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sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Economia do Desenvolvimento A ECONOMIA E O MÉTODO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS A economia é uma ciência social que usa métodos das ciências exatas E o desenvolvimento é tema da economia sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 NO DESENVOLVIMENTO ECONOMICO Os modelos e métodos usados são das ciências exatas São modelos matemáticos. Por exemplo : Y= C+ I+G-IMP+EXP Ou S=I «=» IMP=EXP sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 AS ORIGENS DO DESENVOLVIMENTO Existe uma significativa parte dos pensadores do desenvolvimento que consideram que os estudos de desenvolvimento (A economia do desenvolvimento) não são um novo ramo da economia No mesmo sentido que a macroeconomia; a economia do trabalho; as finanças públicas; a economia monetária São somente um amalgamar daquelas inalteradas áreas da economia mas com enfoque específico as economias individuais da África, Ásia e A. Latina sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 OS PERCURSORES DESSE RACIOCÍNIO USAM: Um instrumento de análise que vê o desenvolvimento económico como baseado no “homo economicus” uma visão do homem racional no espaço e no tempo uma simplificação da economia e da sociedade como soma de indivíduos “individualismo metodológico” sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 COM O INDIVIDUALISMO METODOLÓGICO A sociedade é vista e analisada como soma da ação de indivíduos optimizadores. Temos a junção indiferenciada de indivíduos. Temos a indiferenciação do poder. As pessoas são remuneradas em termos da sua produtividade marginal. Temos a monetarização com recurso ao PIBpc , dando preços a todos os produtos sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 A SUA PREOCUPAÇÃO PRINCIPAL É a eficiência; A Alocação eficiente de recursos produtivos escassos; O crescimento eficaz e ótimo desses recursos; e A Produção e expansão de uma gama de bens e serviços. Por isso quando se fala de desenvolvimento económico podemos entender Que se trata da economia clássica e neoclássica muitas vezes refletida nos compêndios americanos e britânicos sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 PARA ESSES COMPÊNDIOS A ECONOMIA TRADICIONAL NEOCLÁSSICA LIDA ENTRE OUTRAS COISAS COM: Mercados perfeitos Soberania do consumidor Ajustamento automático de preços Decisões tomadas com base no custo de oportunidade Racionalidade económica. Funda-se num puro materialismo, individualismo e interesse individual na tomada de decisões económicas sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 POR ISSO PODEMOS CONSIDERAR Que Adam Smith foi o primeiro teórico a preocupar-se com o desenvolvimento sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 PARA SMITH 1- O Jogo das forças do mercado contribui para a melhoria da situação economica 2- A concorrência é a forca motriz do progresso Só assim se obtem os ” preços naturais” dos fatores de produção Sendo o mercado um mecanismo de autocoreção social sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Para Smith se o mercado se expande como resultado do crescimento populacional ou expansão territorial a procura irá aumentar e a produção crescer como resposta. Ao mesmo tempo a especialização irá aumentar entre os produtores sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 A ideia fundamental de Smith era a mão invisível e as hipóteses de acumulação, investimento e lucros como principal determinantes do crescimento económico. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 DAVID RICARDO É outro teórico que defendeu a pertinência da entrada de outros fatores variáveis que eram capital, inovação tecnológica e o comércio internacional. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 THOMAS ROBERT MALTHUS Introduz a tese pessimista de crescimento populacional com geração da pobreza. Introduz a teoria da crise económico ao destacar o crescimento populacional como barreira para o crescimento económico. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 O TAMBÉM ECONOMISTA INGLÊS Elaborou uma teoria segunda a qual a população iria crescer tanto que seria impossível produzir alimentos para um grande número de pessoas no planeta. Malthus publicou em 1798 uma serie de ideias alertando para a importância do controlo da natalidade, Afirmando que o bem-estar da população estaria intimamente relacionado com o crescimento demográfico. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 PARA MALTHUS Para contrapor isso o mundo devia ter doenças e guerras Ele mais tarde defendeu uma política de controlo de natalidade para que houvesse equilibrio entre a produção de alimentos e a população. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 NOS ANOS 1960 DO SEC XX As teorias malthusianas voltam por causa da explosão demografica e são denominadas neomalthusianas. Defendem que o crescimento populacional provaca escassez de recursos naturais, agrava a pobreza e o desemprego. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 PARA OS NEOMALTHUSIANOS Para se evitar contratempos deve-se adoptar políticas efetivas de controlo de natalidade que são denominadas Planeamento familiar sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 NA ECONOMIA CONTEMPORÂNEA Jonh Maynard Keynes (1883-1946) Foi o economista mais influente do SEC XX Apresenta uma visão inovadora sobre o papel da política económica Entrando em contradição com aquilo que era anteriormente aceite por muitos economistas . sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 KEYNES Defende um papel ativo do Estado 1- Tanto como regulador económico e social 2- Quanto como determinante da parte da procura agregada Através de intervenções com as políticas orçamental, fiscal e monétaria. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 John Keynes (1883 – 1946) questiona a relação entre o Mercado e o Estado. Procura as razões e possíveis soluções de desemprego. Estuda o controle institucional do comércio e finanças internacionais e propõe a criação do FMI e BM. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Joseph Schumpeter (1883 – 1950) Distingue o crescimento do desenvolvimento O crescimento é a extensão gradual de capital e o aumento da produção. O desenvolvimento ocorre quando há inovação tecnológica e novas formas de organização da produção. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Na visão de Schumpeter os inovadores são os empresários e não necessariamente os industriais ou capitalistas. Este teórico quebra o conceito clássico da poupança como fator fundamental para o crescimento e coloca em evidência a inovação tecnológica associada a mobilização de crédito pelos empresários no sistema económico como um todo. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 É também um dos precursores do paradigma neoclássico cujos os ideais fundamentais são: Os empresários maximizam o lucro. Os consumidores maximizam a utilidade. Para este paradigma uma (a)locação ótima dos fatores de produção cria melhores condições para o crescimento económico. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Outro pressuposto do paradigma é que a distorção dos preços, devido a interferência política, inibe o crescimento económico. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 MAS O QUE É AFINAL O DESENVOLVIMENTO? Em termos estritamente económicos o desenvolvimento tradicionalmente significava A capacidade da economia nacional, cujas condições iniciais eram mais ou menos estáticas, por um período longo de tempo, de gerar e sustentar um crescimento anual do seu PNB a uma taxa de pelo menos 5 a 7% ( Para este cálculo pode se usar também o PIB) Pode se recorrer também ao PNBpc ou PIBpc para captar a capacidade da economia de fazer crescer o seu rendimento acima do crescimento da sua população sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 TAMBÉM SE USA PNBpc real = que é o crescimento monetário do PNB menos a inflação para captar o bem-estar da população O que de facto existe de bens e serviços reais para o cidadão médio consumir e investir sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 O DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO É VISTO TAMBÉM COMO: Alteração planificada da estrutura de produção e emprego em que a parte partilhada pelo sector agrícola em ambos declina em relação ao sector manufatureiro e de serviços industriais que rapidamente cresce. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 COM BASE NESTE CONCEITO AS ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO ERAM ORIENTADAS PARA Uma rápida industrialização sacrificando ou a custa da agricultura e desenvolvimento rural Um fenómeno económico no qual rápido ganhos no PNB ou PNBpc iriam transbordar “trickle down” para as massas em forma de empregos e outras oportunidades económicas ou necessárias condições para uma maior e abrangente distribuição dos benefícios sociais do crescimento. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 ASSIM Problemas ligados a: Pobreza Desemprego Distribuição do rendimento Tornaram-se secundários em relação ao chamado: “getting the growth job done” sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 EXISTE TAMBÉM A QUESTÃO DA COORDENAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO Quem coordena o desenvolvimento ? O Estado ou o Mercado ? Na visão do Keynes o Estado entra para reduzir as imperfeições do Mercado sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 O Estado intervem para regular o processo de Desenvolvimento. Um Estado centralizado e Forte para assegurar a modernização da Economia sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 ESTA ABORDAGEM KEYNESIANA Sobre-estima o papel do Estado Secundariza o papel do mercado no processo do desenvolvimento sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 A Fé no Estado acaba não vendo os perigos da: Corrupção; Burrocratismo; e “Rent Seeking” sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 NA ABORDAGEM VIRADA PARA O MERCADO COMO COODENADOR A eficiência e o funcionamento descentralizado Sao vistos como garantes do bom funcionamento da economia rumo ao desenvolvimento. É uma abordagem que sobre-estima o papel do Mercado sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 A ORIGEM HISTÓRICA E POLÍTICA DAS TEORIAS DE DESENVOLVIMENTO Com o final da I Guerra Mundial, entraram em declínio definitivo as potências imperialistas que haviam dominado o mundo do final do século XIX até a I Guerra Mundial. O domínio colonial continuou a ser praticado. exacerbaram-se, as tentativas de redivisão do mundo. e Estas lutas pelo domínio econômico e territorial do planeta levaram finalmente à II GG. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 As duas principais potências derrotadas, a Alemanha e sobretudo o Japão, abandonam em conseqüência um importante espaço colonial. Os impérios Austro- Húngaro e Otomano desapareceram entre as duas guerras. A Inglaterra vitoriosa, não pode sustentar seu esforço de guerra e, ao mesmo tempo, preservar seu vasto mundo colonial sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 A França - entre derrotada e vitoriosa - também se viu incapacitada para manter suas antigas conquistas territoriais. Os EUA incontestável vitorioso, sem que fosse tocado seu território, não podia abandonar sua tradição anti-imperialista de ex colonia. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Ademais, seu poder se tornou tão esmagador que não necessitava carregar o nome de novo colonizador. Bastava lhe a ocupação da Alemanha, da Itália e do Japão. Tambem tinha tropas estacionadas e bases militares em cerca de 150 países. A guerra fria, a NATO e outros tratados regionais legitimaram e consolidaram estes deslocamentos de tropas, sem criar uma conotação imperial. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 A URSS saiu da II Guerra com uma vasta zona de influência a qual procurou consolidar através de regimes aliados de cariz ideológico. Regimes que foram, contudo implantados de improviso a custo do bem-estar social. O que levará a uma sucessão de graves crises (Berlim, Hungria, Polônia). As oposições aos governos da Europa Central também contavam com apoio externo significativo de várias origens. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Esta instabilidade era reforçada pela intensificação da guerra fria. E por uma estratégia de confrontação global com a URSS e seus possíveis aliados, estabelecida pelos EUA e pela Inglaterra e baseada na doutrina de “contenção” de uma suposta expansão soviética. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 De fato, a guerra fria foi implantada pelos EUA, para consolidar sua hegemonia sobre o chamado Mundo Ocidental. Nesta recomposição de forças mundiais, emerge um conjunto de novos estados nacionais juridicamente soberanos. Entre eles alguns são extremamente poderosos. A China e a Índia que se constituiram em estados nacionais depois de anos de domínio colonial ou semi- colonial sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Ao lado da Índia formam-se os Estados islâmicos do Paquistão e Bangladesch. Potências estratégicas, do ponto de vista geopolítico. como também o era o Egipto que dominava a passagem entre o Mediterrâneo e o Golfo Pérsico. A Turquia, o Irão, o Paquistão, etc, também se libertam do domínio estrangeiro e se constituem em estados nacionais. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Os Movimentos de Libertação Nacional incendeiam a Ásia e a África. O Medio Oriente torna-se uma zona de disputa onde opera um complexo jogo de potências locais e internacionais. A re-emergência do mundo Árabe dá uma nova conotação ao principal pólo petrolifero do mundo. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 A América Latina, apesar de ser uma zona de estados independentes desde o século XIX, sente-se identificada com as aspirações de independência econômica dos antigos povos coloniais deseja também uma independência política real diante das pressões diplomáticas e intervenções políticas e militares directas da Inglaterra, sobretudo até 1930, e dos Estados Unidos particularmente depois da II Guerra. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 A Conferência Afro-Asiática de Bandung realizada na Indonésia de Sukarno, reuniu ainda os lideres da Índia, do Egito, da China e da Jugoslávia e consagrou uma nova realidade política, econômica, cultural e civilizacional. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Novas instituições econômicas ou políticas, como a UNCTAD e o Movimento dos Não-Aliados darão continuidade ao espírito de Bandung. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 As organizações regionais das Nações Unidas, como a CEPAL, não escaparam da influência deste novo clima econômico, político e espiritual. Organizações como a FAO, passaram a refletir o pensamento crítico e inovações destas regiões. A FAO, em consequência, propõe uma política mundial contra o Subdesenvolvimento. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Era inevitável, portanto, que as ciências sociais passassem a refletir esta nova realidade. Elas haviam se constituído desde o século XIX , em torno da explicação da revolução industrial e do surgimento da civilização ocidental como um grande processo social criador da modernidade. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Uma Modernidade que correspondia a um novo estágio civilizacional apresentado às vezes como resultado histórico da ação de forças econômicas e sociais, como o mercado e as burguesias nacionais. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Outras vezes a Modernidade aparece como resultado de um modelo de conduta racional do homo-economicus e do indivíduo racionalista e utilitário que seria expressão última da natureza humana quando libertada de tradições e mitos anti-humanos. Outras vezes, estas conquistas econômicas, políticas e culturais eram apresentadas como produto de uma superioridade racial ou cultural da Europa. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 A crise do colonialismo, iniciada na I Guerra Mundial e acentuada depois da II Guerra Mundial, colou em discussão algumas destas interpretações da evolução histórica. A derrota nazista impunha a total rejeição da tese da excepcionalidade européia e da superioridade racial. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 A modernidade deveria ser encarada fundamentalmente como um fenômeno universal, um estágio social que todos os povos deveriam atingir, pois correspondia ao pleno desenvolvimento da sociedade democrática igual ao liberalismo norte-americano e inglês e, Ou ao socialismo russo (de Stalin, cuja liderança teria garantido a vitória da URSS e dos aliados). sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Surge assim uma vasta literatura científica dedicada à análise destes temas sob o título geral de “teoria do desenvolvimento”. A característica principal desta literatura era a de conceber o desenvolvimento como a adopção de normas de comportamento, atitudes e sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 valores identificados com a racionalidade econômica moderna, caracterizada pela busca da produtividade máxima, pela geração de poupança e a criação de investimentos que levassem à acumulação permanente da riqueza dos indivíduos e, em conseqüência, de cada sociedade. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 No século XX, sociólogos como Talcott Parsons e Merton; antropólogos como Levy-Bruhll, Franz Boas e Herkovics; politólogos como Lipset, Almone, e Apter, desenharam um modelo ideal mais ou menos coerente do que seria esta sociedade moderna, com técnicas de verificação empírica mais ou menos desenvolvidas para detetar o grau de modernização alcançado pelas sociedades concretas. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 A teoria do desenvolvimento buscou localizar os obstáculos à plena implantação da modernidade e definir os instrumentos de intervenção capazes de alcançar os resultados desejados no sentido de aproximar cada sociedade existente desta sociedade ideal. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Na economia, autores como Hans Singer, Arthur Lewis, Harrod e Domar, Rugnar Nurske tentaram formalizar os comportamentos e políticas possíveis e necessários para alcançar o desenvolvimento. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Outros, mais céticos e alguns até críticos, não deixaram de buscar os mesmos resultados com métodos menos formais. Perroux, Haberler, Vines, Hirschman, Myrdal não deixaram de pretender o mesmo objetivo: elevar as sociedades tradicionais de comportamento não-racional e valores comunitários limitados à condição de sociedades modernas, racionais, universalistas. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Na década de 50, a teoria do desenvolvimento alcançou seu ponto mais radical e, ao mesmo tempo, mais divulgado na obra de W.W. Rostow. Ele definiu todas as sociedades pré- capitalistas como tradicionais e ressalvou os vários estágios do desenvolvimento que se iniciariavam com o famoso “take-off. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 A “decolagem” do desenvolvimento que teria ocorrido na Inglaterra de 1760, nos Estados Unidos pós-guerra civil, na Alemanha de Bismarck, no Japão da Restauração Meiji, etc. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 A questão do desenvolvimento passou a ser assim um modelo ideal de ações econômicas, sociais e políticas interligadas que ocorreriam em determinados países, sempre que se dessem as condições ideais à sua “decolagem”. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 O seu livro se chamava “um manifesto anticomunista” e não ocultava seu objetivo ideológico. Tratava de demonstrar que o início do desenvolvimento não dependia de um Estado revolucionário, como ocorrera na URSS Mas sim de um conjunto de medidas econômicas tomadas por qualquer Estado nacional que assumisse uma ideologia desenvolvimentista. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 ELE DIZIA EM FUNÇÃO DA ESCOLHA DO ATAQUE MILITAR COMO APPROACH PARA A RESOLUÇÃO DO PROBLEMA INTERNACIONAL DO MOMENTO …a alternativa para a Guerra total iniciada pelos EUA não é a paz. Ate que um espirito e uma politica diferentes prevaleçam em Pequim e Moscovo a alternativa para os EUA é a mistura das atividades políticas, militares e economicas… Os EUA devem desenvolver uma politica económica muito vigorosa na Asia A politica economica americana para a Asia terá que ter um sentido político bem como económico (Rostow, 1955) sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 AS IDEIAS PRINCIPAIS DE ROSTOW NA teoria dos estagios de crescimento linear sao: Para a transição do subdesenvolvimento para o desenvolvimento É preciso observar uma serie de estagios pelos quais todos os paises devem passar sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 1- estágio da sociedade tradicional 2- estágio de pre-condições para o take off 3- estágio do take-off 4- estágio da condução para a maturidade 5- estágio do consumo em massa Para Rostow os paises desenvolvidos passaram já do take-off e Os em desenvolvimento continuam na sociedade tradicional ou na criação de condições para o take-off sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Assim os paises em desenvolvimento Precisam somente de seguir certas regras para atingir o take-off As condições para o desenvolvimento na optica de Rostow são: 1- mobilização da poupança doméstica e internacional 2- para gerar um investimento suficiente e 3- acelerar o crescimento economico sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Num livro posterior menos divulgado, Rostow defendeu a necessidade de que este Estado desenvolvimentista fosse um Estado forte e seus trabalhos como consultor da CIA foram uma das principais referências das políticas de golpes de Estado modernizadores praticados nas décadas de 60 e 70. sexta-feira, 20 de março de 2020 PODE-SE CONSIDERAR ROSTOW COMO O PRIMEIRO TEÓRICO DE MODERNIZAÇÃO PÓS 2 GRANDE GUERRA Uma teoria de Modernização que baseia-se na maneira como se deve transformar os valores, atitudes, práticas, estruturas sociais tradicionais e Substitui-los por outros modernos. Preocupa –se também com as causas que impedem ou promovem tal transformação. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 A teoria de modernização considera que 1-As mudanças económicas afetam os valores 2- A mudança de valores leva a mudanças qualitativas na economia e na sociedade ou sociedades. 3- A industrialização é a causa e o efeito do processo de modernização O que no fim leva ao crescimento e expansão da classe media. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 POR ISSO Aquele que tem algo deve dar algo aqueles que não tem. Sendo esse algo qualquer coisa como a tecnologia ou capital. A isso foi chamado de difusão da tecnologia e do capital e foi mais tarde a teoria basica da ajuda externa sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 PARA OS TEÓRICOS DA MODERNIZAÇÃO O Estado-nação é a base de análise As causas da miséria e pobreza dos paises do III mundo são consideradas como basicamente internas uma vez que: Possuem estruturas pre-capitalistas e pre- industriais, elementos verdadeiramente anti- desenvolvimento, Tanto em termos de necessidades como de procedimentos. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 A TEORIA DE MODERNIZAÇÃO É APLICADA COMPARANDO PAÍSES Os países ocidentais industrializados são vistos como modernos Os países em desenvolvimento como tradicionais Algumas caracteristicas individuais como valores, instituições, praticas e modo de vida são considerados modernas e outras tradicionais. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 DE TAL FORMA QUE A MODERNIZAÇÃO É TIDA COMO Tranferência de significativas quantidades de ajuda ou assistência técnica ao III mundo Planificação nacional com ajuda de agências BI e Multilaterais aliados a: Projectos de industrialização de larga escala sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 PARA A TEORIA DE MODERNIZAÇÃO O crescimento económico era uma questão simples de emplementação de um apropriado nível de investimento depois de ter em consideração: 1- o nivel de crescimento populacional 2- o racio capital/produção 3- o nível desejado do crescimento sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 ASSIM UMA COMBINAÇÃO da poupança doméstica do investimento internacional e da Ajuda internacional Levará as nações ao crescimento desejado que por fim trará benefícios da modernização na população interna. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 A TEORIA DE MODERNIZAÇÃO IDENTIFICA A CAUSA DO SUBDESENVOLVIMENTO: Na natureza dualista da economias com um sector relativamente avancado ou moderno e outro atrasado ou tradicional. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 A TEORIA DE MODERNIZAÇÃO PROPÕE AINDA AS SEGUINTES SOLUÇÕES: 1- Aligeiramento de barreiras e legislação 2- Controlo do crescimento populacional 3- Promoção da riqueza 4- crescimento macroeconómico e 5- Investimento Que conduzirão ao desenvolvimento. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 CRÍTICAS A TEORIA DE MODERNIZAÇÃO Considera que a experiência de desenvolvimento dos paises ocidentais industrializados, dos EUA em particular, podia ser aplicada nos países do III mundo. Era vista como deveras optimista e etnocentrica. Considerava que todas as sociedades progrediam de forma linear, pelos mesmos caminhos ate ao desenvolvimento onde o fascismo e o comunismo eram uma aberração. Pela não aceitação de que o III mundo podia ser fundamentalmente diferente. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 E POR TER CONSIDERADO QUE: Os obstáculos para a mudanca eram internos da sociedades tradicionais. Que as sociedades industriais avançadas eram campeões do desenvolvimento industrial. Quando de facto a pobreza, a marginalização, o desemprego e a dívida externa iam crescendo e levando a situações cada vez mais preocupantes. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Mesmo considerando as críticas a teoria de Modernização que aconteceram, mais tarde, nos anos 1960. Mais dois teoricos (anos 1950 e 1960) Procuraram seguir e sintetizar as ideias de Rostow sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Rostow é complementado por Harrod e Domar Autores que Desenharam um modelo sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 O mecanismo pelo qual O investimento conduz ao crescimento economico é apresentado pelo modelo de Harrod- Domar Da seguinte forma: 1- Toda a economia deve poupar uma certa proporção do seu rendimento para a manutenção e reabilitação dos bens de capital sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Mas também para o seu crescimento pois novos investimentos representando aumento do stock de capital são necessários. Se assumirmos que existe uma relação económica directa entre o total do stock de capital (K), e o Produto Nacional Bruto (PNB), Y – por exemplo se USD$ 3 de capital são necessarios para produzir USD$1 de PNB, Y isto implica que qualquer acrescimo no stock de capital (K) em forma de investimentos trará um correspondente crescimento do PNB, Y. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Supondo que essa relação conhecida em economia como racio capital/produção é de 3 para 1 e se definirmos o racio capital produção como (K∕) e se assumirmos que a poupança nacional (s) é uma proporção fixa do rendimento nacional por exemplo 6% E que o total de novos investimentos é determinado pelo nível de poupança total podemos construir o seguinte modelo simples de crescimento economico: sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 1 – a poupança (S) é uma proporção (s) do rendimento nacional (Y) o que nos dá a seguinte equação: S=sY a) 2- o investimento (I) é definido como mudança do stock de capital (K) o que pode ser representado por (∆K) sendo assim: I= ∆K b) sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Mas já que o stock de capital (K) tem uma relação direta com a produção nacional total (Y) expressa pelo racio capital/produção (K∕ ) isto significa o seguinte: A divisão de K/Y = K∕ ou ∆K/∆Y = K∕ ou finalmente ∆K =K∕∆Y c) 3- finalmente, por causa do total da poupança nacional (S) ter de ser igual ao total de investimentos (I) podemos escrever esta igualdade como: S = I d) Mas partindo da equação a) sabemos que S = sY e das equações b) e c) sabemos que I = ∆K = K∕∆Y sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Sendo assim podemos escrever a identidade poupança é igual ao investimento da equação d) da seguinte maneira: S = sY = K∕∆Y = ∆K = I ou simplesmente sY = K∕∆Y e) Dividindo ambos os lados da equação e) primeiro por (Y ) e depois por (K∕ )chegamos a seguinte expressão: (∆Y/Y) = ( s/K∕ ) f) Nota que o lado esquerdo da equação f) ∆Y/Y representa o nível de mudança ou do crescimento do PNB (é a mudança percentual do PNB) sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 A equação f) que é uma simplificada versão da famosa equação do modelo de Harrod-Domar defende: um estado simples em que a taxa de crescimento do PNB (∆Y/Y) é determinada pela proporção da poupança nacional (s) e pelo rácio capital produção (K∕) ou seja ( s/K∕) Mais especificamente isto quer dizer que, na ausência da ação governamental, a taxa de crescimento do rendimento nacional será diretamente ou positivamente proporcional ao nível da poupança. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Quanto mais uma economia poder poupar e investir, dado um certo PNB, maior será o crescimento desse mesmo PNB e inversamente proporcional ao Rácio capital/produção (K∕) Ou seja quanto mais alto for o rácio Capital/produção (K∕) mais baixa será a proporção do crescimento do PNB A lógica económica da equação f) é muito simples: Para crescer as economias devem poupar e investir uma certa proporção do seu PNB. Quanto mais poderem poupar e investir mais rápido poderão crescer. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Obstáculos e constrangimentos Segundo Harrod-Domar se aumentar-se a proporção da poupança do PNB (s) na equação (f) podemos aumentar o crescimento do PNB (∆Y/Y) Exemplo: se assumirmos que _ s = 6% e K∕ = 3 então ∆Y/Y = s/K∕ = 6%/3 = 2%. (Não esquecer que ∆Y/Y é a mudanca percentual do PNB) então ∆Y/Y = PNB ou (g) do inglês Growth (g=s/K∕) sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 AGORA Se a taxa de poupança nacional poder ser de alguma forma aumentada de 6% para digamos 15% Por intermedio da ajuda externa ou sacrificio no consumo O crescimento do PNB sera alterado de 2% para 5%. Assim: ∆Y/Y=s/K∕ = 15%/3= 5% h) sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 DE FACTO Rostow e outros definem o estagio de Take-Off nesta perspetivas Os países que fossem capazes de crescer a 15% a 20% do seu PNB podiam desenvolver mais rapidamente do que os que poupavam menos Porém este crescimento tem de ser auto- sustentado. Por isso o problema do crescimento económico era simplesmente ligado a poupança e investimento sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 O MAIOR OBSTÁCULO PARA O DESENVOLVIMENTO PARA ESTA TEORIA ERA Relativo baixo nivel de formação de capital novo nos países pobres (em desenvolvimento). Mas se um pais pretender crescer a, digamos a 7% por ano e não poder gerar poupança e investimento a uma taxa de 21% do rendimento nacional. Assumindo que K∕ = 3 mas pode poupar 15%, poderá superar este GAP, recorrendo a ajuda externa pública ou privada. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 ESTA TEORIA Tornou-se num argumento valido para, no periodo da guerra fria, justificar a transferência massiva de capitais e assistência tecnica dos países desenvolvidos para os países em desenvolvimento. Era uma espécie de plano Marshall para as nações do III Mundo. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 NECESSÁRIO VS CONDIÇÕES SUFICIENTES os postulados da teoria de modernização (estágios de crescimento) não funcionaram em todas as ocasiões. E a razão do não funcionamento não se prende ao facto da poupança e o investimento não serem uma “condição Necessaria” para acelerar a taxa de crescimento mas sim, Porque não eram “condição suficiente” sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 O PLANO MARSHALL Funcionou na Europa porque recebeu-se apoio quando havia infra-estruturas necessarias, instituições e atitudes por exemplo: Um bem integrado mercado de commodities e financeiro. sistema de transportes bem desenvolvido. Força de trabalho bem treinada e motivada para o sucesso. Uma burrocracia governamental eficiente para converter o novo capital em altos níveis de produção e rendimento sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 ROSTOW E HARROD-DOMAR Assumem a existência de tais atitudes e condições nos países em desenvolvimento. Mas em muitos casos isso não correspondeu a verdade. Não havia competência na gestão. Os Recursos humanos não eram eficientes. Não havia capacidades de planificação e administração de uma vasta gama de projectos de desenvolvimento. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 ESQUECERAM-SE AINDA Que tais países em desenvolvimento estão num sistema internacional cada vez mais integrado e, Que até os mais bem elaborados projetos de desenvolvimento podem sucumbir perante forças externas fora do controlo nacional. Esta é a razão do surgimento da teoria da dependência. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 UM OUTRO MODELO DENOMINADO : MODELO DE MUDANÇA ESTRUTURAL Foi apresentado W. Arthur Lewis e dá enfoque A transformação estrutural das economias primarias de subsistência. O premio nobel de economia formulou o Two Sector Model nos meados de 1950 que tornou-se numa teoria generalizada nos paises do III Mundo nos anos 1960 e principios de 1970. Ate hoje tem aderentes, principalmente os economistas americanos de desenvolvimento sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Esta teoria ate hoje é aplicada para estudar o mercado de emprego nos paises em desenvolvimento ou o crescimento da china por exemplo. Para Lewis os paises em desenvolvimento tem dois sectores; O sector tradicional, super povoado, rural e de subsistência caracterizado por uma produtividade marginal igual a Zero sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 UMA SITUAÇÃO QUE LEVA LEWIS A considerar que há mão-de-obra excedentaria no sector tradicional (Agrícola)de tal maneira que pode ser retirada sem prejuizo nos rendimentos. Considera ainda que existe um outro sector com alta produtividade denominado urbano, moderno ou industrial. Para onde a mão-de-obra proveniente do sector tradicional, de subsistência ou agrícola é gradualmente transferida. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 O ENFOQUE PRINCIPAL DO MODELO DE LEWIS Esta no processo de transferência de Mão-de-obra e no crescimento do rendimento e do emprego no sector moderno. O sector moderno é também chamado sector industrial Sabido que o sector moderno pode significar modernização da agricultura. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 A teoria da mudança estrutural parte da hipótese de que: o subdesenvolvimento deve-se a subutilização de recursos devido a problemas estruturais e institucionais proveniente do dualimo económico nacional e internacional. Por isso o desenvolvimento deve significar mais do que a aceleração da acumulação do capital. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Esta teoria propõe uma transformação estrutural Uma vez que: O processo de transformação da economia é tal que a contribuição para o rendimento nacional pelo sector manufatureiro eventualmente ultrapassa a contribuição do sector agrícola. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 O MODELO DE LEWIS é uma teoria de desenvolvimento onde o excesso de mão-de-obra do sector tradicional ou agrícola é transferido para o sector moderno ou industrial. Sector Moderno esse cujo crescimento absorve a mão- de-obra excedentaria, promove a industrialização e estimula o desenvolvimento sustentavel sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 QUANDO LEWIS FALA DE MÃO-DE- OBRA EXCEDENTARIA Refere-se a mão-de-obra rural cuja produtividade marginal é igual a Zero ou é negatica. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Ambos o crescimento da tranferência de Mão-de-obra e do emprego no sector moderno promovem o crescimento ou expansão do output deste ultimo sector. A rapidez com que ocorre esta expansão do output é determinada pela taxa de investimento industrial e acumulação de capital no sector. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Tal investimento só é possível devido ao excesso dos ganhos/Lucros do sector moderno em relação aos salários. Assumindo-se que os capitalistas reinvestem todos os seus ganhos/Lucros. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 POR FIM Lewis assume que os salários do sector industrial urbano eram/são constantes. Tidos como um dado prémio fixo acima de uma certa media do nível salarial de subsistência do sector tradicional agrícola. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Tendo em conta os salários constantes do sector Urbano, a curva de oferta de mão-de-obra rural é considerada perfeitamente elástica. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Podemos ilustrar o modelo de Lewis usando quatro figuras: sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 1- Considerando em primeiro lugar o sector tradicional agrícola apresentado em dois diagramas a direita. O diagrama de cima a direita mostra como a produção de subsistência do sector tradicional varia em função do aumento de Mão-de-obra. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 é uma tipica função de produção agrícola 0nde a produção total ou Produto (TPA) de comida é determinada pela mudança da quantidade da unica variavel (input), a mão-de-obra (LA), dada uma quantidade fixa de capital , (KA), e uma imutavel tecnologia tradicional( t ). sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 no diagrama de baixo temos a curvas da produtividade media e marginal, APLA e MPLA, que são derivados da curva de produção total imediatamente a cima. A quantidade de Mão-de-obra (QLA) disponível é a mesma e é expressa em milhões de trabalhadores, É assim como Lewis descreve as economias em desenvolvimento onde a maior parte da população vive e trabalha nas zonas rurais. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Lewis faz duas suposições sobre o sector tradicional. Primeiro, há excesso de mão-de-obra no sentido de que (MPLA) é igual a zero. Segundo, todos os trabalhadores rurais partilham por igual o rendimento de forma que o salário rural é determinado pela media e não pela produtividade marginal da Mão-de-obra (como será no caso do sector moderno). sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Assume -se que há (LA) trabalhadores agricolas produzindo (TPA) alimentos, que são partilhados de forma igual como (WA) comida por pessoa. (isto é produto medio que é igual a TPA/LA). A produto marginal destes trabalhadores (LA) é zero, como mostra o diagrama de baixo. O excesso de mão-de-obra aplica-se a todos os trabalhadores em excesso a partir de (LA) sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Os diagramas de cima a esquerda retratam as curvas de produção total do sector moderno. Mais uma vez, o output de, digamos bens manufacturados (TPM) é uma função da variavel input do trabalho,( LM) para um dado stock de capital e tecnologia. Na linha horizontal, a quantidade de mão-de-obra empregue para produzir um output de, digamos TPM1, com o stock de capital KM1, é expressa em milhares de trabalhadores urbanos, L1. no modelo de Lewis, o stock de capital do sector moderno é permitido crescer de KM1 para KM2 para KM3 como resultado do reinvestimento dos lucros pelos industriais capitalistas . sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Isto ira causar uma mudança da curva de produção total de TPM(KM1) para TPM(KM2) para TPM(KM3). O processo pelo qual se gera lucros pelo capitalista para o reinvestimento e crescimento é demonstrado nas figuras do sector Moderno. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Este processo de expansão auto-sustentavel crescimento e emprego é assumido como que continuo até que toda a mão-de-obra excedentaria seja absorvida no novo sector industrial. Ponto de partir do qual a retirada de mão-de-obra adicional do sector tradicional so poderá acontecer com perdas elevadíssimas na produção de comida. Por causa do declínio do racio mão-de-obra/Terra significando que a produtividade marginal dos trabalhadores rurais não mais é igual a zero. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Críticas ao modelo de Lewis sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 O modelo de Lewis embora simples reflete a experiência de crescimento economico do ocidente. Quatro das suas constatações chave não espelham a realidade institucional e económica de muitos paises em desenvolvimento. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Primeiro - assume que a taxa de transferência de mão- de-obra e criação de emprego no sector moderno é proporcional a taxa de acumulação de capital pelo sector moderno. Quanto mais rápido for acumulado o capital, mais alta sera a taxa de crescimento do sector moderno e mais rápido se criará empregos novos. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Mas o que dizer se o capitalista decidir reinvestir em bens de capital sofisticados “laborsaving capital” e não nos trabalhadores como assume o modelo de Lewis? (assumindo que os lucros de capital não foram depositados em paraísos fiscais ou bancos ocidentais). sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 A segunda ideia questionavel no modelo de Lewis é que existe excesso de mão-de-obra nas zonas rurais e pleno emprego nas zonas urbanas. A terceira ideia dubia é a noção de que os salários do sector moderno são constantes até esgotar a mão-de- obra excedentaria do sector tradicional. Quando As greves, a concorrência das Multinacionais, o preço do petróleo acabam obrigando a subida de salários no sector moderno sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 A preocupação final com o modelo de Lewis é a sua constatação de que o capitalista vé os seus lucros diminuir até ao ponto onde deverá reinvestir. Quando O que se constata no sector moderno é o crescimento dos rendimentos dos capitalistas colocando problemas especiais para os teóricos de desenvolvimento. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 A QUESTÃO DO DESENVOLVIMENTO ECÓNOMICO EM ROSENSTEIN-RODAN Em 1943 publica Problemas de industrialização da Europa Oriental Considera que a formação do capital e a Industrialização são sinónimos de desenvolvimento. Propõe a planificação e a intervanção governamental para dirigir o processo sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Abandona a visão dominante do equilibrio ecstático tradicional e Analisa os desiquilibrios provenientes do processo de crescimento económico e Apresenta a ideia do #BIG PUSH# ou Transformação subita e em massa da economia dos paises em desenvolvimento sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Apresenta o problema das desigualdades de renda entre as diferentes regiões do Mundo. Fala de Zonas Ricas e Zonas deprimidas Considera a industrialização da Europa do leste (zona deprimida) Como de interesse mundial. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 ROSENSTEIN-RODAN Considera que a industrialização seria Um meio de alcançar uma distribuição de renda Mais equitativa entre as regiões ricas e as deprimidas Por via de uma taxa de crescimento maior das últimas em relação as primeiras sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 O PROBLEMA PARA RODAN É a existência de excesso de população agrária nas regiões deprimidas; Com 25 % da mesma total ou parcialmente desocupadas. Facto que ele considera um impecilho ao bom funcionamento dos princípios da divisão internacional do trabalho sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 COMO SOLUÇÕES ROSENSTEIN- RODAN PROPÕE o encaminhamento da mão-de-obra excedentaria ao capital (emigração) ou O encaminhamento do capital à mão- de-obra (industrialização) Neste processo a diferença embora insignificante seria somente no transporte Porém uma emigração em larga escala seria problemática sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 POR ISSO PARA RODAN A questão do excesso da população agraria teria mesmo que ser resolvida pela industrialização Uma industrialização por via da unificação económica de toda a região da europa oriental como Região deprimida. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 PARA ROSENSTEIN-RODAN Só a unificação económica das regiões deprimidas Garantiria que as industrias atingissem o seu tamanho óptimo e Assim diminuir os riscos marginais dos seus investimentos sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 ROSENSTEIN-RODAN Apresenta dois modelos de industrialização: O Modelo Russo Que é uma industrialização por conta propria. Sem investimento internacional e Através da construção de todo o tipo de industrias integradas verticalmente sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 PARA ROSENSTEIN-RODAN ESTE TIPO DE INDUSTRIALIZAÇÃO Produz um crescimento lento Pois teria de contar com as proprias poupanças da economia para a industrialização. E essas seriam provenientes do custo de vida e do consumo das populações Um esforço que para ele seria disnecessario a economia e a sociedade sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 POR OUTRO LADO PARA R-RODAN O modelo Russo causaria a redução da divisão internacional do trabalho Por via da criação de economias independentes da economia mundial O que tornaria o mundo mais pobre como um todo sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 PARA ROSENSTEIN-RODAN O modelo Russo conduziria a um grande desperdício de recursos Ao proporcionar ocasião para a ociosidade das novas industrias pesadas no ambito da economia mundial sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 O SEGUNDO MODELO SERIA A inserção da Europa oriental na economia mundial Através de: Investimentos internacionais ou empréstimos de capitais As vantagens disso seriam: A conservação das vantagens da divisão internacional do trabalho e O aumento da riqueza mundial sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 ROSENSTEIN-RODAN VÊ NESTE ÚLTIMO MODELO VANTAGENS LIGADAS A : 1- Menor sacrificio do consumo 2- Menor tensão social 3- Empregos mais lucrativos para os antigos trabalhadores agrários 4- Integração da economia regional na economia global 5- Especialização das regiões deprimidas em industrias leves e intensivas em trabalho e 6- Melhor aproveitamento das industrias pesadas ja existentes nos países ricos sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 PARA ROSENSTEIN-RODAN A industrialização devia ser planificada e de larga escala Ele encontra razões para isso na existência de diferentes arranjos institucionais que tornariam ineficiente o processo de liquidação de investimentos internacionais. Fala da diferença de experiências, conhecimentos tecnicos e capacidade de análise de investimentos sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 PARA ROSENSTEIN-RODAN As diferenças institucionais só podem ser resolvidas pela participação do Estado no projecto de industrialização Partcipação e planificação de todo o sector industrial como uma unidade sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 PARA RODAN A participação do Estado reduziria significadamente os riscos e por isso era uma condição SINE Qua NON para o investimento internacional em larga escala A participação do Estado na Vida económica era um factor que precisava de ser visto como um dado novo sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 PARA ROSENSTEIN-RODAN Esta visão de uma acção colectiva para a industrialização devia-se a necessidade de criação de economias externas (benefícios que são criados quando uma atividade é conduzida por uma empresa ou outro tipo de entidade, com os benefícios usufruídos por outros que não estão conectados com essa entidade). Pois, Por exemplo, a necessidade de Habilitar a M_D_O Através da transformação de camponenses em operarios industriais Devia ser satisfeita de forma colectiva porque não seria lucrativo para o empresário faze-lo de forma individual. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 PARA ROSENSTEIN-RODAN no processo de industrialização Só um TRUSTE (fusão de várias empresas de modo a formar um monopólio com o intuito de dominar determinada oferta de produtos e/ou serviços). era capaz de aproveitar melhor as economias externas e não os empresários de forma individual. Por exemplo: Ao criar-se uma fábrica de sapatos que sozinha não consegue demanda suficiente para a sua produção Podem ser criadas a sua voltas fabricas de meias, camisas e calças que vão fazer aumentar a demanda dos sapatos pelos trabalhadores destas últimas fábricas sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 ESSE PROCESSO PERMITIRIA A criação de economias externas horizontais complementares ou de demanda. Outro tipo de economias externas a serem criadas pela acção colectiva seriam as verticais Que podem acontecer entre firmas do mesmo ramo industrial ou entre firmas de diferentes ramos No caso do sapato podemos pensar em industrias de borracha e couro que integradas verticalmente produzem economias externas sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 ROSENSTEIN-RODAN Considerava que as economias externas verticais Favoreciam melhor os países deprimidos em desenvolvimento do que os ricos Para Rosenstein-Rodan a criação de trustes também visa garantir as necessidades de financiamento da industrialização em larga escala Pois quando se trata de transformar toda a estrutura económica de uma região… sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 A experiência passada do empresário individual é irrelevante na avaliação do investimento. O risco calculado pelo empresário individual seria sempre maior do que o calculado por um conselho de planificação de um truste Ele considera que o truste tem maior capacidade de se apropriar dos lucros das economias externas, pagar os dividendos e captar financiamentos adicionais de paises credores ou instituições financeiras sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 ROSENSTEIN-RODAN Dá maior enfase ou papel central a escala dos empreendimentos Pois para ele pequenas empresas não conseguiriam internalizar economias externas do seu investimento. Logo deixariam de obter os lucros provenientes da industrialização E assim não captariam os investimentos necessários sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 NESTA PERSPECTIVA PARA ROSENSTEIN-RODAN Os benefícios das economias externas seriam ganhos para a economia como um todo no processo de industrialização Olhando para as questões de excesso de emprego nas regiões agricolas Rodan diz: Que o influxo populacional na direcção das regiões industriais não teria uma contrapartida negativa na desvalorização das regiões de onde vem essa população Graças ao excesso da população das regiões agrárias sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 PARA ROSENSTEIN-RODAN A industrialização em larga escala e por via de um truste Tendo em simultaneo industrias de base e leves carecia de : As populações dos países ricos aceitassem uma redução na sua jornada de trabalho Para se criar espaço para a entrada de produtos provenientes da Europa Oriental sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 ROSENSTEIN -RODAN Para finalizar diz Mesmo que o programa de industrialização planificada e em larga escala fosse executado Só 70 a 80% da população teria oportunidade de emprego na decada seguinte a da industrialização. O restante da população devia ir para o capital (emigrar) sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 O ARGUMENTO CENTRAL É que a industrialização em larga escala das areas internacionais deprimidas Vai produzir equilibrio estrutural da economia mundial Através da criação de emprego produtivo para a população agrária excedente A forma como isso é feito vimos em Lewis sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Ragnar Nurkse Retoma Rosenstein e diz que as economias atrasadas estão num círculo vicioso de perpetuação de pobreza do lado da procura temos pouco incentivo para investir pois os mercados são limitados, há baixos níveis de produtividade e baixo nível de formação de capital e, do lado da oferta temos a fraca capacidade para poupar, falta de capital, baixa produtividade e baixo rendimento. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Procura Pouca capacidade para investir Baixo nível de formação de capital Mercado limitado Baixo nível de produção sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Oferta Fraca capacidade de poupar Baixo rendimento Falta de capital Baixa produtividade sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Quando a procura é baixa e os mercados pequenos e limitados não haverá motivação para fazer investimento privado Assim: a formação e acumulação de capital permanecerão em muito baixo nível e como consequência não existirá nenhuma aumento real de produtividade e o rendimento permanecerá baixo. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Do lado da oferta o rendimento baixo resultará na baixa capacidade de poupar e, por sua vez, resultará na falta de capital e baixa produtividade cujo resultado final é a reprodução da pobreza em massa. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Nurkse Acrescenta que o grande problema de não se conseguir adequada poupança e investimento subsequente tem a ver com o comportamento dos ricos e seu consumo pois, tem tendência de copiar o modelo de consumo dos países industrializados É o chamado efeito “duesemberry” que implica o aumento da propensão marginal a consumir e redução da taxa de poupança. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Para ele A pré-condição de ruptura do ciclo da pobreza é: a criação de um certo leque de incentivos no investimento e a expansão do mercado com base no investimento massivo em capital num certo número de sectores industriais. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Isto depende de uma activa intervenção do Estado que deverá planificar o investimento e assegurar os recursos internos. Este Estado é importante também para garantir uma utilização óptima da ajuda externa. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Um outro autor importante foi Albert Hirshmenan. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Albert Hirschman Escreveu uma obra que Revolucionou o pensamento e as politicas para impulsionar o avanço da industrialização nos paises em desenvolvimento. Denominado “Estrategia de Desenvolvimento económico” Hirschman, A. (1958). The strategy of Economic Development, New Haven :Yale University Press,, 1958. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Hirschman pensava que a principal escassez com que se enfrenta a maioria dos países em desenvolvimento não é de capital ou de outros recursos, mas sim de capacidade para adoptar decisões de investimentos eficientes. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 A sua estrategia de desenvolvimento económico recomendava aos governos dos paises em desenvolvimento, como principal prioridade das suas políticas económicas: o estimulo aqueles investimentos que por sua vez fossem capazes de induzir um maior volume de decisões de investimento associadas ou ligadas as primeiras . sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Hirschman se separa de Rodan e Narske em três pontos: a) Rechassando a doutrina do crescimiento equilibrado dos distintos sectores da economía ; b) Negando que a melhor forma de impulsionar o desenvolvimento seria mediante fortes investimentos em infraestructuras e em capital fixo e social, nas necesidades do sector productivo da economía, e c) Afirmando que uma boa forma de dinamizar o crecimento consistía em favorecer a entrada de investimentos estrangeiros em actividades manufactureiras muito próximas ao consumo final. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Defensor de mercados abertos e do IDE Hirschman não negou a bondade do desenvolvimento equilibrado, mas Pensava que seria irrealizável tornar-se um facto nos países deprimidos e/ou subdesenvolvidos. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Se Já era bastante difícil para as economias maduras lograr o encadeamento fluido e simultáneo de decisões de investimento . mais difícil sería que tal coisa podesse ocorrer em países em que a capacidade de adoptar boas decisões de investimento era precisamente o recursos mais escasso. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Como mais dificil ainda seria aplicar, a estas últimas, a receita keynesiana contra as etapas de recessão económica , que consistia em injectar investimentos em equipamento e infraestructuras. Esta política -concebida precisamente para dinamizar as decisões de investimentos adiadas e em reserva nas economias avancadas-, Tão pouco traria a virtualidade de desencadear decisões de investimentos por ai além nos países em desenvolvimento sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Devido a inexistência de reservas de investimento ociosas e a escassez mesmo de empresários eficientes. Em tais condições a receita Keynesiana não produziria retornos tangiveis, distraindo, por isso, os poucos recursos disponíveis de uma utilização mais eficiente. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Por essa mesma razão, a industrialização tão pouco devia iniciar pelas industrias chamadas básicas – como se fez nos países com economías de planificação central. Posto que estes investimentos não são comercialmente viáveis por falta de mercado para eles. Os “investimentos induzidos” “BIG PUSH”nestes países segundo Hirschman- deviam ser por via de industrias de demanda final. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Finalmente, Hirschman recomenda a abertura dos países em desenvolvimento ao investimento directo estrangeiro para a montagem de fabricas de produtos de demanda final sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Esta estrategia é também a mais ideal para induzir o encadeamento de decisões e investimento eficientes “aguas arriba”. Se os investimentos em industrias básicas não resultava económicamente fazível no inicio do processo de desenvolvimento Seria fazível mais tarde, quando maior densidade de manufacturas de demanda final proporcionassem um mercado suficiente para as de demanda intermedia. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Em resumo, a estrategia de desenvolvimento económico de Hirschman chocava com as doctrinas mais sólidamente estabelecidas, Ao recomendar - um crecimento desequilibrado - o abandono da preferência pela anticipação de investimentos massivos de capital fixo e social, para o fomento de investimentos domésticos e estrangeiros em actividades directamente productivas. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 - Uma política livrecambista para facilitar a entrada de productos intermedios e materias primas, E - Para criar un clima de rivalidade competitiva para a industria nascente. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Criticas a Hirschman sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Os Investimentos em fabricas de productos de demanda final Teve como consequência: - O aumento da importação de produtos de demanda intermedia o que rompia todos os esquemas e parecia concebida para satisfazer as necesidades de expansão das empresas multinacionais. - Mais do que para facilitar o desenvolvimento dos países receptores. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Isto conduzia a permuta da divida externa por acções de empresas privatizadas como solução parcial do problema O que era visto como uma acção tortuosa e em contradição com os esforços de desenvomvimento dos países em desenvolvimento carentes de capacidade própria de poupança e investimento sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Paradoxalmente Como consequência da estrategia de recurso ao IDE no Lugar da Ajuda Externa, Um terço de secúlo mais tarde, as ideas de Hirschman triunfaran redondamente nos países que as aplicaram com grande éxitos no seu desenvolvimento económico. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 os países Latino americanos –para os quais a estrategia foi desenhada prima facie e alguns outros – cometeram o erro de as não adoptar e viram, por essa razão as suas expectativas de desenvolvimento sustentavel goradas . E como consequência se viram envolvidos na armadilha da divida externa que deteve o seu processo de desenvolvimento económico a partir dos anos 1970 até principios de 1990. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Teoria da dependência como mais uma teoria heterodoxa sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Contexto de Surgimento da Teoria da Dependência PROBLEMA A adopção da teoria de modernização não levou à erradicação das condições de pobreza. O gap entre os países ricos e os pobres continuou a subir. Por que é que os países do Sul não estão a se desenvolver tal como tinha sido prometido pela teoria da modernização? O que é que explica o crescimento do fosso entre os ricos e pobres no interior dos países e entre os países ? Optimista o Sul acreditou que iria erradicar as condições de pobreza de forma rápida . A razão disso era a abundância de recursos naturais que estavam, agora, sob seu controlo, livres da opressão colonial. Mas este optimismo foi frustrado. A adopção da teoria de modernização não levou à erradicação das condições de pobreza. Aliás, o gap entre os países ricos e os pobres continuou a subir mais. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 No geral, os teóricos da dependência responderam a esta questão afirmando que as antigas colónias eram subdesenvolvidas devido à sua dependência em relação aos países industrializados do Ocidente nas áreas do comércio e investimento. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 PRECURSORES Raul Prebisch (1950) Raúl Prebisch era um Argentino, economista Prebisch, R. (1950). Escreveu =The Economic Development of Latin America and its Principal Problems, Lake Success, United Nations, New York. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Prebisch na base de um estudo sobre os índices de preços de exportação e importação no período entre 1876-1947, concluiu que: a) os ganhos do comércio e B) da especialização internacionais não estavam a ser distribuídos de forma equitativa. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 a balança mostrava que a renda crescia mais rapidamente nos países do centro do que nos da periferia. A principal causa para o aumento da disparidade nos níveis de crescimento da renda estava no facto de os preços de produtos primários estarem a deteriorar-se cada vez mais em comparação com os produtos industriais no mercado mundial. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 ao evocar a deterioração dos termos de troca dos produtos Prebisch não está a argumentar contra o comércio internacional. Não esta a sugerir a quebra de relações dos países da periferia com os países do centro. como sugeriram alguns teóricos da dependência como Andre Gunder Frank e Samir Amin. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Na verdade, Prebisch considera que: A) o comércio internacional, B) o capital externo. são elementos fundamentais para: A) o aumenta a produtividade e B) o crescimento na periferia. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 o pensamento de Prebisch A) inspirou a acção da ECLA que acabou se transformando numa das organizações regionais mais notáveis da ONU. B) influenciou o pensamento e as políticas de desenvolvimento, principalmente na América Latina, das décadas de 1950 e 1960. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Prebish foi considerado: A) o pai do “estruturalismo” ou B) “escola de desenvolvimento estruturalista da América Latina”. Esta visão de desenvolvimento destaca: A) a importância das diferenças nas estruturas económicas, sociais e culturais entre os países do centro e da periferia. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Para Prebish: Enquanto o centro ou países desenvolvidos têm: A) uma estrutura internamente homogénea, B) níveis de produtividade similares em diferentes sectores, a periferia ou países subdesenvolvidos têm: A) estruturas internas heterogenias, B) vários sectores da economia com grandes diferenças na produtividade devido aos diferentes níveis de tecnologia. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Para Prebish: Esta dualidade é também replicada em cada um dos sectores da economia. a) a periferia é caracterizada pela ‘heterogeneidade estrutural’, ou desigualdade interna, que ‘e reforçada pelo comércio internacional. B) As trocas desiguais entre o centro e a periferia também reforçam a desigualdade externa entre o centro e a periferia. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 o estruturalismo de Prebish é a primeira teoria a tentar construir uma teoria de desenvolvimento e subdesenvolvimento. Como o sistema comercial vigente confinava a periferia para a produção de produtos primários estava a favorecer o centro, Prebisch apresentou uma solução alternativa: A) a América Latina devia embarcar num processo próprio de industrialização B) através da protecção, controlo das taxas de câmbio e planificação C) Para reduzir a dependência nas importações. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Esta solução implicava uma mudança radical A) no modelo de desenvolvimento orientado para a exportação de produtos primários, ou B) caminho de desenvolvimento orientado para fora, seguido pela maior parte dos países periféricos. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 , Prebish defendia: A) uma estratégia de desenvolvimento orientada para dentro; B) Uma industrialização pela substituição de importações. O que implicava: A) medidas protecionistas contra a importação e produtos manufacturados, e B) contra a exportação de produtos primários sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Prebish propôs igualmente: 1- a permissão de actividades sindicais no sector de exportação primário para exigir o aumento de salários, 2- a defesa de preços dos produtos primários através de uma acção internacional concertada, e 3- a pressão para a redução ou eliminação da protecção de produtos primários nos países do centro sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 O principal objectivo do argumento de Prebisch era: A) mudar a estrutura de produção da periferia, B) desenvolver um sector industrial C) Promover altas taxas de crescimento da produtividade e D) uma maior habilidade de reter os frutos do progresso tecnológico, O que resultaria em : A) altas taxas de crescimento e renda, e B) redução do gap entre o centro e a periferia. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Assim: a industrialização passou a ser vista como o meio primário para o crescimento na maior parte dos países da América Latina no pós- Segunda Guerra Mundial. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Teotónio dos Santos (1970) Dos Santos, T. 1970. “The Structure of Dependence.” American Economic Review 60: 231–236 sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Teotónio dos Santos advogava que a dependência é uma condição histórica que: A) molda uma determinada estrutura da economia mundial, B) favorece alguns países em detrimento de outros C) limita as possibilidades de desenvolvimento das economias subordinadas. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Para Teotónio dos Santos o subdesenvolvimento longe de constituir um estado de atraso anterior ao capitalismo é: A) uma consequência e B) uma forma particular de desenvolvimento capitalista conhecida como capitalismo dependente. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Portanto: A) a relação de interdependência entre duas ou mais economias ou B) entre tais economias e o sistema de comércio internacional torna-se uma relação de dependência onde: C) Alguns países podem se expandir através da auto- impulsão, e D) outros, podem expandir-se apenas como reflexo da expansão dos países dominantes. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Para teotonio dos Santos a situação básica de dependência faz com que: A) os países dependentes sejam atrasados e explorados, B) Os países dominantes sejam favorecidos com predominância tecnológica, comercial, de capital e sociopolítica, Estes últimos países podem, portanto: A) explorar os países dominados e extrair parte do excedente produzido localmente. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 FURTADO, C. 1963. THE ECONOMIC GROWTH OF BRAZIL. BERKELEY: UNIVERSITY OF CALIFORNIA PRESS. Furtado constata que: A) desde o século XVIII, as mudanças globais na demanda resultaram numa nova divisão internacional do trabalho B) os países periféricos da Ásia, África e América Latina se especializaram na produção de produtos primários , num enclave controlado por estrangeiros e C) importam bens de consumo dos países centrais do Ocidente sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 D) A crescente produtividade e novos padrões de consumo nos países periféricos beneficia uma pequena elite e seus aliados (menos de um décimo da população), E) elites que cooperam com os países desenvolvidos para alcançar a modernização. O resultado é o capitalismo periférico, A) incapaz de gerar inovações e dependente. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Andre Gunder Frank (1975) é considerado um dos maiores críticos da economia de desenvolvimento convencional e da teoria de modernização. A sua perspectiva começava por: A) criticar a tese da “sociedade dual” dos paises em desenvolvimento, B) uma estrutura composta pelos sectores moderno e tradicional, cada um deles com características e dinâmicas próprias. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 O subdesenvolvimento, de acordo com Frank A) não se deve à sobrevivência de instituições arcaicas B) foi e continua a ser gerado pelo mesmo processo que também gerou o desenvolvimento económico: o desenvolvimento do capitalismo em si. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 De acordo com esta visão de Andre Gunder Frank: A) O desenvolvimento do centro subdesenvolveu a periferia. B) Para Gunder Frank atribuir o subdesenvolvimento ao tradicionalismo ao invés do avanço do capitalismo. era um erro histórico e político. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Para Gunder Frank 1- o capitalismo destruiu ou transformou os anteriores sistemas sociais dos países dependentes convertendo- os em fontes do seu maior desenvolvimento. 2- As instituições económicas, políticas, sociais e culturais dos países dependentes não são originais ou tradicionais. 3- Resultam da penetração do capitalismo. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 PRESSUPOSTOS BÁSICOS Os teóricos da dependência advogam que o desenvolvimento da Europa teve como base a: 1- destruição externa mais do que inovação interna – 2- conquista brutal, controlo colonial e 3- despojando das sociedades não-Ocidentais, _ Das suas pessoas, recursos e superavits _ ao invés de as conduzir rumo a modernização racional da Europa. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 Para os teóricos da dependência: 1- Existe uma geografia de desenvolvimento composta por um Primeiro Mundo Europeu, designado “centro”, e 2- um Terceiro Mundo não-Europeu, designado de “periferia”. 3- o centro dominante conseguiu alcançar um crescimento económico auto-suficiente. 4- os dominados e dependentes experimentam um crescimento que é reflexo das mudanças que ocorrem nos países dominantes. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 A teoria da dependência pode ser sistematizada em três modelos básicos. 1- o modelo de dependência neocolonial, 2- o modelo do falso-paradigma e 3- a tese de desenvolvimento dualista. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 1- para o modelo da dependência neocolonial A) o subdesenvolvimento deve-se às contínuas políticas económicas, e culturais de exploração das antigas potências coloniais sobre os países menos desenvolvidos. B) O subdesenvolvimento existe e tem sido perpetuado pela evolução do sistema capitalista C) Há relações altamente desiguais entre países ricos e pobres. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 D) As relações de poder existentes entre o centro e a periferia tornam difícil ou mesmo impossível a independência dos países periféricos. E) Existe nos países da periferia um pequeno grupo de indivíduos uma pequena elite governante com interesse primário de perpetuar o sistema internacional capitalista de desigualdade em conformidade com os ganhos que dele tiram. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 F) elite que serve e é recompensada por: 1- corporações multinacionais; e 2- agências de ajuda bi e multilateral. G) Uma elite ligada por lealdade ou financiamento aos países capitalistas ricos. H) As actividades e os pontos de vista destas elites refletem: 1) os interesses do doadores, 2) Não representam reformas genuínas, 3) levam a baixos níveis de vida, e 4) conduzem à perpetuação do subdesenvolvimento. sex ta-feira, 2 0 d e m arço d e 2 0 2 0 2-MODELO DO FALSO PARADIGMA os países em desenvolvimento não têm conseguido se desenvolver Por: A) copiar do ocidente estratégias de desenvolvimento, por exemplo, a acumulação de capital e/ou a liberalização do mercado como condutores do desenvolvimento, e B) Não tomar em consideração às necessárias mudanças sociais e institucionais. sex ta-feira, 2 0 d e
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