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Nervo trigemeo
Anatomia De Cabeça E Pescoço (Centro Universitário Estácio da Bahia)
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Nervo trigemeo
Anatomia De Cabeça E Pescoço (Centro Universitário Estácio da Bahia)
Baixado por Ana Luiza Bezerra Martins (ana.martins4684@soufasi.com.br)
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NERVO TRIGÊMEO 
O nervo trigêmeo é também chamado de V par craniano, é visualizado (origem aparente) 
entre a base da ponte e pedúnculo cerebelar médio. O nervo trigêmeo é um nervo misto, pois 
é predominantemente sensitivo, sendo o principal nervo sensitivo geral para a cabeça (dor, 
tato, pressão e temperatura) e uma menor parte das fibras do trigêmeo irá atuar como 
inervação motora, uma vez que o trigêmeo é um nervo motor para os músculos da 
mastigação. 
A partir da origem aparente, no crânio, as fibras do nervo trigêmeo vão seguir para frente em 
direção ao osso temporal e na superfície da parte petrosa do temporal há uma dilatação do 
nervo trigêmeo que corresponde a dilatação da sua parte sensitiva que é predominante e é 
visualizado fibras motoras que está em menor quantidade. 
RAIZ SENSITIVA E RAIZ MOTORA 
Como visto, as fibras sensitivas vão caminhar pra frente e sob a superfície da parte petrosa do 
temporal há uma dilatação conhecida como gânglio trigeminal, o gânglio trigêminal é um 
aglomerado de neurônios sensitivos do trigêmeo, nele há as sinapses das fibras sensitivas do 
trigêmeo. A partir do gânglio haverá a sua divisão em três: 
1. Nervo oftálmico (ou primeira divisão) 
2. Nervo maxilar (ou segunda divisão) 
3. Nervo mandibular (ou terceira divisão) 
A raiz motora que tem uma menor quantidade de fibras vai se unir apenas ao nervo 
mandibular que a terceira divisão do trigêmeo. 
Diante disso, é perceptível que o nervo oftálmico e nervo maxilar é apenas sensitivo. Por sua 
vez, o nervo mandibular é a única parte do trigêmeo que é mista, pois possui fibras sensitivas 
e tem as fibras proveniente da raiz motora do trigêmeo. 
PRIMEIRA DIVISÃO - NERVO OFTÁLMICO 
Vai suprir o bulbo do olho, glândula lacrimal, conjuntiva, parte da mucosa nasal e pele do 
couro cabeludo, região frontal. pálpebras e parte do nariz. 
O nervo oftálmico entra na cavidade orbital pela fissura orbital superior, partir daí ele se 
divide em três ramos: 
O ramo que parte para o teto da cavidade orbital é o chamado nervo frontal, ele passa pelo 
teto, inervando parte do olho, e se divide em dois o nervo supra troclear que é o nervo mais 
medial e o nervo supra orbital que é mais lateral. Esses dois nervos fazem uma curva na 
margem superior da orbita, inervando pálpebra superior e depois partindo para a região 
anterior do couro cabeludo (região frontal). O N. supra orbital ou vai passar pela incisura ou 
pelo forame supra orbital, mas o que importa é que esses dois ramos vão suprir a região 
anterior do couro cabeludo (a região frontal). 
Baixado por Ana Luiza Bezerra Martins (ana.martins4684@soufasi.com.br)
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O outro ramo é o nervo lacrimal, o qual segue um trajeto pelo teto, mas lateralmente, pois vai 
em direção a glândula lacrimal. Essas fibras sozinhas são responsáveis pela inervação 
sensitiva geral dessa glândula, para ocorrer a inervação secretomotora são feitas sinapses com 
fibras provenientes de outro par craniano. 
O terceiro ramo do nervo oftálmico é o chamado nervo nasociliar, inerva nariz e região de 
olho. O N nasociliar passa rente a parede medial da cavidade orbital e, ao passar por ali, 
existe forames chamados forames etmoidais (visto que a parede medial é formada pelo osso 
etmoide), nos quais entram ramos que saíram desse nervo nasociliar penetrando no osso 
etmoide. Do osso etmoide esses ramos etmoidais vão parar na cavidade nasal (osso etmoide é 
o teto da cavidade nasal), ali irá inervar não só parte interna da cavidade nasal, como também 
eles vão se tornar mais superficiais e inervar a parte externa dos narizes. Depois de formar os 
ramos etmoidais, na orbita, segue um nervo até a parte externa da cavidade orbital que é o 
chamado nervo infra troclear, logo, o final do nervo nasociliar depois dele formar os ramos 
etmoidais, o que resta dele vai sair da cavidade orbital com o nome de nervo infra troclear, o 
qual vai inervar a pálpebra superior e também participar da inervação da raiz do nariz. 
SEGUNDA DIVISÃO - NERVO MAXILAR 
O nervo maxilar emerge pelo forame redondo, o qual não vai dar acesso diretamente a base 
do crânio externamente, ele dá acesso a fossa pterigopalatina, na qual começa a se ramificar. 
Logo que ele chega na fossa pterigopalatina, ele forma o seu primeiro ramo, o nervo 
zigomático. O N. zigomático segue rente ao osso zigomático na sua face medial e depois ele 
se divide em nervo zigomático facial que vai emergir pelo forame zigomático-facial e vai 
inervar a região zigomática chamada, comumente, de maçã do rosto. O outro ramo é o nervo 
zigomático-temporal que emergir pelo forame zigomático-temporal e vai acender em direção 
ao couro cabeludo inervando a região temporal so couro cabeludo. 
Ainda na fossa pterigopalatina, o nervo maxilar vai formar um conjunto de nervo chamados 
de nervos pterigopalatinos, os quais vão se ramificar em um nervo nasal superior-posterior e 
dele um ramo importante que é o nervo nasopalativo. O nervo nasopalatino é proveniente 
dessa ramificação que passa na cavidade nasal e, no final, esse nervo nasopalatino é o ramo 
terminal dessas ramificações que vai passar pelo canal incisivo da maxila. Esse nervo 
nasopalatino ao emergir vai inervar a região anterior do palato duro. 
Esses nervos pterigoplatinos também vão formar o nervo palatino maior e os nervos palatinos 
menores. O n. palatino maior emerge pelo forame palatino maior e segue anteriormente 
inervando o mucoperiósteopalatal até mais ou menos a área onde está o canino, pois na região 
anterior a inervação vem do nervo nasopalatino, mas nada impede que eles tenham conexões. 
Os nervos palatinos menores emergem pelo forame palatino menor e vai pra trás para inervar 
o palato mole, mas é só inervação sensitiva geral. 
Depois vai se formar um último ramo na fossa pterigopalatina que é um nervo que vai logo se 
dividir em nervos alveolares superior posteriores, os quais vão passar rente a face posterior da 
maxila e nessa face existe os forames alveolares por onde os nervos entram e percorrem a 
parte posterior do seio maxilar inervando essa área e depois vão formar ramos dentais e 
periodontais para os molares. 
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Depois disso, o nervo maxilar vai percorrer o sulco e o canal infraorbital, ou seja, o assoalho 
da cavidade orbital e, enquanto ele passa por ali, forma dois ramos sendo uma alveolar 
superior médio e alveolar superior anterior. Esses dois ramos quando eles deixam o nervo 
maxilar que agora é chamado de nervo infraorbital, eles vão sair direto pelo seio maxilar, 
logo, eles não tem trajeto fora do osso, assim, inervam esse seio. O alveolar superiora média, 
quando presente, vai formar ramos dentais e periodontais para os pré-molares e para a raiz 
mesiovestibular do primeiro molar superior (em algumas pessoas). O alveolar superior 
anterior desce também inervando o seio maxilar parte da cavidade nasal e depois forma 
ramos dentais e periodontais par o canino e para os incisivos. 
Depois de formar esses nervos alveolares, o nervo infraorbital emerge para a face, através do 
forame infraorbital e quando emerge ele vai se ramificar em ramos cutânios (faciais) que vão 
suprir a palpebra inferior, a parte externa do nariz e o lábio superior. 
TERCEIRA DIVISÃO - NERVO MANDIBULAR 
O nervo mandibular emerge no crânio pelo forame oval, assim, que ele passa por esse forame 
ele já cai na parte externa da base do crânio, logo ele forma uma série de ramos musculares 
devido a presença das fibras motoras que se uniram a parte sensitiva. 
Há o nervo para o músculo tensor do véu palatino; os nervos temporais profundos (anterior e 
posterior) indo para o músculo temporal; o nervo pterigóideo lateral que inerva o músculo de 
mesmo nome; o nervo para o músculo tensor do tímpano e o nervo massetérico que vai para o 
músculo masséter e o nervo pterigóideo medial. 
Depois de formar os ramos musculares, o nervo mandibular vai formar o nervo 
aurículotemporal, que é um ramo que segue para trás, ele contorna a artéria chamada de 
miningia média forma uma alça ao redor dessa artéria, depois vai fazer uma curva para cima 
passando entre a ATM e orelha externa inclusive inervando essas estruturas, depois que faz a 
curva ele vai para a região lateral do couro cabeludo, inervando também essa região. 
Depois do aurículotemporal, há uma sequência de três nervo que são ramos do nervo 
mandibular que são os mais importântes para as técnicas anestésicas, são eles: nervo bucal, 
nervo lingual e nervo alveolar inferior. 
O mais anterior é o nervo bucal, vai seguir um trajeto mais vestibularizado, pois vai em 
direção a buchecha, inervando a pele a mucosa da buchecha (inervação sensitiva). Ele 
também vai emitir ramos que suprir a gengiva vestibular posterior inferior na região de 
molares. 
O nervo lingual é um nervo sensitivo que vai seguir em direção a lingua, mas antes eles 
formam ramos para a gengiva lingual, inerva assoalho de boca e vai penetrar na língua dando 
inervação sensitiva geral para o corpo da língua. 
Atrás do nervo lingual há o nervo alveolar inferior. 
O nervo alveolar inferior tem um trajeto descendente, vai entrar no canal mandibular pelo 
forame mandibular, mas observe que antes dele entrar vai formar um nervo fino chamado de 
nervo milo-hióideo, o qual é um nervo motor. Logo, na sua origem, o nervo alveolar inferior 
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é misto. O nervo milo-hióideo desce para o assoalho de boca e vai ficar entre o músculo milo-
hióideo e o ventre anterior do digástrico inervando esses dois músculo supra-hióideos. 
Depois que forma o milo-hióideo, o nervo alveolar inferior entra pelo forame mandibular no 
canal mandibuar, ao percorré-lo, ele vai formando ramos dentais e periodontais para os 
molares e, ao chegar na região dos pré-molares ele vai dividir nos seus ramos terminais que 
são o nervo mentual que emerge pelo forame mentual e nervo incisivo que é o que continua 
dentro do osso, só que agora, na maioria das pessoas, não mais por um canal e sim pela parte 
esponjosa do osso. O nervo mentual , uma vez que emerge pelo forame mentual, ele não vai 
mais inervar dentes, vai inervar gengiva vestibular da região anterior (lembre-se que a 
posterior é inervada pela bucal), pele do mento, lábio inferior não vai inervar dente. O nervo 
incisivo continua formando ramos dentais e periodontais para os dentes que estão na região 
anterior. 
 
 
Baixado por Ana Luiza Bezerra Martins (ana.martins4684@soufasi.com.br)
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