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Desenvolvido por @ipaulasilva Suplementação Nível A: forte evidencia cientifica para uso → creatina, beta alanina, nitrato, cafeína, bicarbonato de sódio Nível B: suporte científico emergente, merecedor de mais pesquisa carnitina, HMB, glucosamina, glutamina Nível C: poucas evidências → substancias não encontradas em nível A e B Nível D: proibido ou com alto risco de contaminação com substâncias que puderam levar a um teste positivo de dopping. HIPERTROFIA MUSCULAR Musculo esquelético: área de secção transversa – soma das áreas que o músculo apresenta • Exercício resistido • Nutrição Outras questões importantes • Genética • Hormonal • Sono • Idade • Gênero Exercício resistido (musculação, pilates, crossfit) → síntese proteica → hipertrofia Síntese proteica Proteína de membrana, hormônio, enzimas, em qualquer tecido; Musculo: síntese de proteínas musculares; Uma alteração na base altera o RNAm e a proteína. Fonte: aline david mTOR (Mammalian target of rapamycin Em 1975, o cientista David Sabatini descobriu na ilha de Páscoa, em bactérias do solo, uma molécula chamada de rapamicina. Essa molécula bloqueia o efeito da mTOR. Apresenta 2 complexos de proteínas que tem capacidade de fosforilar outras proteínas intracelulares Desenvolvido por @ipaulasilva • Mtorc1 Ativadores: aa, em especial a leucina; energia; insulina Associada ao crescimento celular (músculo); metabolismo (homeostase glicêmica) • Mtorc2 Ativ: insulina Associada a sobrevivência celular; metabolismo (homeostase glicêmica) Insulina estimula síntese proteica e bloqueia degradação proteica; Fonte: aline david Exercício resistido → síntese proteica → anabolismo (em longo prazo) → hipertrofia (balanço entre mais anabolismo e menos catabolismo) SINTESE PROTEICA MUSCULAR E HIPERTROFIA Massa muscular depende do balanço entre anabolismo e catabolismo Quebra de proteínas musculares → jejum, sem treino, déficit calórico, dieta hipoproteica (CATABOLISMO) Síntese de proteínas musculares → exercício resistido e ajuste de proteínas na dieta → constância, cronicamente → hipertrofia (ANABOLISMO) Fonte: aline david EXERCICIO, PROTEÍNAS E SÍNTESE PROTEICA Desenvolvido por @ipaulasilva Exercício resistido prolonga o estimulo na síntese de proteínas musculares acima de 24 horas. Ptn por refeição: abs ocorre, mas a utilização tem limites; Platô de 20-40g; acima de 40g não existe benefício; Não possuímos estoque corporal de proteína. Acima do necessário, será oxidada ou eliminada. LEUCINA 15g aa essenciais 15g aa essenciais + 3g leucina Pode existir competição na absorção entre os aminoácidos no intestino; Aumento da síntese proteica: proteínas de AVB com alto teor de leucina em até 2/3 horas pós treino. Quanto mais ptn pós exercício, mas leucina é oxidada = não vale a pena suplementar, pois não será utilizada de maneira eficiente. Proteína vegetal Consumo de leite após o exercício promove maior balanço positivo na síntese proteica do que a soja. Aumentar dosagem 1,5-2x para veganos, para que tenha o mesmo estímulo (que o whey) na síntese de proteínas. WHEY ISOLADO CONCENTRADO COM CEREAL BLEND 86% PTN 80% PTN 54% PTN 62,5% Desenvolvido por @ipaulasilva Verificar quantidade de sódio; CASEÍNA Apresenta 40g ou 0,5-0,06g/kg peso antes de dormir pode estimular a síntese de proteínas musculares. Caseína tem absorção mais lenta: aminoacidemia mais prolongada (maior síntese proteica) → atenuar os efeitos negativos do balanço negativo na síntese proteica noturna. INSULINA Co-ingestão de carboidrato com proteína após treinamento resistido, não apresenta estímulo adicional na síntese de proteína muscular → infusão de insulina após o treinamento resistido: • Não aumentou síntese de proteína muscular • Pequena supressão de degradação das proteínas musculares Isso ocorre visto que a quantidade de insulina necessária para a estimulação da síntese proteica é baixa, facilmente alcançada com uma dose baixa de proteína. Idosos necessitam de mais proteína para estimular a síntese de ptn muscular em relação aos jovens, por refeição. BCAA Sem evidência científica para o uso de BCAA para hipertrofia muscular. • Leucina, isoleucina e valina Esporte em altas altitudes/endurance, para evitar perda de massa muscular → 1,2 a 2g/kg/d (interessante se atleta não consegue ingerir uma fonte proteica mais completa) Proteína (no geral) gera saciedade e tem alto efeito térmico; Por conta do baixo consumo energético na altitude, os atletas podem ser beneficiados com suplementos ricos em BCAA, especialmente leucina. CREATINA Forma: monohidratada (mais estudada, com comprovação científica) Protocolos: • Carregamento/saturação: 0,3g/kg ou 20g por dia de 4-5 dias. Fracionar em 4 doses/dia. • Manutenção: 0,06g/kg/d ou de 3-5g/d, 1x dia, de modo crônico ou 0,03 a 0,05g/kg/d (dessa vez, sem o carregamento) Desenvolvido por @ipaulasilva Em doses de manutenção, o preenchimento do músculo ocorre por volta de 4 semanas. Aumento na área de secção transversa de fibras musculares do tipo I, IIa e IIx. Como ocorre? Quando tomar? • Qualquer horário • Pós treino com carboidrato/proteína: insulina promove melhor retenção muscular • Co-ingestão de 5g de creatina com 47-97g de carboidrato e 50g de proteína aumentam a retenção muscular. Alimentos de origem animal: fontes de creatina 95% de creatina está localizada nos músculos esqueléticos Após um EF de alta intensidade (fadiga), reduz mais ou menos 50% de CP que é regenerada no primeiro minuto de recuperação; a ressíntese total de CP é completa após mais ou menos 5 minutos. Creatina costuma carrear água intramuscular (algumas pessoas ganham peso); Efeito benéfico na massa muscular, captação de glicose, inclusive em idosos. MALTODEXTRINA E AMIDO SEROSO Malto, wazy e palatinose Isomaltulose (palatinose) – isômero da sacarose, obtido da beterraba, cana- de-açucar Menor pico glicêmico, evita hipoglicemia de rebote, glicemia mais estável por tempo prolongado e consequentemente menor uso de glicogênio muscular. fonte: aline david Amido seroso – 70% amilopectina e 30% amilose → preferível para pacientes diabéticos; também tem liberação de CHO mais lenta. CAFEÍNA Desenvolvido por @ipaulasilva É um dos recursos ergogênicos mais estudados; Existe uma variabilidade individual na magnitude desses efeitos da cafeína → pode ser pela variação no gene da CYP1A2 que está associada ao metabolismo da cafeína. 95% da cafeína é metabolizada pela enzima CYP1A2. O polimorfismo 163 A>C (adenina > citosina) altera a atividade da enzima. • Metabolizador rápido: genótico AA (absorve normalmente sem riscos) • Metabolizador leto: genótico AC ou CC (tem maior risco de IAM ou HAS com aumento da cafeína) Dose de 3-6mg/kg até 9mg/kg 1 hora antes do exercício Cafeína anidra Avaliar os efeitos da cafeína no paciente, pode ocorrer efeito inverso; Receptor de adenosina codificado pelo gene ADORA2A → polimorfismo Receptor de adenosina forma complexo com o receptor de dopamina Aumento da motivação ao esforço no exercício físico, estado de alerta; A ligação da adenosina ao A2 reduz a atividade da dopamina ao D2 A cafeína antagoniza o efeito da adenosina e indiretamente potencializa o sinal dopaminérgico.
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