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1 Apostila 1 – Curso Auxiliar Veterinário (Mód. 1) Copyright © 2019 Curso de Auxiliar Veterinário - 
Todos os direitos reservados 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
2 Apostila 1 – Curso Auxiliar Veterinário (Mód. 1) Copyright © 2019 Curso de Auxiliar Veterinário - 
Todos os direitos reservados 
Sumário da Apostila - Introdução 
 
1 – Apresentação do Curso .................................................................................................... 03 
Quem somos .......................................................................................................................... 03 
Nossa história ........................................................................................................................ 03 
Redes sociais .......................................................................................................................... 04 
Certificação ............................................................................................................................ 04 
Carga horária ......................................................................................................................... 05 
Duração do curso ................................................................................................................... 06 
Distribuição de pontos ........................................................................................................... 07 
Material ................................................................................................................................. 08 
2 – Acesso ao Portal (Passo-a-Passo) ..................................................................................... 08 
3 – História da medicina veterinária ....................................................................................... 13 
Decreto nº 2.232, de 6 de janeiro de 1910............................................................................ 14 
Decreto nº 8.319, de 20 de outubro de 1910 ........................................................................ 16 
Decreto nº 23.133, de 9 de setembro de 1933 ..................................................................... 16 
Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968 ................................................................................ 17 
Lei nº 5.550, de 4 de dezembro de 1968 ............................................................................... 18 
Símbolo da medicina veterinária ........................................................................................... 18 
Curiosidades .......................................................................................................................... 19 
As principais áreas da medicina veterinária ........................................................................... 20 
Exercício de fixação ............................................................................................................... 21 
4 – Setor Pet........................................................................................................................... 21 
Tipos de estabelecimentos e serviço Pet ............................................................................... 22 
Definição de estabelecimentos e serviços ............................................................................. 22 
Decreto nº 40.400, de 24 de outubro de 1995 ...................................................................... 27 
Exercícios de fixação .............................................................................................................. 30 
5 – Profissão do auxiliar veterinário ....................................................................................... 31 
CBO – Classificação Brasileira de Ocupação .......................................................................... 31 
Decreto-lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941 ..................................................................... 32 
Atividades que podem ser feitas por auxiliares veterinários ................................................. 32 
As competências e habilidades desejadas para o auxiliar veterinário ................................... 34 
Conduta e responsabilidade profissional ............................................................................... 34 
Direito dos animais ................................................................................................................ 35 
Declaração universal dos direitos dos animais ...................................................................... 35 
Direito do consumidor ........................................................................................................... 37 
Lei nº 8078, de 11 de setembro de 1990 .............................................................................. 37 
Juramento e ética veterinária ................................................................................................ 38 
Exercícios de fixação .............................................................................................................. 40 
6 – Referências Biográficas .................................................................................................... 41 
 
 
 
3 Apostila 1 – Curso Auxiliar Veterinário (Mód. 1) Copyright © 2019 Curso de Auxiliar Veterinário - 
Todos os direitos reservados 
 
1 - APRESENTAÇÃO DO CURSO 
O curso intensivo de Auxiliar de Veterinário é uma formação profissional completa voltada 
para área clínica de cães e gatos, mercado pet, e prepara o aluno para trabalhar 
assessorando o médico veterinário em suas diversas atuações nesses setores. 
Esse curso é considerado um marco na história da Medicina Veterinária brasileira, pois 
permitiu a criação de um novo personagem na rotina médica veterinária. Assim como o 
profissional de enfermagem é a base do serviço hospitalar na medicina humana, na 
medicina veterinária esse representante é o Auxiliar Veterinário. 
QUEM SOMOS 
Somos o Instituto Sul-americano de Educação Eirelli, empresa de treinamentos 
profissionalizantes com sede Administrativa em BELO HORIZONTE – MG. Nossos cursos são 
pertencentes à categoria de “CURSOS LIVRES” (carga horária inferior a 360 horas e que não 
necessitam de reconhecimento do MEC). 
É um curso que visa capacitação profissional de pessoas que possuam, no mínimo, ensino 
fundamental completo. 
NOSSA HISTÓRIA: 
Estamos no Mercado Educacional desde o ano 2002. Já o Curso de Auxiliar Veterinário, faz 
parte de nossa grade de ofertas desde o ano 2013. 
Atualmente trabalhamos com três ofertas: 
 Curso Intensivo Auxiliar Veterinário; 
 Curso Auxiliar de Farmácia; 
 Curso Auxiliar Jurídico. 
Estamos presente em vários estados Brasileiros. 
 
 
 
4 Apostila 1 – Curso Auxiliar Veterinário (Mód. 1) Copyright © 2019 Curso de Auxiliar Veterinário - 
Todos os direitos reservados 
/profissaoauxiliarveterinario 
/profissaoauxiliarveterinario 
/profissaoauxiliarveterinario 
REDES SOCIAIS 
Em nossas redes sociais divulgamos todas as aulas práticas, aulas simuladas e registros de 
visitas além da foto da turma em seu primeiro dia de aula. 
Siga os nossos canais e acompanhe conteúdos exclusivos: 
 
 
 
 
 
CERTIFICAÇÃO 
É contagiante ver cada aluno sendo o braço direito, o braço esquerdo, as pernas, os olhos, 
os ouvidos, o olfato e até o coração do Médico Veterinário. 
Nossa proposta é capacitar pessoas e torná-las qualificadas para exercer a profissão da 
melhor forma. 
O nosso curso intensivo de Auxiliar Veterinário irá lhe capacitar para trabalhar no mercado 
PET, no qual você poderá atuar em hospitais, consultórios, laboratórios ou clínicas 
veterinárias, além é claro de poder fazer como muitos dos nossos alunos que estão 
empreendendo e abrindo seus próprios negócios nessa área. 
Ao longo de nossa jornada já formamos mais de 40 mil alunos. 
 
https://www.youtube.com/profissaoauxiliarveterinariohttps://www.facebook.com/profissaoauxiliarveterinario
https://instagram.com/profissaoauxiliarveterinario/
 
 
5 Apostila 1 – Curso Auxiliar Veterinário (Mód. 1) Copyright © 2019 Curso de Auxiliar Veterinário - 
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CARGA HORÁRIA TOTAL 
Carga Horária Total de 120 (cento e vinte) horas sendo: 
 100 horas teóricas + 20 horas teóricas simuladas: Aulas organizadas e direcionadas 
pelo professor (a), podendo ser realizadas em diversos estabelecimentos que garantam 
o aprendizado do aluno e que esteja de acordo com o planejamento de cada professor. 
 
 80 horas de acompanhamento prático voluntário. O aluno é responsável por procurar 
seu acompanhamento prático voluntário, não sendo de caráter obrigatório a 
realização deste para recebimento do certificado de conclusão do curso, que 
correspondem às 120 horas teóricas e teóricas simuladas. Esta atividade deve ser 
supervisionada por um profissional médico veterinário, o aluno é responsável por 
cumprir no mínimo 70% dos itens citados em um checklist de acompanhamento prático 
(O checklist será passado ao aluno pela instituição). 
Checklist é uma palavra em inglês, considerada um americanismo que significa "lista de 
verificações". Esta palavra é a junção de check (verificar) e list (lista). Uma checklist é um 
instrumento de controle, composto por um conjunto de condutas, nomes, itens ou tarefas 
que devem ser lembradas e/ou seguidas. 
 
 
 
 
 
 
6 Apostila 1 – Curso Auxiliar Veterinário (Mód. 1) Copyright © 2019 Curso de Auxiliar Veterinário - 
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DURAÇÃO DO CURSO 
O curso terá uma duração de 10 meses. As aulas serão ministradas somente aos Sábados: 
3 Sábados por Mês, 4 horas por sábado, totalizando 30 aulas teóricas e teórico simulada e 
80 horas de acompanhamento prático que poderão ser realizadas em qualquer dia e horário 
da semana em comum acordo entre o supervisor, o aluno e o professor do curso (Sendo 
que estas 80 horas não são obrigatórias para recebimento do cerificado de conclusão 
do curso. Deverão ser feitas a partir do módulo II e o aluno é inteiramente responsável 
pela procura do local para realização do acompanhamento e permanência do mesmo, 
até o cumprimento da carga horária e de 70% do checklist proposto). 
As teóricas e simulações práticas serão realizadas em salas de aulas de centros 
universitários parceiros. 
AULAS CARGA HORÁRIA 
Aulas teóricas 100 Horas 
Teóricas simuladas (interna com a presença do 
professor) 
20 Horas 
Estágio (acompanhamento prático SUPERVISIONADO) 80 Horas 
 
 
Observação: A partir do módulo II o aluno deverá solicitar para a instituição o termo 
de acompanhamento prático. Com este documento deverá buscar junto a clinicas, 
hospitais ou consultórios veterinários de seu convívio a possibilidade de 
acompanhamento mínimo de 80 horas e o cumprimento de 70% das atividades 
propostas pelo check list. Após esta vivência de caráter não obrigatório, podendo ser 
voluntário ou não, irá entregar ao professor(a) o checklist para que seja computada as 
notas. 
Figura 1 - Arquivo pessoal / alunos auxiliando em campanha de vacinação sob supervisão da professora. 
 
 
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MATERIAL 
O que faz parte do material? 
 Plataforma online, atualizada e desenvolvida. 
 Na plataforma se encontra exercícios avaliativos, vídeos de resumos e materiais 
complementares. 
 Apostilas divididas em matérias e exercícios de fixação, em Formato PDF. 
O que não faz parte do material? 
 Vestimentas (jalecos de pano, gorros e etc). 
 Equipamentos de uso individual (estetoscópios e materiais cirúrgicos). 
 Ingressos de visitas a museus e eventos. 
 Medicamentos, vacinas e rações. 
 Carteirinha Estudantil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 - Arquivo pessoal / alunos auxiliando em vacinação. Figura 3 - Arquivo pessoal / aula externa em ONG's. 
 
 
8 Apostila 1 – Curso Auxiliar Veterinário (Mód. 1) Copyright © 2019 Curso de Auxiliar Veterinário - 
Todos os direitos reservados 
 
2 - ACESSO AO PORTAL 
PASSO-A-PASSO 
Acesse o nosso site: www.auxiliarvet.com.br e clique no menu: Área Restrita 
 
Depois clique na opção: Auxiliar Veterinário 
 
 
Insira o seu: Usuário e Senha 
 
Siga as orientações a seguir: 
Clique no menu: 
Área Restrita 
http://www.auxiliarvet.com.br/
 
 
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Caso tenha ficado com alguma dúvida sobre como utilizar o nosso portal, entre em contato. 
 
 
 
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3 - HISTÓRIA DA MEDICINA VETERINÁRIA 
Medicina Veterinária é a Ciência que se dedica à prevenção, controle, erradicação e 
tratamento das doenças, traumatismos ou qualquer outro agravo à saúde dos animais, além 
do controle da sanidade dos produtos e subprodutos de origem animal para o consumo 
humano. 
A Medicina Veterinária também busca 
assegurar a qualidade e quantidade, bem 
como a segurança dos estoques de alimentos 
de origem animal através do controle da 
saúde dos animais e dos processos que visam 
obter seus produtos (tais como carnes, ovos, 
leites, couros etc.), assim como a sua 
distribuição, venda e preparo. 
A história da Medicina Veterinária teve início 
quando o homem primitivo começou a 
domesticar o primeiro animal. 
Os primeiros métodos de diagnóstico, tratamento e prognóstico tiveram início por volta de 
4.000 anos a.C., de acordo com o Papiro de Kahoun, descoberto no Egito, em 1890. 
Esse Papiro encontrado descreve fatos relacionados aos tratamentos e cura de animais, e 
indica, inclusive, procedimentos de diagnóstico, prognóstico, sintomas e tratamento de 
doenças de diversas espécies animais. 
A memória histórica também permite inferir que a Medicina animal era praticada 2000 anos 
a.C. em certas regiões da Ásia e da África, do Egito à Índia Oriental. Especial menção 
merecem os códigos de ESHN UNNA (1900 AC) e de HAMMURABI(1700 AC), originários da 
Babilônia, capital da antiga Mesopotâmia, onde são registrados referências à remuneração 
e às responsabilidades atribuídas aos "Médicos dos Animais". 
Na Europa, os primeiros registros sobre a prática da Medicina animal originam-se da Grécia, 
no século VI a.C. Em algumas cidades gregas haviam cargos públicos para os que praticavam 
a cura dos animais, esses profissionais eram chamados de hipiatras ou hippiatros. Eles 
tratavam de cavalos e também de outras espécies domésticas. 
A Medicina Veterinária moderna teve origem em 1761/1762, com a criação da primeira 
escola de veterinária em Lyon-França, fundada por Claude Bourgelat, seguido por Maison 
Alfort, nos arredores de Paris, em 1765. Depois disso, muitas outras se espelharam e o curso 
se espalhou por todo o mundo. Até o final do século XVIII, surgiram 20 estabelecimentos de 
ensino veterinário pela Europa. 
Em 1766, também na França, foi criada a segunda escola de veterinária do mundo, a Escola 
de Alfort, em Paris. A partir daí, com a compreensão crescente da relevância social, 
econômica e política da nova profissão, outras escolas foram criadas em diversos países, a 
exemplo da Áustria, em Viena, (1768), Itália, em Turim, (1769), Dinamarca, em Copenhage, 
(1773), Suécia, em Skara, (1775), Alemanha, em Hannover, (1778), Hungria,em Budapeste, 
(1781), Inglaterra, em Londres, (1791), Espanha, em Madri, (1792), alcançando, no final do 
século XVIII 19 escolas, das quais 17 em funcionamento. 
 
 
14 Apostila 1 – Curso Auxiliar Veterinário (Mód. 1) Copyright © 2019 Curso de Auxiliar Veterinário - 
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No Brasil, foi o imperador Dom Pedro II que, ao visitar a Escola Veterinária de Alfort, em 
1875, decidiu criar uma também. Em 1910, surgiram as instituições pioneiras do ensino da 
Veterinária no país: a Escola de Veterinária do Exército fundada pelo Decreto nº 2.232, 
de 6 de janeiro de 1910, e a Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária, 
criada pelo Decreto nº 8.319, de 20 de outubro de 1910, ambas na cidade do Rio de 
Janeiro. As escolas, no entanto, só começaram suas atividades no ano de 1914 e 1913, 
respectivamente. Por meio desse documento tornou obrigatório o ensino da Medicina 
Veterinária. No início, o foco eram os bovinos que frequentemente sofriam com 
anaplasmose e babesiose. Depois, veio a clínica de pequenos animais e a saúde pública, com 
a campanha contra o mormo, doença que atacava os cavalos e os soldados. 
DECRETO Nº 2.232, DE 6 DE JANEIRO DE 1910 
Reorganiza o serviço social de saúde do exercíto. 
O Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil: 
Faço saber que o Congresso Nacional decretou e eu sanciono a seguinte resolução: 
Art. 1º. O Serviço de Saúde do Exército continua a cargo da 6ª Divisão do Departamento da 
Guerra, autônoma em todas as questões técnicas, mas sob a dependência da autoridade 
militar superior nas de disciplina e administração. 
Art. 2º. A 6ª Divisão do Departamento da Guerra incumbe, em tempo de paz ou em tempo 
de guerra: 
a) a pratica de todas as medidas de higiene aplicáveis á saúde da tropa e da cavalhada do 
Exército; 
b) o tratamento de todos os militares, doentes ou feridos, e também da cavalhada do 
Exército; 
c) assegurar aos hospitais, enfermarias, laboratórios e corpos de tropa todo o pessoal, 
material, medicamentos, objetos de curativo e de agasalho necessários ao serviço; 
d) a direção técnica e administrativa dos estabelecimentos sanitários do Exército; 
e) adquirir material sanitário de agasalho, de transporte, medicamentos, drogas e utensílios 
de saúde ou quaisquer outros meios curativos para o tratamento das tropas; 
f) a preparação e instrução do pessoal para os serviços de saúde. 
Art. 3º. A 6º Divisão do Departamento da Guerra compreenderá quatro secções: 
 a do expediente, protocollo e archivo; 
 a do pessoal, medicina em geral e legislação; 
 a do material e organização dos serviços sanitarios; 
 a de pharmacia. 
Art. 4º. O pessoal do serviço de saúde em exercício efetivo na 6º Divisão do Departamento 
da Guerra será o seguinte: 
Um coronel médico, chefe da 6ª Divisão; 
Um adjunto, medico, major ou capitão. 
1ª secção - Do expediente: 
 
 
15 Apostila 1 – Curso Auxiliar Veterinário (Mód. 1) Copyright © 2019 Curso de Auxiliar Veterinário - 
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Um chefe, medico, official superior; 
Um adjunto, medico, major ou capitão. 
2ª secção - Do pessoal: 
Um chefe, medico, official superior; 
Um adjunto, medico, major ou capitão. 
3ª secção - Do material: 
Um chefe, medico, official superior; 
Um adjunto, medico, major ou capitão. 
4ª secção - De pharmacia: 
Um chefe, pharmaceutico, official superior; 
Um adjunto, pharmaceutico, major ou capitão. 
Portaria: 
Um porteiro; 
Dous contínuos; 
Quatro serventes. 
 § 1º. Os trabalhos de escrita da 6ª Divisão do Departamento da Guerra serão executados 
pelos atuais funcionários civis e pela forma já estabelecida, sendo as vagas que se derem de 
1º e 2º oficiais preenchidas por acesso e de 3º oficial por concurso, respeitados os direitos 
adquiridos de aposentadoria e montepio. 
 § 2º. As gratificações de função do pessoal médico e farmacêutico em exercício na 6ª 
Divisão serão as que se acham em vigor até o presente. 
Art. 5º. Para execução do Serviço de Saúde subordinado ao Departamento da Guerra 
contará este com os seguintes elementos: 
I. Corpo de Saúde do Exército; 
II. Conselho Superior de Saúde; 
III. Hospital Central do Exército; 
IV. Hospitais militares; 
V. Enfermarias militares; 
VI. Laboratório Militar de Bacteriologia; 
VII. Laboratório Químico Farmacêutico Militar; 
VIII. Farmácias militares e depósitos de medicamentos; 
IX. Deposito de material sanitário do Exército; 
X. Hospitais e enfermarias especiais de isolamento; 
XI. Sanatório; 
XII. Escola de aplicação para o serviço de saúde; 
XIII. Escola veterinária; 
XIV. Gabinete de identificação e estatística. 
FONTE: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1910-1919/decreto-2232-6-janeiro-1910-586160-publicacaooriginal-109573-pl.html 
DECRETO Nº 8.319, DE 20 DE OUTUBRO DE 1910 
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1910-1919/decreto-2232-6-janeiro-1910-586160-publicacaooriginal-109573-pl.html
 
 
16 Apostila 1 – Curso Auxiliar Veterinário (Mód. 1) Copyright © 2019 Curso de Auxiliar Veterinário - 
Todos os direitos reservados 
Crêa o Ensino Agronômico e aprova o respectivo regulamento 
O Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil, à vista do que dispõe o art. 2º, § 1º 
da lei n. 1.606, de 29 de dezembro de 1906 e de acordo com o art. 48, n. 1 da Constituição 
Federal, resolve crear o Ensino Agronômico e aprovar o respectivo regulamento, que 
com este baixa, assignado pelo ministro de Estado dos Negócios da Agricultura, Industria e 
Comercio. 
Rio de Janeiro, 20 de outubro de 1910, 89º da Independência e 22º da Republica. 
NILO PEÇANHA. 
Rodolpho Nogueira da Rocha Miranda. 
CAPITULO I 
Art. 1° O ensino agronômico instituído no Ministério da Agricultura, Industria e Comercio, 
de acordo com o presente regulamento, tem por fim a instrução técnica profissional relativa 
à agricultura e ás industrias correlativas, e compreende o ensino agrícola, de medicina 
veterinária, zootechnia e industrias rurais. 
FONTE: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1910-1919/decreto-8319-20-outubro-1910-517122-publicacaooriginal-1-pe.html 
Os primeiros profissionais terminaram a graduação em 1917. O primeiro diploma legal a 
regulamentar a Medicina Veterinária veio com o Decreto 23.133 de 9 de setembro de 1933 
e por isso, atualmente, 9 de setembro é o dia do médico veterinário. O decreto 
representou um grande marco na evolução da profissão no Brasil. Por mais de três décadas, 
foi ele que estabeleceu as condições e os campos de atuação para o exercício da Medicina 
Veterinária. 
O decreto estabeleceu a obrigatoriedade do registro do diploma, o que começou a ser feito, 
a partir de 1940, pela Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário do Ministério da 
Agricultura, órgão igualmente responsável pela fiscalização do exercício profissional. 
DECRETO Nº 23.133, DE 9 DE SETEMBRO DE 1933 
Regula o exercício da profissão veterinária no Brasil e dá outras providências. 
O Chefe do Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil, usando das 
atribuições que lhe confere o artigo 1º do decreto n.º 19.398 de 11 de novembro de 1930. 
Resolve: 
Art. 1º Fica creado o padrão do ensino de medicina veterinária no Brasil constituído pela 
Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária do Ministério da Agricultura. 
Art. 2º O exercício da profissão de médico veterinário ou de veterinário em qualquer de seus 
ramos, com as atribuïções estabelecidas no presente decreto só será permitido no território 
nacional: 
a) aos profissinais diplomados no país por escolas de medicina veterinária oficiais federais 
ou equiparadas á escola federal padrão e gozando dos favores de uma fiscalização federal 
permanente; 
b) aos profissionais diplomados no estrangeiro, em estabelecimentos reputados idóneos 
pelo Govêrno Federal, que tenham legalmente obtido no país a revalidação de seus títulos 
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1910-1919/decreto-8319-20-outubro-1910-517122-publicacaooriginal-1-pe.html17 Apostila 1 – Curso Auxiliar Veterinário (Mód. 1) Copyright © 2019 Curso de Auxiliar Veterinário - 
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ou que, há mais de dez (10) anos, a contar da data da publicação dêste dedreto, venham 
exercendo com proficiência, em cargos públicos ou empresas particulares, a profissão no 
país. 
FONTE: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1930-1939/decreto-23133-9-setembro-1933-515793-publicacaooriginal-1-pe.html 
Em 23 de outubro de 1968 era sancionada a Lei nº 5.517, de autoria do então deputado 
federal Sadi Coube Bogado, regulamentava o exercício da Medicina Veterinária e criava os 
Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária, conhecido hoje como Sistema 
CFMV/CRMVs. 
LEI Nº 5.517, DE 23 DE OUTUBRO DE 1968 
Dispõe sobre o exercício da profissão de médico-veterinário e cria os Conselhos 
Federal e Regionais de Medicina Veterinária. 
CAPÍTULO I 
Da Profissão 
Art. 1º O exercício da profissão de médico-veterinário obedecerá às disposições da presente 
lei. 
Art. 2º Só é permitido o exercício da profissão de médico-veterinário: 
a) aos portadores de diplomas expedidos por escolas oficiais ou reconhecidas e registradas 
na Diretoria do Ensino Superior do Ministério da Educação e Cultura; 
b) aos profissionais diplomados no estrangeiro que tenham revalidado e registrado seu 
diploma no Brasil, na forma da legislação em vigor. 
Art. 3º O exercício das atividades profissionais só será permitido aos portadores de carteira 
profissional expedida pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária ou pelos Conselhos 
Regionais de Medicina Veterinária criados na presente lei. 
Art. 4º Os dispositivos dos artigos anteriores não se aplicam: 
a) aos profissionais estrangeiros contratados em caráter provisório pela União, pelos dois 
meses depois, era instituída a profissão de Zootecnista (Lei nº 5.550, de 4 de dezembro de 
1968), que também passava a ser regulamentada e fiscalizada por esses Conselhos. 
FONTE: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1960-1969/lei-5517-23-outubro-1968-375057-publicacaooriginal-1-pl.html 
Dois meses depois, era instituída a profissão de zootecnista (Lei 5.550, de 4 de dezembro de 
1968), que também passava a ser regulamentada e fiscalizada por esses conselhos. 
 
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1930-1939/decreto-23133-9-setembro-1933-515793-publicacaooriginal-1-pe.html
 
 
18 Apostila 1 – Curso Auxiliar Veterinário (Mód. 1) Copyright © 2019 Curso de Auxiliar Veterinário - 
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LEI Nº 5.550, DE 4 DE DEZEMBRO DE 1968 
Dispõe sobre o exercício da profissão Zootecnista. 
Art. 1º. O exercício da profissão de zootecnista obedecerá ao disposto nesta Lei. 
Art. 2º. Só é permitido o exercício da profissão de zootecnista: 
a) ao portador de diploma expedido por escola de zootecnista oficial ou reconhecida e 
registrado na Diretoria do Ensino Superior do Ministério da Educação e Cultura; 
b) ao profissional diplomado no estrangeiro, que haja revalidado e registrado seu diploma 
no Brasil, na forma da legislação em vigor; 
c) ao agrônomo e ao veterinário diplomados na forma da lei. 
Art. 3º. São privativas dos profissionais mencionados no art. 2º desta Lei as seguintes 
atividades: 
a) planejar, dirigir e realizar pesquisas que visem a informar e a orientar a criação dos 
animais domésticos, em todos os seus ramos e aspectos; 
b) promover e aplicar medidas de fomento à produção dos mesmos, instituindo ou 
adotando os processos e regimes, genéticos e alimentares, que se revelarem mais indicados 
ao aprimoramento das diversas espécies e raças, inclusive com o condicionamento de sua 
melhor adaptação ao meio ambiente, com vistas aos objetivos de sua criação e ao destino 
dos seus produtos; 
c) exercer a supervisão técnica das exposições oficiais a que êles concorrem, bem como a 
das estações experimentais destinadas à sua criação; 
d) participar dos exames a que os mesmos hajam de ser submetidos, para o efeito de sua 
inscrição nas Sociedades de Registro Genealógico. 
FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1950-1969/L5550.htm 
FONTE DO TEXTO GERAL: (Informações extraídas de artigos do Médico Veterinário e Historiador Percy Infante Hatschbach) 
SÍMBOLO DA MEDICINA VETERINÁRIA 
Ao constatar a variedade de tipos e formatos de símbolos usados 
pelos Conselhos Regionais e demais instituições veterinárias no País, 
decidiu o CFMV instituir um concurso, em nível nacional, com a 
finalidade de padronizar e unificar um símbolo que identificasse a 
Medicina Veterinária no Brasil. 
A proposta vencedora julgou ser de coerência histórica e tradição a 
adoção da serpente e do bastão, símbolos de Esculápio, deus da arte 
de curar na Grécia Antiga, devendo estar inserida a Letra V, ambos 
tendo como moldura um hexágono irregular. 
A serpente representaria a prudência, a vigilância, a sabedoria, a 
vitalidade, o poder de regeneração e preservação da saúde. O bastão 
(primitivamente um galho de árvore com algumas folhas) significaria os segredos da vida 
terrena, poder de ressurreição e o auxílio e suporte da assistência dada pelo Médico aos 
seus pacientes; sua origem vegetal representaria as forças da natureza e as virtudes 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1950-1969/L5550.htm
 
 
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curativas das plantas. A letra “V” tem a função de identificar a Medicina perante o público 
leigo e diferenciá-la de outras profissões biomédicas. 
Quanto às cores usadas em sua apresentação gráfica, domina o verde, pois esta cor é 
tradicionalmente usada nos símbolos da Medicina humana e Veterinária; significa a vida 
vegetal, a juventude e a saúde. A cor branca, sendo a união de todas as outras, significa 
integração, luta pela vida e paz. 
FONTE: Informações extraídas de artigos do Conselho Regional de Medicina Veterinária – CRMV 
CURIOSIDADES 
 Na mitologia Grega, o deus Asclépio (adotado e adorado pelos romanos com o nome 
de Esculápio) era filho de Coronis e Apolo e teria sido educado pelo centauro Quirão, 
ensinando-lhe a arte de curar os doentes e até mesmo o poder de ressuscitar os 
mortos. Segundo a lenda grega, Esculápio ou Asclépio foi morto pelo rei dos deuses, 
Zeus (Júpiter para os romanos), passando a ser adorado em diversos santuários da 
Grécia, sendo o mais famoso o de Epidauro. Higia, sua filha, cujo nome deu origem 
ao vocábulo Higiene, era considerada a deusa da Saúde. 
 
 A palavra "Veterinário" não existia no vocabulário da língua inglesa até 1748, quando, 
então, foi traduzido o livro de "Vegesius Renatus", romano do século V a.D., que 
escreveu um tratado tendo por título "Artis Veterinariae". Os leigos que curavam os 
animais eram denominados de "ferers". Na idade Média chamavam-se de "ferrarius" 
as pessoas que forjavam e aplicavam as ferraduras nos equinos. 
 
 Ao se comemorar o cinquentenário da primeira regulamentação da Medicina 
Veterinária no país (09 de setembro de 1933), decidiu o Conselho Federal de 
Medicina Veterinária fundar a Academia Brasileira De Medicina Veterinária, o que 
foi feito através da Resolução nº 424, de 9 de setembro de 1983, conforme 
competência que lhe reserva o artigo 16, letra "f", da Lei nº 64.704, de 17 de junho 
de 1967. Por meio dessa Resolução, ficou aprovado o anteprojeto do Estatuto da 
Academia, com passo inicial para seu funcionamento efetivo. 
 
 É inusitado o fato de que uma invenção que muito contribuiu para o futuro do 
automóvel, ou seja, o pneumático tenha saído da mente criadora de um veterinário. 
Em 1889, J. B. DUNLOP, um cirurgião veterinário de Belfort, Escócia, nascido em 
1840, e falecido em 1921 na cidade de Dublin, idealizou um pneu oco, no interior do 
qual era introduzido ar por meio de uma bomba especial. A partir desse protótipo, 
o invento mostrou-se extremamente útil e funcional, fazendo com que os 
automóveisda época, simples e desconfortáveis, aumentassem sua velocidade 
cerca de 4 km a mais por hora. Essas qualidades determinaram sua popularidade, 
tornando-se peça indispensável, substituindo os pneus maciços de borracha natural. 
 
 O serviço de Defesa Sanitária Animal do Ministério da Agricultura foi organizado em 
1910, por um médico militar, capitão Dr. João Moniz Barreto de Aragão, fundador da 
Escola Veterinária do Exército na cidade do Rio de Janeiro. 
 
 
 
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 O 1º Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária foi realizado em 1922, tendo sido 
organizado e presidido pelo prof. Américo de Souza Braga, grande batalhador da 
profissão no Brasil. Foi, também, um dos fundadores da Faculdade Fluminense de 
Medicina Veterinária, situada em Niterói, Rio de Janeiro, sendo seu Diretor até sua 
morte, ocorrida em 9 de julho de 1947. Entre seus inúmeros trabalhos científicos 
destaca-se, pela repercussão internacional, o livro em quatro tomos intitulados 
Soros, Vacinas, Alérgenos e Imunógenos. 
 
 O Centro Pan-Americano de Febre Aftosa começa a aplicação experimental de 
vacinas bivalentes de vírus modificado na Colômbia e no Equador, e trivalentes 
(O.A.C) no Brasil. Inicia-se em nosso país a primeira fase da Campanha Nacional 
contra a Febre Aftosa, através do Rio Grande do Sul, em 1965. 
 
 A Argentina foi o primeiro país sul-americano a criar uma Faculdade de Veterinária, 
no ano de 1883, na Universidade de La Plata, Buenos Aires. 
FONTE: CRMV 
AS PRINCIPAIS ÁREAS DA MEDICINA VETERINÁRIA 
Veterinária clínica e cirúrgica 
É uma das carreiras mais seguidas em medicina veterinária. Nela, o profissional fica 
disponível para prestar atendimento aos animais domésticos em clínicas ou hospitais. 
Diferentes especialidades como: ortopedia, nutrição animal, dermatologia, entre outras. 
Agronegócio e produção animal 
Saindo um pouco dos centros urbanos, na área de agronegócio e produção animal, o 
veterinário pode exercer diversas funções e atividades. 
Vigilância e inspeção 
Além de trabalhar de perto com o gado, o veterinário pode atuar na inspeção e vigilância de 
estabelecimentos como supermercados, frigoríficos e até indústrias com alimentos de 
origem animal, fazendo a fiscalização e também o trabalho de vistoria em suas 
dependências. 
Perícia na Medicina Veterinária 
Na área de perícia, ele é responsável por fazer a avaliação de cada um dos animais 
identificando se a saúde está realmente boa ou se ingeriram substâncias proibidas no local, 
normalmente é comum em competições esportivas. 
Veterinária esportiva 
Ele é responsável por cuidar e tratar de problemas ou lesões que podem aparecer neles ao 
longo do tempo. Em animais de competição. 
Saúde pública na Medicina Veterinária 
Na carreira de saúde pública, o profissional trabalha para garantir prevenção e controle de 
zoonoses, que são doenças vindas de animais que podem contaminar humanos. Ele pode 
atuar em laboratórios ou mesmo no setor público, através de concursos. 
 
 
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Pesquisa e desenvolvimento 
Na carreira de pesquisa e desenvolvimento, o veterinário vai trabalhar no estudo de 
diferentes espécies de animais, para cuidar de aspectos como reprodução, clonagem, 
melhoramento genético, alimentação, transgenia, dentre outros. 
Medicina Veterinária e o Ensino 
Na área, o profissional pode atuar como professor universitário em instituições particulares 
ou públicas, além de dar palestras e prestar consultorias. 
FONTE: (Informações retiradas do blog Catho Educação) 
 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 
(Sugerimos responder as questões após a leitura do material e visualização do vídeo 
disponível no portal) 
 Onde aconteceu os primeiros registros da medicina veterinária? 
 Qual país foi o fundador da profissão? 
 Como a profissão chegou ao Brasil? 
 Qual é o dia nacional do médico veterinário? 
 Como foi padronizado o símbolo da medicina veterinária? 
 Qual o significado da serpente no símbolo da medicina veterinária? 
 Qual o significado do bastão no símbolo da medicina veterinária? 
 Qual o significado das cores encontradas no símbolo da medicina veterinária? 
OBS: Os exercícios de fixação, servem para que à cada conteúdo do módulo, o aluno 
possa testas seus conhecimentos e estudar o conteúdo de prova, além de ajudar na 
resolução dos exercícios online. Além disso, O ALUNO DEVE SEMPRE FAZER OS 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO EM UMA FOLHA SEPARADA E ENTREGAR TODOS JUNTOS, 
AO PROFESSOR NO DIA DA AVALIAÇÃO FINAL DO MÓDULO. Valerá pontos, 
computados pelo professor pela entrega dos exercícios. 
4 - SETOR PET 
O setor pet é o segmento do agronegócio relacionado ao desenvolvimento das atividades 
de criação, produção e comercialização de animais de estimação. 
Uma pesquisa feita pelo IBGE em 2015 apontou que 44,3% dos domicílios do país possuem 
pelo menos um cachorro, o equivalente a 28,9 milhões de unidades domiciliares. 
 
 
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O IBGE também estimou a população de cachorros em domicílios brasileiros, o que dá uma 
média de 1,8 cachorro por domicílio que tem pelo menos um cão. 
Esses dados mostram que no Brasil existem mais cachorros de estimação do que crianças! 
TIPOS DE ESTABELECIMENTOS E SERVIÇO PET 
Há vários tipos de serviços veterinários, os quais podem ser realizados em hospitais, clínicas, 
ambulatórios, consultórios, canil, lojas para comércio de produtos e animais de estimação, 
lojas de prestação de serviços, laboratórios e ong’s. Os estabelecimentos veterinários são 
obrigados, na forma da legislação vigente, a manter um médico veterinário responsável pelo 
seu funcionamento. 
Outros serviços como treinamento e adestramento, hotel e creche, petsitter, banho - tosa 
possibilitam o auxiliar veterinário a trabalhar, tendo o diferencial de ter o curso de auxiliar 
veterinário, dessa forma leva mais seriedade e responsabilidade aos clientes que de certa 
forma confiam mais em deixar seus pets com um profissional qualificado. 
DEFINIÇÃO DE ESTABELECIMENTOS E SERVIÇOS 
Hospitais Veterinários: Estabelecimentos 
capazes de assegurar assistência médico-
veterinária curativa e preventiva aos animais, 
com atendimento ao público em período 
integral (24 horas), com a presença 
permanente e sob a responsabilidade técnica 
de médico veterinário. 
 
Imagem: blog.calendrier.com.br 
 
 
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Clínicas Veterinárias: Estabelecimentos 
destinados ao atendimento de animais para 
consultas e tratamentos clínico-cirúrgicos, 
podendo ou não ter cirurgia e internações, sob 
a responsabilidade técnica e presença de 
médico veterinário. De acordo com o decreto 
estadual de São Paulo 40.400, de 24 de 
outubro de 1995, as clínicas funcionam em 
horários restritos não sendo 24 horas, porém, 
já se pode observar grande quantidade de 
clínicas que oferecem serviços 24 horas. 
 
 
Consultórios Veterinários: 
Estabelecimentos de propriedade de Médico 
Veterinário destinados ao ato básico de 
consulta clínica, curativos, aplicação de 
medicamentos e vacinações de animais, sendo 
vedada a realização de procedimentos 
anestésicos e/ou cirúrgicos e a internação. 
 
 
Ambulatórios Veterinários: 
Dependências de estabelecimentos 
comerciais, industriais, de recreação ou de 
ensino onde são atendidos os animais 
pertencentes exclusivamente ao respectivo 
estabelecimento, para exame clínico e 
curativos, com acesso independente, vedada a 
realização de procedimentos anestésicos e/ou 
cirúrgicos e a internação. 
 
 
Clínica deespecialidades: 
São estabelecimentos destinados a prestar 
atendimento integral em uma especialidade 
de Medicina Veterinária. 
 
 
 
 
 
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Ambulância Veterinária: 
Transporte para atendimentos rápidos em 
casos de emergências e acidentes graves. De 
acordo com o CFMV - Conselho Federal de 
Medicina Veterinária, a ambulância veterinária 
deve estar disponível em estabelecimentos 
(como clínicas e hospitais do segmento) que 
tenham o transporte de animais em estado 
grave como parte de seus serviços oferecidos. 
 
 
Unidade de transporte e remoção: 
Veículo destinado à remoção de animais que 
não necessitem de atendimento de urgência, 
como vacinações e consultas não sendo 
obrigatória a presença do veterinário. 
 
 
 
 
 
Canil de criação: O estabelecimento onde são 
criados caninos com finalidades de comércio. 
 
 
 
 
 
Gatil de criação: O estabelecimento onde são 
criados felinos com finalidades de comércio. 
 
 
 
 
 
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Petshop: A loja destinada ao comércio de 
produtos de uso veterinário, exceto 
medicamentos, drogas e outros produtos 
farmacêuticos, onde pode ser praticada a 
tosa e o banho de animais de estimação. 
 
 
 
Drogaria veterinária: O estabelecimento 
farmacêutico onde são comercializados 
medicamentos, drogas e outros produtos 
farmacêuticos de uso veterinário. 
 
 
 
Laboratório veterinário: O estabelecimento 
que realiza análises clínicas ou de diagnóstico 
referentes à veterinária. 
 
 
 
Salão de banho e tosa: O estabelecimento 
destinado à prática de banho, tosa e 
penteado de animais domésticos. 
 
 
 
 
 
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Hotéis e creches: Os hotéis para animais de 
estimação já são conhecidos e muito usados 
quando os donos saem para viajar. A 
novidade é o serviço de creche, com 
tratamento cada vez mais humanizado onde 
outros bichinhos passam o dia realizando 
algumas atividades enquanto seus donos 
trabalham. Pensão para animais. 
 
Petsitter: Além de dar comida na hora certa, 
passear, o serviço de babás pode 
acompanhar o tratamento e recuperação de 
animais que tenham passado por cirurgia. É 
um serviço que exige do profissional a 
capacitação em cuidados com os animais. 
 
Treinamento e adestramento: O 
adestramento, visa estimular a cognição 
animal e tornar o animal apto a morar em 
locais pequenos. O adestramento pode 
redirecionar um comportamento 
inapropriado (apesar de natural) da 
espécie, para um comportamento 
apropriado (na visão humana). Com tantas 
pessoas morando em apartamentos, cada vez mais existe a necessidade de treinar os 
animais para morarem nos pequenos espaços. Além dos animais, os donos também 
precisam ser treinados para que o tratamento dos pets não se torne humanizado a ponto 
de não levar em conta os instintos e necessidades de cada raça. 
 
Ong´s: Instituições que acolhem e abrigam 
animais, possuem ações de defesa animal, 
proteção animal e educação ambiental; 
 
 
Os estabelecimentos veterinários deverão ser mantidos nas mais perfeitas condições de 
ordem e higiene, inclusive no que se refere ao pessoal e material. 
Nenhum estabelecimento veterinário poderá funcionar sem a presença do profissional 
médico veterinário durante o período de atendimento. 
 
 
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Nenhum animal poderá ser transportado sem condições de conforto e segurança que lhes 
permita perfeita sanidade. 
DECRETO Nº 40.400, DE 24 DE OUTUBRO DE 1995 
Aprova Norma Técnica Especial relativa à instalação de estabelecimentos veterinários 
MÁRIO COVAS, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais. 
Decreta: 
Artigo 1.º - Fica aprovada a Norma Técnica Especial, anexa a este decreto, que dispõe sobre 
a instalação de estabelecimentos veterinários, determinando as exigências mínimas para 
este fim, uso de radiações, de drogas, medidas necessárias ao trânsito de animais e do 
controle de zoonoses. 
ANEXO 
A que se refere o artigo 1.º do Decreto n.º 40.400, de 24 de outubro de 1995 
Norma Técnica Especial relativa às condições de funcionamento de estabelecimentos 
veterinários, determinando as exigências mínimas de instalações, de uso de radiações, de 
uso de drogas, de medidas necessárias para o trânsito de animais e do controle de zooneses. 
TÍTULO I 
Das Definições 
Artigo 1.º - Consideram-se estabelecimentos veterinários para os efeitos desta Norma 
Técnica 
Especial: 
I - consultório veterinário: o estabelecimento onde os animais são levados apenas para 
consulta, vedada a realização de cirurgias; 
II - clínica veterinária: o estabelecimento onde os animais são atendidos para consulta, 
tratamento médico e cirúrgico: funciona em horário restrito, podendo ter, ou não, 
internação de animais atendidos: 
III - hospital veterinário: o estabelecimento destinado ao atendimento de animais para 
consulta, tratamento médico e cirúrgico e internação de animais: funciona durante as vinte 
e quatro horas do dia; 
IV - maternidade veterinária: o estabelecimento destinado ao atendimento de fêmeas 
prenhes ou paridas, para tratamento pre e pós-natal e realização de partes; 
V - ambulatório veterinário: a dependência de estabelecimento industrial, comercial, de 
recreação ou de ensino e/ou pesquisa, onde são atendidos os animais pertencentes ao 
mesmo ou sob sua guarda, para exame clínico, curativos e pequenas cirurgias; 
 
 
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VI - serviço veterinário: a dependência de estabelecimento industrial, comercial de recreação 
de ensino e/ou de pesquisa, onde são atendidos animais pertencentes ao mesmo para 
exame clinico, tratamento médico e cirúrgico e análises clinicas; 
VII - parque zoológico: o estabelecimento privado ou oficial, onde são mantidos animais 
vivos, nativos ou exóticos, domésticos ou silvestres, para visitação pública e exposição, com 
finalidade de lazer e/ou didática: 
VIII - aquário: o estabelecimento onde são mantidos animais cujo habitat natural e a água 
doce ou salgada, com finalidade de lazer e/ou didática, ou criação comercial; 
IX - hipódromo: o estabelecimento destinado a realização de corridas de cavalos e onde são 
mantidos equinos de propriedade de seus associados; 
X - hípica: o estabelecimento onde são mantidos equinos e realizados exercícios de sela e/ou 
salto, para uso dos seus associados e/ou exibição pública; 
XI - haras: o estabelecimento onde são criados equinos para qualquer finalidade: 
XII - carrossel-vivo: o estabelecimento fixo ou nômade, destinado a montaria de equinos de 
sela, em recinto fechado, ao público em geral: 
XIII - rodeio: o estabelecimento fixo ou nômade, onde são mantidos equinos, bovinos e 
bubalinos destinados a espetáculos e/ou competições de monta de chucros; 
XIV - cinódromo: o estabelecimento recreativo destinado à realização de corridas de cães, 
onde são mantidos caninos de sua propriedade ou de seus associados; 
XV - circo de animais: o estabelecimento fixo ou nômade, onde são exibidos animais 
amestrados, domésticos ou silvestres, ao público em geral: 
XVI - escola para cães: o estabelecimento onde são recebidos e mantidos cães para 
adestramento: 
XVII - pensão para animais: o estabelecimento onde são recebidos animais para estadia; 
XVIII - granja de criação: o estabelecimento onde são criados animais de pequeno e médio 
porte destinados ao consumo (aves, coelhos, suínos, e outros):XIX - hotel-fazenda: o estabelecimento de hospedagem de pessoas, localizado em zona 
rural, em cuja propriedade existem dependências de criação e manutenção de animais 
destinados ao abastecimento da despensa e cozinha, e/ou atividades esportivas e de lazer: 
XX - pocilga ou chiqueiro: o estabelecimento destinado à criação de suínos com a finalidade 
de consumo ou fornecimento de reprodutores (matrizes); 
XXI - canil de criação: o estabelecimento onde são criados caninos com finalidades de 
comércio; 
 
 
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XXII - gatil de criação: o estabelecimento onde são criados felinos com finalidades de 
comércio; 
XXIII - "pet shop": a loja destinada ao comércio de animais, de produtos de uso veterinário, 
exceto medicamentos, drogas e outros produtos farmacêuticos, onde pode ser praticada a 
tosa e o banho de animais de estimação; 
XXIV - drogaria veterinária: o estabelecimento farmacêutico onde são comercializados 
medicamentos, drogas e outros produtos farmacêuticos de uso veterinário; 
XXV - biotério: a dependência de estabelecimento de pesquisa de ensino, comercial ou 
industrial, onde são mantidos animais vivos destinados à reprodução e desenvolvimento 
com a finalidade de servirem a pesquisas médicas, científicas provas e testes de produtos 
farmacêuticos, químicos e biológicos, ou de diagnóstico; 
XXVI - laboratório veterinário: o estabelecimento que realiza análises clínicas ou de 
diagnóstico referentes à veterinária: 
CAPÍTULO IV 
DO PESSOAL 
Artigo 20 - O quadro de funcionários das clínicas, hospitais, maternidades, serviços e 
ambulatórios veterinários incluirá, obrigatoriamente: médico veterinário responsável, 
auxiliar de veterinário, faxineiro, que deverão estar presentes durante todo o período de 
atendimento. 
Artigo 21 - O quadro de funcionários dos parques zoológicos, aquários, hipódromos, hípicas, 
haras, carrosséis-vivos, escolas para cães, pensões para animais, granjas de criação, hotéis-
fazenda, canis e gatis de criação, e "pet shop" incluirá, obrigatoriamente, faxineiro e auxiliar 
de veterinário, que deverão estar presentes durante todo o período de expediente. 
Parágrafo único - O médico veterinário responsável, obrigatório para todos os 
estabelecimentos veterinários, poderá exercer, suas atividades em horário mais restrito que 
o do expediente nos estabelecimentos incluso neste artigo, a critério da autoridade sanitária 
competente. 
Artigo 22 - Os circo e os rodeios, por serem estabelecimentos nômades. Quando não 
contarem com médico veterinário em seu quadro de pessoal, poderão contratar profissional 
veterinário em cada praça onde se apresentem. 
FONTE: https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1995/decreto-40400-24.10.1995.html 
 
AS PREMISSAS DO AUXILIAR DE VETERINÁRIO DE DESTAQUE SÃO: 
 Carinho com os animais; 
Observação: O Decreto 40.400, de 24 de OUTUBRO de 1995, é um decreto do Poder 
Executivo de São Paulo, mas que está sendo seguindo por outros estados e tem 
demonstrado os melhores resultados. 
 
 
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 Equilíbrio emocional; 
 Vontade de aprender; 
 Conhecimento profundo dos processos do local de trabalho; 
 Noções gerais das atividades do médico veterinário como diagnóstico, prevenção, 
tratamento de doenças, anestesia, cirurgia, manejo e alimentação; 
 Noção dos limites de cada animal; 
 Atenção aos donos dos animais; 
 Domínio técnico e prático sobre diferentes procedimentos, desde coleta para 
exames laboratoriais até curativos. 
 Atenção aos donos dos animais; 
 Domínio técnico e prático sobre diferentes procedimentos, desde coleta para 
exames laboratoriais até curativos. 
 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 
1) Qual o objetivo principal do setor Pet? 
2) Quais são os possíveis estabelecimento e serviços pet em que o auxiliar pode trabalhar? 
Cite pelo menos 7. 
3) Defina: 
a) Hospital veterinário 
b) Clínicas veterinárias 
c) Consultório veterinário 
d) Ambulatório veterinário 
e) Clínicas de especialidades 
f) Ambulância veterinária 
g) Unidade de transporte e remoção 
h) Canil de criação 
i) Gatil de criação 
j) Drogaria veterinária 
k) PetShop 
l) Laboratório veterinário 
m) Salão de banho e tosa 
n) Treinamento e adestramento 
o) Hotéis e creches 
p) Petsitter 
q) ONG’s 
 
OBS: Os exercícios de fixação, servem para que à cada conteúdo do módulo, o aluno 
possa testas seus conhecimentos e estudar o conteúdo de prova, além de ajudar na 
resolução dos exercícios online. Além disso, O ALUNO DEVE SEMPRE FAZER OS 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO EM UMA FOLHA SEPARADA E ENTREGAR TODOS JUNTOS, 
AO PROFESSOR NO DIA DA AVALIAÇÃO FINAL DO MÓDULO. Valerá pontos, 
computados pelo professor pela entrega dos exercícios. 
 
 
 
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5 - PROFISSÃO DO AUXILIAR VETERINÁRIO 
 
A ocupação Auxiliar Veterinário é reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego desde 
2002 (Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) – 5193), sendo enquadrada dentro do 
grupo "trabalhadores de serviços veterinários, de higiene e estética de animais domésticos”. 
CBO – CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA DE OCUPAÇÃO 
O código CBO (estabelecido pela Portaria nº 397, de 09/10/2002, do Ministério do Trabalho 
e Emprego) deve ser ajustado para utilização no SEFIP, considerando apenas os quatro 
primeiros dígitos (Família) da tabela CBO, acrescentando zero à esquerda (0 + XXXX, onde 
XXXX é o código da família à qual pertence o trabalhador). 
Tabela das Famílias da Classificação Brasileira de Ocupação utilizada pelo SEFIP 
Código Titulo 
0101 Oficiais generais das forças armadas 
0102 Oficiais das forças armadas 
0103 Praças das forças armadas 
0201 Oficiais superiores da polícia militar 
0202 Capitães da polícia militar 
0203 Tenentes da polícia militar 
0211 Subtenentes e sargentos da polícia militar 
0212 Cabos e soldados da polícia militar 
0301 Oficiais superiores do corpo de bombeiros militar 
0302 Oficiais intermediários do corpo de bombeiros militar 
0303 Tenentes do corpo de bombeiros militar 
1111 Legisladores 
1112 Dirigentes gerais da administração pública 
1113 Magistrados 
1114 Dirigentes do serviço público 
1115 Gestores públicos 
1130 Dirigentes de povos indígenas, de quilombolas e caiçaras 
1141 Dirigentes de partidos políticos 
1142 Dirigentes e administradores de entidades patronais e dos trabalhadores e de outros 
interesses 
5193 Trabalhadores de serviços veterinários, de higiene e estética de animais domésticos. 
 
(Classificação completa na apostila de legislação) 
 
 
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FONTE: http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Previdencia/SEFIP/Tabelas/Tabela_CBO.doc 
O auxiliar veterinário é um importante membro das equipes funcionais de clínicas, hospitais 
ou outros estabelecimentos veterinários e sua função como o próprio nome indica, é auxiliar 
os Médicos Veterinários, sempre trabalhando sob sua orientação e supervisão. De acordo 
com o artigo 47 da Lei de Contravenções Penais, qualquer prática de auxiliares veterinários 
em áreas privativas e/ou peculiares à medicina veterinária caracteriza exercício ilegal da 
profissão. 
 
DECRETO-LEI Nº 3.688, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941 
Leis das Contravenções Penais. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando das atribuições que lhe confere o artigo 180 da 
Constituição. 
Decreta: 
CAPÍTULO VI 
Das contravenções relativas à organização do trabalho 
Exercício ilegal de profissão ou atividade 
Art. 47. Exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a exerce,sem preencher 
as condições a que por lei está subordinado o seu exercício: 
Pena - prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de quinhentos mil réis a cinco. 
FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3688.htm 
ATIVIDADES QUE PODEM SER FEITAS POR AUXILIARES VETERINÁRIOS 
 
Dentre as atividades que podem ser feitas pelo auxiliar de veterinária, no que diz respeito 
às outras áreas do pet shop, consultório, clínica e hospital estão: 
 Atender a clientes-proprietários dos animais; 
 Buscar os animais; 
 Conversar com os proprietários; 
 Informar sobre normas e regulamentos do estabelecimento; 
 Orientar sobre noções de saúde, higiene e alimentação; 
 Indicar o atendimento do animal pelo médico veterinário; 
 Entregar o animal; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3688.htm
 
 
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 Orientar sobre cuidados especiais para estética; 
 Orientar sobre tipos e raças de animais para aquisição; 
 Administrar o local de trabalho; 
 Solicitar material e medicamentos; 
 Repor material e medicamentos; 
 Controlar óbitos; 
 Embalar cadáveres; 
 Encaminhar os cadáveres para necropsia ou para a coleta de resíduos de saúde; 
 Enviar materiais coletados para os laboratórios; 
 Limpar e lubrificar equipamentos; 
 Observar condições físicas e neurológicas dos animais; 
 Informar as condições de saúde dos animais ao veterinário; 
 Auxiliar na coleta de materiais para a realização de exames; 
 Controlar sinais vitais do animal, como temperatura, pulso, perfil capilar; 
 Ministrar medicamentos sob a supervisão do médico veterinário; 
 Fazer curativos; 
 Alimentar os animais; 
 Exercitar os animais; 
 Higienizar o local de estada dos animais; 
 Prestar primeiros socorros; 
 Pesar o animal; 
 Conter o animal; 
 Montar a caixa de cirurgia; 
 Dobrar panos, aventais e uniforme; 
 Esterilizar materiais, instrumentos e o ambiente; 
 Selecionar as caixas cirúrgicas; 
 Preparar o material cirúrgico; 
 Fazer a tricotomia de animais antes da cirurgia; 
 Fazer a assepsia do animal; 
 Auxiliar nos procedimentos de acesso intravenoso; 
 Transportar o animal dentro do estabelecimento; 
 Auxiliar no procedimento de intubação do animal; 
 Posicionar o animal na mesa de cirurgia; 
 Recolher o material utilizado (instrumentos); 
 Separar materiais descartáveis; 
 Lavar os instrumentos cirúrgicos; 
 Separar o lixo hospitalar; 
 Embalar o lixo hospitalar para descarte. 
 
 
 
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AS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DESEJADAS PARA O AUXILIAR 
VETERINÁRIO SÃO: 
 Amar os animais; 
 Capacidade de Comunicação; 
 Concentração; 
 Paciência; 
 Autocontrole; 
 Integridade; 
 Honestidade; 
 Dedicação; 
 Pontualidade; 
 Responsabilidade; 
 Bom humor; 
 Demonstrar competências pessoais; 
 Demonstrar senso estético; 
 Administrar conflitos; 
 Demonstrar conhecimento teórico; 
 Avaliar os riscos; 
CONDUTA E RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL 
No conjunto de regras de conduta ética do Auxiliar Veterinário inclui nunca se passar por 
um veterinário, jamais prescrever medicações, não diagnosticar e nunca realizar 
atendimentos em domicílio sem o acompanhamento do veterinário responsável; facilitar o 
trabalho do médico- veterinário, sempre sob supervisão; denunciar às autoridades 
competentes qualquer forma de agressão aos animais e ao seu ambiente. 
De acordo com o artigo 47 da Lei de Contravenções Penais, qualquer prática de auxiliares 
veterinários em áreas privativas e/ou peculiares à medicina veterinária caracteriza exercício 
ilegal da profissão. 
 
 
 
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NO ATENDIMENTO AO CLIENTE O AUXILIAR DEVE: 
 Atender o telefone; 
 Recepcionar o Cliente; 
 Manejar os animais; 
 Conhecer sobre os produtos; 
 Explicar para o cliente os procedimentos que serão feitos no local com o animal; 
 Sempre usar os EPI. 
DIREITO DOS ANIMAIS 
 
A importância dada aos animais de estimação pela sociedade e a importância da Declaração 
Universal dos Direitos dos Animais, aumenta a cada dia a responsabilização dos 
profissionais de medicina veterinária, quando estes provocam algum dano ao paciente. Os 
tutores de cães e gatos começam a questionar na justiça as consequências de tratamentos 
e atendimentos prestados. 
A UNESCO aprovou em 1978, em Paris, a Declaração Universal dos Direitos do Animal, 
seguindo a mesma trilha filosófica da Declaração Universal dos Direitos do Homem, votada 
a 30 anos pela ONU, o Dr. Georges Heuse, secretário geral do Centro Internacional de 
Experimentação de Biologia Humana e cientista ilustre, foi quem propôs esta Declaração. 
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DOS ANIMAIS 
Artigo 1° 
Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência. 
Artigo 2° 
1. Todo animal tem o direito a ser respeitado. 
2. O homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los, 
violando esse direito; tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais. 
3. Todo animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem. 
Artigo 3° 
1. Nenhum animal será submetido nem a maus tratos, nem a atos cruéis. 
 
 
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2. Se for necessário matar um animal, ele deve ser morto instantaneamente, sem dor e de 
modo a não provocar-lhe angústia. 
Artigo 4° 
1. Todo animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu 
ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático, e tem o direito de se reproduzir. 
2. Toda privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária a este direito. 
Artigo 5° 
1. Todo animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no meio ambiente do 
homem, tem o direito de viver e de crescer ao ritmo e nas condições de vida e de liberdade 
que são próprias da sua espécie. 
2. Toda modificação deste ritmo ou destas condições que forem impostas pelo homem com 
fins mercantis é contrária a este direito. 
Artigo 6º 
1. Todo animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração 
de vida conforme a sua longevidade natural. 
2. O abandono de um animal é um ato cruel e degradante. 
Artigo 7° 
Todo animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de intensidade 
de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso. 
Artigo 8° 
1. A experimentação animal que implique sofrimento físico ou psicológico é incompatível 
com os direitos do animal, quer se trate de uma experiência médica, científica, comercial ou 
qualquer que seja a forma de experimentação. 
2. As técnicas de substituição devem ser utilizadas e desenvolvidas. 
Artigo 9° 
Quando o animal é criado para alimentação, ele deve ser alimentado, alojado, transportado 
e morto sem que disso resulte, para ele, nem ansiedade, nem dor. 
Artigo 10° 
1. Nenhum animal deve ser explorado para divertimento do homem. 
2. As exibições de animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a 
dignidade do animal. 
Artigo 11° 
Todo ato que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é, um 
crime contra a vida. 
Artigo 12° 
1. Todo ato que implique a morte de um grande número de animais selvagens é um 
genocídio, isto é, um crime contra a espécie. 
2. A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio. 
 
 
 
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Artigo 13° 
1. O animal morto deve ser tratado comrespeito. 
2. As cenas de violência de que os animais são vítimas devem ser interditas no cinema e na 
televisão, salvo se elas tiverem por fim demonstrar um atentado aos direitos do animal. 
Artigo 14° 
1. Os organismos de proteção e de salvaguarda dos animais devem estar representados a 
nível governamental. 
2. Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem. 
FONTE: https://wp.ufpel.edu.br/direitosdosanimais/files/2017/04/Declara%c3%a7%c3%a3o-Universal-dos-Direitos-dos-
Animais.pdf?file=2017/04/Declara%C3%A7%C3%A3o-Universal-dos-Direitos-dos-Animais.pdf 
DIREITO DO CONSUMIDOR 
O profissional médico veterinário na direção de hospitais, prática da clínica, assistência 
técnica e sanitária de animais, está sujeito a sanções do Código de Defesa do Consumidor 
por ser um prestador de serviços, o Tutor do animal/paciente que recebe atendimento é o 
consumidor deste serviço. 
Assim sendo, na verificação de supostos erros profissionais, é aplicada a teoria da 
responsabilidade civil subjetiva, prevista no artigo 14, parágrafo 4º do Código de Defesa do 
Consumidor, onde a culpa do profissional deve ficar suficientemente demonstrada, em uma 
ou mais de suas modalidades: 
 Negligência, imprudência ou imperícia. 
O ressarcimento do dano somente será determinado se verificadas três condições: 
 Comprovação do dano; 
 Culpa do profissional; 
 Nexo de causalidade entre a suposta lesão e a conduta do médico veterinário. 
LEI Nº 8078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990. 
Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. 
TÍTULO I 
Dos Direitos do Consumidor 
CAPÍTULO I 
Disposições Gerais 
Art. 1° O presente código estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de 
ordem pública e interesse social, nos termos dos arts. 5°, inciso XXXII, 170, inciso V, da 
Constituição Federal e art. 48 de suas Disposições Transitórias. 
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela 
reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos 
serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e 
riscos. 
 
 
 
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§ 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode 
esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais: 
I - o modo de seu fornecimento; 
II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam; 
III - a época em que foi fornecido. 
§ 2º O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas. 
§ 3° O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar: 
I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste; 
II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. 
§ 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a 
verificação de culpa. 
FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078.htm 
Quando o fato questionado ocorrer nas dependências de uma clínica, hospital, pet shop, 
etc. poderá haver responsabilização objetiva da pessoa jurídica, neste caso, não é necessário 
provar a culpa, basta que se comprove o dano para haver condenação da instituição. 
O prazo que o consumidor tem para ingressar em juízo questionando um tratamento 
prescreve em três anos, de acordo com o Código Civil. No entanto, em razão do Código de 
Defesa do Consumidor ser lei específica e favorável ao consumidor, poderá valer-se o prazo 
de cinco anos para que o tutor do paciente proponha uma ação para reparação dos danos 
causados iniciando-se a contagem a partir do conhecimento do dano e de sua autoria. 
Diante do exposto, torna-se imprescindível que ao realizar o atendimento, o médico 
veterinário preencha o prontuário do paciente de maneira minuciosa, para que possa 
produzir uma defesa técnica de qualidade, por intermédio de seu advogado. 
De acordo com o Código de ética. Estes documentos devem estar em conformidade com a 
legislação, sendo, inclusive, vedado ao profissional deixar de elaborar prontuário 
veterinário, consoante Código de Ética da profissão. 
JURAMENTO E ÉTICA VETERINÁRIA 
O conselho regional de medicina veterinária cria um juramento e éticas que os médicos 
veterinários devem seguir. 
RESOLUÇÃO N O 1.138, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2016 
Aprova o Código de Ética do Médico Veterinário. 
O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA - CFMV, no uso das atribuições lhe 
conferidas pelas alíneas ‘f’ e ‘j’, art. 16, da Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968; 
Considerando que a Medicina Veterinária, conceituada como atividade imprescindível ao 
progresso socioeconômico, à proteção da saúde humana e animal, ao meio ambiente e ao 
bem-estar da sociedade e dos animais requer dos que a exercem a formação, o 
conhecimento e o aprimoramento profissional; 
Considerando que os médicos veterinários, voluntariamente, por convicção e inspiração 
cívica, tendo em vista o prestígio da classe e o progresso nacional, resolveram se submeter 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078.htm
 
 
39 Apostila 1 – Curso Auxiliar Veterinário (Mód. 1) Copyright © 2019 Curso de Auxiliar Veterinário - 
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a instrumento normativo capaz de mantê-los em uniformidade de comportamento social, 
baseado em conduta profissional exemplar; 
Considerando que o médico veterinário deve manter uma conduta profissional e pessoal 
idôneas; 
RESOLVE: 
Art. 1º Aprovar o Código de Ética do Médico Veterinário, conforme Anexo Único desta 
Resolução. 
Art. 2º Esta Resolução entrará em vigor em 9 de setembro de 2017. 
 
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO MÉDICO VETERINÁRIO E 
JURAMENTO DO MÉDICO VETERINÁRIO 
Juro que, no exercício da Medicina Veterinária, cumprirei os dispositivos legais e normativos, 
respeitando o Código de Ética profissional, buscando harmonia entre ciência e arte, 
aplicando meus conhecimentos para o desenvolvimento cinético e tecnológico em benefício 
da saúde única e bem-estar dos animais, promovendo o desenvolvimento sustentável. 
Assim eu juro! 
PREÂMBULO 
1 – O homem é livre para decidir sua forma de atuar a partir do conhecimento de seu ser, 
das relações interpessoais, com a sociedade e com a natureza. 
2 – A Medicina Veterinária é uma ciência a serviço da coletividade e deve ser exercida sem 
discriminação de qualquer natureza. 
3 – O Código de Ética do Médico Veterinário regula os direitos e deveres do prossional em 
relação à comunidade, ao cliente, ao paciente, a outros prossionais e ao meio ambiente. 
4 – Os médicos veterinários no exercício da prossão, independentemente do cargo ou 
função que exerçam, sujeitam-se às normas deste código. 
Art. 8º É vedado ao médico veterinário: 
I - prescrever medicamentos sem registro no órgão competente, salvo quando se tratar de 
manipulação; 
II - afastar-se de suas atividades profissionais sem deixar outro colega para substituí-lo em 
atividades essenciais e/ou exclusivas que exijam a presença do médico veterinário, as quais 
causem riscos diretos ou indiretos à saúde animal ou humana; 
III - receitar, ou atestar de forma ilegível ou assinar sem preenchimento prévio receituário, 
laudos, atestados, certificados, guias de trânsito e outros; 
IV - deixar de comunicar aos seus auxiliares as condições de trabalho que possam colocar 
em risco sua saúde ou sua integridade física, bem como deixar de esclarecer os 
procedimentos adequados para evitar tais riscos; 
V - praticar atos que a lei dena como crime ou contravenção; 
VI - quando integrante de banca examinadora, usar de má-fé ou concordar em praticar 
qualquer ato que possa resultar em prejuízo ou benefício dos candidatos; 
 
 
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VII - fornecer a leigo ensinamentos, métodos oumeios, instrumentos ou técnicas privativas 
de sua competência prossional; 
VIII - divulgar informações sobre assuntos prossionais de forma sensacionalista, 
promocional, de conteúdo inverídico, ou sem comprovação cientíca; 
IX - deixar de elaborar prontuário e relatório médico veterinário para casos individuais e de 
rebanho, respectivamente; 
X - permitir que seu nome conste no quadro de pessoal de hospital, clínica, unidade 
sanitária, ambulatório, escola, curso, empresa ou estabelecimento congênere sem nele 
exercer função prossional; 
XI - deixar de fornecer ao cliente, quando solicitado, laudo médico veterinário, relatório, 
prontuário, atestado, certicado, resultados de exames complementares, bem como deixar 
de dar explicações necessárias à sua compreensão; 
FONTE: http://portal.cfmv.gov.br/lei/index/id/508 
O prontuário deve conter a identificação completa do paciente e do tutor, anamnese, exame 
físico, relato sucinto dos sintomas feitos pelo proprietário do paciente, exames 
complementares e seus resultados, diagnóstico e tratamento realizado. Sugere- se a 
inclusão das informações relativas à evolução clínica do paciente discriminando todos os 
procedimentos aplicados, com a anuência (assinatura) do tutor responsável neste 
documento, quando das consultas. 
Assim sendo, para diminuir a possibilidade do Médico Veterinário sofrer um processo 
judicial, sua atuação profissional deve ser pautada de acordo com as regras técnicas 
da profissão. 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 
1) Em qual grupo é enquadrada a ocupação Auxiliar Veterinário de acordo com o ministério 
do trabalho e emprego desde 2002? 
2) A função do auxiliar veterinário como o próprio nome já diz é auxiliar o Veterinário no dia 
a dia, qual a punição para quem fizer um papel além desse? E em qual lei essa punição é 
descrita? 
3) Cite pelo menos 10 atividades que podem ser feitas pelo auxiliar veterinário. 
4) Quais são as principais competências e habilidades esperadas de um auxiliar veterinário? 
5) O que o auxiliar nunca deve fazer de acordo com sua conduta ética? 
6) O que o auxiliar pode fazer no que se refere ao atendimento de clientes? 
7) Cite pelo menos 4 dos direitos animais de acordo com a Declaração universal dos direitos 
dos animais. 
8) Na verificação de supostos erros profissionais, é aplicada a teoria da responsabilidade 
civil subjetiva, prevista no artigo 14, parágrafo 4º do Código de Defesa do Consumidor, 
onde a culpa do profissional deve ficar suficientemente demonstrada, em uma ou mais 
de suas modalidades: negligência, imprudência ou imperícia. Para que uma dessa 
modalidades seja definida e ocorra o ressarcimento do dano deve-se verificar 3 
condições, sendo elas: 
9) Qual o prazo que o consumidor tem para ingressar em juízo questionando um 
tratamento? 
10) Porque o Médico veterinário com ajuda do auxiliar devem sempre escrever os 
prontuários de forma minuciosa? E o que deve conter nesse prontuário? 
 
 
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OBS: Os exercícios de fixação, servem para que à cada conteúdo do módulo, o aluno possa 
testas seus conhecimentos e estudar o conteúdo de prova, além de ajudar na resolução dos 
exercícios online. Além disso, O ALUNO DEVE SEMPRE FAZER OS EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
EM UMA FOLHA SEPARADA E ENTREGAR TODOS JUNTOS, AO PROFESSOR NO DIA DA 
AVALIAÇÃO FINAL DO MÓDULO. Valerá pontos, computados pelo professor pela entrega 
dos exercícios. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
https://www.petlove.com.br/dicas/historia-da-medicina-veterinaria 
 
http://portal.cfmv.gov.br/pagina/index/id/40/secao/1 
 
https://www.youtube.com/watch?v=vIcu0HbZN2Q 
 
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1910-1919/decreto-2232-6-janeiro-1910-586160-publicacaooriginal-109573-pl.html 
 
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1910-1919/decreto-8319-20-outubro-1910-517122-publicacaooriginal-1-pe.html 
 
http://cfmv.gov.br/portal/simbolo.php 
 
http://www.crmvgo.org.br/site/download/caderno_crmv_final.pdf 
 
https://www.catho.com.br/educacao/blog/saude-as-principais-areas-da-medicina-veterinaria/ 
 
http://blog.calendrier.com.br/7-oportunidades-de-nichos-para-o-mercado-pet/ 
 
https://www.blogempregabilidade.com.br/o-mercado-de-trabalho-para-o-auxiliar-de-veterinario/ 
 
http://www.fci.be/en/Presentation-of-our-organisation-4.html 
 
https://cbkc.org/cbkc/instituicao 
 
https://www.cachorrogato.com.br/gato/origem-felinos/ 
 
https://meusanimais.com.br/de-onde-vem-os-gatos-desde-quando-eles-estao-junto-a-nos/ 
 
https://www.mundodosanimais.pt/gatos/historia-domesticacao-do-gato/ 
 
https://origemdascoisas.com/a-origem-dos-gatos/ 
 
https://canaldopet.ig.com.br/cuidados/saude/2018-03-28/gatos-idosos-doencas.html 
 
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/ 
 
https://conceito.de/alimento 
 
http://moabenaturalpets.com.br/importancia-da-agua-para-os-pets/ 
 
https://www.portaldodog.com.br/cachorros/adultos-cachorros/alimentacao-adulto/qual-quantidade-de-agua-que-caes-adultos-devem-ingerir/ 
 
http://bichosaudavel.com/quanta-agua-meu-gato-precisa-beber/ 
 
https://www.peritoanimal.com.br/quanta-agua-um-gato-deve-beber-por-dia-22144.html 
 
https://www.bem-estar-do-gato.com/gato-nao-bebe-agua.html 
 
https://meusanimais.com.br/a-importancia-das-proteinas-para-os-caes/ 
 
http://blog.farmina.com.br/a-importancia-da-proteina-para-os-gatos 
 
http://portalmelhoresamigos.com.br/qual-a-importancia-do-carboidrato-na-dieta-dos-gatos/ 
 
https://www.royalcanin.com.br/nutricao-saude/nutrientes/lipidios 
 
https://www.cachorrogato.com.br/cachorros/vitaminas-para-caes/ 
 
http://dalva-amaral.blogspot.com/2011/07/racoes-secasumidas-e-semi-umidas.html 
 
https://shihtzucafe.wordpress.com/2014/09/19/tipos-de-racao-super-premium-premium-e-standart/ 
 
 
42 Apostila 1 – Curso Auxiliar Veterinário (Mód. 1) Copyright © 2019 Curso de Auxiliar Veterinário - 
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https://www.portaldodog.com.br/cachorros/adultos-cachorros/alimentacao-adulto/tudo-sobre-racao-para-cachorros/ 
 
https://www.cachorrogato.com.br/cachorros/tipos-racao-para-caes/ 
 
https://www.drogavet.com.br/geral/nutricao-de-caes-e-gatos/ 
 
https://love.doghero.com.br/saude/troca-de-racao/ 
 
https://viladopet.wordpress.com/2015/12/11/como-fazer-a-troca-da-racao/ 
 
 
 
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