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Livro Eletrônico Aula 00 Administração Geral p/ DPE-PR (Administrador) - Com videoaulas Professor: Rodrigo Rennó Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 51 Aula Demonstrativa: Processo Decisório Olá pessoal, tudo bem? Meu nome é Rodrigo Rennó e tenho o grande prazer de iniciar com vocês um curso de Administração Geral para o concurso de Administrador da DPE-PR. O edital acabou de sair e nossa matéria é uma das principais desse cargo. A banca é a INAZ do PARÁ, e as provas estão marcadas para 14 de maio. Assim, teremos tempo suficiente para trabalhar os temas do edital. Iremos montar um curso completo, para que você possa começar sua preparação agora mesmo e conseguir dominar os temas do edital. Para facilitar a compreensão dos assuntos, vamos resolver muitas questões das principais bancas. Meu objetivo é o de lhe preparar para conseguir uma das vagas deste concurso. Irei trabalhar a teoria necessária e comentar muitas questões para que você chegue pronto para o que “der e vier” no dia da prova! Não se preocupe, sei que você não tem apenas essa matéria para estudar. Minha proposta é trabalhar os tópicos na abrangência e profundidade necessárias, sem mais nem menos. Vamos fazer um estudo direcionado, focando apenas no que a banca costuma cobrar! Tenho o hábito de escrever como se estivesse conversando com o aluno, portanto não estranhem o estilo “leve”, pois acredito que fica mais fácil de passar o conteúdo, e, principalmente, mais agradável para vocês dominarem essa matéria. Estarei junto a você, comentando os principais temas e as “pegadinhas” da banca, de modo que você, em pouco tempo, esteja preparado para dominar essa matéria. Além disso, temos um fórum de dúvidas que você poderá interagir conosco e ver não só as suas, mas também as dúvidas dos colegas respondidas. Tenho certeza de que esse curso fará a diferença na sua preparação! Antes de qualquer coisa, vou dizer um pouquinho sobre mim: como você, já fui concurseiro e disputei diversos concursos da área de Administração e sei como é encarar esse desafio. Quando eu estudava para concursos, eu trabalhava durante o dia e tinha somente poucas horas para me dedicar aos estudos. Raramente, conseguia estudar mais de 3 horas por dia (só nos meus finais de semana conseguia dar um “gás” maior em algumas matérias). 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 51 Sei o que é chegar em casa cansado e enfrentar duras horas de estudo, abrindo mão do lazer e do convívio com a família. Por isso mesmo, tento montar um material mais leve e focado, sem “firulas” e temas que não costumam ser cobrados. Sou professor de Administração especializado em concursos há muitos anos e tive o prazer de ajudar milhares de candidatos a atingir seu sonho: alcançar o objetivo de ser aprovado! Atualmente, sou Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental no Ministério do Planejamento, tendo sido também Auditor de Controle Interno na Secretaria de Fazenda do Governo do Distrito Federal. Sou carioca e formado em Administração pela PUC do RJ, com Pós- Graduação em Gestão Administrativa. Além disso, sou autor de três livros na área: Para me ajudar nesse curso, conto com a ajuda de uma “fera” na área: o professor Marco Túlio, gestor federal como eu, aprovado em diversos concursos públicos que. Ele estará presente no fórum de dúvidas, que vocês terão acesso exclusivo! Administração Geral para Concursos ʹ 2º Edição Teoria e mais de 800 questões Administração Geral e Pública ʹ Cespe/UnB Mais de 900 questões comentadas Administração de Recursos Materiais para Concursos - Teoria e mais de 370 questões comentadas 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 51 Tenho certeza de que esse material fará a diferença na sua preparação. Os tópicos cobrados pela banca serão disponibilizados de acordo o cronograma abaixo: Aula 0: Processo decisório. Aula 1: Estratégia e Planejamento. Conceitos sobre estratégia. Conceitos sobre planejamento. Tipos e níveis de planejamento. Conceitos sobre planejamento estratégico. Metodologias de planejamento estratégico. Análise de cenários (análise do ambiente interno e externo). Estabelecimento dos objetivos estratégicos. Administração por objetivos. Formulação de estratégias. Desdobramento e implementação de estratégias. Ferramentas de análise para o planejamento estratégico. Sistemas de controle e monitoramento para o planejamento estratégico. Balanced scorecard. Aula 2: Elaboração de diagnósticos organizacionais. Controle. Aula 3: Organização e Gestão. Tipos de organizações. Estrutura organizacional. Ciclo de vida das organizações. Arquiteturas organizacionais: técnica de levantamento e coleta de dados. Estrutura de poderes: centralização, descentralização. Aula 4: Elaboração e Gerenciamento de projetos. Principais conceitos. Diferenças entre operações continuadas, projetos, programas e portfólio. Partes interessadas do projeto. Definições: Gerenciamento do escopo. Gerenciamento de custos. Gerenciamento de tempo. Gerenciamento de recursos humanos. Gerenciamento de comunicação. Gerenciamento de aquisições. Gerenciamento de riscos. Aula 5: Gerenciamento de conflitos. Aula 6: Estrutura de trabalho: simplificação administrativa, documentos normativos da organização. Metodologias de construção de fluxogramas. Quer receber dicas de estudo e conteúdo gratuito de Administração em seu e-mail? Cadastre-se na nossa lista exclusiva, no link a seguir: http://goo.gl/EUKHHs 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 51 Sumário Processo decisório. ................................................................................ 5 Estrutura das decisões empresariais. ........................................................... 5 Tipos de decisões ............................................................................. 6 Racionalidade e Racionalidade Limitada ................................................... 7 Certeza, Risco e Incerteza ................................................................. 11 Processo Linear e Sistêmico. .............................................................. 13 Heurísticas – Processo de Julgamento e Tomada de Decisão .............................. 14 Técnicas de análise e solução de problemas ................................................. 16 Ferramentas de Diagnóstico .................................................................. 16 Princípio de Pareto. ........................................................................ 16 Diagrama de Ishikawa. ..................................................................... 18 Diagrama de Dispersão..................................................................... 19 Ferramentas de Desenvolvimento de Alternativas .......................................... 20 Brainstorming e Brainwriting ............................................................. 20 Análise do Campo de Forças .............................................................. 21 Diagrama de Árvore de Decisão........................................................... 22 Método Cartesiano .........................................................................23 Questões Comentadas ........................................................................... 25 Lista de Questões Trabalhadas na Aula. ........................................................ 41 Gabarito .......................................................................................... 50 Bibliografia ...................................................................................... 50 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 51 Processo decisório. Estrutura das decisões empresariais. Todos nós tomamos diversas decisões durante nossa vida. Estas decisões podem ser complexas ou simples. Desta forma, podem ser difíceis (qual será nossa profissão ou com quem casaremos) até decisões diárias, como qual será a marca de refrigerante que escolheremos no almoço. Quando você decidiu adquirir este curso tomou uma decisão, não é verdade? O mesmo ocorreu quando decidiu fazer este concurso. Dentro das organizações, também tomamos decisões. De certa forma, boa parte do trabalho de um administrador é a tomada de decisões. De acordo com Maximiano1: “O processo de tomar decisões é um ingrediente substancial e inseparável das atividades de planejamento, organização, direção e controle. ” Toda decisão incluiria seis elementos2: Elemento Descrição Tomador de decisão É a pessoa que faz uma escolha ou opção entre várias alternativas futuras de ação Objetivos São os objetivos que o tomador de decisão pretende alcançar com suas ações Preferências São os critérios que o tomador de decisão usa para fazer a sua escolha Estratégia É o curso de ação que o tomador de decisão escolhe para atingir seus objetivos. O curso de ação é o caminho escolhido e depende dos recursos de que pode dispor Situação São os aspectos do ambiente que envolve o tomador de decisão, alguns deles fora do seu controle, conhecimento ou compreensão e que afetam a sua escolha Resultado É a consequência ou resultante de uma dada estratégia 1 (Maximiano, 1995) 2 (Chiavenato, Introdução à teoria geral da administração, 2011) 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 51 De acordo com Chiavenato, o processo decisório tem sete etapas3: Tipos de decisões Decisão Programadas e Não-programadas. Decidir nada mais é do que escolher entre alternativas para poder resolver um problema ou atingir um objetivo. Dentre os diversos tipos de decisões, podemos classificá-las como programadas e não-programadas4. Decisões programadas são decisões rotineiras, ou seja, sobre assuntos que já foram analisados antes e que, desta forma, já existe uma resposta “padrão”. Uma das formas de se ganhar eficiência em uma empresa é relacionando estas “decisões padronizadas” a certos problemas rotineiros5. Imagine que você estude em uma faculdade e perca alguma prova marcada. Quando você se apresentar na secretaria, a recepcionista não irá fazer uma reunião com os funcionários do setor para decidir sobre seu caso específico, não é verdade? Provavelmente, já estará previsto no manual da faculdade qual a pena (ou multa) que você terá de pagar para fazer uma “segunda 3 (Chiavenato, Introdução à teoria geral da administração, 2011) 4 (Robbins & Coulter, 1998) 5 (Chiavenato, Administração Geral e Pública, 2008) Etapas Percepção da situação que envolve algum problema Análise e definição do problema Definição dos objetivos Procura de alternativas de solução ou de cursos de ação Escolha (seleção) da alternativa mais adequada ao alcance dos objetivos Avaliação e comparação das alternativas Implementação da alternativa escolhida 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 51 chamada”. Desta forma, esta recepcionista simplesmente irá aplicar o que já estava “decidido” para casos iguais ao seu! Desta maneira, isto é o que chamamos de decisão programada, uma decisão que, de tão rotineira, merece ser padronizada. Assim sendo, se ganha muito tempo dentro de uma organização, além de se evitar que se decidam coisas diferentes para uma mesma situação. Já as decisões não programadas são comuns quando o problema é novo, ou pouco frequente, e o gestor deve analisar os dados à sua disposição (muitas vezes incompletos) para que possa tomar uma decisão6. Pense no caso de um diretor de uma cervejaria. De uma hora para a outra, ele descobre que um concorrente lançará um modelo de cerveja em seu mercado e venderá a um preço abaixo do que sua empresa está praticando. Antes de decidir o que fazer, o diretor terá de analisar todas as informações importantes, não é mesmo? Os fatores que ele levaria em consideração provavelmente seriam estes: O concorrente é forte financeiramente? A marca da cerveja é conhecida? Seu canal de distribuição é abrangente? Portanto, ele terá então de “pensar” o problema, ou seja, analisar a situação a “fundo”. Desta forma, não há como se ter uma decisão já “pronta” para um caso novo, não é verdade? Isto então é a chave para você decidir se uma decisão é programada ou não! Se o problema for repetitivo (rotineiro), a decisão deve ser programada. Entretanto, se o problema for novo ou pouco comum, a decisão deve ser não-programada. Racionalidade e Racionalidade Limitada O modelo racional de tomada de decisões (ou modelo clássico) se baseava na ideia de que os gestores tomam decisões lógicas (utilizando somente a razão) e que buscam maximizar os resultados das empresas7. Desta maneira, o modelo racional trazia o conceito de como as decisões deveriam ser tomadas, não como elas realmente eram tomadas. Isto deriva das premissas que estavam atreladas ao modelo. As quatro principais premissas eram: O gestor tem o problema definido e um objetivo claro; 6 (Chiavenato, Administração Geral e Pública, 2008) 7 (Daft, 2005) 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 51 O gestor tem todas as informações de que necessita e todas as alternativas bem calculadas; Os critérios para avaliar as alternativas são definidos e conhecidos; O gestor é lógico e busca maximizar os resultados da organização. Esta teoria teve o objetivo de aumentar a racionalidade dos gestores encarregados de tomar decisão, mas descrevia mal o real processo de tomada de decisão. Figura 1 - Modelo racional Infelizmente, estas premissas não ocorrem na vida real. Com isso, apareceu um teórico (Herbert Simon) que nos trouxe outro modelo: o da racionalidade limitada. Simon observou que, na realidade, as pessoas nem se baseiam inteiramente na razão nem se baseiam totalmente na intuição. Desta forma, o autor indicou que nós temos limites à racionalidade. Que não conseguimos ser totalmente racionais8. A realidade é muito complexa e, portanto, temos de usar a intuição em conjunto à razão. 8 (Daft, 2005) Modelo Racional O problema é bem definido e diagnosticado Objetivos são claros e conhecidos Não existem restrições de tempo ou de recursos Temos informação precisa, mensurável e confiável O tomador de decisão é racional Critérios permanecem estáveis no tempo 0AulaDemonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 51 Figura 2 - Razão e racionalidade limitada Para Simon, a racionalidade limitada espelha melhor as condições de tomada de decisão: as pessoas são racionais apenas até certo ponto, principalmente nos aspectos em que elas conseguem perceber ou interpretar9. Ou seja, temos diversas limitações que nos impedem de utilizar o modelo racional. Desde limitações no contexto do problema (como pouco tempo, informações imperfeitas ou variáveis demais para analisar) até limitações pessoais (como dificuldade de analisar muitos dados ao mesmo tempo, preconceitos, etc.). Pense bem. Quando você foi pela última vez ao shopping e comprou aquela camisa (ou bolsa, ou perfume, etc.) se baseou apenas em dados concretos. Ou seja, tomou uma decisão apenas racional, ou se baseou também no seu gosto pessoal, na sua preferência anterior ou na opinião de um colega. Na vida empresarial ocorre algo semelhante. Muitas vezes, temos de decidir com poucos dados ou não temos como “gastar” tempo demais para analisar extensamente o problema. 9 (Chiavenato, Introdução à teoria geral da administração, 2011) Racionalidade Racionalidade Limitada Intuição 0Aula Demonstrativa ==0== Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 51 Figura 3 - Limitações ao modelo racional Vamos imaginar outra situação? Você passou em um concurso e foi escolhido como gestor de uma empresa pública. Esta empresa necessita de um empréstimo para ampliar suas operações. Assim, você deve tomar decisões sobre que tipo de financiamento escolher. Desta maneira, terá de analisar a tendência dos juros nacionais, do crescimento da economia brasileira, da competição no ramo em que a empresa atua, etc. Muitos destes dados não estão disponíveis ou são extremamente complexos, não é verdade? Não dá pra tomar uma decisão apenas se baseando nos dados concretos, nas informações disponíveis. Assim, na vida real, nos utilizamos de um modelo de tomada de decisão que se aproxima mais da teoria de Simon. O outro conceito é o da intuição. A intuição não é o contrário da racionalidade (ou seja, a irracionalidade). Ela se baseia em experiências anteriores, nos nossos hábitos e nos nossos pensamentos subliminares (ou seja, no nosso “subconsciente”). Limitações do contexto Limitações pessoais Desvios de percepção Dificuldade de processamento das informações Dificuldade de armazenamento das informações Poucas informações Situação complexa Restrições de tempo e custo 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 51 Figura 4 - Intuição Certeza, Risco e Incerteza Outros conceitos que devemos conhecer para a nossa prova é o de certeza, risco e incerteza, muito cobrados. Começo com a certeza. A certeza é a situação em que temos informações seguras e confiáveis que nos permitem “saber” quais serão os resultados das alternativas que nos são propostas. Assim, uma situação de certeza ocorre quando sabemos o que ocorrerá em cada conjuntura – em cada alternativa de ação10. Por exemplo, se soubermos o quanto gastamos em uma máquina por mês, podemos ter certeza da economia que teremos se deixarmos de usá-la, não é verdade? Até aqui foi fácil, não é mesmo? Mas qual é a diferença entre risco e incerteza? Em uma situação de risco, podemos calcular a probabilidade de algum resultado! Ou seja, temos dados suficientes que nos permitem ter uma “ideia” do resultado de cada alternativa. Quando um médico, por exemplo, nos diz que uma cirurgia tem 90% de chances de sucesso ele nos informa o risco deste procedimento. Assim, ele tem diversos casos de pessoas na mesma situação da nossa e o resultado de cada uma destas cirurgias. Com estes dados, ele pode calcular a probabilidade de sucesso da mesma, ok? Com a incerteza, estes dados não existem! Assim, não conseguimos calcular a probabilidade de uma decisão ser favorável ou não. Muitas vezes, 10 (Daft, 2005) Intuição Reflexão Experiências Hábito 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 51 não temos acesso aos dados que gostaríamos em uma determinada situação. Assim, temos de nos utilizar da nossa intuição, de nossas experiências passadas para buscar a melhor decisão possível. Figura 5 - Certeza, risco e incerteza. Outro autor, Thompson11, classifica a tomada de decisão em quatro tipos básicos: a computação, o julgamento, o compromisso e a inspiração. Estes tipos se dariam de acordo com as seguintes condições: a certeza, o risco, a incerteza e a turbulência (ou ambiguidade). Abaixo, temos a descrição de quando estas decisões ocorreriam: Tipo de Decisão Condição Computação Ocorre no ambiente de certeza. Todas as informações estão disponíveis. Julgamento Temos objetivos definidos e informações, mas o futuro depende do acaso. Decisão dá-se no ambiente de avaliação de probabilidades – Risco. 11 (Thompson) apud (Chiavenato, Introdução à teoria geral da administração, 2011) ͻ Todas as informações necessárias estão disponíveis Certeza ͻ Existem informações suficientes para estimar uma probabilidade Risco ͻ Não existem informações disponíveis para que possamos calcular a probabilidade de um evento Incerteza 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 51 Compromisso Os objetivos são definidos, mas temos poucas informações. Conhecemos as causas, mas as preferências pelos resultados são incertas. Inspiração Tanto as causas, objetivos e preferências são descritas como desconhecidos em função da mudança rápida do ambiente - turbulência. Processo Linear e Sistêmico. O processo decisório pode ser visto por duas óticas: a do pensamento linear e a do pensamento sistêmico. O pensamento linear (ou cartesiano) é uma teoria mais antiga, que deriva de Aristóteles. Dentro desta maneira de pensar, os problemas devem ser decompostos em diversas partes e cada área analisada em separado. É daí que as especializações nas diversas carreiras apareceram. Um gestor que trabalhe na área de finanças tenderá a só se preocupar com os aspectos financeiros, por exemplo. Assim, terá em mente os problemas e objetivos daquela área específica da organização. O problema é que uma organização é composta de diversas áreas, que são interligadas. Assim, uma decisão não pode se ater a um só aspecto, pois não adianta somente uma área ter sucesso. O sucesso da empresa depende de todas as áreas “funcionarem”. Este é o conceito de pensamento sistêmico – os problemas são inter- relacionados e o ambiente é complexo. 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 51 Figura 6 - Pensamento linear e sistêmico Portanto, na atualidade, o pensamento sistêmico é mais valorizado, pois engloba as diversas mudanças no ambiente externo e a complexidade da operação deuma organização moderna. Heurísticas – Processo de Julgamento e Tomada de Decisão De acordo com Bazerman o processo de Julgamento e Tomada de Decisão é aquele em que se leva em consideração três pontos importantes12: Os aspectos cognitivos do processo decisório; O processo mental de formar opinião ou avaliar, através de discernimento ou comparação; e A capacidade de julgar, ou seja, o poder e/ou habilidade de decidir com base em evidências. 12 (Bazerman, 1994) apud (Andrade , Alyrio , Oliveira , & Macedo ) ͻCada problema tem uma solução única; ͻDecisão afetará apenas uma área da empresa; ͻDecisão estará sempre válida.Linear ͻSolução não afeta somente uma área, mas toda a organização; ͻOs efeitos das decisões devem ser monitorados ʹ feedback ͻProblemas são inter-relacionados; ͻSolução pode deixar de ser válida ʹ mudança no ambiente. Sistêmico 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 51 Temos de levar em consideração que nós, seres humanos, temos uma capacidade limitada de formular e solucionar problemas complexos. Desse modo, na prática não buscamos soluções ótimas, mas apenas razoáveis, e não avaliamos todas as alternativas, mas apenas algumas. De acordo com Bazerman13, podemos classificar o processo de Julgamento e Tomada de Decisão em dois tipos O Julgamento Probabilístico: julgamento quanto a chances deste ou daquele evento ocorrer. O Julgamento de Valor: julgamento através do qual indicamos nossas preferências, posição quanto a risco e valores em geral. Para ele, com relação ao julgamento probabilístico, existem três grupos básicos de regras práticas ou heurísticas de julgamento utilizadas por gerentes e outros profissionais trabalhando sob pressão de tempo, no processo decisório, com o intuito de propiciar uma maneira simples de lidar com um mundo complexo Esses três grupos genéricos de heurísticas são: da Disponibilidade; da Representatividade; e da Ancoragem e Ajustamento. Heurísticas Descrição Disponibilidade Aquela que diz que com frequência avaliamos as chances de ocorrência de um evento pela facilidade com que conseguimos nos lembrar de ocorrências desse evento. Representatividade É o julgamento por estereótipo, onde as bases do julgamento são modelos mentais de referência. Os gerentes avaliam a probabilidade de ocorrência de um evento através da similaridade da mesma aos seus estereótipos de acontecimentos semelhantes. Ancoragem e Ajustamento Aquela em que se avalia a chance de ocorrência de um evento pela colocação de uma base (âncora) e se faz então um ajuste. Os gerentes começam a realização de suas avaliações a partir de um valor inicial, que é posteriormente ajustado para fins de uma decisão final 13 (Andrade , Alyrio , Oliveira , & Macedo ) 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 51 Técnicas de análise e solução de problemas Qualquer problema necessita de uma decisão para ser resolvido, mas nem toda decisão busca resolver um problema14. Muitas decisões serão utilizadas para abordar uma necessidade, um interesse ou uma oportunidade. Desta forma, o processo decisório é composto por certas etapas: identificação da situação ou do problema, diagnóstico da situação, desenvolvimento e avaliação das alternativas e a escolha da alternativa. Figura 7 - Processo de tomada de decisão A identificação do problema é o primeiro estágio. Nesta fase, o problema (ou oportunidade) passa a ser percebido. Ou seja, toma-se conhecimento da existência de algum impasse, alguma escolha que deverá ser feita. Já o diagnóstico do problema é uma das fases mais importantes. Neste momento, o administrador terá de definir seus objetivos e quais são as principais causas que geraram o problema. De certa maneira, nesta fase ocorre o “mapeamento” do problema. Ferramentas de Diagnóstico Princípio de Pareto. 14 (Maximiano, 1995) Identifica ção do problema Diagnóstico da situação Desenvolvime nto das alternativas Avaliação das alternativas Escolha da melhor alternativa 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 51 O princípio de Pareto é uma das técnicas mais utilizadas no gerenciamento. Este é um conceito antigo15 (baseado nos trabalhos de Vilfredo Pareto no Século XIX), mas muito utilizado até hoje. Muitos também o conhecem como a regra do “80/20”. Ele é muito bom para podermos identificar quais são os itens mais importantes em uma situação, e quais são os aspectos pouco importantes. Ok Rodrigo, mas como ele funciona? Imagine que você tem uma loja de roupas. Você precisa saber quais são os modelos que mais vendem e geram mais retorno para sua empresa. Desta forma, você sempre estará de “olho” nestes produtos, ou seja, buscará não deixar que faltem no estoque! Assim sendo, você fará uma análise de quanto cada item vendeu nos últimos seis meses. Desta forma, construirá um gráfico que poderá ficar como o abaixo: Figura 8 - Gráfico de Pareto (80%/20%) O que Pareto descobriu é que normalmente 20% dos itens geram 80% dos resultados (portanto, são muito importantes) e os outros 80% dos itens geram apenas 20% dos resultados – por isso o nome de regra dos “80/20”! Esta regra não serve apenas para os itens de uma loja, mas costuma se repetir em outros fatores (20% das doenças matam 80% dos pacientes em um Hospital, 20% dos vendedores geram 80% das vendas, etc.). 15 (Junior, Cierco, Rocha, Mota, & Leusin, 2008) 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 51 Portanto, esta ferramenta nos possibilita “focar” nos aspectos que mais impactam nosso negócio. Diagrama de Ishikawa. O diagrama de Ishikawa, que também é conhecido como espinha de peixe ou diagrama de causa e efeito, é uma ferramenta que nos possibilita “entender” melhor um processo ou um problema. No diagrama, pode-se estruturar e hierarquizar as principais causas que podem estar gerando um determinado efeito que queremos estudar. Ou seja, analisamos os efeitos e quais seriam as principais causas dele. Vamos imaginar um caso em concreto. Caiu um avião em um aeroporto e você foi escolhido para investigar o acidente. Com o diagrama de Ishikawa, como vemos abaixo, teríamos de definir qual foi o efeito. O efeito neste caso foi: o avião teve um acidente. Após definirmos o que iremos estudar (o efeito e suas potenciais causas), temos de “mapear” os principais fatores que podem ter levado a esta situação. No caso abaixo, eu escolhi os fatores: infraestrutura, equipamentos, pessoal e controle de voo. Cada fator pode conter diversos aspectos diferentes, que serão anexados abaixo dos fatores principais (ex: Pista defeituosa está “inserido” dentro do fator infraestrutura). Desta forma, cada fator principal pode ter diversos fatores “secundários”. No caso que descrevi, dentro de um fator (pessoal, por exemplo) podem existir diversas deficiências. No caso do fator pessoal poderiam ser: falta de motivação, treinamento inadequado, perfil das pessoas inadequado, falta de pessoal, cansaço, etc. Portanto, quandomontamos um diagrama destes, temos condição de estruturar as causas prováveis de um problema. Vejam o gráfico abaixo e percebam porque que é apelidado de “espinha de peixe”: 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 51 Figura 9 - Gráfico de Ishikawa Diagrama de Dispersão. O diagrama de dispersão possibilita analisar a correlação entre duas variáveis. Ou seja, pode ajudar ao vermos como uma mudança ocorrida em um fator pode afetar outro fator. Portanto, podemos ver através deste gráfico a alteração em uma variável quando outra se modifica. Vamos imaginar um caso concreto? O Ministério da Saúde poderia querer avaliar se os investimentos em saúde efetuados pelas diversas cidades estão ou não elevando a estimativa de vida da população. Ou seja, será que o investimento maior em saúde geraria uma expectativa maior de vida na população da comunidade? Desta maneira, o gráfico abaixo mostraria que existe sim uma correlação, ou seja, que as cidades que investiram mais em saúde passaram a ter uma estimativa maior. Já as cidades que investiram menos estavam com uma menor expectativa de vida. Maior Investimento 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 51 Figura 10 - Gráfico de dispersão Ferramentas de Desenvolvimento de Alternativas Brainstorming e Brainwriting Uma das principais ferramentas para o desenvolvimento de alternativas é o Brainstorming ou “tempestade de ideias”. O objetivo desta ferramenta é criar um ambiente onde as críticas sejam “suspensas” e que existam, portanto, um encadeamento de ideias. Desta maneira, um grupo de pessoas se reúne em um ambiente e começa a “jogar soluções ao vento”, ou seja, cada pessoa pode sugerir qualquer idéia, por mais “louca” que possa parecer à primeira análise. Quando um número razoável de alternativas tenha sido gerado, este processo se interrompe. Portanto, o próximo passo acontece com a seleção das melhores alternativas geradas no Brainstorming. De acordo com Maximiniano16: “Os princípios básicos na geração de ideias são dois: a suspensão do julgamento e a reação em cadeia. Estes dois princípios asseguram que pessoas se exprimam livremente, sem receio de críticas, e que as ideias se associem e gerem novas ideias, num processo em que o objetivo é assegurar primeiro a quantidade de alternativas. ” Vamos praticar agora? 16 (Maximiano, 1995) Menor Investimento 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 51 (FCC – TCE/GO – DESENV. ORG.) O brainstorming, ou tempestade cerebral, é uma técnica de trabalho em grupo na qual os participantes apresentam ideias de forma espontânea sobre um determinado problema e, numa primeira etapa, é necessário enfatizar a qualidade das ideias e não a quantidade. A frase está incorreta, pois na primeira etapa do brainstorming o importante é buscar a quantidade das ideias, e não sua qualidade. O gabarito é questão errada. Portanto, o conceito principal do brainstorming é criar um processo em que as pessoas sejam livres para emitir suas ideias, sem serem criticadas por isso, em um curto espaço de tempo17. Entretanto, nem sempre isso acontece de maneira fácil. Existe outra alternativa que é derivada do brainstorming e costuma funcionar bem. Este outro método é o Brainwriting. Nesta ferramenta, as ideias não são passadas de modo oral, e sim através de papéis que são trocados entre a equipe, sem que as pessoas fiquem sabendo quem escreveu cada sugestão. Vamos imaginar uma situação. Você acabou de ser contratado para uma empresa e em seu primeiro mês de serviço é chamado para uma reunião com todos os seus chefes. Nesta reunião, é apresentado um problema e o diretor pede a opinião das pessoas presentes na sala. Por mais que você tenha uma ideia que seja interessante, você vai pensar duas vezes antes de falar, não é mesmo? O medo de ser criticado ou ridicularizado será grande. Desta maneira, muitas vezes o Brainstorming não funciona por este receio da crítica. Com o Brainwriting, isto não ocorre. Como as sugestões são passadas de modo anônimo, as pessoas não ficam sabendo quem disse o quê, facilitando a geração de ideias. Análise do Campo de Forças O conceito por trás desta ferramenta é de que um comportamento qualquer é derivado do equilíbrio, ou não, de duas forças opostas18. Desta maneira, para cada situação existiriam as forças propulsoras, que 17 (Junior, Cierco, Rocha, Mota, & Leusin, 2008) 18 (Lewin, 1951) apud (Maximiano, 1995) 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 51 estimulariam aquele comportamento e as forças restritivas, que se oporiam àquele comportamento. Vamos imaginar a situação de vocês. Para passar em um bom concurso, é necessário muito esforço, não é mesmo? Desta forma, todos vocês devem ter encontrado forças propulsoras e restritivas em suas jornadas de concurseiros. Se você tem uma namorada (ou namorado) que é compreensiva e te dá força em seu momento de estudo, ela é uma força propulsora. Já aquele amigo que te liga toda hora para tomar uma cerveja é uma força restritiva ao seu esforço de preparação, não é verdade? O que Lewin disse, então, é que se uma força for maior do que a outra, influenciará o comportamento nesta direção. Portanto, em uma empresa, utilizamos esta ferramenta para entender quais são os fatores que são favoráveis e quais são contrários a qualquer decisão que necessitamos tomar. Desta maneira, não só entendemos quais são as forças que operam em uma situação, como facilitamos o trabalho de superar as resistências das pessoas ou grupos contrários19. Figura 11 - Análise do Campo de Forças Diagrama de Árvore de Decisão Esta ferramenta busca detalhar e desdobrar cada decisão possível, de forma a que possamos analisar todas as possibilidades e seus impactos. De acordo com Sobral, este diagrama permite a visualização gráfica das 19 (Junior, Cierco, Rocha, Mota, & Leusin, 2008) Forças Restritivas Forças Propulsoras 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 51 alternativas, na qual cada uma delas é representada como um ramo de uma árvore20. Esta ferramenta é útil quando enfrentamos decisões complexas em ambientes de incerteza, com o envolvimento de uma série progressiva de decisões possíveis. Portanto, esta ferramenta tem este nome por mostrar as decisões como uma hierarquia de nós internos e externos conectados por ramos, semelhantes a uma árvore. Assim, neste diagrama, buscamos entender quais seriam os impactos de cada alternativa de decisão, de modo que possamos avaliar qual seria a melhor alternativa em cada situação. Método Cartesiano O método cartesiano foi desenvolvido por Renê Descartes, um filósofo e matemático francês que viveu entre 1596 e 1650, como a base do método científico. Suas diretrizes geraram um grande impacto na mudança de abordagem em relação às pesquisas científicas e na tomada de decisão em geral. Sua influência nosestudos de Administração é inegável. Esse método está baseado em quatro princípios: a dúvida sistemática, a análise ou decomposição, a síntese ou a composição e a enumeração ou a verificação. Princípios Conceito Dúvida Sistemática ou da Evidência Consiste em não aceitar nada como verdadeiro, enquanto não tivermos evidências claras. O objetivo é o de evitarmos a precipitação e a prevenção contra determinado resultado. Análise ou Decomposição Consiste em dividir e decompor cada problema em tantas partes quantas sejam possíveis e necessárias à sua solução. Após isso, devemos analisar e resolver cada parte em separado. Síntese ou Composição Consiste em conduzir ordenadamente os nossos raciocínios e pensamentos. Devemos iniciar com os objetivos mais simples de conhecer e resolver e, depois, avançar para os mais complexos. Ou seja, engloba o ordenamento dos pensamentos. 20 (Sobral & Peci, 2008) 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 51 Enumeração ou Verificação Consiste na constante checagem e recontagem para que possamos ter certeza de que não houve nenhuma omissão no raciocínio ou que deixamos de considerar algum aspecto do problema. 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 51 Questões Comentadas 1. (FGV – DPE/MT – ADMINISTRADOR - 2015) As opções a seguir apresentam etapas que, a rigor, compõem o processo de decisão, à exceção de uma. Assinale-a. (A) Definição dos objetivos. (B) Implementação da decisão perfeita. (C) Análise e definição do problema. (D) Avaliação e comparação das alternativas. (E) Escolha da alternativa adequada. As etapas do processo decisório são as seguintes: Percepção da situação que envolve algum problema Análise e definição do problema Definição dos objetivos Procura de alternativas de solução ou de cursos de ação Escolha (seleção) da alternativa mais adequada ao alcance dos objetivos Avaliação e comparação das alternativas Implementação da alternativa escolhida Como podemos ver, a única alternativa que não está correta é mesmo a letra B, que é o gabarito da banca. 2. (FGV – TCM/SP – AGENTE - 2015) Um gerente de marketing recebeu cerca de 50 currículos de candidatos a uma vaga para analista na sua área. Diante do grande número de informações e das restrições de tempo e de recursos para avaliar todos os candidatos, o gestor decidiu restringir sua análise aos currículos dos candidatos formados nas duas universidades consideradas as melhores da cidade, pois acredita que “dessas universidades só sai gente bem formada”. Em seu processo de tomada de decisão, o gerente está utilizando-se de uma heurística conhecida como: (A) representatividade. (B) disponibilidade. (C) ancoragem. (D) framing. 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 51 (E) decisão satisfatória. Para Bazerman, existem três grupos básicos de regras práticas ou heurísticas de julgamento. Esses grupos de regras são: da Disponibilidade; da Representatividade; e da Ancoragem e Ajustamento. Heurísticas Descrição Disponibilidade Aquela que diz que com frequência avaliamos as chances de ocorrência de um evento pela facilidade com que conseguimos nos lembrar de ocorrências desse evento. Representatividade É o julgamento por estereótipo, onde as bases do julgamento são modelos mentais de referência. Os gerentes avaliam a probabilidade de ocorrência de um evento através da similaridade da mesma aos seus estereótipos de acontecimentos semelhantes. Ancoragem e Ajustamento Aquela em que se avalia a chance de ocorrência de um evento pela colocação de uma base (âncora) e se faz então um ajuste. Os gerentes começam a realização de suas avaliações a partir de um valor inicial, que é posteriormente ajustado para fins de uma decisão final Como podemos ver, o julgamento por estereótipo está inserido na heurística da representatividade. O gabarito é a letra A. 3. (FGV – DPE/RJ – TÉCNICO - 2014) As organizações nunca podem ser perfeitamente racionais, porque seus membros têm habilidades limitadas de processamento de informações. Esse enfoque organizacional refere-se à; (A) estratégia. (B) accountability. (C) dominação. (D) governança. (E) tomada de decisão. 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 51 A questão trata da teoria da racionalidade limitada, de Herbert Simon. Ele observou que, na realidade, as pessoas nem se baseiam inteiramente na razão nem se baseiam totalmente na intuição. Desta forma, o autor indicou que nós temos limites à racionalidade. Que não conseguimos ser totalmente racionais21. A realidade seria muito complexa e, portanto, temos de usar a intuição em conjunto à razão. Portanto, a questão trata do tema “tomada de decisão”. O gabarito é mesmo a letra E. 4. (FGV – DPE/RJ – TÉCNICO - 2014) A tomada de decisão é um processo que engloba a identificação do problema, dos critérios, das técnicas utilizadas para elaborar, analisar e escolher alternativas e, ainda, verificar a eficácia da decisão. A teoria de decisão no ambiente contemporâneo tem se caracterizado pelo aumento da incerteza e pela complexidade das técnicas de decisão. Nesse contexto, o administrador tomador de decisões deve considerar. (A) o reduzido número de atores no processo decisório, tendo cada um deles uma diferente perspectiva e interpretação dos eventos. (B) a existência de relações de poder que apoiam os atores envolvidos no processo decisório. (C) que os atores envolvidos no processo decisório possuem sistemas de valor semelhantes levando a objetivos comuns. (D) empreender a busca do equilíbrio entre as dimensões da racionalidade com a intuição no processo decisório. (E) que o conjunto de ações disponíveis são claramente definidas e bem delimitadas no processo decisório. A letra A está incorreta, pois não são reduzidos os atores no processo decisório no ambiente contemporâneo. A letra B está incorreta porque nem sempre existem essas relações de poder no processo decisório. A letra C está errada. Nem sempre os atores envolvidos no processo decisório têm sistemas de valor semelhantes. Já a letra D está correta. O processo decisório envolve tanto aspectos de racionalidade, quanto elementos de intuição. Finalmente, a letra E está incorreta, pois nem sempre as ações disponíveis são claramente definidas e bem delimitadas. O gabarito é mesmo a letra D. 21 (Daft, 2005) 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 51 5. (CONSULPLAN – PREF. RESENDE – ADMINISTRADOR – 2010) O processo decisório compreende a decisão propriamente dita. Decisão é uma escolha entre possibilidades para solucionar problemas. Os principais tipos de decisões tomadas pelos gestores são as decisões programadas e as decisões não programadas. Em relação às decisões não programadas, pode-se afirmar que: (A) Devem ser tomadas pelos consultoresexternos à organização quando solicitados. (B) Não é necessária a realização de um diagnóstico, a criação de alternativas e a escolha de um curso de ação considerado original. (C) Dependem exclusivamente da reação dos liderados em relação ao superior, quando envolve o estabelecimento de um procedimento padrão. (D) São tomadas para solucionar problemas que as soluções padronizadas não são suficientes para resolver. (E) Devem ser tomadas por escalões de níveis mais baixos na organização. Decisões programadas são decisões rotineiras, ou seja, sobre assuntos que já foram analisados antes e que, desta forma, já existe uma resposta “padrão”. Já as decisões não programadas são comuns quando o problema é novo, ou pouco frequente, e o gestor deve analisar os dados à sua disposição (muitas vezes incompletos) para que possa tomar uma decisão22. Se o problema for repetitivo (rotineiro), a decisão deve ser programada. Entretanto, se o problema for novo ou pouco comum, a decisão deve ser não-programada. A letra A está errada, pois as decisões não são restritas aos consultores externos. A letra B também está incorreta. As decisões não programadas envolvem exatamente esse tipo de diagnóstico e a criação de alternativas. A letra C não faz sentido: o procedimento padrão está associado as decisões programadas. A letra D está certa. As decisões não programadas são utilizadas quando não temos decisões já “construídas” ou programadas que nos auxiliam. Finalmente, as decisões não programadas podem ser tomadas 22 (Chiavenato, Administração Geral e Pública, 2008) 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 51 em todos os níveis (apesar de ser mais comum ocorrer nos níveis mais altos). O gabarito é mesmo a letra D. 6. (FGV – BADESC – ANALISTA ADM - 2010) Com relação ao processo de tomada de decisão organizacional, analise as afirmativas a seguir. I. O processo decisório é linear. II. O processo decisório depende das características individuais do tomador de decisão. III. O processo decisório depende do contexto específico de cada situação. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa II estiver correta. (C) se somente a afirmativa III estiver correta. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. A primeira frase está incorreta, pois o processo decisório dentro do contexto organizacional deve ser sistêmico, e não linear. Já as duas outras afirmativas estão perfeitas. O processo decisório depende tanto das características do tomador de decisão quanto da situação específica. O gabarito é a letra D. 7. (FGV – SEFAZ/RJ – FISCAL DE RENDAS - 2010) As alternativas a seguir apresentam técnicas de apoio à decisão programada, à exceção de uma. Assinale-a. (A) Modelos matemáticos. (B) Sistemas de apoio à decisão corporativa. (C) Planilhas. (D) Orçamentos. (E) Pesquisa operacional. Questão interessante. Se nos referirmos às ferramentas de auxílio à decisão programada, não temos como considerar os sistemas de apoio à decisão corporativa (nome técnico dos programas corporativos que gerenciam dados e proporcionam relatórios de gestão aos administradores, facilitando a tomada de decisão) como de suporte à decisão programada! 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 51 Pense bem, se você necessita analisar os dados de vendas junto aos custos de entrega na região sul para tomar uma decisão é porque está analisando o problema, não é mesmo? As outras ferramentas citadas são mesmo mais adequadas às decisões programadas. Portanto, este é o caso das planilhas em que podemos programar fórmulas que apontem quando se deve comprar um produto ou vender um ativo, etc. Desta forma, o gabarito é a letra B. 8. (FGV – SAD / PE – APOG - 2008) Assinale a alternativa que apresente corretamente a finalidade do gráfico do Ishikawa. (A) Fornecer uma lista de itens por meio da qual é possível uma coleta rápida de dados para análise quantitativa. (B) Representar graficamente os relacionamentos entre um efeito (problema) e sua causa potencial. (C) Capacitar a comparação de quantidades de dados relativos a categorias diversas. (D) Monitorar o desempenho de um processo. (E) Representar os passos de um processo. Para resolver esta questão basta se lembrar de qual é o nome “fantasia” do gráfico de Ishikawa – diagrama causa-efeito. Portanto, nossa alternativa correta é a letra B. 9. (FGV – SAD / PE – APOG - 2008) Assinale a alternativa que indique corretamente o propósito do Diagrama de Pareto. (A) Analisar as correlações entre fatores. (B) Representar visualmente a dispersão de dados variáveis. (C) Descobrir ou apresentar a importância relativa de dados ou variáveis. (D) Demonstrar as oscilações de determinadas variáveis ao longo do tempo. (E) Encurtar o ciclo de concepção de um projeto. Como vimos acima, o diagrama de Pareto nos mostra quais são os fatores importantes em uma situação. Ou seja, a importância relativa de cada variável. Assim, a letra C está certa. 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 51 10. (FGV – SEFAZ/RJ – FISCAL DE RENDAS - 2009) Em um processo decisório, uma oportunidade diz respeito à(s) seguinte(s) fase(s): (A) identificação da situação. (B) diagnóstico da situação. (C) desenvolvimento de oportunidades. (D) avaliação de alternativas. (E) seleção e implementação. Para resolvermos esta questão temos de refletir: se tivermos uma oportunidade (saiu o edital de um concurso novo, por exemplo) nas mãos, em que fase nos encontramos? Esta oportunidade está relacionada com a identificação da situação. Ou seja, no momento em que uma oportunidade aparece estamos na fase da identificação desta nossa situação. O gabarito é a letra A. 11. (FGV – SENADO – ADMINISTRADOR- 2008) No processo de tomada de decisões, os administradores devem pesar alternativas, muitas das quais envolvem acontecimentos futuros difíceis de serem previstos. Por isso, as situações de tomada de decisão são freqüentemente classificadas em um continuum que vai da certeza (altamente previsível) à turbulência (altamente imprevisível). Conforme sugerido por James A. Stoner e Edward R. Freeman (1992), o risco refere-se à condição para tomada de decisão: (A) na qual os administradores enfrentam situações externas imprevisíveis ou não têm as informações necessárias para estabelecer a probabilidade de determinados eventos. (B) em que os administradores têm informações precisas, mensuráveis e confiáveis sobre os resultados das várias alternativas que estão sendo consideradas. (C) em que os administradores conhecem a probabilidade de que uma determinada alternativa leve a um objetivo ou resultado desejado. (D) que ocorre quando as metas não são claras ou quando o meio ambiente muda muito rapidamente. (E) na qual os administradores têm informações insuficientes, porém confiáveis, sobre os resultados daquilo que está sendo levado em consideração no momento da tomada de decisões. 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 51 Agora ficou mais fácil, não é mesmo? A questão pede a opção que se relacionacom o risco. A primeira alternativa está se referindo ao conceito de incerteza. Já a segunda alternativa se refere ao conceito de certeza. O nosso gabarito é, portanto, a letra C. Como vimos, o risco é associado à situação em que o gestor pode calcular a probabilidade de sucesso de uma alternativa. 12. (FGV – SEFAZ/RJ – FISCAL DE RENDAS - 2007) A tomada de decisões é um elemento crítico na vida organizacional. Sobre esse processo, analise as afirmativas a seguir: I. No modelo racional de tomada de decisão, o problema a ser resolvido deve ser definido de forma clara e sem ambigüidades; devem-se listar as alternativas viáveis e escolher a que resulte no valor máximo percebido. II. As pessoas tomam decisões dentro de uma racionalidade limitada – elas constroem modelos simplificados que extraem os aspectos essenciais do problema, sem capturar toda a sua complexidade. III. A tomada de decisão intuitiva é um processo inconsciente gerado pelas expectativas vividas, sendo uma alternativa complementar ao método racional. Assinale: (A) se nenhuma afirmativa for correta. (B) se somente as afirmativas I e III forem corretas. (C) se somente as afirmativas I e II forem corretas. (D) se somente as afirmativas II e III forem corretas. (E) se todas as afirmativas forem corretas. Esta questão nos serve para saber como a FGV “encara” estes conceitos, pois todas as afirmativas estão corretas. Imagino que, após a leitura dos conceitos, não tenha sido difícil acertar esta. O gabarito é letra E. 13. (FCC – CNMP – ANALISTA – 2015) Em um lote de produtos, uma determinada peça está defeituosa. A empresa que fabricou os produtos convoca os proprietários para fazer a troca da peça. A convocação é uma decisão definida como: (A) Programada. (B) Análise do ponto de equilíbrio. 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 51 (C) Árvore de decisão. (D) Não-programada. (E) Diagnóstico. A banca considerou esta decisão como uma decisão programada. Decisões programadas são aquelas já parametrizadas e abrangem problemas rotineiros da organização. Desta maneira, sempre que este problema ocorrer (lote defeituoso de produtos), a decisão seria a de convocar os proprietários. O gabarito da banca foi mesmo a letra A. 14. (FCC – MANAUSPREV – TÉCNICO – 2015) O processo de tomada de decisões, seja no âmbito organizacional ou pessoal, normalmente é complexo e produz efeitos. A sequência que garante a eficácia e a racionalidade do processo decisório é (A) o diagnóstico; a identificação do problema ou oportunidade; escolha da alternativa; implantação e avaliação da decisão. (B) o diagnóstico; identificação do problema ou oportunidade; escolha da alternativa; avaliação da decisão e geração de alternativas. (C) a identificação do problema ou oportunidade; geração de alternativas; escolha da alternativa; implantação e avaliação da decisão. (D) a identificação do problema; geração de alternativas; diagnóstico; avaliação da decisão e escolha da alternativa. (E) a identificação do problema ou oportunidade; diagnóstico; geração de alternativas; escolha da alternativa e avaliação da decisão. O processo decisório é composto das seguintes etapas: identificação da situação ou do problema, diagnóstico da situação, desenvolvimento e avaliação das alternativas e a escolha da alternativa. Na questão, a banca ainda apresenta uma etapa de avaliação da decisão. A letra A e a letra B estão erradas. Não podemos fazer um diagnóstico sem ainda termos identificado o problema. A letra C e a letra D estão incorretas pela falta de um diagnóstico da situação. Desta forma, o gabarito só pode mesmo ser a letra E. 15. (FCC – CNMP – ANALISTA – 2015) Em uma instituição pública foram levantadas as causas de retrabalho em processos finalísticos cujas evidências encontram-se descritas na tabela abaixo. 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 51 Razões Número de Ocorrências Descontinuidade em projetos 25 Erros gramaticais 10 Inadequação de procedimento 12 Documentação insuficiente 45 Falhas técnicas (ex: erros de digitação) 08 Total 100 Utilizando o princípio de Pareto, é correto afirmar: (A) A instituição deverá treinar o pessoal para evitar erros de digitação. (B) As prioridades para resolver o problema nos processos finalísticos são: documentação insuficiente e os erros gramaticais. (C) A inadequação de procedimento e erros de digitação representam 20% das causas e 80% dos efeitos. (D) Com ações para reduzir a descontinuidade em projetos e diminuir o volume de formato insuficiente a instituição resolverá 70% do seu problema. (E) Deverá ser feito um brainstorming para solucionar a descontinuidade de projetos, visto que esta é a primeira razão mais citada pelas pessoas pesquisadas. Questão bem capciosa da banca. A banca fala do princípio de Pareto, muito conhecido na Administração, pois o princípio de Pareto é uma das técnicas mais utilizadas no gerenciamento. Este é um conceito antigo23 (baseado nos trabalhos de Vilfredo Pareto no Século XIX), mas muito utilizado até hoje. Muitos também o conhecem como a regra do “80/20”. Ele é muito bom para podermos identificar quais são os itens mais importantes em uma situação, e quais são os aspectos pouco importantes. A "pegadinha" da questão é que a banca não nos apresenta dados suficientes para uma análise de causa e efeito. A única coisa que podemos fazer é checar qual das alternativas faz sentido e se a matemática "bate". 23 (Junior, Cierco, Rocha, Mota, & Leusin, 2008) 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 51 A letra A não faz sentido, pois a principal ocorrência é a de documentação insuficiente. A letra B também está errada, já que deixa de fora a descontinuidade dos projetos. A letra C foi a que pegou muitos candidatos, mas não podemos afirmar que estas causas (que somam 20%) geram os 80 dos efeitos no caso em questão (não existem dados para isso). Já a letra D estaria certa, pois se somarmos os quesitos "descontinuidade em projetos" e "documentação insuficiente" teríamos os 70%. O problema é que a banca fala em "diminuir o volume de formato insuficiente" e não em "documentação insuficiente". Muitos candidatos reclamaram do gabarito da banca, mas a mesma não mudou sua posição. Já a letra E não faz mesmo sentido e está errada. Creio que a questão poderia ter sido anulada, mas a banca manteve o seu gabarito como letra D. 16. (FCC – TCE-GO – ANALISTA – 2014) O processo de levantamento de informações para entendimento de algum tipo de problema, ou para encontrar uma solução pode ser um trabalho mais difícil quando utiliza-se técnicas formais de entrevistas e reuniões em grupo. A utilização de técnicas informais podem ser um caminho mais fácil para coletar informações preciosas sobre um determinado problema, pois não existe a pressão do formalismo que pode inibir a criatividade. Esta técnica informal utilizada em reuniões empresariais é o Brainstorming que (A) realiza entrevistas individuais. (B) abrevia e interpreta as ideias apresentadas pelos participantes no ato em que elas são anotadas. (C) limita o número de ideias colocadas por participante. (D) seleciona as ideias no ato em que as mesmas são apresentadas pelos participantes. (E) estimula as ideias criativas e, muitas vezes, exóticas por parte dos participantes.A banca apresenta uma questão sobre as técnicas e ferramentas que nos auxiliam no desenvolvimento de alternativas para a resolução dos problemas. Uma das principais ferramentas para o desenvolvimento de alternativas é o Brainstorming ou “tempestade de ideias”. O objetivo desta ferramenta é criar um ambiente onde as críticas sejam “suspensas” e que existam, portanto, um encadeamento de ideias. 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 36 de 51 Assim, o conceito principal do brainstorming é criar um processo em que as pessoas sejam livres para emitir suas ideias, sem serem criticadas por isso, em um curto espaço de tempo24. A letra A está errada, pois o Brainstorming é uma reunião coletiva. A letra B também está errada. Não ocorre esta abreviação ou interpretação das ideias no momento que eles são ditas. O objetivo é gerar o máximo de ideias sem que elas sejam analisadas no momento, muito menos criticadas. Pelo mesmo motivo, a letra C e a letra D estão equivocadas. Finalmente, a letra E está correta. Como não limitamos nem criticamos as ideias trazidas pelos participantes, muitas vezes vemos aparecer ideias estranhas ou impraticáveis. Faz parte do método e a crítica só será feita após a reunião ou no seu final. O gabarito é mesmo a letra E. 17. (FCC – TCE-GO – ANALISTA – 2014) Uma determinada empresa que presta serviços em telefonia móvel numa grande cidade, recebeu significativo número de reclamações de clientes por falta de sinal para fazer e receber ligações. A partir da origem das reclamações, identificou-se que 80% do problema de sinal estava relacionado a 20% dos clientes que residiam ou tentaram utilizar o serviço na zona sul da metrópole. Ao analisar o mapa da rede e as antenas disponíveis, verificou-se que estes clientes da zona sul estavam muito afastados das antenas disponíveis, e esta configuração de antenas deverá ser ampliada para melhorar a qualidade do sinal nessa zona. Assim, a técnica utilizada para mensurar os percentuais acima apresentados foi: (A) Análise de Custo-Benefício. (B) Mapa mental. (C) Brainstorming. (D) Gráfico de Gantt. (E) Análise de Pareto. A questão não é muito complexa. O princípio de Pareto é uma das técnicas mais utilizadas no gerenciamento e permite ao gestor fazer uma priorização dos problemas. O conceito é antigo25 (baseado nos trabalhos de Vilfredo Pareto no Século XIX), mas muito utilizado até hoje. Muitos também o conhecem como a regra do “80/20”. Deste modo, o gabarito é a letra E. 24 (Junior, Cierco, Rocha, Mota, & Leusin, 2008) 25 (Junior, Cierco, Rocha, Mota, & Leusin, 2008) 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 51 18. (FCC – TCE-GO – ANALISTA – 2014) Extensivamente utilizado em programas de melhoramento, a ferramenta Diagrama de Ishikawa possui como principal característica ser um método (A) que classifica os itens de informação nos tipos de problemas ou causas de problemas por ordem de importância. (B) rápido e simples de identificar se há correlação entre dois conjuntos de dados para auxiliar na análise de um problema. (C) para destacar áreas problemáticas em que não existe nenhum procedimento para lidar com um conjunto particular de circunstâncias. (D) efetivo de auxílio para pesquisar as raízes de problemas. (E) que analisa pontos fortes e pontos fracos entre as relações dos clientes internos da empresa. O diagrama de Ishikawa, que também é conhecido como espinha de peixe ou diagrama de causa e efeito, é uma ferramenta que nos possibilita “entender” melhor um processo ou um problema. No diagrama, pode-se estruturar e hierarquizar as principais causas que podem estar gerando um determinado efeito que queremos estudar. Ou seja, analisamos os efeitos e quais seriam as principais causas dele. A alternativa que está corretamente associada ao diagrama de Ishikawa seria a letra D, que indica a ferramenta que busca entender as "raízes" ou causas dos problemas. Portanto, a letra D é o gabarito da banca. 19. (FCC – TCE-GO – ANALISTA – 2014) Muitas vezes concentramos energias na identificação do problema, quando na verdade deveríamos nos concentrar na identificação das causas que levam ao problema ou ao efeito. Desta forma, a análise de causa e efeito é uma técnica muito utilizada para identificar todas as causas que estão associadas a um determinado problema. Considera-se um dos passos da técnica de causa e efeito (A) realizar o mapeamento do processo. (B) desenhar o diagrama de espinha de peixe ou de Ishikawa. (C) desenhar o mapa mental. (D) desenhar o gráfico de Gantt. (E) criar um plano de contingência. Tranquilo. O diagrama de Ishikawa é conhecido como espinha de peixe ou diagrama de causa e efeito exatamente porque sua técnica 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 51 envolve o desenho de um diagrama que parece com uma espinha de peixe. Essa ferramenta nos possibilita “entender” melhor um processo ou um problema. O gabarito é a letra B. 20. (FCC – TRF 1° Região – ANAL ADM. – 2011) Como ferramenta na gestão da qualidade, o Diagrama da Causa e Efeito é adequado para a) analisar processos cujas causas são suficientemente conhecidas. b) solucionar problemas causados por brainstormings. c) analisar os problemas complexos que parecem ter muitas causas inter-relacionadas. d) ordenar as frequências das ocorrências dos problemas, da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas. e) documentar os passos necessários para a execução de um processo qualquer. A letra A está logo incorreta. Se as causas de um problema já são conhecidas, não seria necessária a utilização do diagrama de causa-efeito, não é mesmo. A letra B também está equivocada e não faz nenhum sentido. Não existe nenhuma ferramenta para lidar com “problemas causados por brainstormings”. Já a letra C está perfeita e é o nosso gabarito. Já a letra D parece referir-se ao diagrama de Pareto, não ao diagrama de causa-efeito. Finalmente, a letra E é relacionada ao fluxograma, não ao diagrama de Ishikawa. Desse modo, o gabarito é mesmo a letra C. 21. (FCC – TRF 4° Região – ANAL ADM. – 2010) Na gestão da qualidade, a ferramenta que auxilia o gestor a visualizar a alteração sofrida por uma variável quando outra se modifica é denominada (A) diagrama de dispersão. (B) histograma. (C) diagrama de causa e efeito. (D) carta de controle. (E) gráfico de Pareto. A ferramenta que mostra a alteração de uma variável de acordo com a mudança em outra variável é o diagrama de dispersão! Desta forma, nos 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 51 possibilita ver se existe ou não uma relação entre estas duas variáveis diferentes. O gabarito é letra A. 22. (FCC – BAHIAGAS – ADMINISTRADOR – 2010) O diagrama Ishikawa é uma ferramenta importante para o gestor no processo de tomada de decisão, porque A) categoriza o processo decisório primário e de apoio da organização relacionando-os a máquinas, mão de obra, materiais e métodos de trabalho. B) identifica, organiza e apresenta de modo estruturado o fluxo das informações de toda organização necessárias às decisões do gestor. C) define as atividades coordenadas que envolvem pessoas,procedimentos, recursos e tecnologia. D) identifica, organiza e apresenta de modo estruturado a causa do problema e seu efeito, relacionando-os a máquinas, mão de obra, materiais e métodos de trabalho. E) relaciona causa e efeito com o ciclo PDCA permitindo a gestão do processo decisório da organização. No diagrama de Ishikawa (ou de causa e efeito), podemos estruturar e hierarquizar as principais causas que podem estar gerando um determinado efeito no processo que desejamos estudar. Assim sendo, analisamos os efeitos e quais seriam as principais causas dele. O gabarito é, portanto, a letra D. 23. (FCC – DEFENSORIA/SP – ADMINISTRADOR – 2010) Entre as ferramentas de controle da qualidade, aquela que permite estruturar hierarquicamente as causas potenciais de determinado problema ou oportunidade de melhoria, bem como seus efeitos sobre a qualidade dos produtos é o (A) Diagrama de Pareto. (B) Histograma. (C) Diagrama de Causa-Efeito. (D) Gráfico de Dispersão. (E) Fluxograma. Vejam como estas questões da FCC são bem simples quando pedem temas ligados às ferramentas de gestão! Se você já sabe que o gráfico de Ishikawa (ou de causa e efeito) serve para estruturar hierarquicamente os 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 40 de 51 potenciais fatores mais importantes de um processo ou problema não errará uma questão destas. O gabarito é a letra C. 24. (FCC – TCE/GO – DESENV. ORG. – 2009) A ferramenta de controle de qualidade mais adequada para distinguir quais itens são responsáveis pelas perdas vitais e quais representam perdas triviais é o (A) histograma. (B) fluxograma. (C) diagrama de causa-efeito. (D) gráfico de dispersão. (E) gráfico de Pareto. Como vimos acima, a ferramenta que nos possibilita identificar quais são os itens importantes em um processo é o gráfico de Pareto! Agora ficou fácil, não é mesmo? O gabarito é letra E. 25. (FCC – BACEN – ANALISTA ADM – 2006) Na administração da qualidade, o princípio que estabelece que a maior parte dos prejuízos são causados por um número relativamente pequeno de defeitos é o de a) Deming. b) Ishikawa. c) Juran. d) Shewhart. e) Pareto. Questão bem fácil da FCC. O diagrama que serve para priorizarmos os itens que causam a maior parte dos efeitos em um processo é o diagrama de Pareto. Pode marcar a letra E que é o nosso gabarito! 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 41 de 51 Lista de Questões Trabalhadas na Aula. 1. (FGV – DPE/MT – ADMINISTRADOR - 2015) As opções a seguir apresentam etapas que, a rigor, compõem o processo de decisão, à exceção de uma. Assinale-a. (A) Definição dos objetivos. (B) Implementação da decisão perfeita. (C) Análise e definição do problema. (D) Avaliação e comparação das alternativas. (E) Escolha da alternativa adequada. 2. (FGV – TCM/SP – AGENTE - 2015) Um gerente de marketing recebeu cerca de 50 currículos de candidatos a uma vaga para analista na sua área. Diante do grande número de informações e das restrições de tempo e de recursos para avaliar todos os candidatos, o gestor decidiu restringir sua análise aos currículos dos candidatos formados nas duas universidades consideradas as melhores da cidade, pois acredita que “dessas universidades só sai gente bem formada”. Em seu processo de tomada de decisão, o gerente está utilizando-se de uma heurística conhecida como: (A) representatividade. (B) disponibilidade. (C) ancoragem. (D) framing. (E) decisão satisfatória. 3. (FGV – DPE/RJ – TÉCNICO - 2014) As organizações nunca podem ser perfeitamente racionais, porque seus membros têm habilidades limitadas de processamento de informações. Esse enfoque organizacional refere-se à; (A) estratégia. (B) accountability. (C) dominação. (D) governança. (E) tomada de decisão. 4. (FGV – DPE/RJ – TÉCNICO - 2014) A tomada de decisão é um processo que engloba a identificação do problema, dos critérios, das técnicas 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 51 utilizadas para elaborar, analisar e escolher alternativas e, ainda, verificar a eficácia da decisão. A teoria de decisão no ambiente contemporâneo tem se caracterizado pelo aumento da incerteza e pela complexidade das técnicas de decisão. Nesse contexto, o administrador tomador de decisões deve considerar. (A) o reduzido número de atores no processo decisório, tendo cada um deles uma diferente perspectiva e interpretação dos eventos. (B) a existência de relações de poder que apoiam os atores envolvidos no processo decisório. (C) que os atores envolvidos no processo decisório possuem sistemas de valor semelhantes levando a objetivos comuns. (D) empreender a busca do equilíbrio entre as dimensões da racionalidade com a intuição no processo decisório. (E) que o conjunto de ações disponíveis são claramente definidas e bem delimitadas no processo decisório. 5. (CONSULPLAN – PREF. RESENDE – ADMINISTRADOR – 2010) O processo decisório compreende a decisão propriamente dita. Decisão é uma escolha entre possibilidades para solucionar problemas. Os principais tipos de decisões tomadas pelos gestores são as decisões programadas e as decisões não programadas. Em relação às decisões não programadas, pode-se afirmar que: (A) Devem ser tomadas pelos consultores externos à organização quando solicitados. (B) Não é necessária a realização de um diagnóstico, a criação de alternativas e a escolha de um curso de ação considerado original. (C) Dependem exclusivamente da reação dos liderados em relação ao superior, quando envolve o estabelecimento de um procedimento padrão. (D) São tomadas para solucionar problemas que as soluções padronizadas não são suficientes para resolver. (E) Devem ser tomadas por escalões de níveis mais baixos na organização. 6. (FGV – BADESC – ANALISTA ADM - 2010) Com relação ao processo de tomada de decisão organizacional, analise as afirmativas a seguir. I. O processo decisório é linear. II. O processo decisório depende das características individuais do tomador de decisão. III. O processo decisório depende do contexto específico de cada situação. 0Aula Demonstrativa Administração Geral p/ Administrador DPE-PR Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 43 de 51 Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa II estiver correta. (C) se somente a afirmativa III estiver correta. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 7. (FGV – SEFAZ/RJ – FISCAL DE RENDAS - 2010) As alternativas a seguir apresentam técnicas de apoio à decisão programada, à exceção de uma. Assinale-a. (A) Modelos matemáticos. (B) Sistemas de apoio à decisão corporativa. (C) Planilhas. (D) Orçamentos. (E) Pesquisa operacional. 8. (FGV – SAD / PE – APOG - 2008) Assinale a alternativa que apresente corretamente a finalidade do gráfico do Ishikawa. (A) Fornecer uma lista de itens por meio da qual é possível uma coleta rápida de dados para análise quantitativa. (B) Representar graficamente os relacionamentos entre um efeito (problema) e sua causa potencial. (C) Capacitar a comparação de quantidades de dados relativos a categorias diversas. (D) Monitorar o desempenho de um processo. (E) Representar
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