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Unidade 2
Livro Didático 
Digital
José Luciano S. de Alencar
Organização, 
Sistemas e 
Métodos
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Diretora Editorial 
ANDRÉA CÉSAR PEDROSA
Projeto Gráfico 
MANUELA CÉSAR ARRUDA
Autor 
JOSÉ LUCIANO S. DE ALENCAR
Desenvolvedor 
CAIO BENTO GOMES DOS SANTOS
José Luciano S. de Alencar
Olá. Meu nome é José Luciano S. de Alencar. Sou formado em 
Administração de Empresas com Habilitação em Comércio Exterior, 
MBA em Gestão de Produtos e Serviços Bancários e Mestrado em 
Engenharia Urbana e meu propósito acadêmico é o aperfeiçoamento e 
na disseminação do conhecimento com foco na integridade e ética. Sou 
um profissional com experiência de mais de 25 anos no setor privado no 
segmento bancário, administrativo, financeiro e comercial, nas funções 
nos níveis tático de supervisão e coordenação e estratégico gerencial e 
direção em empresas de médio e grande porte. Meu foco profissional é a 
eficiência na gestão dos recursos organizacionais, por meio da superação 
das expectativas de negócios, com foco no cliente e nos princípios 
empresariais. Passei por empresas como o Banco Bamerindus S/A e 
HSBC Bank Brasil. 
Sou extremamente dedicado e apaixonado pelo que faço e adoro 
transmitir minha experiência de vida àqueles que estão iniciando em suas 
profissões. Por isso fui convidada pela Editora Telesapiens a integrar seu 
elenco de autores independentes. Estou muito feliz em poder ajudar você 
nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte comigo!
O AUTOR
Olá. Meu nome é Manuela César de Arruda. Sou a responsável pelo 
projeto gráfico de seu material. Esses ícones irão aparecer em sua trilha 
de aprendizagem toda vez que:
ICONOGRÁFICOS
INTRODUÇÃO: 
para o início do 
desenvolvimento de 
uma nova com-
petência;
DEFINIÇÃO: 
houver necessidade 
de se apresentar um 
novo conceito;
NOTA: 
quando forem 
necessários obser-
vações ou comple-
mentações para o 
seu conhecimento;
IMPORTANTE: 
as observações 
escritas tiveram que 
ser priorizadas para 
você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado ou 
detalhado;
VOCÊ SABIA? 
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas e links 
para aprofundamen-
to do seu conheci-
mento;
REFLITA: 
se houver a neces-
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refletido ou 
discutido sobre;
ACESSE: 
se for preciso aces-
sar um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO: 
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das 
últimas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma 
atividade de au-
toaprendizagem for 
aplicada;
TESTANDO: 
quando o desen-
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas;
SUMÁRIO
Estrutura dos Sistemas ..................................................................................... 11
Pensamento Sistêmico - ciência e a racionalidade ..............................................11
Hierarquia Sistemas............................................................................................19
Empresas - sistema organizacional aberta ............................................................... 24
Leis Universais e Dicas Sobre Abordagem Sistêmica .......................... 28
Teoria Geral dos Sistema – TGS .................................................................... 40
Organização, Sistemas e Métodos8
UNIDADE
02
LIVRO DIDÁTICO DIGITAL
Organização, Sistemas e Métodos 9
Uma organização é um conjunto de variáveis interconectadas, que 
condicionam seu desempenho e sua capacidade de mudança. Uma 
organização atinge seu desempenho máximo quando todas as variáveis 
funcionam de maneira coerente. Um sistema pode ser compreendido 
conjunto de procedimentos, formais e informais, que permitem o dia a dia 
da organização, tais como, controle gerencial, sistemas de informação, 
logística, mas também reuniões, relatórios. Sendo assim, o que é uma 
abordagem sistêmica? É uma maneira de agir, pensar e ver o mundo, que 
se concentra nos relacionamentos e reconhece que os indivíduos estão 
sempre inseridos em um determinado contexto. E o que exatamente 
é ser sistêmico? Como é na prática? Como o uso de idéias sistêmicas 
contribui para a melhoria das relações interpessoais e do desempenho 
nas organizações? Quais são a leis, as estruturas e a hierárquica da 
abordagem sistêmica? Entendeu? Ao longo desta unidade letiva você vai 
mergulhar neste universo!
INTRODUÇÃO
Organização, Sistemas e Métodos10
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 02. Nosso objetivo é auxiliar 
você no desenvolvimento das seguintes competências profissionais até o 
término desta etapa de estudos:
1. Compreender as estruturas dos sistemas;
2. Identificar a hierarquia dos sistemas;
3. Entender as leis universais da abordagem sistêmica;
4. Conhecer a Teoria Geral dos Sistemas (TGS).
Então? Preparado para adquirir conhecimento sobre um assunto 
fascinante e inovador como esse? Vamos lá
OBJETIVOS
Organização, Sistemas e Métodos 11
Estrutura dos Sistemas
INTRODUÇÃO:
O principal modelo dentro da estrutura dos sistemas é o da 
racionalidade. Por racionalidade, podemos entender como 
uma situação de escolha na qual o indivíduo racional mediante 
de diversas possibilidade e alternativas tenderá a escolher 
àquela que acredita que proporcionará melhor resultado. 
Assim, ao término deste capítulo você será capaz de entender 
como funciona a estrutura dos sistemas baseados no 
pensamento sistêmico. Isto será fundamental para o exercício 
de sua profissão. E então? Motivado para desenvolver esta 
competência? Então vamos lá. Avante!
Pensamento Sistêmico - ciência e a 
racionalidade
Um sistema, ou estrutura, corresponde a um modelo teórico que 
analisa um conjunto de elementos e suas as respectivas interações, o 
que permite averiguar as características e a estabilidade da realidade 
examinada, como também as possíveis inconstâncias, caso ocorram 
alterações.
Nessa perspectiva, podemos inferir que “sistemas” denotam 
construções teóricas e instrumentos cognitivos criado a partir de uma 
modelagem conceitual para representar uma realidade ou situação. 
Os estudos dos sistemas, bem como suas teorias, constituem 
o estudo transdisciplinar da organização abstrata dos fenômenos, 
independentemente de sua substância, tipo ou escala espacial ou 
temporal de existência. Essa área busca investigar os princípios ordinários 
e comuns a todos os modelos, comumente matemáticos, que podem ser 
usados para descrevê-las. Conforme enfatiza a FNQ (2017):
O pensamento sistêmico surgiu no século XX com a quebra 
do paradigma do pensamento linear, como veremos a seguir. 
O pensamento linear simplifica a realidade e busca respostas 
Organização, Sistemas e Métodos12
únicas para cada pergunta. Este modelo mental é fundamental 
para algumas áreas do conhecimento que necessitam de uma 
abordagem de causa e efeito. No entanto, essa visão não é 
suficiente para analisar casos que envolvem sentimentos e 
emoções, ou seja, não é capaz de entender a complexidade 
da vida humana (FNQ, 2017, p. 5).
Von Bertalanffy (1969), afirma que a ciência moderna é caracterizada 
por uma especialização constante, necessária devido à enorme quantidade 
de dados, pela complexidade de técnicas e de teorias dentro de cada 
campo. Assim, a ciência é dividida em inúmeras disciplinas continuamente 
gerando novas subdisciplinas. Em conseqüência, a física, a biologia, a 
psicologia e as ciências sociais são permeadas de elementos peculiares 
em seus universos. Isso, no entanto, se opõe a outro aspecto notável, 
que examinando a evolução da ciência moderna, encontramos diversos 
fenômenos que independentemente um do outro, ou de problemas e 
concepções evoluíram em campos diferentes.
A ciência e a racionalidade colaboram para abeirar-se e perceber 
a realidade, mas no entanto não são suficientes para congregar a 
subjetividadee a complexidade do cotidiano. Toda interação humana, 
“sejam relações intrapessoais, o funcionamento de uma organização, uma 
tomada de decisão ou a observação de um objeto, pressupõe uma relação 
cíclica e não linear de causa e efeito”, no qual resulta na interdependência 
de múltiplos fatores que agem em conjunto com o todo do qual fazem 
parte (FNQ, 2017, p. 4).
O conhecimento adquirido por esse método é qualificado como 
científico, objetivo e difere do senso comum. É criado por uma abordagem 
rigorosa e controlável, capaz de questionar continuamente os princípios, 
leis e teorias que desenvolve. Nesse contexto surge o pensamento 
sistêmico que, conforme a FNQ (2017, p. 4), nada mais é do que “criar uma 
maneira de analisar o universo de forma a compreender que fazemos 
parte de um todo e que a relação entre as partes de um sistema é mais 
complexa do que imaginamos”. Constitui a capacidade que um indivíduo 
Organização, Sistemas e Métodos 13
possui para analisar um fenômeno, considerando todo o seu contexto e 
suas prováveis implicações. A Figura 1, descreve as principais premissas 
do pensamento sistêmico para a ciência.
Figura 1 - Premissas do pensamento
Fonte: Adaptado pel0 autor, FNQ
Dessa forma, para área da administração científica, aplica-se 
a um campo de realidade, constituindo-se a um objeto de pesquisa e 
conhecimento que então será qualificado como “sistêmico”. A partir do 
enfoque da teoria do conhecimento, os sistemas, como todos os modelos 
conceituais, apresentam três características: simulam a realidade, 
simplificam-na e, finalmente, são instrumentos pragmáticas, isto é, relativo 
a situações ou objetivos de ordem prática e funcional. 
Na concepção de Gullo (2016), para compreender a complexidade 
dos fatos, o conceito do pensamento sistêmico (Figura 2) considera 
de forma individual cada uma das partes que compõem o todo de um 
sistema, e de forma global, ou rede, as ligações entre as partes que 
compõem esse todo, ou seja, a suas integrações e interações. O todo é 
um sistema global aberto e permite a troca de energia entre as partes, 
gerando sinergia.
Organização, Sistemas e Métodos14
Figura 2 - Conceito do Pensamento Sistêmico
Fonte: Adaptado pelo autor, Gullo (2016, p. 136).
Gullo (2016, p. 137), ressalva ainda que a mesma lógica aplica-se 
à análise de vários sistemas ao mesmo tempo, nos quais as partes são 
os diversos sistemas e o todo é a união dos sistemas, e que diversos 
pensadores sistêmicos deram sua contribuição para o criação e 
aperfeiçoamento da administração por meio do pensamento sistêmico, 
onde, dentre eles estão:
 • Max Wertheimer (Gestáltica): a integração e interação 
entre as partes deixa o todo maior que a soma das partes, 
pois novas visões e ideias, não existentes nas partes 
individuais, surgem quando o todo é observado (sinergia);
 • Norbert Wiener: a informação é a base do autocontrole 
da comunicação e desempenho (comportamento) dos 
sistemas; Wiener chamava isso de Cibernética – o estudo 
dos sistemas de comunicação e controle nas máquinas 
e nos seres vivos: em outras palavras, é o estudo dos 
processos pelos quais sistemas complexos (naturais ou 
artificiais) se organizam, se regulam e aprendem pela 
troca e circulação de informação;
Organização, Sistemas e Métodos 15
 • Ludwig von Bertalanffy: os sistemas precisam de aberturas 
que permitam a troca de elementos entre si (troca de 
energia) e os tornem ativos e operantes (sinergia);
 • Peter M. Senge: cinco disciplinas convergem para facilitar 
a inovação (mudanças contínuas) nas empresas que 
aprendem: domínio pessoal − modelos mentais − objetivo 
comum (visão compartilhada) − aprendizado em grupo − 
raciocínio sistêmico.
 • Edgar Morin: Idéia de totalidade; não dissociar a parte do 
todo; o todo está na parte assim como a parte está no todo.
A percepção do pensamento sistêmico compreende na habilidade 
de abranger os sistemas em seu todo, consentindo em uma análise 
aprofundada, bem como em todos os fatores que possam vir a interferir 
no sistema. Dessa forma, infere-se que um sistema pode ser definido 
como sendo uma rede/conjunto de elementos interdependentes 
que interagem para atingir um objetivo comum, constituindo um todo 
complexo e unitário.
SAIBA MAIS:
Este tipo de pensamento é derivado da Teoria Geral dos 
Sistemas, do biólogo Ludwig von Bertalanffy, na qual o 
austríaco propunha que ao invés de tentarmos achar soluções 
únicas para nossos problemas, levantássemos hipóteses 
nas quais as contradições da realidade empírica fossem 
consideradas. Fonte: FNQ (2017, p. 5).
Nessa perspectiva, o pensamento sistêmico ou holístico, 
compreende que as perguntas não possuem apenas uma resposta correta 
pois, até mesmo aceita a possibilidade de múltiplas respostas, onde 
algumas podem ser contraditórias entre si, para a mesma pergunta (FNQ, 
2017). O planejamento estratégico nas organizações adota os “princípios 
da administração sistêmica e é fundamental para as empresas poderem 
Organização, Sistemas e Métodos16
realizar suas operações. Como resultado, é criado o planejamento da 
empresa como um todo - visão sistêmica” (GULLO, 2016, p. 138). 
A construção da abordagem sistêmica representa uma dramática 
mudança teórica das leis empíricas e das abordagens das regras humanas 
para entender a comunicação. O paradigma da teoria dos sistemas 
procura entender a interconectividade da comunicação humana em vez 
de olhar apenas uma parte. A idéia básica por trás da Teoria dos Sistemas 
é: “O todo é maior que a soma de suas partes”. 
Na percepção de Neto e Leite (2010, p. 5), “atualmente, a utilização 
da noção de sistemas tem seu emprego generalizado entre as ciências 
e até mesmo no dia a dia. A noção de sistema está “enraizada” na forma 
como o ser humano percebe o mundo a sua volta”. Seu uso tornou-se tão 
intuitiva que não se compreende sua importância no entendimento do 
mundo que nos envolve. 
Um sistema deve ser entendido com a interação com seu ambiente 
(interno e externo), pois quando se observa de perto o ambiente de um 
sistema, constata-se sua interação e interdependia com seu meio. A 
Figura 3, descreve as principais características que definem um sistema.
 Figura 3 – Características de um sistema
Fonte: Adaptado pelo autor
Organização, Sistemas e Métodos 17
De acordo com Oliveira (2007, p. 23), sistema é definido como um 
conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, 
formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuando uma 
função. Segundo o autor, um sistema, possui um conjunto de partes 
interagentes e interdependentes, que necessitam concretizar um todo 
considerando os diversos fatores controláveis e não controláveis, bem como 
procurar atingir um determinado resultado/objetivos, desenvolvendo uma 
função específica. Os atributos estruturais de um sistema estão descritos 
no Quadro 1.
Quadro 1 - Atributos estruturais de um sistema
Fonte: O autor
CLASSIFICAÇÃO PROPRIEDADES
1. CONCEITUAL: não existe em um 
formato material ou físico.
2. FÍSICO: são tangíveis.
3. NATURAL: resultam de processos 
naturais.
4. ARTIFICIAL: feitos pelo homem.
5. DIN MICO: quando as variáveis 
do sistema mudam à medida que o 
sistema interage como meio.
6. ABERTO: interage com o meio 
ambiente.
7. FECHADO: não há troca de qualquer 
natureza com o ambiente.
8. EQUILÍBRIO: quando está operando 
dentro dos limites de controle 
estabelecidos nos objetivos.
1. ADAPTABILIDADE: capacidade de um 
sistema adaptar-se ao meio ambiente.
2. HOMEOSTASIA: capacidade do 
sistema voltar a um estado de equilíbrio.
3. SIMBIOSE: relação necessária entre 
organismos diferentes.
4. SINERGIA: são relações em que 
as ações cooperativas de agentes 
independentes, produzem efeitos totais 
maiores que as somas de seus efeitos 
tomados independentemente.
5. REDUND NCIA: descreve um estado 
em que o sistema contém objetos 
supérfluos.
6. CAIXA PRETA: refere-sea um sistema 
cujo interior não pode (ou não interessa) 
ser desvendado.
7. ENTROPIA: determina o grau de 
desordem no sistema.
8. INFORMAÇÃO: reduz a incerteza e 
determina o grau de ordem no sistema.
A estrutura de um sistema pode ser dividida em outros sistemas 
que delimitando-o como subsistemas tendo sua própria funcionalidade. 
Um sistema pode ser uma junção de diversos subsistemas, formando 
Organização, Sistemas e Métodos18
um sistema completo, interativo e dinâmico. Essa visão de sistemas e 
subsistemas contribui para que sistemas maiores possam ser melhor 
compreendidos quando seus subsistemas são estudos separadamente.
RESUMINDO:
Análise sistêmica busca assimilar as organizações a um sistema, 
composto por um conjunto de partes interdependentes 
organizadas de acordo com os seus objetivos. A estrutura 
organizacional é, por natura, complexo, finalizado, hierárquico, 
controlado e aberto ao seu ambiente, definido como o 
conjunto de elementos externos à organização. Assim as 
empresas sofrem influências, como também pode influenciar 
seus ambientes. De fato, essa teoria baseia-se na idéia de que, 
para entender completamente o funcionamento de um todo, 
é necessário examinar as relações existentes entre as partes 
desse todo.
Organização, Sistemas e Métodos 19
Hierarquia Sistemas
INTRODUÇÃO:
A hierarquia de sistemas é uma maneira de analisar um sistema, 
bem como quais as relações entre todos os componentes, 
se concentra nos níveis de organização focando em fator. 
A complexidade neste contexto não se refere a uma 
propriedade intrínseca do sistema, mas à possibilidade de 
representar os sistemas de várias maneiras não equivalentes, 
dependendo das escolhas pré-analíticas do observador. Em 
vez de analisar toda a estrutura, a hierarquia de sistemas se 
refere à análise dos níveis hierárquicos e às interações entre 
eles. Assim, ao término deste capítulo você será capaz de 
entender o funcionamento da hierarquia dos sistemas. Isto 
será fundamental para o exercício de sua profissão. E então? 
Motivado para desenvolver esta competência?
A palavra hierarquia (hierarkhia grega, “regra do sumo sacerdote”, da 
hierarchies, “presidente dos ritos sagrados) advém do grego antigo hieros, 
que significa sagrado e archein, que significa governar. Uma hierarquia é 
uma estrutura organizacional na qual os itens são classificados de acordo 
com os níveis de importância. 
Uma hierarquia representa um arranjo de elementos nos quais 
são representados em uma determinada ordem. A hierarquia é um 
conceito importante para diversos campos de aplicação, como filosofia, 
matemática, ciência da computação, teoria organizacional, teoria de 
sistemas e ciências sociais. A hierarquia, geralmente, é utilizada para fazer 
uma análise entre seus elementos criando, assim, contexto visuais de 
composição.
Normalmente, os elementos visuais com maior contraste são 
notados primeiro. Usando a hierarquia, podemos observar como os 
componentes interagem, obtendo dados e as informações com objetivo 
de garantir que essas informações sejam utilizadas e digeridas para 
criação de ações planejadas. Para Kasper (2000),
Organização, Sistemas e Métodos20
Hierarquia implica que a identidade de um sistema, num dado 
instante, requer a existência de restrições às quais as diversos 
partes e subsistemas estão subordinados, como parte de um 
padrão organizado que ajudam a constituir. Tais restrições 
podem ser vistas como o controle ou a influência exercida por 
outros níveis sistêmicos ou sistema maior, como o ambiente 
social e físico, sobre um nível sistêmico ou sistema específico. 
Assim, descrições sistêmicas envolvem o reconhecimento de 
níveis hierárquicos, em que a complexidade aumenta com a 
elevação do número de níveis inter- relacionados. Cada nível 
apresenta propriedades emergentes que não existem no nível 
inferior. Portanto, um passo importante em uma descrição 
sistêmica é a escolha de um nível adequado de investigação 
(KASPER 2000, p. 272).
Dessa forma, estabelecer uma hierarquia conceitual é importante 
tendo em vista que utilizada de maneira eficaz, a hierarquia pode simplificar 
um contexto complexo. A visão sistêmica contribui para uma abordagem 
macroscópica, holística ou sintética de uma estrutura. Esse método 
permitir observar e analisar um sistema sob diferentes perspectivas e 
em diferentes níveis, levando em consideração as diversas interações 
existentes entre as partes (subsistemas) com o todo (sistema).
De acordo com Oliveira (2006, p. 9), “o ambiente é também 
chamado de meio ambiente, meio externo, meio ou entorno. O analista de 
sistemas, organização e métodos deve considerar três níveis na hierarquia 
de sistemas”:
1. Sistema: é o que se está estudando ou considerando; 
2. Subsistema: são as partes identificadas de forma estruturada, 
que integram o sistema; e 
3. Supersistema ou ecossistema: é o todo, e o sistema é um 
subsistema dele.
Organização, Sistemas e Métodos 21
Figura 4: Níveis hierárquicos de um sistema
Fonte: Adaptado pelo autor, Oliveira
“O grau de complexidade de integração dos elementos 
componentes do processo de transformação de um sistema decorre da 
complexidade e da dinâmica de funcionamento dos subsistemas que o 
integram” (OLIVEIRA, 2006, p. 11). 
A partir da premissa que um fenômeno pode ser considerado como 
um sistema, pode-se determinar que a estrutura hierárquica sistêmica 
é um complexo de interações entre subsistemas, tudo dentro de um 
sistema de maior. 
Em geral, uma hierarquia simplesmente refere-se a um sistema que 
está estruturada em camadas ou níveis que têm relações assimétricos. A 
partir de uma perspectiva de sistêmica, uma hierarquia pode ser constituída 
por um sistema que é composto de subsistemas inter-relacionados. Ainda 
se pode notar que a determinação do nível de componentes elementares 
numa hierarquia pode ser algo discricionária. Matematicamente, uma 
hierarquia é um conjunto em que nem todos os elementos estão 
relacionados parcialmente ordenadas, como por exemplo, o conjunto de 
todas as espécies de plantas em uma área por ordenada a sua relação 
filogenética, ou o conjunto de códigos postais para um país.
Organização, Sistemas e Métodos22
O conceito de hierarquia está intimamente relacionado com 
níveis de organização denotando, assim, a composição estrutural das 
organizações. As hierarquias podem ser classificadas em diferentes tipos 
com base em vários critérios. Em termos de conteúdo e dimensões, 
podemos ter espaciais contra hierarquias não-espaciais, estruturais contra 
hierarquias funcionais, vivendo contra hierarquias não vivas, e política, 
social, religiosa, econômica, ecológica e hierarquias físicas. Wilson (1969) 
Identificou três grandes categorias de hierarquia, sendo:
1. Hierarquia como conceito - modelos mentais;
2. Hierarquia na natureza - a partir de partículas elementares 
do universo; e
3. Hierarquia no artefato - desde computadores a 
organizações humanas.
O processo de identificação e ordenação dos níveis hierárquicos é 
um fator crítico para a simplificação de um sistema maior e complexo. Um 
grande número de componentes deve ser organizado em um número 
menor de níveis, para que assim a dimensão do sistema seja reduzida, o 
problema em questão torne-se mais claro e a compreensão do sistema 
seja substancialmente aumentada.
De acordo com Silva (2008, p. 335), em 1956, o economista Kenneth 
Boulding Ewart, publicou um artigo denominado General systems 
theory: The skeleton of science, em que “descreve a natureza geral, o 
propósito e as necessidades para uma abordagem de sistemas, de todos 
os fenômenos científicos”. Neste artigo, Boulding não descreve apenas 
a necessidade e papel de um quadro geral de sistemas, mas também 
oferece um modelo do que essa estrutura se constituir. Na perspectiva de 
Caldas e Leite (2007):
O problema central de Kenneth Boulding é a preocupação com 
a superespecialização da ciência e a falta de comunicaçãoentre seus os diferentes campos. Este pesquisador classifica 
os sistemas em níveis à proporção que estes aumentam suas 
complexidades, propondo uma hierarquia da complexidade 
que contemple conceitos abrangentes que possam agrupar 
os sistemas, independente do campo de atuação (CALDAS; 
LEITE, 2007, p. 5).
Organização, Sistemas e Métodos 23
De acordo com Leite (2004, p. 104), o propósito de Boulding 
é “mostrar que existem sistemas de campos científicos diferentes 
que apresentam características similares”, onde cada nível expõe 
características emergentes. Dessa forma, estabelece 09 (nove) níveis 
passíveis de aperfeiçoamento conforme descrito na Tabela 1.
SAIBA MAIS:
As organizações como sistemas sociais que são deveriam 
se classificar diretamente no nível oito desta escala, porém 
muitas empresas não interpretam suas propriedades e não 
reconhecem tais características, sendo levadas aos níveis de 
complexidade distintos. As intervenções ambientais norteiam 
os sistemas em direção à mudança de níveis, podendo 
evoluir positivamente ou negativamente. Assim acredita-se 
que quanto menos complexo estiver o sistema organizacional 
mais ele tende a extinção (CALDAS; LEITE, 2007, p. 7).
Tabela 1: Abordagem de Boulding
Fonte: O autor
Organização, Sistemas e Métodos24
Boulding destacava que a finalidade da TGS (Teoria Geral dos 
Sistemas) não seria de constituir uma simples e autocontida teoria geral 
sobre praticamente todas as coisas, que pudesse substituir as teorias 
específicas de disciplinas particulares. Mais do que isso, seu propósito era 
estabelecer um meio adequado e justo entre o específico, que não tem 
significação, e o geral, que não em conteúdo (SILVA, 2008, p. 336).
Empresas - sistema organizacional aberta
A abordagem sistêmica também pode ser denominada de visão 
ou análise sistêmica, no qual representa um campo interdisciplinar 
relacionado ao estudo de objetos em sua complexidade. Dessa forma, 
busca compreender os objetos de estudo em seu ambiente, em seu 
funcionamento, em seus mecanismos. Esse método procura fazer 
determinadas identificações, como por exemplo o “objetivo” do sistema - 
teleologia, os níveis organizacionais, as trocas entre as partes e os fatores 
de equilíbrio e desequilíbrio.
Os principais fundamentos de Organização, Sistemas e Métodos são 
derivados das pioneiras teorias da administração, que buscavam dispor 
aos gestores teorias e ferramentas para melhor gerir em organizações 
(MARQUES; ODA, 2012, p. 13).
De acordo com Silva (2008, p. 333), “um sistema pode ser definido 
como um conjunto de elementos interagentes e interdependentes 
relacionados cada um com seu ambiente de modo a formar um todo 
organizado”. O autor ainda afirma que de todos os proponentes de sistemas, 
C. West Churchman talvez tenha dado uma das explanações mais lógicas 
destacado cinco considerações básicas relativas aos sistemas:
1. Os objetivos do sistema total (junto com as medidas de 
desempenho);
2. O ambiente do sistema;
3. Os recursos do sistema;
4. Os componentes do sistema;
5. A administração do sistema.
Organização, Sistemas e Métodos 25
Essas cinco considerações fundamentais não constituem que 
todas sejam incluídas concomitantemente, mas somente que são uma 
orientação de comparação com as características básicas dos sistemas 
analisadas por vários pensadores. Isso evidencia que a maior parte 
desses atributos estão incluídos ou implicados na abordagem de West 
Churchman (SILVA, 2008). 
Dessa forma Padoveze (2012), explica que os sistemas podem ser 
classificados em dois tipos: sistemas abertos e fechados. Conceitualmente, 
os sistemas fechados não fazem uma interação com seu ambiente 
externo, enquanto que os sistemas abertos são caracterizados por uma 
forte influência e interação com os fatores de seu ambiente externo, bem 
com suas atores e variáveis. 
Na concepção de Wahrlich (1977, p. 128) os aspectos para uma nova 
definição das organizações, em termos de teoria de sistemas, deveria 
abordar: 
1. A organização deve ser concebida como um sistema 
aberto, em constante interação com o meio, recebendo 
matéria-prima, pessoas, energia e informações e 
transformando-as ou convertendo-as em produtos e 
serviços que são exportados para o meio; 
2. A organização deve ser concebida como um sistema com 
objetivos ou funções múltiplos, que envolvem interações 
múltiplas com o meio;
3. A organização consiste de muitos subsistemas que estão 
em interação dinâmica uns com os outros. Ao invés de 
analisar os fenômenos organizacionais em função de 
comportamentos individuais, é cada vez mais importante 
analisar o comportamento de tais subsistemas; 
4. Tendo em vista que os subsistemas são mutuamente 
dependentes, mudanças num deles provavelmente 
afetarão o comportamento de outros ou dos outros; 
5. A organização existe num ambiente dinâmico que 
compreende outros sistemas; por isso, o funcionamento 
Organização, Sistemas e Métodos26
de determinada organização não pode ser compreendido 
sem consideração explícita das demandas e limitações 
impostas pelo meio; finalmente, 
Os múltiplos elos entre a organização e seu meio tornam difícil a 
clara especificação das fronteiras de qualquer organização.
No contexto atual, existem sistemas físicos e informacionais, onde 
as organizações possuem um sistema aberto havendo um processo de 
interação com o ambiente. A Figura 6, esboça as organizações e empresas
Figura 6: Organização como um sistema aberto.
Fonte: Adaptado pelo autor
Quando algo, tal como uma organização, é examinado a partir da 
perspectiva de sistema, isso significa que é dada atenção especial tanto 
aos elementos como à interação, isto é, nenhumas das partes de uma 
organização pode ser to totalmente compreendida se a relação desta com 
as outras partes não for examinada. A utilidade principal do ponto de vista 
de sistemas, com sua ênfase em uma visão que considera as interações, 
interdependências e cadeias de efeitos, não é seu valor acadêmico, mas, 
antes, sua aplicabilidade ao mundo real. Fonte: Silva (2008, p. 333).
Organização, Sistemas e Métodos 27
Ambiente de um sistema é o conjunto de todos os fatores que, 
dentro de um limite específico, se possa conceber como tendo alguma 
influência sobre a operação do sistema considerado. Os dois sistemas 
e o meio são reciprocamente dependentes. Assim, argumenta Wahrlich 
(1977, p. 127), como transformações no meio “produzirão mudanças 
na organização formal e informal do trabalho, as normas e atividades 
desenvolvidas no sistema interno irão eventualmente alterar o ambiente 
físico, técnico e cultural”. Padoveze (2010), ressalva que:
A visão da empresa como um sistema aberto ressalta as 
diversificadas e enormes pressões a que o ambiente a 
submete. Classificamos as pressões ambientais, dentro do 
ambiente remoto e do ambiente próximo, em variáveis e 
entidades. Como a empresa deve procurar o desenvolvimento 
da sociedade, ela tem de devolver produtos ou serviços 
(as saídas do sistema) com valor superior aos dos recursos 
introjetados para processamento (as entradas do sistema), 
uma vez que os recursos consumidos exaurem o meio 
ambiente (PADOVEZE, 2010, p. 55).
Nesse contexto, Oliveira (2006, 10), destaca “sistema considerado 
ou sistema núcleo é o foco do estudo ou núcleo central do que está 
sendo analisado”. Segundo o autor, baseado nesse contexto, existem os 
limites do sistema, dentro do qual se avalia como o ambiente influi ou é 
influenciado pelo sistema considerado.
RESUMINDO:
A hierarquia dos sistemas é uma área da teoria geral dos 
sistemas que trata basicamente da decomposição de um 
sistema em subsistemas, formando uma estrutura hierárquica 
e, portanto, se constitui em um método para abordar a 
complexidade de um sistema. Portanto, podemos inferir é 
aplicável a sistemas com uma estrutura hierárquica natural 
ou cuja a dimensão é tão alta que apresenta dificuldades 
computacionais. Assim,parece ser particularmente apropriado 
para uso relacionados as questões das organizações.
Organização, Sistemas e Métodos28
Leis Universais e Dicas Sobre Abordagem 
Sistêmica
INTRODUÇÃO:
Abordagem Sistêmica está deliberadamente situada fora 
da lógica, analítica e causal tradicionalmente ensinada e 
praticada nas empresas. Essa abordagem busca abranger 
problemas e situações nos invariantes, ou seja, aplicar-se a 
um conjunto de transformações dos diversos sistemas sociais 
humanos. Assim, ao término deste capítulo você será capaz 
de compreender as leis universais que regem a abordagem 
sistêmica e conhecer as aplicações práticas dessa abordagem. 
Isto será fundamental para o exercício de sua profissão. E 
então? Motivado para desenvolver esta competência? Então 
vamos lá. Avante!
O pensamento sistêmico não é um acontecimento recente. O 
contexto histórico relata que a primeira geração do pensamento sistêmico, 
e orientado a objetos, surgiu na Era do Iluminismo. O pensamento sistêmico 
é uma forma de abordagem da realidade que surgiu no século XX, em 
contraposição ao pensamento “reducionista-mecanicista” herdado dos 
filósofos da Revolução Científica do século XVII, como Descartes, Francis 
Bacon e Newton. Figura 7, faz uma relação entre a abordagem clássica da 
administração com a transformação do pensamento e principios sistêmico 
para a administração.
Figura 7 - Principios Clássico X Sistêmico
Organização, Sistemas e Métodos 29
Fonte: O autor
O pensamento analítico e o pensamento sistêmico, como estruturas 
intelectuais genéricas, fornecem as concepções profundas “acerca de 
como alguém pode começar a entender o mundo e comunicar este 
conhecimento a outros seres humanos” (Burrel e Morgan, 1979, p. 1, 
apud Kasper 2000). Portanto, constituem o substrato sobre o qual são 
constituídas epistemologias ou linguagens que subscrevem as várias 
versões teóricas e metodológicas utilizadas na pratica da ‘ciência analítica’ 
e ‘ciência sistêmica’ (KASPER, 2000, P. 20). 
De acordo com ENAP (2018), o pensamento sistêmico representa 
uma nova maneira de refletir, uma nova visão de mundo, que surgiu 
no século XX, e que se contesta ao pensamento “linear-reducionista-
mecanicista” herdado de personagens da revolução científica do século 
XVII, como Descartes, Francis Bacon e Newton.
Representa um novo-paradigmático que surge no campo 
linguístico da ciência, em conseqüência de descobertas científicas, como 
na microfísica, na termodinâmica, na física quântica, na físico-química, na 
biologia experimental, na física cibernética, na biofísica, que os levaram a 
rever seus pressupostos epistemológicos (IBIDEM, 2018). 
Para Teixeira (2010), a partir do século XVII que se concretiza um novo 
paradigma científico que procura compreender e esclarecer o mundo e 
os mistérios do universo por meio de critério racionais, em contraposição 
ao pensamento mitológico e ao paradigma religioso. De acordo com 
autora, este processo, que prolonga a renovação renascentista, inicia-se a 
partir dos finais do século XVI, devendo destacar-se personalidades como 
Galileu Galilei, Francis Bacon, René Descartes e Isaac Newton.
Organização, Sistemas e Métodos30
NOTA:
Ciência e Tecnologia - A confluência de interesses, 
principalmente a partir do século XVII, determinaria uma 
cooperação e uma complementação responsáveis pelo 
extraordinário desenvolvimento da Ciência e da Tecnologia 
nos séculos seguintes, que, por sua vez, por meio de 
inovações, descobertas e invenções, possibilitaram a eclosão 
da Revolução Industrial. Fonte: Rosa (2012, p. 35).
Com base na idéia de que todas as teorias organizacionais são 
baseadas em uma filosofia da ciência e em uma teoria da sociedade, 
Burrell e Morgan (1979), afirmam que as leis universais dos sistemas 
podem ser conceituadas com base em quatro conjuntos de suposições 
relacionadas a:
1. Ontologia: suposições que discutem coisas muito 
essenciais sobre o fenômeno sob investigação. Algo 
realmente existe ou é apenas uma idéia que vem à mente.
2. Epistemologia: premissas que discutem como a origem 
de um fenômeno é inicialmente entendida, para depois 
emergir como conhecimento aprendido pelos seres 
humanos.
3. Natureza humana: suposições que discutem se os seres 
humanos são influenciados ou determinados por seu 
ambiente ou se têm livre-arbítrio e podem determinar por 
si mesmos como é seu ambiente.
4. Metodologia: as três premissas anteriores determinam 
qual metodologia será usada na investigação de um 
fenômeno.
De acordo com Gomes et al (2014, p. 3), o pensamento sistêmico 
que alicerça as leis universais dos sistemas foi reformulado ao longo 
dos anos, tendo sua base epistemológica modificada e que o conceito 
Organização, Sistemas e Métodos 31
de que pensar sistemicamente implica reconhecer a parte dentro de seu 
contexto. 
A partir da contextualização do pensamento sistêmico apresentado 
podemos definir que uma lei universal, ou princípio universal, refere-se a 
conceitos de legitimidade legal, onde os princípios e as regras governam 
a conduta determinada teoria ou abordagem, tornando-as legítimas em 
sua aceitabilidade, aplicabilidade, interpretação e base filosófica. Dessa 
forma, a cerne das leis universais devem se basear:
 • No universal: O que por sua natureza pode ser pregado 
por pluralidade de coisas;
 • No particular: é a natureza inerente ou não inerente, ou 
seja, O que é inerente em algo ou não inerentes a todos; e 
 • No singular: Particularidade e características essenciais 
que torna um objeto único. 
A universalidade tem sido observada em campos físicos e 
matemáticos, bem como na estatística, modelos de matriz aleatória e 
teoria dos números. A complexidade que compõem um sistema deve 
levar em consideração pelo menos três fatores, a saber: i) o alto grau 
de organização, ii) o ambiente de incerteza e iii) difícil, senão impossível 
identificar todos os elementos, fatores e todas as relações envolvidas 
dentro de um sistema. 
A partir dessas premissas surge a idéia de que as leis universais que 
descrevem este tipo de sistema não levam a sua reprodução idêntica, 
mas determinação de um comportamento global caracterizado por uma 
previsibilidade reduzida.
Até então, diversos pesquisadores teóricos dos sistemas buscavam 
determinar uma teoria geral dos sistemas que conseguisse esclarecer 
todos os sistemas em todos os campos da ciência. O termo remete ao livro 
de Karl Ludwig von Bertalaffy (1901-1972), biólogo austríaco denominado “ 
General System theory: Foundations, Development, Applications “ de 1968. 
Organização, Sistemas e Métodos32
Von Bertalanffy conta que desenvolveu o “Allgemeine Systemtheorie”, 
do alemão Teoria Geral dos Sistemas (TSG), desde 1937 em suas palestras 
e desde 1946 com publicações. 
O propósito de Von Bertalanffy seria o de agrupar sob um só título 
a ciência do organismo que tinha observado no seu trabalho como 
biólogo. Seu desejo era usar a palavra “sistema” para descrever aqueles 
princípios que são comuns aos sistemas em geral. Na TSG, descreve que 
existem modelos, princípios e leis universais que se aplicam a sistemas 
gerais ou suas subclasses/subsistemas, independentemente de suas 
particularidades, da natureza de seus elementos componentes e das 
relações ou “forças” entre eles. Conforme afirma Chiavenato (2014, p. 445), 
os pressupostos básicos da teoria de sistemas são:
1. Existe uma tendência para a integração das ciências 
naturais e sociais;
2. Essa integração parece orientar-se rumo a uma teoria dos 
sistemas;
3. A teoria dos sistemas constitui o modo mais abrangente de 
estudar os campos não físicos do conhecimento científico, 
como as ciências sociais;
4. A teoria dos sistemas desenvolve princípios unificadores 
que atravessam verticalmente os universos particulares 
das diversas ciências envolvidas, visando ao objetivo da 
unidade da ciência;
5. A teoria dos sistemas conduz a uma integração naeducação científica.
Parece legítimo criar uma teoria, não de sistemas de tipo mais ou 
menos especial, mas de princípios universais que se aplicam a sistemas 
em geral. Nesse contexto, na Tabela 1 estão relacionadas e descritas as 
leis universais que regem os sistemas.
Organização, Sistemas e Métodos 33
Tabela 1- Leis Universais dos Sistemas
CONTRAÇÃO
Todo sistema se contrai, ou seja, é composto de 
subsistemas recursivos/infinitos. Os elementos de 
um sistema são também sistemas.
EXPANSÃO
Isso significa que, é parte de um sistema maior 
recursivamente, isto, infinitamente.
SINERGIA
Efeito multiplicador quando as partes do sistema 
interagem entre si, ajudando-se mutuamente. O 
efeito sinergístico mostra que o resultado do todo 
é maior do que a soma das partes. O conceito de 
sinergia significa que um todo representa mais do 
que a soma de suas partes (2 + 2 = 5). Isto significa 
que as partes de um sistema podem interagir para 
gerar algo maior, o que as partes não conseguiriam 
fazer ou atingir se trabalhando isoladamente. Tal 
princípio também pode ser compreendido como 
sendo “O todo não é a mera soma das partes”.
HOMEOSTASIA 
Equilíbrio 
dinâmico
Homeostase (do grego, homo = o mesmo, e stasis 
= equilíbrio): Tendência do sistema em manter 
seu equilíbrio interno apesar das perturbações 
ambientais. O mesmo que autorregulação ou 
estado firme. Envolve equilíbrio, permanência e 
estabilidade.
FRAGMENTAÇÃO
Quanto maior a fragmentação do sistema, maior 
será a necessidade de coordenar as partes ou 
subsistemas. O número de subsistemas é arbitrário 
e depende do ponto de vista de cada pessoa 
ou de seu objetivo. Baseia-se reducionismo que 
corresponde ao princípio de que todas as coisas 
podem ser decompostas e fracionadas.
Organização, Sistemas e Métodos34
EQUIFINALIDADE
Implica que existem diferentes maneiras de 
combinar subsistemas para atingir um objetivo, ou 
seja, um sistema pode alcançar, por uma variedade 
de caminhos, o mesmo resultado final.
NÚMERO 
MÁGICO
A teoria do número mágico 7, concebida pelo 
psicólogo George Miller já em 1956, sustenta que 
o ser humano é capaz de memorizar e refletir 
sobre um número limitado de objetos (palavras, 
números, imagens, símbolos). Esse número, que 
varia de pessoa para pessoa, foi identificado 
experimentalmente em 7 mais ou menos 2. Se 
tivermos mais de 9 elementos, provavelmente 
teremos dificuldade para gerenciar os subsistemas 
ou entender o sistema como um todo.
REDUNDÂNCIA
Diversos sistemas apresentam características 
redundantes na sua estrutura. Dessa forma, traz 
segurança e estabilidade na investigação por 
atingir seus desígnios. A redundância pode ser 
um mecanismo auxiliar para a manutenção da 
homeostasia de um sistema.
Fonte: Adaptado pelo autor, Chiavenato (2014)
Paralelamente, entre os princípios que orientam a dinâmica universal 
dos sistemas está a Lei da Termodinâmica, que pode ser definida de duas 
maneiras simples: a ciência dos principais sistemas de calor e a ciência em 
equilíbrio. A variação total da entropia de um sistema e seu meio é sempre 
positiva e tende a zero para transformações tendentes à reversibilidade.
A primeira definição é o primeiro na história. O segundo, em seguida, 
veio graças ao trabalho pioneiro de Ludwig Boltzmann. Com física 
estatística, que é agora uma parte da termodinâmica é uma das principais 
teorias que fundamentam a compreensão atual da matéria. 
A primeira lei da termodinâmica declara que a energia é sempre 
conservada, ou seja, a energia total de um sistema isolado permanece 
constante. Os eventos que não ocorrem traduzir como transformações 
de algumas formas de energia em outras formas de energia, sendo 
Organização, Sistemas e Métodos 35
possível ser transmitida de um sistema para outro. A enérgica não se cria, 
transforma. Foi incorporado a um princípio promovido por Lavoisier: “Nada 
se perde, nada se cria, tudo se transforma”.
A segunda lei da termodinâmica estabelece a irreversibilidade dos 
fenômenos físicos, especialmente durante a troca de calor. É um princípio 
de evolução que foi afirmado pela primeira vez por Sadi Carnot, em 1824. 
Esse segundo princípio, que introduz, além da energia de um 
sistema físico, outra quantidade que caracteriza o sistema e que é chamada 
entropia. É um princípio da evolução, porque determina até que ponto 
e em que direção as diferentes transformações da energia do mundo/
sistemas são possíveis. Segundo Chiavenato (2014, p. 336), “a entropia se 
refere à perda de energia dos sistemas fechados. Significa a tendência 
para a perda de energia e o desvanecimento do sistema, quando não 
consegue repor suas perdas”. Como forma de contrabalancear essas 
perdas, existe a:
 • Entropia negativa ou negentropia: contrário da entropia, 
ou seja, a busca de insumos de informação para conter e 
ultrapassar a tendência entrópica;
 • Resiliência: capacidade do sistema de superar o distúrbio 
imposto por um fenômeno externo. As organizações, 
como sistemas abertos, apresentam capacidade de 
enfrentar e superar perturbações externas provocadas 
pela sociedade sem que desapareça seu potencial de 
auto-organização.
Se o conceito de Sistema é forjado pela mente humana, torna-se 
possível desenhá-lo de tal maneira que se torne tão útil e pouco exigente 
quanto possível. Os sistemas não estão na natureza, mas nas mentes dos 
homens. Um sistema é:
 • Algo - qualquer coisa, presumivelmente identificável;
 • Que em algo – ambiente;
 • Para algo - propósito ou projeto;
 • Faz algo - atividade = operação;
Organização, Sistemas e Métodos36
 • Por algo - estrutura = forma estável;
Que é transformada ao longo do tempo – evolução - ou aceitar a 
definição mestre da palavra objeto: Um objeto ativo e estável que evolui 
em um ambiente e em relação a alguma finalidade. 
O homem pode, então, com a ajuda desse conceito 
extraordinariamente fértil, construir representações da complexidade em 
que ele deve viver e agir sem poder ou ter que mutilá-lo: modelar por 
um sistema não é empobrecedor para simplificar. Para isso, é necessário 
constituir esse objeto artificial que é o Sistema Geral de um corpo de 
propriedades coerentes dispostas em uma teoria.
Karl Ludwig von Bertalanffy (1901-1972), biólogo austríaco que 
realizou seus estudos preliminares com base no metabolismo, nos 
estados estáveis e, principalmente, nos sistemas abertos, os quais 
interagem fortemente com os seus ambientes, onde estão localizados 
os fatores e variáveis não controláveis. Ele realizou seus estudos na 
Alemanha e depois foi desenvolver todos seus trabalhos científicos nos 
Estados Unidos da América, até seu falecimento. Verificou que existem 
duas premissas para o adequado tratamento dos sistemas abertos, 
representadas pela interdependência entre as partes ou subsistemas 
– para que o todo seja único –, e pela análise completa das realidades 
complexas do assunto que está sendo analisado, além disso, Bertalanffy 
não concordava com a visão cartesiana – do universo e, nesse sentido, 
evidenciou uma abordagem orgânica da biologia bem como tentou fazer 
o mundo aceitar a ideia de que o organismo é um todo maior que a soma 
das suas partes (OLIVEIRA, 2010, p. 222-223).
A abordagem sistêmica como toda teoria busca por meio de 
suas descobertas, além do conceito, a aplicabilidade. Se, no entanto, as 
premissas da abordagem sistêmica estão longe de serem cumpridas, 
ao longo do caminho, surgiram algumas aplicações. Primeiro, inspirou 
fortemente o trabalho do Instituto de Pesquisa Mental de Palo Alto com 
Don Jakson e Paul Watzlawick, que desenvolveu os princípios da “terapia 
familiar” sob a influência de Gregory Bateson e “terapias breves”. O sistema 
familiar é um sistema homeostático composto de interações estruturadas 
e repetitivas, dotadas de capacidade para resistir a qualquer mudança. 
Organização, Sistemas e Métodos 37
Para permanecer noque ela considera seu equilíbrio ou permanecer em 
um status quo.
Mais recentemente, surgiram correntes de pensamento e ação para 
melhor gerenciar e apoiar as mudanças nas empresas. As mudanças nas 
organizações e nos negócios, tendo em vista que se constituem em um 
sistema vivo por excelência, é objeto de várias aplicações e, em especial, 
no gerenciamento de mudanças e conflitos. Podemos perceber dois 
modos de aplicação da abordagem sistêmica coexistindo.
O primeiro baseiam na lógica cartesiana, tendo como objetivo 
analisar, explicar e entender os mecanismos dos sistemas possibilitando, 
assim, criar um cenário de previsibilidade. Embasa-se, também, em 
examinar uma organização por meio da modelagem organizacional. A 
modelagem de sistemas complexos, baseada na teoria do sistema geral 
de Jean-Louis Lemoigne, é um tipo de construção teórica que tende a 
criar um modelo o mais coerente e geral possível. De acordo com Ribeiro 
(2018, p. 8), “exemplos de sistemas complexos são bastante comuns 
em física, biologia e sócio-economia, uma vez que esses cenários são 
formados por um ensemble”, isto é, um grupo de elemento, componentes, 
fatores ou pessoas agindo ou reunidas como um todo. De acordo com o 
autor, existe ao menos quatro características fundamentais dos sistemas 
complexos:
1. São formados por um número grande de unidades; 
2. Unidades interagem umas com as outras; 
3. Ausência de um controlador central; 
4. Emergência de comportamento coletivo.
Assim, o embasamento de sistemas complexos conceitua que 
entre os diversos tipos de sistemas que nos rodeiam, que são observados 
e desejamos compreender são melhores descritos por métodos que 
possibilitem a modelagem, bem como a análise das interações de 
diferentes partes do sistema. Um exemplo aplicável nos é dado por
O objetivo da política pública é muitas vezes alterar ou manter 
o comportamento de um grande grupo de indivíduos ou 
Organização, Sistemas e Métodos38
organizações para o alcance de um resultado socialmente 
desejável. O desafio na avaliação das políticas públicas está no 
fato de que os indivíduos de uma população não reagem de 
uma mesma maneira à introdução de novas políticas ou de um 
conjunto de incentivos. Além disso, o resultado global de uma 
política pública não é a simples soma das reações individuais, 
pois essas reações interagem e alimentam-se umas às outras. 
Sendo assim, o resultado da implementação de qualquer 
política pública é um produto que emerge de muitas decisões 
individuais e da maneira pela qual essas decisões interagem 
entre si e com a política.
“Nesta medida, um número de diferentes conceitos e ferramentas 
que são empregadas pela ciência dos sistemas complexos focam-
se em interações e propriedades de um grande número de partes em 
interação (RAND, 2015, p. 8). Lembre-se que, na abordagem sistêmica 
de uma organização pode ser caracterizada por ambientes externos e 
sistemas internos, onde os ambientes externos de qualquer organização 
é determinado por três grandes ambientes:
1. O ambiente institucional - É constituída por: a) um quadro 
de restrições (leis, códigos, regulamentos, normas, 
convenções) e b) orientações estratégicas e políticas 
(emitidos por uma filial, por exemplo).
2. O ambiente tecno-econômica - Engloba as tecnologias, o 
sistema cliente, os fornecedores, o ambiente financeiro e 
concorrentes. 
3. O ambiente social e cultural - Estas crenças, normas 
e princípios vigentes em uma sociedade num dado 
momento da sua história, em que os funcionários vão tirar 
as suas referências, seus valores e seu grupo. 
As organizações são resultadas do que os indivíduos pensam e 
fazem. Para mudar as organizações para melhor, se faz necessário dar aos 
indivíduos a oportunidade de mudar seus pensamentos. Compreender 
os mecanismos que governam os sistemas é uma preocupação comum 
Organização, Sistemas e Métodos 39
na abordagem sistêmica, imprimindo a realidade das relações entre 
um sistema e subsistemas para manifestar toda a sua características e 
especificidade.
RESUMINDO:
Os sistemas são caracterizados por as relações dinâmicas 
entre os vários elementos interligados que formam 
um todo. Uma organização é um conjunto de variáveis 
interconectadas, que condicionam seu desempenho e sua 
capacidade de mudança. A abordagem sistêmica é toda 
sobre a compreensão de como as coisas funcionam. É ir 
além de eventos para procurar padrões de comportamento 
e encontrar correlações sistemáticas modelos baseados de 
comportamento e eventos. É um contexto onde a concepção 
é feita por meio da interpretação das relações entre os 
sistemas e seus componentes.
Organização, Sistemas e Métodos40
Teoria Geral dos Sistema – TGS
INTRODUÇÃO:
É sistêmico! Em algum momento já ouvimos quando alguém 
interrompe uma discussão em que ninguém consegue 
formular uma explicação ou uma solução satisfatória para 
um determinado problema ou situação. Mas o que essa 
palavra quase sistematicamente usada realmente significa? 
Ao término deste capítulo você será capaz de compreender 
essa conceituação e como pode ser aplicado dentro das 
organizações. Esse contexto será fundamental para o exercício 
de sua profissão. E então? Motivado para desenvolver esta 
competência? Então vamos lá. Avante!
As organizações, como um sistema vivo por natureza, vem sendo 
objeto de estudos e aplicações e, em especial, dentro das teorias 
administrativas. Dessa forma, podemos perceber, à priori, dois modelos 
conceituais de aplicação coexistindo dentro da abordagem sistêmica.
O primeiro está inserido na lógica cartesiana, onde seu principal 
objetivo é analisar, explicar e entender os mecanismos dos sistemas 
possibilitando determinar possíveis evolução. A principal premissa incide 
em analisar uma organização por meio de sua estrutura, dividindo-a em 
subsistemas.
Dentro da lógica cartesiana, temos a teoria do sistema geral de Jean-
Louis Lemoigne (1977), no qual se constitui construção teórica-cientifica 
que busca criar um modelo o mais coerente. A modelagem de sistemas 
complexos, por Jean-Louis Lemoigne, representa uma ferramenta real 
para representar diferentes aspectos de uma organização. O objetivo da 
modelagem organizacional visa desenvolver métodos, técnicas, modelos 
e ferramentas para observar e prever o comportamento das empresas.
Morin e Le Moigne (2000, p. 199), afirmam que o “paradigma da 
complexidade é pensar a complexidade, como sendo esse o maior desafio 
do pensamento contemporâneo, que necessita de uma reforma no nosso 
modo de pensar”. De acordo com os autores, até então o pensamento 
Organização, Sistemas e Métodos 41
científico clássico da administração foi edificado a partir de três premissas, 
ou seja: a ordem, a separabilidade e a razão. “As bases de cada um deles 
encontram-se hoje em dia abaladas pelo desenvolvimento, inclusive a 
das ciências, que originalmente foram fundadas sobre esses três pilares.” 
(Ibidem, 2000).
Leite, Bornia e Coelho (2004, p. 3498), esclarecem que “a 
abordagem apresentada por Le Moigne (1977) diz que a complexidade 
implica imprevisibilidade, a emergência do novo e da mudança no interior 
do sistema”. Segundo os autores, a observação do fenômeno é complexa 
quando expõe uma certa imprevisibilidade potencial dos comportamentos 
e que a complicação pode ser determinada, prevista e extinta. Nesse 
contexto, Campos (2004), esclarece que:
Le Moigne afirma que conhecer é modelizar, ou seja, o 
processo de conhecer equivale à construção de modelos do 
mundo/domínio a ser construído que permitem descrever e 
fornecer explicações sobre os fenômenos que observamos. 
Ele propõe o desenvolvimento de uma postura metodológica 
na qual possamos pensar não somente na diversidade de 
modelos, mas principalmente nos princípios que possibilitam 
o ato de modelar. Estes princípios são interessantes porque 
restauram a liberdade do modelizador, não o deixando refém 
de um dado modeloespecífico. (CAMPOS, 2004, p. 23).
Campos (2004, p. 23-24), ainda argumenta que em sua obra, Le 
Moigne apresenta cinco perspectivas para pensar a modelização:
 • A primeira é instrumental: a teoria do sistema geral 
deve servir como uma teoria da modelização, que se 
fundamenta, a priori, postulando a pluralidade dos 
métodos de modelização dos fenômenos.
 • A segunda perspectiva vai ser apresentada a partir da 
obra de Edgar Morin (Morin, 1990), que nos introduz ao 
paradigma do pensamento complexo. Em sua exposição, 
arquitetura um hiperparadigma da complexidade, que 
consiste no entendimento da modelização de todo o 
Organização, Sistemas e Métodos42
fenômeno percebido e concebido como complexo, pela 
recusa da sua simplificação, da sua mutilação;
 • A terceira perspectiva, igualmente sugerida por Edgar 
Morin, diz respeito à representação e à nossa compreensão 
de uma renovação da compreensão de organização, que 
seria a capacidade de um sistema para, ao mesmo tempo, 
produzir e produzir-se, ligar e ligar-se, manter e manter-
se, transformar e transformar-se, concebida de um modo 
a não se reduzir ao conceito de estrutura.
 • A quarta perspectiva diz respeito à distinção entre sistema 
e conjunto. Um sistema não é um conjunto: o conceito de 
sistema está fundado em uma dialética do organizado e do 
organizante, e não em uma enumeração de elementos e 
de suas relações, mas antes de tudo em uma perspectiva 
em que esses elementos estão dispostos uns em relação 
aos outros, formando o que definimos por sistema.
 • A quinta perspectiva considera o progressivo 
reconhecimento da liberdade criadora do modelizador, 
afirmando que nenhuma ciência nos força, em nome da 
boa utilização da razão humana, a utilizar um, e apenas 
um, algoritmo de modelização. Reforça, com esta última 
perspectiva, que a condição fundamental para garantir a 
liberdade do artesão é a explicitação dos axiomas sobre 
os quais vai apoiar, progressivamente, suas inferências e 
imprimir seu projeto.
No ponto de vista de Tarachucky (2017), as dificuldades das 
organizações sociais somente poderão ser compreendidas baseando-
se nessa condição complexa correlacionado a parte como o todo. Nesse 
momento, é que se interfere a ideia de recursão organizacional, isto é, o 
princípio de recursão relaciona-se com a repetição, sendo definitivamente 
decisivo para idealizar a complexidade da relação entre as partes e o todo.
O segundo modelo, o mecanicista, se insere em uma Abordagem 
Conceitual Sistêmica relacionada a sistemas de informações das 
Organização, Sistemas e Métodos 43
organizações. Nessa abordagem destaca-se Jacques Melese, onde 
suas obras denominadas de Abordagem Sistêmica das Organizações: 
em direção à empresa com complexidade humana, Gerenciamento por 
Sistemas e Análise de Sistemas Modulares foram desenvolvidas diversas 
aplicações com base em sua ferramenta de análise de sistema. 
Como consultor, trabalhou em diversas organizações no qual 
se deparou com preocupações sobre informações e TI, estratégia e 
desenvolvimento, mudanças estruturais, condições de trabalho. Melese 
desvendou que os processos de aprendizagem coletiva desencadeados 
durante procedimentos analíticos traziam progresso no sentido de 
contribuir para o aumento da sua complexidade e compreensão. 
Portanto, Melese articula suas pesquisas se embasando na busca por 
essa complexidade humana revisitando quatro conceitos principais: 
informação, estratégia, estrutura e aprendizado.
Dessa forma, Melese proporciona uma visão analítica das 
organizações como sendo um sistema de informações que leva em 
consideração a situação das informações de cada indivíduo ou unidade 
e mostra que, distribuindo a percepção e o domínio da complexidade 
em todos os níveis da organização. Dentro dessa perspectiva, uma 
organização terá maior de perceber os micro-sinais dos subsistemas 
(partes) emitidos para seu macroambiente (todo) e, dessa forma, poderá 
reagir com mais rapidez e eficácia.
SISTEMA ORGANIZACIONAL – ESTRUTURAS MECANICAS E 
ORGANICAS.
Como as organizações têm diferentes objetivos, cada qual reflete o 
ambiente ao seu modo; ou, por outra, cada organização é constituída por 
um formato estrutural único – a organização não é mecânica. Não é feita 
por montagem, nem pode ser pré-fabricada. Uma organização é orgânica 
e única para cada negócio ou instituição individual. As organizações 
com estruturas mecânicas, são projetadas para induzir as pessoas a 
se comportar de maneira responsável e previsível. Já as organizações 
que possuem estruturas orgânicas promovem flexibilidade para que 
Organização, Sistemas e Métodos44
as pessoas iniciem mudanças e possam adaptar-se rapidamente às 
condições variáveis. Assim, estruturas mecânicas ou orgânicas resultam 
de opções feitas pelas organizações. Fonte: Adaptado de Schultz (2016, 
p. 130).
No entanto, de acordo com Limberger (2006, p. 01), a abordagem 
sistêmica ocasionei à “Ciência, a partir da década de 1950, um viés de 
entendimento mais globalizante em relação ao paradigma dominante 
até então, o modelo cartesiano ou mecanicista”. Para uma melhor 
compreensão, vejamos a contextualizada descrita por Leite, Bornia e 
Coelho (2004, p. 3496),
Para Chiavenato (2003, p. 474), a Teoria Geral dos Sistemas foi 
introduzida na administração, no começo da década de 1960, sendo 
incorporado na ciência administrativa. Segundo o autor, Nasceu das 
pesquisas do biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy, que posteriormente 
as suas análises, constatou a existência de uma tendência de integração 
das ciências naturais e sociais aplicadas. que buscava um modelo 
científico explicativo do comportamento de um organismo vivo, abordando 
questões científicas e empíricas ou pragmáticas dos sistemas. Conforme 
Araújo e Gouveia (2016, p. 7), “o foco de seus estudos estava na produção 
de conceitos que permitiriam criar condições de aplicações na realidade, 
sob a ótica das questões científicas dos sistemas”.
Assim, para um melhor entendimento, bem como relacionarmos 
as organizações como sendo um sistema dinâmico que possui diversos 
subsistemas internos e realização uma complexa interação com sistemas 
externos, citar-se-á alguns conceitos de sistemas, descritos por Leite; 
Bornia; Coelho (2004, p. 3496), onde:
 • Um sistema “é um conjunto de partes” (LEIBNIZ,1666 
apud MORIN,1977);
 • Um sistema “é todo conjunto definível de componentes” 
(MATURANA e VARELA, 1997); 
 • Um sistema “é um conjunto de unidades em inter-
relações mútuas” (VON BERTALANFFY, 1968); 
Organização, Sistemas e Métodos 45
 • Um sistema “é a unidade resultando das partes em 
interação mútuas” (ACKOFF,1960 apud MORIN,1977); 
 • Um sistema “é um todo que funciona como todo em 
virtude dos elementos que o constituem” (RAPPORT,1968 
apud MORIN,1977). 
 • Um sistema “é um conjunto de elementos em interação.” 
(THOM,1974). Um sistema “é uma representação de 
um recorte da realidade que se possa analisar como 
uma totalidade organizada, no sentido de ter um 
funcionamento característico” (GARCÍA,2002)
A partir dessas definições, trataremos as empresas como um ser 
vivo, onde primeiramente traçaremos um paralelo sobre sua a natureza, 
ou seja, principais características de uma organização: organismos 
e organizações. Com o propósito de encontra uma compreensão 
adequada sobre esse paralelismo Zaccarelli (1980), sugere uma descrição 
comparativa, abrangendo determinados aspectos pertinentes à origem, ao 
ciclo de vida, a importância e às disfunções entre existente os organismos 
vivos e as organizações inferindo a conexão entre a ciência biológica e 
administrativa. A tabela 2 descreve com melhor clareza essa comparação.
Tabela 2 - Comparativo entre Organismos X Organizações
Fonte: Adaptado pelo autor, Zacarelli
ASPECTOS ORGANISMOS ORGANIZAÇÕES
HERANÇA Herdam seus traços
Adquirem estrutura em 
estágios
VIDA Morrem Podem ser reorganizadasCICLO DE 
VIDA
Têm ciclo de vida pré-determinado
Não têm ciclo de vida 
definido
ESSÊNCIA São seres concretos São seres abstratos
ESPÉCIE
São seres completos (não precisam 
praticar parasitismo ou simbiose)
São seres incompletos
MALES
A doença é um distúrbio no processo 
vital
O problema é um desvio nos 
procedimentos adotados pela 
organização
Organização, Sistemas e Métodos46
Baseando-se nesse quadro comparativo com seis aspectos de 
herança, vida, ciclo de vida, essência, espécie e males, a FGV (2019, p. 
1), reforça e traça uma perspectiva real de como as organizações podem 
ser definir como um organismo vivo e interativo. Dessa forma, é possível 
observar, compreender e inferir possíveis modificações das considerações 
de Zaccarelli, para o cenário contemporâneo das organizações, onde 
percebe-se que:
 • Empresas podem herdar traços. É o caso de organizações 
que se fundem ou são compradas. No Rio de Janeiro, 
mais precisamente em Macaé, a empresa de transportes 
1001 comprou a Macaense. Contudo, as duas continuam 
atendendo aos clientes, mas nitidamente, a atual frota 
1001 herdou muitos traços da Macaense e vice-versa.
 • Algumas organizações, realmente, morrem. Eis o exemplo 
dos relojoeiros da Suíça. Suas organizações eram 
consideradas, tão seguras, que não poderiam nunca 
morrer. Com esta visão a Suíça perdeu 85% do mercado 
de relógios.
 • As organizações, atualmente, não podem prescindir de 
um planejamento, que se lhes apresentem o ciclo de vida 
de um produto, projeto ou serviço. Todos têm seu ciclo 
de vida. E a saúde da organização está em, justamente, 
identificar e definir o ciclo de vida de cada projeto.
 • Na sua essência, as organizações, mais do que abstratas, 
atualmente, são virtuais. Muitas empresas nascem, 
crescem e morrem no mundo virtual. Geram produtos 
e serviços, conectam pessoas, contratam e demitem 
no ambiente virtual. A essência destas organizações é o 
indivíduo, que permite a conexão com o mundo concreto.
Organização, Sistemas e Métodos 47
 • Algumas espécies de organizações podem ser completas. 
Mais do que isto, elas podem ser consideradas verdadeiras 
nações no mundo sem fronteiras.
 • Os males de uma organização tendem a se transformar 
em doenças, que podem ser transmitidas, curáveis ou 
incuráveis. Podem ter vacinas ou não. A cultura instalada 
é a saúde de uma organização. Contaminar esta cultura 
é doença grave. O atendimento aos funcionários e 
profissionais de uma empresa, como a capacitação, 
treinamento contínuo, o fluxo de comunicação, o cuidado 
com a saúde e o respeito financeiro, todos estes são de 
vital importância para a saúde da empresa.
Como resumo pode-se deduzir que o século 21 trouxe vida para 
as organizações, transformando-as em organismos vivos (FGV, 2019, 
p.1). A partir dessa premissa Silva, Santos e Konrad (2016), definem que 
um sistema organizacional é composto, impreterivelmente, de duas 
particularidades fundamentais: a) o propósito ou objetivo, e a totalidade 
ou globalidade e b) os objetivos são definidos a partir dos arranjos de suas 
partes, enquanto a totalidade refere-se ao fato de que, havendo qualquer 
estímulo a um dos componentes do sistema, este estímulo se refletirá no 
sistema como um todo. Na visão de Rezende e Abreu (2000, p. 32), para as 
empresas, geralmente, os fatores da teoria geral dos sistemas permitem 
que os subsistemas (partes) atuem no sistema (todo) como:
 • Ferramentas para exercer o funcionamento das empresas 
e de sua intrincada abrangência e complexidade; 
 • Instrumentos que possibilitam uma avaliação analítica e, 
quando necessário, sintética das empresas; 
 • Facilitadores dos processos internos e externos, com suas 
respectivas intensidades e relações; 
Organização, Sistemas e Métodos48
 • Meios para suportar a qualidade, produtividade e inovação 
tecnológica organizacional; 
 • Geradores de modelos de informações para auxiliar os 
processos decisórios empresariais; 
 • Produtores de informações oportunas e geradores de 
conhecimento; 
 • Valores agregados e complementares à modernidade, 
perenidade, lucratividade e competitividade empresarial. 
Em complemento Schultz (2016), delimita que as organizações 
possuem um conceito denominado de ambientes organizacionais, que 
da maneira que é utilizada atualmente, sofreu significativas influências da 
Teoria Geral de Sistemas, que surgiu nas décadas de 1920 a 1950, graças 
sobretudo às contribuições de Ludwig von Bertalanffy. Segundo o autor, 
essa teoria permitiu que um conjunto de outras teorias se desenvolvem 
tendo como referência a perspectiva sistêmica das organizações. 
 “As organizações são abordadas como sistemas abertos, com 
interação e independência entre as partes e com o ambiente que o 
envolve, tendo várias entradas e saídas para garantir o intercâmbio com 
o meio”, completa Chiavenato (2003, p. 496). Por definição, os sistemas 
são compostos de conjuntos de partes ou elementos, interdependentes, 
que juntos constituem em um todo complexo, unitário e organizado, com 
a finalidade de atingir um objetivo, anteriormente determinado (Ibidem, 
2003).
Essa abordagem da Teoria Geral dos Sistemas, está bem definida 
nos tratados sobre gestão de organizações, encontrando-se intensa 
construção conceitual e teórica sobre o entendimento de que as 
organizações são sistemas abertos. A partir dessa visão teórica, as 
organizações não devem ser entendidas sem que se seja considerado 
as interações que se estabelecem com os seus ambientes internos e 
externo.
Organização, Sistemas e Métodos 49
RESUMINDO:
Sistemas em todos os lugares! A teoria geral dos sistemas 
baseia-se na premissa de que qualquer tipo de fenômeno 
deve ser considerado como um sistema ou pode ser 
conceitualizada de acordo com uma lógica de um sistema, 
isto é, como um conjunto complexo de interações. Essa 
visão cria uma dicotomia aos métodos tradicionais até então 
utilizados na área da administração, onde, carregados por 
uma longa tradição cartesiana, ainda estamos acostumados 
a proceder analiticamente hoje. Esse método, amparado por 
uma lógica reducionista, consiste em cortar um problema 
em pequenas partes e analisá-los individualmente. E é aí 
que uma pequena preocupação metódica, até agora quase 
despercebida, aparece. O problema que surge nos sistemas 
é essencialmente o dos limites do procedimento analítico 
aplicado à ciência. De fato, para que o método científico 
clássico seja aplicado, pressupõe dois pré-requisitos: por 
um lado, que as interações entre as partes sejam nulas ou 
desprezíveis e, por outro, que as relações que descrevem o 
comportamento das partes sejam lineares. É somente sob a 
combinação dessas duas condições que sua soma se torna 
possível.
Organização, Sistemas e Métodos50
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