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1 pet do magistério curso normal medio

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Prévia do material em texto

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE	MINAS GERAIS	
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
COMPONENTE CURRICULAR: DIDÁTICA
ANO DE ESCOLARIDADE: 3º EM CURSO NORMAL EM NÍVEL MÉDIO
NOME DA ESCOLA: E.E. PROFESSOR RAYMUNDO MARTINIANO FERREIRA
PROFESSOR(A): GEANNE CRISTINA ALEIXO
ESTUDANTE:
TURMA: ÚNICA	MÊS: ABRIL/ MAIO
PET VOLUME: VOL 1	TURNO: NOTURNO
Nº DE AULAS SEMANA: 04	NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 16
 	SEMANA 1	
	UNIDADES TEMÁTICAS:
Planejamento de Ensino
	OBJETO(S) DE CONHECIMENTO:
Compreender os principais conceitos relacionados a disciplina
	CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Educação Especial e Inclusão
	ATIVIDADES
	Caro (a) Aluno (a),
Sejam Bem–Vindos ao fascinante mundo da Didática, retornamos neste módulo com uma proposta totalmente direcionada para o exercício da docência em turmas da Educação Infantil.
É necessário que organize a sua rotina de estudos para acompanhar todas as atividades propostas ao longo do semestre, ressalto que estamos caminhando para o fechamento deste ciclo de estudos e tão logo a conclusão do curso, o que depende de dedicação, esforço, comprometimento e internalização sobre a importância de “ser professor”. Afinal, queremos fazer a diferença!
Os principais assuntos a serem abordados nas nossas aulas: Elaboração de planejamento: plano de ensino, projetos de trabalho e plano de aula (roteiros). Propostas Curriculares de Educação Infantil; Processos de avaliação da e na Educação Infantil, Organização e Processo da Sala de Aula; Regência simulada.
Esperamos que este material sirva para estimular seu interesse pela docência, dando-lhe diretrizes quanto à atuação e formação do professor da Educação Infantil.
Desejo-lhe um mundo de descobertas e realizações.
	INTRODUÇÃO
A palavra ROTINA normalmente nos remete a algo sempre igual, realizado da mesma maneira, todos os dias, com horários preestabelecidos, de maneira chata, sem graça e cansativa, não é mesmo? Pois é importante deixar claro que esta definição para rotina acontece em 90% dos casos, na concepção dos adultos.
ROTINA para as crianças é algo muito mais interessante e significa, basicamente, tudo o que eles terão para fazer durante o período em que estiverem na escola. Isso exige, por parte dos educadores, planejar criativamente atividades novas e diferentes, respeitando os mesmos espaços e tempos disponíveis na unidade escolar.
O melhor de tudo isso é saber que cada instituição tem liberdade para decidir como serão as suas rotinas, contando com o apoio e participação de seus gestores e equipe pedagógica. Em alguns casos, até os pais e crianças podem opinar.
Ficou curioso(a)? Quer saber mais? Continue conosco, então!
A ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DA ROTINA
Depois de acordar, mamar. Depois de mamar, sorrir. Depois de sorrir, cantar. Depois de cantar, comer. Depois de comer, brincar. Depois de brincar, pular. Depois de pular, cair. Depois de cair, chorar. Depois de chorar, falar. Depois de falar, correr. Depois de correr, parar. Depois de parar, ninar. Depois de ninar, dormir. Depois de dormir, sonhar.
FONTE: PERES, S.; TATIT, P.; DEARDYK, E. Depois
de. Intérpretes: Sandra, Paulo e Edith. In: SANDRA; PAULO; EDITH. Canções de ninar. São Paulo: Eldorado, p1999. 1 CD. Faixa 5.
De acordo com Barbosa (2006, p. 35),
A importância das rotinas na educação infantil provém da possibilidade de constituir uma visão própria como concretização paradigmática de uma concepção de educação e de cuidado. É possível afirmar que elas sintetizam o projeto pedagógico das instituições e apresentam a proposta de ação educativa dos profissionais. A rotina é usada, muitas vezes, como o cartão de visitas da instituição, quando da apresentação desta aos pais ou à comunidade ou como um dos pontos centrais de avaliação da programação educacional.
Mas afinal, o que faz parte dessa rotina?
Absolutamente tudo o que acontece na instituição, seria a resposta. Desde o horário de entrada e saída das crianças, a hora do lanche, da higiene, da história, da brincadeira, do canto, entre outras atividades que compõem o cotidiano da Educação Infantil. A rotina nada mais é do que um esquema, uma pauta do que se vai fazer e de como será feita esta ou aquela atividade.
Como elaborar uma rotina que satisfaça as necessidades dos bebês e crianças pequenas?
Antes de tudo é preciso lembrar que, em tudo que se faz na Educação Infantil, há que se estabelecer uma fortíssima relação entre o cuidar e o educar. As necessidades básicas das crianças
	como a alimentação, o descanso e a higiene são tão importantes quanto as necessidades de interação, afetividade e cognição.
Quando conseguimos atender as nossas crianças em suas necessidades básicas, aliando-as às finalidades educativas, estamos muito próximos daquilo que consideramos a educação ideal.
Com os bebês não é fácil manter uma rotina fixa, pois eles dormem mais, trocam mais vezes de fralda, choram mais, querem colo..., mas, à medida que vão crescendo, também passam a incorporar estas rotinas, tão fundamentais ao seu desenvolvimento.
Em relação aos demais, sugerimos que essa rotina seja exposta em sala, com figuras, desenhos ou imagens fotografadas do próprio grupo, representando cada atividade a ser desenvolvida. Quando a criança visualiza a sequência das atividades daquele dia, sente-se mais segura e tranquila. Crianças menores adoram saber o que vai acontecer. Desta forma também aprendem a esperar, compreendendo que nem tudo acontece na hora e do jeito que elas desejam.
O que temos que levar em conta na hora de planejar nossa rotina de maneira que saibamos aproveitar o tempo de que dispomos com nossas crianças?
Devemos levar em conta principalmente a idade das crianças. Não se aconselha planejar atividades que ultrapassem o tempo de concentração delas; também não se pode dar pouco tempo às brincadeiras no parque, porque elas vão reclamar; os recados e combinados muitas vezes não serão compreendidos de primeira, ou seja, com as crianças menores, a repetição dos comandos é absolutamente natural, até que todos compreendam as normas e estejam adaptados a elas.
Conheça, a seguir, um exemplo de rotina na Educação Infantil, para cada dia da semana. Note que algumas atividades aparecerão na rotina de todos os dias, pois são consideradas essenciais: a acolhida, o parque e as brincadeiras, a leitura de história, a roda do canto, o lanche, a higiene, o descanso e a despedida. Já as demais atividades e momentos de socialização vão sendo encaixados à rotina, de acordo com a disponibilidade dos professores ou o ritmo do grupo:
A rotina planejada não deve ser considerada pronta e acabada, ou seja, fechada a novos desafios e tampouco gerar frustrações ao educador pela não realização de algum item em função de outro mais interessante ou pela falta de tempo hábil para seu cumprimento. Esta rotina precisa ser flexível e prever novas situações, auxiliando as crianças a lidarem com os imprevistos.
	Vale destacar também que na elaboração das rotinas é interessante equilibrar sua intensidade, intercalando atividades mais calmas e agitadas, individuais ou coletivas, que incentivem a concentração ou a cooperação, que estimulem a autonomia ou o trabalho em equipe. É muito importante também pensar nas crianças que permanecem o dia todo na instituição e gerar uma rotina diversificada e criativa, para que elas não se aborreçam. Sugerimos que a primeira coisa do dia seja a apresentação da rotina às crianças, controlando onível de ansiedade do grupo.
FIGURA DA INTERNET: ROTINA DO DIA
A	rotina		pode		ser alterada e, por que não,	até		ser combinada		com			as crianças,				que “ajudam” a professora a montar a sequência das atividades no varal de fotos ou quadro de rotinas daquele dia.
Experimente!	As crianças, desta forma, sentir-se-ão protagonistas em seu próprio processo de ensino		e
aprendizagem.
E a questão do tempo, como funciona para as crianças?
Quando a criança passa a compreender a sequência das atividades e a sua duração, começa a desenvolver as primeiras noções de tempo. Essas noções se desenvolvem durante a primeirainfância, num processo relativamente longo.
Não é nada incomum ouvirmos uma criança pequena dizer que “amanhã eu fui no meu avô” ou que” amanhã eu fiz aniversário”. Isso mostra a confusão que a questão do tempo ainda provoca nelas durante o processo de desenvolvimento.
Por isso, é importante estabelecer com elas uma rotina, por meio de uma sequência de acontecimentos numa determinada ordem com início, meio e fim.
Segundo Jaume (apud ARRIBAS, 2004, p. 35):
Toda a segurança que a criança irá sentir no ambiente escolar se dá no adequado planejamento das atividades. Portanto, o tempo é fator essencial neste planejamento. São necessários pontos de referência estáveis, que se repitam diariamente. É desta forma que a criança se estrutura, tendo a segurança do que virá depois.
As crianças, ao visualizarem, por exemplo, a rotina do dia e encontrarem a figura do lanche, são capazes de descobrir o que vem antes dele (que está no meio da manhã ou da tarde) e o que vem depois; percebem que, quando a professora realiza uma atividade artística ou jogo, já se aproxima a hora de ir embora e, desta forma, mesmo sem conhecer as horas, estabelecem suas próprias relações com a questão do tempo. Com o avançar da idade, sentem-se interessadas em saber sobre as horas, os dias da semana, os meses... e assim por diante.
	Barbosa (2006, p. 151) questiona: “A quem pertence o tempo? Às instituições? Aos professores? Às crianças em grupo ou no singular? Um dos objetivos centrais da temporalização da vida das crianças está relacionado à estruturação do tempo coletivo, mas deve-se fazer isso sem deixar de respeitar os tempos pessoais.”
Responda:
1. Para você, aluno(a), as rotinas são importantes na Educação Infantil? Elas auxiliam na organização do trabalho pedagógico dos educadores? De que forma? Pense um pouco sobre isso e escreva sua opinião:
 	SEMANA 2	
	UNIDADES TEMÁTICAS:
Rotina
	OBJETO(S) DE CONHECIMENTO:
Entender o processo de organização da rotina e o planejamento na educação infantil
	CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Planejamento e Organização do Ensino; Prática Pedagógica
	INTERDISCIPLINARIEDADE:
Prática de Formação Orientada - 4 horas
	ATIVIDADES
	ROTINA E PLANEJAMENTO: O PAPEL DO PROFESSOR
De acordo com Ostetto (2004), o(a) educador(a) deve assumir o planejamento educativo como um momento reflexivo, pois ele não é apenas um papel que preencherá, é atitude e envolve todas as ações e situações cotidianas presentes em seu trabalho pedagógico.
E quando este(a) mesmo(a) educador(a) pensar a rotina, deve fazê-lo de modo a criar espaço para os cuidados básicos em consonância com a aprendizagem das
FONTE: Disponível em:	crianças por meio da interação individual ou
<http://educainfantilotc.blogspot.com.br/2012/05/planejamento-da-	coletiva.
educacao-infantil-maio.html>. Acesso em: 8 ago. 2012.
	Considerando a quantidade de horas que as crianças passam no cenário “escola”, é fácil pensar que este ambiente será de significação relevante na história e na vida delas e que, portanto, deve ser devidamente pensado e planejado em função dos objetivos, dos sujeitos. Trata-se de utilizar a escola como uma ferramenta pedagógica. (MUNTAÑOLA, 1980 apud ARRIBAS, 2004, p. 364).
O(A) educador(a) infantil deve ser consciente da importância de seu papel na vida das pequenas crianças, conhecê-las profundamente, estabelecer laços de afetividade com elas e, principalmente, estar ciente de todas as etapas que compõem o desenvolvimento infantil. Desta forma planejará suas ações pautadas nas Múltiplas Linguagens e nos Campos de Experiências, possibilitando o desenvolvimento integral das crianças.
Na hora de planejar, o que não pode faltar?
Em primeiríssimo lugar, o respeito pelas crianças em suas especificidades, de acordo com a faixa etária do grupo. Em seguida, deve-se pensar nas experiências essenciais às crianças, como:
a brincadeira, o movimento, a autonomia, a identidade, a linguagem oral, a música e a arte. Vale a pena investir num planejamento que se aproveite destas “palavras mágicas” tão presentes no mundo infantil.
Para Ostetto (2004, p. 190),
Elaborar um “planejamento bem planejado” no espaço da Educação Infantil significa entrar na relação com as crianças (e não com os alunos!), mergulhar na aventura em busca do desconhecido, construir a identidade de grupo junto com as crianças. Assim, mais do que conteúdos da matemática, da língua portuguesa e das ciências, o planejamento na Educação Infantil é essencialmente linguagem, formas de expressão e leitura do mundo que nos rodeia e que nos causa espanto e paixão por desvendá-lo, formulando perguntas e convivendo com a dúvida.
Prezado(a) aluno(a). A seguir traremos alguns tópicos que você deve considerar na hora de planejar a rotina, levando em consideração os Campos de Experiências da Educação Infantil, com responsabilidade, criatividade e, acima de tudo, comprometimento com a difícil, porém encantadora, arte de cuidar/educar na Educação Infantil. Para isso, traremos as mesmas atividades sugeridas na rotina semanal que criamos, elencando seus principais objetivos e incorporando-os à prática, pode ser? Vamos lá, então!
1. Acolhida: É um dos momentos mais importantes, pois conforme o próprio nome já diz: é o momento de acolher, receber a criança e oferecer-lhe a certeza de que estará em boas mãos enquanto os pais não estarão com ela. Essa acolhida precisa ser calorosa, amorosa, verdadeira. A criança precisa sentir que a professora está feliz em vê-la e que está disposta a estar com ela, em todos os momentos, até a volta dos pais.
2. Parque/brincadeiras: As crianças amam os parques porque se divertem ao ar livre. Nestes espaços é que se possibilita facilmente desenvolver atitudes de preservação ecológica (o professor deve aproveitar essa oportunidade). Enquanto brinca a criança interage e convive com os colegas, desenvolvendo sua imaginação, autonomia, identidade e movimento. Crianças transformam tudo o que encontram em brinquedos. Adoram a caixa de areia e brinquedos de plástico que facilitem seu transporte de um canto a outro ou que se transformam em panelas de comida ou formas de bolo, para as incríveis receitas ali mesmo preparadas. É através da brincadeira que a criança entende o mundo, ampliando seu universo de informações. • Brincar é um direito que as crianças têm – o professor pode e deve envolver-se nas brincadeiras e tornar estes momentos tão prazerosos em experiências educativas.
3. Roda do canto/musicalização: É a hora de “pôr a voz para fora”... Até as crianças mais tímidas adoram cantar. Através da música é possível estreitar laços com as crianças e até mesmo com as próprias famílias, quando se faz, por exemplo, um resgate das canções de ninar. Todos
	devem participar na escolha das canções. Cabe ao professor coordenar esta tarefa (em forma de rodízio, ajudante do dia).
4. Higiene/escovação/descanso: Um dos primeiros sentimentos de independência de que a criança desfruta na instituição. Para ela, escovar os dentes ou lavar as mãos sozinha representa uma grande conquista, tanto que é bem comum a professora ter que intervir para que feche a torneira, pois ela perde literalmente a noção do tempo, enquanto “brinca” com a água. Quando participa efetivamente dos cuidados com o próprio corpo, a criança aprende a conhecê-lo melhor. Aos poucos, vai aprendendo a lavar e secar as mãos, fazer xixi e cocô sem utilizar a fralda e limpar- se sozinha (este é um processo lento que precisa ser estimulado gradativamente); dar descarga, assoar o nariz e escovar os dentes.
5. Alimentação: Ao se dirigir ao lanche ou refeição, cada criança (com exceção dos bebês que devem ser alimentados e conduzidos ao local) deve ser incentivada a:
· carregar sua própria lancheira ou prato de comida até a mesa, com equilíbrio e cuidado;
· sentar-se à mesa e aguardar que todos estejam acomodados;
· cantar ou rezar, conforme o hábito da instituição;
· abrir a lancheira ou servir-se sozinha;
· trazer ou comer alimentos saudáveis;
· abrir potes, segurar o prato e ostalheres, controlar a quantidade de comida que leva à boca, comer mastigando bem e segurar seu copo com líquido.
Assim que terminar, cada criança deve:
· recolher suas coisas;
· jogar cada lixo na lixeira adequada (plásticos, papel, restos de comida...);
· os maiores já podem até deixar a louça suja na pia;
· aguardar os colegas terminarem ou a professora liberá-los para a escovação.
Desta forma trabalham-se diferentes conceitos com as crianças: autonomia (enquanto realizam as tarefas sozinhas), alimentação saudável e tranquila, paciência (ao aguardarem o tempo dos outros colegas para concluírem sua refeição), reciclagem (na separação dos lixos), cooperação (um podendo ajudar o outro), empatia e solidariedade (quando a professora os auxilia nas tarefas mais difíceis) e finalmente alegria, porque comer deve ser algo prazeroso e feliz para as crianças.
· Podem-se experimentar diferentes estratégias com as crianças para que elas desenvolvam hábitos de alimentação saudável. Uma boa dica é oferecer aulas de culinária – as crianças adoram! Outra dica é construir com elas uma horta escolar, onde elas desenvolvam o gosto pelo plantar, cuidar e colher os alimentos, levando-os posteriormente à mesa, em forma de salada, sopa ou torta de legumes. O ideal é envolvê-las também no processo de cozimento ou preparo destes alimentos. Elas sentem-se desafiadas a experimentar tudo o que venha a ser fruto do trabalho e envolvimento delas, porém é importante respeitar o gosto de cada criança, não devendo obrigá- las a comer o que não gostam.
6. Formação: Em todos os momentos da rotina é preciso trabalhar valores com as crianças. Estes valores referem-se aos conteúdos atitudinais, ou seja, atitudes que as crianças têm com elas mesmas e com os outros.
· Devem-se trabalhar questões pertinentes ao convívio familiar e escolar, como a questão das brigas, palavrões, mentiras, preguiça, birra infantil, teimosia, choro desnecessário, falta de limites, desrespeito com os colegas ou com a natureza, desperdício, desobediência, intolerância, entre outros.
· O professor pode aproveitar as situações que observa no dia a dia para trabalhar estes conceitos, e isto pode ser feito através de canções, teatros de fantoches, dramatizações, leitura de histórias ou roda da conversa.
· Pode-se aproveitar toda e qualquer oportunidade para trabalhar a formação humana entre as crianças, pois desta forma favoreceremos seu crescimento emocional e pessoal, que poderá lhes servir por toda a vida.
	· A escola precisa trabalhar mais os conceitos atitudinais entre as crianças, desde o berçário, para que tenhamos no futuro pessoas mais humanas, sensíveis e comprometidas com o bem-estar da humanidade.
7. Leitura de história
· Ler histórias é fundamental em todas as idades, mas na Educação Infantil este ato é ainda mais valorizado, pois, pelo fato de as crianças ainda não lerem, ouvir histórias torna-se essencial para o desenvolvimento da imaginação, da fantasia e do encantamento.
· Ler para os pequenos nos traz sensações agradáveis, pois eles interagem com a história, acreditam em tudo o que ouvem e os olhos brilham e arregalam-se diante de cada nova página ou gravura.
· As crianças amam os livros e muitas vezes são fiéis a eles, pedindo que se leia a mesma história “milhões” de vezes (chegam a decorar trechos, é impressionante o tamanho do fascínio que uma história bem lida pode acarretar nas crianças).
· O professor pode incentivá-las a “ler” as imagens sozinhas, manusear livremente as obras e contar espontaneamente o que “leram” aos colegas.
· Quanto mais livros na sala, melhor!
Ao professor cabem duas tarefas básicas e, diríamos até, obrigatórias:
1ª - selecionar obras de qualidade para ler às crianças;
2ª - preparar anteriormente a leitura, para dar à história mais vida, entonação e emoção.
8. Psicomotricidade/movimento
Quando falamos em psicomotricidade, não estamos nos referindo apenas aos momentos de recreação, de educação física, pois ela se encontra até mesmo no ato de abrir e fechar a mochila, pegar os materiais na estante ou recolher os brinquedos, afinal usamos o corpo o tempo todo para aprender.
· A recreação/educação física trabalha com atividades/exercícios, que estimularão ainda mais o corpo, para que a criança se descubra e desenvolva a consciência corporal.
· Esta descoberta do próprio corpo, através da psicomotricidade, trará às crianças o desenvolvimento da atenção, percepção visual e auditiva, coordenação motora ampla e fina, orientação espacial, lateralidade, além da habilidade em observar, comparar, medir, classificar e ordenar.
· Através destes momentos desenvolve-se uma série de novas sensações nas crianças: alegria, cooperação, competição, liberdade, diversão, disputa, equilíbrio, agilidade, flexibilidade, resistência, respiração adequada, compreensão de regras, limites, vitórias e derrotas (aprendendo a ganhar e perder), autocontrole, paciência, tolerância, entre outras.
· A massagem e o alongamento são excelentes recursos para a estimulação corporal dos bebês, aconselhados igualmente às crianças maiores.
9. Atividade artística/jogo
A hora de realizar atividades é o momento em que o professor consegue perceber a evolução individual de cada uma de suas crianças. É o momento de fazê-las experimentar toda a sua autenticidade, criatividade, imaginação e percepção de mundo.
· Para cada dia, pedem-se novos desafios: recortar, colar, pintar, desenhar, realizar contagens, estabelecer relações, construir conceitos, enfim, deixar o espaço livre para manifestarem todo tipo de conhecimento.
	· As atividades precisam ser elaboradas com antecedência, dentro do planejamento do professor, respeitando a faixa etária do grupo, de forma criativa e contextualizada, de acordo com a temática escolhida.
· Estas atividades agrupadas por temas ou semestres devem compor um portfólio individual da criança, para que sirvam de registro escrito e possam ser acompanhadas e apreciadas pelas famílias.
· O jogo com objetivos pedagógicos significa um importante instrumento educativo às crianças. Brincando elas aprendem uma série de conceitos e regras.
O professor pode criar ou adaptar os jogos de acordo com as temáticas de estudo.
· Quando a criança não leva o jogo para casa, para mostrar aos pais, pode-se realizar um registro fotográfico de cada etapa e montar um pequeno informativo, explicando o objetivo, as regras e o resultado daquele jogo. Todos recebem este informativo e, cada dia, uma criança pode levar o jogo para casa e ensiná-lo aos pais, com o compromisso de trazê-lo de volta no dia seguinte.
Os pais podem escrever um depoimento a respeito do dia em que o “jogo” esteve em sua casa e podem inclusive fotografar este momento, para que fique registrado no portfólio de todas as crianças.
10. Linguagem oral/inglês: Na Educação Infantil, a língua estrangeira acontece muito mais na oralidade, não há obrigação de registros escritos. Ela se dá através da música, de pequenos vídeos, de conversação e jogos (brincadeiras).
· O ideal é que a professora utilize o vocabulário da criança e dentro da temática estudada pelo grupo, pois, havendo contextualização, há maior compreensão de uma segunda língua.
· Sugere-se a introdução dessa segunda língua após os três anos de idade, já que os menores encontram-se ainda no processo de aquisição da língua materna.
11. Despedida:
· Despedir-se é um momento tão especial quanto acolher. É necessário entregar a criança aos pais com todo o carinho e atenção. Deve-se relatar a eles qualquer fato que tenha sido importante na rotina daquele dia, em relação àquela criança: machucou-se, bateu no colega, teve dor, chorou, foi ao banheiro muitas vezes, não comeu, entre outras questões que possam ser pertinentes ao conhecimento dos pais.
· Também é interessante relatar pequenos progressos, falas engraçadas, momentos em que exercitou autonomia, liderança... enfim, os pais adoram receber notícias deste tipo ao buscarem seus filhos. Esta relação os aproxima dos professores, estabelecendo laços de confiançae tranquilidade.
· Antes de entregar a criança, deve-se verificar se ela está levando para casa tudo o que trouxe para a instituição (casaco, mochila, sapato, camisa reserva, material de higiene... eles vivem esquecendo coisas na escola); se está com o rosto, o nariz e as mãos limpas (nenhum pai aprecia receber a criança em condições ruins de higiene).
· Despedir-se da criança com um abraço ou beijo estreita seus laços com ela e lhe passa a certeza de que deseja revê-la no dia seguinte.
ATIVIDADE PRPOSTA: CONSTRUÇÃO DE QUADRO DE ROTINA / CRECHE
1. A partir de tudo o que você aprendeu a respeito dos espaços, tempo, planejamento e eixos norteadores da Educação Infantil, elabore uma rotina semanal (diferente desta que criamos no caderno) para uma turma de crianças de três anos. Capriche! Seja criativo(a) e explore ao máximo tudo o que você considera importante para esta faixa etária.
	NOME DA ESCOLA:
	HORÁRIO
	SEGUNDA-FEIRA
	TERÇA-FEIRA
	QUARTA-FEIRA
	QUINTA-FEIRA
	SEXTA-FEIRA
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
 	SEMANA 3	
	UNIDADES TEMÁTICAS:
Planejamento de Ensino
	OBJETO(S) DE CONHECIMENTO:
Reconhecer a história do planejamento e suas implicações econômicas e educacionais;
	CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Planejamento e Organização do Ensino; Prática Pedagógica
	ATIVIDADES
	Fundamentos teóricos e práticos do planejamento
O ato de planejar faz parte da história do ser humano, pois o desejo de transformar sonhos em realidade objetiva é uma preocupação marcante de toda pessoa. Em nosso dia a dia, sempre estamos enfrentando situações que necessitam de planejamento, mas nem sempre as nossas atividades diárias são delineadas em etapas concretas da ação, uma vez que já pertencem ao contexto de nossa rotina. Entretanto, para a realização de atividades que não estão inseridas em nosso cotidiano, usa-se os processos racionais para alcançar o que se deseja.
O homem primitivo, no seu modo e habilidade de pensar, imaginou como poderia agir para vencer os obstáculos que se interpunham na sua vida diária. Pensava as estratégias de como poderia caçar, pescar, catar frutas e de como deveria atacar os seus inimigos.
A história do homem é um reflexo do seu pensar sobre o presente, o passado e o futuro. O homem no uso da sua razão sempre pensa e imagina o seu “quê fazer”, o ato de pensar não deixa de ser um verdadeiro ato de planejar.
Algumas pessoas planejam de forma sofisticada e altamente científica, obedecendo aos mais rígidos princípios técnicos e seguindo os esquemas sistêmicos que orientam o processo de planejar, executar e avaliar. Outros, que nem se quer conhecem a existência das teorias sobre planejamento, os fazem sem muitos esquemas e dominações técnicas; contudo, são planejamentos que podem ser agilizados de forma simples, mas com bons e ótimos resultados. Pode-se deduzir, então, que é impossível se livrar do ato de planejar mesmo que não se consiga
executar.
	O que é planejamento escolar?
Este planejamento é realizado no início do ano, com todo o corpo docente da escola, gestores, orientadores e demais atores do processo educacional. Neste momento são organizadas todas as atividades que serão realizadas no ano letivo.
Conforme Haydt (2010, p. 95), o planejamento geral das atividades de uma escola é o processo de tomada de decisão quanto aos objetivos a serem atingidos e a previsão das ações, tanto pedagógicas como administrativas, que devem ser executadas por toda a equipe escolar, para o bom funcionamento da escola.
Observe, acadêmico(a), que o planejamento escolar é realizado de maneira participativa, em que os professores, gestores, orientadores e demais membros desta instituição realizam um estudo e preparação para receber os alunos durante os 200 dias letivos. Ocorre aqui um trabalho logístico.
Haydt (2010, p. 96) nos dá seis linhas de ação para um planejamento educacional eficaz:
PLANEJAMENTO CURRICULAR:
O planejamento curricular é elaborado a partir de documentos oficiais vindos da esfera federal, estadual ou municipal. Para tanto, buscamos sempre como base os documentos da esfera superior
	a federal, que é denominada Base Nacional Curricular Comum, em que encontramos os componentes necessários para a elaboração de um planejamento escolar, compreendendo a organização pedagógica da Educação Infantil ao Ensino Médio.
O Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG) para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental foi construído a partir da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e é resultado da revisão dos currículos pré-existentes nas redes públicas mineiras. O documento que, este ano, estará presente nas salas de aula traz algumas novidades importantes que devem ser observadas pelos professores e alunos.
Desta forma, podemos perceber que no momento de elaboração do planejamento curricular os profissionais da educação necessitam observar a base nacional e interligá-la com a realidade em que esta comunidade escolar se encontra, auxiliando na construção de alunos mais críticos e que buscam a solidificação de sua identidade.
Segundo Haydt (2010, p. 97-98), para a elaboração de um plano curricular é necessário seguir algumas diretrizes, que são:
· pelo Conselho Federal de Educação, para a organização curricular a nível nacional, no que se refere ao estabelecimento dos componentes mínimos e obrigatórios (núcleo comum);
· pelo Conselho Estadual de Educação, que relaciona os componentes que a escola pode escolher para formar a parte diversificada do currículo.
O planejamento curricular é elaborado pelos profissionais que fazem parte do projeto pedagógico. Este movimento faz com que os conteúdos a serem trabalhados não permaneçam engessados, mas que consigam auxiliar os profissionais da educação e os alunos no agradável desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem.
Observe, caro(a) aluno(a), que, conforme Haydt (2010, p. 98), “a escola pode, também, propor ao Conselho de Educação de seu Estado outros componentes para a parte diversificada. Caso sejam aprovados, poderão ser incluídos no currículo da escola”.
1. Sabemos que o planejamento é um poderoso instrumento de transformação da prática docente. Demonstre, por meio de exemplos, a importância do ato de planejar o ensino.
2. Vimos em nossos estudos anteriores que muitos professores não acreditam na função didática do planejamento. Faça uma análise dessa informação e descreva algumas das principais dificuldades sentidas pelos professores no momento de planejar suas aulas.
Assista o vídeo Planejamento Escolar
Link: https://www.youtube.com/watch?v=igRs-MgNpvI
 	SEMANA 4	
	UNIDADES TEMÁTICAS:
Os principais tipos de planejamentos aplicados a educação infantil
	OBJETO(S) DE CONHECIMENTO:
Reconhecer a importância do ato de planejar
	CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Planejamento e Organização do Ensino; Prática Pedagógica
 (
ATIVIDADES
)
OS PRINCIPAIS PLANOS APLICADOS
Separamos alguns tópicos importantes relacionados a prática pedagógica da Educação Infantil, os quais serão explorados de maneira prática nas nossas atividades ao longo do nosso módulo.
PRÁXIS: União indissociável entre teoria e prática.
PLANO ANUAL: Documento que expressa a forma de organização da escola, quanto aos programas e as atividades que serão desenvolvidas ao longo do ano, em âmbito institucional por todos os seus agentes. As instituições de Educação Infantil ao elaborar o seu plano anual comtemplam todos os conhecimentos previstos na Base Nacional Curricular Comum, conforme cada faixa etária.
PLANO DE CURSO: O plano de curso é a previsão para o professor em geral do trabalho a ser realizado no ano letivo.
PLANO DE UNIDADE: O plano de unidade constitui parte do plano de curso. Cabe ao professor dividir racionalmente, o conteúdo programático em unidades, tendo em vista o assunto e o método de ensino a ser usado. A realização dos objetivos de cada unidade deverá possibilitar o alcance dos objetivos previstosno plano de curso.
PLANO DE AULA: Documento que estabelece as atividades que serão realizadas em uma aula ou em um conjunto de aulas, a fim de que o professor trabalhe os conteúdos em tempo hábil, por meio de recursos que promovam a facilitação do ensino e da aprendizagem de qualidade. Esse plano é específico para cada professor.
O Plano de Aula geral pode assim ser apresentado:
a. Tema e ou Assunto
b. Objetivos gerais.
c. Objetivos específicos.
d. Conteúdos.
e. Metodologia.
f. Estratégias.
g. Avaliação.
Salientamos que na etapa da Educação Infantil não é tão comum o uso deste tipo de plano, geralmente as instituições escolares adotam a prática do planejamento semanal ou quinzenal, a qual estudaremos mais detalhadamente ao longo deste período.
É importante que o professor tenha em mente que o plano é um roteiro do que pretendemos realizar com os alunos. Mas para que tenhamos um plano adequado é preciso que se sigam algumas características importantes, conforme Haydt (2010, p. 104-105). São elas:
a) Coerência e unidade: é a conexão entre objetivos e meios, pois devem ser adequados para atingir os objetivos propostos. Aqui deve ocorrer a união entre os objetivos, os conteúdos, os métodos e os instrumentos avaliativos.
b) Continuidade e sequência: deve ocorrer um trabalho onde exista início, meio e fim, conseguindo abarcar todas as atividades propostas.
c) Flexibilidade: o plano não é algo engessado, podem ocorrer momentos em que sejam necessárias algumas mudanças, adequando o plano ao momento. O interesse dos alunos deve ser previsto neste plano, sem afastar-se dos objetivos propostos.
d) Objetividade e funcionalidade: o plano deve estar adequado a seu espaço, recursos e clientela. Estando adequado, facilitará a construção do conhecimento de maneira clara e prática.
e) Precisão e clareza: o plano, ao ser elaborado, necessita de uma linguagem simples e clara, não dando margem a dupla interpretação.
O professor tem necessidade de refletir sobre o sentido de cada aula, seus objetivos imediatos, rever seu conteúdo, conferir o material a ser utilizado. As aulas constituem-se de um conjunto significativo divididos em partes proporcionais, com início, meio e fim; podem comportar com conteúdo de uma subunidade, parte dela ou de uma unidade, dependendo da extensão dessa e do período de aula. Os planos de aula deverão ser sempre flexíveis.
Assim, caro(a) aluno (a), percebemos que o planejamento nos dá a possibilidade de trabalhar com mais clareza e objetividade. Perceba que o planejamento não é algo engessado, mas, sim, dinâmico, auxiliando o professor a desenvolver atividades que façam com que aluno e professor consigam construir novos conhecimentos a partir de novas práticas dentro do processo ensino-aprendizagem.
A seguir apresentamos um modelo de plano de aula de possível execução na educação infantil:
Responda:
A partir do que foi estudado, crie um Plano de Aula, no qual estejam contemplados os seguintes passos: tema, objetivo geral, objetivo específico, conteúdo, estratégias e avaliação.
MODELO DE PLANO DE AULA - EDUCAÇÃO INFANTIL ( )CRECHE / ( ) PRE-ESCOLA
 (
Nome
 
da
 
escola:
Cidade:
Período/Turma:
Professor
 
da
 
Turma:
Data:
Duração:
Campos
 
de
 
experiências
 
envolvidos:
Assunto
 
do
 
dia:
Nome
 
da
 
atividade
:
Objetivos
 
de
 
Aprendizagem
 
e
 
desenvolvimento
 
(BNCC
 
e
 
CRMG):
)
	Objetivos Específicos:
	Atividades:
	Desenvolvimento:
	Recursos/materiais:
	Avaliação
	
	
	
	
	
2. Entre as atividades que fazem parte do trabalho docente, há a necessidade de elaboração do Plano de Aula. Neste sentido, está correto afirmar que:
Selecione uma alternativa:
A. O Plano de Aula deverá ser realizado somente por professores que atuam nos anos iniciais do ensino fundamental.
B. Há um único modelo de Plano de Aula e que deverá ser seguido pelos professores que atuam na educação básica.
C. O resultado do planejamento é o Plano de Aula e este deverá ser redigido pelo docente.
D. Plano de Aula é uma atividade executada somente pela coordenação escolar.
3. Em sua opinião, é importante que o professor insira em seu planejamento propostas que envolvam o ato de brincar? Justifique aluno(a) se você assumisse uma turma da Educação Infantil, incluiria em seu planejamento propostas de atividades de educação psicomotora, jogos e brincadeiras, com o objetivo de auxiliar seus alunos no processo de ensino aprendizagem? Justifique e mencione exemplos se preferir.
 	SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE	MINAS GERAIS	
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
COMPONENTE CURRICULAR: APRENDIZAGEM INFANTIL A PARTIR DAS EXPERIÊNCIAS
ANO DE ESCOLARIDADE: 3º EM CURSO NORMAL EM NÍVEL MÉDIO NOME DA ESCOLA: E.E. PROFESSOR RAYMUNDO MARTINIANO FERREIRA
PROFESSOR(A): GEANNE CRISTINA ALEIXO
ESTUDANTE:
TURMA: ÚNICA	MÊS: ABRIL/ MAIO
PET VOLUME: VOL 1	TURNO: NOTURNO
Nº DE AULAS SEMANA: 04	NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 16
 	SEMANA 1	
	UNIDADES TEMÁTICAS:
Planejamento de Ensino
	OBJETO(S) DE CONHECIMENTO:
Compreender os principais conceitos relacionados a disciplina
	CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Jogos educativos.
	ATIVIDADES
A importância do trabalho com rótulos na educação infantil.
Os rótulos e embalagens são portadores de textos que cumprem a função de informar, veiculando textos escritos curtos com imagens. Ser capaz de compreender esses textos é fundamental para o exercício da cidadania e, se bem trabalhados na alfabetização podem trazer contribuições importantestambém para os avanços dos alunos no processo de aquisição da leitura e escrita.
(EI02EF07) Manusear diferentes portadores textuais, demonstrando reconhecer seus usos sociais e suas características gráficas.
(EI01EF07) Conhecer e manipular materiais impressos e audiovisuais em diferentes portadores (livro,revista, gibi, jornal, cartaz, CD, tablete etc.).
1) Você deverá confeccionar um alfabeto de Rótulos utilizando papel cartão ou papelão, tesoura, cola e ou durex largo. (observação: usar o que tiver em casa, se não tiver rótulos correspondentes a todas as letras faça somente as vogais)
Exemplo:
 (
Exemplo:
)
 	SEMANA 2	
	UNIDADES TEMÁTICAS:
Planejamento de Ensino
	OBJETO(S) DE CONHECIMENTO:
Compreender os principais conceitos relacionados a disciplina
	CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Jogos educativos.
	ATIVIDADES
 (
1)
 
Você
 
deverá
 
confeccionar
 
um
 
Jogo
 
da
 
Memória
 
de
 
Rótulos
 
utilizando
 
papel
 
cartão
 
ou
 
papelão,
 
tesoura,
 
cola
 
e
 
ou
 
durex
 
largo. (observação: usar
 
o
 
que
 
tiver
 
em casa)
Exemplo:
Registre
 
as
 
seguintes
 
informações das
 
atividades
 
das
 
semanas
 
5
 
e
 
6:
foto
 
dos
 
materiais.
1foto
 
fazendo
 
o
 
jogo
1
 
foto
 
segurando
 
o
 
jogo
 
pronto
)
 	SEMANA 3	
	UNIDADES TEMÁTICAS:
Planejamento de Ensino
	OBJETO(S) DE CONHECIMENTO:
Compreender os principais conceitos relacionados a disciplina
	CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Jogos educativos.
	ATIVIDADES
1)	Crie uma história para crianças, a partir das imagens abaixo:
 	SEMANA 4	
	UNIDADES TEMÁTICAS:
Planejamento de Ensino
	OBJETO(S) DE CONHECIMENTO:
Compreender os principais conceitos relacionados a disciplina
	CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Jogos educativos.
	ATIVIDADES
1) (EI01EF02) Demonstrar interesse ao ouvir a leitura de poemas e a apresentação de músicas. Vamos aprender a música Cai cai balão! Agora vamos cantar!
CAI, CAI BALÃO CAI,CAI BALÃO AQUÍ NA MINHA MÃO NÃO CAI NÃO NÃO CAI NÃO,
CAI NA RUA DO SABÃO.
Cante forte! Cante suave! Cante rápido!
Cante bem devagar!
Agora substitua as palavras BALÃO por batidas de palmas bem leves. Depois por batidas de pé no chão.Em seguida substituía as palavras BALÃO por estalos de dedos ou de língua.
2) Para qual faixa etária é expresso o código acima?
( ) Bebês.	( ) Crianças bem pequenas. ( ) crianças pequenas.
3) Marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
( ) Ao trabalhar com música na educação infantil explora a escuta, a imaginação, os movimentos docorpo, a atenção, etc.
(	) Se o professor utilizar a estratégia de contarhistórias ou contos na sala de aula, o aluno não desenvolve a linguagem.
(	) A educação infantil corresponde ao grupo dos bebês, crianças bem pequenas e das crianças pequenas.
( ) A criança desde o nascimento não está envolvida em contextos sociais.
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS	
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
COMPONENTE CURRICULAR: JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NA PRIMEIRA INFÂNCIA
ANO DE ESCOLARIDADE: 3º EM CURSO NORMAL EM NÍVEL MÉDIO
NOME DA ESCOLA: E.E. PROFESSOR RAYMUNDO MARTINIANO FERREIRA
PROFESSOR(A): GEANNE CRISTINA ALEIXO
ESTUDANTE:
TURMA: ÚNICA	MÊS: ABRIL/ MAIO
PET VOLUME: VOL 1	TURNO: NOTURNO
Nº DE AULAS SEMANA: 04	NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 16
 	SEMANA 1	
	UNIDADES TEMÁTICAS:
As interfaces do brincar: jogo, brinquedo e brincadeira.
	OBJETO(S) DE CONHECIMENTO:
Compreender os principais conceitos relacionados a disciplina
	CONTEÚDOS RELACIONADOS:
	ATIVIDADES
	CONHECENDO ALGUMAS BRINCADEIRAS...
BAMBOLÊ
Em um espaço amplo, distribuir bambolês às crianças para que possam experimentar diferentes maneiras de girá-los pelo corpo sem derrubá-los.
EMPINAR PIPAS
Este é um brinquedo originário da China, confeccionado com papel de seda colorido. As crianças poderão confeccionar suas pipas na escola ou trazê-las já prontas. Empiná-las em um ambiente amplo e sem fios de alta tensão ou árvores por perto, realizando movimentos de puxar ou soltar a linha, conforme a intensidade do vento.
CINCO MARIAS
O jogador terá cinco saquinhos pequenos feitos de pano e cheios de areia. Ele deverá pegar quatro saquinhos e jogá-los no chão ficando com apenas um na mão. Este que estará em sua mão, deverá ser jogado para cima e, enquanto estiver no ar, deverá pegar rapidamente um daqueles que está no chão. Na próxima jogada, a criança deverá jogar um saquinho para cima e tentar pegar dois do chão de uma só vez, continua assim até o último saquinho.
	ROUBA MALHA
A professora divide os alunos em grupos e marca na mão de cada criança do grupo uma cor. Após isso, divide os alunos em duas equipes que estarão posicionadas uma de cada lado. Entre as duas equipes estará, no chão, um paninho (a malha). Ao ouvirem o comando do professor, que falará o nome de uma cor, as crianças que estiver com a cor falada pelo professor marcada em suas mãos correm para tentar “roubar” a malha. Ganha a equipe que pegar mais vezes a malha do chão.
GATO E RATO
Forma-se um círculo no qual todos ficam em pé, com as pernas abertas. Uma criança ficará do lado de fora e será o gato, outra ficará dentro da roda e será o rato. O gato tenta entrar na roda e as crianças vão fechando as pernas para impedi-lo de entrar. Quando ela conseguir entrar, o rato foge. Os dois devem ficar passando por entre as pernas dos colegas. Quando o rato for pego, os dois devem ser substituídos.
DANÇA DO JORNAL
Dois pra lá, dois pra cá… A meninada dança cuidando para não rasgar o jornal. IDADE - A partir de 5 anos.
O QUE DESENVOLVE - Socialização, expressão corporal e percepção de espaço. MATERIAL – Jornal e músicas de diferentes ritmos.
ORGANIZAÇÃO - Em duplas.
COMO BRINCAR- Afaste as cadeiras e mesas e distribua as folhas de jornal pelo chão. Cada dupla fica em cima de uma folha. Coloque a música e as crianças começam a dançar. Não vale sair de cima do papel, nem rasgá-lo. Se isso acontecer, o par sai da brincadeira. Vence quem cumprir o objetivo. Se algumas crianças não toparem dançar por timidez, convide-as para serem juízes com você e observar se os colegas não infringem as regras. Uma maneira de incrementar a atividade é variar os ritmos musicais tocando músicas mais lentas e outras mais agitadas.
Atividade:
1) Criar uma brincadeira; ou acrescentar algo mais em alguma das brincadeiras acima.
 	SEMANA 2	
	UNIDADES TEMÁTICAS:
As interfaces do brincar: jogo, brinquedo e brincadeira.
	OBJETO(S) DE CONHECIMENTO:
Compreender os principais conceitos relacionados a disciplina
	CONTEÚDOS RELACIONADOS:
	ATIVIDADES
	Importância da Música na Primeira Infância
Na Primeira Infância a criança deve explorar todos os seus sentidos e, cabe ao adulto que estimule todos eles, o adulto deve apresentar a criança todas as formas de sentir o mundo. A música é uma forma de a criança desenvolver ritmo, harmonia, memória, fala, entre várias outras habilidades. Ferreira (2002, p. 13) argumenta que:
Considerada em todos os seus processos ativos (a audição, o canto, a dança, a percussão corporal e instrumental, a criação melódica) a música globaliza naturalmente os diversos aspectos a serem ativados no desenvolvimento da criança: cognitivo/ linguístico, psicomotor, afetivo/ social.
Assim, a música se constitui como algo fundamental a ser trabalhado com a criança, para que esta descubra o mundo por meio de todos seus sentidos, além de ser um instrumento que auxilia na aprendizagem e no desenvolvimento.
ATIVIDADES
1) Qual é a importância da música na educação infantil?
2) Musicalizar constitui o senso musical da criança, sua sensibilidade e expressão. Segundo pesquisadores, a música estimula e aperfeiçoa o gosto musical, ampliando a sensibilidade e o ritmo. Sobre a compreensão do que é música, assinale a afirmativa CORRETA:
I- ( ) A música é uma linguagem universal, que tem raízes na história da humanidade desde as primeiras culturas.
II- ( )A música é uma manifestação cultural que só envolve ritmos.
3) A inteligência musical é a habilidade de reconhecimento do ritmo, da melodia e reprodução do tom. Uma inteligência não necessariamente nasce com a criança, é possível ser desenvolvida no contexto em que ela vive dependendo dos estímulos do meio. Diante dessa informação, qual é a melhor forma de estimular a habilidade musical em sala de aula, em especial com a Educação Infantil?
( ) Para explorar a habilidade musical, deve-se deixar a criança manipular espontaneamente os instrumentos, sem necessidade da mediação do professor.
( ) Para estimular a habilidade musical, deve-se conhecer cada instrumento musical e é desnecessário conhecer ritmos.
( ) Para estimular a habilidade musical, aconselha-se partir dos ritmos encontrados nos elementos da natureza, no corpo humano, nos objetos de pertences.
( ) Para explorar a habilidade musical, é necessário já desde a infância o conhecimento das notas.
 	SEMANA 3	
	UNIDADES TEMÁTICAS:
As interfaces do brincar: jogo, brinquedo e brincadeira.
	OBJETO(S) DE CONHECIMENTO:
Compreender os principais conceitos relacionados a disciplina
	CONTEÚDOS RELACIONADOS:
	ATIVIDADES
	HISTÓRIA DA MÚSICA PARA CRIANÇAS
No Brasil, as músicas infantis fazem parte do folclore brasileiro, incorporando elementos das culturas africana, europeia (principalmente portuguesa e espanhola) e indígena.
As cantigas hoje conhecidas no Brasil têm origem europeia, mais especificamente em Portugal e Espanha e são de extrema importância para a cultura de um país. Através delas dá-se a conhecer costumes, o cotidiano das pessoas, festas típicas do local, comidas, brincadeiras, paisagem, crenças. Sabe-se que as origens são muito antigas e muitas versões de suas letras, foram se modificando atravésdo tempo, pois vão sendo passadas oralmente pelas gerações.
Dentro da cultura brasileira a música infantil de roda tem uma característica interessante, que é a autoria coletiva (ou anônima) pelo fato de serem passadas de geração a geração. Atreladas ao ato de brincar, consistem em formar um grupo com várias crianças (ou adultos), dar as mãos e cantar uma música com características próprias, com melodia e ritmo equivalentes à cultura local, letras de fácil compreensão, temas referentes à realidade da criança ou ao seu imaginário, e geralmente possuem coreografias.
1) O texto acima, se refere a história da música para crianças e mostra a relevância das cantigas de roda na formação infantil. Pesquise em outras fontes ou utilize seu conhecimento caso conheça algumas músicas, transcrevendo-as na atividade.
 	SEMANA 3	
	UNIDADES TEMÁTICAS:
As interfaces do brincar: jogo, brinquedo e brincadeira.
	OBJETO(S) DE CONHECIMENTO:
Compreender os principaisconceitos relacionados a disciplina
	CONTEÚDOS RELACIONADOS:
	ATIVIDADES
	HISTÓRIA DA MÚSICA PARA CRIANÇAS
No Brasil, as músicas infantis fazem parte do folclore brasileiro, incorporando elementos das culturas africana, europeia (principalmente portuguesa e espanhola) e indígena.
As cantigas hoje conhecidas no Brasil têm origem europeia, mais especificamente em Portugal e Espanha e são de extrema importância para a cultura de um país. Através delas dá-se a conhecer costumes, o cotidiano das pessoas, festas típicas do local, comidas, brincadeiras, paisagem, crenças. Sabe-se que as origens são muito antigas e muitas versões de suas letras, foram se modificando atravésdo tempo, pois vão sendo passadas oralmente pelas gerações.
Dentro da cultura brasileira a música infantil de roda tem uma característica interessante, que é a autoria coletiva (ou anônima) pelo fato de serem passadas de geração a geração. Atreladas ao ato de brincar, consistem em formar um grupo com várias crianças (ou adultos), dar as mãos e cantar uma música com características próprias, com melodia e ritmo equivalentes à cultura local, letras de fácil compreensão, temas referentes à realidade da criança ou ao seu imaginário, e geralmente possuem coreografias.
2) O texto acima, se refere a história da música para crianças e mostra a relevância das cantigas de roda na formação infantil. Pesquise em outras fontes ou utilize seu conhecimento caso conheça algumas músicas, transcrevendo-as na atividade.
 	SEMANA	
	UNIDADES TEMÁTICAS:
As interfaces do brincar: jogo, brinquedo e brincadeira.
	OBJETO(S) DE CONHECIMENTO:
Compreender os principais conceitos relacionados a disciplina
	CONTEÚDOS RELACIONADOS:
	ATIVIDADES
	ESTÁTUA DIFERENTE
Na escola as crianças adoram realizar essa brincadeira cantada!
Acompanhando os comandos da canção todos devem fazer as “poses” conforme a música pede. Acesse: https://www.youtube.com/watch?v= nyq1T_R70EA
ATIVIDADES
1) O que são as brincadeiras cantadas?
2) Qual o objetivo das brincadeiras cantadas?
3) Cite algumas brincadeiras cantadas?
4) Veja o vídeo da música Estátua diferente e fale sobre seu objetivo para desenvolvimento das crianças
Referências:
www.portal.mec.gov.br ><disponível em <acesso em 14 de mai. de 2020> www.nova escola.com.br><disponível em <acesso em 14 de mai. de 2020 www.sielo.br><disponível em<acesso em 14 de mai. de 2020>
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência: Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência: decreto legislativo nº 186, de 09 de julho de 2008: decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. - 4. ed., rev. e atual. – Brasília: Secretaria de Direitos Humanos, Secretaria Nacional	de	Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, 2011.
MAIA, Maurício. Novo	conceito de	pessoa com	deficiência e	proibição do	retrocesso.
SILVA, Maria Isabel da. Por que a terminologia “pessoas com deficiência”? Universidade FederalFluminense.	Núcleo	de	Acessibilidade	e	Inclusão
Sensibiliza	–	UFF, 2009.
SASSAKI,	Romeu	Kazumi.	Terminologia	sobre	deficiência	na	era	da	inclusão.
VON DER WEID, Olivia. Entre as linhas da cegueira. In: Vandenberghe, Frederic; von der Weid, Olivia.. (Org.). Novas antropologias. 1ed. Rio de Janeiro: Terceiro ponto, 2016. https://www.selursocial.org.br/terminologia.html
www.educacaopublica.><disponível em><acesso em 15 de mai.de 2020 www.anped.org.br › <disponível em <aceso em 15 de mai.de 2020 www.portal da educação.com .br
 	SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE	MINAS GERAIS	
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
COMPONENTE CURRICULAR: LITERATURA INFANTIL
ANO DE ESCOLARIDADE: 3º PERÍODO DO CURSO NORMAL EM NÍVEL MÉDIO
NOME DA ESCOLA: E.E. PROFESSOR RAYMUNDO MARTINIANO FERREIRA
PROFESSOR(A): Marcelo Mayrink Vieira da Silva
ESTUDANTE:
TURMA: ÚNICA	MÊS: ABRIL/ MAIO
PET VOLUME: VOL 2	TURNO: NOTURNO
Nº DE AULAS SEMANA: 02	NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 08
 	SEMANA 1	
	UNIDADES TEMÁTICAS:
Importância da contação de histórias
	OBJETO(S) DE CONHECIMENTO:
Compreender a importância da criatividade e fantasia para as crianças
	CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Todos os conteúdos do Curso Normal
	ATIVIDADES
A importância da contação de histórias na educação infantil
Ao trabalhar a Literatura na Educação Infantil, podemos lançar mão de diferentes técnicas, tanto para apreender a atenção dos nossos alunos, como para diversificar as técnicas de aprendizado, tornando possível o desenvolvimento do maior número de habilidades que for possível, dessa forma, temos alguns desses exemplos a seguir:
O ato de contar histórias para as crianças ganhou espaço nos últimos tempos. Principalmente, depois que esse momento de lazer transformou-se em uma profissão, reforçando a importância da contação de histórias na educação infantil. O contador de histórias é hoje uma figura enigmática que arrebata dezenas e
— às vezes centenas — de crianças e jovens, apresentando o mundo das artes e dos clássicos da literatura de forma diferente da tradicional.
Essa, entre outras questões, ajuda a compreender a importância da contação de histórias na educação infantil, num estímulo a criatividade e ao lúdico, tão importantes na educação infantil.
Continue a leitura e entenda a importância da contação de histórias na educação infantil e como contar histórias para crianças de forma atraente!
Além de ser um momento prazeroso e interativo entre quem conta e quem ouve (geralmente, pais e filhos), narrar histórias para as crianças envolve fábulas, contos e lendas baseadas no repertório de mitos da sociedade. O adulto, ao contar determinada história, permite que a criança inicie um processo de construção de sua identidade social e cultural. Contar histórias para crianças também contribui para o desenvolvimento da linguagem — uma vez que amplia o universo de significados da criança — e do hábito da leitura, de vital importância na educação infantil.
Com isso, ajuda no desenvolvimento da criatividade e raciocínio lógico da criança.
Para que entrar nesse universo da literatura infantil?
Prioritariamente, contar histórias é uma forma de entretenimento. Mas, mais do que isso, o conteúdo das histórias faz parte da formação do caráter da criança. Além de ser uma das melhores maneiras de ajudar os pequenos a lidarem com as descobertas e transformações, pelas quais todos nós passamos quando estamos crescendo e conhecendo o mundo que nos cerca. Ao ouvir um conto, uma fábula ou uma lenda, a criança vivencia o imaginário e, ao mesmo tempo, se vê na ação dos personagens, colaborando para a construção da ética e da cidadania.
Em que lugares é melhor praticar a contação de histórias?
Seja no ônibus, na volta da escola, numa sala de aula, no trabalho ou quando nos reunimos para jantar, estamos o tempo todo contando e ouvindo histórias. É da natureza humana a contação sobre algum fato novo no trabalho, o que vivenciamos ou simplesmente como foi o nosso dia, mesmo que nada de tão relevante tenha ocorrido. Para aproximar pais e filhos, o ideal é escolher um cantinho da casa especial para a atividade. Ou no caso de uma festa, algum lugar onde a criança possa ficar confortável para ouvir e se concentrar.
Qual é a diferença entre ler e ouvir histórias?
A voz, os gestos e a entonação que a pessoa usa ao dar vida a uma história são formas fundamentais de como contar histórias para crianças. É importante que a criança perceba as funções sintáticas da língua, o som das palavras e a entonação das expressões para que ela reconheça sentimentos como medo, alegria, raiva, dúvida, coragem etc. Por isso é tão importante que o contador domine a arte narrativa. O mais comum é que os contadores utilizem o texto escrito como suporte. No
entanto, alguns deles preferem narrar a história sem o livro, para que a imaginação flua e ele possa modificar o enredo. Mas, para chegar a esse ponto, certamente é necessário bastante prática e treino
Como contar histórias para crianças?
Escolha uma leitura que tenha ligação direta com a criança. Bem, é sempre mais fácil começar comhistórias que você conhece. Além disso, pense em quais histórias interessarão seus ouvintes e o que é apropriado para suas idades. Por exemplo: você não contaria uma história de fantasma a crianças de três anos, mas os adolescentes poderiam gostar disso! Construa um banco de histórias para contar e, em seguida, continue encontrando novas, procurando em livros ou na internet. Traduza e adapte histórias que só podem estar disponíveis em um idioma. Mantenha-os em uma pasta especial ou em um livro. Destaque e sublinhe os tópicos mais importantes para memorizá-la Pratique contar uma história contando a si mesmo até que você a conheça bem.
Então, quando contar a outras pessoas, lembre-se de que sua voz e seu corpo são suas principais ferramentas. Utilize-as para criar imagens na mente das crianças, usando:
· palavras interessantes e expressivas;
· expressões faciais, como carranca para mostrar o quão irritado um personagem é gestos, como esticar os braços para mostrar o tamanho da coisa;
· expresse em sua voz que dá diferentes personagens, diferentes vozes sonoras, como uma voz suave para um personagem tímido, etc
Fale com naturalidade, destacando gestos e variações de voz Movimente o corpo, explique o significado de palavras consideradas mais difíceis e mantenha a atenção da criança. Como toda tarefa relacionada ao mundo das artes, a prática é o caminho para a perfeição!
Referência Bibliográfica
http://blog.arvoredelivros.com.br/educacao/importancia-contacao-historias-educacao-infantil/
ATIVIDADE
1. Mergulhar no universo da imaginação com a criança é uma ação que com certeza vai render bons frutos ao professor de Educação Infantil. O que pode acontecer com uma turma de Educação Infantil em que o professor ignora o processo criativo e imaginário dos alunos? E em uma turma em que o professor valoriza esse processo criativo e imaginário? Faça um comparativo entre os dois.
 	SEMANA 2	
	UNIDADES TEMÁTICAS:
Leitura Deleite
	OBJETO(S) DE CONHECIMENTO:
Compreender as diferentes foras de se comunicar na Literatura
	CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Todos os conteúdos do Curso Normal
	INTERDISCIPLINARIEDADE:
Todos os conteúdos do Curso Normal
	ATIVIDADES
Leitura Deleite
É ler pelo simples prazer de ler! Sem objetivos didático-pedagógicos, sem a “obrigação” de trabalhar em aula sobre o que foi lido…
Quando praticá-la? Diariamente! A inserção do momento da leitura deleite na sala de aula permite ao educando entender que em nossa vida lemos com várias finalidades (seguir instruções, obter uma informação precisa, revisar escrito próprio, aprender, etc.) e uma delas é a leitura só por prazer, para nos divertirmos e distrairmos. Contribui para o alcance de um dos objetivos atitudinais: a formação de leitores, pois desperta o gosto pela leitura e estimula a imaginação e a curiosidade.
A leitura deleite pode se tornar um entretenimento saudável que ensina, informa e forma crianças e jovens, de uma maneira motivante e alegre. Possibilita às crianças terem acesso a vários textos (e gêneros) e conhecerem diferentes autores e estilos de escrita.
Para a educadora Fernanda Pontes – 2º ano do Ensino Fundamental I, à medida que a prática da leitura se sedimenta e se torna um prazer, o leitor aprende a desfrutar da leitura, formula juízos de valor sobre os significados apreendidos, sobre a validade e adequação das ideias, comparando-as com experiências e leituras anteriores. É um verdadeiro deleite!
Referência Bibliográfica
https://marista.edu.br/champagnatvarginha/?p=1095
Reconto
É a reconstrução oral de um texto já existente. O principal procedimento é a imitação a partir de um texto modelo: um conto clássico, anúncio, texto expositivo, uma notícia, entre outros.
CONTANDO E RECONTANDO HISTÓRIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Na educação infantil, a arte de contar história deve se fazer presente, pois pode fazer com que as crianças desenvolvam a fala, contribui para a interação e socialização de todos; assim como ela promove a interação, instiga e imaginação. Abramovich (1989, p. 16) salienta que é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas histórias. Escutá-las é o início da aprendizagem para ser leitor, é ter um caminho absolutamente infinito de descobertas e de compreensão do mundo. Entendemos que quando um educador utiliza a história na sala de aula, ele está praticando uma aprendizagem mais significativa. Nesse sentindo através da exploração de histórias, podemos comtemplar todas as formas de expressão integrando diversas áreas do conhecimento, tornando-as mais ricas, além de proporcionar às crianças vivências e possibilidades muito maiores. Recontar histórias é outra atividade que pode ser desenvolvida pelas crianças. Elas podem contar histórias conhecidas com a ajuda do professor, reconstruindo o texto original à sua maneira. Para isso podem apoiar-se nas ilustrações e na versão lida. Nessas condições, cabe ao professor promover situações para que as crianças compreendam as relações entre o que se fala, o texto escrito e a imagem.
O professor lê a história, as crianças escutam, observam as gravuras e, frequentemente, depois de algumas leituras, já conseguem recontar a história, utilizando algumas expressões e palavras ouvidas na voz do professor. Nesse sentido, é importante ler as histórias tal qual está escrita, imprimindo ritmo à narrativa e dando à criança a ideia de que ler significa atribuir significado ao texto e compreendê-lo (RCNEI, VOL. 3, p.144). Sabendo-se que o conto e reconto de histórias desperta nas crianças um enorme prazer por conduzi-las a um mundo de magia e encantamento e comprovadamente trazendo benefícios que transcendem à vida escolar.
Fragmento do texto retirado do site: https://www.webartigos.com/artigos/contando-e-recontando-historias- na-educacao-infantil/129747
ATIVIDADE
1. Elabore uma pequena história onde o tema principal a ser trabalhado seja o trabalho em equipe.
 	SEMANA 3	
	UNIDADES TEMÁTICAS:
Entre a Luz e as sombras
	OBJETO(S) DE CONHECIMENTO:
Reconhecer a importância de estimular a criatividade nas crianças
	CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Todos os conteúdos do Curso Normal
	ATIVIDADES
Entre as sombras e as luzes : um contraste que diverte e ensina
Desde muito pequenas, as crianças se encantam com a luz e prestam muita atenção às sombras e seus movimentos. Neste artigo, vocês terão a oportunidade de conhecer um trabalho sobre luzes e sombras, conferindo como crianças de 9 meses a 2 anos de idade aprenderam e brincaram com esses elementos e seus contrastes Luzes e sombras têm realmente sua poesia. Oscilantes, mais ou menos intensas, elas brincam, sugerem formas, movimentos e até mesmo sensações. Há muito, esse contraste tem sido utilizado para encantar, sentir e fazer sonhar, como acontece no Teatro de Sombras. Não à toa, portanto, crianças são atraídas pelo jogo das luzes e das sombras. Quem trabalha com bebês e crianças bem pequenas sabe como uma fonte de luz pode chamar-lhes a atenção, e como o simples “acende e apaga” se transforma numa divertida brincadeira.
Crianças um pouco mais velhas gostam de brincar com sua própria sombra, tentando alcançá-la como em um jogo, entretendose também com os movimentos que fazem e as formas que produzem, a depender da hora do dia e da posição do Sol. Há tempos também sabemos que aquilo que encanta e atrai as crianças pode ser um bom tema para a elaboração de projetos nas escolas e creches. Além da diversão, os assuntos abordados devem trazer informações, levantar questões e possibilitar a expressão das hipóteses das crianças. Em São Paulo, a formadora Clélia; a coordenadora pedagógica Delzuita; as professoras Ana, Rita, Vera, Nadires e Vera Lúcia, do Centro Comunitário e Creche Sinhazinha Meirelles, realizaram uma interessante sequência de atividades com luzes e sombras, em que crianças bem pequenas (entre 9 meses a 1 ano e meio) puderam observar os contrastes, brincar com os resultados derivados da experiência, adquirindo mais repertóriopara suas brincadeiras e explorando o espaço físico da creche a partir do jogo entre claro e escuro. Produzindo sombras com o corpo Aprendendo com os bebês
A minha função como formadora de professores de Educação Infantil é ajudar a equipe das instituições onde atuamos a renovar sua prática de forma planejada e refletida. Para isto tenho uma atuação direta com as crianças durante oito idas em um semestre e um acompanhamento da equipe local.
Desenvolvemos em conjunto um projeto ou uma seqüência de atividades para potencializar as aprendizagens infantis. No meu primeiro dia na creche Sinhazinha, dediquei-me a observar e conhecer as professoras e as crianças. Com bebês é difícil abordar um único aspecto para trabalhar, uma vez que são diversos os interesses e necessidades. O espaço físico do berçário da creche estava bem organizado, havia móbiles à altura das crianças, um cuidado com as cores, almofadas aconchegantes, caixas grandes que ajudam o equilíbrio dos que estão começando a andar, enfim, diversas interferências apropriadas. Contudo, senti falta do que o professor Miguel A. Zabalza chama de um ambiente de aprendizagem. Segundo ele, a palavra espaço “refere-se ao espaço físico, ou seja, aos locais para a atividade caracterizados pelos objetos, pelos materiais didáticos, pelo mobiliário e pela decoração. Já o termo ambiente refere-se ao conjunto do espaço físico e das relações que se estabelecem no mesmo (os afetos, as relações interpessoais entre crianças e adultos, entre crianças e sociedade em seu conjunto)…”. Refleti, portanto, que o trabalho do semestre, além de uma sequência de atividades que seria desenvolvida, deveria também possibilitar mudanças para transformar o ambiente em um verdadeiro espaço de aprendizagem, promovendo maior interação entre adultos e crianças.
Para isso, era importante pensar algumas questões com as educadoras: O que é dialogar com alguém que ainda não responde verbalmente? Por que isso é importante? Quais são as intervenções mais adequadas? Como podemos observar o resultado de nossas ações com os bebês? Como contemplar a diversidade física e de interesses? Quando conversei com as educadoras e com a coordenadora pedagógica Delzuita sobre o trabalho deste semestre, coloquei estas indagações e me senti amparada por elas diante disso tudo. Rita e Ana me relataram o que realizavam com os bebês e me pareceram muito interessadas em aprender mais. Propus uma sequência de brincadeiras com luz e sombra para esse grupo que foi prontamente aceita. Sugeri a filmagem dos encontros e ofereci a possibilidade de assistir a vídeos de trabalhos interessantes com bebês. Senti que ficaram animadas. Por que trabalhar com luzes e sombras
As crianças estão sempre nos fazendo perguntas sobre o que vêem, tocam, cheiram, experimentam. Mesmo tão pequenas e às vezes sem verbalizar com palavras toda sua curiosidade, nos demonstram por meio de gestos e ações como são capazes de pensar sobre o universo que as cerca. Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – RCNEI, “quanto menores forem as crianças, mais as suas representações e noções sobre o mundo estão associadas diretamente aos objetos concretos da realidade conhecida, observada, sentida e vivenciada.
O crescente domínio e uso da linguagem, assim como a capacidade de interação, possibilitam, todavia, que seu contato com o mundo se amplie, sendo cada vez mais mediado por representações e por significados construídos culturalmente”. Por meio de brincadeiras as crianças constroem e reconstroem noções que as ajudam na compreensão do mundo, favorecendo com isso o levantamento e o confronto de hipóteses e a aproximação com os conhecimentos socialmente construídos por meio da interação com os outros, com os objetos e diversos fenômenos da natureza e os produzidos pelo homem.
O trabalho teve como intenção oferecer às crianças experiências diversas por meio de brincadeiras com o tema luz e sombra, tais como: teatro de sombras, coreografia atrás de um lençol iluminado apenas
com a luz de um abajur, brincadeiras com o corpo e as mãos com a luz de um retroprojetor e/ou lanternas, o incentivo à criação de sombras a partir de figuras, e tantas outras. Com base nessas atividades, as crianças puderam prestar atenção a respeito das diversas fontes de luz, como, por exemplo, a luz do Sol ou as artificiais, como lanternas, abajures e retroprojetores.
Crianças expostas às atividades de luzes e sombras “poderão também observar quais são os materiais que permitem ou não a passagem de luz e selecioná-los em função da atividade que desejam realizar: se querem ver as sombras projetadas, deverão escolher materiais ou superfícies que não permitem a passagem de luz, como panos grossos; se querem modificar a cor da luz, poderão escolher tecidos e papéis translúcidos e coloridos, etc. As crianças poderão observar como se faz a sombra crescer ou diminuir na parede e observar como isso também ocorre em função da posição do sol durante o dia”. Considerando que as crianças ainda são bem pequenas, além dessas atividades centradas no tema luz e sombra, desenvolvemos outras, paralelamente, que contemplavam o ritmo, o movimento e uma grande diversidade de interesses. O entusiasmo das educadoras pela seqüência fez toda a diferença para o sucesso da proposta, como pudemos observar em relato das educadoras. No retroprojetor uma peça do brinquedo Lego.
Chego bem antes de começar a atividade para brincar um pouco com os bebês, ficar mais próxima para explorar o espaço. Nesse dia, por exemplo, aproveitei os móbiles para produzir diferentes sons e incentivei os bebês que fizessem o mesmo. Brinquei com os ursos, as bonecas e de esconder e achar com panos, coisas que eles adoram. Dessa forma, poucos me estranham no momento em que eu apresento o que planejamos. Com a ajuda das educadoras colocamos cobertores nas janelas da sala para que tudo ficasse escuro e organizamos o cenário para apresentação do teatro.
A história foi escolhida pelas próprias educadoras, porque tinham ganho, em um dos encontros de formação intercreches, os fantoches da história Bruxa, Bruxa Venha à Minha Festa, de papel cartão, próprios para teatro de sombra. O abajur que ficou próximo a mim e escondido atrás do cenário chamou muito a atenção das crianças, afinal era o único foco de luz da sala. Quando apresentei o primeiro fantoche, que era a bruxa, ouvi lá de trás alguns gritos de espanto. De repente enxergar uma sombra se movimentar e ouvir uma voz sem saber de quem é, realmente causa um certo alvoroço. Achei interessante chamar a atenção das educadoras para os diferentes movimentos das crianças, ou seja, não é preciso exigir que todos fiquem sentados da mesma forma, na mesma posição, para que se envolvam com o que propomos. As crianças desse grupo ainda não verbalizavam partes da história, muito menos nos diziam se estavam gostando ou não do que presenciavam.
No entanto, o fato de pegarem os fantoches e se manifestarem a cada vez que um personagem diferente se apresentava em forma de sombra revelava que estavam interagindo com a proposta. Sem dúvida, as educadoras contribuíram muito para isso, pois a todo momento conversavam com as crianças e se mostravam tão encantadas quanto estas. Assim que apresentei a história inteira, deixei que se aproximassem de mim para brincar com os fantoches; isso, porém, não teve graça nenhuma, pois não conseguiam observar o que acontecia no cenário. Para quem assistia, tudo bem, mas para quem manipulava, a única atração era pegar o fantoche com as próprias mãos, colocá-lo na boca ou amassar o
arame. Resolvi então passar para o que tínhamos pensado como proposta paralela, que era brincar com lanternas pela sala, aproveitando também para oferecer os fantoches para que observassem as sombras destes produzidas com a luz da lanterna na parede.
Brincamos com a lanterna jogando a luz de um lado para outro. Nesse momento foi contagiante observar os olhares e as diversas reações das crianças! Só foi difícil dividir apenas uma lanterna para todos. É importanteter mais de uma. A idéia de oferecer lanterna para brincar é muito boa, pois começam observando o objeto em si e quando mexem a mão em que está a lanterna e descobrem o que é possível fazer, aí ninguém quer mais devolver, e se pedimos, mesmo com o maior cuidado, é choro na certa! Delzuita está providenciando mais lanternas para que todos, ou pelo menos a maioria, possam ter a sua, e para que possamos ampliar as possibilidades de brincadeiras entre as crianças.
https://avisala.org.br/index.php/assunto/tempo-didadico/entre-as-sombras-e-as-luzesumcontraste- que-diverte-e-ensina/
ATIVIDADES
1. Depois de estudar e refletir sobre o texto acima, cite 5 habilidades que o teatro de sombra possibilita o desenvolvimento.
2. O texto utilizado para estudo nessa semana, usa o retropojetor como recurso tecnológico. A partir de tudo o que foi trabalhado e debatido durante o curso. Desenvolva um texto de, no mínimo 10 linhas sobre o uso das tecnologias na Educação Infantil.
 	SEMANA 4	
	UNIDADES TEMÁTICAS:
Trabalhando as sombras
	OBJETO(S) DE CONHECIMENTO:
Reconhecer a importância de estimulara criatividade nas crianças
	CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Todos os conteúdos do Curso Normal
 (
ATIVIDADES
)
Continuando o tema da aula anterior...
Imagens de plástico produzindo sombras no retroprojetor
A conversa com as educadoras Combinamos repetir essas atividades na semana seguinte, pois temos discutido bastante a importância de as crianças vivenciarem variadas vezes as mesmas propostas. Pensamos nos seguintes encaminhamentos:
 Brincar com as lanternas pelo espaço (mostrar móbiles, objetos, as próprias crianças);
 Fazer demonstrações variadas com as lanternas;
 Deixar as crianças experimentarem mexer sozinhas;
 Sugerir que os pais façam brincadeiras semelhantes em casa.
Depois da leitura dos relatórios, apresentei o seguinte trecho de um texto, da professora Isabel Galvão, para que pudéssemos ampliar o conhecimento sobre os bebês: “(…) Se considerarmos como interação social somente as situações em que há encadeamento entre as ações dos parceiros em direção a um objetivo comum, deixaremos de tratar como tal inclusive formas de interação entre coetâneos, como situações muito comuns no primeiro ano de vida, quando, por exemplo, uma criança realiza alguma ação (empurrar um carrinho, balançar um chocalho) e a outra permanece observando. Se restringirmos o conceito à cooperação, ao olharmos esta cena constataremos ausência de interação.
Contudo, se nos pautarmos num conceito mais abrangente e se estivermos sensíveis para os componentes expressivoemocionais das condutas infantis, veremos nessas ações aparentemente paralelas e independentes, coesão e complementaridade: a criança que empurra o carrinho ou mexe o chocalho parece se exibir para o companheiro, como que alimentada pelo seu olhar atento; o observador, por sua vez, apresenta-se de tal forma absorto na atividade do outro, que é como se participasse dela, acompanhando-a por meio de seu corpo, mímica facial e outras variações posturais (…)” A minha intenção com a apresentação deste trecho era justamente conversar sobre as reações diversas que o bebê manifesta quando estamos propondo algo.
O fato de não verbalizar o que sente e pensa, de ainda não trocar com seus pares, não significa que não tenha condições de interagir com tudo o que acontece ao seu redor. Vera, assim que terminei de ler, disse: “Pensando assim, estão sempre interagindo. Mesmo só observando estão interagindo, e o nosso papel é promover situações para isso.” Rita ainda disse “que é muito importante estar sempre atenta aos que não falam para interpretar o que querem e também para incentivar que falem”. Retomamos o relatório de Rita e Ana para situarmos como a interação ocorreu no momento em que apresentaram a atividade com a lanterna e também na situação que propus nesse encontro. Os olhares, os movimentos e ações diversas foram mencionados por elas como formas de interação. Brincando com lanternas Um cenário iluminado Em outro dia organizamos o espaço com um cenário feito de lençol. Iniciei organizando as crianças num tapete e apresentei a elas, na parte de trás do
pano, com o auxílio de um abajur, alguns fantoches e cantei cantigas do universo infantil, como A Pombinha Voou e Roda, Roda, Roda, entre outras, realizando alguns gestos que eram transformados em sombras para a platéia do berçário.
O aluno Luiz Henrique, bastante curioso, várias vezes foi ver quem estava atrás do cenário, e eu aproveitei para chamá-lo para me auxiliar na produção de mais sombras. Fizemos Currupio, brinquei com o corpo dele como se fosse um aviãozinho, dançamos a música Nandaia. Nesse momento outras crianças vieram participar, envolvidas pelo ritmo e possibilidades de gestos que foram observados por trás do lençol: …OLHA PALMA, OLHA O PÉ, FICA DE JOELHOS, DÁ UMA RODADINHA…
Depois disso, Vera, Rita e eu cantamos Abre a Roda Tindolelê com o auxílio do CD, realizando a coreografia que a própria música sugere: …ME DÊ SUA MÃO, Ô TINDOLELÊ ME DÊ SUA MÃO, Ô TINDOLALÁ REQUEBRADINHA TINDOLELÊ E DE TRENZINHO TINDOLELÊ DE MARCHA RÉ…
Quando as crianças descobriram que era possível passar de um lado para outro do lençol, ou mesmo se arrastarem pelo vãozinho que ficava entre o chão e o lençol para passar para o outro lado, o foco da atividade mudou: o movimento tomou conta da sala, pois um foi indo atrás do outro como se fosse um trem, em que um imitava o companheiro.
Depois de um tempo, resolvi sentá-los novamente no tapete e apagar de vez a luz do abajur. Quando isso aconteceu, restou apenas o foco da luz da filmadora e uma cena maravilhosa: o móbile de peixes feitos com o material de transparência que estava de frente para o lençol se movimentava como um carrossel colorido. As cores eram refletidas, e as crianças, ao observarem isso, ficaram tão eufóricas que passaram a pegar o lençol e a puxá-lo, achando talvez que fosse possível ter os peixes em suas próprias mãos. Balancei o lençol para frente e para trás e brincamos mais ainda com o movimento das imagens sobre este. Por fim, pareceu-me que o encantamento funcionou na mesma proporção para as educadoras, pois elas ficaram surpresas e admiradas com o acaso e satisfeitas em possibilitar às crianças a apreciação de imagens tão belas.
https://avisala.org.br/index.php/assunto/tempo-didadico/entre-as-sombras-e-as- luzesumcontraste-que-diverte-e-ensina/
ATIVIDADE
1. Elabore um plano de aula completo com o tema: Teatro de sombras com contação de histórias, voltado para crianças do 2º Período (04 anos)
 	SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE	MINAS GERAIS	
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
COMPONENTE CURRICULAR: FUNDAMENTOS DA LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS ANO DE ESCOLARIDADE: 3º PERÍODO DO CURSO NORMAL EM NÍVEL MÉDIO NOME DA ESCOLA: E.E. PROFESSOR RAYMUNDO MARTINIANO FERREIRA
PROFESSOR(A): Marcelo Mayrink Vieira da Silva
ESTUDANTE:
TURMA: ÚNICA	MÊS: ABRIL/ MAIO
PET VOLUME: VOL 2	TURNO: NOTURNO
Nº DE AULAS SEMANA: 02	NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 08
 	SEMANA 1	
	UNIDADES TEMÁTICAS:
Cultura e identidade surda
	OBJETO(S) DE CONHECIMENTO:
Compreender a importância da identidade surda para os membros da comunidade surda
	CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Todos os conteúdos do Curso Normal
	ATIVIDADES
Cultura e Identidade Surda
A cultura surda faz parte de uma defesa política importante da surdez e da língua de sinais como modos de vida legítimos
Atualmente, mesmo que de modo recente, a surdez tem sido defendida por muitos ativistas e intelectuais como uma condição cultural, e não médica e biológica. Assim, falar de surdos, e não “deficientes auditivos“, significa hoje dar enfoque à surdez como um motivo de orgulho, uma identidade cultural, e não uma deficiência. A seguir, entenda mais sobre essa cultura surda.
Cultura surda é o conjunto de características que tornam uma pessoa parte da comunidade surda ou do surdo, permitida principalmente pelo uso da língua de sinais.
Logo, a cultura surda é colocada em

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