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Planejamento Cirúrgico Odontológico Professor(a): Alunos(a): Elemento: Passo a Passo Cirúrgico 1. Paramentação do Operador · Colocar gorro, máscara e face Shield. · Lavagem das mãos com iodo degermante da região digital até o cotovelo de 2 a 5 minutos. · Enxugar as mãos com a toalha que vem no kit estéril, que é aberto pelo auxiliar. · Vestir o avental cirúrgico pegando com as pontas dos dedos pelos fios da gola, após isso, o auxiliar amarra primeiramente os fios da gola e posteriormente os da cintura. · Calçar luvas estéreis, o envelope também é aberto pelo auxiliar. · Colocar os protetores estéreis no refletor. 2. Montagem da mesa cirúrgica · Colocar o campo cirúrgico sobre a mesa. · Dispor os instrumentais da esquerda para a direita conforme as etapas das manobras cirúrgicas: diérese, exérese, hemostasia e síntese. · O auxiliar abre a embalagem do fio de sutura, da lâmina de bisturi, das gazes, sugador cirúrgico, seringa hipodérmica e coloca na mesa tocando apenas na parte externa da embalagem dos produtos. · Montar cabo de bisturi com lâmina 15C ou 15. · Colocar soro em uma cubeta e iodo/clorexidina em outra. · Montar a seringa de 20 ml para irrigação com soro. 3. Anti-sepsia · Intra-oral: clorexidina 0,12% por um minuto (paciente bochecha). · Extra-oral: com Iodo ou Clorexidina 2% (pegar gaze com a pinça Allis e colocar No iodo/clorexidina para fazer a antissepsia no rosto do paciente, começando da linha média para as laterais até as orelhas e do dorso do nariz até a região submentoniana. · Não retornar com a pinça para a mesa após a antissepsia e descartar a gaze fora da mesa cirúrgica. 4. Preparo do paciente · Posicionamento do paciente na cadeira, plano oclusal deve estar paralelo ao solo. · Operador em posição de 8 ou 12 horas ou até mesmo em pé (mais mobilidade). · Posicionar o campo fenestrado sobre o paciente e prender com a pinça Backhaus. · Montar o sugador (o auxiliar pega a mangueira do sugador para que o operador coloque o sugador cirúrgico, em seguida o operador coloca o protetor de cabo que vem no kit). · Quando o sugador não estiver sendo usado, deve ser preso com a pinça Backhaus no campo fenestrado que está sob o paciente. · Montar caneta. (SE NECESSÁRIO). · Após essas etapas o auxiliar faz a Paramentação semelhante à do cirurgião e solicita que outra pessoa amarre o seu avental. 5. Anestesia · Nervo alveolar superior posterior (Localizar a fossa pterigopalatina: introduz a agulha em 45° em região de 3 molar até alcançar a porção mais alta da tuberosidade maxilar) · Nervo alveolar inferior (Colocar a ponta do polegar ou dedo indicador na incisura da mandíbula para ajudar a visualizar a altura vertical em que a agulha entrará, e retrair a bochecha para expor o triângulo pterigomandibular. Colocar e manter o corpo da seringa sobre o 1.º e 2º pré-molares inferiores contralaterais. Avançar levemente a ponta da agulha na mucosa. Aspirar, para descartar inserção intravascular; Avançar a agulha até alcançar o ramo (tipicamente depois de inserir cerca de 2 a 2,5 cm) e remover a agulha a 1 mm do osso., depois de chegar ao ramo, retirar a agulha afastando-a a 1 mm do osso.. Injetar lentamente cerca de 2 a 4 mL de anestésico, mas manter cerca de 0,5 mL na seringa para bloquear o nervo bucal. · Bloqueio do nervo bucal (Remover a seringa e reinseri-la um pouco anterior e lateralmente à borda anterior do ramo no nível da superfície oclusal do molar mais posterior. Avançar a agulha posteriormente cerca de 3 a 5 mm. Aspirar, para excluir colocação intravascular, e injetar cerca de 0,25 mL de anestésico. · Sempre realizar anestesias infiltrativas para complemento. · Detalhar as técnicas anestésicas utilizadas para os dentes a serem extraídos. 6. Manobras cirúrgicas fundamentais · DIÉRESE: é o rompimento da continuidade dos tecidos. · Sindesmotomia: Com descolador de Mollt 09 · EXÉRESE: Remoção do tecido · Luxação com extratores(especificar qual extrator vai utilizar e qual movimento fazer) · Fórceps: 1° MOVIMENTO: pressão apical (intrusão) que tem o objetivo de: - Apesar de o dente se mover em direção apical minimamente, o alvéolo dental é expandido pela inserção das pontas para baixo no espaço do ligamento periodontal, assim a pressão apical do fórceps no dente causa expansão óssea; 2° MOVIMENTO: força vestibular (lateralidade) - Resulta em expansão da lâmina vestibular, particularmente na crista óssea - Pressão lingual apical. 3° MOVIMENTO: força lingual (lateralidade) - Tem como objetivo expandir o osso da crista lingual, e ao mesmo tempo, evitar pressão excessiva no osso apical vestibular. 4° MOVIMENTO: avulsão do dente do alvéolo na direção vestibular. · HEMOSTASIA: manobra destinada a prevenir ou conter uma hemorragia. - Compressão com gaze - Pinçamento com pinça Kelly - Tamponamento com hemostáticos tópicos (cola de fibrina) · Procedimentos pós-avulsão: Irrigação c om soro fisiológico 0,9% Curetagem do alvéolo (Cureta de Lucas), Regularização óssea (Lima para osso), Hemostasia com gaze. · SÍNTESE: manobra que visa reposicionar os tecidos após uma intervenção cirúrgica. Sutura: Ponto X interno · MEDICAÇÃO PÓS OPERATÓRIA: Antibiótico: Amoxicilina 500mg, ingerir 01 capsula de 8/8h, durante 7 dias. - Dipirona 500mg de 06/ 06h por 3 dias Ou - Paracetamol 750mg, de 6 /6h, por três dias (somente no caso de dor). · ORIENTAÇÕES AO PACIENTE: Evitar esforço físico de 5 a 7 dias Repouso, não fazer bochechos, não comer alimentos duros nas primeiras 72h. após 7 dias fazer a remoção dos pontos.
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