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Ciclização de monossacarídeos e formação da ligação glicosídica

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Ciclização de monossacarídeos e formação da ligação glicosídica 1
Ciclização de monossacarídeos 
e formação da ligação 
glicosídica
Ciclização de monossacarídeos:
Monossacarídeos com mais de 5 carbonos não são mais estáveis na forma linear, 
então tendem a se ciclizarem (formar anéis).
📢 O carbono da carbonila interage com o carbono do álcool formando um 
hemiacetal e fazendo a forma cíclica do monossacarídeo.
No carbono do álcool, acontece um ataque nucleofílico entre os elétrons do oxigênio 
no carbono da carbonila. A partir disso, podem se formar dois anéis.
Com o fechamento da estrutura, o carbono da carbonila também se torna quiral e 
se chama carbono anomérico, pois há possibilidade de formação de dois anômeros 
(isômeros), que são α (hidroxila embaixo) e β (hidroxila em cima).
📢 Anômeros são dois açúcares que diferem somente em suas 
configurações no carbono que continha o grupo carbonílico na cadeia 
aberta.
Ciclização de monossacarídeos e formação da ligação glicosídica 2
📢 Mutarrotação
As duas formas (α e β) são interconversíveis.
A forma β é mais estável, mas a α pode se abrir, voltar a ser linear e se 
converter em β (ou vice-versa).
Ligação Glicosídica:
A ligação glicosídica é o estabelecimento de uma ligação química entre dois ou 
mais carboidratos com liberação de água para o meio e que é feita pela 
condensação hemiacetal de um carboidrato com uma hidroxila (álcool) de outro 
carboidrato.
Os dissacarídeos (como maltose, lactose e sacarose) consistem em dois 
monossacarídeos unidos covalentemente por uma ligação O-glicosídica, a qual 
é formada quando um grupo hidroxila de uma molécula de açúcar, normalmente 
cíclica, reage com o carbono anomérico de outro.
Essa reação representa a formação de um acetal a partir de um hemiacetal 
(como a glicopiranose) e um álcool (um grupo hidroxila da segunda molécula de 
açúcar), e o composto resultante é chamado de glicosídeo.
📢 Como o carbono da carbonila pode ser oxidado somente quando o açúcar 
estiver em sua forma linear, a formação de uma ligação glicosídica gera 
um açúcar não redutor. Na descrição de dissacarídeos ou 
polissacarídeos, a extremidade de uma cadeia com um carbono 
anomérico livre (não envolvido em ligação glicosídica) normalmente é 
chamada de extremidade redutora.
Ciclização de monossacarídeos e formação da ligação glicosídica 3
📢 As ligações glicosídicas entre açúcares são denominadas conforme o 
número dos carbonos que estabelecem a conexão e também conforme 
posição do grupo hidroxila no carbono anômero do glicídeo envolvido na 
ligação. Se esse grupo hidroxila do carbono anômero estiver na 
configuração α, a ligação é α. Se o grupo estiver na configuração β, a 
ligação é β·
Além disso, o tipo de ligação é importante para o funcionamento de suas 
enzimas correspondentes. O amido tem ligações do tipo α, o que permite 
que sofra a ação da α-amilase salivar e da α-amilase pancreática. Já a 
celulose tem ligações do tipo β, o que impede que seja digerida pelo 
corpo humano.
A lactose, por exemplo, é sintetizada pela formação de uma ligação glicosídica entre 
o carbono 1 de uma β-galactose e o carbono 4 da glicose. A ligação é, dessa forma, 
uma ligação glicosídica β(1→ 4).
(Nota: como a extremidade anômera do resíduo da glicose não está envolvida na 
ligação glicosídica, ela [e, dessa forma, a lactose] permanece sendo um glicídeo 
redutor.)

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