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CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA: ENGENHARIA COSMÉTICA MARIA EDUARDA G. LOUSADA RELATÓRIO DE PRÁTICA EXPERIMENTAL PRODUÇÃO DE CONDICIONADOR PAULA VENDRAMELLO PONTAROLLI 00097663 SOROCABA ABRIL/2022 INTRODUÇÃO Condicionador MATERIAIS Matéria prima INCI name Nome comercial % m/m (g) Real (g) Função Lauril éter sulfato de sódio/TEA SODIUM/TEA LAURYL ETHER SULFATE Lauriléter sulfato de sódio 16-36 30 30,03 tensoativo: promove a limpeza, emulsifica e tem característica espumógena Dietanolamida de ácido graxo de coco COCAMIDE DEA Amida 90 3-5 4 3,99 Espessante: ajusta a viscosidade, aumenta a espuma e solubiliza fragrâncias e óleos Lauril sulfato sódico SODIUM LAURYL SULFATE Lauril em pó 4 4 4,01 tensoativo: promove a limpeza, emulsifica e tem característica espumógena Metilparabeno METHYLPARABEN Nipagin 0,18 0,18 0,1805 Conservante antimicrobiano: inibir a ação de microrganismos Imidazolinidil ureia IMIDAZOLIDINYL UREA Chemynol I 0,1 0,1 0,1009 Agente bactericida: inibir a ação de bactérias gram negativas e positivas EDTA dissódico DISODIUM EDTA EDTA 0,1 0,1 0,1030 Agente quelante: sequestra íons metálicos Propilparabeno PROPYLPARABEN Nipazol 0,02 0,02 0,020 Conservante antimicrobiano: inibir a ação de microrganismos Propilenoglicol PROPYLENE GLYCOL Propilenoglicol 5 5 5,0102 Umectante/fixador de fragrância: deixa o produto úmido e mantém a pele hidratada Doador de viscosidade NaCl SODIUM CHLORIDE Sal de cozinha 2 2 2,0 mL Doador de viscosidade: aumentar a viscosidade do produto HEC HIDROXYETHYL ETHYLCELLULOSE Hidroxietilcelulose 0,2-0,5 0,3 - Doador de viscosidade: aumentar a viscosidade do produto Ácido cítrico qs CITRIC ACID Ácido cítrico Ph desejado - 25 gotas Regulador de acidez: abaixar o pH Trietanolamina qs TEA Nitrilotrietanol Ph desejado - - Regulador de acidez: aumentar o pH Fragrância PARFUM Essência qs - 3 mL Fragrância: promover odor escolhido para o produto Corante Nº do color index - qs - 10 gotas Corante: promover cor escolhida ao produto Água deionizada AQUA - qsp100 - 54,3 mL Veículo: solvente PROCEDIMENTOS Método de dissolução a frio sob baixa agitação Fase dos conservantes: Foi pesado o imidazolinidil ureia, metilparabeno e propilparabeno e então dissolvidos a frio no propilenoglicol, em cálice de 15 mL. A solução foi reservada. Fase água e tensoativos: Em um recipiente adequado (cálice de vidro de 150 mL) foi adicionado o lauril éter sulfato de sódio, o lauril sulfato sódico e dietanolamida de ácido graxo de coco. Homogeneizou-se suavemente, com cuidado para evitar a formação de muita espuma. A essa mistura, foi adicionado o EDTA dissolvido em cerca de 40,7 mL de água e homogeneizado adequadamente. Mistura das fases: Adicionou-se a fase dos conservantes sobre a fase água + tensoativos e homogeneizou-se suavemente; foi adicionada a essência, o extrato glicólico de Camomila, e homogeneizada a 30 rpm no cálice de vidro. Correção do valor de pH para levemente ácido (4-5): Verificou-se o valor do pH com auxílio da fita indicador universal; adicionou-se gotas da solução de ácido cítrico para abaixar o pH que estava muito básico. Verificou-se o valor do pH. Correção da viscosidade com eletrólitos (NaCl): Foi preparada a solução de NaCl a 25 %(m/m), (25 g de NaCl em 75 g de água) e adicionada à formulação de modo a se obter a viscosidade de formação de um fio de solução quando se retira o bastão da solução de xampu. Avaliação e registro da qualidade: Foram tiradas fotos para registrar os resultados e características organolépticas. Cuidados finais: O xampu foi descartado em local adequado e toda a vidraria foi lavada. RESULTADOS E DISCUSSÃO Observou-se uma certa dificuldade na fase de correção da viscosidade. Por mais que o procedimento tenha sido realizado de forma sucinta, a viscosidade do xampu acabou sendo afetada, podendo ser rapidamente revertida apenas com a alta agitação, pois havia formação de espuma. O xampu, produzido em laboratório, apresentou caráter básico. O que não é ideal, visto que o pH do xampu deve estar entre 4-5, por esse motivo, precisou-se corrigir com algumas gotas de ácido cítrico. Ao testar o produto nas mãos e torneira, foi possível visualizar sua eficiência, pois o produto fez bastante espuma e realmente limpou as sujidades presentes na pele. A falta de alguns reagentes e validade fora da data de outros, pode ter acarretado a falta de consistência na viscosidade do xampu. De modo que nem foi colocado o resto da água previamente calculada. CONCLUSÃO A formulação de um xampu deve ser seguida corretamente, na ordem certa e com reagentes dentro do prazo de validade, para garantir mais eficácia e melhores resultados. Além de utilizar os EPIs adequados durante todo o procedimento. O erro de cálculo na formulação do produto pode acabar prejudicando todo o procedimento, por esse motivo também é muito importante a atenção, tanto no processo, quanto no cálculo. Foi um experimento de grande aprendizado e estímulo criativo, pois é possível formular de várias maneiras, colocar a cor e fragrância que quiser. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMIRALIAN, Luciana; FERNANDES, Claudia Regina. Shampoos. Cosmetics & Toiletries (Brasil), Osasco SP, v. 30, p. 30-33, jan-fev./2018. Disponível em: https://cosmeticsonline.com.br/ct/painel/class/artigos/uploads/c2ff1-CT301_Integra.pdf. Acesso em: 11 abr. 2022.
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