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1) Leia o trecho a seguir.
“Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra. Sinhá Vitoria acomodou os filhos, que arriaram como trouxas, cobriu-os com molambos. O menino mais velho, passada a vertigem que o derrubara, encolhido sobre folhas secas, a cabeça encostada a uma raiz, adormecia, acordava. E quando abria os olhos, distinguia vagamente um monte próximo, algumas pedras, um carro de bois. A cachorra Baleia foi enroscar-se junto dele. Estavam no pátio de uma fazenda sem vida O curral deserto, o chiqueiro das cabras arruinado e também deserto, a casa do vaqueiro fechada, tudo anunciava abandono. Certamente o gado se finara e os moradores tinham fugido”.
RAMOS, G. Vidas secas. 45. ed. São Paulo: Record, 1992. p. 5.
As características da natureza, descritas por Graciliano Ramos, expressam-se na linguagem:
R: CONCISA E SEM REBUSCAMENTO
2) Leia o poema a seguir.
“[...].
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
          Ao passo que nós
          O que fazemos
          É macaquear
          A sintaxe lusíada”.
BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007. p. 114.
As obras de Manuel Bandeira, Oswald de Andrade e Mário de Andrade podem ser lidas a partir de uma característica em comum, que está expressa no poema utilizado como exemplo. Que característica é essa?
R: EXPRESSÃO EM UMA NOVA LINGUA LITERARIA
3) Leia o trecho a seguir.
“De um modo geral, porém, pode-se reconhecer nos poetas que se firmaram depois da fase heroica do Modernismo a conquista de dimensões temáticas novas: a política em Drummond e em Murilo Mendes; a religiosa, no mesmo Murilo, em Jorge de Lima, em Augusto Frederico Schmidt, em Cecília Meireles. E não só: também se impõe a busca de uma linguagem essencial afim às experiências metafísicas e herméticas de certo veio rilkeano da lírica moderna, e que se reconhece na primeira fase de Vinícius de Moraes, em Cecília Meireles, em Henriqueta Lisboa, em Emílio Moura, em Dante Milano, em Joaquim Cardozo, em Alphonsus de Guimaraens Filho”.
BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. 52. ed. São Paulo: Cultrix, 2017. p. 400.
Entre os interesses temáticos da segunda geração modernista na prosa, estão:
I. existência do ser;
II. vida do povo;
III. credo psicológico;
IV. drama das secas;
V. conhecimento do Brasil.
Está correto o que se afirma em:
R: II, IV E V APENAS
4) Leia o texto a seguir.
“Mário de Andrade, no balanço geral que foi a sua conferência ‘O Movimento Modernista’, escrita em 1942, viu bem a herança que este deixou: ‘o direito permanente à pesquisa estética; a atualização da inteligência artística brasileira; e a estabilização de uma consciência criadora nacional’. Mas, no mea culpa severo com que fechou suas confissões, definiu o limite (historicamente fatal) do grupo: ‘Se tudo mudávamos em nós uma coisa nos esquecemos de mudar: a atitude interessada diante da vida contemporânea’”.
BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. 52. ed. São Paulo: Cultrix, 2017. p. 348.
Considerando a multiplicidade e a importância da produção artística de Mário de Andrade, assinale a alternativa que relaciona uma obra à sua característica marcante.
R: “PAULICÉI DESVAIRADA”: APROXIMAÇÃO ÀS VANGUARDAS EUROPEIAS
5) Leia o trecho a seguir.
“Pensou na família, sentiu fome. Caminhando, movia-se como uma coisa, para bem dizer não se diferençava muito da bolandeira de seu Tomas. Agora, deitado, apertava a barriga e batia os dentes. Que fim teria levado a bolandeira de seu Tomas? Olhou o céu de novo. Os cirros acumulavam-se, a lua surgiu, grande e branca. Certamente ia chover. Seu Tomas fugira também, com a seca, a bolandeira estava parada. E ele, Fabiano, era como a bolandeira. Não sabia porque, mas era”.
RAMOS, G. Vidas secas. 45. ed. São Paulo: Record, 1992. p. 6.
O uso do discurso indireto livre em “Vidas Secas” se expressa por um narrador, em terceira pessoa, que assume a narrativa e a mescla às falas e pensamentos dos personagens.
A constituição desse estilo se relaciona à qual característica das personagens protagonistas?
R: POUCA ARTICULAÇÃO VERBAL
6) Leia o trecho a seguir.
“É necessário um pendor para integrar contradições, inevitáveis quando se atenta, ao mesmo tempo, para o significado histórico do conjunto e o caráter singular dos autores. É preciso sentir, por vezes, que um autor e uma obra podem ser e não ser alguma coisa, sendo duas coisas opostas simultaneamente, - porque as obras vivas constituem uma tensão entre os contrastes do espírito e da sensibilidade”.
CANDIDO, A. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. 16. ed. São Paulo: Ouro sobre Azul, 2017. p. 32.
Ao abordar a segunda geração modernista, Candido (2017) destacou um conceito de rotinização, baseado em seu entendimento de acúmulo literário entre os períodos, autores e obras, no empenho de formação de uma literatura brasileira.
Quanto aos modernistas da segunda geração, é correto afirmar que houve uma rotinização, pois ocorreu:
R: O AMADURECIMENTO DAS EXPERIMENTAÇÕES DA GERAÇÃO ANTERIOR
7) Leia o excerto a seguir.
“Nos romances em que a tensão atingiu ao nível da crítica, os fatos assumem significação menos "ingênua" e servem para revelar as graves lesões que a vida em sociedade produz no tecido da pessoa humana: logram por isso alcançar uma densidade moral e uma verdade histórica muito mais profunda. Há menor proliferação de tipos secundários e pitorescos: as figuras são tratadas em seu nexo dinâmico com a paisagem e a realidade socioeconômica (Vidas Secas, São Bernardo, de Graciliano Ramos), e é dessa relação que nasce o enredo”.
BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. 52. ed. São Paulo: Cultrix, 2017. p. 358, grifos do autor.
São elementos que conferem atualidade à prosa de Graciliano Ramos:
I. aversão à ornamentação;
II. linguagem concisa;
III. profusão de adjetivos;
IV. uso de discurso indireto livre;
V. temática espiritualista.
Está correto o que se afirma em:
R: I, II E IV APENAS
8) Leia o trecho a seguir.
“A ‘nova revolução’ formal tem sido hoje aclarada pela crítica de tendência estruturalista. O estilo das ‘Memórias Sentimentais’ é a prosa que poderia seguir a poesia da ‘Paulicéia Desvairada’ de Mário de Andrade: a ‘immaginazione senza fili’, o telegrafismo das rupturas sintáticas, do simultaneísmo, da sincronia, das ‘ordens do subconsciente’, dos neologismos copiosos”.
BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. 52. ed. São Paulo: Cultrix, 2017. p. 327.
Marcada pelo choque e pela ruptura nas experimentações da linguagem, a primeira geração modernista teve como uma das propostas:
R: AFIRMAÇÃO DO VERSO LIVRE
9) Leia a seguir o “Poema tirado de uma notícia de jornal”, de Manuel Bandeira.
“João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro
[da Babilônia num barracão sem número
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado”.
BANDEIRA, M. Libertinagem & estrela da manhã. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. [S. p.].
Nesse poema, podemos observar a característica de:
R: PROSAÍSMO
10) Leia o trecho a seguir.
“Os nossos modernistas se informaram rapidamente da arte europeia de vanguarda e plasmaram um tipo ao mesmo tempo local e universal de expressão. Nesta geração renovadora havia, então, desrecalque localista, assimilação da vanguarda europeia e nacionalismo acentuado”.
CANDIDO, A. Literatura e cultura de 1900 a 1945. In: CANDIDO, A. Literatura e sociedade. 13. ed. São Paulo: T. A. Queiroz, 2014. p. 121.
Assinale a alternativa que corresponde às fases ou gerações do Modernismo brasileiro.
R: FASE HERÓICA, GERAÇÃO DE 30 E GERAÇÃO DE 45

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