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Alterações fisiológicas do envelhecimento

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Introdução
Existem alguns eventos que são frequentes entre os idosos como quedas, alterações de marcha e controle postural. Esses eventos estão interligados e podem ser consequência um do outro, porem a maior parte tem causas multifatoriais. (FREITAS et al, 2016).
Controle postural e quedas
O corpo humano reto é entendido como um pêndulo invertido com várias ligações como o pé, tornozelo, coxas, etc. Essas junções são instáveis devido á força da gravidade, movimento do corpo e interação com o ambiente. Para que a queda aconteça é preciso ter uma perturbação interna fisiológica que interrompe momentaneamente a funcionalidade no sistema de controle postural. (FREITAS et al, 2016).
	
Mecanismos aferentes 
	Evidências apontam que os sistemas visual, vestibular e proprioceptivo enviam informações consideráveis para a manutenção postural. O sistema visual por exemplo manda informações sobre a localização, distância de objetos no ambiente, tipo de superfície em que se dará o movimento e a posição de uma parte do corpo em relação ao ambiente. (FREITAS et al, 2016).
Mecanismos centrais
	O sistema nervoso central (SNC) funciona na manutenção do equilíbrio avaliando e integrando a informação sensorial, indicando mal funcionamento dos estímulos visuais e como resposta, escolhe a estratégia de correção postural mais adequada para a situação inesperadas ou antecipadas de perda de equilíbrio. (FREITAS et al, 2016).
	
Alterações fisiológicas do envelhecimento
A integração dos vários sistemas corporais é de suma importância para o controle do equilíbrio corporal. O processo de envelhecimento afeta todos os componentes responsáveis pelo controle postura, sendo os sistemas neurológico, musculoesquelético e cardiovascular os mais importantes nesse ato. (FREITAS et al, 2016).
Existem algumas alterações consideráveis como a perda do balanço normal dos braços, diminuição da rotação pélvica e do joelho, cadência diminuída e aumento da altura de cada passo. (FREITAS et al, 2016).
“Os indivíduos mais velhos têm passos mais curtos, consomem menos tempo em apoio unipedal, caminham com a pelve rodada anteriormente, a bacia ligeiramente fletida e os pés rodados para fora”. (FREITAS et al, 2016, 4ª ed, p.2347).
Também é comum nessa faixa etária a presença de cifose torácica e flexão plantar diminuída. (FREITAS et al, 2016).
Distúrbios patológicos da marcha
Embora as doenças provoquem mais alterações nas marchas do que o processo natural de envelhecimento, existem diversas causas para distúrbios da marcha e do equilíbrio nas pessoas mais velhas. (FREITAS et al, 2016).
 	Os distúrbios da marcha podem ser classificados de forma sindrômica ou pela causa subjacente. (FREITAS et al, 2016).
Podemos citar entre os distúrbios de marcha: Marcha do lobo frontal, marcha sensorial atáxica, marcha cereberal atáxica, ataxia, marcha espástica, marcha parapética, marcha anserina, marcha festinante, marcha por déficits multissensoriais, marcha vestibular e marchas antálgicas ou gonálgicas. (FREITAS et al, 2016).
 REFERÊNCIAS
Tratado de Geriatria e Gerontologia. Freitas, E.V.; Py, L.; Neri, A. L.; Cançado, F. A. X.C.; Gorzoni, M.L.; Doll, J. 4ª. Edição. Grupo Editorial Nacional (GEN), 2016.

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