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Isabel, 80 anos, diabética tipo 2 diagnosticada há 35 anos, baixo controle glicêmico por problemas de adesão ao tratamento, apresenta neuropatia diabética e dor neuropática ainda sem tratamento. Apresenta também Hipertensão Arterial Sistêmica controlada com o uso de anti-hipertensivo. Com base no caso acima assinale a alternativa correta sobre o tratamento da dor neuropática:
A amitriptilina, um antidepressivo tricíclico, é uma opção terapêutica para o tratamento da dor neuropática, mas só estaria indicada se a paciente apresentasse depressão como comorbidade.
Os antidepressivos tricíclicos como amitriptilina, imipramina e nortriptilina podem ser utilizados no tratamento da dor neuropática, mas apresentam inconveniências para a paciente em questão por conta de reações adversas como hipotensão postural e seda
A codeína e a carbamazepina, ambos medicamentos anticonvulsivantes, estão indicados no tratamento da dor neuropática e seriam boas opções terapêuticas para a paciente em questão.
Os antiinflamatórios não esteroidais são os medicamentos mais indicados para o tratamento da dor neuropática e poderiam ser uma boa opção terapêutica para a paciente.
Entre os fármacos mais utilizados para tratamento da dor neuropática diabética estão os antidepressivos tricíclicos. Um problema desse grupo de medicamentos são as reações adversas como hipotensão postural, sedação, ganho de peso, arritmias cardíacas e efeitos anticolinérgicos, que limitam seu uso em idosos.
O pé diabético pode ser conceituado como infecção, ulceração e/ou gangrena associados a alterações neurológicas e a vários graus de doença arterial periférica nos membros inferiores. Dados apontam que até 25% dos pacientes apresentam ulceração no pé em alguma fase da doença. O pé diabético consiste na primeira causa de amputações não traumáticas em todo o mundo. Representa um grande desafio para a equipe de saúde responsável pelos cuidados ao paciente diabético. Com base no exposto acima, assinale a alternativa correta sobre esse tema:
A neuropatia periférica pode provocar alteração motora e deformidades nos ossos do pé (dedos em garra) o que está relacionado ao surgimento de úlceras na região plantar.
A neuropatia autonômica não tem relação com as alterações que podem levar ao pé diabético.
A doença vascular periférica também está relacionada ao processo fisiopatogênico do pé diabético tendo em vista que é responsável por alterações articulares que podem provocar ulcerações seguidas por infecção.
A neuropatia autonômica está relacionada diretamente a doença vascular que leva ao surgimento de úlceras de pressão e à necessidade de amputações.
A neuropatia periférica pode levar a comprometimento motor e atrofia inter-ossos, que podem se manifestar clinicamente como dedos em garra, entre outras alterações, promovendo aumento da pressão plantar com consequente formação de úlcera plantar.
O farmacêutico, enquanto membro de uma equipe de saúde que assiste o paciente com diabetes, pode ter um importante papel na detecção de sinais e sintomas que possam indicar manifestação do pé diabético. Além disso, pode orientá-lo quanto aos cuidados que ele deve manter para a prevenção desse importante agravo. Sabe-se que o cuidado adequado com o pé é fundamental na redução do risco de complicações e perda do membro. Com base no exposto acima, assinale a alternativa incorreta:
O uso de hidratantes neutros, como cremes à base de ureia, pode ser recomendado para manter uma boa hidratação na pele do pé.
Recomendar ao paciente que examine diariamente o pé, utilizando espelho para visualização da região plantar e, caso relate a existência de alguma úlcera ou ferida, encaminhá-lo ao médico para exame detalhado.
Recomendar que o paciente enxugue adequadamente os pés após o banho, com especial atenção para os vãos dos dedos.
Orientar que o paciente utilize sempre sapatos abertos como chinelos e sandálias para evitar o abafamento da pele do pé e o desenvolvimento de infecção fúngica, popularmente conhecida como “frieira”.
Em relação aos sapatos a serem utilizados, o paciente deve preferir sapatos de couro macio, salto baixo, frente folgada e profundidade suficiente para acomodar a deformidade dos dedos. Tênis para caminhada, com essas mesmas características, também são adequados. Não usar sandálias abertas, com tiras entre os dedos, nem sandálias ou sapatos de plástico. Nunca andar descalço. Os sapatos abertos podem propiciar ferimentos nos pés.
A acarbose, um inibidor da alfaglucosidase, está entre as opções terapêuticas para o tratamento do Diabetes tipo 2. Sobre o uso desse medicamento no tratamento do Diabetes tipo 2, assinale a alternativa correta:
Por se tratar de um medicamento que não aumenta a secreção de insulina, ele é frequentemente utilizado como monoterapia no início do tratamento do DM tipo 2 em qualquer estágio da doença.
São reações adversas comuns dessa classe os efeitos gastrintestinais como diarreia e flatulência, que aumentam com o maior consumo de carboidratos.
O uso da acarbose deve ser feito preferencialmente ao deitar para potencializar o seu efeito sobre a glicemia de jejum.
Esse medicamento atua aumentando a velocidade de absorção de carboidrato no intestino delgado.
As principais reações adversas são gastrintestinais, como desconforto abdominal (11%-21%), diarreia (28%-33%) e flatulência (41%-77%). Os efeitos são dose-dependentes (aumentam com aumento da dose), tempo-dependentes (diminuem com o tempo) e dieta-dependentes (aumentam com consumo de carboidratos).
Um homem de 54 anos com diabetes tipo 2 há 12 anos vai ao consultório para uma checkup. Seus medicamentos atuais incluem metformina 2000 mg/dia, pioglitazona 20mg/dia e insulina basal 40U na hora de dormir. A1c está 8%. A revisão do diário de automonitorização da glicemia mostra resultados elevados no pós-prandial (200-260 mg/dl). O paciente refere que não está disposto a fazer múltiplas injeções de insulina por dia, especialmente no trabalho. Qual pode ser uma abordagem apropriada para o manejo deste caso?
Aumentar a dose de insulina basal para 60U HD.
Descontinuar a insulina e iniciar agonista de GLP-1.s
Descontinuar a insulina basal e iniciar pré-mistura de insulinas NPH e Regular 2x dia.
Iniciar sulfonilureia e aumentar a dose de insulina basal para 60U HD.
O paciente apresenta valores elevados de glicemia no pós-prandial e já faz uso de insulina de ação basal. Se o tratamento que inclui insulina basal falhar em atingir as metas de HbA1c a recomendação é que se passe a um tratamento mais complexo com insulina, geralmente mantendo combinação com um ou mais antidiabéticos. Dessa forma, considerando ainda que o paciente não está disposto a realizar várias aplicações diárias de insulina, um manejo viável seria retirar a dose diária de NPH isolada e utilizar pré-mistura de NPH com insulina regular 2 x ao dia com objetivo de melhorar os valores de glicemia no pós-prandial.
Em relação aos medicamentos que agem no sistema das incretinas (inibidores da DPP-IV e análogos do GLP-1), assinale a alternativa correta:
Efeitos como náusea, vômito e diarreia são frequentes com sitagliptina e vildagliptina (inibidores de DPP-IV).
Exenatida e liraglutida tem como principal reação adversa o ganho de peso.
A associação de Inibidores de DPP-IV com análogos do GLP-1 é uma associação recomendada no tratamento do Diabetes tipo 2.
A exenatida (análogo do GLP-1) é um fármaco de segunda ou terceira linha, que pode ser utilizado em associação com a metformina, sulfoniluréias, glitazonas ou insulina.
Análogos do GLP-1 como a exenatida não são considerados como terapia inicial para o tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2.  Eles devem ser utilizados em associação e como segunda ou terceira opção. Efeitos como náusea, vômito de diarreia são frequentes nos análogos de GLP-1.  Exenatida e liraglutida não afetam o peso. Não é recomendada a associação entre os inibidores da DPP-IV e análogos do GLP-1 devido ao alto risco de hipoglicemia.
As combinações de doses fixas de insulina NPH e Regular em pré-mistura 70/30 (70% de NPHe 30% de Regular) constitui uma maneira mais simples de fornecer as insulinas basal e prandial, mas não permite que a dosagem de cada componente seja alterada. A fim de obter combinações NPH/ regular diferentes de 70/30, o próprio paciente pode realizar a mistura das quantidades prescritas das insulinas colocando-as na mesma seringa. Para tanto, é necessário saber orientá-lo adequadamente para o preparo correto da mistura das insulinas na mesma seringa. Assinale a alternativa correta sobre a forma de preparo.
A insulina NPH (turva) deve ser aspirada na seringa antes da insulina regular (límpida).
Deve-se injetar ar correspondente às unidades que serão utilizadas no frasco de cada insulina antes da aspiração.
A insulina regular deve ser aspirada, injetada dentro do frasco de NPH para posterior aspiração do total de unidades prescritas da mistura.
Não é indicado o preparo de mistura de insulina NPH e Regular diferente da proporção 70/30.
A aspiração da insulina sempre deve ser precedida da injeção de quantidade correspondente de ar no frasco para evitar a formação de vácuo.
Entre as medidas não farmacológicas que devem estar presentes no tratamento do paciente diabético está a atividade física. Em relação a orientações sobre a realização de exercícios físicos para esses pacientes, assinale a alternativa incorreta.
Atividade aeróbica diária, ou pelo menos a cada 2 dias, é a atividade de escolha para que os benefícios sobre o metabolismo glicídico sejam alcançados
Nos pacientes diabéticos, a duração de um exercício deve ser planejada para minimizar riscos de hipoglicemia
Exercícios pela manhã são mais indicados para evitar hipoglicemia noturna
Para pacientes diabéticos em uso de insulina os exercícios físicos aeróbicos estão contraindicados
Não existe contraindicação prévia à realização de atividade física pelo fato do paciente utilizar insulina.
Maria, 75 anos, 70 Kg, 1,60 m, com história prévia de insuficiência cardíaca, hipertensão e diabetes, durante consulta do programa “diabetes em dia” traz exame recente de hemoglobina glicada com valor de 9,0%. Ela faz uso contínuo de enalapril 10 mg (1-0-1) e metformina 850 mg (1-1-1). Relata restringir pouco a dieta e não pratica exercícios físicos. Qual a conduta adequada?
Esclarecer a importância de uma dieta adequada e de exercícios físicos para o controle glicêmico. Sugerir redução de peso. Encaminhar paciente ao médico para prescrição de terapia associada com sulfonilureia + glitazona.
Esclarecer a importância de uma dieta adequada e de exercícios físicos para o controle glicêmico. Sugerir redução de peso. Encaminhar paciente ao médico para prescrição de terapia associada com glitazona + inibidor de DPP4.
Esclarecer a importância de uma dieta adequada e de exercícios físicos para o controle glicêmico. Sugerir redução de peso. Encaminhar paciente ao médico para prescrição de terapia associada com canagliflozina + metformina.
Esclarecer a importância de uma dieta adequada e de exercícios físicos para o controle glicêmico. Sugerir redução de peso. Encaminhar paciente ao médico para prescrição de terapia associada com metformina + sulfonilureia.
Calculando-se o IMC da paciente constata-se que ela apresenta sobrepeso. Orientá-la quanto a medidas não farmacológicas no controle do Diabetes e da importância da perda de peso é bastante importante. A paciente não apresenta controle glicêmico adequado: HbA1c 9% (meta HbA1c < 7%), dessa forma é preciso intervir também no tratamento medicamentoso. Como ela já utiliza metformina, recomenda-se a inserção de um segundo fármaco que atue preferencialmente na secreção de insulina, como uma sulfonilureia.
O diabetes tipo 2 é uma patologia com elevada prevalência em todo o mundo, caracterizando um problema de saúde pública global. Em relação à fisiopatologia do DM2 avalie as sentenças abaixo.
I. O processo patogênico que leva ao diabetes se inicia com uma resistência persistente da insulina em tecidos periféricos
II. As ilhotas de Langherans podem perder a capacidade de responder a flutuações na glicemia ao longo do tempo, o que leva a aumento da glicemia de jejum
III. Recentemente estudos indicaram que um via de hormônios produzidos no intestino, denominada “via das incretinas”, pode estar relacionada com a patogênese do diabetes
IV. Com o avançar da doença existe uma disfunção secretora das ilhotas, sem relação com a redução numérica de unidades funcionais.
Somente as alternativas I e III estão corretas
Somente as alternativas I e IV estão corretas
Somente as alternativas I, II, IV estão corretas
Todas as alternativas estão corretas
Alternativas corretas: I e III. O processo patogênico que leva ao diabetes mellitus tipo 2 inicia-se por uma resistência persistente à ação da insulina em tecidos periféricos (fígado, músculos e tecido adiposo). Com o passar do tempo, as ilhotas de Langerhans perdem sua habilidade de responder às flutuações na glicemia com comprometimento da resposta pós-prandial. Hormônios sintetizados pelo intestino após a ingestão de glicose, conhecidos como “incretinas”, também podem estar relacionados à disfunção das células beta. Além disso, a redução no número de células beta das ilhotas não pode ser ignorada como fator que contribui à disfunção secretora de insulina.
A síndrome metabólica (SM) refere-se a um conjunto de doenças cuja base é a resistência insulínica. Pela dificuldade de ação da insulina, decorrem as manifestações que podem fazer parte da síndrome. Indique quais das manifestações abaixo não compõe a definição de SM.
Hiperglicemia em jejum
Obesidade abdominal (circunferência abdominal >88 cm em mulheres e >102cm em homens)
Hipertensão
Doença renal crônica
A doença renal crônica não está relacionada às alterações que estão presentes na síndrome metabólica. Síndrome Metabólica (SM) refere-se à coexistência de um conjunto de fatores de risco cardiovasculares, usualmente relacionados à deposição central de gordura e à resistência à insulina. Estes fatores incluem a obesidade abdominal, a hiperglicemia, a dislipidemia e a hipertensão.
A canagliflozina, um medicamento aprovado para o tratamento do diabetes tipo 2 pela ANVISA no Brasil em 2014, representou um avanço terapêutico importante. Essa classe de medicamentos apresenta além de ação hipoglicemiante, potencial para redução de peso e da pressão arterial, problemas comumente enfrentados pelos diabético. Entretanto, como qualquer medicamento, existem riscos associados ao seu uso. Qual a principal reação adversa desse medicamento?
Hipoglicemia
Transtornos gastrointestinais
Infecções do trato urinário em mulheres
Tontura e fraqueza
Entre as reações adversas mais frequentes da canagliflozina estão aumento da incidência de candidíase vaginal e aumento da taxa de infecções do trato urinário.
O monitoramento do paciente com diabetes é fundamental para avaliar o controle glicêmico e excluir episódios de hipoglicemia. As Diretrizes Brasileiras de Diabetes recomendam a glicemia capilar, como uma alternativa efetiva para automonitoramento. Supondo um paciente com diabetes tipo 2, em uso de antidiabéticos orais, sem mudanças recentes na terapia, qual o número de testes de glicemia capilar recomendado em uma semana?
2-4 testes na semana, preferencialmente em horários diferentes.
3 testes ao dia, em diferentes horários do dia. Portanto 21 testes por semana.
10 testes na semana, distribuídos em diferentes horários.
2-4 testes por dia, em horários diferentes. Portanto 14-28 testes por semana.
Em pacientes diabéticos que utilizam apenas antidiabéticos orais, o monitoramento da glicemia capilar também é importante, no entanto, a frequência de testes é menor. Se o paciente estiver estabilizado, sem mudanças recentes na terapia, 2 a 4 testes por semana são suficientes.
Alberto, 48 anos, obeso, sem comorbidades, procura o farmacêutico e pede para fazer um teste de glicemia. Ele conta que sua mãe era diabética e acabou falecendo de infarto, quando ele era criança. Quando questionado sobre alimentação ele relata estar em jejum. Na medida o farmacêutico evidenciauma glicemia de 148 mg/dl. Qual a conduta adequada?
Esclarecer ao paciente que seu valor glicêmico indica pré-diabetes. Orientar mudanças nos hábitos de vida.
Esclarecer ao paciente que seu valor de glicemia indica diabetes. Encaminhar paciente ao médico para prescrição de glitazona.
Esclarecer ao paciente que seu valor glicêmico indica pré-diabetes. Encaminhar paciente ao médico para prescrição de glibenclamida 5 mg 1cp/dia.
Esclarecer ao paciente que seu valor de glicemia está alterado, mas que teste complementar é necessário. Encaminhar paciente ao médico para confirmação laboratorial e diagnóstico de diabetes.
O valor de glicemia está acima do esperado para medida em jejum (>126 mg/dL), porém para diagnóstico é necessário confirmação com exame laboratorial. Para tanto o paciente deve ser encaminhado ao médico para avaliação.
A interferência de um medicamento hipoglicemiante ou anti-hiperglicemiante no risco cardiovascular é uma questão importante para o paciente diabético, visto que o próprio diabetes é um fator de risco independente para doenças ateroscleróticas. Do ponto de vista cardiovascular, qual dos medicamentos abaixo seria o mais indicado?
Rosiglitazona
Metformina
Canagliflozina
Glibenclamida
Estudos relacionaram o uso de rosiglitazona com aumento no risco de eventos cardiovasculares e morte. A Canagliflozina ainda não dispõe de dados sobre desfechos microvasculares ou cardiovasculares. A metformina apresenta atividade redutora de lipídeos, o que resulta em diminuição nas concentrações de triglicerídeos séricos e ácidos graxos livres, pequena redução de LDL, e aumento modesto de HDL. Diminui eventos cardiovasculares e mortalidade em comparação com outros agentes orais, insulina, dieta, ou placebo.
O sistema de incretinas envolve a liberação de peptídeos gastrointestinais que exercem influência sobre a regulação da produção de insulina de maneira dependente da alimentação. Medicamentos com ação nesse sistema apresentam perfil de segurança favorável e efeito positivo na redução de peso, entretanto sua eficácia é limitada na maioria dos casos à redução média dos níveis de HbA1c de 1%. Qual dos medicamentos abaixo atua através da regulação do sistema de incretinas e foi recentemente aprovado pelo FDA para o tratamento da obesidade?
Acarbose
Rapaglinida
Liraglutida
Glipizida
Após estudos para comprovação de eficácia e segurança no tratamento da obesidade, o FDA e mais recentemente a ANVISA aprovaram o uso da liraglutida para essa finalidade.
Rosângela, 58 anos, diabética há 7 anos, em uso de metformina 850 mg (1 cpr após o café e após o almoço), procura o farmacêutico pois no seu último exame “sua função renal não estava muito boa”. HbA1c 11,0%, Creatinina 1,5 mg/dl. Qual a conduta adequada?
Orientar mudanças no estilo de vida. Sugerir aumento de dose da metformina 850 mg (3xdia) e adição de glibenclamida 5 mg (3xdia).
Orientar mudanças no estilo de vida. Sugerir substituição da metformina por galvus MET (metformina + vidagliptina 1000/50 mg).
Orientar mudanças no estilo de vida. Encaminhar paciente ao médico. Sugerir início de insulina e IECA e suspensão da metformina.
Orientar mudanças no estilo de vida. Sugerir substituição da metformina por glibenclamida 5 mg (3xdia) e início de IECA.
Tendo em vista a presença de alteração de função renal recomenda-se a suspensão de metformina e início de IECA. Tendo em vista o valor bastante elevado de HbA1c e a necessidade de controle efetivo da glicemia, recomenda-se o uso de insulina.
Um homem de 65 anos com história de diabetes tipo 2 há 22 anos apresenta-se para uma avaliação geral. Sua HbA1c é 8,9%, mas os resultados do seu diário de glicemia capilar mostram bom controle glicêmico (120-160 mg/dL). Os medicamentos atuais incluem insulina NPH (40 U antes do jantar e 24 U antes do café da manhã) e insulina regular (4 U antes do café da manhã e do jantar). Qual seria a abordagem de manejo apropriada neste momento?
Aumento da NPH no café e jantar
Aumento da insulina regular no café e jantar
Pedir ao paciente que realize monitoramento glicêmico mais frequente durante o dia
Solicitar dosagem de peptídeo-C a fim de avaliar a possibilidade de reiniciar o tratamento com antidiabéticos orais
A hemoglobina glicada reflete a média glicêmica, portanto é afetada por toda variação na glicemia do paciente durante todo o dia, de forma acumulada por 3 a 4 meses pregressos ao exame. Assim, se um paciente monitora a glicemia apenas em um mesmo horário, ou mesmos horários, todos os dias, é possível que hiperglicemias em outros horários do dia não sejam detectados e se revelem no exame periódico da A1c. Por isso, nos pacientes com A1c elevada, principalmente em uso de insulina, é recomendável uma intensificação da monitorização da glicêmica, cobrindo diversos horários, a fim de identificar o padrão glicêmico. Uma forma sistematizada de fazer isso, é recomendando o PERFIL GLICEMICO de 3 dias, conforme recomendação da SBD. Fonte: baseado em http://www.realcme.com
Qual é a razão típica basal/bolus de insulina usada para pacientes com diabetes tipo 1?
30:70
50:50
70:30
80:20
O esquema basal: bolus inclui uma aplicação de insulina basal (Glargina ou NPH, geralmente noturna) e doses de insulina ultrarrápida a cada refeição (café, almoço e jantar). Geralmente acompanha contagem de carboidratos pelo paciente, a fim de ajustar cada dose de ultrarrápida aplicada, conforme ingesta de carboidratos. A proporção da dose diária nesse caso geralmente é de 50% da dose total para a basal e 50% distribuída entre as aplicações de ultrarrápida. Resposta: 50:50. Fonte: baseado em http://www.realcme.com 
Osvaldo, 58 anos, com histórico de diabetes há 9 anos procura a farmácia e pede para falar em particular com o farmacêutico. Durante atendimento ele conta que está com problemas sexuais (disfunção erétil), e que acha que isso pode estar relacionado ao medicamento do diabetes, “aquele grandão”, e que por isso parou com ele há mais de um mês, mas ainda não melhorou. Medicamentos em uso: metformina 850 mg (1-1-1 [suspenso pelo paciente]), glibenclamida 5 mg (1-1-0). Glicemia capilar jejum: 300 mg/dl. Qual a conduta?
I. Explicar que a disfunção erétil é possivelmente uma complicação da hiperglicemia crônica, e que para seu manejo é recomendado o controle glicêmico. Salientar a importância do retorno do uso da metformina e monitoramento glicêmico. Encaminhar o paciente ao médico para prescrição de inibidor da fosfodiesterase, como sildenafila.
II. Indicar que realmente trata-se de uma reação adversa a metformina, que prediz a necessidade de interrupção do medicamento. Encaminhar paciente ao médico para prescrição de glitazona.
III. Indicar que a disfunção erétil trata-se possivelmente de uma complicação da hiperglicemia crônica, e que para seu manejo é recomendado o controle glicêmico. Salientar a importância do retorno do uso da metformina. Encaminhar paciente ao médico para insulinização.
IV. Indicar que possivelmente trata-se de uma reação adversa a sulfonilureia, que prediz a necessidade de interrupção do medicamento. Salientar a importância do retorno do uso da metformina. Encaminhar paciente ao médico para prescrição de glinida.
A assertiva I está correta
A assertiva II está correta
A assertiva III está correta
A assertiva IV está correta
A frequência de disfunção erétil é significativamente mais elevada em pacientes portadores de diabetes em comparação à população geral. Entre os fatores que leva à disfunção erétil está a neuropatia diabética. Em alguns pacientes o controle da glicemia tende a melhorar o quadro de disfunção erétil. O tratamento de primeira escolha inclui medicamentos orais, inibidores da fosfodiesterase como a sildenafila.

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