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Atividade 3 - Biomateriais

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
LETICIA MARTINS RAMOS ORTEGA
RA 156692
FENÔMENOS DO PROCESSO INFLAMATÓRIO
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
2022
Processos inflamatórios na aplicação de biomateriais
A aplicação de biomateriais no corpo humano envolve uma série de procedimentos médicos, dentre estes que podem ou não exigir uma técnica mais invasiva, como cirurgias para aplicação de implantes de titânio. 
Estas cirurgias serão sucedidas por um processo inflamatório e o início da cicatrização do tecido lesado. O processo inflamatório é desencadeado nos tecidos vascularizados sempre que há dano celular, associado diretamente com o mecanismo de reparo tecidual. 
Os fenômenos da inflamação
1. Fenômenos irritativos
Tratam-se do conjunto de modificações desencadeadas no organismo pelo agente inflamatório, que resultam na liberação de mediadores químicos responsáveis pelos eventos, fenômenos, do processo de inflamação.
Os principais grupos de mediadores químicos que atuam na inflamação são: histamina, serotonina, plasminogênio, bradicinina, complemento, fibrinopeptídeos e prostaglandina.
2. Fenômenos vasculares
A fase vascular reúne todas as transformações ocorridas na microcirculação do local inflamado. Ocorrem uma série de modificações hemodinâmicas da microcirculação comandadas pelos mediadores químicos liberados durante os fenômenos irritativos.
As modificações vasculares incluem modificações no leito vascular e fluxo sanguíneo, iniciando pela vasoconstrição momentânea seguido de diferentes formas de hiperemia (dilatação arteriolar, podendo ser transitória ou persistente). Observa-se, então, a contração das células endoteliais, que ocasionam no aumento da permeabilidade vascular (propiciando a exsudação) e a expressão de selectinas na superfície das células endoteliais.
3. Fenômenos exsudativos
Os fenômenos da exsudação caracterizam-se pela migração dos elementos do sangue (plasma e células) do leito vascular para o interstício, o foco inflamatório. Observa-se dois tipos de exsudação nessa fase: a exsudação plasmática e a exsudação celular. Além da exsudação, é notória a intensa atividade fagocitária durante os fenômenos exsudativos.
· Exsudação plasmática: aumento da permeabilidade vascular determina a saída de H2O e macromoléculas, levando à formação do edema inflamatório. Outros fenômenos envolvidos na exsudação plasmática são: abertura de poros interendoteliais, diacitose, aumento da pressão hidrostática e da pressão oncótica intersticial, hidrofilia intersticial e limitação da drenagem linfática. 
· Exsudação celular: fenômeno que permite a saída de neutrófilos e monócitos. Os fenômenos envolvidos no processo são: leucocitose local, marginação leucocitária, pavimentação leucocitária, diapedese leucocitária, quimiotaxia e extravasamento de hemácias.
· Fagocitose: englobamento de partículas, que levam ao surgimento do fagossoma. → digestão enzimática do fagossoma com formação do corpo residual e exocitose deste. 
4. Fenômenos degenerativos
Processo marcado pela presença de células com alterações degenerativas reversíveis ou não, derivadas da ação direta do agente patógeno ou das modificações funcionais e anatômicas consequentes das três fases anteriormente mencionadas, seja por ação indireta através da própria reação inflamatória que determina ou alterações circulatórias secundárias à inflamação, além do possível desequilíbrio nos processos de cura e reparação e a ação de exsudatos, que levam ao afastamento das células, comprimindo-as.
5. Fenômenos reparativos
O foco do processo é resumido em destruir o patógeno e reparar a lesão inflamatória, resultando no aumento da quantidade dos elementos teciduais.
Os fenômenos reparativos podem ocorrer antes mesmo da total eliminação do agente agressivo, comumente nas inflamações crônicas, notórias pela persistência do agente agressor no foco, que perpetua a inflamação e leva ao acúmulo de monócitos, linfócitos e plasmócitos no foco.
Os linfócitos B darão origem à plasmócitos no foco, produzindo gamaglobulinas.
Quanto aos linfócitos T, ao entrarem em contato com os antígenos, liberam linfocinas que estimulam a migração de monócitos e histiócitos para o focos, o que pode determinar o aparecimento de Células epitelióides (reunião em grupos compactos) e/ou de células gigantes policariontes (fusão de macrófagos)
Ao fim da eliminação do patógeno, com a diminuição da intensidade dos fenômenos exsudativos e irritativos, a fibroplasia (produção de colágeno pelos fibroblastos, tornando a ferida mais resistente) e angioplasia passam a aparecer.
Referências
COSTA, C. R. R. INFLAMAÇÕES. Disponível em: <http://professor.pucgoias.edu.br/sitedocente/admin/arquivosUpload/17272/material/Aula%2013%20-%20Inflama%C3%A7%C3%A3o.pdf>. Acesso em: 9 maio. 2020
ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS. Disponível em: <http://depto.icb.ufmg.br/dpat/old/patogenia.htm#exsudativos>. Acesso em: 9 maio. 2022.
FERNANDES, E. G. R. Aspectos Biológicos. Disponível em: <https://grad.sead.unifesp.br/pluginfile.php/348396/mod_resource/content/1/Biomateriais_Semana03.pdf>. Acesso em: 9 maio. 2022.
CORREA, L. FENÔMENOS IRRITATIVOS. Disponível em: <http://luciana.correa.nom.br/patoartegeral/patoarteinfl4.htm>. Acesso em: 9 maio. 2022.

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