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Regimento Interno
trf 1ª Região
Regimento Interno – Parte I
Livro Eletrônico
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REGIMENTO INTERNO
Regimento Interno – Parte I
Prof. Diogo Surdi 
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SUMÁRIO
Regimento Interno TRF – 1ª Região – Parte I .................................................4
1. O Poder Judiciário da União .....................................................................4
Exemplificando ...........................................................................................5
2. O TRF na Constituição Federal .................................................................8
3. O Regimento Interno .............................................................................17
4. Organização e Composição do TRF – 1ª Região ........................................19
Questões de Concurso ...............................................................................30
Gabarito ..................................................................................................39
Gabarito Comentado .................................................................................40
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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REGIMENTO INTERNO
Regimento Interno – Parte I
Prof. Diogo Surdi 
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Olá, caro(a) aluno(a), tudo bem? Espero que sim!
Na aula de hoje, estudaremos os conceitos iniciais relacionados com o Regi-
mento Interno do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. 
Ainda que o conteúdo programático tenha deixado muitos candidatos confusos 
com relação aos artigos que serão ou não exigidos, faremos uso, na aula de hoje, 
dos artigos iniciais da norma em estudo.
Com isso, criaremos uma base sólida para estudar, compreender e memorizar 
os artigos que o CESPE exigiu em seu edital. 
Importante salientar que o Regimento Interno do TRF 1 sofreu alterações no 
ano de 2017. Consequentemente, os candidatos devem ter muito cuidado com as 
questões de concurso elaboradas antes desta data. 
Não temos muitas questões elaboradas sobre os assuntos da aula de hoje. Ain-
da assim, todas as questões apresentadas na presente aula já estão atuali-
zadas de acordo com as alterações do Regimento Interno.
Grande Abraço e boa aula!
Diogo
DIOGO SURDI
Diogo Surdi é formado em Administração Pública e professor de Direito 
Administrativo em diversos cursos preparatórios para concursos. Ob-
teve diversas aprovações em concursos públicos, dentre as quais se 
destacam: Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (2014), Analista 
Judiciário do TRT-SC (2013), Analista Tributário da Receita Federal do 
Brasil (2012) e Técnico Judiciário dos seguintes órgãos: TRT-SC, TRT-
-RS, TRE-SC, TRE-RS, TRT-MS e MPU.
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REGIMENTO INTERNO
Regimento Interno – Parte I
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REGIMENTO INTERNO TRF – 1ª REGIÃO – PARTE I
1. O Poder Judiciário da União 
Basicamente, o nosso Estado democrático é formado por três Poderes, sendo 
eles o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. E essa divisão foi proposta de 
forma que cada poder pudesse exercer as suas atribuições de maneira autônoma, 
dando origem a um dos mais importantes postulados do nosso ordenamento, que 
é o princípio da separação dos poderes.
Podemos verificar tal divisão se analisarmos o texto constitucional, mais preci-
samente em seu artigo 2º, que assim dispõe:
São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo 
e o Judiciário. 
Do mencionado artigo constitucional é que tiramos a base para todo o controle 
que é exercido na atividade administrativa. Importante frisar que duas são as ca-
racterísticas dos Poderes estabelecidos pela Constituição Federal: independência 
e harmonia.
Assim, consegue-se interpretar que a ideia do constituinte foi justamente esta-
belecer um sistema em que, ainda que cada Poder tivesse autonomia para tomar 
todas as decisões que fossem necessárias, esta liberdade não poderia implicar 
em condutas que contrariassem a própria finalidade para os quais os Po-
deres foram instituídos.
Em outras palavras, a Constituição estabelece atividades típicas para cada 
um dos poderes, mas deixa claro que é competência dos demais o controle e a 
fiscalização de tais atividades.
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REGIMENTO INTERNO
Regimento Interno – Parte I
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Desta forma, temos que a atividade típica do Poder Judiciário é a de julgar, a do 
Poder Legislativo é a de legislar e fiscalizar e a do Poder Executivo a de administrar.
No entanto, ainda que a regra seja a de que cada poder desempenha as suas 
atividades típicas, temos que todos os poderes desempenham, de forma atípica, 
as atividades originariamente atribuídas aos demais poderes. 
Exemplificando
No âmbito do Poder Executivo, materializado pela administração pública, temos como 
atividades típicas as relacionadas com a função administrativa, tais como a realização de 
concursos públicos, a celebração de contratos e a realização de licitações públicas.
Nada impede, no entanto, que o Poder Executivo, no exercício de suas funções 
atípicas, realize as atividades de legislar (tal como ocorre com a edição de uma 
Medida Provisória) e de julgar (a exemplo dos recursos administrativos que são 
levados à sua análise).
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Com isso, chegamos à conclusão de que existe atividade administrativa no 
âmbito dos três poderes. Com relação ao Poder Executivo, trata-se de atividade 
típica, ao passo que com os demais poderes cuida-se de atividade atípica. 
Com relação ao Poder Judiciário da União, que é aquele que nos interessa para 
a presente aula, a sua estrutura encontra previsão nas disposições da Constituição 
Federal, que apresenta a seguinte redação: 
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:
I – o Supremo Tribunal Federal;
I-A o Conselho Nacional de Justiça; 
II – o Superior Tribunal de Justiça;
II-A – o Tribunal Superior do Trabalho; 
III – os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV – os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V – os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI – os Tribunais e Juízes Militares;
VII – os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
Podemos visualizar melhor a estrutura do Poder Judiciário por meio do seguinte 
quadro sinótico:
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No âmbito do Poder Judiciário, podemos dividir as “justiças” em especializada 
e comum. 
Desta divisão, as causas sujeitas à justiça especializada são aquelas que dizem 
respeito, apenas, a uma matéria específica. Como exemplo, temos a Justiça Eleito-
ral (que trata apenas dos assuntos relacionados com o direito eleitoral) e a Justiça 
do Trabalho (que, neste mesmo sentido, julga as matérias relacionadas com o di-
reito do trabalho).
A justiça comum, em sentido diverso ao que acontece com as justiças especializa-
das, é aquela que julga as causas relacionadas com os mais diversos ramos do direito. 
Em nosso ordenamento jurídico, a justiça comum é composta pelos Tribunais de 
Justiça (e respectivos Juízes de Direito) e pelo Tribunais Regionais Federais (e 
respectivos Juízes Federais). 
Mas perceba que apenas a Justiça Comum conta com duas estruturas, ao con-
trário do acontece com a organização das justiças especializadas. E isso ocorre na 
medida em que as competências elencadas para a Justiça Comum são divi-
didas, ainda, por esfera de competência. 
Assim, se estivermos diante de uma questão que esteja relacionada com a es-
fera estadual, serão competentes para exercer a jurisdição os Juízes de Direito e 
os Tribunais de Justiça.
Diversamente, quando as causas comuns forem relacionadas com a esfera federal, 
a competência será dos Juízes Federais e respectivos Tribunais Regionais Federais.
O que determina se uma causa será julgada pela justiça estadual ou pela jus-
tiça federal é a previsão da Constituição Federal. Assim, apenas serão julgadas 
pelos órgãos da Justiça Federal as competências taxativamente previstas 
no texto constitucional. 
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Por exclusão, todas as matérias que não sejam relacionadas com alguma das 
justiças especializadas (sendo, por isso, de competência da justiça comum) e que 
não encontrem previsão, no texto da Constituição Federal, para atuação por parte 
da Justiça Federal, serão, pelo critério residual, de competência da Justiça Estadual. 
Confuso? Vamos simplificar... 
2. O TRF na Constituição Federal 
Como analisado, a Justiça Federal é composta pelos Juízes Federais (em primei-
ra instância) e pelos Tribunais Regionais Federais (em segunda instância). 
Atualmente, ainda que existam projetos de lei com o objetivo de ampliar o 
número de Tribunais Regionais Federais, temos 5 tribunais com competência para 
solucionar as causas relacionadas com as matérias de sua competência. 
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Estes tribunais estão espalhados em diversas regiões, abrangendo, cada um 
deles, diversos estados da federação. 
Tribunal Sede Jurisdição
TRF 1 Brasília Estados do Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Goiás, Maranhão, 
Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia e Roraima. 
Abrange também o Distrito Federal.
TRF 2 Rio de Janeiro Estados do Espírito Santo e do Rio de Janeiro.
TRF 3 São Paulo Estados do Mato Grosso do Sul e de São Paulo.
TRF 4 Porto Alegre Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
TRF 5 Recife Estados de Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande 
do Norte e Sergipe.
Com relação à composição dos TRFs, o texto da Constituição Federal determina 
que seus membros serão escolhidos, sempre que possível, na jurisdição de atuação 
do tribunal. 
Para fazer parte do TRF, os brasileiros devem ter mais de 30 anos e menos 
de 65 anos, sendo que todos eles serão nomeados pelo Presidentes da República.
O número mínimo de Juízes que deverão fazer parte dos Tribunais Regionais 
Federais é 7 (sete). 
Isso não implica em afirmar, contudo, que os TRFs devem ter apenas 7 mem-
bros. O que a Constituição Federal determina, em sentido diverso, é que o número 
mínimo de membros dos Tribunais Regionais Federais deverá, obrigatoria-
mente, ser 7. 
!
O TRF da 1ª Região, por exemplo, é composto, atualmente, por 27 membros. 
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A composição do TRF é oriunda, primordialmente, da promoção de Juízes Fede-
rais que tenham, pelo menos, 5 anos de exercício. Tais membros serão escolhidos, 
alternadamente, pelos critérios da antiguidade e do merecimento. 
Além disso, devem os TRFs observar, na sua composição, a regra constitucionalmen-
te prevista dos “quintos”, que encontra previsão no artigo 94 da Constituição Federal.
Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos 
Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério 
Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e 
de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados 
em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.
Logo, 1/5 dos lugares dos TRFs serão ocupados por membros do Ministério 
Público com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber 
jurídico e de reputação ilibada com mais de dez anos de efetiva ativida-
de profissional. 
Para estes membros, o órgão de representação das respectivas classes formarão 
listas sêxtuplas, que serão remetidas para o TRF. O tribunal, após receber as listas 
sêxtuplas, formará listas tríplices, remetendo os nomes para o Poder Executivo. 
De posse dos nomes, o Poder Executivo, no prazo de 20 dias, escolherá um 
de seus integrantes para nomeação. 
Para fixarmos o processo de escolha dos membros do Ministério Público 
e dos Advogados...
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Vejamos a previsão constitucional para a composição dos Tribunais Regionais 
Federais:
Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, 
recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da 
República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco 
anos, sendo:
I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profis-
sional e membros do Ministério Público Federal com mais de dez anos de carreira;
II – os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de cinco anos 
de exercício, por antiguidade e merecimento, alternadamente.
(CESPE/AJ/TRT17/TRT 17/JUDICIÁRIA/2013) Julgue o item a seguir, no que se re-
fere ao Poder Judiciário.
Os tribunais regionais federais são compostos por pelo menossete juízes, nomea-
dos pelo presidente da República entre brasileiros com mais de trinta e menos de 
sessenta e cinco anos de idade.
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Certo.
A questão apresenta, de forma correta, a composição, de acordo com a Constitui-
ção Federal, dos TRFs:
Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, 
recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da 
República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco 
anos, sendo (...)
Duas importantes características dos TRFs devem ser mencionadas:
a) O fato dos tribunais instalarem a justiça itinerante, que será concretizada por 
meio da realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicional dentro 
dos limites da respectiva jurisdição. Para isso, poderá o tribunal fazer uso de equi-
pamentos públicos e comunitários.
b) A possibilidade dos tribunais funcionarem de forma descentralizada, ou seja, 
mediante a constituição de Câmaras Regionais. Com a medida, o objetivo do tribu-
nal é assegurar que todos os jurisdicionados tenham acesso pleno a todas as fases 
do processo. 
De fundamental importância é o conhecimento das competências elencadas pela 
Constituição Federal para os Tribunais Regionais Federais. 
Tais competências podem ser divididas em originárias (situações em que o TRF 
é a autoridade com competência para, já de início, decidir a questão) ou recursais 
(em que o TRF analisará, em grau de recurso, as demandas que já foram decididas 
pelos Juízes de primeira instância).
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Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:
I – processar e julgar, originariamente:
a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justi-
ça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério 
Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;
A regra geral é de que os TRFs possuem competência para processar e julgar as 
seguintes autoridades pelos crimes comuns e de responsabilidade:
a) Juízes Federais (incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho);
b) Membros do Ministério Público da União;
A exceção fica por conta das demandas que envolverem a competência da Jus-
tiça Eleitoral. 
b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais 
da região;
Como o TRF é a segunda instância da Justiça Federal, possui ele competência 
para processar e julgar as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados 
ou, ainda, dos Juízes Federais.
c) os mandados de segurança e os habeas data contra ato do próprio Tribunal ou de juiz 
federal;
De acordo com o texto da Constituição Federal (Art. 5º, LXIX), “Conceder-se-á 
mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por 
habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de 
poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribui-
ções do Poder Público”. 
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Como se percebe da leitura do texto constitucional, o mandado de segurança 
constitui ação de natureza residual, sendo aplicado nos casos em que não seja pos-
sível o ajuizamento de habeas corpus ou habeas data.
Ainda de acordo com a Constituição (Art. 5º, LXXII), “Conceder-se-á habeas 
data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do im-
petrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais 
ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo 
por processo sigiloso, judicial ou administrativo”. 
Cuida-se o habeas data de remédio constitucional que possui duas finalidades:
a) possibilitar o acesso a informações pessoais do impetrante que este-
jam disponíveis em bancos de dados públicos.
b) possibilitar que o particular retifique os seus dados, quando este não pre-
fira fazer isso de forma sigilosa, judicial ou administrativamente.
São sujeitos ativos do habeas data qualquer pessoa, física ou jurídica, nacional 
ou estrangeira. Contudo, como a ação possui natureza personalíssima, é incabível 
o ajuizamento para o conhecimento ou ratificação de informações de terceiros. 
Da mesma forma, o ajuizamento do habeas data apenas será possível quando a 
parte, comprovadamente, tiver obtido a negativa no âmbito administrativo. 
No polo passivo, podem vir a figurar tanto entidades governamentais (perten-
centes à Administração Pública Direta e Indireta), quando as demais instituições, 
entidades e pessoas jurídicas de direito público ou privado. O que é levado em con-
ta, na ação de habeas data, não é a personalidade jurídica (que pode ser de 
direito público ou privado), mas sim o banco de dados de tais instituições, 
que, obrigatoriamente, deverá possui caráter público.
Assim, sempre que estivermos diante das ações de mandado de segu-
rança ou de habeas data contra atos do tribunal ou de Juiz Federal, compe-
tirá ao TRF decidir a questão. 
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d) os habeas corpus, quando a autoridade coatora for juiz federal;
O habeas corpus é o remédio utilizado com a finalidade de garantir o direito 
de locomoção, que, por sua vez, comporta a possibilidade de ir, vir e ficar em 
um determinado local. Em todas estas situações, o habeas corpus será utilizado 
quando houver ilegalidade ou abuso de poder. 
A pessoa que figura como sujeito ativo da ação é chamada de coagido ou pa-
ciente (aquele que sofre a coação). Já a pessoa que figura como legitimado 
passivo, por sua vez, é chamada de coator (aquele que pratica a ilegalidade). 
Além disso, temos a figura do impetrante, que é a pessoa que ajuíza a ação 
com a finalidade de acabar com a ilegalidade que está sendo cometida. O impetran-
te pode tanto ser a pessoa que está sofrendo com a ilegalidade (paciente), 
quanto um terceiro (como no caso das pessoas jurídicas, que ajuízam a 
ação em nome de terceiros).
Assim, sempre que a autoridade coatora for um Juiz Federal, a competência 
originária para processar e julgar o habeas corpus será do Tribunal Regional Federal. 
e) os conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao Tribunal;
Caso estejamos diante de um conflito de competência envolvendo Juízes Fe-
derais da jurisdição do TRF, a competência para solucionara questão, como não 
poderia deixar de ser, é do próprio Tribunal Regional Federal. 
Situação diferente ocorreria caso estivéssemos diante de um conflito de compe-
tência entre Juízes Federais de TRFs distintos. Neste caso, o conflito seria solucio-
nado pelo Superior Tribunal de Justiça, haja vista que a competência excederia a 
jurisdição de ambos os Tribunais Federais.
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II – julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes 
estaduais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição.
Em grau de recurso, o TRF possui competência para julgar as causas que tenham 
sido decididas, anteriormente, pelos Juízes Federais a ele vinculados ou, ainda, pelos 
Juízes de Direito (quando estes estiverem no exercício da competência federal). 
A possibilidade dos Juízes de Direito exercerem atribuições relacionadas com a 
Justiça Federal encontra previsão no texto da Constituição Federal, sendo aplicável 
nas hipóteses em que, diante de causas relacionadas com instituição de previ-
dência social e segurado, a comarca não seja sede de vara do juízo federal. 
Com a possibilidade de exercício pela Justiça Estadual, assegura-se que o segu-
rado ou beneficiado poderá comparecer à sessão de julgamento.
Art. 109., § 3º Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio 
dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência 
social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se 
verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também proces-
sadas e julgadas pela justiça estadual.
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3. O Regimento Interno
Os diversos Tribunais Regionais Federais fazem parte do Poder Judiciário da União. 
Logo, desempenham eles, conforme já mencionado, a função típica de julgar as cau-
sas que a ele forem submetidas e as funções atípicas de legislar e de administrar. 
Por meio da função atípica de administrar, os TRFs, assim como os demais órgãos 
componentes do Poder Judiciário, editam os respectivos regimentos internos, que 
são, de acordo com a doutrina majoritária, atos administrativos normativos.
Os atos normativos são aqueles que contêm comandos gerais e abstratos, 
servindo para regulamentar e detalhar as disposições da lei. 
Tais atos não possuem destinatários certos, motivo pelo qual se assemelham, em 
muitos aspectos, às leis. A diferença entre as duas espécies normativas é que as leis 
possuem a característica de inovar no ordenamento jurídico, ao passo que os atos 
normativos apenas podem ser editados dentro dos limites legalmente previstos. 
Salienta-se, porém, que com a edição da Emenda Constitucional n. 32, ocorrida 
em 2001, passamos a contar, em nosso ordenamento jurídico, com a figura dos de-
cretos autônomos, que podem, nas estritas hipóteses previstas no texto da Cons-
tituição Federal, inovar no ordenamento jurídico, assim como ocorre com as leis.
!
De acordo com o artigo 84, VI, da CF/1988, são as seguintes as hipóteses em que 
os decretos autônomos podem ser utilizados:
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não im-
plicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 
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Como exemplo de atos administrativos normativos, temos as seguintes espécies:
a) decreto regulamentar: expedido pelos Chefes do Poder Executivo, que 
fazem uso de tal ato para regulamentar e detalhar como determinada lei deve ser 
observada e cumprida pelos seus administrados.
b) instruções normativas: se assemelham aos decretos, com a diferenciação de 
que têm como titulares os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais.
c) regimentos: decorrem do poder hierárquico e regulam o funcionamento in-
terno de órgãos colegiados, tais como Tribunais e as Casas do Legislativo.
d) resoluções: são atos inferiores aos decretos, versando sobre matérias de 
interesse interno dos respectivos órgãos.
Em todos os casos, os atos normativos não podem, como regra, ser impugnados 
diretamente pelos administrados, uma vez que não se destinam a produção de 
efeitos concretos. 
Tais atos, no entanto, podem ser atacados por meio de ação direta de incons-
titucionalidade, devendo, para isso, ser a ação proposta por um dos legitimados 
e ter o ato normativo inovado, em algum aspecto, no ordenamento jurídico. 
Dessa forma, os atos normativos são considerados atos administrativos apenas 
em sentido formal, uma vez que, materialmente, se assemelham, em diversos as-
pectos, às leis. 
Após esta breve revisão acerca dos atos administrativos normativos, chegamos 
à conclusão de que o regimento interno pode ser definido como o ato administrati-
vo que elenca o conjunto de normas aptas a regulamentar a organização e 
o funcionamento de determinado órgão, bem como a estrutura interna e as 
competências de cada uma das autoridades que fazem parte da instituição. 
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4. Organização e Composição do TRF – 1ª Região 
Adentramos agora no estudo propriamente dito dos artigos relacionados com o 
Regimento Interno do TRF da 1ª Região. 
Ainda que o conteúdo programático exigido pela banca organizadora tenha cau-
sado uma grande confusão nos candidatos, iremos, neste momento inicial, analisar 
e comentar os primeiros artigos do regimento. 
Com isso, teremos uma base sólida acerca da forma como o Tribunal Regional 
Federal da 1ª Região é composto e se estrutura, condição imprescindível para a 
realização de uma excelente prova. 
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Art. 1º O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com sede na Capital Federal e juris-
dição no Distrito Federal e nos estados do Acre, do Amapá, do Amazonas, da Bahia, de 
Goiás, do Maranhão, de Mato Grosso, de Minas Gerais, do Pará, do Piauí, de Rondônia, 
de Roraimae do Tocantins, compõe-se de 27 juízes vitalícios, nomeados pelo presidente 
da República, os quais terão o título de desembargador federal, sendo 21 entre juízes 
federais, três entre advogados e três entre membros do Ministério Público Federal, com 
observância do que preceitua o art. 107 da Constituição Federal.
Temos aqui um dos principais artigos de todo o regimento interno. Por meio 
dele, conseguimos verificar importantes informações acerca da forma como o Tri-
bunal Regional Federal da 1ª Região se organiza. 
Para facilitar a compreensão, veremos as informações apresentadas por partes:
a) O Tribunal Regional Federal da 1ª Região possui sua sede na Capital 
Federal e jurisdição no Distrito Federal e nos estados do Acre, do Amapá, 
do Amazonas, da Bahia, de Goiás, do Maranhão, de Mato Grosso, de Minas 
Gerais, do Pará, do Piauí, de Rondônia, de Roraima e do Tocantins; 
Ao passo que a sede do TRF da 1ª Região é em Brasília (capital federal), a ju-
risdição do tribunal em questão não se limita ao Distrito Federal, abrangendo, adi-
cionalmente, uma série de Estados da federação. 
Nestes Estados, bem como no Distrito Federal, apenas o tribunal em questão 
é que será o competente para processar e julgar as causas relacionadas com as 
competências atribuídas pela Constituição Federal.
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b) O TRF compõe-se de 27 juízes vitalícios, nomeados pelo presidente 
da República, sendo 21 entre Juízes Federais, três entre advogados e três 
entre membros do Ministério Público Federal;
Como vimos anteriormente, a Constituição Federal determina que o número mí-
nimo de membros dos Tribunais Regionais Federais será 7 (sete). Nada impede, 
no entanto, que os tribunais em questão possam contar com mais membros em 
sua composição. 
No âmbito do TRF da 1ª Região, 27 são os juízes que compõem o tribunal, 
sendo que, destes, 21 são oriundos da promoção de Juízes Federais. 
Os 6 restantes, por sua vez, serão nomeados da seguinte forma:
1) 3 deles dentre advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada 
com mais de dez anos de efetiva atividade profissional;
2) 3 deles dentre membros do Ministério Público com mais de dez anos de carreira; 
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c) Os juízes que compõem o TRF terão o título de desembargador federal;
A partir do momento em que os advogados, membros do Ministério Público ou 
Juízes Federais passam a fazer parte do TRF, adquirem eles o título de Desembar-
gador Federal. 
É importante salientar que todos os membros do Tribunal Regional Federal são 
vitalícios, garantia esta que é estendida até mesmo para os desembargadores 
oriundos da classe dos advogados (que, diferentemente dos Juízes ou dos mem-
bros do Ministério Público, não contam com tal garantia no texto da Constituição Fe-
deral). 
Art. 2º O Tribunal funciona em:
I – Plenário;
II – Corte Especial;
III – seções especializadas;
IV – turmas especializadas.
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Quatro são as formas de funcionamento do TRF da 1ª Região:
a) pelo Plenário, que será constituído pela totalidade dos 27 desembarga-
dores que compõem o tribunal.
b) por meio da Corte Especial, que será composta por 18 desembargadores federais.
c) pelas Turmas Especializadas, no total de 8, sendo que cada uma das tur-
mas é composta por 3 desembargadores.
d) pelas Seções Especializadas, que são compostas pelo conjunto de duas dife-
rentes turmas. E como cada turma possui 3 membros, cada uma das seções será 
composta por 6 desembargadores. 
§ 1º O Plenário, constituído da totalidade dos desembargadores federais, é presidido 
pelo presidente do Tribunal.
O Plenário trata-se de um dos mais importantes órgãos internos de qualquer 
tribunal do Poder Judiciário. 
No Plenário, ao contrário do que acontece, por exemplo, com as turmas e as seções, 
a composição abrange todos os membros que fazem parte do TRF. Por isso 
mesmo, a presidência do Plenário será ocupada pelo Presidente do Tribunal. 
§ 2º A Corte Especial, constituída de 18 desembargadores federais e presidida pelo pre-
sidente do Tribunal, terá metade de suas vagas providas por antiguidade e metade por 
eleição pelo Tribunal Pleno, nos termos de resolução do Conselho Nacional de Justiça.
§ 3º O coordenador regional dos juizados especiais federais, o coordenador do Sistema 
de Conciliação da Justiça Federal da 1ª Região e o diretor da Escola de Magistratura Fe-
deral da 1ª Região, ainda que não integrem a Corte Especial Administrativa, participarão 
do julgamento, tão só com direito a voz, quando estiverem em pauta assuntos que a 
eles interessem.
A Corte Especial trata-se de um órgão composto por 18 desembargadores fede-
rais, sendo presidida, tal como acontece no Plenário, pelo presidente do tribunal. 
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Metade das vagas da corte serão preenchidas pelo critério da antiguidade, sendo 
que a outra metade, por sua vez, será escolhida mediante eleição do Tribunal Pleno.
 
(FCC/AJ TRF1/TRF 1/JUDICIÁRIA/2006-ADAPTADA) A Corte Especial do Tribunal 
Regional Federal da 1a Região, presidida pelo presidente do Tribunal e constituída 
por vinte e quatro desembargadores federais, será integrada pelo corregedor-geral 
e pelos vinte e dois desembargadores federais que integram o Plenário.
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Errado.
O número de membros da Corte Especial é 18, e não 24, conforme informado pela questão. 
O regimento interno elenca, ainda, certas autoridades que, mesmo não fazen-
do parte da Corte Especial, participarão do julgamento, tão só com direito a voz, 
quando estiverem em pauta assuntos que a eles interessem.
São as seguintes autoridades que gozam desta prerrogativa:
a) Coordenador regional dos juizados especiais federais;
b) Coordenador do Sistema de Conciliação da Justiça Federal da 1ª Região;
c) Diretor da Escola de Magistratura Federal da 1ª Região;
Art. 3º Há, no Tribunal, quatro seções, integrada cada uma pelos componentes dasturmas da respectiva área de especialização.
§ 1º O Tribunal tem oito turmas, constituída cada uma de três desembargadores fede-
rais. A 1ª e a 2ª Turmas compõem a 1ª Seção; a 3ª e a 4ª Turmas, a 2ª Seção; a 5ª e 
a 6ª Turmas, a 3ª Seção; a 7ª e a 8ª Turmas, a 4ª Seção.
O tribunal também conta com seções e turmas. Com relação às turmas, estas 
serão compostas, cada uma, por 3 desembargadores, formando, no total, 8 turmas. 
No entanto, como o total de membros do TRF da 1ª Região é de 27, po-
deria o aluno questionar qual o motivo de apenas 24 membros integrarem 
as turmas... 
E a resposta é encontrada no § 3º deste mesmo artigo 3º, que determina que 
“O presidente, o vice-presidente e o corregedor regional não integram se-
ção ou turma”. 
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No que se refere às seções, estas nada mais são do que o conjunto de duas di-
ferentes turmas, da seguinte forma: 
§ 2º As seções e as turmas serão presididas pelo desembargador federal mais antigo 
entre seus membros, obedecendo-se à ordem de antiguidade no órgão fracionário, em 
sistema de rodízio, pelo prazo de dois anos.
§ 3º O presidente, o vice-presidente e o corregedor regional não integram seção ou turma.
Ao contrário do que acontece com o Plenário e com a Corte Especial, a presidên-
cia das seções e das turmas não é feita pelo Presidente do Tribunal, haja vista 
que este, bem como o Vice-Presidente e o Corregedor Regional, não podem fazer 
parte de nenhuma turma ou seção do TRF. 
Assim, as seções e as turmas serão presididas pelo desembargador federal mais 
antigo dentre os membros que as integram.
Plenário: presidido pelo Presidente do Tribunal;
Corte Especial: presidida pelo Presidente do Tribunal;
Seções: presididas pelo desembargador mais antigo dentre os membros integrantes;
Turmas: presididas pelo desembargador mais antigo dentre os membros integrantes;
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§ 4º O presidente, o vice-presidente e o corregedor regional, ao deixarem seus cargos, 
retornam à turma, observando-se o seguinte:
I – o presidente e o corregedor regional integrarão, respectivamente, a turma do presi-
dente e a do corregedor regional eleitos;
II – se o novo presidente for o vice-presidente ou o corregedor regional, o presidente 
que deixar o cargo passará a integrar a turma de que provém o vice-presidente ou o 
corregedor regional eleitos;
III – o vice-presidente, ao deixar o cargo, se não for ocupar o cargo de presidente do 
Tribunal, integrará a turma de que provém o novo vice-presidente.
IV – Havendo disponibilidade de acervo, poderá ser feita opção por este, obedecida a 
ordem de antiguidade.
Como verificado, o presidente, o vice-presidente e o corregedor regional do TRF 
da 1ª Região não podem, enquanto estiverem no desempenho destas funções, ocu-
par qualquer uma das turmas ou seções do tribunal. 
Assim, quando eles deixarem de exercer as respectivas funções, deverão à tur-
ma e seção. Para tal, as seguintes regras devem ser observadas: 
I – o presidente e o corregedor regional integrarão, respectivamente, a turma do 
presidente e a do corregedor regional eleitos. (temos aqui uma troca de funções, 
uma vez que os antigos ocupantes dos cargos de presidente e corregedor pas-
sam a ocupar a turma e seção em que os novos eleitos até então ocupavam).
II – se o novo presidente for o vice-presidente ou o corregedor regional, o pre-
sidente que deixar o cargo passará a integrar a turma de que provém o vice-presi-
dente ou o corregedor regional eleitos; (situação semelhante ocorre quando o 
novo presidente do tribunal era, anteriormente, vice-presidente ou corre-
gedor. Neste caso, o presidente que está deixando o cargo passa a ocupar 
a turma que o eleito ocupava antes do exercício das funções). 
III – o vice-presidente, ao deixar o cargo, se não for ocupar o cargo de presidente do 
Tribunal, integrará a turma de que provém o novo vice-presidente. (trata-se da mesma 
regra que é aplicada com relação aos presidentes – anterior e atual – do tribunal). 
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IV – Havendo disponibilidade de acervo, poderá ser feita opção por este, obe-
decida a ordem de antiguidade.
§ 5º O desembargador federal empossado integrará a turma em que ocorreu a vaga 
para a qual foi nomeado ou, na hipótese do art. 119 deste Regimento, a turma do de-
sembargador federal transferido.
§ 6º É facultado ao desembargador federal empossado optar, de logo, em sua lotação 
inicial, por outra turma, desde que haja vaga e não tenha havido interesse de desem-
bargador federal mais antigo na antecedente remoção entre seções.
Quando um novo desembargador é empossado, passará ele, automaticamente, 
a integrar a turma que pertencia ao desembargador que deu origem à vacância. 
Caso, no entanto, ocorra, antes da posse do novo membro, a transferência de 
seção entre os membros que já ocupam o tribunal, o novo desembargador passará 
a ocupar a turma em que haja vaga. Tudo isso em plena sintonia com a previsão do 
artigo 119, de seguinte redação: 
Art. 119. Os desembargadores federais têm direito de se transferir de uma seção para 
outra em que haja vaga antes da posse de novo desembargador federal ou me-
diante permuta. Havendo mais de um pedido, terá preferência o do mais antigo.
Art. 4º É facultado ao desembargador federal mais antigo recusar a presidência do Tri-
bunal, a vice-presidência e a corregedoria regional, desde que o faça antes da eleição.
Parágrafo único. É facultado ao desembargador federal recusar a presidência da seção ou 
da turma, desde que o faça antes do término do mandato dos respectivos presidentes.
Os desembargadores mais antigos do tribunal não são obrigados a ocupar os 
cargos de Presidente, Vice-Presidente e Corregedor Regional.
Caso não possuam interesse em ocupar tais funções, devem eles, antes da re-
alização das eleições, manifestar a intenção de não participar do pleito. 
Situação semelhante ocorre com o Desembargador Federal que for o mais 
antigo da turma ou da seção e não tiver interesse em presidir o respectivo 
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órgão. Neste caso, deve ele manifestar que não possui interesse antes do térmi-
no dos mandatos dos atuais presidentes. 
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QUESTÕES DE CONCURSO
1. (FCC/TJ/TRF1/TRF1/ADMINISTRATIVA/”SEM ESPECIALIDADE”/2011) É certo 
que a Corte Especial, constituída de dezoito desembargadores federais e presidida 
pelo presidente do Tribunal, terá
a) metade de suas vagas providas por designação do Conselho Nacional de Justi-
ça, conforme merecimento, e metade por eleição pelo Tribunal.
b) metade de suas vagas providas por antiguidade e metade por eleição pelo Tri-
bunal Pleno, nos termos de resolução do Conselho Nacional de Justiça.
c) dois terços de suas vagas providas por antiguidade e um terço por eleição do 
Tribunal, nos termos de resolução do Conselho Nacional de Justiça.
d) dois terços de suas vagas providas por merecimento e um terço por antiguida-
de, em conformidade com deliberação do Conselho Nacional de Justiça.
e) metade de suas vagas providas por antiguidade e metade por merecimento, 
indicadas pelo Conselho Nacional de Justiça.
2. (FCC/AJ/TRF1/TRF 1/JUDICIÁRIA/EXECUÇÃO DE MANDADOS/2006) O Tribunal 
Regional Federal da 1ª Região compõe-se de
a) onze ministros nomeados pelo Presidente do Congresso Nacional dentre brasi-
leiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta anos, de notável saber jurí-
dico e reputação ilibada.
b) dezoito desembargadores federais, dentre os quais um terço, em partes iguais, 
entre advogados e membros do Ministério Público Federal.
c) vinte e cinco desembargadores federais nomeados pelo Presidente do Senado 
Federal, sendo um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva ati-
vidade profissional.
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d) vinte e sete juízes vitalícios nomeados pelo Presidente da República, sendo 
vinte e um entre juízes federais, três entre advogados e três entre membros do 
Ministério Público Federal.
e) trinta e três juízes vitalícios, sendo um terço dentre desembargadores dos Tri-
bunais de Justiça indicados em lista tríplice elaborada pelo Tribunal Regional Federal.
3. (FCC/AJ/TRF 2/TRF 2/APOIO ESPECIALIZADO/ARQUIVOLOGIA/2007) Os Tribu-
nais Regionais Federais compõem-se de, no
a) mínimo, cinco juízes, dentre brasileiros, com mais de trinta e cinco e menos de 
setenta anos de idade.
b) mínimo, sete juízes, dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta 
e cinco anos de idade.
c) máximo, sete juízes, dentre brasileiros natos, com mais de trinta e cinco e me-
nos de sessenta e cinco anos de idade.
d) máximo, nove juízes, dentre brasileiros natos, com mais de trinta e menos de 
sessenta anos de idade.
e) máximo, onze juízes, dentre brasileiros, com mais de trinta e cinco e menos de 
sessenta anos de idade.
4. (CESPE/PROC(AGU)/AGU/2007) Acerca da organização dos órgãos componentes 
da justiça federal, na forma em que é prevista pela CF, julgue o item subsequente.
Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segura-
dos ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social 
e segurado, sempre que a comarca não for sede de vara do juízo federal. Nessa 
hipótese, contudo, o recurso cabível será sempre dirigido ao tribunal de justiça do 
estado ao qual esteja vinculada a comarca.
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5. (CESPE/PROC(AGU)/AGU/2007) Acerca da organização dos órgãos componentes 
da justiça federal, na forma em que é prevista pela CF, julgue o item subsequente.
Os TRFs poderão funcionar de forma descentralizada, constituindo câmaras regio-
nais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as 
fases do processo.
6. (CESPE/PROC(AGU)/AGU/2007) Acerca da organização dos órgãos componentes 
da justiça federal, na forma em que é prevista pela CF, julgue o item subsequente.
Os TRFs instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais 
funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, 
sendo-lhes ilícito, no entanto, em atenção ao princípio da moralidade, servir-se de 
equipamentos públicos e comunitários.
7. (FDC/ATTM-BH/PREF-BH/2012) A competência para processar e julgar habeas 
corpus contra ato do juiz federal que atue nos Juizados Especiais Federais em Belo 
Horizonte é do seguinte órgão judicante:
a) Tribunal de Justiça de Minas Gerais
b) Corregedoria da Justiça Federal
c) Superior Tribunal de Justiça
d) Supremo Tribunal Federal
e) Tribunal Regional Federal
8. (CEPE-RJ/EPPGG SEPLAG-RJ/SEPLAG-RJ/2012) Crésio que pretende propor ação 
em face da União Federal, é domiciliado em Natal/RN, onde apresenta o seu pleito. 
Em termos de organização do Poder Judiciário da União, o Juízo Federal de Natal 
vincula-se diretamente ao:
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a) Tribunal Regional Federal
b) Tribunal Regional do Trabalho
c) Tribunal Federal de Recursos
d) Superior Tribunal de Justiça
e) Tribunal de Justiça estadual
9. (FJPF/DP-RO/DPE-RO/2007) A revisão criminal de decisão proferida por juiz fe-
deral é processada e julgada originariamente pelo seguinte órgão:
a) Supremo Tribunal Federal
b) Superior Tribunal de Justiça
c) Tribunal Regional Federal
d) Tribunal de Justiça Estadual
e) Conselho Nacional de Justiça
10. (COM. EXAM. (TRT 2)/JT TRT 2/TRT 2/2005) A competência originária para 
julgamento de juízes do trabalho, no caso de prática de crime comum ou de res-
ponsabilidade é:
a) do Supremo Tribunal Federal;
b) do Superior Tribunal de Justiça;
c) do Tribunal Superior do Trabalho;
d) dos Tribunais Regionais Federais, observada a área de sua jurisdição;
e) dos Tribunais Regionais do Trabalho, observada a área de sua jurisdição.
11. (FCC/AJ/TRF 3/TRF 3/JUDICIÁRIA/”SEM ESPECIALIDADE”/2007) Os Tribunais 
Regionais Federais são compostos de no mínimo
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a) onze juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo 
Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta 
e cinco anos.
b) sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo 
Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta 
e cinco anos.
c) nove juízes,recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados 
pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de ses-
senta anos.
d) quinze juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados 
pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de ses-
senta e cinco anos.
e) vinte e um juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomea-
dos pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de 
sessenta e cinco anos.
12. (FCC/TJ/TRF 4/TRF 4/ADMINISTRATIVA/”SEM ESPECIALIDADE”/2010) Os Tri-
bunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo,
a) sete juízes.
b) dez juízes.
c) doze juízes.
d) quinze juízes.
e) vinte juízes.
13. (FCC/TJ/TRF 4/TRF 4/ADMINISTRATIVA - JUDICIÁRIA/2007) Os Tribunais Re-
gionais Federais compõem-se de, no
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a) mínimo, sete juízes, nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros 
com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos de idade.
b) máximo, quinze juízes, empossados pelo Presidente da República, dentre brasi-
leiros natos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade.
c) máximo, onze juízes, nomeados e empossados pelo Presidente do respectivo 
Tribunal, dentre brasileiros natos ou naturalizados com mais de trinta e menos de 
setenta anos de idade.
d) mínimo, nove juízes, nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros 
com mais de trinta e cinco e menos de setenta anos de idade.
e) máximo, treze juízes, empossados pelo Presidente da República, dentre brasi-
leiros natos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta anos de idade.
14. (FCC/TJ/TRF 5/TRF 5/ADMINISTRATIVA/”SEM ESPECIALIDADE”/2013) Pamela 
é Juíza Federal da Seção Judiciária de Alagoas; Brunetti é Juíza Federal da Seção 
Judiciária de São Paulo; Apolo é membro do Ministério Público da União atuante em 
primeira instância e Giselle é Juíza Federal da Seção Judiciária do Rio Grande do 
Norte. De acordo com a Constituição Federal brasileira, compete ao Tribunal Regio-
nal Federal da 5ª Região processar e julgar, originariamente, nos crimes comuns e 
de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral,
a) Pamela, Brunetti e Giselle, apenas.
b) Pamela e Giselle, apenas.
c) Pamela, Brunetti, Apolo e Giselle.
d) Pamela, Apolo e Giselle, apenas.
e) Apolo, apenas.
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15. (FCC/TJ/TRF 5/TRF 5/ADMINISTRATIVA/”SEM ESPECIALIDADE”/2013) Consi-
dere as seguintes situações atuais:
I – Maria Clara é advogada com doze anos de efetiva atividade profissional, 
notável saber jurídico e reputação ilibada, com reconhecimento através de 
obras publicadas e atuação profissional significativa.
II – César é membro do Ministério Público Federal com quatorze anos de carreira.
III – Caio é membro do Ministério Público Federal com dezesseis anos de carreira.
IV – Ana Luiza é advogada com oito anos de efetiva atividade profissional, notá-
vel saber jurídico e reputação ilibada, com reconhecimento através de obras 
publicadas e atuação profissional significativa.
De acordo com a Constituição Federal brasileira, poderão fazer parte da composi-
ção de Tribunal Regional Federal os indicados APENAS em
a) II e III.
b) I e IV.
c) I, II e III.
d) I e III.
e) II, III e IV.
16. (FCC/AJ/TRF 5/TRF 5/APOIO ESPECIALIZADO/MEDICINA (CLÍNICA GE-
RAL)/2008) Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no
a) máximo, sete juízes nomeados pelo Presidente do Congresso Nacional dentre 
brasileiros natos com mais de trinta e menos de sessenta anos de idade.
b) mínimo, nove juízes nomeados pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal 
dentre brasileiros natos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco 
anos de idade.
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c) mínimo, cinco juízes nomeados pelo Presidente do Superior Tribunal de Justiça 
dentre brasileiros natos ou naturalizados, com mais de trinta e cinco e menos de 
sessenta anos de idade.
d) mínimo, sete juízes nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros 
com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos de idade.
e) máximo, nove juízes nomeados pelo Presidente do Conselho Nacional de Justiça 
dentre brasileiros natos com mais de trinta e cinco e menos de setenta anos de idade.
17. (CESPE/PROC (PGE-BA)/PGE-BA/2014) No que se refere ao Poder Judiciário, jul-
gue o item seguinte, considerando que STJ se refere ao Superior Tribunal de Justiça.
Os tribunais regionais federais não podem funcionar de forma descentralizada, res-
salvada a justiça itinerante.
18. (FCC/TJ/TRT 12/TRT 12/ADMINISTRATIVA/2010) Segundo a Constituição Fe-
deral, quanto aos Tribunais Regionais do Trabalho, é correto afirmar:
a) Não poderão funcionar centralizadamente.
b) Poderão funcionar descentralizadamente.
c) funcionamento descentralizado está autorizado por Lei complementar.
d) O funcionamento centralizado está autorizado por Lei complementar.
e) Os funcionamentos centralizado e descentralizado estão autorizados por meio 
de lei ordinária.
19. (FCC/JATTE (SEFAZ-PE)/SEFAZ-PE/2015) Sob o fundamento de que a não 
constituição de Câmaras Regionais inviabiliza o pleno acesso do jurisdicionado à 
justiça em todas as fases do processo, a pretensão de promover judicialmente o 
funcionamento descentralizado de determinado Tribunal Regional Federal
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a) não enseja a impetração de ação de caráter mandamental.
b) enseja a impetração de mandado de injunção, de competência do Superior Tri-
bunal de Justiça.
c) enseja a impetração de mandado de injunção, de competência do Supremo Tri-
bunal Federal.
d) enseja a impetração de mandado de segurança, de competência do Superior 
Tribunal de Justiça.
e) enseja a impetração de mandado de segurança, de competência do Supremo 
Tribunal Federal.
20. (FCC/AJ/TRF 3/TRF 3/ADMINISTRATIVA/2016) Adeldrupes, domiciliado em 
Município que não possui sede da Justiça Federal, pretende ver reconhecida judi-
cialmente a sua condição de segurado junto à Instituição do Regime Geral de Pre-
vidência Social, visto que esse pedido lhe foi negado na esfera administrativa.
Para tanto, a ação poderá ser proposta
a) somente perante a Justiça Estadual da Comarca de seu domicílio.
b) somente perante a sede da Justiça Federal que detenha competênciaterritorial 
sobre o Município em que domiciliado.
c) somente perante a sede da Justiça do Trabalho com competência territorial so-
bre o Município em que domiciliado.
d) perante a Justiça Estadual da Comarca de seu domicílio ou a sede da Justiça 
Federal que detenha competência territorial sobre o Município em que domiciliado.
e) perante a sede da Justiça Federal ou da Justiça do Trabalho que detenha com-
petência territorial sobre o Município em que domiciliado.
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GABARITO
1. b
2. d
3. b
4. E
5. C
6. E
7. e
8. a
9. c
10. d
11. b
12. a
13. a
14. d
15. c
16. d
17. E
18. b
19. a
20. d
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GABARITO COMENTADO
1. (FCC/TJ TRF 1/TRF 1/ADMINISTRATIVA/”SEM ESPECIALIDADE”/2011) É certo 
que a Corte Especial, constituída de dezoito desembargadores federais e presidida 
pelo presidente do Tribunal, terá
a) metade de suas vagas providas por designação do Conselho Nacional de Justiça, 
conforme merecimento, e metade por eleição pelo Tribunal.
b) metade de suas vagas providas por antiguidade e metade por eleição pelo Tri-
bunal Pleno, nos termos de resolução do Conselho Nacional de Justiça.
c) dois terços de suas vagas providas por antiguidade e um terço por eleição do 
Tribunal, nos termos de resolução do Conselho Nacional de Justiça.
d) dois terços de suas vagas providas por merecimento e um terço por antiguida-
de, em conformidade com deliberação do Conselho Nacional de Justiça.
e) metade de suas vagas providas por antiguidade e metade por merecimento, 
indicadas pelo Conselho Nacional de Justiça.
Letra b.
De acordo com o artigo 2º, § 2º, do Regimento Interno, a Corte Especial terá meta-
de das vagas providas por antiguidade e metade mediante eleição do Tribunal Pleno.
Art. 2º, § 2º A Corte Especial, constituída de 18 desembargadores federais e presidida 
pelo presidente do Tribunal, terá metade de suas vagas providas por antiguidade 
e metade por eleição pelo Tribunal Pleno, nos termos de resolução do Conselho 
Nacional de Justiça.
2. (FCC/AJ/TRF 1/TRF 1/JUDICIÁRIA/EXECUÇÃO DE MANDADOS/2006) O Tribunal 
Regional Federal da 1ª Região compõe-se de
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a) onze ministros nomeados pelo Presidente do Congresso Nacional dentre brasi-
leiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta anos, de notável saber jurí-
dico e reputação ilibada.
b) dezoito desembargadores federais, dentre os quais um terço, em partes iguais, 
entre advogados e membros do Ministério Público Federal.
c) vinte e cinco desembargadores federais nomeados pelo Presidente do Senado 
Federal, sendo um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva ati-
vidade profissional.
d) vinte e sete juízes vitalícios nomeados pelo Presidente da República, sendo vinte 
e um entre juízes federais, três entre advogados e três entre membros do Ministé-
rio Público Federal.
e) trinta e três juízes vitalícios, sendo um terço dentre desembargadores dos Tribu-
nais de Justiça indicados em lista tríplice elaborada pelo Tribunal Regional Federal.
Letra d.
Conforme previsão do artigo 1º do Regimento Interno do TRF1, o tribunal será 
composto por 27 ministros.
Art. 1º O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com sede na Capital Federal e jurisdição 
no Distrito Federal e nos estados do Acre, do Amapá, do Amazonas, da Bahia, de Goiás, 
do Maranhão, de Mato Grosso, de Minas Gerais, do Pará, do Piauí, de Rondônia, de Rorai-
ma e do Tocantins, compõe-se de 27 juízes vitalícios, nomeados pelo presidente 
da República, os quais terão o título de desembargador federal, sendo 21 entre 
juízes federais, três entre advogados e três entre membros do Ministério Público 
Federal, com observância do que preceitua o art. 107 da Constituição Federal.
3. (FCC/AJ/ TRF 2/TRF 2/APOIO ESPECIALIZADO/ARQUIVOLOGIA/2007) Os Tribu-
nais Regionais Federais compõem-se de, no
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a) mínimo, cinco juízes, dentre brasileiros, com mais de trinta e cinco e menos de 
setenta anos de idade.
b) mínimo, sete juízes, dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta 
e cinco anos de idade.
c) máximo, sete juízes, dentre brasileiros natos, com mais de trinta e cinco e me-
nos de sessenta e cinco anos de idade.
d) máximo, nove juízes, dentre brasileiros natos, com mais de trinta e menos de 
sessenta anos de idade.
e) máximo, onze juízes, dentre brasileiros, com mais de trinta e cinco e menos de 
sessenta anos de idade.
Letra b.
De acordo com a Constituição Federal, os TRFs serão compostos por, no mínimo, 7 
membros, que deverão ter idade mínima de 30 anos e idade máxima de 65 anos.
Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, 
recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da Repú-
blica dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo (...)
4. (CESPE/PROC (AGU)/AGU/2007) Acerca da organização dos órgãos componentes 
da justiça federal, na forma em que é prevista pela CF, julgue o item subsequente.
Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segura-
dos ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social 
e segurado, sempre que a comarca não for sede de vara do juízo federal. Nessa 
hipótese, contudo, o recurso cabível será sempre dirigido ao tribunal de justiça do 
estado ao qual esteja vinculada a comarca.
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Errado.
Sempre que a comarca não for sede de vara do juízo federal, as causas envolvendo insti-
tuição de previdência social e segurado serão processadas e julgadas na Justiça Estadual. 
Contudo, ao contrário do que informado, os eventuais recursos deverão ser inter-
postos perante o TRF da respectiva região.
Art. 109., § 3º Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio 
dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência 
sociale segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se 
verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também proces-
sadas e julgadas pela justiça estadual.
§ 4º Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribu-
nal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau.
5. (CESPE/PROC (AGU)/AGU/2007) Acerca da organização dos órgãos componentes 
da justiça federal, na forma em que é prevista pela CF, julgue o item subsequente.
Os TRFs poderão funcionar de forma descentralizada, constituindo câmaras re-
gionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as 
fases do processo.
Certo.
Trata-se de previsão do artigo 107 da Constituição Federal, de seguinte redação:
Art. 107., § 3º Os Tribunais Regionais Federais poderão funcionar descentralizadamen-
te, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado 
à justiça em todas as fases do processo.
6. (CESPE/PROC (AGU)/AGU/2007) Acerca da organização dos órgãos componentes 
da justiça federal, na forma em que é prevista pela CF, julgue o item subsequente.
Os TRFs instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais 
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funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, 
sendo-lhes ilícito, no entanto, em atenção ao princípio da moralidade, servir-se de 
equipamentos públicos e comunitários.
Errado.
Ao contrário do que afirma a questão, os TRFs poderão fazer uso de equipamentos pú-
blicos e comunitários, conforme previsão do artigo 107, § 2º, da Constituição Federal.
Art. 107., § 2º Os Tribunais Regionais Federais instalarão a justiça itinerante, com a re-
alização de audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais 
da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.
7. (FDC/ATTM-BH/PREF-BH/2012) A competência para processar e julgar habeas 
corpus contra ato do juiz federal que atue nos Juizados Especiais Federais em Belo 
Horizonte é do seguinte órgão judicante:
a) Tribunal de Justiça de Minas Gerais
b) Corregedoria da Justiça Federal
c) Superior Tribunal de Justiça
d) Supremo Tribunal Federal
e) Tribunal Regional Federal
Letra e.
No caso, estamos diante da competência elencada no artigo 108, I, d da Constitui-
ção Federal. 
Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:
I – processar e julgar, originariamente:
d) os habeas corpus, quando a autoridade coatora for juiz federal;
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8. (CEPE-RJ/EPPGG SEPLAG-RJ/SEPLAG-RJ/2012) Crésio que pretende propor ação 
em face da União Federal, é domiciliado em Natal/RN, onde apresenta o seu pleito. 
Em termos de organização do Poder Judiciário da União, o Juízo Federal de Natal 
vincula-se diretamente ao:
a) Tribunal Regional Federal
b) Tribunal Regional do Trabalho
c) Tribunal Federal de Recursos
d) Superior Tribunal de Justiça
e) Tribunal de Justiça estadual
Letra a.
Os Juízes Federais estão vinculados ao Tribunal Regional Federal da respectiva re-
gião, sendo que ambos os órgãos, em conjunto, formam a Justiça Federal. 
9. (FJPF/DP-RO/DPE-RO/2007) A revisão criminal de decisão proferida por juiz fe-
deral é processada e julgada originariamente pelo seguinte órgão:
a) Supremo Tribunal Federal
b) Superior Tribunal de Justiça
c) Tribunal Regional Federal
d) Tribunal de Justiça Estadual
e) Conselho Nacional de Justiça
Letra c.
No caso, estamos diante de uma competência estabelecida pela Constituição Fede-
ral para os Tribunais Regionais Federais: 
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Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:
I – processar e julgar, originariamente:
b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais da região;
10. (COM. EXAM. (TRT 2)/JT TRT 2/TRT 2/2005) A competência originária para 
julgamento de juízes do trabalho, no caso de prática de crime comum ou de res-
ponsabilidade é:
a) do Supremo Tribunal Federal;
b) do Superior Tribunal de Justiça;
c) do Tribunal Superior do Trabalho;
d) dos Tribunais Regionais Federais, observada a área de sua jurisdição;
e) dos Tribunais Regionais do Trabalho, observada a área de sua jurisdição.
Letra d.
Em caso de cometimento de crime comum ou de responsabilidade, os Juízes Fe-
derais (conceito que abarca, também, os Juízes do Trabalho) serão processados e 
julgados pelo Tribunal Regional Federal, nos termos da Constituição Federal:
Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:
I – processar e julgar, originariamente:
a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da 
Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do 
Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;
11. (FCC/AJ TRF 3/TRF 3/JUDICIÁRIA/”SEM ESPECIALIDADE”/2007) Os Tribunais 
Regionais Federais são compostos de no mínimo
a) onze juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados 
pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e menos de 
sessenta e cinco anos.
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b) sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo 
Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta 
e cinco anos.
c) nove juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados 
pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de ses-
senta anos.
d) quinze juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados 
pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de ses-
senta e cinco anos.
e) vinte e um juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomea-
dos pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de 
sessenta e cinco anos.
Letra b.
A composição dos TRFs é questão praticamente certa em quase todas as provas em 
que o conteúdo seja exigido.
Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, 
recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da Repú-
blica dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo (...)
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