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Atividade Avaliativa Farmacologia Aplicada

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JULIENY JULIA XIMENES MORAES
Atividade Avaliativa
 Data: 28/03/2022
Tema da aula: Casos clínicos em Farmacologia
Docente: MSc. Karícia Lima de Freitas Bonfim
Nome completo do aluno: 
____________________________________________________________________________
	
PARTE 1. ABORDAGEM À APRENDIZAGEM DE FARMACOLOGIA APLICADA:
A farmacologia é mais bem aprendida por meio de uma abordagem sistemática, que compreende a fisiologia do corpo, reconhece que cada medicamento tem efeitos desejáveis e indesejáveis, e tem consciência de que as propriedades bioquímicas e farmacológicas de um fármaco afetam as suas características, tais como a duração da ação, o volume de distribuição, a passagem através da barreira hematencefálica, o mecanismo de eliminação e a via de administração. Em vez de memorizar as características de um medicamento, o aluno deve se esforçar para compreender sua lógica subjacente, como ''Agentes anti-histamínicos de segunda geração são menos lipossolúveis do que os anti-histamínicos de primeira geração e, portanto, não atravessam a barreira hematencefálica tão facilmente; assim, a segunda geração de anti-histamínicos não é tão sedativa. Pelo fato de ambos ligarem-se ao receptor de histamina H 1, a eficácia é a mesma."
PARTE 2: ABORDAGEM À LEITURA E AO RACIOCÍNIO CLÍNICO DA FARMACOTERAPIA:
Há sete perguntas-chave que ajudam a estimular a aplicação da informação científica básica no ambiente clínico. 
São elas:
1. Qual dos medicamentos disponíveis é mais propenso a atingir o efeito terapêutico desejado e/ ou é responsável pelos sintomas ou sinais descritos? 
O conhecimento dos efeitos terapêuticos desejáveis é essencial na escolha do fármaco adequado para a aplicação clínica específica; da mesma maneira, é necessária uma consciência de seus efeitos adversos, porque os pacientes podem chegar na consulta clínica, com uma queixa causada por efeito medicamentoso sem saber que seus sintomas são decorrentes de um medicamento prescrito. O médico somente pode chegar ao diagnóstico correto quando estiver ciente dos efeitos comuns e perigosos dos medicamentos. O aluno é incentivado não apenas a memorizar os perfis comparativos de efeitos adversos dos medicamentos, mas também compreender os mecanismos subjacentes.
2. Qual o mecanismo provável para o(s) efeito(s) clínico(s) e o(s) efeito(s) adverso(s) da medicação? 
A compreensão do efeito dos fármacos possibilita a escolha racional de um agente alternativo ou a escolha razoável de um agente para aliviar os sintomas ou conselhos explicativos para o paciente em relação a mudanças de comportamento para diminuir quaisquer efeitos adversos. Pode-se suspeitar, por exemplo, se uma paciente de 60 anos de idade que toma medicamentos contra a osteoporose queixa-se de ''azia'' intensa, sabendo-se que a medicação de bifosfonato alendronato pode causar esofagite. A instrução para a paciente é tomar a medicação enquanto está sentada ereta e permanecer nessa posição por pelo menos 30 minutos, essa seria a orientação correta, porque a gravidade vai ajudar a manter o alendronato no estômago, em vez de permitir regurgitação para o esôfago distal.
3. Qual é o perfil farmacológico básico (p. ex., absorção, eliminação) para medicamentos em uma determinada classe, e quais são as diferenças entre os agentes dentro dessa classe? 
Compreender o perfil farmacológico de medicamentos possibilita uma terapêutica racional. No entanto, em vez de memorizar os perfis separados para cada medicamento, agrupar os fármacos em classes possibilita uma aprendizagem mais eficiente e melhor compreensão. Um excelente ponto de partida para o estudante de farmacologia seria estudar, como um fármaco protótipo dentro de uma classe de fármacos organizada pela estrutura ou mecanismo de ação pode ser usado para tratar uma doença (p. ex., hipertensão). Em seguida, dentro de cada categoria de agentes, o estudante deve tentar identificar subclasses importantes ou diferenças de fármacos. Por exemplo, os agentes hipertensivos podem ser categorizados como agentes diuréticos, agentes bloqueadores~ -adrenérgicos, agentes bloqueadores de cálcio e inibidores do sistema renina-angiotensina. Dentro da subclassificação de inibidores do sistema renina-angiotensina, os inibidores da enzima de conversão da angiotensina podem causar o efeito secundário de uma tosse seca causada pelo aumento da bradicinina provocada pelo bloqueio da enzima; em vez disso, os bloqueadores do receptor da angiotensina-1 não afetam os níveis de bradicinina e assim não causam tosse com tanta frequência.
4. Dadas as definições farmacológicas básicas como índice terapêutico (IT) ou determinado fator de segurança (TD1 /ED99), ou dose letal média (LD50), como os medicamentos são comparados nesse perfil de segurança?
Índice Terapêutico (IT): Definido como a TD 50/ED 50 (a razão entre a dose que produz um efeito tóxico na metade da população e a dose que produz o efeito desejado na metade da população). Fator de segurança certeiro (DT 1 /DE99): Definido como a razão entre a dose que produz o efeito tóxico em 1 o/o da população e a dose que produz o efeito desejado em 99o/o da população; também conhecido como medida de segurança padrão. Dose letal média (DL50): Definida como a dose letal média, a dose que irá matar metade da população. Com base nessas definições, um medicamento desejável teria um índice terapêutico elevado (dose tóxica é, muitas vezes, maior do que a dose eficaz), fator de segurança certeiro alto e a dose letal média alta (muito maior que a dose terapêutica). Da mesma forma, medicamentos como a digoxina, que têm um índice terapêutico baixo, requerem monitoramento cuidadoso dos níveis e vigilância de efeitos colaterais.
5. Dada uma situação clínica particular, com características do paciente exclusivas descritas, qual medicação é mais adequada?
Deve-se analisar vantagens e desvantagens, bem como os diferentes atributos do paciente. Alguns deles podem incluir adesão aos medicamentos, alergias a medicamentos, insuficiência hepática ou renal, idade, distúrbios clínicos coexistentes e outros medicamentos. O aluno deve ser capaz de procurar o perfil da medicação e identificar os efeitos adversos mais perigosos. Por exemplo, se um paciente já está tomando um agente inibidor de monoamina oxidase para a depressão, consequentemente, a adição de um inibidor de recaptação de serotonina seria potencialmente fatal, porque pode ocorrer síndrome de serotonina (hipertermia, rigidez muscular, morte).
6. Qual é o melhor tratamento para o efeito tóxico de um medicamento?
Se as complicações da terapia medicamentosa estiverem presentes, o aluno deve conhecer o tratamento adequado. Isso é mais bem aprendido pela compreensão do mecanismo de ação do fármaco. Por exemplo, um paciente que tenha tomado excesso de opioides pode desenvolver depressão respiratória, causada por uma dose excessiva de heroína ou de medicação para dor, o que pode ser fatal. O tratamento de uma dose excessiva de opioides inclui o ABC (vias aéreas, respiração, circulação) e a administração de naloxona, que é um antagonista competitivo de opioides.
7. Quais são as interações medicamentosas com as quais se deve ter cautela em relação a um determinado medicamento?
Os pacientes frequentemente recebem prescrição de vários medicamentos, a partir do mesmo profissional ou de médicos diferentes. Os pacientes podem não estar cientes das interações medicamentosas; assim, o clínico deve compilar, como um componente de uma boa prática clínica, uma lista atual de todos os medicamentos (prescritos, isentos de prescrição e fitoterápicos) tomados pelo paciente. Assim, o aluno deve estar ciente das interações mais comuns e perigosas; mais uma vez, o entendimento do mecanismo subjacente possibilita a aprendizagem ao longo da vida, em vez de memorização em curto prazo dos fatos que são facilmente esquecidos. Por exemplo, o sulfato de magnésio, para interromper o trabalho de parto prematuro,não deve ser utilizado se a paciente estiver tomando um agente bloqueador do canal de cálcio, tal como a nifedipina. O sulfato de magnésio atua como um inibidor competitivo de cálcio e, por meio da diminuição de sua disponibilidade intracelular, ele reduz a contração de músculo liso, como no útero. Os bloqueadores dos canais de cálcio potencializam a inibição de influxo de cálcio e podem conduzir a efeitos tóxicos, como depressão respiratória.
 CASOS CLÍNICOS EM FARMACOLOGIA:
 VAMOS PRATICAR?
I) ANTIDEPRESSIVOS
L.C.O, homem de 25 anos, casado. O paciente relata que nos últimos 5 meses sente tristeza e chorando sem motivos, desinteresse pelas atividades habituais, pessimismo, sentimento vazio, lentidão física e mental e algumas vezes pensamento de suicídio. Nunca tivera esses sintomas, mas diz que seu pai já teve algo semelhante. Algumas vezes para se sentir melhor faz uso de bebida alcoólica. E na entrevista percebe- que o paciente está com fisionomia abatida, postura curvada e respondendo em monossílabas. Diante do distúrbio afetivo, caracterizado como depressão maior endógena, iniciou-se tratamento medicamentoso associado a psicoterapia.
Perguntas: 
1) Por que há a indicação de um antidepressivo nesse caso?
Porque o paciente apresenta um estado de tristeza por tempo prolongado (5 meses) e tem a condição de 3- 5 sintomas que indicam a depressão. Como os sintomas aparentemente não tem relação direta com um sofrimento ocasional, causado por a perda de um parente por exemplo, além do fato de o pai do paciente ter tido sintomas semelhantes (fatores genéticos também podem participam da gênese das depressões, sendo um fator de risco), pode-se sugerir a presença de um quadro depressivo.
2) O tratamento com fluoxetina e fenelzina que possuem mecanismos de ações diferentes seriam o mais indicado para o paciente, pois dessa forma teria o resultado mais rápido?
Fazer a terapia combinada não seria adequado para o paciente. A fluoxetina é um fármaco inibidor seletivo da recaptação de serotonina (ISRS) e a fenelzida é um inibidor da MAO (monoamina oxidase, enzima de degrada os neurotransmissores monoaminérgicos), tendo de fato mecanismos diferentes mas que causam o mesmo efeito: aumentar a quantidade de neurotransmissores na fenda sináptica. Porém o uso em conjunto desses pode aumentar de maneira exacerbada (apesar de por mecanismos diferentes) a quantidade de serotonina na fenda e causar efeitos adversos. Um dos mais graves é a Síndrome de Serotonina, causado pela administração simultânea do ISRS e IM AO, por causa da elevação rara, porém perigosa, de 5HT (serotonina). Além disso, esbarraria na limitação do desequilíbrio dos receptores 5HT1 e 5HT2. Liberando muito neurotransmissor na fenda, a serotonina encontraria mais receptores 5HT2 do que 5HT1, já que a fisiologia da doença os mantém desequilibrados, podendo haver uma piora mais acentuada antes de melhorar os sintomas. Sem contar que os efeitos colaterais de ambos medicamentos ocorrendo ao mesmo tempo no paciente pode fazer com que ele abandone a terapia.
3) A fluoxetina tem início de ação rápido? Justifique.
Não, pois com o tratamento com ISRS, que é o caso da fluoxetina, podem se passar 4-5 semanas sem ter indício de melhora. Até conseguir fazer com que o 5HT1 fique na quantidade adequada e balanceada demora um certo período. Uma vez que o 5HT1 dá a tolerância ao estresse e o 5HT2 está mais relacionado com os sintomas deletérios da doença, e na doença tem maior quantidade de 5HT2 por causa do desbalanço ocasionado na fisiopatologia, a serotonina não recaptada vai encontrar mais os receptores 5HT2, piorando mais o quadro inicialmente. Inclusive esse efeito tende a aumentar o número de casos de suicídio em jovens em fase inicial do tratamento. Isso ocorre nas primeiras semanas apenas, da tempo do corpo, com o estímulo serotoninérgico, aumentar a expressão de 5HT1 por exemplo e o equilíbrio ser restabelecido melhorando o quadro.
4) Os antidepressivos tricíclicos deveriam ser a primeira escolha no caso, se não, justifique. 
Não. Isso porque os tricíclicos podem ocasiona muito efeito adverso, além de alterarem os canais de sódio aumentando os riscos de ataques cardíacos. Geralmente a primeira escolha é dos inibidores seletivos de receptação da serotonina (ISRS), já que são seletivos, mais bem secretadas por possuir mais perfil de segurança.
OBJETIVOS:
1. Listar as classes de antidepressivos. 
2. Contrastar os mecanismos de ação dos agentes antidepressivos. 
3. Comparar os efeitos adversos e a toxicidade dos agentes antidepressivos. 
4. Descrever as indicações e as contraindicações para o uso de fármacos antidepressivos.
Exemplo prático:
	AGENTES ANTIDEPRESSIVOS
	Classe farmacológica
	Mecanismo de ação
	Efeitos adversos
	Indicação clínica
	Contraindicações
	
Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina
	agem impedindo a retirada da serotonina da fenda sináptica, local onde esse neurotransmissor exerce suas ações. Desse modo, a serotonina permanece disponível por mais tempo, causando melhora no humor dos paciente
	Disfunção sexual, disfunção GI, insônia, tremor, ansiedade.
	O tratamento consiste em interromper abruptamente o agente toxico, cuidados de suporte e pode-se usar o dantrolene (relaxamente muscular de ação central utilizado também na síndrome neuroléptica) e/ou a ciproheptadina.
	O uso concomitante de ISRS e IMAO pode desencadear a síndrome
serotoninérgica, que é uma hiperestimulação do sistema serotoninérgico
caracterizada por: hipertermia, irritabilidade, rigidez, dor de cabela, hipotensão, hiperreeflexia, tremor, confusão. As complicações potenciais são coagulação intravascular disseminada, rabdomiólise e morte (assim como a hipertermia maligna da sínrome neuroléptica). 
	Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina e Noradrenalina
	Inibem seletivamente a recaptação de serotonina (e não da dopamina). Ao fazerem essa inibição seletiva, esses fármacos não têm efeito anti-alfa-1, anti-histamínico, anticolinérgico, ou toxicidade cardiovascular como os tricíclicos. São benéficos, pois os pacientes têm melhor tolerabilidade, não são letais em doses elevadas e promovem uma melhor adesão ao tratamento.
	Semelhante aos ISRSs, sudorese, tontura, hipertensão. 
	
	a duloxetina é hepatotóxica e, portanto, é contraindicada para pacientes com insuficiência hepática. O uso de IRSN não está aprovado para o uso na gravidez. Assim como todos os outros antidepressivos, o uso dos IRSN em pacientes bipolares pode promover virada maníaca.
	
Agentes Tricíclicos
	o bloqueio de recaptura de monoaminas, principalmente norepinefrina (NE) e serotonina (5-HT), em menor proporção dopamina (DA)
	Sedação, tremores, visão turva, obstipação, hesitação urinária, ganho de peso e transtornos sexuais.
	Os tricíclicos são usados no tratamento da depressão crônica ou profunda, e das fases depressivas na doença bipolar.
	Os ADTs estão contra-indicados no glaucoma de ângulo fechado. Efeitos na condução cardíaca normalmente não apresentam significado clínico, mas os ADTs são contra-indicados em bloqueios de ramo esquerdo, bloqueio AV total, alterações na condução intracardíaca e infarto agudo do miocárdio.
	
Inibidores da Monoaminoxidase
	Muitos inibidores da MAO, como a isocarboxazida, formam complexos estáveis com a enzima, causando inativação irreversível. Isto resulta em estoques aumentados de noradrenalina, serotoninae dopamina no interior do neurônio e subsequente difusão do excesso de neurotransmissor para a fenda sináptica. Estes fármacos inibem não só a MAO cerebral, mas também oxidases que catalisam a desaminação oxidativa de fármacos e substâncias potencialmente tóxicas, como a tiramina, que é encontrada em alguns tipos de alimentos. Consequentemente observa-se, com os inibidores da MAO, uma alta incidência de interações fármaco-fármaco e fármaco-alimento.
	Ganho de peso, transtornos sexuais, transtornos do sono.
	Os inibidores da MAO são indicados para pacientes deprimidos que não respondem ou são alérgicos aos antidepressivos tricíclicos ou que estão em estado de grande ansiedade. Os pacientes com baixa atividade psicomotora podem se beneficiar das propriedades estimulantes dos inibidores da MAO.
Estes fármacos também são úteis no tratamento dos estados fóbicos. Uma subcategoria especial de depressão, chamada de depressão atípica, é responsiva aos inibidores da MAO. A depressão atípica se caracteriza por humor lábil, sentimento de rejeição e alterações do apetite.
	Os IMAOs contraindicados em pacientes que usam medicamentos devido ao risco de interação medicamentosa, como veremos abaixo. Um exemplo de medicamentos são os inibidores da recaptação da serotonina, devido ao risco de toxicidade serotoninérgica. Por isso, para o emprego dessa terapia, é necessária uma avaliação dos critérios do paciente e outras medicações em uso. 
	Agentes atípicos
	O mecanismo terapêutico de ação da bupropiona é principalmente a inibição da recaptação neuronal de norepinefrina e dopamina com atividade serotoninérgica mínima. A bupropiona é absorvida rapidamente após administração oral, com níveis plasmáticos máximos dentro de 2 horas em comprimidos de liberação regular e 3 horas para preparações de liberação prolongada.
	Bupropiona: estimulação do SNC, convulsões em doses elevadas (até 0,4%) Maprotilina: como ADT Mirtazapina: sedação, ganho de peso Nefazodona: sedação leve, interações medicamentosas, hepatotoxicidade Trazodona: sedação, tonturas, hipotensão ortostática, priapismo
	
	
QUESTÕES DE COMPREENSÃO:
1)Um homem de 18 anos de idade é diagnosticado com depressão maior. Ele também tem epilepsia idiopática. Qual dos seguintes agentes é contraindicado para este paciente? 
A. Bupropiona 
B. Fluoxetina 
C. Mirtazapina 
D. Venlafaxina 
2) Acredita-se que a ação antidepressiva da imipramina seja causada por qual das seguintes opções? 
A. Bloqueio da adrenoceptores α 2 pré-juncionais 
B. Bloqueio de noradrenalina neuronal pré-juncional e transportadores da recaptação de serotonina no SNC 
C. Aumento da quantidade de adrenoceptores α D. Inibição da monoaminoxidase 
3) Um homem de 30 anos de idade está sendo tratado com quimioprofilaxia com isoniazida para uma exposição à TB . Qual dos seguintes agentes antidepressivos inibe as enzimas microssomais hepáticas causando interações medicamentosas clinicamente significativas? 
A. Fluoxetina 
B. Imipramina 
C. Fenelzina 
D. Trazodona
II) ANSIOLÍTICOS – BENZODIAZEPÍNICOS
Uma mulher de 22 anos de idade é trazida para o serviço de emergência por ambulância devido a uma tentativa de suicídio. Logo depois de um passeio, ela chamou o namorado dizendo que havia tomado muitas pílulas para dormir. Durante o exame, ela está letárgica, mas geme e move todas as extremidades sob estímulos dolorosos. Sua pressão arterial é de 110/70 mmHg, a frequência cardíaca é de 80 bpm e a saturação de oxigênio é de 99%. Suas pupilas têm tamanho normal e são reativas à luz. Seus reflexos tendíneos profundos estão normais bilateralmente. No local, ela recebeu um bólus intravenoso de dextrose e uma ampola de naloxona sem resposta. Seu namorado, com quem teve uma discussão, trouxe o vidro do medicamento usado, em que se lê "lorazepam." 
1) Qual é o perigo de uma dosagem excessiva com essa classe de medicamentos? 
O paciente corre o perigo de overdose com essa classe de medicamentos: O lorazepam é um benzodiazepínico que pertence a uma classe de fármacos conhecidos como sedativo-hipnótica que podem deprimir a atividade do sistema nervoso central. Uma overdose deum benzodiazepínico em particular na presença de outro depressor do sistema nervoso central como o álcool pode levar a sedação, hipotensão, depressão respiratória, coma e morte. A superdosagem de benzodiazepínico sem álcool ou outros agentes depressores, raramente é fatal.
2) Qual é o mecanismo celular de ação dessa classe de medicamentos?
Mecanismo celular de Ação do lorazepam: liga-se a um local distinto do receptor benzodiazepínico no complexo do canal de ácido y-aminobutírico (GABA)-cloreto aumentando alostericamente a afinidade e a frequência de interações GABA com receptores neuronais GABA.
3) Que agente farmacológico pode ser usado para tratar essa paciente, e qual é o seu mecanismo de ação?
Fármaco usado para tratar a superdosagem de benzodiazepínicos e seu mecanismo de ação: o flumazenil é um antagonista competitivo nos receptores benzodiazepínicos. é utilizado clinicamente para reverter os sintomas de superdosagem de benzodiazepínicos.
OBJETIVOS:
1. Quais as indicações clínicas dos benzodiazepínicos
2. Examinar o uso crônico de benzodiazepínicos.
 3. Identificar os sintomas de abstinência dessa classe de fármacos.
- Complete os quadros abaixo em branco com os sítios de fixação do receptor GABAa:
Canal de cloro
Sítio do GAA
Sítio dos picrotoxinas
Sítio esteróide
Sítio dos benzodiazepínicos
Sitio dos Barbitúricos
QUESTÕES DE COMPREENSÃO:
1)Um homem de 18 anos de idade está tendo dificuldade para dormir por causa da morte de seu avô. Ele recebe um benzodiazepínico, que faz qual das seguintes opções? 
A. Liga-se aos receptores SHT 1 da serotonina 
B. Liga-se aos receptores GABAA 
C. É um antagonista em adrenoceptores α 
D. É um antagonista nos receptores dopaminérgicos D2
2) Uma mulher de 22 anos de idade é diagnosticada com transtorno de ansiedade generalizada. Qual das seguintes opções é uma contraindicação para o tratamento dessa paciente com um benzodiazepínico? 
A. Tabagismo 
B. Transtorno convulsivo 
C. Diabetes melito 
D. Apneia do sono
3) Um homem de 35 anos de idade queixa-se de ver aranhas gigantes no quarto do hospital. Ele está trêmulo e agitado, é hipertenso e admite o consumo exagerado de álcool em casa. Qual das seguintes ações dos benzodiazepínicos é a principal razão para seu uso no tratamento desse paciente? 
A. Vasodilatação 
B. Hipnose 
C. Tolerância cruzada com álcool 
D. Elevação do humor
4) Um homem de 18 anos de idade é levado ao serviço de emergência com convulsão que durou 15 minutos sem resolução. Após a administração de oxigênio, qual agente farmacológico é o mais apropriado para deter o ataque? 
A. Lidocaína 
B. Lorazepam 
C. Clordiazepóxido 
D. Triazolam
JULIENY JULIA XIMENES MORAES
 
 
 
Atividade Avaliativa
 
 
Data: 28/03/2022
 
 
Tema da a
ul
a: 
Casos clínicos em Farmacologia
 
Docente: MSc. Karícia Lima de F
reitas Bonfim
 
Nome
 
completo
 
do
 
aluno
:
 
 
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___
 
 
 
 
PARTE 1. ABORDAGEM À APRENDIZAGEM DE FARMACOLOGIA APLICADA:
 
 
A farmacologia é mais bem aprendida por meio de uma abordagem sistemática, q
ue 
compreende a fisiologia do corpo, reconhece que cada medicamento tem efeitos desejáveis e 
indesejáveis, e tem consciência de que as propriedades bioquímicas e farmacológicas de um 
fármaco afetam as suas características, tais como a duração da ação, o vo
lume de distribuição, 
a passagem através da barreira hematencefálica, o mecanismo de eliminação e a via de 
administração. Em vez de memorizar as características de um medicamento, o aluno deve se 
esforçar para compreender sua lógica subjacente, como ''Agen
tes anti
-
histamínicos de 
segunda geração são menos lipossolúveis do que os anti
-
histamínicos de primeira geração e, 
portanto, nãoatravessam a barreira hematencefálica tão facilmente; assim, a segunda geração 
de anti
-
histamínicos não é tão sedativa. Pelo f
ato de ambos ligarem
-
se ao receptor de 
histamina H 1, a eficácia é a mesma."
 
 
PARTE 2: ABORDAGEM À LEITURA E AO RACIOCÍNIO CLÍNICO
 
DA FARMACOTERAPIA
:
 
 
Há sete perguntas
-
chave que ajudam a estimular a aplicação da informação científica básica no 
ambiente cl
ínico. 
 
São elas:
 
1.
 
Qual dos medicamentos disponíveis é mais propenso a atingir o efeito terapêutico 
desejado e/ ou é responsável pelos sintomas ou sinais descritos? 
 
JULIENY JULIA XIMENES MORAES 
 
 
Atividade Avaliativa 
 Data: 28/03/2022 
 
Tema da aula: Casos clínicos em Farmacologia 
Docente: MSc. Karícia Lima de Freitas Bonfim 
Nome completo do aluno: 
____________________________________________________________________________ 
 
 
PARTE 1. ABORDAGEM À APRENDIZAGEM DE FARMACOLOGIA APLICADA: 
 
A farmacologia é mais bem aprendida por meio de uma abordagem sistemática, que 
compreende a fisiologia do corpo, reconhece que cada medicamento tem efeitos desejáveis e 
indesejáveis, e tem consciência de que as propriedades bioquímicas e farmacológicas de um 
fármaco afetam as suas características, tais como a duração da ação, o volume de distribuição, 
a passagem através da barreira hematencefálica, o mecanismo de eliminação e a via de 
administração. Em vez de memorizar as características de um medicamento, o aluno deve se 
esforçar para compreender sua lógica subjacente, como ''Agentes anti-histamínicos de 
segunda geração são menos lipossolúveis do que os anti-histamínicos de primeira geração e, 
portanto, não atravessam a barreira hematencefálica tão facilmente; assim, a segunda geração 
de anti-histamínicos não é tão sedativa. Pelo fato de ambos ligarem-se ao receptor de 
histamina H 1, a eficácia é a mesma." 
 
PARTE 2: ABORDAGEM À LEITURA E AO RACIOCÍNIO CLÍNICO DA FARMACOTERAPIA: 
 
Há sete perguntas-chave que ajudam a estimular a aplicação da informação científica básica no 
ambiente clínico. 
São elas: 
1. Qual dos medicamentos disponíveis é mais propenso a atingir o efeito terapêutico 
desejado e/ ou é responsável pelos sintomas ou sinais descritos?

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