocsivo%) I ? E.rt*rcicfc, : Com base no niktndo propo\to par Michc, cnltular ri dc\lota- niento do topo e o momcnto miximo dc irma estaca circular dc concrc- to com 50 çm de diimciro c 18 m de ctimprirncnto stljcita a tlnla carga hriri~ontal (ao nivel do terreno) de 70 kN. Erta estaca esta iiriena noli1 5010 ctln\titiiidci pnr arei:i fnfii subrner\a (ser5 dkpeniado ne\tc exerci- cio o c:ilculo do cricfitiente tle .çeyuranqri i ruptiirri), DIMENSIONAMENTO DE FUNDAC~ES PROFUNDAS ESTACAS CARREGADAS TRANSVERSALMENTE NO TOPO - crti que i l , , = 1,: h.IN/m3 foi t.xtr;iido LI:, T:rh. 4..i. Sulirc.ljo : 1 Como kT 41, a estaca 4 longa e , portanto, pode-se aplicar o mttodo ! de Miche M,,,, = 0,79 x 7 0 x 2,12 2 117 kN.m ocorrendo na profundidade z = 1,32 x 2,12 = 2,80 m 2P E.r~rcicio: Resolver o exercicio anterior admitindo-se que o rolo C consti- tituido por argila média. Como o solo C constituido por argila mbdin, o m6dulo de masão seri admitido constsnte e , portanto, o mCtodo de Miche nlo mais se aplica. Adotaremm e n t h o método de Hetenyi com k = 0'8 MPa ex- traido da Tab. 4.2 1 P = 0.236 *: 18 = 4.25 3 4 .'.estaca longa O momento rnlximo corresponderá no BA mfixime, pois d o existe momentn aplicado R cstaca (M =O). M,,,í,, = 0,3774 x 7O/O.236 Z Qh kN.n i . qiie ocorre na prnfzindid:ide 2 = nI4A = n/4+0,U6 = 3,33 m Mmi, = 0,32 x 70/0,236 + 0.7 10 102 kN.m, qiie ocorre na profundidade r = 0,7/A = O,7/0,236 = 2,97 rn 4P Ex~rct'rio: Calcular o deslocamcri10 do topa da cstaca indicada abaixo bem como o diagrama de momentos, para as hipiitcses de o topo wr li- vre e ser engastada, com tranf aç5o (dispensa-se o cilculo da seguran- ça i ruptura):
Compartilhar