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Endocrinologia | Samille Donato TIPOS DE DIABETES CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DM: Requer 2° teste confirmatório: Glicemia em jejum > 126 Glicemia > ou = 200 às 2h no PTGO HbA1c > ou = 6,5% Não requer teste confirmatório: Glicemia > ou = 200 + sintomas de diabetes DIABETES MELLITUS TIPO 1 Destruição das células B pancreáticas. Exige insulina. Hipersensibilidade do tipo 4. DM 1A: Manifestações clínicas (hiperglicemia, cetonemia, acidose metabólica) + Autoanticorpos (Anticorpo anti-insulina; anticorpo anti-ilhotas; Anti-GAD 65: mais usado) LADA: Preserva a função residual das células B, simulando DM2: Ausência de sintomas agudos, ausência de necessidade de insulina por pelo menos 6 meses. Anti-GAD 65 – Positivo Como descobrir? Começa tratar por VO, mas não melhora. MODY: Jovens < 25 anos. Defeito genético na secreção de insulina. Não obeso, sem sinais de RI, CAD e anticorpos. DIABETES MELLITUS TIPO 2 Síndrome metabólica é um fator de risco para DM e DCV. → Pâncreas: ↓ secreção de insulina, ↑ glucagon → Cérebro: RI aumentada no hipotálamo (altera sensação de saciedade), não há aviso ou aviso mal feito para produzir insulina. → Fígado: ↑ produção hepática de glicose → TGI: ↓ Efeito da incretina. → Rins: ↑ Reabsorção de glicose. → Músculo: ↓ Reabsorção de glicose pelo músculo. → Tecido adiposo: ↑ Lipólise OBS: Critérios de Sd. Metabólica: circunferência abdominal, HDL, PA, Triglicérides, glicemia. TRATAMENTO DA DM REALIZAR 1X/ANO: Fundoscopia + Albuminúria 24h + Exame dos pés METAS: A1C < 7% (Idoso 7,5 – 8,5) Pré-prandial <100 Pós-prandial <160 Plano alimentar + exercício físico + autoavaliação + cessar tabagismo + psicólogo FARMACOTERAPIA DM2: → Sintomas leves + A1C <7,5 = MEV + Metformina → Sintomas moderados + A1C >7,5 e <9 = MEV + Metformina + 2° agente → Sintomas graves + A1C >9 = MEV + Insulinoterapia parcial + remédio VO → A1C > 10 e/ou glicose > 300 = iniciar terapia com insulina Endocrinologia | Samille Donato METFORMINA: → ↓ Resistência insulínica → Discreta perda de peso, não causa hipoglicemia, associada à ↓B12 → 1cp de 850mg. 3cp de 850mg ou até 2cp de 500mg pela manhã e noite SULFONILUREIAS: → Estimula secreção de insulina, é glicose dependente (pode dar hipoglicemia) → ↓ Risco de complicação microvascular. Único com segurança CV → Gliclazida 30mg ou Glibenclamida INCRETICOMIMÉTICOS: → ↑ Síntese de insulina, mimetiza incretina, ↓ glucagon, promove saciedade em nível SNC e perda de peso. Não causa hipoglicemia. → Análogos do receptor de GLP1 (injetável), são caros: Semaglutida (Ozempic) INIBIDORES SGLT-2: → Impede reabsorção de glicose renal. Perda de peso, ↓ PAS → Dapaglifozina e Empaglifozina (Jardiance) INSULINA NPH: → Início de ação intermediária. Sugestão: dose única ao deitar (inicial: 10UI) → Degludeca. Manter agentes orais. FARMACOTERAPIA DM1: ESQUEMA DUPLO: Basal Bolus (Insulina lenta ou intermediária ao longo do dia + insulina rápida ou ultrarrápida nas refeições) NPH + Regular INSULINA NPH: → Ação intermediária. Dividir doses pela manhã e noite. → 0,5 – 1,0 U/kg INSULINA REGULAR: → Ação rápida, aplicar 30min antes das refeições. → Controla glicose PP e picos de hiperglicemia. ANÁLOGOS DE INSULINA: Ação ultrarrápida: → Menos hipoglicemias. Lispro, Aspart. Ação ultralenta: → Sem picos. Degludeca, Glargina, Detemir. COMPLICAÇÕES DA DM COMPLICAÇÕES AGUDAS: CETOACIDOSE METABÓLICA Hiperglicemia (>250) + Cetonemia / cetonuria + Acidose metabólica (pH < ou = 7,3) → Sintomas iniciais: Descompensação da DM → Evolução: Náuseas e vômitos, visão turva, taquipneia, parestesias, cãibras → Tardios: Sonolência, torpor e coma. EXAMES: → Glicemia, gasometria arterial, EAS, hemograma, eletrólitos. TRATAMENTO: → 1° Estabiliza e hidrata com solução de Ringer, corrige potássio. → Após 1h da hidratação: iniciar com insulina regular. HIPOGLICEMIA Glicemia < 70 → Sintomas: Tremor, tonteira, sudorese, fraqueza, taquicardia, crise convulsiva, alteração de consciência. CONDUTA: Paciente consciente: → Glicose 15-20g VO. Repetir após 15 min. Paciente inconsciente: → SG 50%, 40ml em bolus. Endocrinologia | Samille Donato HIPERGLICEMICO HIPEROSMOLAR – EHH Glicemia > 600 + pH > 7,3 + Osmolaridade > 320 → Inicia hidratação + insulina EV COMPLICAÇÕES CRÔNICAS: NEFROPATIA DIABÉTICA TRIAGEM: Pelo menos 1x/ano: Albuminúria 24h + estimativa TFG → DM1 com >5 anos de doença → DM2 ao diagnóstico. CONDUTA: → Otimizar controle glicêmico, lipídico e da PA → Restrição proteica. Encaminha ao nefrologista. RETINOPATIA DIABÉTICA Rastreio: DM2 (ao diagnóstico) e DM1 (3-5 anos pós diagnóstico) RD não proliferativa: leve, moderada, severa e muito severa RD proliferativa: Novos vasos sanguíneos, risco de hemorragia e descolamento da retina. Edema de mácula: Qualquer estágio. → Fotocoagulação a laser → Cirurgia e/ou farmacomodulação com antiangiogenico NEUROPATIA DIABÉTICA → Dor contínua, constante e repentina; sensação de queimação / ardência → Formigamento; dor causada por toques ou estímulos pequenos. É UM DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO! → Eletroneuromiografia positiva TRATAMENTO: → Ácido tiótico + Pregabalina e/ou Gabapentina e/ou Amitriptilina e/ou Duloxetina. PÉ DIABÉTICO: → 1° = Lesões em fibras finas: perda da sensibilidade a dor e temperatura → 2° = Lesão em fibras grossas: perda da sensibilidade tátil e risco de quedas → Hiperqueratose, calosidades, disautonomia → Úlcera neuropática: Indolor, pulsos +, Calosidades, pele seca, tecido granuloso, secretativa e gangrena úmida. ARTROPATIA DE CHARCOT: → Processo inflamatório do pé + neuropatia → Luxação, deformidades, edema, eritema e aumento da temperatura local → RX simples ou RM dos pés. → Fase aguda: trata com gesso mas TTO da úlcera → Fase crônica: correção de deformidades e cirurgias ortopédicas. DIABETES MELLITUS GESTACIONAL – DMG Glicemia de jejum > ou = 92 e < ou igual 125 Pelo menos 1 TOTG alterado entre 24° e 28° semana, com valores: = ou > 92 em jejum = ou > 180 na 1° hora = ou > 153 na 2° hora Estado de resistência insulínica + Secreção placentária de diabetogênicos: → GH, lactogênio placentário, prolactina, progesterona OBS: Quando mãe tem hiperglicemia, bebê produz mais insulina que é anabólico, podendo ocasionar uma macrossomia ou bebê GIG Endocrinologia | Samille Donato RASTREIO: → Todas devem realizar glicemia de jejum até 20° semana de idade gestacional → Se glicemia for < 92, realizar TOTG entre 24° e 28° semana → Se pré-natal tardio: Realizar TOTG rápido TRATAMENTO: Abordagem não farmacológica é a primeira escolha → Dieta + exercício físico + controle glicêmico → Evitar jejum prolongado, controlar ganho de peso. → Espera 2/3 semanas com estratégias não farmacológicas, para início da farmacoterapia. ABORDAGEM FARMACOLÓGICA: 1° Escolha: INSULINA → Não atravessa a placenta → NPH ou regular. Dose de 0,6 – 1U/kg/dia. Doses devem ser recalculadas quando gestante mudar o peso. 2° Escolha: METFORMINA → Atravessa a placenta em quantidade significativa. Dose inicial: 500mg 1x/dia. Dose máxima: 1g 2x/dia ACOMPANHAMENTO: → Pré-natal de alto risco. Monitorar glicemia de 3-7x/dia → Metas: Jejum < 95 1h pós prandial < 140 2h pós prandial < 120 PÓS-PARTO: → TOTG 6-8 semanas pós-parto = padrão ouro para diagnosticar DM tipo 2 → Descontinuar insulina imediatamente pós-parto e medir glicemia antes da alta. → HbA1c não é válida → DM pós gestação = Metformina. DISLIPIDEMIAS DISLIPIDEMIAS PRIMÁRIAS: Alteração de causa genética. Valores muito altos de LDL, TG... Hipercolesterolemias: ↑ risco CV. Hipertrigliceridemias: ↑ risco de pancreatite aguda. Alterações podem ocorrer por: ↑ de LDL > ou = 160 ↑ de Tg > ou = 150 ↓ de HDL< ou = 40 em homens e < ou = 50 em mulheres DISLIPIDEMIAS SECUNDÁRIAS: Altera por doenças, estilo de vida, medicação... Dosagem plasmática do perfil lipídico recomendada a partir de 10 anos. ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO: Endocrinologia | Samille Donato TRATAMENTO: MEV + ESTATINAS: → 1° escolha. Inibe a HMG-CoA redutase (enzima que produz colesterol intracelular) → ↑ Receptores B/E que capta mais LDL do sangue para a célula. Efeitos antioxidantes, estabiliza placas ateroscleróticas. Contraindicados em gestantes e lactantes. → Sinvastatina: Usar pela noite (meia vida curta, bom horário para absorção). → Alta potência: Reduz valores basais de LDL. Atorvastatina e Rosuvastatina. INIBIDORES DE REABSORÇÃO DE COLESTEROL: → Se dose máxima de estatina tolerada e não tratou: Associar Ezetimiba. → Inibe a NPC1-L1: Inibe absorção de colesterol pelas células intestinais. → Proteção CV. FIBRATOS: → Escolha para redução de triglicerídeos. → Visa prevenir pancreatite aguda. Estimula a lipólise dos TG e VLDL. → Fenofibrato: Mais seguros e bem tolerados. Na DM2 reduz progressão de albuminúria e retinopatia diabética. HIPOTIREOIDISMO E HIPERTIREOIDISMO → Hipotireoidismo subclínico: T4 normal + TSH ↑ HIPOTIREOIDISMO: → Cabelo seco, edema palpebral e facial, bócio, acúmulo de gordura, bradicardia, macroglossia, cardiomegalia, pele ressecada, alterações menstruais, sonolência, intolerância ao frio. Aumento do tamanho da glândula. → Tireoidite de Hashimoto é a causa mais comum. DIAGNÓSTICO TSH > 4,5 T4 < 0,4 Anti-TPO ↑ = Origem de Hashimoto Outros achados: → Anemia, deficiência de B12, dislipidemia, aumento de TGO, TGP, CPK, prolactina, paratormônio. RASTREIO: 5/5 anos a partir de 35 anos. TRATAMENTO LEVOTIROXINA: → Deve ser tomada em jejum. Conferir dosando TSH em hipo primário e T4 em hipo secundário. → Adultos: 1,6 – 1,8 mcg/kg/dia → Idosos: 1 – 1,5 mcg/kg/dia → 13 – 20 anos: 2 – 3 mcg/kg/dia HIPOTIREOIDISMO SUBCLÍNICO: Resistência ao TSH. Obesidade é uma das causas. TSH volta ao normal após perda de peso. Leve → TSH 4,5 – 9 Grave → TSH > ou = 10 TRATAMENTO IDADE < 65 ANOS: Se TSH 4,5 – 9: → Risco de progressão para hipotireoidismo: considerar TTO → Sintomas: Considerar TTO → DCV ou alto risco CV: Considerar TTO se TSH >7 Se TSH > 10: TRATAR IDADE > 65 ANOS: Endocrinologia | Samille Donato Tratar apenas se TSH > 10 COMA MIXEDEMATOSO Hipotireoidismo conhecido ou inadequadamente tratado. Queda brusca de T4. Fatores predisponentes: infecções, sepse, AVE, IAM, lítio, sedativos. TRÍADE CLÁSSICA: Alteração do estado mental + hipotermia + fator predisponente TRATAMENTO: Dexametasona EV 6/6h + T4 300-500mcg/dia por 4-7 dias HIPOTIREOIDISMO NA GESTAÇÃO CONDUTA: Ingestão de iodo suficiente (250mcg) + tratar como hipo clínico → Tratar os subclínicos. Alvo 1° trimestre: TSH < 2,5. Alvo 2-3° trimestre: TSH < 3 ou 3,5mUI/I → Desejo de engravidar: TSH <2,5. HIPERTIREOIDISMO: → Nervosismo, irritabilidade, tremor, sudorese, alteração ocular, intolerância ao calor, perda de peso, peristaltismo aumentado, alteração da voz e disfagia, pele quente e úmida, palpitação e taquicardia. Síndrome de hipermetabolismo resultante de ↑ T3 e T4. Hiperfunção. DOENÇA DE GRAVES: Doença autoimune. Tendo como tríade clássica: Bócio + Orbitopatia + Dermatopatia (rara) Tratamento consiste em: tratar hipertireoidismo + impedir o hipotireoidismo + cessar tabagismo. Tratamento orbitopatia: → O.G Levemente ativa: Colírios, óculos escuros → O.G moderadamente ativa: AINES, corticoides, radioterapia. → O.G Inativa: Cirurgia BÓCIO MULTINODULAR (BMN): Tóxico ou Atóxico Tratar: Cirurgia + Iodo DIAGNÓSTICO → ↓ TSH + ↑ T4 e/ou ↑ T3 → Dosar TRAb (anticorpos anti receptor de TSH) → USG e cintilografia TRATAMENTO TIONAMIDAS: → Reduz a produção de T3 e T4 → Gestante 1° trimestre: Propiltiouracil → 1° escolha: Metimazol (Tapazol) ANTAGONISTAS BETA-ADRENÉRGICOS: → Em sintomáticos. Propanolol, Atenolol. CIRURGIA: → Em bócio volumoso + sintomas compressivos. IODO 131: → Em mulheres que desejam engravidar. NÓDULOS TIREOIDIANOS DOPPLER EM TIREOIDE: Avalia: vascularização + proliferação celular → Hiperecogênicas: Claras – Tireoide normal, bócio colóide. → Hipoecogênicas: Escuras – Tireoidites, neoplasias USG: → Calcificação periférica padrão em casca de ovo = sugere benignidade → Sugerem malignidade: Microcalcificações centrais, halo incompleto, altura maior que largura, margens irregulares e infiltrativas, hipoecogenicidade, fluxo intranodular, pouca elasticidade. Endocrinologia | Samille Donato Nódulo com TSH suprimido → Realizar cintilografia que mostra se o nódulo produz muito ou pouco hormônio. DIAGNÓSTICO: Anamnese + EF + TSH, T4 + USG (TI-RADS) + PAAF (c/ BETHESDA) + Cintilografia (se TSH suprimido) TI-RADS COMPOSIÇÃO ECOGENICIDADE MORFOLOGIA MARGENS CALCIFICAÇÕES Cístico ou quase cístico = 0 Anecóico = 0 + Largo do que alto = 0 Bem definidas = 0 Nenhum = 0 Espongiforme = 0 Iso ou hiperecogênico = 1 + Alto do que largo = 3 Mal definida = 0 Microcalcificações = 1 Misto = 1 Hipoecogênico = 2 Lobulada / Irregular = 2 Calcificações periféricas = 2 Sólido = 2 Muito hipoeco. = 3 Extensão extratireoid. = 3 Macrocalcificações = 3 0 - 2 Pontos = Seguimento > 3 Pontos = Seguimento + PAAF PAAF GUIADA POR USG = ou > 5mm → Indicada aos de alto risco ou nódulo suspeito na USG = ou > 10mm → Todos Linfonodo suspeito na USG → PAAF Nódulo c/ aparente invasão extratireoidiana → Todos BETHESDA: OBESIDADE Magreza < 18,5 Saudável > 18,5 e < 24,9 Sobrepeso > 25 e < 29,9 Obesidade grau I > 30 e < 34,9 Obesidade grau II > 35 e < 39,9 Obesidade mórbida > 40 CONTROLE NEUROENDÓCRINO → Núcleo arqueado – Controle da ingestão alimentar e metabolismo energético: Neurônio NPY/AgPR → Efeito orexígeno Neurônios POMC/CART → Efeito anorexígeno → Sinalizadores periféricos: Insulina, glucagon, leptina, PYY, grelina OBS: Leptina inibe as vias orexígenas e estimula as anorexígenas (diminui a apetite). Serotonina reduz a apetite (fluoxetina, etc). CURTO PRAZO GRELINA: → Causa fome, age no estômago vazio. Ativa neurônios NPY. Aumenta pré- prandial e diminui pós-prandial. Secreção é inibida pelos nutrientes. → Obesos não tem a queda pós-prandial. INCRETINAS: Endocrinologia | Samille Donato → Liberados na presença de alimentos, ajuda a reduzir glicemia pós-prandial. Aumenta secreção de insulina. Liraglutida → Análogos do GLP1. AVALIAÇÃO DO OBESO → Estrias > 1cm avermelhadas = Sd. De Cushing. → Acantose Nigricans, hirsutismo, acne Solicitar: Hemograma, glicose, insulina, HbA1c, ureia, creatinina, TSH, T4L, TGO, TGP, Fosfatase alcalina, perfil lipídico, Vit D... TRATAMENTO: MEV + SIBUTRAMINA: → Inibe a recaptação de norepinefrina e serotonina. Efeito sacietogênico: Inibe a fome no centro hipotalâmico. → 10-15mg por dia. → Realizar teste ergométrico ou doppler de carótida antes de começar. ORLISTATE: → Inibidor da lipase intestinal e pancreática. Segurança CV e cerebral. Evita absorção de 30% das gorduras ingeridas. → Pode causar deficiência de vitaminas → 60-120 mg, VO, 1-3x/dia. ALTERAÇÕES ÓSSEAS VITAMINA D: → <10 = Risco de raquitismo, osteomalácia. → 10 – 20 = Risco de osteoporose e fraturas → > 20 = Desejável → 30 – 60 = Recomendado para grupos de risco → > 100 = Risco de intoxicação e hipercalcemia OSTEOPOROSE: Doença osteometabólica que tem deterioração da microarquitetura e perda progressiva de massa óssea. → Primária: Envelhecimento e menopausa → Secundária: Baixa exposição solar e peso, hipogonadismo, alcoolismo, drogas... DIAGNÓSTICO Solicitar: Hemograma, VHS, PCR, Ca, Mg, P, Creatinina, FA, TGO, TGP, Eletroforesede proteínas... + marcadores de remodelação óssea (PINP, PICP, NTX e CTX) + Densitometria óssea = Padrão ouro Endocrinologia | Samille Donato Quem deve fazer? Homens > 70 anos e Mulheres > 65 anos. TRATAMENTO Sais de cálcio + suplementação Vit D + Agentes antirreabsortivos + Estimuladores de formação ANTIRREABSORTIVOS Bifosfonatos: → Droga de escolha, inibe atividade osteoclástica. Em jejum. Droga de depósito → EX: Risedronato de sódio, Alendronato e Ibantronato. ESTIMULADORES DE FORMAÇÃO Teriparatida: → Agente anabólico, aumenta a formação óssea, suplementação com Ca + Vit D. Não é droga de depósito. → Logo após sua suspensão, iniciar o antirreabsortivo. → Dose 20mcg/dia, SC, por 18-24 meses.
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