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Aula 4 - Conhecimentos Específicos para Técnico Bancário (Essencial BASA 2020)

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Conhecimentos 
Específicos
BASA
Livro Eletrônico
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Conhecimentos Específicos
AULA ESSENCIAL 80/20
Douglas Xavier
Sumário
Conhecimentos Específicos .......................................................................................................................................3
Introdução ............................................................................................................................................................................3
Análise do Edital ..............................................................................................................................................................3
Análise das Provas Anteriores ................................................................................................................................4
1. Sistema Financeiro Nacional ................................................................................................................................5
1.1. Definição de SFN .......................................................................................................................................................5
1.2. Estrutura do SFN .....................................................................................................................................................5
1.3. Instituições Mais Recorrentes .........................................................................................................................6
2. Produtos e Serviços Financeiros .....................................................................................................................17
3. Mercado de Câmbio .................................................................................................................................................25
4. Mercado de Capitais ...............................................................................................................................................30
Questões Comentadas em Aula ............................................................................................................................34
Questões de Concurso ...............................................................................................................................................35
Gabarito ...............................................................................................................................................................................41
Gabarito Comentado ...................................................................................................................................................42
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Conhecimentos Específicos
AULA ESSENCIAL 80/20
Douglas Xavier
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Introdução
Olá, concurseiro(a). Como vão os estudos? Espero que esteja correndo tudo bem! No que 
depender de nós, sua jornada será de grande sucesso, mas isso dependerá – em grande parte 
– do seu esforço. Por isso, desejamos muita força nessa caminhada. Tenha a certeza de que 
valerá a pena!
O objetivo principal da presente aula é que foquemos no conteúdo mínimo e essencial 
para a prova de Conhecimentos Específicos do concurso BASA 2021. Para tanto, faremos uma 
análise estatística dos editais e provas anteriores da banca CESGRANRIO, no que diz respeito 
a nossa disciplina, e selecionaremos o que mais aparece em prova.
É importante dizer que essa aula não substitui o estudo do curso completo, mas trata-se 
de uma ferramenta adicional para seu sucesso, uma vez que abordaremos temas aos quais 
você deve dar uma atenção especial e demonstraremos a forma como eles são cobrados pela 
banca, de modo a lhe familiarizar com o “jeitão” dela e otimizar seus estudos.
Pois bem! Esclarecimentos feitos! Vamos ao que interessa!
AnálIse do edItAl
O Edital n. 02/2021 – Banco da Amazônia S.A., de 29 de dezembro de 2021 traz oportuni-
dades para os cargos de Técnico Bancário e Técnico Científico.
A seleção para Técnico Bancário será constituída de uma prova objetiva, que contará com 
60 questões de múltipla escolha, divididas da seguinte forma: 30 questões de Conhecimentos 
Básicos e 30 questões de Conhecimentos Específicos.
O conteúdo de Conhecimentos Específicos corresponde a 30 pontos dos 60 distribuídos na prova.
Resumidamente, os pontos apresentados no edital, para a parte de Conhecimentos Espe-
cíficos, são os seguintes:
• Estrutura do Sistema Financeiro Nacional: instituições normativas, supervisoras e operadoras;
• Produtos e serviços financeiros;
• Mercado de Capitais;
• Mercado de Câmbio;
• Garantias do Sistema Financeiro Nacional;
• Crime de Lavagem de Dinheiro;
• Técnicas de Vendas.
Todos esses pontos são abordados no curso completo para o concurso Banco da Amazô-
nia, mas nessa aula selecionaremos os mais cobrados nas provas da CESGRANRIO e o auxilia-
remos a estudá-los de uma forma eficiente.
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Conhecimentos Específicos
AULA ESSENCIAL 80/20
Douglas Xavier
AnálIse dAs ProvAs AnterIores
A análise das provas anteriores se baseia nas questões cadastradas na plataforma Gran 
Questões. Disponível no endereço:
https://questoes.grancursosonline.com.br/aluno/filtro/assuntos-frequentes
Os filtros aplicados foram os seguintes:
• Banca CESGRANRIO
• Anos 2015 até 2021
Após a aplicação dos filtros, foi selecionado o conteúdo de Conhecimentos Bancários. É impor-
tante dizer que seu edital chama de Conhecimentos Específicos o que frequentemente é chamado 
de “conhecimentos bancários”, denominação que deve ser usada nas plataformas de questões.
A pesquisa retornou as questões da Cesgranrio de Conhecimentos Bancários no período 
selecionado. A seguir, apresentamos os temas mais recorrentes nas provas, segundo os dados 
obtidos na referida pesquisa.
TEMA N. de Questões
1º
Estrutura do Sistema 
Financeiro Nacional (SFN), 
incluindo as instituições 
normativas, supervisoras e 
operadoras
68 questões. Sendo:
(Estrutura) + 15 (BACEN) + 13 (CMN) + 11 
(COPOM) + 9 (CVM)
2º Produtos e serviços financeiros
35 questões. Sendo:
(Crédito rural) + 7 (Fundos de investimento) 
+ 6 (Debêntures) + 4 (Cartões de crédito – 
empréstimo rotativo) + 4 (Depósitos a prazo) 
+ 4 (Crédito Direto ao Consumidor – CDC)
3º Mercado de Câmbio 12
4º Mercado de Capitais 10
Questões recorrentes em Conhecimentos Bancários
Elaboração própria com dados do Gran Questões
Com base nessa análise, iremos tratar desses quatro temas na presente aula. Vamos lá!
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Conhecimentos Específicos
AULA ESSENCIAL 80/20
Douglas Xavier
1. sIstemA FInAnceIro nAcIonAl
Esse, com toda a certeza, é o conteúdo mais cobrado nas provas de Conhecimentos Ban-
cários da CESGRANRIO. Digo mais: das outras bancas também! É o queridinho dos concursos 
da área bancária! Por isso, vamos dar uma atenção especial a ele.
De agora em diante, chamaremos o Sistema Financeiro Nacional de “SFN”. Dentro desse 
tópico sobre o SFN, o que é mais cobrado pelabanca é o seguinte:
• definição de SFN;
• diferenciação entre os três tipos de instituições;
• algumas instituições, que vamos ver no decorrer da aula.
Vamos a cada um deles!
1.1. deFInIção de sFn
Em uma busca rápida no site do Banco Central do Brasil, encontramos a seguinte definição para SFN:
Um conjunto de instituições que promovem a intermediação financeira, isto é, o encontro 
entre credores e tomadores de recursos.
Nesse sentido, podemos dizer que é o SFN promove o encontro entre os agentes superavi-
tários (credores) e os deficitários (tomadores de recursos) para que realizem suas operações 
financeiras.
1.2. estruturA do sFn
Sem dúvida, uma das coisas mais importantes sobre o SFN é sua estrutura. Ele é dividido 
em 3 grupos de instituições. Vejamos:
• Normativas: responsáveis pela elaboração das normas de funcionamento do Sistema 
Financeiro Nacional. Exemplo: Conselho Monetário Nacional.
• Supervisoras: atuam na implementação e fiscalização do cumprimento das regras tra-
çadas pelos órgãos normativos. Exemplos: Banco Central do Brasil, Comissão de Valo-
res Mobiliários e Superintendência de Seguros Privados
• Operadoras: são as responsáveis pela intermediação financeira, por meio do ofereci-
mento de seus produtos e serviços – é o caso dos bancos, por exemplo.
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Conhecimentos Específicos
AULA ESSENCIAL 80/20
Douglas Xavier
A seguir, apresento um esquema que mostra a estrutura do Sistema Financeiro Nacional, 
de acordo com o Banco Central do Brasil. Dê uma boa olhada para “entender a lógica da coisa”.
Figura 1. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional
BACEN (2021).
1.3. InstItuIções mAIs recorrentes
Dentro de cada grupo que integra a estrutura do SFN, existe o(s) queridinho(s) da banca, 
aqueles que têm grandes chances de aparecer na sua prova. Vejamos quais são:
Grupo Queridinho
Normativas Conselho Monetário Nacional
Supervisoras Banco Central do Brasil e Comissão de Valores Mobiliários
Operadoras Bancos
Vamos passar pelos pontos essenciais das instituições queridinhas!
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Conhecimentos Específicos
AULA ESSENCIAL 80/20
Douglas Xavier
Conselho Monetário Nacional (CMN)
Criado pela Lei n. 4.595/1964, o CMN é o órgão máximo do SFN, o qual responde pelas di-
retrizes gerais sobre moeda e crédito, bem como pela formulação da política macroeconômica 
do governo federal. O CMN é aquele “chefão”, o “manda-chuva”. No entanto, podemos dizer que 
ele não coloca a “mão na massa”, apenas determina o que deve ser feito.
A seguir, um mapa com as atribuições do CMN, que costumam ser objeto de questões.
Sei que decorar é difícil, mas o “pulo do gato” aqui é se atentar aos verbos. Por exemplo:
• estabelecer;
• regular;
• zelar;
• orientar;
• disciplinar;
• regulamentar.
Esses verbos são característicos das atribuições dos órgãos normativos. Isso, com certe-
za, lhe ajudará na prova!
É importante saber, também, quais são os membros do CMN. Vejamos:
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Conhecimentos Específicos
AULA ESSENCIAL 80/20
Douglas Xavier
001. (CESGRANRIO/BASA/TÉCNICO BANCÁRIO/2018) Na configuração atual do Sistema 
Financeiro Nacional, a instância máxima de decisão é da alçada do:
a) Banco Central do Brasil.
b) Comissão de Valores Mobiliários.
c) Conselho Monetário Nacional.
d) Banco do Brasil.
e) Ministério da Fazenda.
Quem é o órgão máximo, o “poderoso chefão” do Sistema Financeiro Nacional? É ele: o Conse-
lho Monetário Nacional.
Letra c.
Banco Central do Brasil (BACEN ou BCB)
O BACEN é a instituição supervisora que mais aparece em provas da CESGRANRIO. Por 
isso, vamos lhe dar umas dicas sobre ela também. Vamos lá!
Fundado em 1964, com início das atividades em 1965, o Banco Central do Brasil (BACEN) 
é uma espécie de “banco dos bancos”, sendo o emprestador de última instância do SFN. Os 
principais objetivos do BACEN estão expressos no §1º da recente Lei Complementar n. 179 de 
24 de fevereiro de 20211:
Art. 1º O Banco Central do Brasil tem por objetivo fundamental assegurar a estabilidade de preços.
Parágrafo único. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental, o Banco Central do Brasil também tem 
por objetivos zelar pela estabilidade e pela eficiência do sistema financeiro, suavizar as flutuações 
do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego.
1 https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-complementar-n-179-de-24-de-fevereiro-de-2021-305277273
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O BACEN é uma AUTARQUIA DE NATUREZA ESPECIAL. O que isso quer dizer?
Significa que o BACEN não é vinculado a nenhum Ministério. Grave bem isso (antes era vin-
culado ao Ministério da Economia). Além disso, seus dirigentes possuem mandato fixo (4 anos, 
não coincidente com o mandato do Presidente da República).
Preste atenção nessas duas questões: autarquia de natureza especial e dirigentes com 
mandato fixo de 4 anos não coincidente com o mandato do Presidente da República). Essas 
mudanças foram inseridas pela Lei Complementar n. 179 de 2021. Muito recente! Portanto, 
pode ser objeto de questões no concurso desse ano.
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Conhecimentos Específicos
AULA ESSENCIAL 80/20
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O PULO DO GATO
Novamente observe os verbos:
• emitir;
• receber;
• exercer;
• fiscalizar;
• autorizar;
• controlar;
• regular.
Compare com os verbos do Conselho Monetário Nacional (CMN)! Você vai perceber que o 
BACEN é quem “coloca mais a mão na massa” de modo a organizar o Sistema Financeiro Na-
cional e garantir o cumprimento das normas elaboradas pelo próprio CMN. Leve esse macete 
para a prova da CESGRANRIO, pois será muito útil.
Antes de finalizarmos o tópico sobre o BACEN, vamos falar brevemente de um órgão que 
está dentro da estrutura do BACEN e que possui relativa incidência nas provas. Trata-se do 
Comitê de Política Monetária (COPOM).
O COPOM é um órgão colegiado, integrante da estrutura do BACEN, cuja função principal é 
estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a meta para a taxa básica de juros da 
economia, a SELIC. Essa definição é realizada nas reuniões que ocorrem, em média, a cada 45 
DIAS – ou seja, 8 reuniões por ano.
Uma vez definida a meta para a taxa Selic, o BACEN começa sua política monetária, a fim de 
atingi-la. Assim, o BACEN tem a responsabilidade de manter diariamentea SELIC próximo da meta.
Sobre o COPOM é essencial que você saiba que ele define a meta para a taxa básica de 
juros da economia brasileira, que será “colocada em prática” pelo BACEN.
Jamais confunda meta SELIC com metas de Inflação (que são determinadas pelo CMN e 
não pelo Copom). É importante, pois a banca frequentemente tenta confundir o(a) candida-
to(a) com isso. Grave:
CMN = define Metas de Inflação
COPOM = define meta SELIC
Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
Criada pela lei 6.385, de 07 de dezembro de 1976, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 
é uma autarquia federal, ou seja, possui autonomia administrativa, financeira e orçamentária, 
apesar de ser vinculada ao Ministério da Economia.
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AULA ESSENCIAL 80/20
Douglas Xavier
A CVM é responsável pela fiscalização e regulação do mercado de valores mobiliários. 
Sendo mais específico, podemos dizer que a principal atribuição da CVM é:
Zelar pelo funcionamento eficiente, pela integridade e pelo desenvolvimento do mercado de capi-
tais, promovendo o equilíbrio entre a iniciativa dos agentes e a efetiva proteção dos investidores.2
A partir dessa definição de atribuição, destacamos 3 objetivos principais:
Na aula Sistema Financeiro Nacional – Parte 1, veremos todas as atribuições da CVM, que 
são muitas, mas podem ser divididas em 5 categorias:
• desenvolvimento do mercado;
• funcionamento do mercado;
• proteção aos investidores;
• adequado acesso à informação;
• fiscalização e punição.
É um pouco complicado memorizar todas as atribuições da CVM, então tente raciocinar da 
seguinte forma: Grave as 5 categorias e veja se a assertiva que você está analisando se encai-
xa em alguma delas. Além disso, tenha sempre em mente que a CVM é um órgão supervisor 
no que tange a valores mobiliários e procure saber diferenciar suas funções com as funções 
do BACEN, por exemplo.
Instituições operadoras
Já falamos sobre os órgãos normativos, com destaque para o Conselho Monetário Nacio-
nal, que mais aparece em provas da banca. Falamos também sobre as instituições superviso-
ras, com foco no queridinho Banco Central e na Comissão de Valores Mobiliários. Agora vamos 
tratar das operadoras.
Serei bem sincero! Não há caminho seguro que não passe por estudar as principais institui-
ções operadoras e se aprofundar em suas características. Fazemos isso na aula Sistema Finan-
ceiro Nacional – Parte 2, a qual recomendo fortemente o estudo. No entanto, tentaremos aqui 
apontar algumas coisas que são “figurinha carimbada” nas provas da Fundação CESGRANRIO.
2 https://www.gov.br/cvm/pt-br/acesso-a-informacao-cvm/institucional/missao-valores-e-objetivos-estrategicos
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Conhecimentos Específicos
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As instituições operadoras (ou executoras e operadoras) são responsáveis, como o nome 
sugere, pela operação da intermediação financeira, isto é, pelo encontro entre credores e toma-
dores de recursos no Sistema Financeiro Nacional (SFN). São elas que colocam em prática a 
atividade de intermediação financeira.
Um ponto chave dentro desse tema é a divisão entre instituições monetárias (ou bancá-
rias) e não monetárias (ou não bancárias). As monetárias são as que estão autorizadas a 
captar depósitos à vista, ao contrário das não monetárias.
Depósitos à vista são os populares depósitos em conta corrente, os quais permitem a livre mo-
vimentação do dinheiro, pois são feitos com prazo indeterminado e não gozam de rendimentos.
Para a prova, é extremamente importante que você saiba quais são as instituições mone-
tárias (ou bancárias). Vejamos:
Vejamos como a banca já cobrou esse tema!
002. (CESGRANRIO/BACEN/ANALISTA/2010) As instituições financeiras não monetárias
a) incluem os bancos comerciais.
b) incluem as cooperativas de crédito.
c) incluem as caixas econômicas.
d) captam recursos através da emissão de títulos.
e) captam recursos através de depósitos à vista.
A questão pede uma característica das instituições NÃO MONETÁRIAS, os que não recebem 
depósitos à vista. Esse tipo de instituição capta recursos por outras fontes, tal como a emissão 
de títulos e captação de depósitos a prazo. Logo, o gabarito é a letra D.
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As demais alternativas referem-se às instituições monetárias, ou seja, as que podem captar 
recursos por meio de depósitos à vista (eliminamos a letra E). São elas: bancos comerciais, 
bancos múltiplos com carteira comercial, caixas econômicas, cooperativas de crédito e ban-
cos cooperativos (eliminamos as letras A, B,C)
Letra d.
As provas CESGRANRIO cobram com frequência características essenciais dessas insti-
tuições. Vejamos algumas!
Bancos Comerciais
Caixas Econômicas
No Brasil, atualmente, só existe uma caixa econômica que é Caixa Econômica Federal 
(CEF), empresa pública criada em 1861 e regulamentada pelo Decreto-Lei n. 759, de 1969, e 
integra o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo e o Sistema Financeiro da Habitação.
Apesar de ter uma atuação, em muitos aspectos, semelhante aos bancos comerciais, exis-
tem algumas características que a distingue deles. Vejamos quais são:
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Douglas Xavier
Cooperativas de Crédito
São instituições financeiras constituídas por uma associação de agentes, que podem ser 
funcionários de uma mesma empresa ou conjunto de empresas, profissionais de determinado 
ramo de atividade ou um grupo de empresários (Cooperativas de produtores rurais, por exem-
plo). A seguir, vemos algumas características desse tipo de instituição:
Bancos Comerciais Cooperativos
A diferença em relação aos bancos comerciais ou múltiplos em geral é que os bancos coo-
perativos devem ter o controle acionário exercido por cooperativas centrais de crédito. Isso sig-
nifica que no mínimo 51% de ações com direito a voto devem pertencer às citadas cooperativas.
Qual a diferença entre cooperativas de crédito e bancos cooperativos?
A principal diferença é que os bancos cooperativos podem oferecer mais serviços do que 
as cooperativas de crédito, tais como recebimento de depósitos de não associados.
Além disso, é permitido que eles possuam ações negociadas em Bolsa de valores, ou seja, 
não precisam ser de inteira propriedade de associados.
Bancos Múltiplos com carteira comercial
Os bancos múltiplos são como uma união de diversos tipos de instituição em uma só, pois 
operam em mais de uma carteira ao mesmo tempo, tais como:
• comercial;
• investimento;
• crédito imobiliário;
• arrendamento mercantil e de crédito;
• desenvolvimento(operada somente por banco público).
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IMPORTANTÍSSIMO PARA SUA PROVA: Para se configurar como um banco múltiplo, a insti-
tuição deve possuir pelo menos duas das carteiras que citamos, sendo uma delas a comercial 
ou a de investimento.
É importante dizer também que, caso o banco múltiplo opte pela carteira de investimento, não 
poderá atuar com a carteira de desenvolvimento ao mesmo tempo.
Lembre-se SEMPRE de que para uma instituição ser considerada monetária (ou bancária) ela 
deve possuir a carteira comercial (recebe depósitos a vista), por isso um banco múltiplo só é 
considerado como instituição monetária se ele tiver uma carteira comercial.
Outra exigência é que sejam constituídos sob a forma de Sociedade Anônima (S.A.) e conte-
nham em sua denominação social a palavra “Banco”.
As instituições não monetárias, ou seja, as que não podem captar depósitos à vista, são 
muitas. No entanto, vamos ver algumas que tendem a aparecer nas provas CESGRANRIO.
Bancos de Investimento
Os bancos de investimento são instituições financeiras PRIVADAS, que não possuem con-
tas correntes. Portanto, não podem captar depósitos à vista.
O foco principal dos bancos de investimento é fornecer recursos de médio e longo prazo 
(se diferenciando dos bancos comerciais, que focam no curto prazo), apoiando o setor privado.
Um exemplo muito importante de atuação dessas instituições (cai em prova!) é a concessão 
de financiamento para compra de máquinas (capital fixo) ou para a formação de capital de giro3.
Os bancos de investimento são instituições financeiras privadas, constituídas obrigatoria-
mente sob a forma de sociedade anônima (S.A.) e devem incluir em seu nome social a expres-
são “banco de investimento”.
Bancos de Desenvolvimento
Os bancos de desenvolvimento são instituições PÚBLICAS. Ao contrário dos bancos de 
investimento que são privados. Repare nesses detalhes, pois as bancas gostam de comparar 
os dois tipos de instituição.
Além disso, os bancos de desenvolvimento são estaduais ou distritais (DF), e devem ser 
constituídos como S.A e conter no nome social a expressão “Banco de Desenvolvimento” + 
nome do estado.
Tal como os bancos de investimento, o objetivo principal dos bancos de desenvolvimento 
é suprir a demanda por recursos de médio e longo prazo, prioritariamente do setor privado. No 
3 Capital de giro é, grosso modo, a quantidade de dinheiro em caixa que é necessário para manter o funciona-
mento de uma empresa.
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Douglas Xavier
entanto, o foco são programas e projetos que visem o desenvolvimento social e econômico 
dos estados da federação aos quais pertençam.
Atualmente existem apenas três bancos de desenvolvimento no Brasil:
• Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG);
• Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo S.A;
• Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul.
Sociedades de fomento mercantil (Factoring)
Esse tipo de instituição aparece frequentemente em provas de Conhecimentos Bancários 
como uma pegadinha. Vejamos!
Factoring consiste na aquisição de direitos creditórios de contas a receber a prazo, por um 
valor à vista, mediante pagamento, pela empresa fomentada, de uma remuneração (juros).
Na aula Sistema Financeiro Nacional – Parte 2, demos um exemplo que permite entender 
melhor o que é o Factoring. Vejamos brevemente!
Imagine que você, concurseiro(a) de sucesso, seja proprietário de um comércio e no momento 
esteja precisando de dinheiro para realizar investimentos e ampliar seu negócio. Como você vende 
muitos produtos a prazo, possui uma grande quantidade de valores a receber de seus clientes.
Uma forma de conseguir o dinheiro que você precisa é vender esses créditos de vendas a 
prazo (direitos de recebimento) para uma sociedade de arrendamento mercantil, mais conheci-
da como factoring, que são empresas comerciais que adquirem créditos gerados por vendas 
a prazo de outras empresas.
As empresas de Factoring não são autorizadas a captar recursos via depósitos de clientes, 
uma vez que não são instituições financeiras (apenas equiparadas a elas). Operam utilizando, 
basicamente, recursos próprios e recursos provenientes dos pagamentos realizadas pelas em-
presas fomentadas – que são em sua maioria pequenas e médias empresas.
003. (CESPE/BASA/TÉCNICO BANCÁRIO NOVO/2009) A principal atividade das empresas 
de fomento mercantil (factoring) é atuar provendo operações de arrendamento mercantil (lea-
sing) diretamente a seus clientes.
Essa questão é do Cespe, mas essa pegadinha é recorrente em outras bancas também. Veja 
como a banca pode tentar confundir você usando a semelhança das palavras factoring e lea-
sing. Não caia nessa!
Factoring é o Fomento mercantil (você pode usar esse macete), que consiste na aquisição de 
direitos creditórios de contas a receber a prazo, por um valor à vista, mediante pagamento de 
uma remuneração (juros).
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Enquanto o Leasing é o Arrendamento Mercantil, que consiste na celebração de um contrato 
de aluguel efetuado entre um cliente (arrendatário) e uma sociedade de arrendamento mercan-
til (arrendadora), que permite a utilização por parte do arrendatário de um certo bem durante 
um prazo determinado, mediante pagamento de contraprestações.
Utilize nosso macete! Fatoring = Fomento Mercantil.
Errado.
2. Produtos e servIços FInAnceIros
Os produtos e serviços financeiros são muitos, mas os que mais têm aparecido nas provas 
CESGRANRIO, como vimos são:
• Cartões de crédito – principalmente o tocante a empréstimo rotativo
• Crédito rural
• Fundos de investimento
• Debêntures
• Depósitos a prazo
• Crédito Direto ao Consumidor – CDC
Vejamos alguns aspectos desses produtos, com exceção das debêntures, pois não cons-
tam de seu edital (Uma coisa a menos, rs!)
• Cartão de crédito: também chamados de “dinheiro de plástico”, são a forma de paga-
mento mais utilizada na atualidade. O cartão de crédito é aquele por meio do qual o 
cliente pode fazer compras ou pagamentos de serviços a prazo, mediante a utilização 
de um limite de crédito. Ele pode ser de dois tipos: básico e diferenciado. Vamos ver a 
diferença entre eles. É muito simples!
O PULO DO GATO
O cartão de crédito básico NÃO PODE oferecer programas de benefícios ou recompensas, que 
são aqueles nos quais se junta pontos para trocar em produtos ou se acumula milhas para 
comprar passagens aéreas, por exemplo.
Esse é um ponto muito importante, pois as bancas costumam cobrar a diferença entre cartões 
básicos e diferenciados e, se você tiver em mente que os básicos não possuem planos de 
benefícios e recompensas e que devem possuir a menor anuidade entre os cartões, poderá 
acertar algumas questões com facilidade.
Devido à diferença nos serviços, o cartão de crédito diferenciado pode cobrar uma tarifa de anui-
dade diferenciada,tal como preceitua o Resolução n. 3.919 do Conselho Monetário Nacional.
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Outro ponto bastante importante, pois aparece muito em prova: As 5 tarifas previstas na 
resolução 3.919 do CMN que podem ser cobradas dos usuários de cartão de crédito são as 
seguintes:
• anuidade;
• para emissão de 2ª via do cartão;
• para retirada em espécie na função saque;
• no uso do cartão para pagamento de contas (algumas contas podem ser pagas utilizan-
do o limite de crédito; e
• no caso de pedido de avaliação emergencial do limite de crédito.
Crédito rotativo
Suponha que a cliente Ana tenha uma fatura de 800 reais para pagar, com pagamento mí-
nimo de 200. Caso ela pague o mínimo (200 reais) ou qualquer valor entre 200 e 800 reais, o 
saldo devedor restante será financiado pelo crédito rotativo.
O que acontece é que essa operação, é claro, possui um custo para o cliente, que são: ju-
ros e outros encargos, que virão na próxima fatura. É por isso que tanto se fala na mídia que é 
muito perigoso deixar de pagar o valor integral da fatura de cartão de crédito. Pense: se você 
ficar devendo na fatura atual, a próxima virá com os seguintes valores:
A parte não paga dessa fatura + juros do rotativo + encargos + o valor da próxima fatura.
A Resolução 4.549 do Conselho Monetário Nacional, que entrou em vigor em abril de 2017, 
instituiu que o saldo devedor da fatura só poder mantido em crédito rotativo até o vencimento 
da próxima fatura (geralmente, 30 dias).
Caso, o(a) cliente não consiga efetuar o pagamento na próxima fatura, a instituição deve, obri-
gatoriamente, disponibilizar uma proposta de parcelamento, com condições melhores que a 
do crédito rotativo (menores taxas de juros).
E quando não se paga nem o valor mínimo?
Em caso da falta de pagamento ou de pagamento de valor inferior ao mínimo, o(a) cliente não 
“entra” no crédito rotativo, fincando, na verdade, inadimplente.
Em caso de inadimplência, o cartão pode ser bloqueado e é autorizada a cobrança dos seguin-
tes juros e encargos:
• juros remuneratórios, por dia de atraso sobre a parcela vencida ou sobre o saldo devedor 
não liquidado;
• multa;
• juros de mora.
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O PULO DO GATO
Se a pessoa paga o valor igual ou superior ao mínimo, mas inferior ao valor total = crédi-
to rotativo
Não paga nada ou valor menor que o mínimo = inadimplente.
Como o objetivo dessa aula é otimizar os estudos, apresentamos um mapa que possui as 
informações que demos acima e outras que julgamentos relevantes sobre cartão de crédito.
Crédito Rural
Em primeiro lugar, é importante resgatarmos a definição formal de crédito rural, que pode 
cair em prova. A lei n. 4829 de 5 de novembro de 1965, a qual institucionaliza o crédito rural, o 
define da seguinte forma:
Art. 2º Considera-se crédito rural o suprimento de recursos financeiros por entidades públicas e 
estabelecimentos de crédito particulares a produtores rurais ou a suas cooperativas para aplicação 
exclusiva em atividades que se enquadrem nos objetivos indicados na legislação em vigor.
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O crédito rural é uma modalidade de crédito concedida por instituições integrantes do cha-
mado Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR). Tal sistema é organizado da seguinte forma:
Órgãos básicos:
• Banco Central do Brasil
• Banco do Brasil
• Banco da Amazônia
• Banco do Nordeste do Brasil
Órgão vinculado:
• Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
Órgãos auxiliares:
• Caixas Econômicas
• Cooperativas de crédito rural
• Bancos privados
• Sociedades de crédito financiamento e investimento (financeiras).
Perceba que podem operar em crédito rural tanto bancos públicos, quanto privados, além 
de cooperativas e financeiras, desde que possuam a carteira de crédito rural. Importante: O 
Banco da Amazônia é um órgão básico do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR).
Agora vamos à definição formal, que pode cair em prova. A lei n. 4829 de 5 de novembro de 
1965, a qual institucionaliza o crédito rural, o define da seguinte forma:
Art. 2º Considera-se crédito rural o suprimento de recursos financeiros por entidades públicas e 
estabelecimentos de crédito particulares a produtores rurais ou a suas cooperativas para aplicação 
exclusiva em atividades que se enquadrem nos objetivos indicados na legislação em vigor.
O crédito rural é uma modalidade de crédito ofertada para produtores ou cooperativas de 
produtores rurais para aplicação nas atividades que visam cumprir os objetivos traçados na 
própria lei.
A legislação coloca que crédito rural é direcionado para produtores rurais e cooperativas 
de produtores rurais. No entanto, o Banco Central do Brasil coloca mais um agente que pode 
fazer uso desse tipo de crédito. Trata-se de pessoa física ou jurídica que, embora não seja pro-
dutor rural, dedique-se a atividades de pesquisa e outros serviços agropecuários (pesquisa ou 
produção de mudas, por exemplo).
O tema crédito rural é bastante denso, não sendo possível tratar de muita coisa nessa aula 
essencial. No entanto, vamos ver rapidamente algo que “despenca” em prova. São as modali-
dades de crédito rural.
A Lei n. 4.829/1965 classifica os financiamentos rurais em algumas modalidades a depen-
der da finalidade para a qual o produtor o toma. Vejamos quais são!
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• Custeio: utilizado para cobrir despesas normais de produção agrícola ou pecuária. Esse 
tipo de crédito é destinado a um ciclo produtivo. O produtor rural pode tomar esse tipo 
de crédito para, por exemplo, adquirir insumos, antecipadamente, aproveitando de me-
lhores preços e assim planejar a próxima safra.
• Investimento: destinam-se a investimentos em bens e serviços, cujos desfrutes se reali-
zem no curso de vários períodos (ex. compra de máquinas).
• Comercialização: utilizado para cobrir despesas pós-produção, tais como custos de es-
tocagem, transporte, por exemplo.
• Industrialização: destinado a industrialização de produtos agropecuários, tanto a reali-
zada por produtor na sua propriedade rural quanto a de cooperativas.
Quer ver como o tema já caiu em concurso do BASA?
004. (CESGRANRIO/BASA/TÉCNICO BANCÁRIO/2018) O crédito rural abrange diversas mo-
dalidades de financiamento aos empresários do setor, desde a fase de produção até o abaste-
cimento dos mercados consumidores.
A modalidade que assegura aos produtores e cooperativas rurais recursos destinadosa finan-
ciar o abastecimento doméstico e o armazenamento dos estoques excedentes em períodos de 
queda dos preços é denominada crédito
a) geral.
b) especial.
c) de investimento.
d) de custeio.
e) de comercialização.
Veja que o “pulo do gato” aqui é a expressão “armazenamento dos estoques excedentes”. A 
atividade de estocagem ocorre no período pós-produção. Não é? Para você manter estoques 
já tem que ter produzido aquele produto.
Portanto, a assertiva define a modalidade de crédito de comercialização. Recuperando a 
definição:
Comercialização: utilizado para cobrir despesas pós-produção, tais como custos de estoca-
gem, transporte, por exemplo.
Letra e.
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O Órgão que disciplina, ou seja, impõe as normas e diretrizes para a política de crédito rural no 
Brasil é o Conselho Monetário Nacional (CMN).
Ao passo, que quem coordena a política de crédito rural estabelecida pelo CMN e fiscaliza o 
cumprimento das normas impostas é o Banco Central do Brasil (BACEN).
Depósitos a Prazo
Depósito a prazo ocorre quando o cliente deposita certa quantia em uma instituição finan-
ceira por um tempo que é determinado no momento do depósito. A diferença em relação aos 
depósitos à vista é que o depósito a prazo gera rendimentos, pois, ao devolver os fundos ao 
cliente na data futura que foi combinada, a instituição o faz com um acréscimo de juros.
Esses depósitos geram um título, uma espécie de recibo, que indica que o cliente possui o 
direito de saque de seus recursos em data futura.
Exemplos de Depósitos a prazo são: Certificado de Depósito Bancário (CDB) – os mais 
utilizados pelos bancos – e Recibo de Depósito Bancário (RDB).
O CDB é um título de renda fixa, que pode ser adquirido por pessoas físicas ou jurídicas, 
emitido por bancos comerciais, bancos de investimentos ou bancos múltiplos. Grosso modo, 
é como se o investidor fizesse um empréstimo para a instituição financeira, que, por sua vez, 
devolverá o capital acrescido de rendimentos.
A rentabilidade do CDB pode ser de duas formas:
• Pré-fixada: é uma remuneração fixa. (por exemplo, 6% ao ano).
• Pós-fixada: a rentabilidade é baseada em algum índice de referência. Esse é o tipo mais 
comum de CDB. O índice de referência comumente utilizado é o CDI (uma taxa bem pró-
xima da taxa básica da economia, a Selic).
O investidor receberá uma percentagem da taxa de referência. Vamos supor que o CDB renda 
90% do CDI. Assim, o investidor já sabe de antemão que seu investimento renderá 90% da taxa 
do CDI, que é variável. Portanto, observe que não é o rendimento que é fixo do tipo que você vai 
receber tal valor, mas sim que você receberá uma porcentagem de determinada taxa, seja ela em 
que valor estiver. No entanto, na prática, o rendimento não sofre grandes oscilações.
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Importante para sua prova (e para a sua vida profissional futura). Sobre o CDB:
• pode ser negociado no mercado secundário (vendido a outros investidores);
• pode ser resgatado antes do prazo final, caso a instituição concorde;
• possuem cobertura do Fundo Garantidor de Crédito, até o limite de 250.000 reais por 
CPF ou CNPJ (atualmente).
• possuem alta liquidez. O dinheiro pode ser resgatado facilmente, caso o investidor necessite.
Recibo de Depósito Bancário (RDB)
O RDB (Recibo de Depósito Bancário) é semelhante ao CDB, sendo também uma forma de 
captação de recursos junto ao público. No entanto as diferenças são as seguintes:
• É inegociável e intrasferível. Isto é o investidor não pode fazer o resgate antes do venci-
mento e não pode vender o RDB.
• Não é muito comercializado por bancos. Quem mais comercializa são as cooperativas 
de crédito.
Geralmente, não possuem elevada liquidez.
Fundos de Investimento
Trata-se de “uma comunhão de recursos, captados de pessoas físicas ou jurídicas, com 
o objetivo de obter ganhos financeiros a partir da aplicação em títulos e valores mobiliários” 
(CVM,2021)4. Em outras palavras: é uma reunião de investidores, a fim de unirem recursos para 
aplicá-los no mercado financeiro e de capitais.
O Patrimônio líquido do fundo de investimento é constituído pela soma do valor dos títulos 
e demais recursos em posse dele. Esse patrimônio é dividido em cotas, motivo pelo qual os 
investidores são chamados de cotistas. São constituídos sob a forma de condomínio (base 
legal deles). Assim, os recursos dos cotistas são somados para que sejam investidos no mer-
cado financeiro e de capitais, aproveitando os benefícios desse agrupamento de recursos, tais 
como: maior possibilidade de diversificação de risco (variedade de ativos investidos), bem 
como liquidez.
Obs.: � Uma vez que a base legal de constituição dos fundos de investimentos é o condomí-
nio, os integrantes também podem ser chamados de condôminos.
4 https://www.investidor.gov.br/menu/primeiros_passos/Investindo/Tipos_Investimento/Fundos_Investimento.html
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TIPOS DE FUNDOS
• Abertos:
− Cotistas podem solicitar resgaste a qualquer momento
− O número de cotas é variável
− Recomendado para ativos com alta liquidez
• Fechados:
− Cotistas só podem resgatar ao final do prazo de duração do fundo
− O prazo de duração do fundo é definido previamente
MODALIDADES
De acordo com a instrução normativa 555 CVM, os fundos de investimento podem ser 
classificados em 4 modalidades, quando se leva em conta a política de investimento (como 
aplicam os recursos dos investidores):
• Fundos de renda fixa: deve aplicar, no mínimo, 80% de seus recursos em ativos de renda fixa.
• Fundos de ações: no mínimo 67% do patrimônio líquido do fundo é investido em ações. 
Assim, a rentabilidade do fundo acompanha as oscilações das ações.
• Fundos cambiais: aplicam no mínimo 80% do seu patrimônio líquido em ativos que va-
riam conforme a oscilação de moeda estrangeira ou cupom cambial. Ex: Fundos Cam-
biais atrelados ao dólar.
• Fundos Multimercado: são uma mistura das modalidades que já vimos, uma vez que po-
dem aplicar os recursos com maior liberdade e realizam uma diversificação entre ativos 
de renda fixa, cambiais e ações, por exemplo. Esse tipo de fundo, ao buscar uma maior 
rentabilidade, possui um grau de risco mais elevado.
A gestão dos fundos de investimento é feita mediante a cobrança de algumas ta-
xas. Vejamos!
• Taxa de administração: é um percentual cobrado para a remuneração dos serviços pres-
tados pela instituição gestora do fundo de investimento, tais como consultoria de in-
vestimentos e gestão da carteira de ativos do fundo, por exemplo. É expressão em um 
percentual ao ano, mas é cobrada diariamente.
• Taxa de performance: é um percentual cobrado quando a rentabilidade supera determi-
nado índice de referência. Alguns fundos deixam de cobrar essa taxa, como forma de 
competir no mercado. Possui periodicidade semestral.
CréditoDireto ao Consumidor
O CDC é uma modalidade de crédito destinado a consumidores, seja pessoa física ou pes-
soa jurídica, com a finalidade de aquisição de bens e serviços, com pagamento parcelado. Ou 
seja, o CDC é, em tese, vinculado a uma finalidade específica.
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Uma situação comum de utilização do CDC é quando o(a) consumidor(a) realiza compras par-
celadas. Isso mesmo! Quando você compra uma TV e opta pelo parcelamento no famoso crediário 
das lojas de departamento, por exemplo, você, certamente, está financiando por meio de CDC.
Essa transação ocorre por meio do chamado CDC-interveniente (CDC-i). O CDC-interve-
niente é a forma pela qual muitas empresas comerciais vendem seus produtos a prazo. Elas 
procuram uma instituição financeira que tenham interesse em financiar os produtos para seus 
clientes. Dessa forma, quem, na verdade, concede o parcelamento é uma financeira ou um 
banco, enquanto repassa os recursos à vista para a empresa vendedora.
O mapa a seguir apresenta algumas características importantes do CDC.
3. mercAdo de câmbIo
Mercado de Câmbio trata-se do ambiente onde são realizadas as operações de câmbio 
entre os agentes autorizados pelo Banco Central do Brasil e os seus clientes, diretamente ou 
por meio de seus correspondentes (BCB, 2021)5.
Para resolver questões sobre mercado de câmbio é preciso que se estude a legislação sobre 
o tema, uma vez que ela é base para muitas questões de prova. Nesse sentido, recomendo a lei-
tura da Resolução n. 3.568, do Banco Central do Brasil, que dispõe sobre o mercado de câmbio.
Tal legislação aponta, por exemplo, em seu art. 8º o seguinte:
As pessoas físicas e as pessoas jurídicas podem comprar e vender moeda estrangeira ou realizar 
transferências internacionais em reais, de qualquer natureza, sem limitação de valor, sendo con-
traparte na operação agente autorizado a operar no mercado de câmbio, observada a legalidade 
da transação, tendo como base a fundamentação econômica e as responsabilidades definidas na 
respectiva documentação (GRIFO NOSSO).
Preste atenção, pois a literalidade desse artigo aparece bastante em prova! As partes que grifa-
mos são importantes uma vez que expressam dois pontos essenciais de nosso estudo, quais sejam:
5 https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/perguntasfrequentes-respostas/faq_mercadocambio
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• as operações com câmbio podem ser feitas por pessoas físicas e jurídicas sem limita-
ção de valor;
• as transações com câmbio devem ser realizadas por meio de um agente autorizado 
pelo Banco Central do Brasil a operar no mercado de câmbio. Por exemplo: bancos. Isso 
quer dizer que as pessoas e empresas não podem negociar moedas entre si, por conta 
própria, devendo fazê-lo com a intermediação de instituição autorizada.
• A propósito, qualquer operação que seja realizada por instituição ou pessoa não autori-
zada constitui mercado paralelo e é ilegal.
São operações básicas no mercado de câmbio, segundo a Resolução n. 3.568 do BACEN:
• compra e de venda de moeda estrangeira e as operações com ouro-instrumento cambial;
• operações em moeda nacional entre residentes, domiciliados ou com sede no País e 
residentes, domiciliados ou com sede no exterior;
• Operações relativas aos recebimentos, pagamentos e transferências do e para o exterior 
mediante a utilização de cartões de crédito e de débito de uso internacional;
• transferências financeiras postais internacionais, inclusive vales postais e reembolsos 
postais internacionais.
A troca de moeda em espécie, também chamada de “câmbio manual” não é muito utilizada, 
atualmente, no mercado cambial, ficando restrita, grosso modo, às viagens internacionais, nas 
quais as pessoas costumam pegar uma quantidade de moeda estrangeira para efetuar transa-
ções ao chegar ao país de destino.
Já vi o conceito de “câmbio manual” ser cobrado mais de uma vez nas últimas provas CESGRANRIO.
Arbitragem
Além das operações básicas, outra operação que aparece bastante em prova é a arbitra-
gem. Trata-se da compra de uma moeda em um mercado e a venda dela em outro, de forma 
a se aproveitar da diferença das cotações. Tal diferença entre o preço de venda e o preço de 
compra de uma moeda é chamada de spread cambial. Os contratos de câmbio podem, inclusi-
ve, prever operações de arbitragem.
Quando a arbitragem envolve dois mercados é chamada de arbitragem direta – a mais co-
mum. Ao passo que, se forem utilizados mais de dois mercados, trata-se de arbitragem indireta.
Instituições autorizadas
O mercado de câmbio pode ser operado somente por instituições autorizadas. É o Banco 
Central do Brasil (BACEN) a entidade responsável por conceder tal autorização. A seguir, apre-
sentamos os tipos de instituições que PODEM ser autorizadas a atuar no mercado de câmbio.
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Regimes Cambiais
É um assunto que vem sendo cobrado nas provas da banca CESGRANRIO, sobretudo no 
que diz respeito ao regime de câmbio flutuante.
Em primeiro lugar, taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira expresso em mo-
eda nacional. Por exemplo: a taxa de câmbio real/dólar diz quantos reais eu preciso entregar 
para comprar uma unidade de dólar.
Taxa de Câmbio Real/Dólar = R$US$
Essa é a taxa de câmbio nominal.
Já a taxa de câmbio expressa a relação de poder de compra entre países, ao levar em 
consideração a inflação dos dois países. Guarde essa informação: a diferença entre a taxa de 
câmbio nominal e a taxa de câmbio real é que a última considera a inflação dos países.
Quando se fala em regimes cambiais, estamos tratando da flutuação ou não da taxa de 
câmbio. Para a prova da CESGRANRIO É importante que você saiba como funciona isso!
Cada país faz opção pela forma de flutuação ou não da taxa de câmbio. Trata-se do Regime 
Cambial, o qual pode ser, basicamente, de três modalidades: a) Câmbio fixo, b) Câmbio flutuan-
te e c) Híbrido ou intermediário.
• Câmbio Fixo: nesse regime, o governo do país determina a taxa de câmbio. Esse recurso, 
geralmente, é utilizado para evitar a desvalorização da moeda nacional e, consequentemen-
te, conter surtos inflacionários, uma vez que, quando o preço do Dólar aumenta, o preço das 
mercadorias importadas também sobe e esse efeito é sentido por toda a economia.
• Câmbio Flutuante: é o regime adotado pelo Brasil desde 1999, no qual a taxa de câmbio 
flutua livremente, conforme as condições de mercado, isto é, oferta e procura de moeda. 
Entenda a moeda como uma mercadoria. Dessa forma, quando existe uma grande quan-
tidade de agentes querendo comprá-la e uma menor quantidade de agentes querendo 
vendê-la, o preço tende a subir. É a famosa lei da oferta e da procura.
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Fique atento(a) ao seguinte: Embora o regime cambial no Brasil seja o flutuante, essa flutu-
ação do câmbio não é deixada totalmente livre, sob pena de o Real se valorizar ou desvalorizar 
demais. Por isso, o Banco Central intervém para garantir que tal flutuação não seja desenfrea-
da. Ele o faz comprando e vendendo moeda estrangeira, de modo a influenciar no seu valor. Por 
isso dizemos que o Brasil adota o Regime de Flutuação Suja ou Dirty Floating.
• Híbrido ou intermediário: trata-se de uma combinação entre o regime fixo e o flutuante. 
Nessa modalidade o câmbio flutua entre limites, as chamadas bandas cambiais. Por 
exemplo: suponha que seja estabelecido que o valor do dólar pode flutuar ente R$ 2,00 
e R$ 2,50. Dessa forma, o Banco Central intervém sempre que a cotação da moeda es-
trangeira ultrapasse o limite inferior (R$2,00) ou o limite superior (R$ 2,50), de modo a 
manter a taxa de câmbio dentro da banda.
Feita essa explanação dos aspectos gerais do Câmbio, entramos em uma das partes que 
mais tendem a ser cobradas nas provas da banca. Considerando um regime de câmbio flutu-
ante, ou seja, ele é determinado pela própria dinâmica do mercado, alguns fatores influenciam 
essa flutuação. É isso que vamos ver agora!
Essa parte é um pouco difícil de ser resumida, mas você encontrará uma explicação mais 
detalhada na aula “Mercado de Câmbio”.
Vamos somente destacar aspectos que merecem um pouco mais de atenção!
Variável Efeito no Câmbio Explicação
Aumento 
das 
Exportações
Valorização
do Real
A maior quantidade de vendas ao exterior aumenta a 
quantidade de Dólar entrando no Brasil, diminuindo o 
valor do Dólar e forçando, portanto, a valorização do Real.
Queda das 
Exportações
Desvalorização 
do Real
O menor volume de vendas ao exterior diminui a entrada 
de Dólar no país. A menor quantidade de Dólar no 
País, tende a valorizar o Dólar frente ao Real, causando, 
portanto, uma desvalorização do Real frente ao dólar
Aumento 
das 
Importações
Desvalorização 
do Real
O aumento de compras do exterior, amplia a saída de 
dólar do Brasil. A menor quantidade de dólar no Brasil 
tende a aumentar o seu valor e reduzir o valor do Real. 
Dessa forma, ocorre desvalorização do Real.
Queda das 
Importações
Valorização
do Real
A queda das importações significa menos saída de Dólar. 
Isso tende a desvalorizar o Dólar (pois ele fica abundante 
no Brasil) e valorizar o Real.
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Além das exportações e importações, outras variáveis impactam na valorização ou desva-
lorização cambial. A exemplo de:
• Taxa básica de juros da economia (SELIC): o aumento da SELIC tende a atrair capital 
estrangeiro. A abundância de moeda estrangeira tende a valorizar o Real. Ao passo que 
a diminuição da SELIC possui o efeito contrário – ou seja, pode levar a uma “fuga de 
capitais”, causando o efeito contrário, ou seja, aumento do valor da moeda estrangeira e 
desvalorização da moeda nacional
• Situações internas ao País, como crises políticas e econômicas, que aumentam a per-
cepção de risco e reduz o nível de confiança dos investidores no Brasil, por exemplo.
• Variáveis externas: Um exemplo é a alta de taxas de juros em outros países. Suponha 
que os Estados Unidos anunciem uma elevação na taxa de juros deles. Certamente, ha-
verá uma corrida de investidores retirando seus recursos de países em desenvolvimento 
como o Brasil e os direcionando para os Estados Unidos, que são um país desenvolvido 
e que possui mais credibilidade.
Alguns impactos da flutuação cambial
Ao mesmo tempo em que o câmbio sofre impacto de variáveis internas e externas, a pró-
pria flutuação do câmbio, também, impacta em algumas coisas.
Uma alta no preço do dólar, por exemplo, significa que é preciso mais unidades de Real 
para comprar um dólar (desvalorização do real). Isso quer dizer que os produtos importados 
tendem a ficar mais caros, o que pode diminuir a importação no país.
No entanto, essa desvalorização do Real tende a incentivar as exportações, uma vez que 
os compradores estrangeiros tendem a comprar mais produtos brasileiros, que ficarão mais 
baratos para eles.
Câmbio desvalorizado = Real desvalorizado = aumento das exportações e queda nas importações
Câmbio valorizado = Real valorizado = aumento das importações e queda das exportações.
Veja como a banca já cobrou esse efeito do câmbio nas exportações e importações:
005. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2015) Uma desvalorização cambial da moeda bra-
sileira (real) frente à moeda norte-americana(dólar), implica a(o)
a) diminuição do número de reais necessários para comprar um dólar.
b) diminuição do estoque de dólares do Banco Central do Brasil.
c) diminuição do preço em reais de um produto importado dos EUA.
d) estímulo às exportações brasileiras para os EUA.
e) aumento das cotações das ações das empresas importadoras na bolsa de valores.
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Como acabamos de ver, a desvalorização do Real favorece às exportações brasileiras.
Letra d.
4. mercAdo de cAPItAIs
O tema mercado de capitais tem aparecido cada vez mais nas provas CESGRANRIO. Entre 
os principais pontos cobrados nesse assunto, estão:
• diferença entre companhias fechadas e abertas;
• mercado primário e secundário;
• ações;
• operações de underwriting.
Companhias fechadas e abertas
As empresas que possuem o capital dividido em ações são as sociedades anônimas (fre-
quentemente, chamadas de companhias) e podem ser divididas em dois tipos:
• Capital fechado: são companhias cujos valores mobiliários, como ações, são negocia-
dos diretamente entre a companhia e os acionistas. Ou seja, as ações não circulam no 
mercado de capitais, ficando concentradas, geralmente, nas mãos de poucos acionistas.
• Capital aberto: as companhias de capital aberto são as que possuem seus valores mo-
biliários (ações e debêntures, por exemplo) negociados em mercados de Bolsa de Valo-
res ou de Balcão.
Para abrir o capital, a empresa deve passar por um processo chamado IPO (do inglês, Initial 
Public Offering), que se trata, como a tradução diz, da oferta pública inicial de títulos, como 
ações e debêntures. Para simplificar, vamos entender o IPO como a “estreia” de uma compa-
nhia no mercado de ações, por exemplo.
É importante dizer que a empresa não realiza esse processo sozinha. Ela precisa obter assesso-
ria. Para tanto, deve contratar um intermediário financeiro, que pode ser: i) Bancos de Investimento; ii) 
Sociedades Corretoras de Valores Mobiliários; iii) Sociedades distribuidoras de Valores Mobiliários. 
Tais intermediários farão a subscrição das ações, também chamada de operação de Underwriting.
A subscrição ou Underwriting, significa, em poucas palavras, “assinar embaixo”. Nesse sen-
tido as instituições contratadas (também chamadas de underwriter), além de intermediar a 
relação entre a empresa contratante com os investidores (vendendo as ações e demais títu-
los), assumem riscos envolvidosno processo de subscrição, adquirindo ações que não forem 
vendidas, por exemplo.
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PEGADINHA DA BANCA
É importante que você, concurseiro(a) esperto(a), não confunda Underwriting, que é o proces-
so de subscrição de ações, com o IPO, que seria a “estreia” das ações da empresa.
Underwrting não é realizado somente em IPO. Ele também é realizado para empresas que já 
possuem ações ofertadas publicamente e, portanto, desejam fazer NOVA oferta. A propósito, 
a oferta de ações de empresas que já possuem capital aberto é chamada de Follow on.
Resumindo:
• IPO = Primeira oferta de ações da companhia;
• Follow on = ofertas adicionais de ações da companhia;
• Underwriting = o processo de subscrição de ações realizada por um intermediário chama-
do de underwriter, seja para a primeira oferta (IPO) ou para a oferta adicional (Follow on).
Os processos de underwriting se diferenciam conforme o nível de riscos assumidos. Vejamos:
Ações
O capital social de uma empresa são todos os recursos, financeiros ou materiais, investi-
dos pelos sócios para a constituição dela. Pois bem! No caso das Sociedades Anônimas (S.A) 
também chamadas de companhias, esse capital social é dividido em ações.
Segundo o Portal do Investidor do Governo Federal, ação é: “a menor parcela do capital 
social das companhias ou sociedades anônimas”. “É, portanto, um título patrimonial e, como 
tal, concede aos seus titulares, os acionistas, todos os direitos e deveres de um sócio, no limite 
das ações possuídas”.
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Ordinárias e preferenciais
Uma das coisas que mais aparece em provas CESGRANRIO é a diferença entre ações ordi-
nárias e preferenciais
• ordinárias;
• preferenciais.
Ordinárias: são ações, cuja principal caraterística é conferir o direito a voto nas assem-
bleias de acionistas da companhia.
Preferenciais: são ações, normalmente, sem direito a voto (podem até ter direito a voto, 
mas não é comum), mas que possuem algumas vantagens definidas no Estatuto social da 
companhia, as quais podem ser, segundo a Lei das S.A.:
Art. 17.
I – em prioridade na distribuição de dividendo, fixo ou mínimo;
II – em prioridade no reembolso do capital, com prêmio ou sem ele; ou
III – na acumulação das preferências e vantagens de que tratam os incisos I e II.
Apesar das ações preferenciais poderem apresentar qualquer uma das vantagens citadas, 
em prova você vai encontrar, com frequência, o seguinte: as ações preferenciais não possuem 
direito a voto, mas garantem prioridade na distribuição de dividendos.
Direitos dos acionistas
Os detentores de ações possuem alguns direitos. Vejamos:
• Dividendos: Os acionistas têm direito a receber uma parcela do lucro líquido apurado 
pela companhia, o que é chamado de dividendos.
• Juros sobre o capital próprio: assim como os dividendos, os juros sobre o capital pró-
prio são proventos em dinheiro. A diferença é que são dedutíveis do lucro tributável da 
empresa.
• Bonificações: trata-se de distribuição de novas ações para atuais acionistas, devido a 
aumentos de capital. A bonificação também pode ser em dinheiro, mas é menos comum.
• Direito de subscrição: Imagine que você seja um(a) magnata e possua 10% em ações 
da petrolífera X. Ok, mas a empresa depois de certo tempo aumenta o capital e, então, 
decide vender mais ações. Perceba que agora com o capital maior o seu percentual não 
representa mais 10% – agora é, por exemplo, 8%. Nessa situação, o direito de subscrição 
garante que você, acionista, compre parte dessas novas ações, com preço e prazo deter-
minados, para que você mantenha a participação no capital da empresa.
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Mercado primário e mercado secundário
• Mercado primário: quando uma companhia emite novas ações, seja no IPO ou no Follow 
on, ela está vendendo diretamente para os investidores, ainda que por intermédio de 
uma instituição financeira contratada. Nesse caso, o dinheiro captado está indo para a 
companhia. É o chamado mercado primário.
• Mercado secundário: Após adquirir no mercado primário, os investidores podem nego-
ciar os títulos entre si. Trata-se do mercado secundário. Por exemplo: Ana vende suas 
ações para José. Nesse caso, o dinheiro da venda vai para Ana e não para o caixa da 
companhia, ao contrário do que ocorre no mercado primário.
O PULO DO GATO
A principal função do mercado secundário é conferir liquidez aos títulos emitidos no merca-
do primário.
Chegamos ao fim da parte teórica da nossa aula. Tome um fôlego e vamos resolver mais 
algumas questões!
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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA
001. (CESGRANRIO/BASA/TÉCNICO BANCÁRIO/2018) Na configuração atual do Sistema 
Financeiro Nacional, a instância máxima de decisão é da alçada do:
a) Banco Central do Brasil.
b) Comissão de Valores Mobiliários.
c) Conselho Monetário Nacional.
d) Banco do Brasil.
e) Ministério da Fazenda.
002. (CESGRANRIO/BACEN/ANALISTA/2010) As instituições financeiras não monetárias
a) incluem os bancos comerciais.
b) incluem as cooperativas de crédito.
c) incluem as caixas econômicas.
d) captam recursos através da emissão de títulos.
e) captam recursos através de depósitos à vista.
003. (CESPE/BASA/TÉCNICO BANCÁRIO NOVO/2009) A principal atividade das empresas 
de fomento mercantil (factoring) é atuar provendo operações de arrendamento mercantil (lea-
sing) diretamente a seus clientes.
004. (CESGRANRIO/BASA/TÉCNICO BANCÁRIO/2018) O crédito rural abrange diversas mo-
dalidades de financiamento aos empresários do setor, desde a fase de produção até o abaste-
cimento dos mercados consumidores.
A modalidade que assegura aos produtores e cooperativas rurais recursos destinados a finan-
ciar o abastecimento doméstico e o armazenamento dos estoques excedentes em períodos de 
queda dos preços é denominada crédito
a) geral.
b) especial.
c) de investimento.
d) de custeio.
e) de comercialização.
005. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2015) Uma desvalorização cambial da moeda bra-
sileira (real) frente à moeda norte-americana(dólar), implica a(o)
a) diminuição do número de reais necessários para comprar um dólar.
b) diminuição do estoque de dólares do Banco Central do Brasil.
c) diminuição do preço em reais de um produto importado dos EUA.
d) estímulo às exportações brasileiras para os EUA.
e) aumento das cotações das ações das empresas importadoras na bolsa de valores.
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QUESTÕES DE CONCURSO
006. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2012) O Sistema Financeiro Nacional é formado por 
um conjunto de instituições voltadas para a gestão da política monetária do Governo Federal, 
cujo órgão deliberativo máximo é o Conselho Monetário Nacional.
As funções do Conselho Monetário Nacional são:
a) assessorar o Ministério da Fazenda na criação de políticas orçamentárias de longo prazo e 
verificar os níveis de moedas estrangeiras em circulação no país.
b) definir a estratégia da Casa da Moeda, estabelecer o equilíbrio das contas públicas e fisca-
lizar as entidades políticas.
c) estabelecer as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia; regular as con-
dições de constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financeiras e disciplinar 
os instrumentos das políticas monetária e cambial.
d) fornecer crédito a pequenas, médias e grandes empresas do país, e fomentar o crescimento 
da economia interna a fim de gerar um equilíbrio nas contas públicas, na balança comercial e, 
consequentemente, na política cambial.
e) secretariar e assessorar o Sistema Financeiro Nacional, organizando as sessões deliberati-
vas de crédito e mantendo seu arquivo histórico.
007. (CESGRANRIO/FINEP/ANALISTA/2011) Entre as atribuições do Banco Central do Bra-
sil, NÃO se encontra:
a) autorizar o funcionamento das instituições financeiras.
b) aprovar verbas suplementares para o orçamento da União.
c) determinar a taxa de juros de referência para as operações de um dia (a taxa Selic).
d) emitir papel-moeda e moeda metálica.
e) efetuar compra e venda de títulos públicos federais para executar a política monetária.
008. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2015) O Banco Central do Brasil é um órgão do Sub-
sistema Normativo do Sistema Financeiro Nacional. Ele determina, periodicamente, a taxa de 
juros de referência para as operações de um dia com títulos públicos, via atuação de seu(sua):
a) Comitê de Estabilidade Financeira (COMEF).
b) Comitê de Política Monetária (COPOM).
c) Conselho Monetário Nacional (CMN).
d) Conselho de Administração.
e) Câmara de Compensação de cheques e outros papéis.
009. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2012) As instituições financeiras, controladas pelos 
Governos Estaduais, que fornecem crédito de médio e longo prazos para as empresas de seus 
respectivos Estados são as(os)
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a) Caixas Econômicas.
b) Cooperativas de Crédito.
c) Sociedades Distribuidoras.
d) Bancos Comerciais.
e) Bancos de Desenvolvimento.
010. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2012) Cada instituição do Sistema Financeiro Na-
cional desempenha funções de fundamental importância para o equilíbrio e o bom funciona-
mento do sistema como um todo.
A função de assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de Bolsa e de 
Balcão é da
a) Casa da Moeda.
b) Caixa Econômica Federal.
c) Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
d) Secretaria da Receita Federal.
e) Superintendência de Seguros Privados (Susep).
011. (CESGRANRIO/BASA/TÉCNICO BANCÁRIO/2018) Os bancos de investimento são ca-
racterizados por
a) captar recursos por depósitos à vista.
b) ser especializados em operações de curto prazo.
c) poder captar recursos através dos Certificados de Depósito Bancário.
d) poder aplicar livremente no setor público.
e) não ser regulados pelo Banco Central do Brasil.
012. (CESGRANRIO/CEF/TÉCNICO BANCÁRIO NOVO/2012) Na composição do sistema fi-
nanceiro, as principais instituições estão constituídas sob a forma de banco múltiplo, que ofe-
rece ampla gama de serviços bancários.
Uma das funções básicas dos bancos comerciais é a:
a) atuação centrada nos mercados de câmbio, nos títulos públicos e privados, nos valores mo-
biliários e nas mercadorias e futuros.
b) concessão de crédito aos cooperados, quase sempre produtores rurais.
c) concessão de financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os 
segmentos da economia nacional, com baixas taxas de juros.
d) captação de depósitos à vista e de depósitos de poupança.
e) captação dos depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
013. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/4º SIMULADO) Produtores rurais ganham linha de 
crédito emergencial. Cada agricultor familiar pode financiar até R$ 20 mil; os médios, R$ 40 mil. 
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Taxas de juros serão de 4,6% ao ano, com outro de carência. Medidas econômicas publicadas 
no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (13.04.20) liberaram linhas de crédito 
emergenciais para pequenos e médios agricultores que tiveram sua comercialização afetada 
pela pandemia do Coronavírus. Aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) na quar-
ta-feira (08.04.20), as medidas atendem solicitação do Ministério da Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento (Mapa).
https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2020/04/15/produtores-rurais-ganham-linha-de-credi-
to-emergencial/
Segundo o Manual de Crédito Rural, é correto afirmar que o Sistema Nacional de Crédito Rural 
(SNCR) possui linhas com finalidades de crédito para:
a) Planejamento, custeio e lançamento.
b) Custeio, investimento e comercialização.
c) Risco, safra e investimento.
d) Custeio, catástrofes, comercialização e planejamento.
e) Custeio e investimento.
014. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/1º SIMULADO/2020) Um depósito a prazo é um 
produto bancário que pressupõe a entrega de fundos a uma instituição de crédito, que fica 
obrigada a restituir esses fundos no final de um período de tempo acordado e ao pagamento 
de uma remuneração. A instituição de crédito tem de assegurar ao depositante o reembolso da 
totalidade do montante depositado, na data de vencimento do depósito.
todoscontam.pt/pt-pt/depositos-prazo
O depositante está sujeito ao risco de crédito, ou seja, existe a possibilidade de ele não receber de 
volta o dinheiro investido caso a instituição financeira quebre ou sofra intervenção do Bacen. En-
tretanto, existe mecanismo de proteção ao depositante que permite reaver o valor depositado até 
determinado valor. Sobre essa proteção, podemos dizer corretamente que os depósitos a prazo.
a) são garantidos pelo Banco Central do Brasil até o valor de R$ 250.000,00, quando formaliza-
dos na forma de RDB – Recibo de Depósitos Bancário.
b) contam com a proteção do Conselho Monetário Nacional até o valor de R$ 125.000,00.
c) contam com a proteção do FGC – Fundo Garantidor do Crédito até o valor de R$ 250.000,00.
d) têm garantia do Fundo Monetário Internacional (FMI) até o valor de R$ 1.000.000,00.
e) contam com a proteção do FGC – Fundo Garantidor do Crédito até o valor de R$ 250.000,00 
somente quando formalizados na forma de CDB – Certificado de Depósitos Bancários.
015. (CESGRANRIO/CEFET-RJ/ECONOMISTA/2014). Considere uma economia pequena em 
relação ao resto do mundo, adotando um regime cambial de taxa flutuante, e em uma situação 
de grande mobilidade internacional

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