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Zoonoses são quaisquer doenças ou infecções naturalmente transmissíveis de animais vertebrados para humanos (OMS) Mais de 75% das doenças humanas emergentes do ultimo século são de origem animal. A lista supera os 200 tipos, podendo ser provocadas por fungos, bactérias, vírus e parasitas (OMS). Como exemplos, temos: Brucelose, Tuberculose, Febre maculosa, Febre amarela, Leptospirose, Leishmaniose e Coronavírus. Antes o medico veterinário era designado a cuidar somente dos animais, porém esta tudo interligado principalmente com a ascensão da população humana e com a invasão de animais selvagens nas cidades. NASF (Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica)= trata-se de um grupo criado envolvendo as equipes de saúde da família, uma equipe que visita as casas para auxiliar os moradores e suas famílias. Nessas casas tem ZOONOSES Esfera humana (Saúde Esfera animal (veterinário) Saúde pública veterinária Envolve: ambiente, população humana e população animal. animais e duvidas sobre os mesmos e não existia medico veterinário nesta equipe, então, o ministério da saúde determinou na portaria 2011 que o medico veterinário poderia fazer parte deste grupo apoiando de maneira integrada. Zoonoses adquiridas de animais de companhia (cão e gato) - Leptospirose - Raiva - Leishmaniose visceral - Toxoplasmose Zoonoses adquiridas de animais de produção (bovinos e caprinos) - Tuberculose - Brucelose - Mormo Zoonoses transmitidas por alimentos de origem animal (leite, ovo, carne) - Salmonelose - Teníase/Cisticercose - Toxoplasmose Zoonoses mantidas por reservatórios selvagens/ sinantropicos (rato, morcego) - Leptospirose - Febre amarela - Chagas Formas de Transmissão: Zoonoses ocupacionais (relacionado com a profissão) – frigorifico abatedouro, criações de animais. Zoonoses emergentes (aparece pela primeira vez em uma determinada espécie rompe a barreira da espécie) – Ebola, Influenza aviaria, Influenza suína. Zoonose reemergente (doença que já foi controlada e voltou, aumentando o numero de casos) – Esporotricose, Febre maculosa, Febre amarela. ANTROPONOSE= doença exclusivamente humana. Exemplo: DSTs, Sarampo, Febre tifoide e Coqueluche. ENZOOSE= doença exclusiva de animais. Exemplo: Peste suína. ENZOONOSE= doenças em que o ciclo biológico completo do agente etiológico necessita obrigatoriamente da passagem por seres humanos. Exemplo: Complexo teníase cisticercose. PARAZOONOSE= doença em que o home é hospedeiro acidental. O homem não é essencial para manter o ciclo biológico do agente. Exemplo: Doença de chagas. CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇAO EXEMPLO Antropozoonoses Doença primaria de animais e que pode ser transmitida aos humanos Raiva e Leishmaniose Zooanthroponoses Doença primaria de humanos e que pode acometer animais Tuberculose em animais (Mycobacterium tuberculosis)-bacilo tipo humano Amphixenosis Doença que circula entre homens e animais Estafilococose Zoonoses diretas O agente pode persistir com passagem sucessiva por uma única espécie de animal vertebrado Raiva Ciclozoonoses O agente necessita obrigatoriamente passar por 2 espécies distintas de animais vertebrados para que seu ciclo se complete Cisticercose, e Complexo equinococose- hidatidose. Metazoonoses O agente necessita passar por hospedeiro invertebrado para eu o ciclo se complete Febre maculosa, Febre amarela, Encefalite equina, Leishmaniose e Doença de chagas. Saprozoonose O agente necessita passar por transformações que ocorrem no ambiente externo em ausência de parasitismo Toxoplasmose Animais Sinantrópicos: São aqueles que se adaptaram a viver junto ao homem, a despeito da vontade deste. Deferem dos animais domésticos, os quais o homem cria e cuida com as finalidades de companhia, produção de alimentos/transporte. Dentre os animais sinantropicos, existem aqueles que podem transmitir doenças, causar agravos a saúde do homem ou de outros animais e que estão presentes na nossa cidade. Como exemplos destes animais, temos: morcego, rato, pombo, escorpião, aranha, pulga, carrapato, barata, mosquito e pernilongos. É importante saber seus hábitos de vida, ciclo de vida, a importância na saúde e medidas preventivas destes. Vetores: São animais invertebrados geralmente artrópodes que transmitem o agente infeccioso ao hospedeiro susceptível. Vetores biológicos – agente etiológico se múltipla ou se desenvolve Vetor mecânico – serve apenas de transporte ao agente etiológico. Não é um local de desenvolvimento ou multiplicação. Não confunda com fômites (utensílios que podem veícular o agente etiológico de um hospedeiro a outro) Período de Incubação: é o período decorrente entre a penetração do agente etiológico e o aparecimento dos primeiros sintomas clínicos. Período Podrômico: apresenta sinais inespecíficos, o que dificulta o diagnóstico neste período (febre, tosse e mal estar). Tem curta duração geralmente alguns dias e alta transmissibilidade. Praticamente ausência de sinais patognomonicos. Período pré-patente: período decorrido entre a invasão (penetração) do agente etiológico no organismo ate o aparecimento das primeiras formas detectáveis do agente (formas jovens iniciais como ovos, larvas e oocistos). Período de latência: período no qual os sintomas de uma doença desaparecem apesar do hospedeiro estar infectado e ser capaz de transmitir a doença. Período de transmissibilidade: é o intervalo de tempo em que há eliminação do agente etiológico, pelo hospedeiro, ara o ambiente ou por meio de um vetor. Pode ser determinado por critérios clínicos ou por exames laboratoriais, sendo que o animal ou homem infectado pode ou não ter sintomas. É uma família de vírus que causam infecções respiratórias. Os tipos conhecidos são: - Alpha coronavirus 229E e NL63 - Beta coronavirus OC43 e HKU1 - SARS – CoV (causador da síndrome respiratória aguda grave ou SARS) - MERS – CoV (causador da síndrome respiratória do oriente médio ou MERS) - nCoV – 2019 (novo tipo de vírus do agente coronavirus chamado de “novo coronavirus” que surgiu na china em 31 de dezembro de 2019) - Covid 19 Como ocorre a transmissão? - gotículas de saliva - espirro/tosse/catarro - contato pessoal próximo como toque ou aperto de mão - contato com objetos ou superfícies contaminadas seguido de contato com a boca, nariz ou olhos. Sintomas? - febre /tosse - dificuldade para respirar - Pode causa pneumonia CORONAVÍRUS São duas doenças distintas e epidemiologia totalmente diferente. São causadas pela mesma espécie de parasita taenia sp em diferente fase de desenvolvimento. Teníase (parasita na fase adulta), Cisticercose (parasita na fase imatura larval). - taenia Solium (suíno) - taenia Saginata (bovino) Provocam agravos na saúde animal com grandes perdas econômicas bem como enormes danos à saúde humana. São consideradas um grande problema socioeconômico em muitos países. É considerada uma zoonose endêmica estão distribuídas nos países em desenvolvimento especialmente nas áreas rurais. A invasão da larva no sistema nervoso central em humanos constitui uma séria complicação. A cisticercose é um dos maiores problemas de saúde pública dos países em desenvolvimento e a neurocisticercose é considerada a Doença parasitária mais comum do sistema nervoso humano. Etiologia: - Filo= Plathyelminthes - Classe= Cestoda - Ordem= Cyclophyllidea - Família= Teniidae (taenia saginata) e Solitárias (taenia solium) - Doença Teníase= adulto taeniasolium e taenia saginata, na fase adulta no intestino delgado do hospedeiro definitivo. - Doença Cisticercose= larvas de taenia solium presentes no tecido do hospedeiro intermediário. - Formas larvares= cysticercus cellulosae e cysticercus bovis Complexo Teníase Cisticercose Obs: o homem é hospedeiro definitivo e obrigatório e bovinos e suínos são hospedeiros intermediários. Obrigatoriamente este ciclo tem que passar por dois hospedeiros, senão não completa o ciclo. Onde habitam? Na Teníase o verme adulto Taenia Solium e Taenia Saginata vivem no intestino delgado do homem. Na cisticercose, cysticercus celulosae é encontrado no tecido subcutâneo, muscular, cerebral e nos olhos de suínos e acidentalmente no homem. Obs: o cysticercus bovis é encontrado nos tecidos dos bovinos. Taenia Solium 3-5 metros de comprimento 800-1000 de proglotes Vive cerca de 3 anos, podendo chegar ate 20/25 anos Parasita achatado, hermafrodita e segmentado. Cabeça -> escolex, colo -> pescoço, estróbilo -> corpo. Apresenta coroa e acúleos (ganchos) Taenia Saginata 6-8 metros de comprimento Mais de 100 proglotes Vive cerca de 10 anos podendo chegar até 30 anos. Ovos Esféricos (30 mm de diâmetro) Embrióforo (casca) protege o embrião (oncosfera) Indistinguível entre as espécies Tem aspecto de pneu Ovos em temperatura de 20-30°C, umidade 50-80% e sombra sobrevivem em torno de 4-6 meses. Vesícula opaca contendo liquido transparente com colo e escolex invaginados Quando ingerido pelo homem, a desenvaginaçao do escolex ocorre no intestino delgado. Ciclo geral do Cestoda O hospedeiro definitivo é quem alberga a fase adulta do verme, e é essa fase que consegue fazer a reprodução sexuada. A larva elimina proglotes gravidas nas fezes (contém milhares de ovos). Quando chega no ambiente, essa proglote acaba ressecando e racha, liberando os ovos. O hospedeiro intermediário ingere esses ovos, por ação do sulco gástrico, o ovo abre e eclode a oncosfera (parasita existente dentro do ovo). Esta oncosfera vai migra pela corrente sanguínea ou pela linfa e cai nos órgãos de predileção. A larva imatura se desenvolve neste órgão e estaciona (não evolui), mesmo que erroneamente ela vá para o homem. Quando os tecidos do hospedeiro intermediário são ingeridos pelo hospedeiro definitivo, essa larva evolui para a fase adulta no intestino delgado, fechando o ciclo. Obs: OVO -> LARVA -> ADULTO -> OVO. Obs: para que o homem tenha cisticercose ele precisa ingerir o ovo e para ter teníase ele precisa ingerir a larva, não da para pular a fase. Animal ingere os ovos do ambiente Desenvlvimento da forma larval Ingestao pelo himem da carne com cisticerco Desenvolvimento da forma adulta Homem libera nas fezes proglotes Fases imaturas (larva) A morfologia da fase imatura é o que da o nome para a doença. Existem 3 morfologias em Cestoda: 1. Larva cisticercoide É uma larva muito pequena, presente em artrópodes e presente (em HI) no ciclo dos: Dipylidium (caes e gatos - pulgas), Moniezia (ruminantes – ácaros de pastagem) e Anoplocephala (equinos – ácaros de pastagem). Morfologia – a estrutura que se fixa no intestino é o escolex invaginado. A vesícula é muito pequena (microscópica). É ela que da origem ao escolex (único parasita). 2. Cisticerco É uma larva presente em musculatura e outros tecidos do hospedeiro intermediário nos ciclos das: Taenia solium (porcos) e homem acidentalmente, Taenia saginata (boi – musculatura), com HD sendo o homem. Morfologia- a estrutura que se fixa no intestino é o escolex invaginado. Vesícula com liquido (a larva se mantem 0,8-1,2 cm). Muito parecido com o cisticercoide, mas ele é maior, Quando o hospedeiro ingere essa larva, ele acaba rompendo a parede do cisticerco e a larva desinvagina e gruda na parede da mucosa intestinal, por isso que ele não consegue evoluir dentro do mesmo hospedeiro. 3. Cisto hidático ou Hidátide Genero: Echinococcus Espécie: Echinococcus granulosus HD: qualquer canídeo (domestico ou selvagem) HI: bovino, ovino, caprinos, suínos, equinos e o homem acidentalmente. Forma de infecção: HD (ingestão de cistos hidaticos contendo numerosos protescoleces nas vísceras do animal – cruas) HI (ingestão de ovos no meio ambiente). Morfologia – FASE ADULTA (a proglote é microscópica e tem o escolex, pode ter de 3-5 proglotes (jovem madura e gravidas). O escolex é subglobuloso e apresenta um rosto com dupla coroa com acúleos grandes e pequenos. O colo é curto e o estróbulo é constituído por 3-4 proglotes, as papilas genitais são irregularmente alternadas). FASE IMATURA (pode ter de centenas a dezenas de parasitas normalmente chegam a 20 cm. Possui internamente um tecido germinativo onde se formam cistos com vários escólice (escolex). Cada escolex da origem a um verme adulto. Nessa área intermediaria é recoberto por um liquido que pode causar uma reação forte a um organismo caso este cisto rompa – possui uma grande quantidade de antígenos). Localização- pulmão e fígado são os principais. Podendo também encontrar no rim, coração, osso, baço e cérebro. Manifestações clínicas em humanos – fígado (icterícia, hepatomegalia e dor abdominal), pulmão (tosse, dispneia e dor torácica), osso (fragilidade óssea e necrose). Prevenção e controle – Vermifugaçao do cão (Praziquantel), não oferecer vísceras cruas aos canídeos, educação sanitária e incineração de vísceras no abatedouro, com destino adequado. Obs: Nas formas imaturas o agente encaixa a larva de acordo com a espécie do parasita que esta trabalhando. Fonte de Infecção: Na Teníase a fonte de infecção ocorre pela ingestão de carnes de bovinos e suínos cruas ou mal cozidas com cisticercos. Na cisticercose humana a fonte de infecção ocorre pela ingestão acidental de ovos viáveis ou proglotes (Taenia Solium) Reservatório: O homem é o único hospedeiro definitivo da forma adulta da taenia Solium e da taenia Saginata. O suíno doméstico ou javali é o hospedeiro intermediário da taenia Solium e o bovino é o hospedeiro intermediário da taenia Saginata, por apresentarem a forma larvária (cysticercus celulosae e cysticercus bovis, respectivamente) nos seus tecidos. Sinais e Sintomas na cisticercose: - convulsão - visão dupla - cegueira - falta de equilíbrio - paralisia - hidrocefalia Sinais e Sintomas na teníase: - Irritabilidade - Perda de peso - Dor abdominal - Insônia - Náuseas e vômitos - Distúrbios digestivos - Anorexia /apetite exagerado - Diarreia alterada com constipação - Sensação de dor no estomago de fome Em condições naturais os bovinos acometidos por cisticercose não manifestam sinais clínicos. No suíno infectado pode-se observar em casos isolados, hipersensibilidade no focinho, paralisia da língua e convulsões epileptiformes. No homem, os sinais clínicos variam dependendo da localização dos cisticercos. Diagnóstico: - Coproparasitológico (pesquisa de proglotes/ ovos nas fezes) - ELISA (“Enzyme Linked Immunosorbert Assay”) - Anatomopatológico Tratamento (em humanos): - Teníase= Niclosamida/Praziquantel (dose única) Neurocisticercose= convulsões, hipertensão intracraniana e distúrbios psiquiátricos. A localização ocular causa redução da visão, irites, uveítes, retinites, moscas volantes, exoftalmia ou miosite com tose e conjuntivites. - Neurocisticercose= Praziquantel/Albendazol (28 dias) + corticoide + anticonvulsivantes. Profilaxia e Controle: Fonte de Infecção - identificar os portadores de tênia - inspeção de carcaças - controle sanitário dos manipuladores de alimentos (lavar bem as verduras cruas) - tratamento dos indivíduos portadores de tênia Via de transmissão - tratamento de esgoto Comunidade - educaçãoe orientação - ingestão de agua filtrada ou fervida - não ingerir carne crua ou mal cozida Susceptíveis - promiscuidade - higiene pessoal - praticas de manejos adequados - Vermifugaçao em humanos (Praziquantel, mebendazole, albendazole) Inspeção Sanitária: A inspeção sanitária de carnes deve dedicar importância especial à detecção das cisticercoses. O que vale ao mesmo tempo como elemento indiciário dos focos de teníases humanas. Os progressos no tratamento e na detecção das carnes suspeitas oferecem também maior garantia a saúde publica e minimizamos prejuízos econômicos. Segundo a RIISPOA, na rotina de inspeção de bovídeos faz-se exame da cabeça fazendo incisões nos masseteres e pterigoides internos e externos. Na língua onde é observado externamente, fazendo palpação e cortes quando surgir suspeitas quanto a existência de cistos ou quando encontrados cistos nos músculos da cabeça. No coração examina-se a superfície externa do coração e faz-se uma incisão longitudinal, da base à ponta, através da parede do ventrículo esquerdo e do septo interventricular, examinando-se as superfícies de cortes, bem como as superfícies mais internas dos ventrículos, em seguida fazem-se numerosas incisões no órgão, tão numerosas quanto possíveis, desde que já tenha sido verificada a presença de cysticercus bovis, na cabeça e língua. O complexo teníase cisticercose é de grande importância no contexto da saúde publica e deveria ser inserido nos programas dessa natureza e nos de educação em saúde, uma vez que as consequências dessa neuroparasitose na saúde da população economicamente ativa é bastante importante. Há 15 anos eram raros os casos de neurocisticercose nos EUA, hoje é a parasitose do sistema nervoso central mais frequente neste país e a incidência de neurocisticercose vem aumentando em todo o mundo. Estudos sobre a cisticercose indicam que em zonas de baixas condições socioeconômicas o desconhecimento total em relação à doença chega a ser de 50% da população. A situação se mostra ainda mais grave quando se observa que mesmo aqueles que conhecem (ou deveriam conhecer) a doença e sua prevenção costumam indicar não somente a cocção adequada da carne de oro como única maneira de evitar a doença. Em relação ao aspecto econômico inclui perdas diretas e indiretas decorrentes da doença nos animais entre as quais: - o elevado número de cistos na carcaça muito frequente na cisticercose suína, tornando-a impropria para o consumo a condenação total das carcaças altamente parasitadas. - o tratamento pelo calor, frio ou salga das carcaças que apresentem baixo grau de parasitismo, onerando gravemente seu custo de produção e induzindo a certo grau de desvalorização, além das restrições comerciais e dos custos decorrentes dos agravos impostos a saúde humana. - entre os prejuízos causados aos produtores pela cisticercose bovina podemos destacar a condenação total ou parcial de carcaça, podendo esta ultima chegar a 15 kg por animal devido à retirada cisticercose durante a inspeção. - ocorre o deságio no preço do boi, quando a venda é feita baseada no peso morto. - em propriedades onde os animais estão infestados com cisticercose pode acontecer a morte de animais dependendo da localização dos cisticercos. - existe também a recusa dos frigoríficos em comprar bovinos destas propriedades. As perdas econômicas pelas condenações de carcaças bovinas e suínas infectadas por cisticercos são consideráveis. Leptospirose É uma doença bacteriana capaz de infectar animais e humanos, do gênero Leptospira e tem forma de espiroqueta (bacilo helicoidal), gram negativo (camada de LPS na parede celular), móvel, alta motilidade e aeróbia. Crescimento ótimo em pH 7,2-7,6 e á 28-30°C. Essa bactéria não é muito visível e por isso deve-se utilizar a microscopia de campo escuro ou contraste de fase. Ela é pouco resistente à dissecação, principalmente sob luz solar e desinfetantes (álcool 70%). Resiste mais tempo em áreas úmidas, alagadas e sombreadas. É resistente ao congelamento, o que é um problema, pois ela pode ser liberada no sêmen (importante sempre testar o sêmen). Atualmente o gênero Leptospira compreende 21 espécies, mais de 300 sorovares e 20 sorogrupos. O lipopolissacarideos (LPS) é fundamental para esta classificação. Chamada de fenotípica, esta classificação é definida pela aglutinação do antígeno O, presente no LPS que permite a diferenciação das espécies e dos sorovares. Possui dois tipos de classificação: 1- Genotípica Esta relacionada com o genoma (varias sequencias de nucleotídeos). Desta classificação surgem as diferentes espécies, divididas em: não patogênicas, intermediarias e patogênicas. Não patogênicas encontradas no ambiente: L.biflexa – não patogênica, dificilmente sobrevive as barreiras naturais da pele. L.meyer L.walbachii Intermediarias: L.Inadai L.Fainei L.Bíoomii Patogênicas (envolvidas com a doença): L.Interrogans – cepas patogênicas e virulentas após entrar em contato com o hospedeiro sobrevivem e se multiplicam. Rápida disseminação nos tecidos do hospedeiro. Período de incubação 5-14 dias. Adere as superfícies celulares e provoca toxicidade. LPS tem efeito imunoestimulante mesmo com a bactéria morta. L.Alexanderi L.Naguchii A diferença entre elas é a capacidade de invasão e de se estabelecer no hospedeiro. 2- Antigênicas Esta relacionada à resposta imunológica do hospedeiro, uma espécie de bactéria pode ter antígenos diferentes na parede celular e, portanto o hospedeiro responde de forma distinta. Por isso que na vacina, existem diferentes sorovares. Mesmo sendo a mesma espécie, o sistema imunológico do animal reconhece como 4 patógenos diferentes, ele não reconhece a espécie. Cada sorogrupo tem uma resposta imunológica distinta, mesmo sendo de uma mesma espécie (ex: Leptospira Interrogans – cão). Os sorogrupos não se cruzam, ou seja, anão tem resposta imunológica cruzada e cada sorogrupo tem o seu. O gama interferon é um mediador inflamatório que é liberado na resposta celular. Sorovares: São mais de 300 sorovares patogênicos baseados em diferenças no componente carboidrato do lipopolissacarideos bacteriano. São ainda agrupados em sorogrupos antigenicamente relacionados. O reconhecimento de sorovar tem importância epidemiológica. Diferentes sorovares são adaptados a diferentes hospedeiros e reservatórios animais, silvestres ou domésticos. A imunidade as leptospiras é específica para o sorogrupo e o conhecimento dos sorogrupos que comumente causam doenças dentro de uma determinada região geográfica é importante para o desenvolvimento de vacinas. *Roedores sinantrópicos, principalmente, Rattus norvegicus. Agente Biológico: Poder de Invasão: O agente biológico possui: - Infectividade= capacidade de invadir e instalar-se no organismo do hospedeiro. - Patogenicidade= capacidade de acarretar manifestações clínicas. - Virulência= corresponde a intensidade da manifestação clinica da infecção. Perdem a virulência em cultivos in vitro e a recuperam em passagens em animais susceptíveis. - Capacidade imunogênica= potencial de provocar um estímulo imunitário especifico e duração variáveis - Resistencia= habilidade do agente em superar as adversidades do ambiente do hospedeiro e de tratamentos. Sensível à dessecação, a luz solar direta, aquecimento a 60°C e a fervura. Sobrevive em aguas superficiais protegida da luz solar em pH próximo ao neutro por ate 1 ano. Sobrevivem ao frio e ao congelamento cerca de 100 dias a -20°C. - Variabilidade= capacidade de adaptação do agente alterando suas características antigênicas. - Persistência= capacidade de um agente permanecer numa população de hospedeiros por tempo prolongado ou indefinidamente. Capaz de permanecer nos túbulos renais em animais portadores por anos ou por todaa vida do reservatório. Para garantir alta permanência o agente deve (adaptar-se ao maior numero de hospedeiros, estabelecer relacionamentos menos agressivos, adquirir formas de resistência, criar mecanismos capazes de iludir as defesas do hospedeiro). Enfermidade no Homem: - Esporádica ou em surtos - Incubação: 1 a 2 semanas - Leptospiremia: 7 a 10 dias. Leptospiúria: 1 semana a meses. Sintomas= Febre, Dor de cabeça, Mialgia, Conjuntivite, Náuseas, Vômitos, Diarreia, Constipação, Prostração, Hemorragias gastrointestinais e proteinúria. Sinais= Hemorragia (alguns sorovares), Icterícia – necrose centrolobular focal, Lesões no SNC – meningite, encefalite, incoordenação motora e convulsões, Lesões oculares, Abortamento, Agalaxia. Sintomas nos animais (PI 8-14 dias): Ruminantes= queda de produção de leite e carne, infertilidade, abortamento, natimortalidade, Nascimento de animais prematuros, bezerros fracos, mastite flácida, agalactia. No caso de sobreviventes ocorre retardo no crescimento e de ganho de peso, lesões renais - condenação de carcaça. Caes= icterícia, insuficiência renal e hepática. No caso de sobreviventes estes serão portadores assintomáticos e excretores de leptospiras pela urina. Suínos= febre, anorexia, prostração, conjuntivite, icterícia hemoglobinúria e distúrbios neurológicos, infertilidade, abortamentos, nascimento de animais fracos e inviáveis. No caso de sobreviventes estes serão portadores renais e genitais da bactéria. Equinos= febre por até 3 dias, anorexia, emagrecimento, prostração, conjuntivite e lacrimejamento, mucosas pálidas ou ictéricas, com petéquias, abortamentos, nascimento de animais fracos e prematuros. No caso de sobreviventes estes serão portadores renais e genitais da bactéria. Diagnóstico: Exames diretos: - Exame direto microscopia de campo escuro - Métodos de coloração (Coloração pela prata) - Isolamento in vitro: por cultivo (identificação de sorovares, epidemiologia, vacinas.) - Isolamento in vivo: em animais de laboratório (hamsters) - Reação de polimerase em cadeia (PCR) - controle de doadores de sêmen, embriões, causas de abortamento. Alta sensibilidade: capaz de identificar apenas cinco células de Leptospira por mililitro de sangue. - Desvantagem: consegue fazer a identificação apenas do gênero da bactéria. Exames Indiretos: - Soroaglutinação Microscópica (SAM): - Precocidade: 5 a 7 dias pós-infecção - Variação da resposta entre indivíduos. - Diagnóstico indivíduo ou rebanho. - Sorovar mais provável: Maior frequência com títulos mais elevados. - Interferência da Vacinação: Colheitas de sangue: suíno, pelo menos três meses após última vacinação; bovinos, pelo menos seis meses após última vacinação. Títulos de 1/100 a 1/200 podem ser vacinais. Objetivos do Diagnóstico: - Vigilância (País, região, rebanho) - Identificação causa de falhas reprodutivas em rebanhos de bovinos, suínos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos. - Identificação causa de doenças oculares em equinos (uveíte). - Identificação causa de doença aguda em cães (hipertermia, icterícia, hemorragias, morte). Controle e Prevenção: Medidas preventivas aplicadas as fontes de infecção e comunicantes: - Combate aos reservatórios sinantrópicos. -Tratamento dos animais de companhia. - Controle dos doadores de sêmen/ embriões. - SAM Medidas preventivas aplicadas as vias de transmissão: - Eliminação do excesso de água livre: planejamento da ocupação do solo, canalização de córregos, drenagem, saneamento ambiental. - Destino adequado de excretas. - Evitar acúmulo de entulhos em residências e terrenos - Armazenagem de alimentos em instalações protegidas do acesso de roedores. - Controle da inseminação artificial . Medidas preventivas aplicadas aos suscetíveis: - Homem, zoonose ocupacional, equipamentos de proteção individual. - Animais de companhia e produção: imunização sistemática com bacterinas produzidas com sorovares mais prevalentes na região. Sorovar específica (proteção cruzada). Medidas preventivas gerais: - Educação em saúde. - Vigilância epidemiológica. - Interação multiprofissional (saúde animal/ saúde pública) Tratamento: Animal positivo/ Animal portador: - Objetivo – recuperar o animal e eliminar o estado de portador - dihidroestreptomicina, na dose de 25 mg/kg/pv, IM (túbulos renais) - associação 10.000UI/Kg de penicilina benzatina, 5mg/Kg de estreptomicina, IM e 10 mg/Kg dia de terramicina dissolvida na água de bebida durante 10 a 15 dias. - associação penicilina procaína com estreptomicina (25 mg/Kg) - Doxiciclina*, 5mg / kg, PO ou IV, a cada 12h por 2 semanas**, - Ampicilina, 20mg / kg IV, a cada 6h, - Penicilina G, 25.000 a 40.000 U / kg, IV a cada 12 horas. *Os cães devem receber doxiciclina durante 2 semanas após a diminuição dos sinais gastrointestinais, a fim de eliminar organismos dos túbulos renais. **tratamento de outros cães no domicílio que podem ter sido coincidentemente expostos a uma fonte de leptospiras no ambiente. Enfermidade infecto contagiosa crônica / caráter zoonotico. Caracterizada por lesões de aspecto nodular principalmente em linfonodos e pulmão, que acomete bovinos e bubalinos, podendo afetar o homem. Brasil possui altas taxas de infecção. A tuberculose ainda é uma das doenças que mais mata no mundo e esta relacionada a indivíduos imunossuprimidos (característica muito forte em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento). O importante é diagnosticar precocemente, fazer o tratamento ingerir laticínios pasteurizados, inspeção, assistência médica e educação sanitária. Para cortar a fonte de infecção= bovinos (sacrifício) e homem (tratamento de 6 meses, com acompanhamento medico e notificação) Importância econômica: - queda de ganho de peso - morte - descarte precoce - diminuição da produção de leite - condenação de carcaças - eliminação de animais de alto valor zootécnico - perda da credibilidade da propriedade - perda de 10-25% da eficiência produtiva Etiologia: Ordem: Actinomycetales Tuberculose Família: Mycobacteriacea Genero: Mycobacterium Espécie: Mycobacterium bovis (principal bactéria zoonotica – antropozoonose) Bacilo álcool ácido resistente (BAAR). Moderadamente resistente ao calor, à dessecação e a diversos desinfetantes. Micobactérias de interesse: A mycobacterium é uma bactéria muito resistente tanto no hospedeiro quanto no ambiente. A principal via de infecção para os reservatórios de mycobacterium é aerogena e fica muito tempo no ambiente. Mesmo que o bovino ingira a pastagem, ela não é a principal via de infecção (ingestão de mycobacterium). É uma bactéria imóvel, portanto onde ela para no corpo do hospedeiro, ela fica; quem espalha a bactéria no hospedeiro é o próprio sistema imunológico. O macrófago fagocita a bactéria e leva para os outros tecidos. Possui crescimento lento, demora 8 horas para se multiplicar, consequentemente para fazer uma cultura demora 6 semanas para a colônia do mycobacterium se formar. A mycobacterium se cora pela gram, a parede celular dele é rico em lipídio e acido micólico e isso faz com que seja difícil a sua eliminação pelo sistema de defesa e para que ela seja tão resistente no ambiente. O corante utilizado é o Ziehl Neelsen. Ou seja, o mycobacterium é um parasita intracelular obrigatório, de crescimento lento, com bacilos curtos aeróbios, imóveis, não capsulados, não flagelados e BAAR. - Mycobacterium bovis - Mycobacterium tuberculosis É a tuberculose humana, o homem é o reservatório e nesse caso também é uma zoonose. - Mycobacterium avium É um mycobacterium de outro complexo não tuberculoso. A doença que desenvolve no homem normalmente é cutânea, não é uma doença de pele não tem a mesma importância.Pode também acometer suínos. - Mycobacterium subespécie para tuberculosis Obs: A mycobacterium bovis (tuberculose bovina) possui a mesma sintomatologia que a Mycobacterium tuberculosis nos humanos, não tem distinção. Epidemiologia: Susceptíveis – mamíferos domésticos, como, bovinos, humanos e selvagens. Reservatórios – animais domésticos doentes, animais silvestres. Resistência: - Instalações= 2 anos - Fezes/solo/pastagens= 2 anos - Agua= 1 ano - Carcaça= 10 meses Existem alguns desinfetantes que tem ação sobre o mycobacterium, sendo que esta ação deve ser prolongada. Quando tem um surto de bactéria é importante testar o desinfetante, pois algumas cepas são resistentes. Deixar em exposição ao desinfetante pro 3 horas. Ex: Fenol 5%, formol 3%, hipoclorito de cálcio 5% e hipoclorito de sódio 5%. O calor também é um meio que mata a mycobacterium. Ex: Autoclavaçao 120°C por 20 min, Pasteurização lenta 65°C por 30 min, Pasteurização rápida 72-74°C por 15-20 segundos e Fervura. A infecção para humanos: A infecção de homem para homem ocorre através da inalação de aerossóis. A infecção pode acontecer do bovino para o homem através da ingestão de leite não pasteurizado e/ou produtos cárneos crus contaminados. Profissionais ocupacionais como, tratador, veterinários, laboratoristas e magarefes estão sujeitos a se contaminarem. Crianças , idosos e imunossuprimidos são os mais sensíveis. Tuberculose Pulmonar= o indivíduo inala a mycobacterium, ela se instala no pulmão e ali se forma pela própria resposta do sistema imunológico o granuloma. Como essa resposta não diminui, começa a ocorrer à destruição do tecido. O homem pode apresentar dores no peito, tosse com excreção de sangue, tosse prolongada. Tuberculose Extrapulmonar= pode ocorrer com o transporte pelo macrófago ou o homem pode ingerir essa bactéria e esta se instalar no intestino. Em relação ao sistema SNC pode ocorrer perda de apetite, fadiga e meningite. Em relação a pele o homem pode apresentar suor noturno e palidez. A bactéria também pode se instalar nos gânglios linfáticos da região do pescoço, e eles ficam aumentados, a região fica avermelhada (lesão local). Os principais sintomas são: tosse crônica por 3 semanas ou mais, podendo expectorar material bacteriano das lesões cavitarias (paciente com quadro respiratório bacilifero), febre ligeira, sudorese noturna, dor torácica, dispneia, hemoptise, perda de peso (caquexia) e reinfecção, ou seja, a lesão inativa possa a ser ativa e nesta etapa, estabelece-se necrose no nódulo ou na cavidade. Normalmente quando a pessoa se infecta, ela passa um bom período assintomático, durante esse período ela pode iniciar a transmissão. Durante esse período o corpo tenta se manter ao mesmo tempo em que ele aprisiona o mycobacterium, porem quando o sistema imunológico não consegue eliminar, acaba tendo que responder o tempo todo e isto desgasta, chega uma hora que o individuo começa a enfraquecer e os sinais clínicos começam a aparecer. É formada uma camada fibrosa ao redor da bactéria, gerando o granuloma. A parte central necrosada (caseosa) com o tempo será calcificada. O individuo vai começar a transmitir essa bactéria quando o granuloma se romper. As medidas de controle são ações educativas, vacinação, diagnóstico precoce, tratamento adequado, monitoramento e certificação de propriedades pelo Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose (PNCEBT). Fonte de Infecção= animal com tuberculose Vias de Eliminação= aerossóis, secreções e excreções (leite, sêmen, fezes, urina e fluidos corporais) Vias de Transmissão= leite, carne, poeiras, alimentos e agua contaminadas. Porta de entrada= trato respiratório e digestório, pele lesada. Susceptíveis= animais domésticos, silvestres e homem. Controle= diagnóstico e sacrifício dos animais positivos, pasteurização ou fervura do leite, aproveitamento condicional das carnes, desinfecção do ambiente. PATOGENIA DA TUBERCULOSE Métodos de Diagnóstico: Diretos: - presença do agente etiológico - Isolamento do agente em meio de Stonebrink e identificação bioquímica. - Detecção de DNA pela PCR Indiretos: - resposta do animal ao agente etiológico - Resposta imuno-alérgica cutânea – tuberculina - gama-interferon - ELISA Tuberculose Bovina e Bubalina: No inicio os animais infectados são assintomáticos e por isso é necessário a realização dos testes. Depois eles começam a apresentar sinais clínicos como, emagrecimento, tosse seca, dispneia, hipertrofia gangliana. Medico Veterinário no programa (brucelose e tuberculose): - Cadastrado= são profissionais que atuam no setor privado, são cadastrados no serviço veterinário estadual e executam a vacinação de femeas bovinas e bubalinas contra a brucelose. Obs: a Vacina B19 quando inoculada no homem produz brucelose. - Habilitado= também atuam no setor privado mas devem ser aprovados em um curso de treinamento em métodos de diagnóstico, habilitados a realizar exames para detectar animais positivos para as doenças. Esse veterinário será o responsável pela cerificação das propriedades. - Do serviço oficial= é o veterinário do serviço oficial. Ele pode fazer a vacinação do gado para brucelose, mas pela natureza de fiscalização do seu trabalho, não pode ser responsável ela certificação das propriedades. Métodos de Diagnóstico: Os exames para detecção de animais positivos ara tuberculose bovina baseia-se em métodos indiretos pela pesquisa de resposta celular, baseada em uma reação resultante do recrutamento de macrófagos e linfócitos em direção as tuberculinas que são inoculadas no animal. São 3 testes possíveis: 1- Teste cervical simples = é uma triagem realizada em bovino de leite e bovino de corte 2- Teste da prega caudal= é uma triagem realizada em bovino de corte 3- Teste cervical comparado= é o teste confirmatório realizado em bovino de leite e bovino de corte e é o único teste realizado em búfalo. Medidas: - Voluntarias= certificação de propriedades livres – púbico alvo – produtores de leite e de genética. Normas seguem padrões internacionais. Certificação de propriedades monitoradas – publico alvos – produtores de corte (produção/genética). Aplicação de princípios de gestão de risco. - Compulsórias (obrigatórias)= vacinação obrigatória de bezerros – brucelose (3-8 meses de idade). Adesão das UF ate dezembro/2003. Controle de transito e eventos, animais destinados a reprodução, transito interestadual e exposições.
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