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Portfólio I do Módulo de Biomateriais Eixo temático: Biomec e Eng. Reab Tema: Biomateriais Odontológicos Título: Excertos Ósseos Data: 28/03/2022 Aluno: João Pedro Garcia Gomes Nogueira Matrícula (RA): RA00297151 RESUMO OBJETIVO DO PROBLEMA: Porém, apresentam algumas desvantagens como trauma para o paciente, morbidade no leito doador, além de complicações como infecções, hematomas e parestesias. Os enxertos alógenos representam uma opção alternativa ao osso autógeno, mas possuem limitações como alto custo, possibilidade de transmissibilidade viral e desencadear reações imunológicas. A hidroxiapatita bovina tem como exemplo o Bio-Oss, biomaterial que dispõe de vasta literatura científica ao longo dos anos. Os biomateriais sintéticos, como os fosfatos de cálcio, podem apresentar propriedades físico-químicas controladas, sendo uma alternativa aos enxertos de outras origens. Como iria começar a próxima seção de apresentações, os três profissionais resolveram continuar a conversa em outro momento. OBJETIVOS: • Estudar sobre excertos ósseos; • Identificar biomateriais sintéticos utilizados em excertos; • Compreender e diferenciar propriedades oestogênicas, osteocondutoras e osteoindutoras; • Compreender e diferenciar alógenos, autógenos e xenógenos; • Comparar as fases cristalina e amorfa da hidroxiapatita; • Relacione a área de superfície dos biomateriais com a sua capacidade de osteointegração; • Analisar as propriedades físico-químicas dos materiais citados; TERMOS DESCONHECIDOS: 1. Enxerto: Enxerto ósseo é um procedimento cirúrgico no qual é utilizado um “novo osso” ou um material de substituição sendo colocados em fraturas ósseas ou defeitos para ajudar na cicatrização. 2. Parestesias: Parestesias são sensações anormais (expl. formigamento, coceira, queimação, frio etc.) esses sintomas surgem de danos nos nervos. 3. Bio-Oss: Bio-Oss é um mineral ósseo natural de origem bovina utilizados para repara áreas defeituosas. QUESTÕES: 1. Compare as propriedades osteogênicas, osteocondutoras e osteoindutoras. Hipótese: Ambas as três auxiliam para o desenvolvimento ou crescimento dos ossos de modo geral. Validação da Hipótese: A hipótese está parcialmente correta. Resposta: Osteogênicos possui a função de traz e depois transforma suas células em células ósseas que iram ser incorporadas à superfície óssea promovendo assim o espessamento do osso. Osteocondutor possui a função de servir como ambiente de infiltração para células mesenquimais indiferenciadas, osteoblastos e osteoclastos servindo como estrutura óssea passiva sendo aos poucos absorvidas e sendo substituído no reparo ósseo. Osteoindutoras possui a função de estimular o recrutamento, a proliferação e a diferenciação de células mesenquimais osteoprogenitoras nos osteoblastos, fazendo com que desse modo este biomaterial promove o aumento da população de osteoblastos no local do reparo ósseo. 2. Caracterize e diferencie alógeno, autógeno, xenógeno, apresentando as vantagens e desvantagens. Hipótese: Autógeno é um biomaterial padrão ouro nas reconstruções ósseas como vantagem, utilizando propriedades osteogênicas, osteocondutoras e osteoidutoras. Xenógenos possuem características físico-químicas similares ao osso humano e recebem tratamentos adequados na tentativa de evitar respostas imunológicas ou inflamatórias adversas, além disto, como desvantagens apresenta padrões de reabsorção e degradação bastante lentos, onde se observa a ocorrência de neoformação óssea ao redor de suas partículas. Apresentam algumas desvantagens como possibilidade de trauma para o paciente, morbidade no leito doador, além de complicações como infecções, hematomas e parestesias. Além disso, possuem limitações como alto custo, possibilidade de transmissibilidade viral e desencadear reações imunológicas. Validação da Hipótese: A hipótese está parcialmente correta. Resposta: Autógeno são enxertos cuja o próprio doador seja o receptor podendo ser qualquer osso obtido do próprio organismo. Alógeno são enxertos ósseos vindos de outro individuo da mesma espécie. Xenógeno são enxertos ósseos vindos de uma espécie não humana. Vantagens e desvantagens: A vantagem dos enxertos autógenos é a apresentação das propriedades de osteocondução, osteoindução e osteogênese e não apresenta nenhum risco de transmissão de doenças e indução de reações imunológicas. Porém apresentas desvantagens como necessidade de área doadora intra ou extrabucal, quantidade óssea disponível, morbidade pós-operatória, tempo transoperatório e a ocorrência possibilidade de ocorrência de lesões vasculonervosas. A vantagens dos enxertos alógeno é a previsibilidade do tratamento já que a técnica provê células com capacidade de neoformação óssea, Porém existe o risco do enxerto não aceito pelo corpo. A vantagens do enxertos xenógeno é que não será necessário fazer cirurgia em ser humanos para ser coletado o osso doador. Porém apresenta desvantagem como o osso doador não vir de um ser humano o risco de não ser compatível é muito maior. 3. Diferencia as fases cristalina e amorfa da hidroxiapatita. Caso haja mais alguma fase, caracterize-a. (Indique se são absorvíveis ou reabsorvíveis). Hipótese: A parte inorgânica do tecido ósseo consiste em uma fase amorfa e uma fase cristalina; a primeira sendo fosfato tricálcico, enquanto a última, hidroxiapatita. A fase amorfa predomina em ossos novos e é parcialmente transformada em fase cristalina com a idade. Podem ser reabsorvíveis ou não degradáveis, dependendo do grau de dissolução. O fato de existir semelhança dos cristais com a apatita óssea mineral permite crescimento e contato quando implantado no tecido ósseo. Validação da Hipótese: A hipótese está parcialmente correta. Resposta: A diferença entre as duas fases da hidroxiapatita é a variação do pH, temperatura e a presença de impurezas. Contudo a hidroxiapatita apresenta somente duas fases sendo elas amorfa e cristalina, porém existem outros tipos de hidroxiapatita mas topos possuem apenas duas fases, sendo essas fases reabsorvíveis. 4. Quais são os principais biomateriais sintéticos (bio cerâmicas etc.) utilizados nos excertos, citando suas características e propriedades. Se necessário, relacione a área de superfície dos biomateriais com a sua capacidade de osteointegração. Hipótese: As hidroxiapatitas (HA), o fosfato tricálcico e os biovidros são exemplos desta classe de materiais. Suas propriedades permitem o crescimento e contato quando implantados no tecido ósseo, além de possuírem propriedades biológicas, físicas e químicas ideais, com padrões de bioabsorção e degradação no organismo. Validação da Hipótese: A hipótese está parcialmente correta. Resposta: Os principais materiais utilizados para enxertos ósseos é a cerâmica, polímero e bio vidros. As principais propriedades da cerâmica é a maior biocompatibilidade, baixa difusibilidade térmica, resistência elevada, resistência química e elevada dureza. As propriedades dos polímeros é baixa densidade, baixa relatividade e alta resistência elétrica. As principais propriedades antibactericidas, aceleração de regeneração óssea e integração de próteses com o osso. A área superficial do material faz diferença na osteointegração, pois, dependendo da situação é mais adequado a utilização de uma área menor já que irá facilitar na integração, enquanto uma maior área pode facilitar na adesão por poder alterar para o tamanho ideal. MAPA CONCEITUAL: RESUMO CRÍTICO: A aula da tutoria foi muito boa, o tema escolhido foi um pouco difícil de achar as respostas do portifólio, mas tirando isso o tema é muito interessante, acho todas as pessoas nessa tutoria falaram um pouco a respeito do problema. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: LUCILIUS, CAIUS. Ortopedistas do HC lançam e-booksobre Enxerto Ósseo. Hospital de Clínicas da Unicamp, 2011. Disponivel em: shorturl.at/fpFL1. Acesso em: 29 de março de 2022. Dr. Barbosa, Victor Rossetto. Você Sabe o que é Parestesia?. Victor Barboza, 2019. Disponivel em: shorturl.at/cjvRU. Acesso em: 29 de março de 2022. Biomateriais – Odontologia. Geistlich, 2019. Disponivel em: shorturl.at/pANY6. Acesso em: 29 de março de 2022. Dr. Scombatti, Sérgio Luís. Substitutos ósseos em Implantodontia – conceitos biológicos. ImplantNewsPerio, 2020. Disponivel em: shorturl.at/lrIU6. Acesso em: 30 de março de 2022. Rodolfo, Lilian Merino; Machado, Lorenzo Gouvea; Betoni-Júnior, Walter; Queiroz, Thallita Pereira; Faloni, Ana Paula de Souza. SUBSTITUTOS ÓSSEOS ALÓGENOS E XENÓGENOS COMPARADOS AO ENXERTO AUTÓGENO: REAÇÕES BIOLÓGICAS. ReBram V. 20 N. 1, 2019. Disponivel em: shorturl.at/vwAF0. Acesso em: 30 de março de 2022. Junior, Hid Miguel; Beltrão, Carlos Fernando; Furlani, José Camilo; Kassardjian, Fernando; Mugayar, Leda Regina; Genovese, Walter João. Enxerto ósseo em bloco autógeno na maxila: relato de caso clínico. 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FAZAN, ARNALDO NUNES; IKEGAMI, ROGÉRIO AKIHIDE; TAGUTI, MARCOS VINÍCIOS HIROSHI; DA COSTA, ROMEU RONY CAVALCANTE. BIOCERÂMICAS. UNOPAR, 2012. Disponivel em: shorturl.at/dxM38. Acesso em: 31 de março de 2022. Enxerto ósseo com material sintético. ImplArt, 2020. Disponivel em: shorturl.at/eyW56. Acesso em: 31 de março de 2022. Cerâmica técnica da Especialista em Cerâmica. CeramTec, 2018. Disponivel em: shorturl.at/jkILO. Acesso em: 31 de março de 2022. Prof. Caram, Rubens. ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS. UNICAMP, 2019. Disponivel em: shorturl.at/nxzBF. Acesso em: 31 de março de 2022. Da Silveira, Evanildo. Implante com biovidros. FAPESP, 2016. Disponivel em: shorturl.at/dAYZ3. 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