Buscar

Organelas, Tecidos epitelial, conjuntivo e adiposo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O R G A N E L A S 
ENVOLVIDAS EM SINTESE DE PROTEÍNAS 
 
-CONCEITO DE PROTEÍNA 
Proteínas são macromoléculas biológicas constituídas por uma ou mais cadeias de 
aminoácidos. 
-TIPOS DE PROTEÍNAS (ONDE RESIDEM, ORGANELAS ENVOLVIDAS COM A PRODUÇÃO) 
 PROTEÍNA LIVRE (CITOSÓLICA) - residem no citosol; proteínas que atravessam a 
membrana mitocondrial; proteínas da matriz, do nucleoplasma e do citosol. 
 PROTEÍNA NÃO LIVRE (NÃO CITOSÓLICA) - Fazem parte de qualquer membrana 
celular; proteínas que são jogadas para fora da célula, ex: neurônio e saliva; Lisossomo, 
complexo de golgi, retículo endoplasmático. Proteínas residentes, permanecem dentro 
da organela. Envolvidos na produção das proteínas não citosólica. 
-ORGANELAS NÃO ENVOLVIDAS COM TRADUÇÃO (CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA E 
FISIOLÓGICA, IDENTIFICAÇÃO NAS ELETROMICROGRAFIAS) 
 RIBOSSOMOS- organelas formada pela associação de duas subunidades, a maior e a 
menor; usa a esportina para ser liberada no citosol, passando pelo complexo de poros; 
só é possível visualizar a unidade menor quando associada à maior, assim formando o 
ribossomo; são formada somente quando há a necessidade de produzir a proteínas, 
após a produção, eles se dissociam. 
 RETICULO ENDOPLASMÁTICO- o retículo endoplasmático possui a forma lisa e a 
rugosa, mas elas aparecem somente uma de cada vez. A partir do memento da 
associação dos ribossomos ao retículo endoplasmático liso, ele se transforma em rugoso 
parando assim as funções do primeiro. 
 
- LISO- não possui ribossomos associados à sua membrana; tem função de produzir 
hormônios lipídeos e fosfolipídios, armazena cálcio, metaboliza drogas; possui uma 
estrutura achatado. 
 
-RUGOSO- possui ribossomos associados à sua membrana; possui função de formar 
proteínas não citosólicas. Possui uma estrutura alongada, paralelas e ribossomos na 
membrana. 
 
 COMPLEXO DE GOLGI- conjunto de bolsas membranosas; formato discoide; uma 
face mais curva que a outra; possui uma face cis, voltada para o retículo, e por onde 
entra as proteínas. Possui também uma face trans, que é virada para a membrana, 
onde se sai as substâncias; modifica a bioquímica dos produtos. 
 
 LISOSSOMOS- são organelas esféricas de dimensões variadas que são espalhadas pelo 
citoplasma; efetua a degradação celular, eliminando elementos que não agregam mais 
à célula. 
 
-TRADUÇÃO (COMPREENSÃO DA PARTICIPAÇÃO DAS ORGANELAS NO 
PROCESSO) 
ESTUDO DIRIGIDO: ORGANELAS ENVOLVIDAS COM SÍNTESE 
QUESTÕES OBJETIVAS / DESCRITIVAS: 
1. Caracterize morfologicamente a organela ribossoma. 
A organela ribossoma são partículas de 20 aa 30nm, sem membrana e formado por proteínas e RNA ribossomal 
(RNAr). 
 
2. Faça uma caracterização da organela retículo endoplasmático. 
O retículo endoplasmático é uma estrutura formada por uma rede de membranas, que surgem do envoltório 
nuclear e se estende pelo citoplasma. Essa organela pode ser dividida em duas, em retículo endoplasmático 
rugoso, que possui função de produção de proteínas, e possui uma estrutura mais alongada e com grânulos, os 
lisossomos. A outra divisão é o retículo endoplasmático liso, que possui uma estrutura achatada, e participa da 
produção de esteroides e fosfolipídios, armazena cálcio e neutralizam substâncias nocivas. 
 
3. Cite as funções do REL. 
O retículo endoplasmático liso tem função de produzir hormônios lipídeos e fosfolipídios, armazena cálcio, 
metaboliza drogas. 
 
4. Caracterize a teoria do sinal. 
Cada proteína possui em sua estrutura a informação específica para a sua própria localização na célula, 
determinando assim se a proteína irá para o interior da organela, se será integrada ou se irá para o meio 
extracelular. Isso caracteriza a teoria do sinal. 
 
5. Caracteriza morfofisiologicamente a organela Complexo de Golgi. 
O complexo de golgi possui camadas, sendo a primeira delas é a rede pré-golgiana, logo após a cisterna cis, que 
tem sua face voltada para o retículo endoplasmático, seguindo pela cisterna mediana, que pode ter várias 
camadas, e logo após a face trans, ligada ao citoplasma. 
 
6. Diferencie secreção constitutiva de secreção regulada. 
A secreção regulada precisa de um estímulo para que as vesículas próximas à membrana plasmática, e que 
contém as proteínas armazenadas para a secreção, se fundam a membrana e descarregam o seu conteúdo no 
meio extracelular. Acontece em células especializadas em secreção.. Já a secreção constitutiva é aquela na qual 
as vesículas formadas na face trans do complexo de Golgi são formadas continuamente e imediatamente sofrem 
a exocitose sem a necessidade de um estímulo específico. Acontece em todas as células. 
7. Como surge a organela lisossoma. 
As enzimas encontradas no interior dos lisossomos são produzidas pelo retículo endoplasmático rugoso e 
posteriormente enviadas para o complexo golgiense, onde são armazenadas em pequenas vesículas. Essas 
vesículas soltam-se do complexo golgiense e originam os lisossomos. 
TECIDO EPITELIAL 
 justaposição das células; poucas matriz extracelular; sem vasos e sem nervos; Células apoiadas em lâminas basais. 
 
 FUNÇÕES: tem função de revestimento, cobrindo toda a superfície do corpo; reveste o trato digestório, respiratório e urogenital, 
cavidades corporais e vasos sanguíneos e linfáticos; realiza absorção no intestino, excreção nos túbulos renais e secreção nas 
glândulas. 
 ORGANIZAÇÃO: composto por células epiteliais e matriz extracelular; justapostas, por conta das junções celulares(complexo 
multi proteico. Proporciona contato entre células vizinhas ou entre a célula e a matriz extracelular) e pouca matriz extracelular, 
poliédricas, com muito citoplasma, citoesqueleto desenvolvido e polaridade (região apical- livre; região basal- lado voltado para 
o tecido conjuntivo); 
 Junções celulares: aderidas umas às outras por complexos juncionais e moléculas de adesão celular que estão presentes no 
domínio basolateral de modo a ancorar as células epiteliais umas às outras e à membrana basal; responsáveis pela adesão do 
tipo célula-célula, fornecem estabilidade mais intensa; mantêm a integridade mecânica do epitélio, mas também podem atuam 
como estruturas de sinalização com relação à posição da célula, e são capazes de modular o crescimento celular ou a aptose; 
 Moléculas de Adesão: Caderinas; Selectinas; Integrinas 
 Junções intercelulares: 
I. Zônulas de oclusão ou junções estreitas: as junções de oclusão são formadas por proteínas transmembranares, 
denominadas ocludinas e claudinas, com quatro domínios transmembranares que atravessam completamente a 
membrana plasmática de lado a lado. As junções de oclusão apresentam duas funções principais: Elas determinam 
a polaridade das células epiteliais por separar o domínio apical do domínio basolateral e impedir a livre difusão de 
lipídios e proteínas entre eles. Elas impedem a livre passagem de substâncias através de uma camada de células 
epiteliais (barreira à via paracelular). 
II. Zônulas de adesão: A zônula de adesão é uma junção semelhante a um cinturão. Esta é composta da molécula de 
adesão celular transmembrana, a E-caderina. Do lado citoplasmático, a cauda da E-caderina está ligada à catenina. 
O complexo E-caderina resultante liga-se à vinculina e à α-actinina e é necessário para a interação das caderinas com 
os filamentos de actina do citoesqueleto; Estudos recentes indicam que o complexo E-caderina-catenina funciona 
como uma molécula mestre na regulação não apenas de adesão celular, mas também de polaridade, diferenciação, 
migração, proliferação e sobrevida das células epiteliais. 
III. Desmossomos: representam uma importante junção de fixação intercelular, que propicia uma ligação 
particularmente forte. Essas junções estão localizadas no domínio lateral da célula, de maneira muito semelhante a 
uma série de pontos de soldagem, e medeiam o contato intercelular direto ao propiciar locais de ancoragem para os 
filamentos intermediários. 
IV. Hemidesmossomos:Os hemidesmossomos são estruturas assimétricas que ancoram o domínio basal de uma célula 
epitelial à lâmina basal subjacente. Os hemidesmossomos têm uma organização diferente comparada ao 
desmossomo. Um hemidesmossomo é constituído pelas seguintes porções: 
 
a. Um disco citoplasmático interno associado a filamentos intermediários de 
citoqueratinas (também chamados de tonofilamentos); 
b. Uma placa membranar externa que liga o hemidesmossomo à lâmina basal 
através de filamentos de ancoragem (compostos de laminina 5) e da integrina 
α6β4; 
 
V. Junção comunicante: As junções comunicantes, também denominadas junções gap ou nexos, são as únicas estruturas 
celulares conhecidas que possibilitam a passagem direta de moléculas sinalizadoras de uma célula para outra. Uma 
junção comunicante consiste em um acúmulo de canais ou poros transmembrana em um arranjo firmemente 
acondicionado; possibilita a troca de íons, moléculas reguladoras e pequenos metabólitos das células através dos 
poros. O número de poros em uma junção comunicante pode variar amplamente, assim como o número de junções 
comunicantes entre as células adjacentes; 
 LÂMINA BASAL- camada de glicoproteínas (laminina, colágeno do tipo IV e entactina) e proteoglicanas (secretadas pelas células 
epiteliais); de 40 a 120nm de espessura; na parte inferior possui uma camada de fibras reticulares (colágeno tipo III); a lâm ina 
reticular é secretada pelo tecido conjuntivo subjacente; a lâmina basal e a lâmina reticular formam a membrana basal; permite 
a adesão entre o epitélio e o tecido conjuntivo e funciona como uma membrana plasmática, fazendo a filtração de substâncias 
que se movimentam entre os tecidos; as células sofrem aptose ao perderem o contato com a lâmina basal. 
EPITÉLIO DE REVESTIMENTO 
 Reveste superfícies, como a superfície externa do corpo, a superfície dos órgãos, das cavidades, dos vasos e ductos; 
 Classificado quanto a forma das células e número de camadas celulares; a morfologia influência na função da célula; 
 L e C > A é chamada de pavimentosa; L e C = A é chamada de cúbica; 
 
L e C < A é chamada de colunas, cilíndrica ou prismática; 
 
 
 Uma camada, é simples; mais de uma camada, é chamada de estratificado; 
 simples 
 
 Estratificada pavimentosa não- queratinizado Estratificada pavimentosa queratinizado 
 Presença de especialização também é mencionada; ex: intestino-epitélio simples colunar com microvilosidades e células calciformes; 
 Epitélio pseudoestratificado- tipo especial de epitélio simples no qual as células possuem tamanhos diferentes, e todas se apoiam 
na lâmina basal, lembra o epitélio estratificado (durante a migração das células das camadas mais basais para a camada mais 
apical, elas perdem suas organelas e citoplasma e é preenchida por queratina); 
 
 Epitélio de transição- antes considerado estratificado , mas cortes semifinos mostraram a continuidade das células com a lâmina 
basal. Então é um epitélio pseudoestratificado; 
 
 Forma da célula e o número de camadas variam de acordo com os órgãos relaxam (espessura de 4 à 7 células; células basais 
cúbicas ou colunares; células intermediárias poliédricas; células superficiais globulosas ou em guarda-chuva) ou distendem (2 
ou 3 células; células superficiais se tornam pavimentosas); 
EPITELIO GLANDULAR 
 Células secretoras- glândula unicelular; ex: células calciformes no epitélio dos intestinos e traquéia; 
 Glândulas pluricelulares- formados pelo aumento da área do epitélio secretor, com invaginação, enovelamento ou ramificação; 
 Podem ser envolvidas por uma capsula de tecido conjuntivo que formam septos; através dos septos, vasos sanguíneos e fibras 
nervosas penetram nas glândulas; 
 Células epiteliais formam a parênquima da glândula; 
 As glândulas se originam do epitélio de revestimento pela proliferação das células, com invasão do tecido subjacente; quando 
permanecem ligadas à superfície epitelial, se forma um ducto, e a secreção sai por ele, essa é a glândula Exócrina; quando as 
células se desconectam, a secreção é liberada para os vasos, essa é a glândula Endócrina; 
 Classificação das glândulas exócrinas: 
I. FORMA DA PORÇÃO SECRETORA: 
i. Tubular- se tiver esse formato, pode ser reta ou enovelada; 
ii. Acinosa ou aveolar- se for arredondada; 
iii. Tubuloacinosa- quando há os dois; 
II. RAMIFICAÇÃO DA PORÇÃO SECRETORA: 
i. Simples; 
ii. Ramificada; 
III. RAMIFICAÇÃO DO DUCTO: 
i. Simples; 
ii. Ramificada; 
 
IV. TIPO DE SECREÇÃO: 
i. Serosa- secreta um fluido aquoso rico em enzimas; 
ii. Mucosa- secreta muco, fluido viscoso com glicoproteínas; 
iii. Seromuca- células serosas e mucosas; 
V. LIBERAÇÃO DA SECREÇÃO: 
i. Merócrina- secreção exocitada sem dado celular (maioria das glândulas); 
ii. Apócrina- secreção e parte do citoplasma apical são perdidas; 
iii. Holócrina- célula morre e é liberada com a secreção; 
 Classificação das glândulas endócrinas: 
i. FOLICULAR- se arranjam em vesículas onde se acumulam secreção. Ex: TIREÓIDE; 
ii. CORDONAL- se dispõem enfileiradas, formando cordões que se juntam ao redor dos capilares. Ex: PARATIREÓIDE; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TECIDO CONJUNTIVO 
 Abundância de matriz extracelular; grande vascularização e inervação; 
 MATRIZ EXTRACELULAR-tecido conjuntivo que possui um componente fibrilar (fibras de colágeno, fibras 
reticulares e fibras elásticas) e um componente formado por uma substância fundamental; fluido 
viscoso, amorfo, incolor e hidrofílico; constituída por macromoléculas e proteínas de adesão; 
barreira de entrada de micro-organismos; 
 TIPOS DE FIBRAS: 
Fibras colágenas - constituídas pela proteína colágeno, proteína mais abundante 
do corpo humano; 20 tipos diferentes de colágeno; sintetizada no RER das células 
conjuntivas e liberadas no meio extracelular, onde se agregam formando as fibras; tipo 
1,2 e 3 as moléculas se agrupam em subunidades; no tipo 3 formam as fibras reticulares; 
tipo 2 formam somente fibrilas; tipo 4, presente em lâminas basais não se forma nem 
fibrilas, se associam formando uma “tela de galinheiro”; 
Fibras elásticas – associação da proteína elastina(distensível e amorfa) com a 
proteína fibrilina; Fibras mais delgadas que as colágenas; ligam-se formando uma malha 
sensível á pressão, mas voltam a sua forma assim que a pressão para de ser exercida; 
Fibras reticuáres - associaç ão de colágeno tipo III com glicoproteínas; parte da 
arquitetura celular de vários orgãos; orgãos que sofrem distenção e contração; visiveis 
com coloração preta por impregação com sais de prata, e por isso são chamadas de argi-
rófilas; 
 
 FIBROBLASTOS- células próprias, jovens e em atividade produtiva; célula mais comum do tecido 
conjuntivo; células grandes, muitos prolongamentos, núcleo oval e evidente, retículo e golgi bem 
desenvolvidos, cromatina fina e nucléolos proeminentes; sintetiza fibras do tecido conjuntivo e as 
proteoglicanas e glicoproteínas da matriz em grande quantidade para regenerar o tecido; 
 FIBRÓCITOS- células originadas dos fibroblastos, baixa capacidade de sintetização; aspecto fusiforme, 
poucos prolongamentos citoplasmáticos e núcleo menor, mais escuro e mais alongado; pouco RER; pode 
voltar a ser fibroblasto; 
 Células não próprias- vindas de outros tecidos e adquirem funções. ex:macrófagos, mastócitos e plasmócitos. 
 TIPOS DE TECIDO CONJUNTIVO 
I. Tecido conjuntivo frouxo 
delicado, flexível e pouco resistente à tração; todos os elementos estruturais típicos do conjuntivo; matriz 
extracelular apresenta todos os elementos do conjuntivo na mesma proporção; preenche espaços não ocupados por outros 
tecidos; apoia e nutre o tecido epitelial; envolve nervos, músculos evasos sanguíneos e linfáticos; estrutura 
os órgãos e ajuda na cicatrização; 
 
II. Tecido conjuntivo denso 
fibras colágenas, feixes espessos; mais resistente e protetor; menos flexível que o tecido conjuntivo frouxo; 
classificado em: 
• Não ordenado: as fibras colágenas ficam dispostas em feixes em diverso sentidos, o que dá aspecto "bagunçado" 
ao tecido. Resiste a trações multidirecionais; 
 
• Ordenado: formado por fibras colágenas dispostas em feixes, orientada em apenas um sentido. Ocorre nos tendões, 
que ligam os músculos aos ossos e nos ligamentos que ligam os ossos; 
 
III. Tecido elástico 
fibras elásticas grossas; É um tecido pouco freqüente, sendo encontrado nos ligamentos da coluna vertebral e no 
ligamento suspensor do pênis; 
 
IV. Tecido reticular 
fibras reticulares e células reticulares (fibroblastos que produzem fibras reticulares); 
 
V. Tecido mucoso 
fundamental amorfa e poucas fibras; aspecto gelatinoso; constitui o cordão umbilical; Geleia de Wharton- é uma 
substância gelatinosa dentro do cordão umbilical também presente no humor vítreo do globo ocular; 
 
 
 
 
Tecido adiposo 
 Tipo especial de tecido conjuntivo- predominância de células que apresentam 
depósitos de gordura em forma triglicerídica; adipócitos; 
 
 FUNÇÕES: 
I. Reserva de energia; 
II. Função endócrina 
III. Preenchimento; 
IV. Modela a superfície corporal; 
V. Absorvente de choque; 
VI. Isolamento térmico; 
 
 100x 400x 
 Tecido adiposo Unilocular 
Células grandes e esféricas com citoplasma esférico e periférico; núcleo achatado e periférico; 
maior parte ocupada por triglicerídeos; 
Contém vesículas de pinocitose provenientes da alimentação; metabolismo hepático e 
metabolismo do próprio tecido são suas fontes de triglicerídeos; 
Jejum, atividade física e frio provocam a liberação dos triglicerídeos armazenados nos adipócitos; 
Constitui praticamente todo o tecido adiposo adulto; localizado na hipoderme, e impede a perde 
excessiva de calor, além de absorver impactos; preenche espaços entre os tecidos e órgãos; 
 
 100x 400x 
 Tecido adiposo Multilocular 
Células menores, gotículas lipídicas citoplasmáticas; possui o núcleo esférico e fora do 
centro; possui muitas mitocôndrias responsáveis pela metabolização dos ácido graxos 
e produção de calor; não se forma no organismo adulto; 
Receptores sensoriais na pele enviam sinais ao centro cerebral de regulação da temperatura, que, por sua vez, envia 
impulsos nervosos a essas células adiposas. O neurotransmissor noradrenalina ativa a enzima que quebra os triglicerídeos, 
e a oxidação dos ácidos graxos ocorre nas mitocôndrias. 
Nesse tecido adiposo, a membrana interna das mitocôndrias possui poros transportadores de prótons, as termogeninas 
(ou UCP-1 de uncoupling protein 1, ou seja, proteína não acopladora 1), que permitem o fluxo dos prótons acumulados 
no espaço intermembranoso durante o transporte de elétrons para a matriz, dissipando a energia potencial como calor. 
O sangue contido na rede capilar do tecido é aquecido, e o calor é distribuído pelo corpo (Montanari, Tatiana. 
Histologia : texto, atlas e roteiro de aulas práticas [recurso eletrônico] 3. ed. – Porto Alegre: Edição do Autor, 2016. 229 
p. : digital). 
 
 
100x 400X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PUC MINAS 
Unidade Educacional Praça da Liberdade 
 
 
 
 
ROTEIROS DE OBSERVAÇÃO DE 
IMAGENS DE 
CORTES HISTOLÓGICOS 
 
 
 HISTOLOGIA 
 
 
 
 
MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
Profa. Fernanda Guimarães Vieira 
 
 
1º / 2021 
 
 
 
 2 
TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO 
 
Antes de observar as lâminas é preciso lembrar que: 
 
1. O limite celular não é visível ao microscópio de luz, pois a espessura 
da membrana plasmática está abaixo do seu limite de resolução. 
Conseqüentemente, a forma das células epiteliais é determinada 
observando-se o formato de seus núcleos. 
 
2. Cada núcleo observado geralmente corresponde a uma célula 
epitelial. 
 
3. O número de camadas do epitélio é determinado observando-se a 
posição dos núcleos das células epiteliais. 
 
4. O limite inferior do epitélio é marcado pelo tecido conjuntivo, uma 
vez que nem a lâmina basal, nem a membrana basal são 
visualizadas ao microscópio de luz, principalmente quando utilizam-
se técnicas de rotina. 
 
5. Existem especializações (como cílios, estereocílios, queratina, células 
caliciformes...) que entram na classificação do tecido. 
 
6. Quando o epitélio observado não apresentar camadas, bem definidas 
ele será classificado como pseudoestratificado que na verdade é 
simples (falso estratificado). 
 
7. A maioria dos epitélios de revestimento estudados estão localizados 
por dentro dos órgãos, então, para facilitar a identificação, procure-
os internamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
LÂMINA 73: Corte de Traquéia 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
 Em menor aumento focalize a lâmina e localize o epitélio que 
reveste internamente o órgão. Em médio aumento, selecione a área que 
será estuda em maior aumento e identifique que existem núcleos 
dispostos em várias alturas sem organização alguma. Como 
consequência disso, esse tecido recebe a classificação de 
peseudoestratificado onde existe uma única camada de células, mas ela 
possue células de tamanhos diversos, levando ao aparecimento de 
núcleos em várias posições, alturas. 
No tecido pseudoestratificado não é obrigatório fazer a classificação da 
forma das células devido a grande variedade de formas. Mas se for feita, 
devemos observar os núcleos mais afastados do tecido conjuntivo, nesse 
caso, prismáticos. Nesse epitélio é possível distinguir a presença de três 
tipos celulares: 
- células basais que são piramidais com núcleos arredondados, 
formando uma fileira bem nítida próxima ao tecido conjuntivo. Estas 
células não atingem a superfície livre do epitélio. 
- células ciliadas que são altas, prismáticas, com cílios na superfície 
apical e núcleos em várias posições 
- células caliciformes que possuem citoplasma claro (local onde o muco 
fica armazenado) e com ápice bem dilatado em relação à base. Estas 
células secretam glicoproteínas que constituirão o muco. 
 De acordo com estas características o epitélio é classificado como: 
Tecido Epitelial de Revestimento Pseudo-estratificado Prismático 
Ciliado e com Células Caliciformes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
______X 
 
 
 
Stamp
 
 
 4 
LÂMINA 57: Corte de Esôfago 
 Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
 Procure a região do epitélio que reveste internamente a cavidade 
do órgão e aparece bem corado (rosado). O epitélio repousa sobre um 
tecido conjuntivo pouco corado em rosa. 
Em maior aumento, observe que o epitélio é constituído de várias 
camadas de células, percebidas pela presença de núcleos de várias 
formas e em várias posições, mas com uma grande tendência à 
organização. Essa tendência à organização surge da formação de 
estratos individualizados com umas células sobre as outras. Isto indica 
que o epitélio é do tipo estratificado. A camada basal, ou seja, a mais 
próxima do tecido conjuntivo apresenta células cilíndricas. Nas 
camadas subsequentes, as células mostram-se poligonais com núcleos 
esféricos. A camada mais superior (superficial), mais afastada do tecido 
conjuntivo, voltada para a luz do órgão apresenta células pavimentosas 
com núcleos achatados e bem afastados uns dos outros. 
No maior aumento ainda observe que não possui nenhuma 
especialização acima dessa camada de células pavimentosas. Como 
citado em sala de aula teórica, Toda vez que o epitélio é classificado 
como Tecido Epitelial de Revestimento Estratificado Pavimento é 
necessário informar se existe ou não queratina (camada de células 
mortas, sem núcleos) e como citado acima, não são observadas 
especializações.Com estas características pode-se classificar este epitélio como: 
Tecido Epitelial de Revestimento Estratificado Pavimentoso Não 
Queratinizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
______X 
 
 
 
Stamp
 
 
 6 
LÂMINA 77: Corte de Bexiga 
 Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
 Focalize em menor aumento a superfície da bexiga voltada para a 
cavidade. Essa superfície é repleta de pregas que ajudam ainda mais na 
distensão do órgão. O tecido epitelial, que aparece revestindo essa 
superfície, mais precisamente as pregas, apresenta uma coloração mais 
clara que o conjuntivo, sobre o qual aparece repousando. 
 Em maior aumento, observe que as células epiteliais mostram-se, 
aparentemente, em várias camadas e que seus núcleos estão em várias 
posições. As células cujos núcleos aparecem mais superficiais mostram-
se globosas (diferente de todas as lâminas anteriores). Quando a bexiga 
está cheia, acontece uma redução da altura do epitélio com 
consequente aumento de superfície epitelial. 
 Alguns autores consideram a classificação deste epitélio como 
estratificado, baseados em seu aspecto ao microscópio de luz. Outros 
consideram a classificação quanto ao número de camadas inadequada 
para este epitélio, devido ao seu aspecto ao ME. 
 
Com isso, ele foi classificado como: Tecido Epitelial de 
Transição ou apenas Epitélio de Transição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
______X 
 
 
 
 
 
 
Stamp
 
 
 7 
TECIDO EPITELIAL GLANDULAR 
 
LÂMINA 57: Corte de Esôfago 
 Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
 Identifique e classifique o tecido epitelial de revestimento deste 
órgão. Ele já foi estudado na aula prática anterior. 
 Observe o tecido conjuntivo adjacente ao epitélio. Neste tecido 
conjuntivo, mais profundamente, notam-se várias seções de glândulas. 
Os adenômeros (porções secretoras) aparecem como estruturas 
arredondadas ou alongadas, sendo assim classificados como acinosos e 
tubolosos, respectivamente. 
 Centralize um adenômero cortado transversalmente, e passe para 
maior aumento. Observe que se apresenta com o citoplasma claro, 
pouco corado, núcleos densos e achatados, em posição basal. Com estas 
informações, é possível classificá-lo quanto ao tipo de secreção: trata-se 
de um adenômero mucoso. 
No conjuntivo acima dos adenômeros, observam-se cortes de 
ductos destas glândulas em diversas orientações. Estes ductos são 
revestidos internamente por um epitélio de revestimento cuboidal 
(Tecido epitelial de revestimento simples ou estratificado cúbico). A 
presença do ducto indica que a glândula e exócrina. 
 Na lâmina, em corte transversal, os ductos aparecem cortados 
longitudinalmente e mostram-se retilíneos, sem ramificações, com 
aproximadamente mesmo diâmetro (simples). Quando percebemos a 
presença de secreção no interior dos ductos, estes aparecem dilatados, 
levando a observação de ductos com diâmetros distintos por isso, não 
devem ser utilizados para a classificação do tecido. 
 
 Com estas informações a glândula pode ser classificada como: 
Glândula Exócrina Simples Túbulo-acinosa Mucosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
______X 
Stamp
 
 
 8 
LÂMINA 66: Corte de Submandibular 
 Coloração: Tricrômico de Gomori 
 Esta glândula também é um órgão e mostra-se envolvida por 
tecido conjuntivo, que devido à coloração, aparece corado de verde 
acinzentado. 
 Em pequeno e médio aumentos, observe os vários ductos de 
diâmetros diferentes, em vários planos de corte (transversalmente, 
longitudinalmente, obliquamente). Estude as características 
morfológicas destes ductos (células cúbicas ou cilíndricas, citoplasma 
claro e núcleos arredondados no terço médio das células, uma ou duas 
camadas formando o epitélio de revestimento). Às vezes é possível 
perceber a presença de secreção no lume do ducto (vermelha). 
 Estude os adenômeros, classificando-os quanto: 
-a forma: possui alguns arredondados (acinosos), outros alongados 
(tubulosos) e outros ainda alongados que se continuam e terminam com 
estruturas arredondadas (túbulo-acinosos). Essa porção acinosa na 
extremidade de adenômeros tubulosos recebe o nome de meia-lua 
serosa. Ou seja, a glândula é classificada como túbulo-acinosa. 
-ao tipo de secreção: mostram-se de dois tipos: 
1.serosos – bastante corados, com células piramidais, acidófilas, 
núcleos arredondados, no terço basal das células e com lúme 
pouco visível. Restringem-se aos adenômeros acinosos. 
2.mucosos – mostram-se pouco corados, com células piramidais 
altas, com núcleos mais achatados, situados na base da célula. 
Neste órgão estes adenômeros quase que só aparecem com forma 
tubulosa, associados a adenômeros acinosos que formam a meia 
lua serosa, na verdade então, formam adenômeros sero-mucosos. 
É importante reforçar que todas as características (tanto dos ductos 
quanto dos adenômeros) devem ser observadas também na objetiva de 
maior aumento. 
Com estas características descritas podemos classificar o órgão 
como: Glândula Exócrina Composta Túbulo-acinosa Sero-mucosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
______X 
Stamp
 
 
 9 
LÂMINA 80: Corte de Tireóide e Paratireóide 
 Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
 Em menor aumento, observe inicialmente que, na maioria das 
lâminas, podemos perceber a presença de 2 órgão juntos, no mesmo 
corte. Esses órgãos são glândulas que não apresentam ductos, sendo 
classificadas como endócrinas. Neste aumento já é possível distinguir as 
duas glândulas, sendo uma mais arroxeado que é a glândula 
paratireóide e uma bem mais rosada, glândula tireóide. 
 Vamos começar a classificação pela paratireóide. Como na lâmina 
anterior observam-se células dispostas em cordões bastante irregulares, 
como um massa de células, sem formação de vesículas. 
Consequentemente a classificação desta glândula, pela disposição de 
suas células, dá a ela o nome de cordonal. 
 
 Já na glândula tireóide, é possível perceber que suas células 
aparecem dispostas formando inúmeras vesículas ou folículos, que são 
cavidades que armazenam um material (colóide ou pré-hormônio) 
corado em rosa, bem homogêneo. Estes folículos são formados por 
apenas uma camada de células. Devido a esta disposição a glândula 
receberá a classificação de vesicular ou folicular. 
 Em maior aumento, observe que estas células que constituem a 
parede das vesículas são cuboidais. Observe também neste aumento 
que, entre as vesículas, nota-se a presença de células menos coradas 
que são chamadas de células claras ou células C, mas não é necessário 
identificá-las. Ainda entre os folículos, observa-se conjuntivo com vasos 
sanguíneos que são capilares onde os hormônios são lançados. 
 
 Estas glândulas são classificadas como: 
Paratireóide - Glândula Endócrina Cordonal 
Tireoide – Glândula Endócrina Vesicular ou Folicular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
______X 
Stamp
 
 
 10 
TECIDO CONJUNTIVO 
 
LÂMINA 51: Corte de Pele Palmar 
 Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
 Em menor e médio aumentos, observe panoramicamente o corte 
histológico. Identifique o epitélio aí presente. Abaixo dele, aparece o 
tecido conj. corado em róseo. Esse tecido é constituído de células que 
apresentam apenas os núcleos corados pela hematoxilina e separados 
por grande quantidade de material intercelular, acidófilo e incolor. 
 Em maior aumento, identifique: 
- Fibras colágenas: acidófilas (rosas), constituídas por colágeno tipo I. 
Mostram-se de dois tipos: 
 Finas - localizadas logo abaixo do epitélio de revestimento, nas 
reentrâncias basais, que são chamadas de papilas conjuntivas. Essas 
fibras são tão finas que é difícil fazer a separação entre elas, por isso, 
esta região logo abaixo do epitélio tem a aparência mais homogênea. 
 Espessas - localizadas mais profundamente no tecido conjuntivo 
e se dispõem desordenadamente. Na verdade a visualização é de parte 
das fibras colágenas, pois estas são muito longas e irregulares. 
- Substância Fundamental Amorfa (SFA): correspondeaos espaços 
claros, em imagem negativa, entre as células e fibras. A preservação em 
técnicas rotineiras é muito difícil. 
- Núcleos de fibrócitos: únicos que são possíveis de serem classificados 
para visualização. São alongados, fusiformes e fortemente basófilos, ou 
seja, corados pela hematoxilina. O citoplasma é roseo, acidófilo, mas 
sua identificação é dificultada pela grande quantidade de fibras 
colágenas cuja coloração é semelhante. 
- Núcelos de outras células do conjuntivo: possuem várias formas com 
exceção de fusiformes (fibrócitos), geralmente mais frouxos. Não é 
possível diferenciá-los e classificá-los. 
 Após a identificação dos constituintes do conjuntivo, torna-se fácil 
a classificação dos tecidos (lembre-se que a classificação depende da 
visualização do, ou dos, constituintes predominantes) 
O tecido conjuntivo localizado logo abaixo do tecido epitelial que 
mostra-se rico em fibras colágenas finas, com certa quantidade de 
substância fundamental amorfa e muitas células. De acordo com a 
predominância dos constituintes e com a disposição destes, 
classificamos este tecido como: Tecido Conjuntivo Frouxo. 
 Agora, observe a região mais interna no corte, abaixo do 
conjuntivo frouxo. Já nesta região, observamos uma predominância de 
fibras colágenas espessas dispostas desordenadamente, em vários 
sentidos. Observamos também SFA que mostra-se mais fácil de ser 
visualizada que no tecido conjuntivo frouxo e células que aparecem 
mais afastadas umas das outras dando idéia de serem menos 
freqüentes que na região de tecido conjuntivo frouxo. De acordo com 
estas características, este tecido é classificado como: Tecido 
Conjuntivo Denso Desordenado. 
 
 
 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
______X 
 
 
LÂMINA 15: Corte de Diversos Órgãos 
 Coloração: Verhoeff 
 
 Em menor aumento, observe a presença de diversos órgãos de 
morfologia diferenciada. Independente das características, as fibras 
elásticas aparecem coradas em negro. Um dos órgãos que aparecem são 
as artérias de grosso calibre, em corte transversal. 
 Em médio e maior aumentos focalize a parede dessa artéria e 
verifique a existência de diversas fibras onduladas, de coloração escura 
que são as fibras elásticas. No maior aumento ainda observe sua 
espessura, tamanho e disposição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
______X 
 
Stamp
 
 
 12 
LÂMINA 16: Corte de Fígado, Rim e Baço 
 Coloração: Impregnação pela prata 
 
 Esta técnica é utilizada para o destaque das fibras reticulares. 
Estas aparecem coradas em negro e sua disposição varia de acordo com 
o órgão. É de extrema importância observar a espessura destas fibras 
(bastante delicadas) para facilitar a sua diferenciação, além disso, a 
função de formar o arcabouço de sustentação dos órgãos fornece uma 
disposição específica (muito ramificada) 
 Observe nos 3 aumentos os cortes existentes na lâmina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
______X 
 
 
LÂMINA 20: Corte de Cordão Umbilical. 
 Coloração: Hematoxilina e Eosina(HE) 
 
 O corte apresenta um tipo de tecido conjuntivo envolvendo e 
unindo três vasos sanguíneos que podem ser vistos 
macroscopicamente. 
 Em médio e grande aumentos, observe o tecido conjuntivo, 
afastado da parede dos vasos sanguíneos e identifique suas 
características: 
- predominância de substãncia fundamental amorfa (SFA), que aparece 
em imagem negativa, pois é de difícil preservação. Em alguns locais e 
em algumas lâminas, a SFA está razoavelmente preservada e apresenta-
se levemente corada (lilás; rósea). 
- presença de fibras colágenas finas, que aparecem acidófilas e são 
facilmente visualizadas se a intensidade de luz for diminuída. 
- presença de núcleos de células do conjuntivo: que são identificados 
pela forma de seus núcleos esféricos ou irregulares e frouxos 
Stamp
 
 
 13 
- presença de fibrócitos, que são identificados pela forma de seus 
núcleos achatados e densos. 
 Pela predominância de SFA, este tecido é classificado como 
Tecido Conjuntivo Mucoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
______X 
 
 
TECIDO ADIPOSO 
 
 
LÂMINA 18: Corte de Tecido Adiposo Multilocular. 
 Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
 O corte contém, além do tecido adiposo multilocular que será 
estudado agora, parte de tecido adiposo unilocular e músculo estriado 
esquelético (muito acidófilo, róseo). 
Escolha , em menor aumento, uma região de tecido adiposo 
multilocular e focalize-a em médio e maior aumentos para identificar: 
- predominância de adipócitos com várias gotículas lipídicas, em imagem 
negativa, no seu citoplasma corado de rosa. Os adipócitos 
multiloculares são menores do que os uniloculares com núcleo ovóide e 
central (ou ligeiramente excêntrico). 
- alguns adipócitos uniloculares também podem ser visualizados. 
 Fibras reticulares (não visualizadas) também formam o estroma 
de sustentação das células deste tecido. Septos de tecido conjuntivo 
frouxo, contendo vasos sanguíneos podem ser encontrados neste tecido. 
 
 Com estas características, o tecido pode ser classificado com 
Tecido Adiposo Multilocular. 
 
Stamp
 
 
 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
______X 
 
 
 
TECIDO CARTILAGINOSO 
 
 
LÂMINA 22: Corte de Traquéia (Cartilagem hialina) 
 Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
 Em menor aumento observe, panoramicamente, o corte 
histológico. 
 Em médio aumento, identifique o epitélio de revestimento. Abaixo 
dele, aparecem tecidos conjuntivos, que são classificados, como já 
estudados, como Tecidos Conjuntivos frouxo e denso desordenado. Mais 
internamente, na parede da traquéia, existem anéis cartilaginosos mas, 
devido ao plano de corte, apenas um anel pode ser visualizado. Este 
anel cartilaginoso é facilmente identificado pela intensa basofilia que 
apresenta (arroxeado) além de homogeneidade da matriz do tecido 
cartilaginoso. Como foi descrito na aula teórica, esta cartilagem é do 
tipo hialínica, onde a quantidade de fibras colágenas mostra-se modera. 
Observe que o tecido cartilaginoso aparece envolvido, em ambas as 
faces, por bainha conjuntiva, denominada de pericôndrio. 
 Em maior aumento, classifique o tecido que compõe o 
pericôndrio. Observe que ele possui uma predominância de fibras 
colágenas espessas que se dispõem ordenadamente, ou seja, é um 
tecido conjuntivo denso ordenado. As células que estão aí presentes 
mostram-se, predominantemente, na região mais próxima à cartilagem 
e são células que poderão dar origem aos condroblastos durante o 
crescimento aposicional da cartilagem. 
Já na cartilagem propriamente dita, observe a matriz 
cartilaginosa, que possui um aspecto homogêneo devido à presença de 
fibrilas e fibras colágenas finas que possuem o índice de refração 
Stamp
 
 
 15 
semelhante ao da substância fundamental amorfa. Além disso, a matriz 
mostra-se basófila, pela presença de proteoglicanas e ácido hialurônico. 
Observe as células presentes no tecido cartilaginoso e tente 
diferenciar os condroblastos dos condrócitos isolados e em grupos 
isógenos. 
- Condroblastos: mostram-se alongados, próximos à periferia, ou seja, 
próximos ao pericôndio, com citoplasma pouco corado e núcleo 
vesiculoso. Não estão totalmente envolvidos pela matriz. 
- Condrócitos: células arredondadas, observadas isoladas ou em grupos 
de até oito células (grupos isógenos) situados em espaços claros na 
matriz denomindos lacunas. 
 
 Com estas características, este tecido é classificado como Tecido 
Cartilaginoso Hialínico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
______X 
 
 
LÂMINA 23: Corte de Epiglote (Cartilagem elástica) 
 Coloração: Verhoeff e Eosina 
 
 Como na lâmina anterior, visualize o epitélio de revestimento, os 
conjuntivos abaixo deste tecido e mais internamente o tecido 
cartilaginoso. Classifique-os. 
 Em maior aumento, já na cartilagem, observe: 
-pericôndrio: tecido conjuntivo denso ordenado. 
-condroblastos: células alongadas na periferia da cartilagem, próximas 
ao pericôndrio.-condrócitos: células que estão dentro das lacunas, tendem a parecer 
retraídas. Coram-se pela eosina. Aparecem como condrócitos isolados 
ou em grupos isógenos. 
-matriz cartilaginosa: aparece predominantemente em negro, devido à 
grande quantidade de fibras elásticas que foram coradas. Contém 
Stamp
 
 
 16 
também fibrilas colágenas em rosa e SFA em imagem negativa (difícil de 
ser vista) 
 
 Após a observação, podemos classificá-lo como Tecido 
Cartilaginoso Elástico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
______X 
 
 
 
TECIDO ÓSSEO 
 
 
LÂMINA 27: Corte de Cabeça de Feto (osso primário) 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
 Focalize em menor e médio aumentos para ter uma visão geral do 
corte. 
Em maior aumento, observe: 
- periósteo: bainha de tecido conjuntivo denso ordenado que recobre 
externamente a peça. Na sua face externa, aparece uma predominância 
de fibras colágenas quando comparada com a face interna, voltada para 
o tecido ósseo, que é muito mais celular. 
- matriz óssea: só aparece a parte orgânica devido à técnica de 
preparação. Mostra-se acidófila (rósea) devido à predominância de fibras 
colágenas espessas. 
- osteoblastos ativos: células cúbicas ou prismáticas, em forma de 
chama e bem coradas. O núcleo é excêntrico e o citoplasma basófilo. 
Estas células são observadas na região do endósteo que não é 
visualizado (na superfície óssea em formação). 
- osteoblastos inativos ou em repouso: células achatadas, com núcleo 
alongado, localizadas juntamente com as anteriores no endósteo. 
Stamp

Continue navegando