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DISORTOGRAFIA F ONOAUD I O L O G I A DEFINIÇÃO A disortografia enquadra-se nas Dificuldades de Aprendizagem Específicas (DAE) tal como Dislexia, Disgrafia e a Discalculia. CAUSAS Considera-se que 90% das disortografias têm como fundamento um Atraso de Linguagem ou Atraso Global de Desenvolvimento. CARACTERÍSTICAS Constante troca de fonemas Faca / Vaca, Chinelo / Jinelo; Confusão de sílabas Comerão / comeram; Adições Telelevisão; Inversões Pipoca / Picoca; Palavras amontoadas ou ligadas umas nas outras No diaseguinte, sairei maistarde; CARACTERÍSTICAS Substituição de letras que se diferenciam pela sua posição no espaço ''ch / ''x''; Confunde-se com fonemas que apresentam dupla grafia ''b'' / ''d'' Textos muito curtos Frases desorganizadas Falta de ordenação da escrita pelo uso de parágrafos, travessões, pontuação e acentuação; SINAIS CARACTERÍSTICOS APRESENTADOS PELA CRIANÇA Não tem vontade de escrever; Quando tem que escrever fica ansioso e com medo de errar; Não compreende por que não consegue acertar; Compara-se com outras crianças da classe; Consequente baixa autoestima. DISORTOGRAFIA X DISLEXIA A disortografia é parte do quadro de dislexia; Crianças que apresentam dislexia possuem o sistema fonológico deficiente; Alterações na conversação letra-som; Leitura e escrita lenta, confusão entre as palavras similares e alteração na compreensão da leitura e escrita. AVALIAÇÃO Avaliação da ortografia; Informações sobre o nível ortográfico da criança; Coleta de informações do caderno da criança e dos trabalhos que realiza tanto em casa, quanto na escola. INTERVENÇÃO A intervenção da Disortografia deve lançar mão de atividades que se adaptem ás características semiológicas de cada tipo de erro e aos fatores cognitivos ou linguísticos implicados, usando uma metodologia que se baseia na aprendizagem direta de palavras e regras ortográficas. INTERVENÇÃO Os aspectos básicos de uma intervenção se iniciam pelo desenvolvimento de algumas noções, tais como: a definição de som e de letra; a explicação de suas relações, estáveis ou convencionais; o nome das letras e as diferenças dos sons que representam a classificação delas em consoantes e vogais; para poder operar com as regras gramaticais. INTERVENÇÃO Como parte das estratégias de intervenção e da compreensão da base alfabética do sistema de escrita encontram-se as orientações aos pais e professores que o Fonoaudiólogo deve realizar. INTERVENÇÃO “A intervenção junto de alunos” com disortografia não deve obedecer a um único modelo em concreto, mas sima uma variedade de técnicas que tenham em conta não apenas a correção dos erros ortográficos, mas também a percepção auditiva, visual e espáciotemporal, bem como a memória auditiva e visual. Torres & Fernández’ (2001) Obrigado!
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