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ETIOLOGIA A pneumonia é uma infecção do parênquima pulmonar acompanhada de sinais clínicos que pode ser causada por bactérias, vírus, fungos, parasitos e outros microrganismos, além de agentes não infecciosos como inalação de fumaças irritantes ou aspiração de conteúdo gástrico em casos mais raros. Na pneumonia ocorre o preenchimento de bronquíolos respiratórios e alvéolos por exsudato inflamatório o que compromete a função de troca gasosa. Os agentes infecciosos chegam aos pulmões pelo ar inspirado ou pela corrente sanguínea. O desenvolvimento do quadro irá depender de três fatores: 1. Patogenicidade do agente 2. Mecanismos de defesa 3. Capacidade de resposta do hospedeiro Além disso, percebeu-se que nos últimos anos outros fatores foram relacionados a complexidade da doença como: − Uso de antibióticos de espectro amplo permite que ocorra um aumento da patogenicidade dos agentes já que os antibióticos são menos seletivos − Ampliação de procedimentos invasivos que criam portas de entrada para os agentes por conta da redução de barreira física − Casos de imunossupressão facilitam infecções por conta da diminuição da resistência do hospedeiro Normalmente nas infecções bacterianas, a doença invasiva é precedida pela colonização de bactérias agressivas que podem ocorrer de duas maneiras: 1. Colonização por organismos altamente virulentos que substituem a microbiota normal do hospedeiro (Neisseria meningitidis, Streptococcus hemolyticus, Streptococcus pneumoniae) 2. Colonização por organismos com diferentes níveis de virulência em hospedeiros com baixa defesa pulmonar A infecção bacteriana pode ser facilitada por propriedades dos agentes (moléculas em sua parede celular que podem facilitar a aderência ao epitélio respiratório), infecções virais prévias, doenças pulmonares (bronquite), ou seja, acontecem quando as defesas do corpo não conseguem impedir a proliferação dos agentes. CLASSIFICAÇÃO QUANTO A DISTRIBUIÇÃO DAS LESÕES: 1. Pneumonia lobar O processo inflamatório possui disseminação uniforme nos lobos pulmonares deixando o parênquima com padrão homogêneo de acometimento – Streptococcus pneumoniae e adquirida na comunidade. O lobo fica consolidado de forma homogênea por conta do preenchimento dos alvéolos e sacos alveolares por exsudato inflamatório enquanto as vias aéreas maiores estão permeáveis, além de não ocorrer destruição das paredes alveolares e ser marcada por exsudação de fibrina na pleura (pleurite fibrinosa). Quando não tratada evolui em 4 fases: 1. Inicial ou de congestão – hiperemia (aumento do fluxo sanguíneo do órgão) dos capilares septais e edema, pouco neutrófilos e muitas bactérias nos alvéolos. 2. Hepatização vermelha – hiperemia, alvéolos cheios de fluido, fibrina e bactérias, deixando o lobo firme semelhante ao fígado. 3. Hepatização cinzenta – aumento das células inflamatórias e fibrina nos alvéolos, diminuição da hiperemia e do número de bactérias. O parênquima se torna friável por conta da liberação de enzimas pelas células inflamatórias que degradam as fibras elásticas da matriz extracelular. OBJETIVOS: 1. Compreender a fisiopatologia, etiologia, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento da pneumonia. 4. Resolução – lise da fibrina, redução progressiva do exsudato, entrada de ar nos alvéolos. 2. Pneumonia lobular ou broncopneumonia A infecção é marcada por vários focos inflamatórios purulentos nos lóbulos pulmonares, sendo disseminados pelas pequenas vias aéreas distais e marcada por hiperemia, edema e exsudato purulento dentro dos alvéolos e bronquíolos, além de ocorrer destruição de suas paredes – menos comum, acomete mais crianças, idosos e pessoas debilitadas. Em alguns casos, os focos podem ser confluentes e comprometer grande parte do pulmão. Vale lembrar que pode evoluir conforme as 4 fases da pneumonia lobar, porém com distribuição focal. 3. Pneumonia intersticial Reação inflamatória que atinge o interstício pulmonar, esse acometimento por ser zonal ou difuso e em alguns casos bilateral. Pode ser caracterizado apenas por hiperemia, além de inflamação intersticial com septos alveolares alargados por edema e infiltrados mononucleares. Além disso, pode ter líquido dentro dos alvéolos e membranas hialinas que indicam lesão alveolar – vírus (necrose do epitélio alveolar e bronquiolar, células gigantes) e Mycoplasma sp. CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA: ➢ PNEUMONIA TÍPICA: 1. Pneumonia bacteriana Normalmente possui padrão lobar ou lobular. − Pneumonia pneumocócica: Causada por Streptococcus pneumoniae em 90% dos casos de pneumonia lobar, comprometendo pessoas entre 30 e 50 anos. O pneumococo é uma bactéria gram-positiva que se organiza em pares, são achatas nas extremidades e não produzem toxinas. Essas bactérias se multiplicam, induzindo uma resposta exsudativa neutrofílica e quando ocorre complicação tem-se dano alveolar difuso. − Pneumonia por Klebsiella Causada por Klebsiella pneumonie, bactéria gram-negativa, acometendo principalmente alcoólatras entre 40 e 60 anos e que possui higiene oral precária. A aspiração de secreções com microrganismos é facilitada pela inibição da fagocitose pulmonar causada pelo álcool. ➢ Forma aguda: distribuição lobar das lesões com acometimento de mais de um lobo pulmonar, deixando o pulmão consolidado e com aparência mucoide. Além disso, o paciente pode ter pleurite fibrinosa e necrose extensa onde formam-se abscessos. Dentro dos alvéolos encontramos exsudato difuso com grande quantidade de neutrófilos e macrófagos. ➢ Forma crônica: fibrose extensa e vários abscessos com bacilos viáveis que podem evoluir para bronquiectasia (dilatação e destruição dos brônquios). − Pneumonia por Haemophylus Causada por Haemophylus influenzae principalmente em crianças, além de causar meningite. Essa bactéria gram-negativa que possui prolongamento em sua superfície que favorece a aderência no epitélio respiratório, além de secretar enzimas que afetam os batimentos ciliares e inativar a IgA secretória. Esse agente compromete indivíduos com bronquite crônica ou bronquiectasia e podem estar associadas a infecções virais que causaram destruição do epitélio respiratório. Assim, tem- se uma extensa pneumonia destrutiva lobar ou lobular que pode evoluir para bronquiolite obliterante, formação de abscessos e bronquiectasia. − Pneumonia estafilocócica Causada por Staphylococcus aureus, sendo marcada por focos de hemorragia parenquimatosa e abscessos. Em casos de complicação, tem-se invasão da pleura o que causa empiema. Normalmente, a pneumonia ocorre após um quadro viral agudo ou subagudo do tipo influenza ou por septicemia secundária a uma infecção extrapulmonar. − Pneumonia por Legionella Pode se apresentar em formas epidêmica, esporádica (comunidade) ou em imunossuprimidos. Normalmente, o quatro é precedido de febra, mal-estar, mialgias, insuficiência renal, diarreia e encefalopatia. Nesse tipo, as lesões pulmonares são lobar ou lobular semelhante a pneumonia pneumocócica com exsudato que contem neutrófilos e macrófagos nas malhas de fibrina dentro dos alvéolos e bronquíolos, além de ser incomum formação de abscessos e lesão no interstício. − Pneumonia por pseudômonas Acomete pacientes com doenças pulmonares crônicas, com queimaduras, imunossuprimidos ou com neoplasias hematológicas. Normalmente, o lobo inferior é o mais acometido, sendo marcada por broncopneumonia hemorrágica multifocal associada a derrame pleural serossanguinolento, áreas de necrose e abscessos. Além disso, há presença de exsudato de polimorfonucleares relacionados a várias áreas de hemorragia e na inflamação aguda tem- se necrose fibrinoide da parede de pequenas artérias e veias que estão cheias de bacilos gram-negativos em seu lúmen. − Pneumonia crônica Quando o agente infecciosopermanece nos pulmões, formando abscessos e cicatrizes. Nesses casos é preciso avaliar a presença de duas doenças: ➢ Actinomicose torácica – causada por bactérias filamentosas Grocott e gram- negativas, podendo evoluir para derrame pleural e dor torácica. ➢ Nocardiose – principalmente em indivíduos imunossuprimidos, sendo marcada por granulomas epitelioides múltiplos com microabscessos e fibrose, além de bacilos álcool-acidorresistentes. Abscessos: agrupamento de pus na intimidade do órgão causada pela agressão e destruição tecidual com formação de cavidades onde se acumulam secreção purulenta formada por restos celulares, microrganismos e células inflamatórias. ➢ PNEUMONIA ATÍPICA: 2. Pneumonias virais Normalmente, compromete o interstício, resultando em pneumonia intersticial, sendo os principais agentes virais: − Influenza A infecção por vírus influenza pode causar hiperemia, edema e lesão das vias aéreas superiores e inferiores com infiltrado de macrófagos e linfócitos, levando a produção excessiva de secreção mucoide. Isso favorece infecções secundárias. Em casos graves temos três padrões de acometimento: 1. Dano alveolar difuso 2. Dano alveolar difuso associado a bronquiolite necrosante 3. Dano alveolar difuso com hemorragia alveolar grave Além disso, pode-se ter metaplasia escamosa no epitélio das vias aéreas e em células epiteliais das vias aéreas e alvéolos, e feito citopático viral (células multinucleadas com citoplasma amplo e núcleos irregulares e pleomórficos). − Herpes simplex Tem se comprometimento focal, nodular ou confluente do interstício pulmonar com áreas de necrose centradas nos bronquíolos. Além disso, possui exsudato proteináceo, detritos celulares e neutrófilos nos espaços alveolares remanescente, e inclusões intranucleares tipo Cowdry A e células multinucleadas nas células alveolares e macrófagos. − Varicela-zóster Causa pneumonia intersticial, membranas hialinas, exsudato proteico amorfo e necrose de distribuição peribronquiolar. − Adenovírus Ocorre destruição dos bronquíolos por necrose de coagulação e infiltrados de mononucleares, além de inclusões virais no epitélio alveolar e bronquiolar. − Citomegalovírus Aumento do volume das células infectadas que apresentam inclusões intranucleares e intracitoplasmática. No núcleo, as inclusões são centrais e de cor vermelho-púrpura, separadas da cromatina adjacente por halo claro característico. Já no citoplasma, as inclusões possuem forma de granulações grosseiras e basofílicas. Os macrófagos alveolares possuem mais inclusões, sendo as células alveolares, endoteliais, intersticiais e epiteliais bronquiolares são menos afetadas. − Sarampo Acomete pessoas imunossuprimidas e crianças malnutridas, sendo muitas vezes fatal. Na pneumonia por sarampo, tem-se dano alveolar difuso e bronquiolite necrosante com metaplasia escamosa e células gigantes contendo inclusões virais. 3. Pneumonia fúngica − Aspergillus Infarto hemorrágico com infiltrado inflamatório escasso e na qual as hifas (finas, longas e septadas) do fungo são encontradas invadindo as paredes dos vasos sanguíneos e permeando os septos alveolares. − Candida Hematogênica – nódulos miliares distribuídos difusamente nos pulmões, sendo constituídos por área central de necrose e inflamação aguda de intensidade variada. Aspirativa – evento terminal e sem significado prático, acometendo a cavidade oral, esôfago, laringe ou traqueia. As lesões se localizam nos bronquíolos e possuem células vegetais, além de originar broncopneumonia pode causar abscessos. − Cryptococcus neoformans Normalmente, acomete pessoas imunossuprimidas, ocorrendo comprometimento pulmonar secundário com necrose extensa associada a inflamação aguda ou crônica e microabscessos. − Pneumocystis jiroveci Compromete as crianças e adultos com imunossupressão causada por desnutrição, neoplasias malignas e HIV. Nesses casos, os alvéolos são preenchidos por material proteico xantomizado e os septos alveolares são discretos e alargados por infiltrado mononuclear plasmocitário. − Paracoccidioides braziliensis 4. Pneumonias por helmintos Geralmente é raro e associado a imunossupressão, sendo causada, principalmente, por Strongyloides stercoralis que gera complicação pulmonar com inflamação aguda, lesão da microcirculação e hemorragia extensa. Raramente, os pulmões e pleura são afetados pela cisticercose. As lesões são assintomáticas, mas podem apresentar nódulos isolados. 5. Pneumonia por aspiração Lesão resultante da penetração de alimentos ou conteúdo gástrico nos pulmões, podendo ocorrer: 1. Broncoaspiração aguda, causada por: − Vômitos em indivíduos com redução do nível de consciência (lesões encefálicas, estados de coma, anestesia) ou com transtornos no reflexo da tosse, ocorrendo aspiração de grande quantidade de conteúdo gástrico − Doenças do esôfago em que há retenção do bolo alimentar no órgão ou fistulas traqueo/broncoesofágicas que favorecem a penetração do material deglutido nas vias aéreas. 2. Broncoaspiração crônica está associada ao refluxo gastroesofágico. A aspiração em pequena quantidade não causa agressão suficiente para provocar comprometimento maciço dos pulmões, mas causa pneumonia recorrente e alterações das vias aéreas (bronquiectasia). As lesões ocorrem por conta da agressão química produzida pela secreção ácida gástrica em contato com a mucosa e/ou infecção por microbiota bucal, sendo variadas conforme o grau de aspiração, levando a pequenos focos até necrose maciça e formação de abscessos. Vale lembrar que o material aspirado se encontra na luz dos alvéolos e vias aéreas. CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ORIGEM/LOCAL ADQUIRIDO: 1. Hospitalar Infecções das vias respiratórias inferiores que não existia ou se encontrava no período de incubação por ocasião da admissão ao hospital, ocorrendo 48h ou mais depois da internação. Os pacientes que precisam de intubação ou respiração artificial possuem grandes riscos para adquirir pneumonia hospitalar, além de pacientes imunossuprimidos ou com doença pulmonar crônica. Na maioria dos casos, é causada por infecção bacteriana, sendo P. aeruginosa, S. aureus, Enterobacter, Klebsiella, Escherichia coli e Serratia. 2. Comunidade Infecções causadas por microrganismos encontrados nas comunidades, me vez de nos hospitais ou asilos. Essa condição é marcada por uma infecção que começa fora do hospital ou é diagnosticada dentro de 48h depois da internação hospitalar. As pneumonias adquiridas na comunidade podem ser classificadas quanto ao risco de morte e necessidade internação hospitalar com base na idade, na coexistência de outras doenças e na gravidade da infecção com base nos exames físicos e testes laboratoriais e radiológicos. A pneumonia pode ser bacteriana ou viral, sendo mais comum de infecção por S. pneumoniae, H. influenzae, S. aureus. Por outro lado, é menos frequente infecções por Mycoplasma pneumoniae, Legionella, Chlamydia e vírus (influenza, sincicial respiratório, adenovírus e parainfluenza) CLASSIFICAÇÃO QUANTO AS LESÕES MORFOLÓGICAS: 1. Especificas 2. Inespecíficas FISIOPATOLOGIA As pneumonias são marcadas por infecção pulmonar após um agente infeccioso vencer as barreiras de defesa do hospedeiro como filtração aerodinâmica, mucosa e epitélio naso e orofaringe, depuração mucociliar, tosse, componentes celulares e funcionais do ambiente alveolar que tentam eliminar os microrganismos. Ou seja, a pneumonia ocorre pela diminuição da eficiência dos mecanismos de defesa ou quando os agentes saturam as barreiras de defesa do organismo. Os agentes chegam aos pulmões por aspiração de secreções das vias aéreas superiores, via inalatória, via hematogênica, via de contiguidade e via de translocação. Do ponto de vista histológico, ocorre o preenchimento do espaço alveolarpor infiltrado necroinflamatório. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS − Tosse com ou sem expectoração − Dispneia − Febre − Dor torácica Sintomas menos comuns: − Dor pleurítica − Mialgias − Anorexia − Fadiga DIAGNÓSTICO O diagnóstico é baseado nas manifestações clínicas, além da análise do exame físico: − Taquicardia − Taquipneia − Hipotensão − Crepitações − Redução dos murmúrios vesiculares − Aumento do frêmito toracovocal − Sinais de consolidação 1. Radiografia de tórax: − Consolidação lobar − Focos de consolidação − Opacidades intersticiais − Cavitações 2. Hemograma: − Leucocitose maior que 12000 − Leucopenia menor que 4000 3. Gasometria arterial: − Hipoxemia − Hipercapnia 4. Hemocultura: indicado para pacientes com pneumonia grave ou refratária ao tratamento. 5. Cultura de escarro TRATAMENTO Primeiramente, é importante avaliar a gravidade do quadro do paciente por meio de uma estratificação de risco que observa doenças associadas, condição social, adesão terapêutica, idade avançada, comorbidades (ICC, neoplasia, doenças coronarianas, alcoolismo), anormalidades ao exame físico ou radiológico, sendo possível identificar a necessidade de internação ou não. ➢ CURB-65: • C – Nível de consciência (avaliar se há confusão mental) • U – Ureia superior a 50 mg/dL • R – Frequência respiratória maior ou igual a 30 ipm • B – “blood pressure” – PAS inferior a 90 mmHg e PAD inferior ou igual a 60 mmHg • 65 – Idade superior a 65 anos Pontuação CURB-65: • 0 – 1: tratamento ambulatorial • 2: internação de curta estadia ou tratamento ambulatorial supervisionado • 3 – 4: internação hospitalar • 5: considerar leito de UTI Após definir se o paciente irá ser internado no hospital, deve-se utilizar o critério ATS para definir se a internação será na enfermaria ou UTI, sendo internação na UTI quando temos 1 critério maior ou 3 critérios menores: ➢ Critérios maiores: • Instabilidade hemodinâmica com necessidade vasopressores (choque séptico) • Necessidade de ventilação mecânica • Ventilação não invasiva • FiO2 superior a 40% para manter a saturação maior que 90% ➢ Critérios menores: • Frequência respiratória maior ou igual a 30 ipm • PaO2/FiO2 menor ou igual a 250 • Infiltrado multilobar • Confusão ou desorientação • Uremia • Leucopenia • Trombocitopenia • Hipotermia • Hipotensão necessitando reposição volêmica grave A terapia antimicrobiana é iniciada de forma empírica. ➢ Pneumonia adquirida na comunidade − TRATAMENTO AMBULATORIAL: empírico e busca cobrir patógenos mais comuns (S. pneumoniae, M. pneumoniae, C. pneumoniae, H. influenzae), recomendando- se Azitromicina e Claritromicina – macrolídeos. − PACIENTES COM COMORBIDADES: macrolídeos + beta-lactâmico ou fluoroquinolona (levofloxacino, moxifloxacino, gamifloxacino). Em casos de aspiração e infecção de anaeróbicos, beta- lactâmico + inibidores de beta-lactamase. O tratamento deve ser realizado até que o paciente se torne afebril por 72h e de 7 a 14 dias para agentes atípicos. − PACIENTES INTERNADOS NA ENFERMARIA: fluoroquinolona ou macrolídeos + beta-lactâmicos + beta- lactamase. − PACIENTES INTERNADOS NA UTI: beta- lactâmicos + macrolídeos ou beta- lactâmicos + fluoroquinolonas. Em casos de fatores de risco para pseudomonas o tratamento deve ser beta-lactâmico antipseudomonas + ciprofloxacino.
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