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Resumo de Logoterapia

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Logoterapia 
• Se tornou conhecida a partir do livro “Em busca de 
sentido: um psicólogo no campo de concentração”. 
• Faz parte da 3º escola da Psicologia (Humanista) e é 
um sistema teórico-prático criado pelo psiquiatra 
vienense Viktor Emil Frankl (1905-1997) 
 
• Visa complementar outras abordagens trazendo 
uma visão mais humanista e otimista, superando 
condicionamentos e reducionismos. 
 
• Coloca o ser humano como um ser livre, 
responsável e agente transformador da própria 
história, um ser que pode se posicionar diante das 
condições biológicas, psicológicas e sociais. 
 
• Tem como foco o sentido da existência humana e 
enxerga o ser humano em suas dimensões bio-psico-
espiritual. 
 
• Acredita que a busca do indivíduo pelo sentido da 
vida é um dos principais pontos da terapia pois o 
sentido da vida é a força motivadora da existência 
humana. 
 
• Faz com que o paciente se foque no futuro, em dar 
um sentido para o agora e o que vem depois, não 
reforçando neuroses do passado. 
 
• Na Logoterapia o sofrimento é considerado a falta 
de sentido na vida, que se configura como um vazio 
existencial e pode levar até ao suicídio. 
 
Para Frankl “não são poucos os casos de suicídio que 
podem ser atribuídos ao vazio existencial. Fenômenos 
tão difundidos como depressão, agressão e vício não podem ser 
entendidos se não reconhecermos o vazio existencial subjacente 
a eles.” 
 
 
 
 
 
 
 
Os 3 princípios básicos: 
→ Liberdade de vontade: o ser humano mesmo 
implicado em suas subjetividades é livre para tomar 
uma atitude diante de quaisquer que sejam as 
adversidades. Ou seja, o indivíduo é livre e 
responsável por sua vida e escolhas. 
 
→ Vontade de sentido: é o interesse contínuo do 
ser humano em significar sua vida. 
 
→ Sentido de vida: está fora do ser humano, 
sempre se modifica, mas nunca deixa de existir – 
apenas precisa ser encontrado. Pode surgir através 
de um trabalho ou ato (valores criativos), 
experimentado algo ou encontrando alguém 
(valores vivenciais) ou pela atitude que tomamos em 
relação ao sofrimento inevitável e os acontecimentos 
da vida (valores atitudinais). 
 
“Quem tem por que viver pode suportar quase 
qualquer coisa.” - Frase de Nietzche que Frankl gostava 
de usar para explicar o sentido da vida. 
 
Para Frankl “a vida é sofrimento e sobreviver é 
encontrar significado na dor, se há, de algum modo, 
um propósito na vida, deve haver também um significado na 
dor e na morte. Mas pessoa alguma é capaz de dizer o que é 
este propósito. Cada um deve descobri-lo por si mesmo, e 
aceitar a responsabilidade que sua resposta implica. Se tiver 
êxito, continuará a crescer apesar de todas as indignidades.” 
 
 
Outros conceitos: 
→ Frustração existencial: quando a vontade de 
sentido é frustrada. 
 
→ Vazio existencial: falta de um sentido para a 
vida. 
 
→ Transitoriedade da vida: entender que “no 
passado nada está irremediavelmente perdido, mas 
está tudo irrevogavelmente guardado” (memória). 
Guardar no passado as lembranças das nossas 
potencialidades, mas sem sofrer com o que não 
podemos mais fazer. 
 
→ Autotranscedência: ir além de si mesmo para 
encontrar o sentido da vida que está no mundo 
esperando para ser encontrado. 
No livro, Frankl expõe suas experiências nas 
prisões nazistas, incluindo a temida Auschwitz, e 
sua teoria baseada em suas próprias 
experiências. 
“Logos” = “sentido” 
 
 
 
Anotações/observações:

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