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FUNDOS-DE-INVESTIMENTO

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1 
 
FUNDOS DE INVESTIMENTO 
 
 
 
2 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empre-
sários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação 
e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade ofere-
cendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a partici-
pação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação 
contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos 
e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber atra-
vés do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
FUNDOS DE INVESTIMENTO ..................................................................................... 1 
NOSSA HISTÓRIA ......................................................................................................... 2 
CONCEITOS .................................................................................................................... 4 
TIPOS DE INVESTIMENTOS ........................................................................................ 9 
AGENTES DO MERCADO .......................................................................................... 12 
FUNDOS DE INVESTIMENTOS ................................................................................. 14 
COMÉRCIO INTERNACIONAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO ............ 17 
TEORIAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL ......................................................... 25 
POLÍTICA COMERCIAL ............................................................................................. 29 
PROTECIONISMO ........................................................................................................ 30 
LIVRE-CAMBISMO ..................................................................................................... 31 
BARREIRAS TARIFÁRIAS ......................................................................................... 31 
BARREIRAS NÃO TARIFÁRIAS ............................................................................... 32 
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
file://192.168.0.2/E$/Pedagogico/Controle%20-%20Cursos/POSTAGEM/MBA/MBA%20EXECUTIVO%20EM%20GESTÃO%20BANCARIA%20CPA-20/FUNDOS%20DE%20INVESTIMENTO/FUNDOS%20DE%20INVESTIMENTO.docx%23_Toc65594675
 
 
 
4 
CONCEITOS 
 
Os fundos de investimento podem ser organizados sob a forma de con-
domínios abertos ou fechados. 
Os fundos abertos são definidos como aqueles em que os cotistas po-
dem solicitar o resgate de suas cotas a qualquer tempo. Na prática, nos fundos 
abertos é permitida a entrada de novos cotistas ou o aumento da participação 
dos antigos por meio de novos investimentos, assim como é permitida a saída 
de cotistas, por meio de resgates de cotas. 
Entretanto, é importante lembrar que o administrador pode suspender, a 
qualquer momento, novas aplicações no fundo, desde que tal suspensão se apli-
que indistintamente a novos investidores e cotistas atuais, de modo a não per-
mitir mais a entrada de novos cotistas ou o aumento da participação dos atuais. 
Além disso, o administrador poderá declarar o fechamento do fundo para 
a realização de resgates, em casos excepcionais de iliquidez dos ativos finan-
ceiros componentes da carteira do fundo, inclusive em decorrência de pedidos 
de resgates incompatíveis com a liquidez existente, ou que possam implicar al-
teração do tratamento tributário do fundo ou do conjunto dos cotistas, em preju-
ízo destes últimos, sendo obrigatória a convocação de Assembleia Geral Extra-
ordinária, nas condições estabelecidas na regulamentação. 
Fundos fechados, por outro lado, são aqueles em que as cotas somente 
são resgatadas ao término do prazo de duração do fundo. A entrada e a saída 
de cotistas não é permitida. 
Após o período de captação de recursos pelo fundo, não são admitidos 
novos cotistas nem novos investimentos pelos antigos cotistas (embora possam 
ser abertas novas fases de investimento, conhecidas no mercado como "rodadas 
 
 
 
5 
de investimento"). Neste caso, as cotas poderão ser negociadas em mercado 
secundário. 
Os fundos fechados podem ser registrados para negociação de cotas 
em mercados administrados pela BM&FBOVESPA. Assim, quando um cotista 
pretende comprar ou vender cotas de um fundo fechado, como os Fundos de 
Investimento Imobiliário - FII, por exemplo, pode enviar suas ordens por uma 
corretora para o sistema de negociação da BM&FBOVESPA no qual a cota es-
teja registrada. 
Fundo de Investimento é uma comunhão de recursos, constituído sob a 
forma de condomínio, destinado à aplicação em ativos financeiros. Trata-se de 
uma estrutura formal de investimento coletivo, em que diversos investidores reu-
nem seus recursos para investir de forma conjunta no mercado financeiro. 
O funcionamento dos fundos obedece a normas da CVM e a um regula-
mento próprio, principal documento do fundo, em que são estabelecidas as re-
gras relativas ao objetivo, à política de investimento, aos tipos de ativo negocia-
dos, aos riscos envolvidos nas operações, às taxas de administração e outras 
despesas do fundo, bem como ao seu regime de tributação e outras informações 
relevantes. 
Os fundos podem ser uma alternativa de investimento interessante para 
o investidor. Mas, como existem diferentes tipos de fundos e considerando que 
esta modalidade de investimento apresenta características específicas, é 
sepmre importante conhecer um pouco mais antes de investir. 
Direitos e deveres dos cotistas 
Ao adquirir cotas de um determinado fundo, o investidor está concor-
dando com suas regras de funcionamento e passa a ter os mesmos direitos e 
deveres dos demais cotistas, independentemente da quantidade de cotas que 
possui. O exame do regulamento é fundamental para a tomada de uma decisão 
de investimento. 
 
 
 
6 
É obrigação do administrador fornecer o regulamento e a lâmina de in-
formações esseniais do fundo a todos os cotistas, assim como relatórios, além 
de divulgar ampla e imediatamente qualquer informação que possa influenciar 
na decisão do cotista em permanecer investindo. 
É fundamental que o cotista mantenha seu cadastro atualizado junto ao 
administrador, acompanhe todas as informações relativas ao fundo e participe 
das assembleias. 
Risco x retorno 
Podemos considerar o risco como sendo a possibilidade de não se atin-
gir o retorno esperado do investimento. E diversos fatores podem concorrer para 
isso, incluindo mudanças na política, na economia, nas regras de tributação etc. 
No caso de um fundo de investimento, o principal risco é aquele inerente 
aos ativos que compõem a carteira. Porém, há três riscos principais aos quais o 
investidor está invariavelmente sujeito: o risco de mercado, o risco de crédito e 
o risco de liquidez. 
O primeiro é o decorrente das oscilações nos preços dos títulos que 
compõem a carteira do fundo. Uma vez que estes ativos são contabilizados por 
seu valor de mercado, quanto maior a oscilação nos preços, maior a oscilação 
no valor das cotas e mais difícil estimar o valor de resgate ou de venda das cotas. 
Já o risco de crédito se refere à certeza sobre a liquidação do título na 
data de vencimento.Quando o fundo adquire um título, está emprestando di-
nheiro a alguém e, certamente, correndo o risco de que o tomador dos recursos 
não honre a obrigação, ou não pague os juros combinados. 
Por fim, existe o risco de liquidez, que tanto pode ser dos ativos quanto 
das cotas que compõem o fundo. No caso dos ativos, o risco de liquidez consiste 
na eventual dificuldade que o administrador possa encontrar para vender os ati-
vos que compõem a carteira do fundo, ficando impossibilitado de atender aos 
 
 
 
7 
pedidos de resgate do investimento. No caso das cotas, o risco de liquidez de-
corre da dificuldade, no fundo fechado, do investidor encontrar um comprador 
para as suas cotas, forçando-o a vender por um valor mais baixo que o esperado, 
caso sua necessidade de recursos seja imediata. 
Por tudo isso, é importante que o investidor se mantenha informado so-
bre os ativos que compõem a carteira do fundo, sobre as restrições ao resgate 
e sobre o mercado para a negociação de cotas de fundos fechados, tanto na 
hora de investir quanto periodicamente, para decidir se permanecerá ou não com 
o investimento. 
Não se esqueça de que o retorno de um investimento costuma estar as-
sociado ao seu grau de risco. Expectativa de retornos melhores normalmente 
estão associados a um maior grau de risco. As aplicações mais conservadoras 
costumam apresentar uma menor rentabilidade. 
Desconfie de fundos de investimento que apresentem rentabilidade 
muito superior aos demais fundos da mesma natureza, pois é possível que o seu 
gestor esteja incorrendo em um risco muito maior que os demais e que, talvez, 
não seja adequado ao seu perfil. 
Vantagens e desvantagens 
A principal vantagem dos fundos é possibilitar que investidores de perfil 
similar - com objetivos comuns, estratégias de investimento semelhantes e 
mesmo grau de tolerância a risco - concentrem recursos para aumentar seu po-
der de negociação e diluir os custos de administração, além de contarem com 
profissionais especializados, dedicados exclusivamente à gestão dos recursos. 
Já as desvantagens estão associadas ao fato de o investidor delegar a 
terceiros a administração de seus recursos - falta de autonomia na tomada de 
decisão, submissão a regras previamente estabelecidas e à vontade da maioria 
dos cotistas, entre outras. 
Perguntas importantes antes de investir em um fundo de investimento: 
 
 
 
8 
Qual a classe do fundo? Está em linha com os meus objetivos? 
Qual a taxa de administração cobrada pelo fundo? São cobradas outras 
taxas (performance, ingresso, saída)? Quais? 
Onde e como posso obter o regulamento do fundo e a lâmina de infor-
mações essenciais? 
Que tipo de informações tenho direito a receber sobre o fundo? 
Com que periodicidade vou receber informações? 
Qual é o prazo de resgate? 
Qual foi o desempenho desse fundo até o momento? 
Onde posso obter informações sobre seu desempenho? 
Que posição ocupa em comparação a outros fundos semelhantes, ou 
ainda em relação a um índice de mercado? 
Que papéis compõem a carteira desse fundo? Existem limites para a 
composição dessa carteira? 
Com que frequência esses papéis são trocados? 
Há, na composição da carteira desse fundo, algum título ou valor mobi-
liário com alto grau de risco, como, por exemplo, derivativos? Ações sem liqui-
dez? Empresas concordatárias? 
Quais os riscos específicos de investimento nesse fundo? 
Qual o investimento mínimo inicial? E os subsequentes, têm algum li-
mite? 
Alguns cuidados devem ser observados no momento da adesão a um 
fundo, ou durante o período em que o investidor dele participar, recomendando-
se: 
 
 
 
9 
1) Escolher cuidadosamente o administrador do fundo e informar-se so-
bre o gestor da carteira, caso seja terceirizado; 
2) Conhecer detalhadamente a política de investimentos adotada, a fim 
de escolher a alternativa que melhor atenda ao perfil de risco e retorno do inves-
tidor; 
3) Verificar se as despesas cobradas pelo fundo justificam o desempe-
nho apresentado; 
4) Ler atentamente o regulamento e a lâmina de informações essenciais 
do fundo escolhido, antes de ingressar no mesmo. 
 
TIPOS DE INVESTIMENTOS 
 
 
O mercado financeiro oferece basicamente dois tipos de investimento, a 
renda fixa e a renda variável. Ambas são bastante interessantes e não devem 
ser descartadas pelo investidor. 
 
 
 
10 
No Brasil, a renda fixa tem muito maior adesão do que a variável. E a 
campeã de aplicações ainda é a poupança. 
Renda Fixa 
Renda fixa é o tipo de investimento que oferece uma base de proje-
ção ou o cálculo do retorno exato antes da aplicação. 
Títulos assim podem ter rendimento prefixado, com um juro anual defi-
nido, pós-fixado, atrelado a um indicador como o CDI (Certificado de Depósito 
Interbancário, referência de rentabilidade), ou híbrido, com um juro fixo mais a 
variação do IPCA(Índice de Preços ao Consumidor Amplo, considerado a infla-
ção oficial do país). 
São exemplos de renda fixa boa parte das aplicações que você conhece, 
como a poupança, o CDB (Certificado de Depósito Bancário), a LCI/LCA (Letra 
de Crédito Imobiliário e Letra de Crédito do Agronegócio), Tesouro Direto, de-
bêntures, LC (Letra de câmbio), entre outros. 
 
Renda Variável 
A renda variável ainda é pouco explorada pelo investidor pessoa física 
no Brasil. Em mercados mais desenvolvidos, como os Estados Unidos, a ela 
representa fatia bem mais ampla dos investimentos. 
Exemplos de renda variável são ações, opções e derivativos na bolsa de 
valores, fundos de investimento de ações e multimercados, entre outros. 
Na comparação com a renda fixa, a variável acarreta maior volatilidade 
e maior risco de prejuízo, embora ofereça potencial de retornos mais elevados. 
Para quem está começando, é importante não alocar todas as suas re-
servas em renda variável. 
https://www.btgpactualdigital.com/blog/financas/tudo-sobre-cdi/
https://www.btgpactualdigital.com/blog/financas/ipca-o-que-e/
https://www.btgpactualdigital.com/blog/investimentos/tudo-sobre-tesouro-direto
 
 
 
11 
Dessa forma, procure saber o seu perfil de investidor, saber se esse tipo 
de investimento faz sentido para você e busque se informar primeiro e, se for o 
caso, destine, inicialmente, uma parcela pequena, como 5% ou 10%, para ações 
ou fundos. 
 
 
 
 
 
12 
AGENTES DO MERCADO 
 
O mercado financeiro é um termo muito utilizado. No entanto, a sua com-
posição é extremamente ampla e conta com diversos agentes e instituições. 
As instituições são, em suma, empresas, pessoas, órgãos ou estruturas 
que facilitam o encontro dos agentes que fazem a composição do mercado fi-
nanceiro. Ou seja, eles permitem que a economia funcione da maneira que acon-
tece atualmente. 
Para algum leigo, pode parecer que essa estrutura não tem tantas vari-
áveis assim. 
No entanto, são diversos os agentes que fazem a composição desse 
mercado. É o que veremos a seguir. 
Emissores de títulos 
Na renda fixa, os emissores dos títulos podem ser o Tesouro (para os tí-
tulos públicos) ou instituições financeiras (para títulos privados). 
Analisando o risco, nesse caso, é fácil entender por que o Tesouro Direto 
é considerado o investimento mais seguro: você está colocando seu dinheiro em 
dívida do Governo Federal, que se compromete a pagar seu dinheiro de volta 
acrescido de juros. 
No caso dos títulos privados, o risco é maior, já que se trata de institui-
ções privadas (bancos ou corretoras). 
Para aumentar a segurança dessas aplicações, há um mecanismo de 
proteção ao investidor chamado de Fundo Garantidor de Crédito, que garante o 
saldo de algumas aplicações (como CDB, LCI/LCA, poupança) em caso de que-
https://maisretorno.com/blog/termos/m/mercado-financeiro
https://www.btgpactualdigital.com/blog/investimentos/tudo-sobre-titulos-publicos
https://www.btgpactualdigital.com/blog/investimentos/tudo-sobre-titulos-publicos
https://www.btgpactualdigital.com/blog/financas/fundo-garantidor-de-credito/13 
bra do emissor, para um limite de até R$ 250 mil. Para ter essa garantia, certifi-
que-se se o produto que você tem interesse conta com essa proteção antes de 
investir. 
Bolsa de valores 
A bolsa de valores é uma plataforma de negociação de ações de empre-
sas de capital aberto. 
No Brasil, a bolsa oficial se chama Bm&fBovespa (Bolsa de Valores, 
Mercadorias e Futuros de São Paulo), desde 2008, quando ocorreu a fusão da 
Bolsa de Valores de São Paulo com a Bolsa de Mercadorias e Futuros. 
O investidor pode atuar no mercado à vista, comprando diretamente 
ações de empresas que considerar promissoras, ou optar por aplicar em fundos 
de investimento, nos quais o papel de alocação recai sobre o gestor, um profis-
sional com larga experiência na área. 
Tomadores 
Tomadores de recursos são empresas ou indivíduos que precisam de 
capital (para fluxo de caixa, capital de giro, financiamento etc.) e estão dispostos 
a pagar juros pelo dinheiro. 
Investidores 
Investidores são pessoas físicas ou jurídicas que desejam multiplicar 
seu capital que está sobrando. Eles abrem mão da disponibilidade do recurso 
em um momento para colherem a valorização em um prazo previamente acer-
tado na aplicação. 
 
 
 
 
 
 
14 
FUNDOS DE INVESTIMENTOS 
 
Fundos de investimentos 
Fundos de investimentos são uma excelente maneira de ingressar no 
mercado financeiro, já que oferecem a chance de você diversificar aplicações 
sem ter grande conhecimento sobre o assunto. 
Em um fundo, você faz um aporte inicial, que é convertido em cotas, e 
depois espera esse dinheiro se valorizar. 
Existem quatro tipos de fundos considerando as classes de ativos, de 
acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e 
de Capitais: renda fixa, ações, multimercados e cambiais. 
Fundo de renda fixa 
Tem foco em retornos por meio de investimentos em ativos de renda fixa 
(também são aceitos títulos sintetizados via derivativos), com estratégias que 
envolvam risco de juros e de índice de preços. São indicados para quem quer 
menor volatilidade e riscos bastante controlados, com alta liquidez. 
Fundo de ações 
Possui principalmente ativos de renda variável, como ações à vista, bô-
nus ou recibos de subscrição, certificados de depósito de ações. No mínimo, 
67% da carteira é alocada nessas aplicações. 
Fundo multimercado 
É o mais versátil dos fundos e oferece estratégias complexas, sem mui-
tas restrições sobre as alocações em determinados ativos ou derivativos. 
Fundos cambiais 
https://www.btgpactualdigital.com/blog/videos/fundo-de-investimento-btg-pactual-cambial/
https://www.btgpactualdigital.com/blog/financas/volatilidade-o-que-e
 
 
 
15 
Pelo menos 80% da carteira é destinada a ativos relacionados direta-
mente ou sintetizados, via derivativos, a moedas estrangeiras. É uma opção bas-
tante atraente para quem possui contratos em moeda estrangeira e busca se 
proteger de oscilações do dólar ou do euro, por exemplo. 
Fundos de investimento da família Tesouro no BTG Pactual digital 
Ficou interessado em investir em fundos? O BTG Pactual digital possui 
uma família de fundos que investem prioritariamente em títulos do Tesouro. 
Esses fundos de investimentos aplicam recursos dos cotistas em títulos 
do Tesouro com variados vencimentos e rendimentos, com o objetivo de obter o 
melhor retorno para cada perfil de investidor. 
Com eles, em vez de pagar uma taxa de custódia anual de 0,3% no Te-
souro Direto, você paga uma taxa de administração anual de 0,2%. 
Abaixo, você vai conhecer quatro fundos desse tipo: o IPCA Curto, o 
IPCA Longo, o IPCA Geral e o Tesouro Selic. 
IPCA Curto 
O IPCA Curto mira a rentabilidade atrelada ao IPCA e coloca os recursos 
dos cotistas em títulos Tesouro IPCA com prazo de até cinco anos. É uma ma-
neira acessível e prática de conseguir boa rentabilidade protegida de inflação, 
com alta liquidez. 
Liquidez financeira: D+1 (em um dia útil). 
Investimento mínimo: R$ 3.000,00. 
IPCA Longo 
O IPCA Longo busca a superação do índice IMA-B5+ e destina a maior 
parte do capital títulos Tesouro IPCA com prazo superiores a cinco anos. Ele 
oferece o rendimento do Tesouro atrelada ao IPCA e serve para quem quer se 
blindar da inflação. 
https://www.btgpactualdigital.com/blog/noticias/btg-pactual-digital-amplia-oferta-de-fundos/
https://www.btgpactualdigital.com/investimentos/fundos-de-investimento/detalhe/70821/btg_pactual_tesouro_ipca_curto_fi_rf
https://www.btgpactualdigital.com/investimentos/fundos-de-investimento/detalhe/353888/btg_pactual_tesouro_ipca_longo_fi_rf
 
 
 
16 
Liquidez financeira: D+2 (em dois dias úteis). 
Investimento mínimo: R$ 3.000,00. 
IPCA Geral 
O IPCA Geral tem o objetivo de proporcionar rentabilidade superior ao 
índice IMA-B, que representa o desempenho de uma carteira de títulos federais 
atrelados à inflação. A alocação dos recursos visa principalmente os títulos Te-
souro IPCA com prazos variados. Serve para quem busca se proteger da infla-
ção e garantir rentabilidade real. 
Liquidez financeira: D+2 (em dois dias úteis). 
Investimento mínimo: R$ 3.000,00. 
Tesouro Selic 
O fundo Tesouro Selic investe em títulos Tesouro Selic, ou seja, na taxa 
de juros definida pelo Banco Central. É o mais indicado para o perfil conservador. 
Aqui você pode resgatar seu dinheiro a qualquer momento e não precisa se pre-
ocupar com a volatilidade. 
Liquidez financeira: D+0 (no mesmo dia). 
Investimento mínimo: R$ 3.000,00. 
Ao considerar a opção de investir em fundos, é preciso lembrar como 
funciona o recolhimento do Imposto de Renda nesse tipo de aplicação. 
Nesse caso, existe um elemento de nome curioso, o “come-cotas”, que 
faz a antecipação do recolhimento do IR a cada semestre. 
O que acontece, portanto: há o pagamento da alíquota mínima, de 15% 
sobre o rendimento, no fim de maio e no fim de novembro, em vez de um paga-
mento apenas no resgate. 
https://www.btgpactualdigital.com/investimentos/fundos-de-investimento/detalhe/104689/btg_pactual_tesouro_ipca_geral_fi_rf
https://www.btgpactualdigital.com/investimentos/fundos-de-investimento/detalhe/98370/btg_pactual_tesouro_selic_fi_rf
https://www.btgpactualdigital.com/blog/financas/volatilidade-o-que-e/
https://www.btgpactualdigital.com/blog/imposto/come-cotas-o-que-e/
 
 
 
17 
COMÉRCIO INTERNACIONAL E DESENVOLVI-
MENTO ECONÔMICO 
Evolução histórica do comércio internacional 
Começaremos com uma questão básica: para que serve o comércio e 
por que ele é importante? 
Essa questão é objeto de diversos estudos da ciência econômica que 
aponta para a sua relevância para a riqueza das nações. Inúmeras teorias do 
comércio procuram explicar seu fundamento, suas vantagens e seus efeitos 
econômicos, especialmente sob a dimensão internacional. 
O homem comercializa com o objetivo de maximizar sua riqueza e au-
mentar seu bem-estar, de forma a satisfazer suas necessidades básicas e/ou 
seus desejos por outros produtos. A questão está ligada ao dilema: comercializar 
ou estocar? Qual a melhor alternativa, considerando um excedente de produ-
ção/extração? Por que comercializamos o excedente se podemos acumular o 
bem para um momento de escassez? 
O comércio se desenvolve a medida que o detentor de algum bem ou 
serviço, ao invés de acumulá-lo, resolve trocá-lo por outro bem ou serviço, ou 
seu valor correspondente em moeda ou outro ativo, por entender que tal troca 
seria mais vantajosa. Em sua fase primitiva, estava associado a um excedente 
de produção. 
No comércio internacional é a mesma coisa, mas leva em conta o fator 
território. 
 
 
 
 
 
 
18 
 
Comércio internacional 
refere-se ao intercâmbio de bens e serviços entre diferentes países. Em 
geral, tem como objetivo a maximização da riqueza, tanto do comerciante quanto 
do país, e/ou o aumento do bem-estar da população. O conceito envolve tudo 
que está relacionado com a operação comercial, inclusive o transporte, seguro 
e financiamento,caso existente. 
 
 
Atenção!! 
A ESAF, nos concursos da RFB de 2000 e 2002, cobrou o tema “conceito 
de comércio internacional”: 
 - Ao conjunto dinâmico do intercâmbio físico de bens e de serviços, bem 
como dos fluxos financeiros correspondentes, entre os diversos países, regiões 
e grupos econômicos do mundo, resultante da divisão internacional do trabalho, 
da dotação diferenciada dos fatores de produção e da diversidade das habilida-
des adquiridas por cada participante, poder-se-ia denominar Comércio Interna-
cional. 
- A expressão "Comércio Internacional" designa a troca de mercadorias 
e serviços de todos os tipos entre diferentes países em tudo o que for ligado à 
sua execução, incluindo transporte e pagamento. 
COMENTÁRIO: 
Trata-se de conceitos semelhantes, que consideram a relação de troca 
de bens e serviços entre diferentes territórios soberanos. 
 
 
 
 
19 
 Importante diferenciar a expressão “comércio internacional” da expressão 
“comércio exterior”. Tratamse de expressões semelhantes, referindo-se ao inter-
câmbio de bens e serviços entre diferentes países, mas a partir de pontos de 
vista distintos: referimos a “comércio internacional” a partir de uma perspectiva 
global; e a “comércio exterior” a partir de uma perspectiva de um país específico. 
Portanto é equivocada afirmarmos que estamos estudando comércio internacio-
nal brasileiro, mas sim comércio internacional, numa perspectiva global; de outro 
lado, é correto afirmarmos que estudaremos as políticas brasileiras de comércio 
exterior, não as políticas de comércio internacional brasileiro. 
Entenderam a sutil diferença? 
O estudo do comércio internacional é de fundamental importância para 
o pleno desempenho das atividades aduaneiras na RFB. Trata-se de matérias 
intimamente ligadas, e, por isso, são cobradas na mesma prova no concurso da 
Receita. 
A atividade aduaneira possui uma estreita vinculação com a comerciali-
zação de mercadorias entre diferentes territórios, observada até mesmo em an-
tigas civilizações. Segundo Montesquieu, 
“Onde há comércio há alfândegas. O objetivo do comércio é a exportação e a importa-
ção das mercadorias em favor do Estado, e o objetivo das alfândegas é um certo direito sobre 
essa mesma exportação e importação, também em favor do Estado” 
A vigilância das fronteiras do território (cidade-estado, reino, império, 
feudo, tribo), com o controle do tráfego externo de mercadorias, refletia o poder 
do ente controlador do território e era exercido por alguma espécie de autoridade 
aduaneira. A aplicação de restrições à importação e à exportação de mercado-
rias é tão antiga quanto o comércio entre os territórios, como forma de proteção 
à economia interna (ainda que de forma primitiva) e à segurança, além de propi-
ciar o reconhecimento da autoridade do ente controlador do território e a sobe-
rania territorial, influenciada pela corrente econômica dominante em cada época. 
 
 
 
20 
O doutrinador argentino Ricardo Xavier Basaldúa, em seu clássico es-
tudo sobre o Direito Aduaneiro, apresentou uma investigação histórica sobre a 
presença da Aduana em diversas civilizações (Egito, Grécia, Roma, Idade Mé-
dia, Veneza, Gênova, Bizâncio, França, Espanha e América pré-colonial). 
 O autor reporta a presença de alguma atividade aduaneira nessas civi-
lizações, através do controle exercido na entrada e saída de mercadorias de seu 
território, de forma a impedir esse fluxo, ou aplicar-lhes alguma espécie de gra-
vame na operação comercial. 
Buscava-se, assim, desde o início, a proteção da economia local. De 
acordo com a abundância ou a escassez de uma determinada mercadoria em 
outras regiões, estabeleciam-se cotas maiores ou menores de importação e ex-
portação, definindo, ainda como fator de restrição, os gravames. 
Com o surgimento da Revolução Comercial e a consequente desintegra-
ção do feudalismo, com a consolidação do absolutismo e a formação dos Esta-
dos Nacionais, a atividade aduaneira passou a exercer um outro papel funda-
mental dentro da doutrina econômica então vigente (mercantilismo): a arrecada-
ção de tributos ou direitos aduaneiros sobre a entrada ou saída de mercadorias 
do território, constituindo uma importante fonte de recurso ao tesouro do Estado 
Nacional, além de instrumento para a prática de medidas protecionistas. A prá-
tica mercantilista proporcionava um resultado positivo na balança comercial do 
Estado, com o acesso às reservas de metais preciosos e o desenvolvimento de 
suas manufaturas. 
Precisamos relembrar alguns pontos que aprendemos na escola ou na 
universidade: 
Entende-se como Revolução Comercial o conjunto de transformações 
ocorridas nas relações de troca entre a Europa e o resto do mundo no período 
que vai do século XV ao XVII, em decorrência da formação dos mercados naci-
onais e do desenvolvimento do comércio no continente europeu, a partir do sé-
culo XI. Nesse período, foram formadas as grandes companhias de comércio 
 
 
 
21 
(Índias Ocidentais e Índias Orientais), que, aliadas às Coroas europeias, empre-
enderam a luta pelo domínio das fontes de metais preciosos e especiarias, cul-
minando com o desenvolvimento do mercantilismo. 
 A doutrina mercantilista caracterizou o período histórico da Revolução 
Comercial e foi marcado pela desintegração do feudalismo e pela formação dos 
Estados Nacionais. Essa doutrina econômica defendeu o acúmulo de divisas em 
metais preciosos pelo Estado por meio de um comércio exterior de caráter pro-
tecionista e superavitário. 
Naquela época, o comércio internacional era fundamentado pela busca 
por excedentes na balança comercial, de forma a permitir aos Estados a acumu-
lação de metais preciosos, que era considerado como o principal fator de riqueza 
das nações. Caso o Estado não possuísse riquezas minerais ou colônias para a 
extração dos metais preciosos (ouro e prata), ele deveria buscar o superávit nas 
transações comerciais internacionais, de forma que o excedente seria pago em 
metais preciosos. 
Importante relembrar: a riqueza de um país era considerada a partir da 
quantidade de metais preciosos que cada um possuía 
Dessa forma, o mercantilismo exigia: 
▪ Acumulação de riquezas na forma de metais preciosos 
▪ Busca de resultados positivos na balança comercial 
▪ Incentivo à agricultura, no intuito de reduzir as importações e gerar tri-
butos internos 
▪ Adoção de medidas protecionistas 
 ▪ Exploração das colônias 
Vocês se lembram do conceito de Balança de Pagamentos? 
 
 
 
22 
Trata-se de um registro contábil das transações de um país com o exte-
rior, com registros das transações comerciais (balança comercial) e de serviços 
(balança de serviços). 
Para os mercantilistas, o que importava era a quantidade de metais pre-
ciosos que o país acumulava. Aqueles países que não eram produtores de me-
tais preciosos deveriam aumentar suas reservas de ouro através de superávits 
no comércio internacional. A diferença entre o que vendia e o que comprava era 
recebido em metais preciosos, permitindo a acumulação do país superavitário 
no comércio internacional. Destacamos que os mercantilistas entendiam que o 
comércio internacional tinha ganhos de soma nula, ou seja, um país ganharia à 
custa do outro país. 
Durante o mercantilismo, o comércio internacional passou por um pro-
cesso de regulamentação, inclusive as normas aduaneiras, de forma a disciplinar 
as operações internacionais e resguardar os interesses dos agentes de comércio 
e dos Estados Nacionais. 
Data de 1687, durante o reinado de Luiz XIV, na França absolutista, 
aquele que é considerado como o primeiro código aduaneiro, com disposições 
administrativas, penais, tributárias e processuais. Trata-se da fase inicial da uti-
lização de barreiras tarifárias (direitos aduaneiros) com o objetivo de restringir a 
importação de bens de forma a promover a produção nacional. Já no século 
XVIII, o desenvolvimentodo comércio internacional foi um dos pilares da doutrina 
econômica clássica, a partir da principal obra de Adam Smith, intitulada “A Ri-
queza das Nações” , na qual defendia a concentração por parte de cada país na 
produção de artigos cujos custos fossem mais baixos do que em outros países. 
Com o livre comércio, importava não a riqueza das nações de forma separadas, 
mas a riqueza de todas as nações em conjunto. 
O comércio irrestrito entre as nações proporcionaria o crescimento de 
todos os países, sendo que cada país deveria se concentrar na produção dos 
bens que lhe oferecem vantagem absoluta. 
 
 
 
23 
 O Adam Smith é pai do liberalismo e autor da célebre expressão “mão 
invisível do mercado”, que tudo regula. David Ricardo, outro autor clássico da 
Ciência Econômica, em sua obra “Princípios de Economia Política e Tributação” 
publicada originalmente em 1817, apresentou sua teoria das vantagens compa-
rativas, fundamentando de forma mais consistente o desenvolvimento do comér-
cio internacional. 
Essa teoria centra sua eficácia nos fatores produtivos e nos custos rela-
tivos, de forma que um país deve especializar-se exclusivamente na produção 
de mercadorias nos quais teriam abundância de recursos e custos relativos fa-
voráveis, importando as demais mercadorias cujo custo de produção seria des-
favorável. Dessa forma, se produziria naturalmente uma divisão internacional da 
produção, através do comércio internacional, permitindo trocas eficientes e ren-
táveis a todas as nações participantes. 
O modelo clássico do comércio internacional segunda teoria ricardiana 
é resumido em uma nota de rodapé de sua principal obra: 
“Assim, um país dotado de grandes vantagens em maquinaria e em capacidade téc-
nica, e que consiga, portanto, produzir certas mercadorias com muito menos trabalho que seus 
vizinhos, poderá importar em troca dessas mercadorias parte dos cereais necessários a seu 
consumo, mesmo que sua terra seja mais fértil e nela os cereais pudessem ser cultivados com 
menos trabalho do que no país do qual são importados8 .” 
Mas a grande crítica que é feita nas teorias clássicas é que os autores 
se utilizaram de apenas um fator de produção: o trabalho. E os demais, não afe-
tariam também o comércio internacional? 
A resposta é afirmativa, e foi objeto de estudo por outros economistas. 
Antes, temos que explicar o que são fatores de produção: são aqueles 
elementos indispensáveis ao processo produtivo. Historicamente, são conside-
rados como fatores de produção a terra, o trabalho e o capital. 
Além do modelo ricardiano, o comércio internacional encontra sua fun-
damentação na teoria de Heckscher-Ohlin, chamada de teoria das proporções 
 
 
 
24 
de fatores, desenvolvida por dois economistas suecos (Eli Heckscher e Bertil 
Ohlin, este último recebeu o Prêmio Nobel de Economia em 1977). Essa teoria 
fundamentase na inter-relação entre as proporções em que fatores de produção 
diferentes estão disponíveis em diferentes países e as proporções em que eles 
são utilizados na produção de diferentes bens. Com base nessa teoria, um país 
tende a exportar bens intensivos nos fatores cuja oferta é abundante. 
Para o economista Paul Krugman, os países participam do comércio in-
ternacional por dois motivos básicos: em primeiro lugar, porque diferem um dos 
outros, permitindo a especialização na produção daquilo que fazem melhor em 
relação aos demais; em segundo lugar, para obter economias de escala, de 
forma a produzirem numa escala maior e mais eficiente do que se tentasse pro-
duzir todos os bens de que necessitam. 
Destacaremos as principais características de cada teoria do comércio 
internacional no próximo tópico! Significativa mudança no comércio internacional 
e no papel da Aduana ocorreu no século XX, no pós-guerra. 
Com a economia europeia bastante debilitada, o comércio internacional 
se tornou sujeito a uma crescente variedade de restrições, com a implantação 
de medidas protecionistas que visavam a proteção de seu mercado interno no 
reduzido mercado mundial, prolongando o quadro recessivo das economias e 
diminuindo ainda mais o mercado mundial. 
Diante desse quadro, as potências aliadas reunidas em Bretton Woods 
em 1944, concluíram pela necessidade de reconstrução da economia mundial, 
fundando uma nova ordem econômica baseada em três instituições: o Fundo 
Monetário Internacional (FMI), o Banco Internacional de Reconstrução e Desen-
volvimento (BIRD) e a tentativa de criação da Organização Internacional de Co-
mércio (OIC), cujos reflexos no comércio internacional refletem-se até os dias 
atuais. 
 
 
 
 
 
25 
TEORIAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL 
 
Teoria das vantagens absolutas 
A teoria das vantagens absolutas foi desenvolvida por Adam Smith, em 
seu livro “A Riqueza das Nações” (título completo: Uma investigação sobre a 
natureza e as causas da riqueza das nações), publicado originalmente no ano 
de 1776. Segundo Smith, a riqueza de cada país não seria considerada consi-
derando a quantidade de metais preciosos acumulados, como defendiam os 
mercantilistas, mas à sua força de trabalho. 
 Esse era o fator de produção que gerava riqueza ao país. Além disso, 
deveria ser considerada a riqueza das nações tomadas em conjunto, e não a 
riqueza de cada país de forma separada. Segundo a teoria clássica, o livre co-
mércio proporcionaria o crescimento de todos os países, sendo que cada país 
deveria se concentrar na produção dos bens que lhe oferecem vantagem abso-
luta, ou seja, em artigos cujos custos de produção fossem mais baixos do que 
em outros países. Vamos lembrar que Adam Smith, o pai do liberalismo, pregava 
a abstenção do Estado e a regulação da economia pelo mercado: a “mão invisí-
vel” do mercado resolveria quase tudo! 
O principal pilar da Teoria das Vantagens Absolutas era a divisão inter-
nacional da produção: cada país deveria se especializar na produção de itens 
em que possuísse maior eficiência (utilização de uma menor quantidade de in-
sumos na produção do bem), importando os demais bens a serem consumidos 
internamente, e exportando o excedente de sua produção. 
Segundo essa teoria, a divisão internacional da produção permitiria a 
produção de bens com menores custos por países que possuíssem vantagens 
absolutas em sua produção, proporcionando um aumento do bem-estar a todos. 
Um ponto interessante: para Smith, nem sempre é necessário a obtenção de 
 
 
 
26 
superávits (exportação menos importação) para justificar o comércio internacio-
nal, visto que o comércio pode beneficiar todos os envolvidos na operação, pela 
redução do custo de produção. 
A seguinte passagem da obra de Adam Smith ilustra bem a importância 
da divisão internacional da produção, que proporciona vantagens no comércio: 
“Todo pai de família prudente tem como princípio jamais tentar fazer em casa aquilo 
que custa mais fabricar do que comprar. O alfaiate não tenta fazer seus próprios sapatos, mas 
os compra do sapateiro. O sapateiro não tenta confeccionar seu traje, mas recorre ao alfaiate. O 
agricultor não tenta fazer nem um nem outro, mas se vale desses artesãos. Todos consideram 
que é mais interessante usar suas capacidades naquilo em que têm vantagem sobre seus vizi-
nhos, comprando com uma parcela de sua produção ou com o preço de uma parcela dela, tudo 
o mais de que tiverem necessidade.” 
Teoria das Vantagens 
Comparativas A Teoria das Vantagens Comparativas, desenvolvida por 
David Ricardo, justifica o comércio internacional mesmo quando um país for mais 
eficiente na produção de todos os bens, ou seja, mesmo que tenha vantagens 
absolutas em todos os bens considerados. 
Destacamos o seguinte trecho de sua obra “Princípios de economia po-
lítica e de tributação”, que foi originalmente publicada em 1817: 
“Assim, um país dotado de grandes vantagens em maquinaria e em capacidade téc-
nica, e que consiga, portanto, produzir certas mercadoriascom muito menos trabalho que seus 
vizinhos, poderá importar em troca dessas mercadorias parte dos cereais necessários a seu 
consumo, mesmo que sua terra seja mais fértil e nela os cereais pudessem ser cultivados com 
menos trabalho do que no país do qual são importados.” 
Para Ricardo, o comércio internacional se justifica mesmo quando um 
país não possua vantagens absolutas em relação a outros, visto que não é o 
princípio da vantagem absoluta que possibilita o comércio, mas as vantagens 
comparativas. 
 Mas o que seria vantagem comparativa? 
 
 
 
27 
São as diferenças de produtividade de diferentes bens, considerando o 
custo de oportunidade. O custo de oportunidade considera aquela velha escolha 
que temos que fazer (e os países também) analisando aquilo que devemos abrir 
mão para obter outro item. No caso de países, abrir mão de se produzir determi-
nado bem para focar a produção em outro bem mais vantajoso. 
Segundo Ricardo, os países deveriam se especializar em bens nos quais 
tivessem vantagem comparativa, e adquirir os demais bens no mercado externo 
a um preço inferior (considerando o fator trabalho) ao que seria na produção 
interna. O autor trouxe o exemplo de vinhos e tecidos: 
 “A Inglaterra exportava tecidos em troca de vinho porque, dessa forma, sua indústria 
se tornava mais produtiva; teria mais tecidos e vinhos do que se os produzisse para si mesma; 
Portugal importava tecidos e exportava vinho porque a indústria portuguesa poderia ser mais 
beneficamente utilizada para ambos os países na produção de vinho.” 
Teoria das Proporções de Fatores – Heckscher-Ohlin 
 A Teoria das proporções de fatores foi desenvolvida por dois economis-
tas suecos, Eli Heckscher e Bertil Ohlin (Ohlin recebeu o Prêmio Nobel de Eco-
nomia em 1977), e se fundamenta na inter-relação entre as proporções em que 
fatores de produção diferentes estão disponíveis em diferentes países, e nas 
proporções em que eles são utilizados na produção de diferentes bens. Com 
base nessa teoria, um país tende a exportar bens intensivos nos fatores cuja 
oferta é abundante. 
 Esta teoria procura fundamentar o comércio internacional considerando 
mais de um fator de produção. Além do fator “trabalho”, considerado na teoria 
ricardiana, o modelo de Heckscher-Ohlin analisa as vantagens comparativas 
considerando o custo de produção também com base nos fatores “terra”, “recur-
sos naturais” e “capital”. Como exemplo, se um país cujo fator trabalho for abun-
dante poderá ter um custo relativo menor em produtos intensivos em trabalho; 
por outro lado, um país intensivo em capital poderá ter vantagem comparativa 
na produção de bens intensivos em capital. 
 
 
 
28 
A teoria das proporções de fatores complementa a teoria das vantagens 
comparativas, resolvendo um de seus problemas: aquela teoria considerava 
apenas um fator de produção (trabalho). Vejamos um exemplo simples: Não é 
novidade para ninguém que o Brasil é abundante no fator terra e o Japão é abun-
dante no fator capital. Também sabemos que o Brasil não é abundante em capi-
tal e o Japão não é abundante em terra. 
Dessa forma, o Brasil deveria se especializar na produção de bens in-
tensivos do fator terra, que levará certamente a uma grande vantagem compa-
rativa em relação ao Japão; por outro lado, o Japão deveria se especializar em 
bens intensivos em capital, que demandam um grande investimento. 
Assim, se justifica a produção brasileira e exportação de soja e carne, 
com grande vantagem comparativa, e a produção japonesa de bens de alta tec-
nologia, que são intensivos no fator capital. 
 Novas teorias de comércio internacional 
▪ Comércio intrafirmas (mesmo setor); 
▪ Comércio entre países com proporções de fatores semelhantes; 
 ▪ Ganhos da economia de escala; 
▪ Concorrência monopolística; 
 ▪ Diferenciação de produtos; 
 ▪ Gosto dos consumidores. 
 
 
 
 
 
 
29 
POLÍTICA COMERCIAL 
 As políticas comerciais são ações governamentais que definem o co-
mércio com terceiros países. 
Por isso é um ramo do Comércio Internacional. Várias sãos essas políti-
cas razão pela qual usamos o plural. Encontramos no ICONE a seguinte mani-
festação sobre este tema: 
A política comercial é um dos quatro pilares da política macroeconômica, 
que inclui ainda as políticas fiscal, cambial e monetária. A política comercial, es-
pecificamente, constitui-se num conjunto de medidas e ações, em geral públicas, 
que afetam as transações comerciais de um país com o resto do mundo. 
Referidas medidas podem determinar maior ou menor integração eco-
nômica do país com as demais nações, dependendo da profundidade dos acor-
dos comerciais negociados pelo país em questão, bem como do perfil dos ins-
trumentos de política comercial que ele aplica em seus parceiros ou recebe dos 
mesmos. A título de exemplo, citam-se como os principais instrumentos da polí-
tica comercial a tarifa, as quotas tarifárias, as medidas de defesa comercial, os 
subsídios à exportação e as barreiras não-tarifárias. 
Nesse contexto, a política comercial de um país afeta diretamente os 
resultados de suas exportações e importações tanto no presente como no futuro, 
pois os compromissos assumidos nos acordos comerciais são negociados com 
prazos definidos de implementação. Além disso, ela impacta os níveis de ativi-
dade e de emprego domésticos na medida em que modifica o grau e o tipo de 
exposição da indústria nacional ao produto importado. 
O Edital da ESAF para o concurso de Analista de Comércio Exterior tem, 
como uma das provas, o Direito Internacional. Dentro deste tema encontramos 
as Políticas Comerciais, que por sua vez se subdividem em: 
a) – Protecionismo e livre-cambismo. 
 
 
 
30 
b) – Barreiras tarifárias e não-tarifárias. 
PROTECIONISMO 
Protecionismo é uma doutrina, uma teoria que prega um conjunto de 
medidas a serem tomadas no sentido de favorecer as atividades econômicas in-
ternas, reduzindo e dificultando ao máximo, a importação de produtos e a con-
corrência estrangeira. Tal teoria é utilizada por praticamente todos os países, em 
maior ou menor grau. Alguns exemplos de medidas protecionistas: 
– Criação de altas tarifas e normas técnicas de qualidade para produtos 
estrangeiros, reduzindo a lucratividade dos mesmos; 
– Subsídios à indústria nacional, incentivando o desenvolvimento eco-
nômico interno; 
– Fixação de quotas, limitando o número de produtos, a quantidade de 
serviços estrangeiros no mercado nacional, ou até mesmo o percentual que o 
acionário estrangeiro pode atingir em uma empresa. 
O responsável pela fiscalização do comércio entre os países e dos atos 
protecionistas que eles adotam é a OMC (Organização Mundial do Comércio), 
cujo papel é promover a liberalização do comércio internacional. O protecionismo 
é vantajoso, em tese, pelo fato de proteger a economia nacional da concorrência 
externa, garantir a criação de empregos e incentivar o desenvolvimento de novas 
tecnologias. No entanto, estas políticas podem, em alguns casos, fazer com que 
o país perca espaço no mercado externo; provocar o atraso tecnológico e a aco-
modação por parte das empresas nacionais, já que essas medidas tendem a 
protegê-las; além de aumentar os preços internos. 
Vale ressaltar também que a diminuição do comércio, consequência na-
tural do protecionismo, enfraquece políticas de combate à fome e ao desenvol-
vimento dos países pobres. Por Tiago Dantas Equipe Brasil Escola 
 
 
 
31 
LIVRE-CAMBISMO 
Livre Cambismo é um modelo de mercado onde a troca de bens e servi-
ços entre países não é afetada por restrições do estado. É o contrário ao prote-
cionismo, que é a política económica que pretende restringir o comércio entre 
países. As trocas podem ser restringidas pela aplicação de taxas e tarifas alfan-
degárias, quotas e subsídios as subvenções ou subsídios às exportações, legis-
lação e leis antidumping. Esta política económica visa protegera indústria naci-
onal em detrimento da concorrência estrangeira. Livre Cambismo é contrário ao 
o protecionismo, que é a política económica que pretende restringir o comércio 
entre países. As trocas podem ser restringidas pela aplicação de taxas e tarifas 
alfandegárias, quotas e subsídios as subvenções ou subsídios às exportações, 
legislação e leis antidumping. Esta política económica visa proteger a indústria 
nacional em detrimento da concorrência estrangeira. 
BARREIRAS TARIFÁRIAS 
Conjunto de instrumentos adotados pelo governo para controlar o co-
mércio internacional de seu país, reduzindo ou até mesmo impedindo a entrada 
de concorrentes estrangeiros em seu território através do aumento das alíquotas 
incidentes na importação. 
As barreiras e/ou restrições comerciais podem ser legítimas e visar à 
tutela de determinado bem jurídico pelo Estado, como a proteção da saúde do 
consumidor ou a proteção do meio-ambiente. 
Todavia, elas podem ser utilizadas como forma de protecionismo, pro-
movendo um desestímulo à importação, de maneira artificial, por meio da impo-
sição de tarifas, taxas, impostos, restrições quantitativas e outras barreiras não-
tarifárias. 
 
 
 
32 
BARREIRAS NÃO TARIFÁRIAS 
O IPEA apresenta o seguinte trabalho (parte) sobre barreiras não tarifá-
rias, assinado por Patrícia Anderson: 
 – As BNTs (Barreiras não tarifárias) 
De acordo com Deardorff e Stern (1997), a dificuldade básica no estudo 
sobre BNTs é que sua definição é dada pelo que elas não são. Ou seja, as BNTs 
são todas as barreiras ao comércio que não sejam tarifas. Além disso, algumas 
BNTs são formais, no sentido de estarem explícitas na legislação do país, e ou-
tras são informais e advêm, por exemplo, de procedimentos administrativos e 
políticas ou regulamentações governamentais não publicadas; estrutura de mer-
cado; e instituições políticas, sociais e culturais. Os impedimentos ao comércio 
associados às barreiras informais podem ser resultado de um esforço consciente 
do governo em favor dos interesses domésticos, ou o subproduto de práticas ou 
políticas enraizadas nas instituições domésticas. 
A seguir estão listadas as maiores categorias de BNTs e algumas políti-
cas relacionadas [ver Deardorff e Stern (1997, p. 54-57)]: 
a) restrições quantitativas e limitações específicas similares: quotas de 
importação; limite às exportações; licenças; restrições voluntárias às exporta-
ções etc.; 
b) encargos não-tarifários e políticas relacionadas que afetam as impor-
tações: requerimento de depósito antecipado; imposto antidumping; imposto an-
tissubsídio etc.; 
c) participação do governo no comércio, práticas restritivas e políticas 
governamentais em geral: subsídios e outras ajudas; compras do governo, mo-
nopólio do governo e franquias exclusivas; política industrial e medidas de de-
senvolvimento regional etc.; 
 
 
 
33 
d) procedimentos alfandegários e práticas administrativas: procedimen-
tos de valoração, classificação e desembaraço aduaneiros; e 
e) barreiras técnicas ao comércio: regulamentações sanitárias e de pa-
drões de qualidade, de segurança e industrial; regulamentação de embalagem, 
etiqueta, inclusive registro de marca etc. 
A ABIMAQ fornece as seguintes informações quanto as barreiras não 
tarifárias: 
As Barreiras Não Tarifárias (BNTs) são quaisquer mecanismos e instru-
mentos de política econômica que influenciam o comércio internacional sem o 
uso de mecanismos tarifários. 
O tipo clássico de BNT são as quotas de importação. As quotas são sim-
plesmente uma forma de restrição à quantidade de produto importado, limitada 
a um número pré-estabelecido alocado sob a base global ou específica. As quo-
tas possuem um sistema de administração e licenciamento próprio, que pode 
variar do leilão à concessão discricionária. 
As quotas de importação podem também ser combinadas às barreiras 
tarifárias tradicionais, com tarifas que variam entre um valor mais baixo, quando 
a quantidade importada ainda está abaixo da quota (tarifa intra-quota), para um 
mais alto, uma vez que a quota seja extrapolada (tarifa extraquota). 
Barreiras Técnicas 
São um tipo muito específico de barreira não tarifária. 
Reguladas pelo Acordo sobre Barreiras Técnicas ao Comércio (TBT, em 
inglês), não são, stricto sensu, mecanismos de defesa comercial, mas sim de 
defesa da sociedade: é possível determinar barreiras técnicas à importações de 
determinados produtos motivado pelas necessidades da segurança nacional; 
pela prevenção contra práticas enganosas; pela proteção à saúde ou segurança 
humana, à saúde de plantas e animais, ou ainda ao meio ambiente. A proibição 
http://www.inmetro.gov.br/barreirastecnicas/asbtc.asp
 
 
 
34 
da entrada de carne produzida em área onde haja alguma epidemia animal ou a 
criação de critérios de higiene mínimos para o transporte de cerveja são exem-
plos de barreiras técnicas. 
Um dos principais órgãos anuentes responsáveis pela imposição de bar-
reiras técnicas é o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade 
Industrial (INMETRO). 
Medidas de barreira técnica têm que considerar as informações técnicas 
e científicas disponíveis, as tecnologias de processamento e a destinação final 
dos produtos. 
São tipos de barreiras técnicas, entre outros, as exigências ambientais, 
fitossanitárias, ambientais e laborais. 
 
 
 
35 
 
 
REFERÊNCIAS 
FORTUNA, Eduardo. Mercado financeiro: produtos e serviços. 18ª ed. Rio de 
Janeiro, Qualliymark, 2011. 
 LEI 4.595, 
 
 
 
36 
 LEI 9.613, 
 LEI 9.307, 
 LEI 7.730, 
 LEI 6.385, 
 LEI 12.683, 
 LEI 12.154, 
 LEI 10.683 
Decreto 3.088 
Decreto Lei 73, 
Decreto Lei 168 IN CVM 554, IN CVM 539 Circular 3.119, Circular 2.698, Circular 
2.900, Circular 3.461 
 Resolução 2.554, 
 Resolução 2.025, 
 Resolução 2.682 
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E PARTICIPANTES DO MERCADO 
Bodie, Kane e Marcus. Investments. 2007. 
Cavalcante, Misumi e Rudge. Mercado de Capitais: O que é, como funciona. 6ª 
edição - Rio de Janeiro: Campus, 2005. 
Fortuna, Eduardo. Mercado Financeiro: Produtos e Serviços. 14ª edição – Rio 
de Janeiro: QualityMark Ed, 2000. 
Sites utilizados: 
 www.bcb.gov.br, 
 www.cetip.com.br, 
 www.cvm.gov.br, 
 www.bovespa.com.br, 
 www.bmf.com.br, 
http://www.bcb.gov.br/
http://www.cetip.com.br/
http://www.cvm.gov.br/
http://www.bovespa.com.br/
http://www.bmf.com.br/
 
 
 
37 
 www.andima.com.br, 
 www.anbid.com.br, 
 www.tesourodireto.gov.br. 
 
 
 
http://www.andima.com.br/
http://www.anbid.com.br/
http://www.tesourodireto.gov.br/

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