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Produção de crônica

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Linguagens, Códigos e suas 
Tecnologias - Português
Ensino Fundamental, 9° Ano
Produção de crônica
Língua Portuguesa, 9º Ano do Ensino Fundamental
Produção de Crônica
Em colunas de jornais, TV e revistas, sempre haverá grandes inspiradores e observadores dos acontecimentos que ocorrem pelo mundo afora, esses são chamados de “cronistas”. 
Possuidores de uma extrema habilidade em recontar as aventuras de viver, num gênero estiloso, proporcionando prazer e principalmente levando o leitor à reflexão.
Imagem: Marcello Casal JR/Abr / Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil
Imagem: AUGUST RODIN O pensador (vista frontal) [Mus. Rodin - Paris] / Public domain
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Produção de Crônica
 
É através da cronologia do cotidiano que a crônica é inserida na vida, criando um espaço privilegiado para leitura deleite e a recriação.
Estejam convidados a conhecer o mundo fascinante da “crônica”, surpreender-se em saber que ela não é de agora, mas que os tempos sempre foram de “crônica”.
Aceito o convite? Ótimo!
Então, vamos lá!
Imagem: R Sones / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.0 Generic
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Produção de Crônica
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Antes de nos aprofundarmos em nossa aula, veremos a origem da palavra crônica:
 O elemento radical dessa palavra vem do grego chronos, que significa tempo. 
Na tradução clássica, o deus Chronos representava o tempo! Esse mesmo elemento está presente em muitas palavras, como cronograma e cronômetro.
Imagem: Giorgio Vasari (1511-1574) / Palazzo Vecchio (Florence) / public domain
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Vejamos em que situações do cotidiano a expressão “crônica” está empregada:
A representação gráfica de prazos para a realização de um trabalho escolar é o cronograma.
Nos Jogos Olímpicos, por exemplo, o desempenho de vários atletas, em especial dos corredores, é medido pelo cronômetro.
Imagem: Peter Kemp / GNU Lesser General Public License
Imagem: Disponibilizado por Ary29 / public domain
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Produção de Crônica
 
 
Tomemos um outro exemplo com o adjetivo “crônico”:
Você já teve uma “gripe crônica”?
Pois bem, a palavra crônica nesse contexto está adjetivando gripe, ou seja, aquela interminável, a que sempre se renova, com duração de muito tempo.
Imagem : Elza Fiúza / Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil
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 Você já leu uma crônica esportiva? 
Crônica policial?
Crônica social?
Afinal, o que significa a palavra crônica?
Como já deve ter percebido, o foco do nosso estudo é: Produção textual - crônica.
 
Imagem: AnselmiJuan / GNU Free Documentation License/acessado
Imagem: Botix / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
Fonte:Botix
Imagem: Wevertoncordeiro / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
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 Crônica refere-se a um gênero textual que aparece em certos jornais e revista e tem um espaço reservado para uma determinado assunto.
 Boa parte do público leitor é “fanático” por esse tipo de texto. Muitas vezes, os que se interessam por esportes gostam de ler a crônica esportiva.
 Um outro exemplo são as pessoas que leem jornais ou revistas para saberem o que está se passando com as socialites; isso é uma crônica da moda!
 Portanto, diariamente, encontramos crônicas sobre os mais variados assuntos.
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Imagem: Antônio Parreiras (1860–1937) / 1916/Museu Antônio Parreiras/Public domain
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Vejamos alguns aspectos
 Qualquer gênero textual que seja apreciado, o texto deverá ser analisado com antecipação nos seguintes aspectos:
O momento histórico de produção e leitura do texto.
Os autores envolvidos no diálogo de produção.
Os recursos linguísticos expressivos.
A estrutura e propósitos comunicativos.
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Imagem: (a) Tonyjeff / public domain ; (b) Schorle / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported ; (c) Karl-Ludwig Poggemann / Creative Commons Attribution 2.0 Generic ; (d) Marcello Casal JR/Abr / Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil . 
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Tipos de Crônica
 
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Crônica Descritiva.
Crônica Narrativa.
Crônica Dissertativa.
Crônica Narrativo-Descritiva.
Crônica Humorística.
Crônica Lírica.
Crônica Poética.
Crônica jornalística.
Crônica Histórica.
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 Você conhece o cronista José Simão, autodenominado “Macaco Simão”? 
Ele escreve para o jornal Folha de São Paulo sobre variados assuntos referentes aos programas de televisão, políticos e política, pessoas e fatos de todas as classes sociais.
 Possuidor de um estilo pouco “formal”, está sempre denunciando as “bizarrices” encontradas por aí.
 Nesse mesmo jornal, há também um outro cronista Gilberto Dimenstein, dotado de um discernimento preciso e lógico, sua linguagem é formal e padrão, é também um formador de opinião.
 
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Imagem: Braswiki / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
FOLHA DE S. PAULO
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 Conhece algum cronista do jornal do estado em que você mora? Como o Jornal do Commercio? Ou Diário de Pernambuco? 
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Imagem: Marianazito / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
DIARIOdePERNAMBUCO
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 Para explicar a crônica como um gênero do discurso, antes é preciso conhecer algumas questões:
Quando surgiram as primeiras crônicas?
Afinal, o que é a crônica?
Em qual contexto sociocultural e histórico o texto foi escrito?
Qual a intenção do autor do texto? O que ele quer comunicar?
Qual é a relação comunicativa entre o autor e quem lê o texto?
Qual a estrutura e organização do texto? Prosa, verso? 
Narração, descrição, argumentação?
Quais os suportes em que aparecerão os textos?
Quais temas são abordados?
A crônica como gênero do discurso
Imagem: Armando Ferreira / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
 
Agora, iremos nos aprofundar em um dos maiores gêneros populares, iniciado há muito tempo na idade média.
 E que ainda hoje é encontrado em jornais, revistas, emissoras de televisão e rádio, presente também em nossos diários pessoais sempre com um estilo dinâmico e atual.
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Produção de Crônica
 Conheceremos um pouco da história da crônica e dos cronistas.
 Crônica . S.F Narração histórica, por ordem cronológica; noticiário dos jornais.
 Segundo o dicionário Aurélio, o primeiro significado da palavra crônica é a narração de fatos comuns ou históricos em ordem cronológica.
 É mister fazer um conhecido trocadilho:
 “A crônica está para a história assim como a história está para crônica.”
 Ou podemos usar outro como: o tempo está na crônica assim como a crônica está no tempo.
 Então, os tempos sempre foram de crônicas?
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Imagem: Enea 74 / Public domain
 Se voltarmos à Idade Média, veremos que lá na Europa, os cronistas da época eram mais singelos, pois narravam as memórias e os fatos históricos, as aventuras individuais sempre apresentados com pouquíssimos comentários.
 Essa época passou a ser mudada, quando um certo Fernão Lopes, além de narrar os acontecimentos, cronologicamente, propôs-se a analisar de maneira crítica os processos históricos.
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Imagem: Pollini / GNU Free Documentation License
 Vocês saberiam responder qual o primeiro documento produzido no Brasil?
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Imagem: Disponibilizado por 《社会历史博物馆》 / public domain
 A carta de Pero Vaz de Caminha foi o primeiro documento produzido no Brasil, que relatou ao rei de Portugal a descoberta de novas terras, a Terra de Vera Cruz , hoje o Brasil.
 Mas, como Caminha relatou?
 Foi detalhista quanto à viagem de Pedro Álvares Cabral e a chegada às novas terras do Brasil.
 O escrivão olhou, viu, sentiu e contou ao rei. Logo após, escreveu uma longa carta, usando a narração, para explicitar suas observações.
 
 Portanto, a Carta de Pero Vaz de Caminha a Dom Manoel é a primeira crônica sobre as pessoas do Brasil: uma carta-crônica 
 
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Imagem: Tonyjeff / public domain
 A crônica no tempo moderno
Arnaldo Jabor (1940)
Leon Eliachar (1922-1987)
Otto Lara Rezende (1922-1992)
Ricardo Ramos (1929-1992
Lourenço Diaféria (1933).
Nelson Rodrigues (1912-1980)
Vinícius de Morais (1913-1980)
Carlos Heitor Cony (1926)
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)
Ziraldo (1932) 
Conheça alguns cronistas brasileiros:
Paulo Mende Campos (1922-1991)
Fernando Sabino (1923)
Luís Fernando Veríssimo ( 1936)
Sérgio Porto, conhecido como Stanislaw Ponte Preta (1923-1968).
Os melhores e maiores cronistas do nosso tempo.
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Elementos da crônica
clara e objetiva; 
irônica;
crônica ou séria;
não escolhe assunto, fala sobre tudo;
conversa com todos;
retrata o pitoresco das cenas;
aparecem nas revistas e principalmente em jornais;
apresenta-se nos diários pessoais.
A linguagem da crônica:
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“ Levianos escritores ”.
 
 (Stanislaw Ponte preta)
“ Testemunho do nosso tempo ”.
(Lourenço Diaféria)
“Pequenas produções derivadas da observação dos “sucessos cotidianos ou semanais”, com temas livres, escritas em estilo coloquial de linguagem, e “de um temperamento artístico”.
 
 (Afrânio Peixoto)
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Parte de um fato, destacando a particularidade sobre o cotidiano como ponto de partida para a produção textual.
DICA:
 - Observe a organização do texto, se está adequada à utilização dos sinais de pontuação e a sua intenção, pois os gráficos serão significativos para o que se pretende transmitir para o leitor.
É indispensável que consiga perceber a particularidade que há, de exclusivo, de fascinante, ou até mesmo engraçado nas situações do cotidiano pelas quais passam para que então produza uma boa crônica .
É descritivo, pois a pretensão é despertar no ouvinte leitor a completa impressão do objeto, pessoa ou espaço que está sendo descrito.
O texto é narrativo, quando se refere aos fatos acontecidos.
Texto curto, leve ou humorístico, algumas vezes, crítico, mostra o dia a dia da sociedade.
Uso de recursos linguísticos, como, por exemplo, as conjunções.
É um texto dissertativo que veicula pontos de vista do autor fazendo reflexões.
Enfoca fatos reais, podendo retratá-los ou não.
Uso de linguagem padrão sem possibilidade de ambiguidade, deverá ser claro e objetivo, algumas vezes, poderá assumir um tom informal.
Descritivo, retratando de forma verbal, as pessoas e os fatos. Selecionando os aspectos mais relevantes e significativos.
 Estrutura da crônica 
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A Crônica dentro de Variados Gêneros:
 Devido à linguagem apresentada na crônica e à maneira de como os temas são abordados, encontramos as características da crônica em diversos gêneros textuais.
As semelhanças percebidas nos gêneros, remete-nos à ideia de que, durante a história, sempre se escreveu a crônica.
 Seja nas histórias que apresentam um romântico ou herói, um nobre ou plebeu. As pessoas sempre retrataram seu modo de viver em sua época . Apropriando-se de um tipo de texto breve, contanto histórias e tecendo comentários.
 Atualmente, alguns compositores ainda fazem isso. Eles observam e retratam os fatos do cotidiano. Alguns de maneira poética, lírica acompanhados por músicas.
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Imagem: Ricardo Moraleida / Creative Commons Atribuição-Partilha nos Termos da Mesma Licença 2.0 Genérica
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Os repentistas fazem crônicas quando, em versos, cantam o cotidiano da população.
CHEGANÇA
Sou Pataxó,
sou Xavante e Cariri,
Ianonami, sou Tupi
Guarani, sou Carajá.
Sou Pancararu,
Carijó, Tupinajé,
Potiguar, sou Caeté,
Ful-ni-o, Tupinambá.
Depois que os mares dividiram os continentes
quis ver terras diferentes.
Eu pensei: "vou procurar
um mundo novo,
lá depois do horizonte,
levo a rede balançante
pra no sol me espreguiçar".
Eu atraquei
num porto muito seguro,
céu azul, paz e ar puro...
Botei as pernas pro ar.
Logo sonhei
que estava no paraíso,
onde nem era preciso
dormir para se sonhar.
Mas de repente
me acordei com a surpresa:
uma esquadra portuguesa
veio na praia atracar.
De Grande-nau,
um branco de barba escura,
vestindo uma armadura
me apontou pra me pegar.
E assustado
dei um pulo da rede,
pressenti a fome, a sede,
eu pensei: "vão me acabar".
me levantei
 de borduna já na mão.
Ai, senti no coração,
o Brasil vai começar.
Antonio Nóbrega e Wilson.
http://letras.terra.com.br/antonio-nobrega/68957/ acessado em 07-06-2012
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Imagem: Joseolgon / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
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Eles vivem penando
Aqui na Terra
Esperando
O que Jesus prometeu
E Jesus prometeu
Coisa melhor
Pra quem vive
Nesse mundo sem amor
Só depois de entregar
O corpo ao chão
Só depois de morrer
Neste sertão
Procissão
 (Gilberto Gil)
Olha lá
Vai passando
A procissão
Se arrastando
Que nem cobra
Pelo chão
As pessoas
Que nela vão passando
Acreditam nas coisas
Lá do céu
As mulheres cantando
Tiram versos
Os homens escutando
Tiram o chapéu
Eu também
Tô do lado de Jesus
Só que acho que ele
Se esqueceu
De dizer que na Terra
A gente tem
De arranjar um jeitinho
Pra viver
Muita gente se arvora
A ser Deus
E promete tanta coisa
Pro sertão
Que vai dar um vestido
Pra Maria
E promete um roçado
Pro João
 Observe a letra da música de Gilberto Gil, nela são apresentados elementos de crônica, descrevendo uma procissão , através dela podemos fazer reflexões referentes às situações de um povo sofrido do sertão.
Fonte:http://letras.terra.com.br/gilberto-gil/46237/acessado em 07-06-2012
Entra ano, sai ano
E nada vem
Meu sertão continua
Ao Deus dará
Mas se existe Jesus
No firmamento
Cá na Terra
Isso tem que se acabar
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Imagem: Carlos.anjos.lopes / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
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 Mas, há uma outra realidade que, infelizmente, não tem um espaço privilegiado na mídia, são fatos que existem e devem ser notificados.
 Atualmente alguns compositores, passaram a “cantar essa realidade”, a “realidade marginal”.
 leiam a crônica de Mano Brown em parceria com Jocenir, “Diário de um detento”, uma crônica encomendada pelos companheiros do presídio do Carandiru.
 Retratando no rap o sofrimento que há numa prisão, os massacres ocorridos nesse presídio.
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Imagem: Complexo Penitenciário do Carandirú / Revista 220 Anos Santana, da Associação Comercial de São Paulo - Distrital Santana – Julho de 2002 – Nº2 – Ano 2 / Public domain
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Assista ao vídeo: Diário de um detento.
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Imagem: Complexo Penitenciário do Carandirú / Revista 220 Anos Santana, da Associação Comercial de São Paulo - Distrital Santana – Julho de 2002 – Nº2 – Ano 2 / Public domain
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A crônica não está presente apenasnas músicas. 
Antes disso, pode-se encontrá-la na poesia , em busca de um lirismo reflexivo.
 Segue um exemplo do poema de Manuel Bandeira, cronista tanto em prosa como em versos.
 Dele, há vários “poemas-
-crônicas”, como este : 
Momento num café                         
Quando o enterro passou
 Os homens que se achavam no café
 Tiraram o chapéu maquinalmente
 Saudavam o morto distraídos
 Estavam todos voltados para a vida
 Absortos na vida
 Confiantes na vida.
 Um no entanto se descobriu num gesto largo e demorado
 Olhando o esquife longamente
 Este sabia que a vida é uma agitação feroz e sem finalidade
 Que a vida é traição
 E saudava a matéria que passava
 Liberta para sempre da alma extinta 
Manuel Bandeira
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Imagem: marcusrg / Creative Commons Attribution 2.0 Generic
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Então, já falamos muito sobre crônica. E aí, bateu uma vontade de se tornar um cronista? Seguem umas dicas para você elaborar uma excelente crônica.
Titulo sugestivo: o título tem que chamar a atenção do leitor. O que ele sugere? Apenas pelo titulo já dá para inferir o assunto da crônica?
Cenário curioso: eleve seu pensamento e imagine as pessoas com quem você convive, os lugares que frequenta, quais os assuntos que circulam no lugar onde você vive e, principalmente, o que tenha ocorrido no dia a dia que mais lhe chamou atenção.
Foco narrativo: você deverá escolher qual será o seu ponto de vista a apresentar. Escreverá em 1º pessoa (eu vi, eu senti) ou será autor personagem? Ou vai escrever na 3º pessoa (eles sentiram, ele fez)?
Personagem: deverá determinar o número de personagens que haverá em sua crônica. Serão reais ou feitos da imaginação? Poderá você ser uma delas?
Escrevendo uma crônica 
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Enredo: será feito a partir de um fato narrado de um episódio banal do dia a dia? Descrição narrada de que forma?
Tom: poético, humorístico, irônico ou reflexivo.
Tempo: jamais deverá esquecer que a crônica acontece em um curto espaço de tempo, poderá ser em minutos, horas...
Desfecho: como será o final da sua crônica? Aberto, surpreendente ou conclusivo?
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Pronto!
 
Acredita-se que de tanto falar em crônica, você já possui ideias prontas na sua mente e deseja colocá-las em prática.
 Portanto, escreva, leia, revise e reescreva se for preciso.
 Poderá pedir que alguém leia a sua crônica e dê uma opinião, tenha uma excelente produção textual!
 Sucesso com sua crônica!
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Referências
 
Projeto Escola e Cidadania:Português/Zuleika de Felice Murrie...(et al.)._São Paulo: Editora do Brasil,2000.
Projeto Escola e Cidadania _ Os tempos sempre foram de crônica __ Simone Gonçalves da Silva _São Paulo:Editora do Brasil,2000.
CEREJA, William Roberto,Magalhães,Tereza Cochar_ Português Linguagens 3_São Paulo: Editora Saraiva,2010. 
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	n° do slide	direito da imagem como está ao lado da foto	link do site onde se consegiu a informação	Data do Acesso
	 	 	 	 
	2A	Marcello Casal JR/Abr / Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil	http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Luciana_Genro_lendo_O_Globo.jpg?uselang=pt-br	05/09/2012
	2B	AUGUST RODIN O pensador (vista frontal) [Mus. Rodin - Paris] / Public domain	http://commons.wikimedia.org/wiki/File:AUGUST_RODIN_O_pensador_%28vista_frontal%29.jpg?uselang=pt-br	05/09/2012
	3	R Sones / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.0 Generic	http://commons.wikimedia.org/wiki/File:24-hour_magnetic_clock,_Royal_Observatory,_Greenwich_-_geograph.org.uk_-_1382436.jpg	05/09/2012
	4	Giorgio Vasari (1511-1574) / Palazzo Vecchio (Florence) / public domain	http://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Mutiliation_of_Uranus_by_Saturn.jpg	05/09/2012
	5A	Disponibilizado por Ary29 / public domain	http://commons.wikimedia.org/wiki/File:2002_Olympic_Torch_Pentagon_d.jpg	05/09/2012
	5B	Peter Kemp / GNU Lesser General Public License	http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Nuvola_apps_bookcase.svg	05/09/2012
	6	Elza Fiúza / Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil	http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Gripe_A;Bras%C3%ADlia-1130EF5563.image_media_horizontal.jpg	05/09/2012
	7A	Botix / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported	http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pasarela_de_Asfalto,_Luxury_Edition.JPG 	05/09/2012
	7B	Wevertoncordeiro / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported	http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ginasio_de_Esportes_de_Itaituba.jpg 	05/09/2012
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	7C	AnselmiJuan / GNU Free Documentation License	http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pombo-5.JPG	05/09/2012
	8	Antônio Parreiras (1860–1937) / 1916/Museu Antônio Parreiras/Public domain	http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ant%C3%B4nio_Parreiras_-_Leitura_matinal.jpg?uselang=pt-br	05/09/2012
	9A	Tonyjeff / public domain	http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Carta-caminha.png 	05/09/2012
	9B	Schorle / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported	http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tempo_Tempo.jpg	05/09/2012
	9C	Karl-Ludwig Poggemann / Creative Commons Attribution 2.0 Generic	http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Der_Tagesspiegel.jpg	05/09/2012
	9D	Marcello Casal JR/Abr / Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil	http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Luciana_Genro_lendo_O_Globo.jpg?uselang=pt-br	05/09/2012
	11B	Braswiki / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported	http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jos%C3%A9_Sim%C3%A3o.jpg	05/09/2012
	12	Marianazito / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported	http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Folhetim.jpg	05/09/2012
	14	Armando Ferreira / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported	http://commons.wikimedia.org/wiki/File:70481_-_Castelo_de_Num%C3%A3o.jpg	05/09/2012
	15	Enea 74 / Public domain	http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tempo-valori.jpg	05/09/2012
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	17	Disponibilizado por《社会历史博物馆》/ public domain	http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brazil-16-map.jpg	05/09/2012
	18	Tonyjeff / public domain	http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Carta-caminha.png 	05/09/2012
	23	Ricardo Moraleida / Creative Commons Atribuição-Partilha nos Termos da Mesma Licença 2.0 Genérica	http://commons.wikimedia.org/wiki/File:De_repente,_um_repentista!_%28165251858%29.jpg?uselang=pt-br	05/09/2012
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	25	Carlos.anjos.lopes / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported	http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Prociss%C3%A3o_de_domingo.jpg	05/09/2012
	26	Complexo Penitenciário do Carandirú / Revista 220 Anos Santana, da Associação Comercial de São Paulo - Distrital Santana – Julho de 2002 – Nº2 – Ano 2 / Public domain	http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Carandiru.JPG?uselang=pt-br	06/09/2012
	27	Complexo Penitenciário do Carandirú / Revista 220 Anos Santana, da Associação Comercial de São Paulo - Distrital Santana – Julho de 2002 – Nº2 – Ano 2 / Public domain	http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Carandiru.JPG?uselang=pt-br	06/09/2012
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	28	marcusrg / Creative Commons Attribution 2.0 Generic	http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Manuel_Bandeira.jpg06/09/2012

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