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Caso clínico diabetes

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Caso clínico DM
Profa. Ana Paula Rodrigues Brasil de Oliveira
Caso clínico HAS e DM
IDENTIFICAÇÃO: paciente A.F.M. , 45 anos, feminino, branca, casada, bancária, procedente de Friburgo.
HISTÓRIA CLÍNICA: paciente contou que há um mês submeteu-se a exame médico, a fim de fazer um seguro de
vida, ocasião em que se constatou que sua pressão arterial apresentava valores na ordem de 150/90 mmHg.
Embora totalmente assintomática foi aconselhado procurar atendimento médico. Na história pregressa , negou
doenças sérias e pelo que se lembra só teve aquelas doenças comumente observadas na infância como catapora,
caxumba. Referiu que há dois anos avaliou sua pressão arterial e esta era normal. Não fuma e só bebe
eventualmente cerveja.
HISTÓRIA FAMILIAR: revelou que não tem parentes com história de doenças cardiovasculares.
EXAME FÍSICO: pressão arterial 150/90 mmHg; frequência cardíaca 80 b.p.m. ; temperatura axilar 36o C ; peso
80 kg; altura 170 cm .
EXAMES COMPLEMENTARES : Colesterol total = 185 mg/dL; HDL = 41 mg/dL e LDL = 130 mg/dL. Glicemia de
jejum = 105 mg/dL e HbA1c = 7,0 %. A paciente tinha um exame periódico de 30 dias antes cujo valor de glicemia
de jejum foi 128 mg/dL.
Caso clínico HAS e DM
DIAGNÓSTICO : foi estabelecido o diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica de
grau leve (estágio I) e diabetes mellitus tipo 2. O médico sugeriu que a paciente
fizesse uma dieta livre mas com redução da quantidade de sal e controle do açúcar,
utilizando adoçante no café e nos sucos, sugeriu que realizasse alguns exercícios
físicos (como caminhar meia hora por dia por cinco vezes por semana). A
farmacoterapia proposta foi o uso de um diurético, sendo prescrito hidroclorotiazida.
Recomendou que a paciente, na primeira semana fizesse o uso de um comprimido de
50 mg pela manhã e a partir da segunda semana aumentasse para 2 comprimidos e
que a paciente deveria retornar em 30 dias para reavaliar o tratamento. Para tratar o
diabetes o médico prescreveu glibenclamida 2,5 mg/dia.
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO:
1. O paciente é hipertenso ? Qual estratificação segundo a
DBHA 2020?
HISTÓRIA CLÍNICA: paciente contou que há um mês
submeteu-se a exame médico, a fim de fazer um seguro
de vida, ocasião em que se constatou que sua pressão
arterial apresentava valores na ordem de 150/90
mmHg.
DIAGNÓSTICO : foi estabelecido o diagnóstico de
hipertensão arterial sistêmica de grau leve (estágio I)
RESPOSTA: O paciente é hipertenso
(estágio 1), pois seus valores de PA foram
150 / 90 mmHg.
2. O tratamento farmacológico para a hipertensão
arterial estava correto de acordo com a DBHA
2020? Justificar.
Para analisar o tratamento farmacológico da HA 
precisamos saber qual a estratificação de risco 
para doenças cardiovasculares do paciente.
Fonte: 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. SBC/SBH/SBN, 2016.
Quantos fatores de risco o paciente tem ?
- Idade = 45 anos
- Sem história de DCV família
- Não fuma.
- Colesterol = 185, HDL = 41 e LDL = 130
- GJ = 115 e HbA1c = 7,0 %
- IMC = 27,7 
A farmacoterapia proposta foi por um 
diurético e prescreveu 
hidroclorotiazida. Recomendou que o 
paciente na primeira semana tomasse 
um comprimido de 50 mg pela manhã 
e a partir da segunda semana 
aumentasse para 2 comprimidos e 
que o paciente deveria retornar em 30 
dias para reavaliar o tratamento. 
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO:
2. O tratamento farmacológico para a hipertensão arterial 
estava correto de acordo com a DBHA 2020? Justificar.
Resposta: O tratamento farmacológico proposto para HA com 
hidroclortiazida 50 mg 1xdia e na segunda semana 2 
comprimidos de 50 mg por dia não estava adequado, piois
trata-se de uma paciente com HA estágio I, mas com risco 
CV moderado.
A farmacoterapia ideal seria a combinação de 2 fármacos 
IECA ou BRA + BCC ou DIU.
3. O diagnóstico de diabetes foi feito de modo 
correto ? Justificar.
...diabetes mellitus tipo 2...
EXAMES COMPLEMENTARES :... Glicemia de jejum =
105 mg/dL e HbA1c = 7,0 %. O paciente tinha um exame
periódico de 30 dias antes cujo valor de glicemia de jejum
foi 128 mg/dL.
Sintomas hiperglicemia: poliuria, polidipsia, polifagia e emagrecimento
3. O diagnóstico de diabetes foi feito de modo correto ? 
Justificar.
Resposta: o diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2 está correto 
pois como determina a diretriz, a paciente apresentou dois 
exames alterados na ausência de sintomas de hiperglicemia:
- valor de HbA1C alterada (> 6,5%)
- Valor de glicemia de jejum alterada (> 126 mg/dL)
Trata-se de diabetes tipo II pois a paciente apresentou 
hiperglicemia em idade adulta, o que reforça que a doença foi 
manifestada ao longo da vida na presença de fatores de risco 
associados (hipertensão e colesterol LDL alto).
4. O fármaco prescrito para tratar o
diabetes estava de acordo com a diretriz da
SBD 2019-2020? Justificar.
ETAPA1:
Gli < 200 mg/dL
Sintomas leves
hiperglicemia
discreta, 
obesidade e 
insulinorresistencia
.
ETAPA 2:
Gli 200 a 300 mg/dL
Sintomas moderados
ETAPA 3:
Gli > 300 mg/dL
Sintomas graves: 
perda de peso + 
comorbidades.
ETAPA 4:
insulina NPH ou análogos 
de ação prolongada, em 
acompanhamento de 
insulina prandial regular ou 
ultrarrápida (análogos) 
antes das refeições. 
Monitorar com glicemia 
capilar.
Para tratar o diabetes o médico prescreveu 
glibenclamida 2,5 mg/dia.
4. O fármaco prescrito para tratar o diabetes estava
de acordo com a diretriz da SBD 2019-2020?
Justificar.
Resposta: Apesar da glibenclamida ter sido prescrita
na posologia correta, ela não é o fármaco de escolha
para tratar diabetes tipo 2 com sintomas iniciais
leves e glicemia < 200 mg/dL, segundo a diretriz.
5. Há alguma interação medicamentosa que possa
prejudicar o tratamento nesse caso clínico ?
Explicar.
Interação entre glibenclamida e hidroclorotiazida
MONITOR: A eficácia da insulina e de outros agentes antidiabéticos pode ser diminuída por certos
medicamentos, incluindo antipsicóticos atípicos, corticosteróides, diuréticos, estrogênios, agonistas do
hormônio liberador de gonadotropinas, hormônio do crescimento humano, fenotiazinas, progestinas,
inibidores da protease, aminas simpatomiméticas, hormônios da tireóide. L-asparaginase, alpelisibe,
copanlisibe, danazol, diazóxido, isoniazida, megestrol, omacetaxina, fenitoína, tagraxofusp, temsirolímus,
bem como dosagens farmacológicas de ácido nicotínico e agentes adrenocorticotrópicos. Esses
medicamentos podem interferir no controle da glicemia, pois podem causar hiperglicemia, intolerância à
glicose, diabetes mellitus de início recente e / ou exacerbação do diabetes preexistente.
GESTÃO: Recomenda-se cautela quando medicamentos que podem interferir no metabolismo da glicose
são prescritos para pacientes com diabetes. Recomenda-se uma monitorização clínica rigorosa do controle
glicêmico após o início ou descontinuação desses fármacos, e as dosagens dos antidiabéticos concomitantes
são ajustadas conforme necessário. Os pacientes devem ser aconselhados a notificar seu médico se a glicose
no sangue estiver consistentemente alta ou se apresentarem sintomas de hiperglicemia grave, como sede
excessiva e aumento no volume ou na frequência da micção. Da mesma forma, os pacientes devem ser
observados quanto à hipoglicemia quando esses medicamentos são retirados de seu regime terapêutico.
5. Há alguma interação medicamentosa que possa prejudicar
o tratamento nesse caso clínico ? Explicar.
RESPOSTA: Existe um risco de interação medicamentosa
entre a hidroclorotiazida e a glibenclamida, pois o diurético
pode aumentar a glicemia e prejudicar o efeito terapêutico do
hipoglicemiante no controle glicêmico do paciente.

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