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Experiência intensa de estar sendo perseguido ou ameaçado; psicose como presença de sintomas psicóticos (delírios, alucinações, desorganização marcantes de pensamento e comportamento); ESQUIZOFRENIA: esquizofrenia, dando ênfase à desarmonia interna do funcionamento mental e à quebra radical do contato com a realidade que ele notava nesse transtorno; quatro subtipos de esquizofrenia: a forma paranóide, caracterizada por alucinações e ideias delirantes, principalmente de conteúdo persecutório; a forma catatônica, marcada por alterações motoras, hipertonia, flexibilidade cerácea e alterações da vontade, como negativismo, mutismo e impulsividade; a forma hebefrênica, caracterizada por pensamento desorganizado, comportamento bizarro e afeto marcadamente pueril, infantilizado; e um subtipo dito “simples”, no qual, apesar de faltarem sintomas característicos, seria observado um lento e progressivo empobrecimento psíquico e comportamental, com negligência quanto aos cuidados de si (higiene, roupas, saúde), embotamento afetivo e distanciamento social; em contraposição à definição de subtipos delimitados, tem-se dado muito mais importância à identificação de conjuntos de sintomas e comportamentos, que podem se combinar de formas muito variadas e heterogêneas, nas diversas fases da esquizofrenia, nas quais preponderariam distintas dimensões sintomatológicas; principais grupos de sintomas: Sintomas negativos: perda de certas funções psíquicas (na esfera da vontade, do pensamento, da linguagem, etc.) e pelo empobrecimento global da vida afetiva, cognitiva e social do indivíduo; Distanciamento e aplainamento afetivo ou afeto embotado, em graus variáveis até, em alguns casos, grave embotamento afetivo; perda da capacidade de se sintonizar afetivamente com as pessoas, de ter e/ou demonstrar ressonância afetiva no contato interpessoal; Um conjunto de alterações que resultam em retração social ou associalidade. Assim, em decorrência de alterações nas esferas afetivas (sobretudo apatia) e volitivas (abulia e redução do “drive”, do impulso para agir socialmente), o indivíduo vai se isolando progressivamente do convívio social, havendo restrição dos interesse; Alogia ou empobrecimento da linguagem e do pensamento, que se constata pela diminuição da fluência verbal e pelo discurso empobrecido; Diminuição da vontade (avolição), que se expressa geralmente por diminuição da iniciativa e por hipopragmatismo, ou seja, dificuldade ou incapacidade de realizar ações, tarefas, trabalhos minimamente organizados que exijam iniciativa, motivação, organização e persistência; Anedonia, diminuição da capacidade de experimentar e sentir prazer; identificar se os sintomas negativos que o paciente apresenta são primários (decorrentes de forma intrínseca da própria esquizofrenia) ou secundários (decorrentes de efeitos colaterais dos medicamentos antipsicóticos, de depressão ou de privação e isolamento social); considerável negligência quanto a si mesmo; Sintomas positivos: os sintomas ditos positivos são manifestações novas, salientes, do processo esquizofrênico; Alucinações, que são consideravelmente frequentes, mas também pode haver ilusões ou pseudoalucinações; Ideias delirantes (delírio); Outras formas de distorção da realidade ou dificuldades com o teste de realidade; “sintomas de primeira ordem”: Percepção delirante. Uma percepção normal recebe instantaneamente uma significação delirante; Alucinações auditivas características; Eco do pensamento ou sonorização do pensamento, O indivíduo escuta seus pensamentos ao pensá-los; Difusão, divulgação ou publicação do pensamento: o indivíduo tem a sensação de que seus pensamentos são ouvidos ou percebidos claramente pelos outros; Roubo do pensamento. Experiência na qual o indivíduo tem a sensação de que seu pensamento é inexplicavelmente extraído de sua mente, como se fosse roubado; Distúrbios da vivência do eu. Vivências de influência sobre o corpo ou sobre a vida mental. Aqui, dois tipos de vivências de influência são mais significativos: Vivências de influência sobre o corpo; Vivências do “fabricado” ;
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