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Prévia do material em texto

Maria Daiane Cavalcante da Silva
Especialista em Educação com formação inicial em História e Pedagogia, Psi-
copedagoga e mestranda do curso de Formação para Formadores pela PUC. 
Gestora da rede pública de São Paulo, com mais de 10 anos em experiência 
na Educação Básica e palestrante com ênfase da formação inicial e continua-
da de docentes e gestores educacionais.
POR DENTRO DA
BNCC
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
 Os marcos legais que embasam a BNCC
 Os fundamentos pedagógicos da BNCC
ESTRUTURA DA BNCC
 A etapa da Educação Infantil
 A etapa do Ensino Fundamental
Caro colega,
Certamente você já ouviu falar da BNCC nas redes sociais, sala dos professores e talvez já te-
nha até participado de formações em sua escola. Esse trabalho foi feito por educadores para 
educadores, um diálogo para te empoderar das propostas da Base para a educação brasileira. 
Estamos em movimento para favorecer essa implantação e entendemos que esse importante 
documento só se efetivará se nós, professores(as), compreendermos e a efetivarmos na prática.
De maneira clara e objetiva, pretendemos dialogar sobre a Nova Base Nacional homologada 
pelo Ministério da Educação em dezembro de 2017. Democratizar as informações e compreen-
der as concepções de educação que irão orientar os currículos e as práticas pedagógicas das 
escolas e redes do Brasil é urgente e fundamental para o nosso trabalho. Como essas mudanças 
afetam você, o sistema educacional e a sociedade como um todo?
O novo sempre nos causa estranhamento e por vezes nos assusta, no entanto podemos esco-
lher por permanecer paralisados por ele ou transformá-lo em combustível que irá nos impul-
sionar e nos empoderar das mudanças, acreditando que elas representam um avanço para a 
educação do nosso país.
Precisamos ressignifi car nossa prática para acompanhar todas as mudanças que estão aconte-
cendo no mundo. Como nos diz o mestre Rubem Alves: “desaprender para aprender de novo, 
raspar as tintas com que me pintaram”.
INTRODUÇÃO
Mas afi nal, o que é a BNCC?
Como foi elaborada?
O que muda para os educadores?
Como está estruturada?
A BNCC foi aprovada. E agora?
A BNCC tira a autonomia docente?
Como a BNCC muda nosso contexto escolar diário?
Essas e outras perguntas serão norteadoras das refl exões formativas propostas no decorrer 
deste material. Acreditamos que ninguém é tão sabedor das necessidades de mudanças no 
panorama atual do que quem está no contexto das escolas como os “pés no chão” das salas de 
aula, os educadores.
A BNCC está estruturada ano a ano, etapa por etapa, explicitando as competências que os alu-
nos devem desenvolver ao longo de toda a Educação Básica e em cada etapa da escolaridade, 
como expressão dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento de todos os estudantes. 
Iremos detalhar as duas etapas já aprovadas pelo MEC (Educação Infantil e Ensino Fundamental) 
buscando esclarecer como as aprendizagens estão organizadas em cada uma dessas etapas.
A BNCC propõe mudanças signifi cativas da Educação Infantil ao Ensino Fundamental, portan-
to, faz-se necessário focarmos nosso olhar para esse documento acreditando nas possibilida-
des de mudanças propostas por ele. O documento é normativo e regulatório, foi debatido por 
centenas de educadores das diversas regiões do Brasil e, antes de julgarmos e validarmos as 
diversas críticas feitas a BNCC no decorrer do seu processo de elaboração, precisamos de um 
tempo para vivenciá-la em nossas práticas. Só assim poderemos propor mudanças efetivas, 
pontuando em nossas escolas a melhor forma de trabalhá-la com nossos alunos.
Os estados e munícipios de todo o país já estão escrevendo seus currículos; as editoras, revi-
sando os materiais e você, educador(a), não pode fi car para trás nessa. Vamos embarcar nessa 
jornada e juntos esclarecer todas as dúvidas sobre a Base.
Mas que história é essa de BNCC que esse povo não para de falar?
Essa história é antiga, é uma necessidade do nosso país, e está prevista na nossa Constitui-
ção Federal/88.
Como assim?
Vou te explicar como essa história começou.
Os marcos legais que embasam a BNCC
Na nossa Constituição de 1988, no Artigo 210, já estava previsto a necessidade de que fossem 
“fi xados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação bá-
sica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais” (BRASIL, 1988). 
Ou seja, dentro de todo o nosso território, os alunos precisariam ter aprendizagens mínimas 
para garantia de qualidade e, principalmente, igualdade de oportunidades. A constituição pre-
vê ainda que, devido à nossa diversidade, esse currículo leve em consideração as peculiarida-
des de cada região.
É, pensando em um país enorme e com as desigualdades sociais como o nosso, tudo isso faz 
muito sentido.
E não é só a Constituição que prevê esses conteúdos. A LDB n. 9394/96 afi rma que cabe à 
União estabelecer, em colaboração com as redes as competências e diretrizes para a Edu-
cação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, que nortearão os currículos e seus 
conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum. (BRASIL, 1996; artigo 9.)
O primeiro passo dado pelo Conselho Nacional de Educação foi organizar Diretrizes Curri-
culares Nacionais e concepções de educação que definissem direitos e objetivos de apren-
dizagens necessários para qualidade da educação, ou seja, os saberes essenciais para a 
população brasileira e a forma de mobilizar no cotidiano esses saberes, competências e 
habilidades da educação.
A Base defi ne o conjunto de aprendizagens comuns a todos os estudantes brasileiros. Ao longo 
da educação básica, ela diz o que ensinar e as nossas redes de ensino e escolas irão se reunir 
para decidir o como ensinar. A BNCC vem desenhando para nós ano a ano, nas diversas áreas 
de conhecimentos, as habilidades educacionais essenciais para o desenvolvimento pleno dos 
nossos alunos.
Os fundamentos pedagógicos da BNCC
<professora 1> Falando em competências e habilidades, a coordenadora pediu que eu elabo-
rasse um plano de aula com base na competência 9 da BNCC. Disse que diz respeito a EMPATIA 
e COOPERAÇÃO. Sou professora de Matemática, como vou elaborar isso?
Constituição Federal.
Lei de Diretrizes e Bases 
da Educação (LDB); Dire-
trizes Curriculares Nacio-
nais (DCN).
Plano Nacional de 
Educação (PNE).
1988 1996 2014
Vamos por partes. Vou te explicar como trabalhar com os conceitos de competências e ha-
bilidades. Você irá perceber que independentemente do componente curricular podemos 
utilizar nossas práticas pedagógicas para desenvolver todas as competências que a BNCC 
propõe. E olha que estamos falando de dez competências.
+ Saberes 
(conhecimento) 
+ Habilidades (capacidade de 
aplicar esses saberes)
 + Valores (basear os 
saberes e as habilidades 
em direitos universais, 
demonstração de 
preocupação com mundo 
físico, social, agindo 
com sustentabilidade, 
solidariedade, ética e 
justiça social) 
+ Atitudes (utilizar 
esses saberes e 
habilidades na vida 
cotidiana)
As competências e as habilidades norteadoras da BNCC estão comprometidas com o desenvolvi-
mento integral dos alunos, ou seja, sua capacidade intelectual, social, física, emocional e cultural.
Os educadores, ao longo de 3 anos de elaboração da Base e diversas conferências pelos estados 
e munícipios do Brasil, selecionaram dez competências consideradas essenciais para o projeto 
de educação que queremos para o futuro, refl etindo e sempre instigados por questões como:
Quais saberes são importantes para a formação integral dos alunos? Como propiciar a aprendi-
zagens de habilidades para que esses saberes sejam ferramentas para solucionar os problemas 
que a sociedade atual está enfrentando? Para mobilizar esses saberes e exercê-los na socieda-
de, posicionando-se com atitudes, precisamos desenvolver quais valores?
As dez competências apresentadas pela Base devem ampliar a capacidade dos nossos alunos, 
preocupar-se não só com os saberes “tradicionais”. A ideia ésair dos muros da escola e se proje-
tar em uma sala de aula macro chamada mundo.
Diante disso, as dez competências que serão os pilares da Base são:
1. Conhecimento;
2. Pensamento científi co, crítico e criativo;
3. Repertório cultural;
4. Comunicação;
5. Cultura digital;
6. Trabalho e projeto de vida;
7. Argumentação;
8. Autoconhecimento e autocuidado;
9. Empatia e cooperação;
10. Responsabilidade e cidadania.
A proposta agora é prepararmos nossas aulas refl etindo essas competências. Como os alunos 
irão mobilizar os saberes específi cos dos componentes curriculares compartilhados em aula 
com as necessidades para a vida no século XXI?
Na rotina das aulas de matemática, por exemplo, os conceitos trabalhados auxiliarão nossos 
alunos a compreender o mundo ao qual estão inseridos, as aprendizagens precisam ser pen-
sadas a partir de situações reais, com metodologias ativas, os alunos precisam começar nossas 
aulas instigados, tendo em vista a necessidade de compreensão da problemática.
Precisamos ter algumas perguntas-chaves: Por que esse conceito é importante para a socieda-
de do século XXI? Qual a relevância social dessa atividade proposta? Estou mobilizando a partir 
desse plano de aula quais atitudes em meus alunos?
O foco principal agora é a preocupação com a mobilização desses saberes. Não adianta obter 
o conhecimento e não conseguir utilizá-lo, transformá-lo e ressignifi cá-lo com atitudes que 
estejam comprometidas com os princípios universais de ética, justiça social, igualdade, solida-
riedade, direitos humanos e sustentabilidade.
“Mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, 
cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas 
da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.”
(Defi nição de competências presente na BNCC)
Posso realmente preparar uma aula para os meus alunos relacionando os conceitos matemá-
ticos com EMPATIA e COOPERAÇÃO. Surgiram muitas ideias, jogos de tabuleiros, gincanas, 
pesquisa com construção de gráfi cos e tabelas.
O professor tem total autonomia para preparar as estratégias. A BNCC mostra o cami-
nho, agora como vamos chegar lá é conosco. Na sala de aula a criatividade é nossa e do 
nosso grupo.
Vamos começar a aprofundar nossa conversa sobre as dez competências, e a seguir
teremos informações mais detalhadas pensando na nossa prática em sala de aula.
Para facilitar nosso diálogo vamos compreender a estrutura da BASE:
As competências gerais:
Muitas dúvidas surgem referentes à articulação das competências com a nossa prática; a pre-
tensão agora é fazer com que você consiga pensar a elaboração do seu planejamento dentro da 
escola, refl etindo sobre as estratégias para as aulas, dia a dia. Iremos detalhar as competências, 
sugerindo refl exões diante de atividades simples. Não temos receitas prontas, até porque acre-
ditamos que a diferença na educação é a criatividade docente que inova e transforma sempre, 
mesmo diante das inúmeras diversidades. Os exemplos dados a seguir não são grandes ino-
vações e nem têm a pretensão de ser, ao contrário, queremos que percebam como atividades 
que consideramos rotineiras podem se tornar signifi cativas e contextualizadas se abordarmos 
com um novo olhar.
ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA:
1. EDUCAÇÃO INFANTIL
2. ENSINO FUNDAMENTAL
3. ENSINO MÉDIO
FAIXA ETÁRIA DE ORGANIZAÇÃO DA BASE:
EDUCAÇÃO INFANTIL
Bebês (0 a 1 ano e 6 meses)
Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)
Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses)
ENSINO FUNDAMENTAL
Anos Iniciais: 1º ao 5º ano (6 a 10 anos)
Anos Finais: 6º ao 9º ano (11 a 14 anos)
A educação para o século XXI precisa partir de aprendizagens em contextos reais, desafiadores 
e problematizadores, na perspectiva de um aluno pesquisador, transformador, inventivo, criati-
vo e responsável por suas aprendizagens. O professor tem papel fundamental nesse processo, 
mas não mais com um transmissor de conhecimento. Seu papel vai para o além de transmitir, 
é preciso fomentar ideias, mediar conhecimentos, articular e problematizar os saberes. Nosso 
papel é construir junto, incentivar os alunos, auxiliando-os na compreensão do mundo e na 
apropriação desses saberes e experiências para que possam viver com qualidade e responsabi-
lidade, como preveem os princípios de cidadania.
Para construirmos uma sociedade que vise aos princípios de justiça, democracia e inclusão pre-
cisamos desenvolver nos nossos alunos conhecimentos, atitudes e valores que os desenvolvam 
de forma integral. No entanto, como fazer isso?
ESTRUTURA DA BNCC
A etapa da Educação Infantil
Na primeira etapa da educação básica, de 0 a 5 anos e 11 meses, os bebês, as crianças bem pe-
quenas e as crianças pequenas precisam ter direito de aprendizagens garantidos por força de lei, 
para que cresçam com condições para aprender e se desenvolver. Devem ser asseguradas a elas 
essas aprendizagens sempre com base em dois grandes eixos: INTERAÇÕES E BRINCADEIRAS.
A BNCC propõe seis direitos de aprendizagem que serão trabalhados na Educação Infantil em 
campos de experiências:
DIREITOS DE APRENDIZAGEM CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS
Conviver
Brincar
Participar
Explorar
Expressar
Conhecer-se
O eu, o outro e o nós
Corpo, gestos e movimentos
Traços, sons, cores e formas
Escuta, fala, pensamento e imaginação
Espaços, tempos, quantidades, relações e transfor-
mações
Para auxiliar os professores na compreensão das aprendizagens, os campos de experiências 
estão divididos por faixas etárias, cada uma com seus objetivos de aprendizagens e conheci-
mentos detalhados por códigos alfanuméricos.
Vamos entender essa organização da BNCC por códigos:
OBJETIVO DE APRENDIZAGEM: HABILIDADE
EI 02 TS 01 : Explorar sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente.
EI: O primeiro par de letras indica a etapa de Educação Infantil.
02: O primeiro par de números indica o grupo por faixa etária: 01 = Bebês (zero a 1 ano e 6 
meses); 02 = Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses); 03 = Crianças pe-
quenas (4 anos a 5 anos e 11 meses).
TS: O segundo par de letras indica o campo de experiências: EO = O eu, o outro e o nós; CG = 
Corpo, gestos e movimentos; TS = Traços, sons, cores e formas; EF = Escuta, fala, pensamento e 
imaginação; ET = Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
01: O último par de números indica a posição da habilidade na numeração sequencial do cam-
po de experiências para cada grupo/faixa etária.
A Educação Infantil no contexto da Educação Básica
Os professores de Educação Infantil sempre foram guerreiros da educação brasileira. Tiveram 
um percurso difícil e lento para seu reconhecimento. Com as mudanças na legislação essa pri-
meira etapa foi reconhecida como fundamental para o desenvolvimento infantil e tornou-se 
etapa obrigatória na Educação Básica.
1988
1996
2006
2009
1998
2009
2017
A Constituição Federal estabelece 
que o atendimento em creche e 
pré-escola é um dever do Estado e 
um direito da criança de 0 a 6 anos 
de idade.
A Lei de Diretrizes e Bases 
(LDB) reconhece a Educação 
Infantil como um segmento 
que promove a aprendizagem 
e parte integrante da Educa-
ção Básica.
O Referencial Curricular Nacional 
para a Educação Infantil (RCNEI) é 
publicado, como parte dos docu-
mentos dos Parâmetros Curricula-
res Nacionais. Ele reúne objetivos, 
conteúdos e orientações didáticas. O acesso ao Ensino Fundamen-
tal é antecipado para os seis 
anos de idade, por conta de 
uma alteração na LDB.
A partir da publicação da Emenda 
Constitucional nº 59, de 11 de no-
vembro de 2009, a Educação In-
fantil passa a ser obrigatória para 
as crianças de 4 e 5 anos.
As Diretrizes Curriculares Nacio-
nais para a Educação Infantil (DC-
NEI) surgem para orientar o pla-
nejamento curricular das escolas. 
Propõem a organização por eixos 
de interações e brincadeira. Além 
disso, traz como marco conceitual 
a indissociabilidade entre o cuidare educar.
A Base Nacional Comum Curricular 
(BNCC) institui e orienta a implan-
tação de um planejamento curricu-
lar ao longo de todas as etapas da 
Educação Básica. Na Educação In-
fantil, ela dialoga com a DCNEI, mas 
traz um detalhamento maior ao lis-
tar os objetivos de aprendizagem.
A proposta da BNCC é diminuir a distância entre a legislação e a realidade. O documento deixa 
claro a importância dessa etapa para o processo de ensino e aprendizagem na primeira in-
fância, organizando o que já era previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação 
Infantil em direitos de aprendizagem e campos de experiências.
Muitas escolas e professores já desenvolvem em seus currículos o que está previsto na BNCC 
para Educação Infantil, não estamos diante de uma grande novidade ou de um “quebra-cabeça”.
A ideia é olhar para nossa prática, nossos Projetos Políticos Pedagógicos e revisa-los, perguntar-
mos a nós e ao nosso grupo: O que as nossas crianças precisam para viver na sociedade hoje? E 
o que irão precisar para viver no futuro?
Diante disso e com o documento em mãos, os professores têm total autonomia para preparar 
as atividades, desenvolver sua proposta didático metodológica. A base não é um manual de 
instrução, ela é um documento fl exível, aberto a inventividade docente a ideia e criar junto, é 
modifi car, aprimorar, através da interação, e rever e criar, olhar para o que já temos com novos 
olhares, fazendo novas perguntas, pensando nas crianças hoje, ressignifi cando nossa prática e 
inovando nossas aulas.
Como podemos organizar atividades para que as crianças consigam aprender e se desenvol-
ver plenamente, interagindo e brincando de acordo com a BNCC?
A BNCC nos propõe diversas refl exões. O primeiro passo é refl etir a nossa prática, nossos cur-
rículos e consequentemente nossos planos de aula, pensando quem são essas crianças, seu 
contexto, suas famílias, suas particularidades.
Então preciso rever as aulas que já tenho planejadas, não refazer tudo?
A BNCC foi feita de braços dados com os documentos que já trabalhamos, ela foi criada se-
guindo as concepções das diretrizes para Educação Infantil e referenciais curriculares para 
Educação Infantil. No entanto, ela nos traz um passo a passo mais detalhado por etapa de 
desenvolvimento, com habilidades e competências ano a ano para ajudar o professor na or-
ganização de seus planejamentos.
Na prática então eu preciso fazer como?
Na prática você precisa pensar nas suas atividades olhando para suas crianças como sujeitos 
ativos, que precisam aprender em ambientes desafi adores, instigantes, interagindo com os 
colegas, adultos, espaços, objetos e esta interação deve acontecer nas brincadeiras que é 
uma das formas mais naturais e divertidas de formar conhecimento.
Vygotsky, nosso mestre da psicologia histórico-cultural, construiu sua teoria afi rmando que o 
sujeito se constitui ao se relacionar com os outros em atividades “caracteristicamente huma-
nas”. A brincadeira é uma maneira de a criança se expressar e formar sentidos sobre o mundo.
Tendo em vista os eixos estruturantes das DCNI (interações e brincadeiras) e as 10 compe-
tências gerais da Educação Básica propostas pela BNCC, os seis direitos de aprendizagem e 
desenvolvimento têm a pretensão de assegurar para as crianças ambientes que as convidem a 
vivenciar desafios e a sentirem-se provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir signifi-
cados sobre si, os outros e o mundo social e natural de forma ativa e participativa.
1. Conviver
2. Brincar
3. Participar
4. Explorar
5. Expressar
6. Conhecer-se
Conviver
Esse direito nos parece óbvio se não pensarmos na intencionalidade de nossas ações enquanto 
educadores. As crianças assim que entram na escola já começam a conviver com outros adul-
tos, crianças e espaços diferentes do seu habitual. No entanto esse direito vai além desse con-
viver, e precisa do cuidado e da intencionalidade educativa em suas práticas pedagógicas para 
propiciar momentos para as crianças vivenciarem o convívio com diferentes culturas, regras, 
valores, expondo suas vontades, desafios, convivendo coletivamente com um grupo plural que 
ela irá aprender a respeitar interagindo e brincando. Esse direito desafia as crianças a aprende-
rem pensando no outro, exercitando desde bem pequenos a empatia e a alteridade.
Brincar
As brincadeiras devem estar presentes na rotina da criança, em todas as atividades. Os educa-
dores precisam planejar esses momentos pensando em como as brincadeiras podem contri-
buir para potencializar as aprendizagens ao mesmo tempo que tornam-se momentos de ludi-
cidade e alegria.
As crianças precisam brincar todos os dias, de diferentes maneiras em diferentes espaços e 
com diferentes atores, ampliando e diversificando seus conhecimentos, sua imaginação, sua 
criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais 
e relacionais.
Participar
As crianças precisam participar das decisões, da vida cotidiana da escola, desde a escolha das 
brincadeiras a elaboração das regras dos jogos, desenvolvendo suas diferentes linguagens e 
formas de se expressar. É possível envolver nossas crianças em todas as decisões. Falamos tanto 
em desenvolvimento de autonomia, mas na prática costumamos levar as atividades prontas, os 
jogos escolhidos e até as brincadeiras com regras pré-estabelecidas, sabemos que precisamos 
planejar a intencionalidade educativa dessas atividades, mas a participação das crianças na 
escolha é fundamental para o sucesso desses momentos. Precisamos muitas vezes voltar a ser 
crianças para nos sentirmos como crianças e entendermos que os nossos desejos não são os 
delas e que elas são capazes de escolhas conscientes e produtivas.
Explorar
Esse direito está presente em toda rotina da Educação Infantil, no explorar diário das crian-
ças que aprendem a todo tempo em todos os momentos com sua curiosidade e criatividade 
constante. Assim que chegam no espaço escolar tudo é novo, e esse novo com o tempo vai se 
inovando com suas criações. As crianças precisam ser instigadas a explorar os movimentos, 
gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, his-
tórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a 
cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
Expressar
Além de participar das decisões ativamente, as crianças têm o direito de expressar-se como 
sujeitos dialógicos, criativos e sensíveis suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hi-
póteses, descobertas e opiniões.
Na Educação Infantil as rodas de conversa já são frequentes, mas sabemos que só elas não são 
suficientes para que os pequenos consigam se expressar. As crianças podem demonstrar suas 
emoções de diversas formas e com diferentes linguagens e para isso precisamos propiciar ati-
vidades para que esses momentos aconteçam rotineiramente em nossas salas de aula. Ter uma 
escuta ativa e sensível buscando compreender as expressões de nossas crianças no choro, riso, 
desenho, músicas e nas diversas formas que eles encontraram de expressar-se conosco.
Conhecer-se
Conhecer-se, aprender a cuidar de si e do outro, não só em seus aspectos físicos, mais em sua 
integralidade, emocional, cultural, social. Os educadores precisam favorecer atividades que 
o façam reconhecer-se, diferenciar-se dos outros e respeitar essas diferenças. Apreciando as 
particularidades e reconhecendo a importância delas para nossa constituição enquanto seres 
únicos que convivem coletivamente. Esse direito é de extrema importância para o século que 
vivemos, nossas crianças precisam ser estimuladas a reconhecer suas preferências, limitações, 
aprender a lidar com frustações, medos, reconhecer pontos fortes e fragilidades para que pos-
sam encontrar novos caminhos e desenvolver-se.
Os jogos são fundamentais nessas aprendizagens, despertam nossa capacidade de conviver 
com regras, aprendercom as derrotas e vitórias e competir sabendo que todos são capazes de 
vencer quando compreendem as regras e treinam seus pontos fracos.
“Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma 
imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências 
de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição esco-
lar e em seu contexto familiar e comunitário”.
BNCC
A ideia então é preparar atividades sempre pensando nesses direitos de aprendizagem?
Exatamente. Uma atividade pode propiciar o desenvolvimento de todos esses direitos. Na es-
colha de um jogo para o campo dirigido você pode explorar muito mais do que imagina. Por 
que levar uma opção de jogo? Vamos levar várias opções e organizar plenárias, pedir para que 
votem, deixe-os escolher, deixe-os mudar as regras do jogo, aguce-os a criar. Com os bebês, 
observe suas preferências, explique a eles tudo que está fazendo. Acredite, conversar com eles 
é fundamental para criar vínculos e despertar neles a confi ança em expressar-se conosco.
Os campos de experiências
1. O eu, o outro e o nós
2. Corpo, gestos e movimentos
3. Traços, sons, cores e formas
4. Corpo, gestos e movimentos
5. Escuta, fala, pensamento e imaginação
Para que todos esses direitos se efetivem na prática, a Base propõe campos de experiência que 
indicam quais são as experiências fundamentais para que a criança aprenda e se desenvolva. 
Não são disciplinas e não devem ser vistos como práticas fechadas a serem organizadas em 
linhas do tempo ou em momentos específi cos do dia. A ideia é que sejam referências para as 
atividades da criança ao longo da passagem pela escola na Educação Infantil, na sala de aula, 
durante as trocas de fralda, na alimentação, brincadeiras no pátio, etc.
Os campos precisam ser vistos como práticas orgânicas e articuladas, difi cilmente iremos de-
senvolver atividades que contemplem somente um Campo de Experiência, eles se completam.
Dentro de cada campo iremos encontrar objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, que a 
BNCC vincula a três grupos etários como já vimos:
1. Bebês (de zero a um ano e seis meses).
2. Crianças bem pequenas (um ano e sete meses a três anos e onze meses).
3. Crianças pequenas (quatro anos a cinco anos e onze meses).
Diferente do Ensino Fundamental, no qual os componentes curriculares estão divididos por 
habilidades, os campos de experiências na Educação Infantil substituem as áreas do conheci-
mento do Ensino Fundamental.
O eu, o outro e o nós
Sabemos que levamos a vida toda para construirmos nossa identidade, mas esse trabalho co-
meça lá na Educação Infantil. Quando o bebê vem ao mundo ele já começa a ter suas primeiras 
sensações e vivencias do eu, do outro e do mundo que o cerca.
As crianças se descobrem interagindo, convivendo com a família, colegas, professores, e os 
diversos adultos que lhe são apresentadas a partir de uma sociedade com costumes e valo-
res que já estavam ali quando elas nasceram. Nessa imensidão de diversidades e conceitos as 
crianças constituem seu modo próprio de agir, de sentir e pensar o mundo.
Quando passam pelas primeiras experiências na coletividade, elaboram perguntas sobre si e os 
demais, percebem que a rotina na escola é diferente da sua casa, que a forma que o amiguinho 
se expressa não é igual a sua, que as brincadeiras são diferentes, que ele precisa dividir e convi-
ver com um “universo” que não estava acostumado.
Nesse momento começam uma jornada de aprendizagem que será eterna, as crianças come-
çam a se perceberem, nelas, no outro, conhecerem suas vontades e oposições, concordarem 
com seus pares ou discordarem, entendendo os sentimentos, entrando em confl itos e apren-
dendo a conviver. Essa primeira etapa da Educação Básica é fundamental para desenvolvermos 
aprendizagens que valorizem o conhecimento de outros grupos sociais, outros modos de vida, 
por meio de narrativas, do contato com outras culturas, formas de linguagens, expressão, am-
pliando o modo de perceber o outro e desfazendo estereótipos e preconceitos.
As crianças aprendem a conviver nas relações sociais e ao mesmo tempo aprendem a cuidar do 
próprio corpo, a respeita-lo a construir etapa por etapa sua autonomia e senso de autocuidado 
com o “eu, o outro e o nós”.
Na prática, esse campo é trabalhando por nós diariamente de diversas formas, nas chamadi-
nhas, na entrega de objetos, nas atividades que buscamos descobrir as preferências dos alunos 
( brincadeiras, músicas, cores, sabores prediletos) , painel de fotos com os colegas, com as fa-
mílias, apresentação da rotina da escola, dos limites e espaços disponíveis para cada atividade.
Quando convidamos as famílias para partilhar suas histórias, culturas, resgatando suas origens, 
nas narrativas pessoais dos alunos, as crianças se reconhecem como parte de uma sociedade, 
relacionam papeis sociais, conhecem sua própria cultura e são apresentadas aos diversos ou-
tros grupos culturais de sua sala.
Nas rodas de conversas, as crianças são convidadas a diariamente construírem uma aprendi-
zagem que vai do falar ao ouvir o colega. As rodas precisam começar desde o berçário, para 
que as crianças criem o habito de expressar suas necessidades, mostrar objetos ou brinquedos 
prediletos, contar sobre algo que as incomodam, posicionando-se e apreciando as narrativas 
dos colegas.
As músicas favorecem brincadeiras que poderão auxiliar no conhecimento e cuidado do corpo 
além dos contextos culturais trabalhados que são imprescindíveis na construção da identida-
de. O professor pode usar a criatividade nesse campo para explorar uma diversidade de mate-
riais artísticos na construção de registros sobre si próprio, dos colegas e das famílias.
Brincar, dançar, jogar, pular, dramatizar, perceber os próprios movimentos, os limites e as con-
quistas faz parte da construção da identidade. Observar o outro e interagir com ele comple-
menta o processo.
Na prática 
Vamos pensar em um exemplo de atividade da rotina na Educação Infantil que contemple um 
objetivo de aprendizagem e desenvolvimento desse campo de experiência previsto na BNCC?
(EI02EO05) Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, respeitando essas di-
ferenças.
Por meio de fotos das crianças em seu dia a dia e de materiais básicos, o professor pode criar 
interações em que elas percebam a si e aos outros, identifi quem diferenças, se enxergando 
como parte de um grupo mais complexo e se reconhecendo como indivíduo. O plano pode ser 
dividido em três etapas: “eu, eu e eu”, “eu, tu, eles” e “nós e todo mundo”. Use a sua criatividade e 
o seu olhar atento aos direitos de aprendizagem e poderá relacionar essa atividade com outros 
campos de experiência e enriquecer as aprendizagens com movimento, músicas e artes.
Corpo, gestos e movimentos
O corpo, no contato com o mundo, é essencial na construção de sentidos pelas crianças, inclu-
sive para as que possuem algum tipo de defi ciência, transtornos globais de desenvolvimento 
ou altas habilidades/superdotação. Por meio do tato, do gesto, do deslocamento, do jogo, da 
marcha, dos saltos, as crianças expressam-se, percebem, interagem, emocionam-se, reconhe-
cem sensações, brincam, habitam espaços e neles se localizam, construindo conhecimento de 
si e do mundo.
As crianças começam a explorar o corpo assim que nascem. Na escola, nosso papel é encorajar 
as crianças a vivenciarem os desafi os impostos a elas, levando-as a sentir e entender seu corpo 
e a relação dele com o meio e com o mundo. Elas vão se descobrindo em sua corporeidade, 
percebendo os sentidos, captando os sons, os cheiros, sabores e cores por meio do seu corpo, 
desenvolvem-se e exploram o mundo ao seu redor vivenciando essas diferenciadas sensações, 
percepções e emoções. Podem ampliar suas linguagens: corporal, gestual e oral, expressando-
-se de diversas formas na sua relação com adultos e outras crianças, conversando, dramatizan-
do, imitando, cantando, desenhando, jogando. Assim,a criança irá gradativamente incorporar 
essas vivências e tomar consciência de seu corpo.
Esse campo de experiência nos convida a com criatividade desenvolver a sensibilidade e a ca-
pacidade motora dos nossos alunos, sem perder de vista os eixos estruturantes da educação 
infantil que são o brincar e o interagir.
Na prática 
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em brincadeiras, jogos e atividades 
artísticas como dança, teatro e música.
Cantigas e brincadeiras de roda são fundamentais para estimular a audição, não apenas pelo 
ritmo delas, mas também pela interação entre a fala e os sons do ambiente, além das brinca-
deiras de circuitos em que as crianças gostam de se imaginar em trilhas, desafi os, aventuras. 
Circuitos permitem despertar essa criatividade. É possível construir um caminho com cones, 
cordas, bambolês, etc. Eles poderão desenvolver relações espaciais, pular, correr, subir caixas, 
entre outros movimentos.
Esse campo valoriza as brincadeiras de faz de conta, nas quais as crianças podem representar 
o cotidiano ou o mundo da fantasia interagindo com as narrativas literárias, teatrais, com a 
música, etc.
Traços, sons, cores e formas
Nascemos em um mundo musical, artístico e completamente multicultural. As rotinas nas es-
colas devem promover a participação e fruição das crianças nas diferentes manifestações artís-
ticas, culturais e científi cas, locais e universais, possibilitando experiências diversifi cadas atra-
vés de múltiplas linguagens, como as artes visuais (pintura, modelagem, colagem, fotografi a, 
etc.), a música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre outras. Com base nessas experiências, 
elas aprendem a expressar-se por várias linguagens, criando suas próprias produções artísti-
cas ou culturais, exercitando a autoria (coletiva e individual) com sons, traços, gestos, danças, 
mímicas, encenações, canções, desenhos, modelagens, manipulação de diversos materiais e 
de recursos tecnológicos. Essas experiências contribuem para que, desde muito pequenas, as 
crianças desenvolvam senso estético e crítico, o conhecimento de si mesmas, dos outros e da 
realidade que as cerca.
Na prática 
(EI01TS01) Explorar sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente.
A dança é mais que uma brincadeira, ajuda a criança a conhecer seu corpo e a se expressar por 
meio de seus movimentos, e pode ser explorada em atividades em sala de aula. Esse campo 
da ênfase a valorização do repertório musical, ao desenvolvimento e exploração de diferentes 
objetos sonoros ou instrumentos musicais, a identifi cação dos sons, da musicalidade regional e 
das festas populares, preocupando-se também com a promoção de experiências que agucem 
a sensibilidade visual, valorizando a atividade produtiva das crianças.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
Esse campo de experiência preocupa-se com a participação das crianças em situações comuni-
cativas cotidianas com as pessoas com as quais interagem.
O professor deverá organizar seu plano de aula promovendo no cotidiano experiências nas 
quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura oral, pois é 
na escuta de histórias, na participação em conversas, nas descrições, nas narrativas elaboradas 
individualmente ou em grupo e nas implicações com as múltiplas linguagens que a criança se 
constitui ativamente como sujeito singular e pertencente a um grupo social.
Desde cedo, a criança manifesta curiosidade com relação à cultura escrita quando acompanha 
a leitura de textos feita por adultos ou outras crianças, quando observa seus familiares com 
suas diversas formas de escrita ou ao acompanhar os pais em mercado, parques, passeios, em 
todos esses contextos ela vai construindo sua concepção de língua escrita, reconhecendo dife-
rentes usos sociais da escrita, gêneros, suportes, portadores, etc.
Ao chegar na escola as crianças já foram imersas na cultura escrita é por isso devemos partir 
do que as crianças conhecem e das curiosidades que deixam transparecer sempre permitindo:
• Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e 
escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.
• Escolher e folhear livros, procurando orientar-se por temas e ilustrações e tentando identifi car 
palavras conhecidas.
• Recontar histórias ouvidas e planejar coletivamente roteiros de vídeos e de encenações, defi -
nindo os contextos, os personagens, a estrutura da história.
• Selecionar livros e textos de gêneros conhecidos para a leitura de um adulto e/ou para sua 
própria leitura (partindo de seu repertório sobre esses textos, como a recuperação pela memó-
ria, pela leitura das ilustrações etc.).
Na prática 
(EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais e escritas (escrita espontânea), em situações 
com função social signifi cativa.
(EI01EF02) Demonstrar interesse ao ouvir a leitura de poemas e a apresentação de músicas.
O livro pode ser um dos melhores amigos da criança, e é possível incentivar essa relação já nos 
primeiros anos. O professor pode prever atividades para os pequenos e criar o hábito de escu-
tar histórias e de ter contato com textos, enriquecer a imaginação e fortalecer os momentos 
em grupo, além de deixá-los livres para manusear os livros, recontar as histórias e criar suas 
próprias histórias.
Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações
As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo 
constituído de fenômenos naturais e socioculturais. Curiosas, buscam compreender este am-
biente em que vivem, estão sempre atrás de respostas para as diversas indagações que irão 
surgindo com crescimento e o ampliar dos “como” e “porquê” das coisas. No cotidiano, elas 
aprendem a observar, a medir, a quantifi car, a estabelecer comparações, a criar explicações e 
registros, criando uma relação com o meio ambiente, com a sustentabilidade do planeta, com 
os conhecimentos tradicionais e locais, além do patrimônio científi co, ambiental e tecnológico.
Na prática 
Este campo da Educação Infantil precisa promover experiências das quais as crianças possam 
fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e 
consultar fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e indagações, crian-
do oportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos do mundo físico e socio-
cultural e possam utilizá-los em seu cotidiano.
(EI01ET01) Explorar e descobrir as propriedades de objetos e materiais (odor, cor, sabor, tem-
peratura).
Um bom exemplo é ter dentro da sala diversas caixas com objetos variados para uma multipli-
cidade de aprendizagens. Alguns exemplos:
Caixa bolas – Bolas de diferentes tamanhos, cores, texturas e com sininhos dentro. A brincadei-
ra fez muito sucesso, e as bolas passearam de mãozinha em mãozinha entrando e saindo de 
diversas caixas.
Caixa cama de gato – Caixa com furos para prender a trama feita com fi o de malha. Dentro da 
caixa, diferentes objetos não estruturados para os pequenos explorarem livremente.
Caixa encaixa e empilha – Caixas de diferentes tamanhos, uma dentro da outra, para encaixar 
ou empilhar.
Caixa o que é? – Na caixa, uma cobra colorida feita de pedaços de tule amarrados. “Será que são 
as tranças da Rapunzel?”. Crie situações e faça perguntas para aguçar a criatividade da criançada.
Caixa natureza – Pedras, pinhas, conchas, gravetos, folhas de diferentes tamanhos e cores.
Caixa garrafas sonoras – Chocalhos coloridos e divertidos, cada qual com o seu barulho. Todos 
devidamente explorados, chacoalhados, tirados e colocados dentro da caixa muitas e muitas 
vezes.
(EI02ET06) Utilizar conceitos básicos de tempo (agora, antes, durante, depois, ontem, hoje, 
amanhã, lento, rápido, depressa, devagar) etc.
O calendário é algo tão corriqueiro na vida das pessoas que as crianças, muitas vezes, têm 
contato com ele em casa, vendo os pais planejando a semana ou marcandocompromissos na 
agenda. Na Educação Infantil ele pode auxiliar na aprendizagem de diversos conceitos impor-
tantes para relações temporais, contagem etc.
A etapa do Ensino Fundamental
Seguindo a legislação vigente, o Ensino Fundamental com nove anos de duração atende es-
tudantes entre 6 e 14 anos, portanto, crianças e adolescentes que, ao longo desse período, 
passam por uma série de mudanças relacionadas a aspectos físicos, cognitivos, afetivos, sociais, 
emocionais, entre outros.
Como já indicado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Nove 
Anos (Resolução CNE/CEB nº 7/2010), a BNCC organiza-se em cinco áreas de conhecimento, 
cada uma estabelece competências específi cas da área. Ao longo dos nove anos do Ensino Fun-
damental, essas serão desenvolvidas, tendo como base de sustentação as dez competências 
gerais que deverão ser articuladas aos diversos componentes curriculares.
LINGUAGENS: LÍNGUA PORTUGUESA (LP); ARTE (AR); EDUCAÇÃO FÍSICA (EF); E LÍNGUA INGLE-
SA (LI).
MATEMÁTICA (MA).
CIÊNCIAS DA NATUREZA: CIÊNCIAS (CI).
CIÊNCIAS HUMANAS: GEOGRAFIA (GE) E HISTÓRIA (HI).
ENSINO RELIGIOSO (ER).
Nas áreas que abrigam mais de um componente curricular (Linguagens e Ciências Humanas), 
são defi nidas competências específi cas do componente (Língua Portuguesa, Arte, Educação 
Física, Língua Inglesa, Geografi a e História) a ser desenvolvidas pelos alunos ao longo dessa 
etapa de escolarização.
As competências específi cas (LP, GE, HI, ER, etc.) possibilitam a articulação entre as áreas. Lin-
guagens conversará com Ciências da Natureza, que poderá conversar com Matemática, Ciên-
cias Humanas e Ensino Religioso. Essa articulação organiza-se de forma vertical também, ou 
seja, a progressão entre o Ensino Fundamental – Anos Iniciais e o Ensino Fundamental – Anos 
Finais e a continuidade das experiências dos alunos, considerando suas especifi cidades.
Para garantir o desenvolvimento das competências específi cas, cada componente curricular 
(Língua Portuguesa, Artes, Matemática, Inglês, etc.), apresenta um conjunto de habilidades. 
Essas habilidades estão relacionadas a diferentes OBJETOS DE CONHECIMENTO – aqui enten-
didos como CONTEÚDOS, conceitos e processos –, que, por sua vez, são organizados em UNI-
DADES TEMÁTICAS.
Agora que estou mais inteirada de como a BNCC está organizada e sua história, minha 
preocupação é com a parte prática. Sou de professora de Matemática, para organizar meu 
plano de aula, vou precisar organizar por objetos de conhecimentos, unidades temáticas. 
Como assim?
Vamos novamente por partes, minha amiga. Logo, todos esses termos serão habituais 
para nós.
Na prática 
A BNCC de Matemática organizou os saberes matemáticos importantes para os alunos em 5 
unidades temáticas:
1. Números;
2. Álgebra;
3. Geometria;
4. Grandezas;
5. Medidas, probabilidade e estatística.
Cada uma dessas unidades temáticas tem suas expectativas de aprendizagens por anos, ou 
seja, ao fi nal de cada ano do Ensino Fundamental espera-se que os alunos tenham desenvolvi-
do um conjunto de habilidades.
Isso signifi ca que quando você for preparar um plano de aula para o seu 5º ano referente à 
unidade temática Números, por exemplo, os objetos de conhecimento poderão ser: sistema 
de numeração decimal, números naturais, racionais, problemas de adição, multiplicação, etc.
Cada objeto de conhecimento tem habilidades específi cas esperadas, organizadas por códigos 
alfanuméricos, como na Educação Infantil.
Exemplifi cando:
Área do conhecimento: Matemática
Componente Curricular: Matemática
Etapa: Ensino Fundamental I
Ano: 5º
Unidade temática: Números
Objeto de conhecimento: Sistema de numeração decimal: leitura, escrita e ordenação de nú-
meros naturais (de até seis ordens).
Habilidade: (EF05MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem das centenas 
de milhar com compreensão das principais características do sistema de numeração decimal.
Proposta de atividade: Total autonomia docente para elaboração. A base nos ajuda mostrando 
ONDE precisamos chegar, mas COMO iremos chegar é conosco.
EF 05 MA 01– HABILIDADES:
EF: O primeiro par de letras indica a etapa de Ensino Fundamental
05: O primeiro par de números indica o ano (01 a 09) a que se refere a habilidade, ou, no caso 
de Língua Portuguesa, Arte e Educação Física, o bloco de anos, como segue:
Língua Portuguesa/Arte
15 = 1º ao 5º ano
69 = 6º ao 9º ano
Língua Portuguesa/Educação física
12 = 1º e 2º anos
35 = 3º ao 5º ano
67 = 6º e 7º anos
89 = 8º e 9º anos
MA: O segundo par de letras indica o componente curricular:
AR = Arte
CI = Ciências
EF = Educação Física
ER = Ensino Religioso
GE = Geografia
HI = História
LI = Língua Inglesa
LP = Língua Portuguesa
MA = Matemática
01: O último par de números indica a posição da habilidade na numeração sequencial do ano 
ou do bloco de anos.
As dez competências
As Competências Gerais integram o capítulo introdutório da Base Nacional Comum Curricular 
e foram definidas a partir dos direitos éticos, estéticos e políticos assegurados pelas Diretrizes 
Curriculares Nacionais e dos conhecimentos, habilidades, atitudes e valores essenciais para a 
vida no século XXI.
Competência 1 – Conhecimento
Essa competência propõe de um aluno ativo, que consegue compreender e reconhecer a im-
portância do que foi aprendido, refletindo sobre essa aprendizagem.
Busca-se desenvolver autonomia para aprender a valorizar e utilizar os conhecimentos histori-
camente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital. Os estudantes precisam ser 
capazes de entender e explicar a realidade, colaborando para a construção de uma sociedade 
justa, democrática e inclusiva.
BUSCA DE 
INFORMAÇÃO
Busca, análise e curadoria de fontes e informações. Respeito a 
normas de citação, direitos de propriedade intelectual e priva-
cidade. Uso ético.
APLICAÇÃO DO 
CONHECIMENTO
Listagem, resumo, seleção, conexão, atribuição de signifi cado 
e organização de conhecimentos adquiridos. Incorporação de 
estratégias para reter conhecimentos. Utilização do conheci-
mento para solucionar problemas diversos.
APRENDIZAGEM AO 
LONGO DA VIDA
Motivação, responsabilidade e autonomia para aprender. Co-
laboração com a aprendizagem dos demais. Reconhecimento 
da importância do conhecimento para a vida e para intervir na 
sociedade.
METACOGNIÇÃO
Consciência sobre o que, como e por que aprender. Defi nição 
de necessidades/metas e utilização de estratégias/ ferramen-
tas de aprendizagem adequadas. Avaliação do que se aprende.
CONTEXTUALIZAÇÃO 
SOCIOCULTURAL DO 
CONHECIMENTO
Discussão de ideias. Compartilhamento e construção coletiva 
de conhecimento. Compreensão e respeito a valores, crenças e 
contextos sociais, políticos e multiculturais que infl uenciam a 
produção do conhecimento.
Todas as áreas do conhecimento desenvolvem essa competência em suas diferentes áreas te-
máticas.
Nossos estudantes precisam ser capazes de avaliar a pertinência e confi abilidade de fontes 
diversas e acessar informações para resolver problemas, compreendendo conceitos como o 
direito de propriedade intelectual e o direito à privacidade para fazer um uso ético do que for 
coletado.
Na prática 
Área do conhecimento: Linguagens
Componente curricular: Língua Portuguesa
Unidade temática: Campo jornalístico
Objeto de conhecimento: Reconstrução do contexto de produção, circulação e recepção de 
textos
Ano: 7º
Habilidade: (EF07LP01) Distinguir diferentes propostas editoriais – sensacionalismo, jornalismo 
investigativo etc. –, de forma a identifi car os recursos utilizados para impactar/chocar o leitor 
que podem comprometer uma análise crítica da notícia e do fato noticiado.
Competência 2 – Pensamento científico, crítico e criativo
Os estudantes precisam desenvolver o raciocínio do que deve ser feito por meio de várias es-
tratégias, privilegiando o questionamento, a análise crítica e a busca por soluções criativas e 
inovadoras. Recorrer à abordagem própria das ciências,incluindo a investigação, a reflexão, a 
análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, 
formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conheci-
mentos das diferentes áreas.
EXPLORAÇÃO DE 
IDEIAS
Testagem, combinação, modificação e geração de ideias para 
atingir objetivos e resolver problemas.
CONEXÕES Conexão entre ideias específicas e amplas, prévias e novas, a 
partir de diferentes caminhos.
CRIAÇÃO DE 
PROCESSOS DE 
INVESTIGAÇÃO
Criação de planos de investigação para pesquisar uma questão 
ou solucionar um problema.
SOLUÇÕES Questionamento e modificação de ideias existentes e criação de 
soluções inovadoras.
EXECUÇÃO Experimentação de opções e avaliação de riscos e incertezas 
para colocar ideias em prática.
FORMULAÇÃO DE 
PERGUNTAS
Formulação de perguntas para garantir base sólida para a inves-
tigação.
INTERPRETAÇÃO DE 
DADOS
Interpretação de dados e informações com precisão. Posiciona-
mento crítico a partir de critérios científicos, éticos e estéticos.
LÓGICA E 
RACIOCÍNIO
Uso de raciocínio indutivo e dedutivo para analisar e explicar re-
cursos, soluções e conclusões de processos de investigação.
DESENVOLVIMENTO 
DE HIPÓTESES
Formulação de hipóteses. Explicação da relação entre variáveis. Sus-
tentação de raciocínio com intuição, observação, modelo ou teoria.
AVALIAÇÃO DO 
RACIOCÍNIO E 
EXPLICAÇÃO DE 
EVIDÊNCIAS
Análise de argumentos, raciocínios e evidências. Aprimoramen-
to da lógica da investigação.
SÍNTESE Comparação, agrupamento e síntese de informações de diferen-
tes fontes para produzir conclusões sólidas e evitar erros de lógica.
Na prática 
Área do conhecimento: Linguagens
Componente curricular: Arte
Unidade temática: Artes visuais
Objeto de conhecimento: Elementos da linguagem visual
Ano: 1º ao 5º ano
Habilidade: (EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, 
linha, forma, cor, espaço, movimento etc.)
(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre 
diversas linguagens artísticas.
Competência 3 – Repertório cultural
Essa competência estabelece como importante que os alunos conheçam, compreendam e re-
conheçam a importância das mais diversas manifestações artísticas e culturais. E acrescenta 
que eles devem ser participativos, capazes de se expressar e atuar por meio das artes.
FRUIÇÃO
Fruição das artes e da cultura para vivenciar, compreender e 
valorizar sua própria identidade e contextos sociais, culturais, 
históricos e ambientais, desenvolvendo sentimento de perten-
cimento.
EXPRESSÃO
Expressão de sentimentos, ideias, histórias e experiências por 
meio das artes. Experimentação, documentação, apresentação, 
compartilhamento, revisão e análise de obras criativas.
INVESTIGAÇÃO 
E IDENTIDADE 
CULTURAL
Identifi cação e discussão do signifi cado de eventos e manifesta-
ções culturais e da infl uência da cultura na formação de grupos 
e identidades.
CONSCIÊNCIA 
MULTICULTURAL
Senso de identidade individual e cultural. Curiosidade, abertura 
e acolhimento a diferentes culturas e visões de mundo.
RESPEITO À 
DIVERSIDADE 
CULTURAL
Experimentação de diferentes vivências, compreensão da im-
portância e valorização de identidades, manifestações, trocas e 
colaborações culturais.
MEDIAÇÃO DA 
DIVERSIDADE 
CULTURAL
Reconhecimento de desafi os e benefícios de se viver e trabalhar 
em sociedades culturalmente diversas. Mediação cultural.
Na prática 
Habilidade + Competência: Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda 
do professor, recados, avisos, convites, receitas, instruções de montagem, dentre outros gêneros 
do campo da vida cotidiana, que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas 
digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade 
do texto, desenvolvendo consciência sobre sua própria identidade e cultura ao observar o uso 
desses textos.
Área do conhecimento: Linguagens
Componente curricular: Língua Portuguesa
Unidade temática: Campo da vida cotidiana
Objeto de conhecimento: Produção de texto oral
Ano: 1º ano
Habilidade: (EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, conside-
rando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalida-
de ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é 
o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em 
meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do 
texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
Competência 4 – Comunicação
Essa competência nos aponta que para se comunicar bem os estudantes necessitam entender, 
analisar criticamente e saber se expressar utilizando uma variedade de linguagens e platafor-
mas. Enfatiza a importância de que a comunicação ocorra por meio da escuta e do diálogo.
Utiliza as diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corpo-
ral, visual, sonora e digital – bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática 
e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em 
diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
ESCUTA Compreensão e processamento do que é dito por outras pes-soas com atenção, interesse, abertura, ponderação e respeito.
EXPRESSÃO
Expressão de ideias, opiniões, emoções e sentimentos com cla-
reza. Compartilhamento de informações e experiências com 
diferentes interlocutores. Domínio de aspectos retóricos da co-
municação verbal com garantia de compreensão do receptor.
DISCUSSÃO
Expressão de ideias originais com clareza, conectando-as com 
as ideias de seus interlocutores e promovendo o entendimen-
to mútuo. Utilização de perguntas/resumos e análise de argu-
mentos e evidências para preservar o foco do debate.
MULTILETRAMENTO
Comunicação por meio de plataformas multimídia analógicas 
e digitais, áudio, textos, imagens, gráficos e linguagens verbais, 
artísticas, científicas, matemáticas, cartográficas, corporais e 
multimodais de forma adequada.
Na prática 
Habilidade + Competência: Discutir as transformações históricas, o processo de esportivização 
e a midiatização de uma ou mais lutas, valorizando e respeitando as culturas de origem e ouvir 
os outros com atenção, interesse e respeito por suas ideias e sentimentos.
Área do conhecimento: Linguagens
Componente curricular: Educação Física
Unidade temática: Lutas
Objeto de conhecimento: Lutas do mundo
Ano: 9º ano
Habilidade: (EF89EF18) Discutir as transformações históricas, o processo de esportivização e a 
midiatização de uma ou mais lutas, valorizando e respeitando as culturas de origem.
Competência 5 – Cultura digital
A competência reconhece o papel fundamental da tecnologia e estabelece que o estudante 
deve dominar o universo digital, sendo capaz de fazer um uso qualifi cado e ético das diversas 
ferramentas existentes e de compreender o pensamento computacional e os impactos da tec-
nologia na vida das pessoas e da sociedade.
UTILIZAÇÃO DE 
FERRAMENTAS 
DIGITAIS
Utilização de ferramentas multimídia e periféricos para aprender e 
produzir.
PRODUÇÃO 
MULTIMÍDIA
Utilização de recursos tecnológicos para desenhar, desenvolver, pu-
blicar, testar e apresentar produtos para demonstrar conhecimento e 
resolver problemas.
LINGUAGENS DE 
PROGRAMAÇÃO Utilização de linguagens de programação para solucionar problemas.
DOMÍNIO DE 
ALGORITMOS
Compreensão e escrita de algoritmos. Avaliação de vantagens e des-
vantagens de diferentes algoritmos. Utilização de classes, métodos, 
funções e parâmetros para dividir e resolver problemas.
VISUALIZAÇÃO 
E ANÁLISE DE 
DADOS
Utilização de diferentes representações e abordagens para visualizar 
e analisar dados.
MUNDO DIGITAL Compreensão do impacto das tecnologias na vida daspessoas e na sociedade, incluindo nas relações sociais, culturais e comerciais.
USO ÉTICO
Utilização das tecnologias, mídias e dispositivos de comunicação mo-
dernos de forma ética, comparando comportamentos adequados e 
inadequados.
Na prática 
Habilidade + Competência: Resolver, com o suporte de imagem e/ou material manipulável, 
problemas simples de contagem, como a determinação do número de agrupamentos possí-
veis ao se combinar cada elemento de uma coleção com todos os elementos de outra, utilizan-
do estratégias e formas de registro pessoais, utilizando representações visuais de problemas, 
estruturas e dados (por exemplo, gráfi cos, tabelas, diagramas de rede, fl uxogramas).
Área do conhecimento: Matemática
Componente curricular: Matemática
Unidade temática: Números
Objeto de conhecimento: Problemas de contagem
Ano: 4º ano
Habilidade: (EF04MA08) Resolver, com o suporte de imagem e/ou material manipulável, pro-
blemas simples de contagem, como a determinação do número de agrupamentos possíveis 
ao se combinar cada elemento de uma coleção com todos os elementos de outra, utilizando 
estratégias e formas de registro pessoais.
Competência 6 – Projeto de vida
A competência valoriza a importância da compreensão da capacidade de gerir a própria vida. 
Os estudantes devem conseguir refl etir sobre seus desejos e objetivos, aprendendo a se or-
ganizar, estabelecer metas, planejar e perseguir com determinação, esforço, autoconfi ança e 
persistência seus projetos presentes e futuros. Inclui a compreensão do mundo do trabalho e 
seus impactos na sociedade, bem como das novas tendências e profi ssões.
DETERMINAÇÃO
Compreensão do valor e utilização crítica de estratégias de planeja-
mento e organização, com estabelecimento e adaptação de metas e 
caminhos para realizar projetos presentes e futuros. Manutenção de 
foco, persistência e compromissos.
ESFORÇO
Compreensão do valor do esforço e do empenho para alcance de 
objetivos e superação de obstáculos, desafi os e adversidades. Inves-
timento na aprendizagem e no desenvolvimento para melhoria cons-
tante. Construção de redes de apoio.
AUTOEFICÁCIA Confi ança na capacidade de utilizar fortalezas e fragilidades pessoais para superar desafi os e alcançar objetivos.
PERSEVERANÇA
Capacidade de lidar com estresse, frustração, fracasso, ambiguida-
des e adversidades para realizar projetos presentes e futuros. Busca e 
apreciação de atividades desafi adoras.
AUTOAVALIAÇÃO
Refl exão contínua sobre seu próprio desenvolvimento e sobre suas 
metas e objetivos. Consideração de devolutivas de pares e adultos 
para análise de características e habilidades que infl uencia sua capa-
cidade de realizar projetos presentes e futuros.
COMPREENSÃO 
DO MUNDO DO 
TRABALHO
Visão ampla e crítica sobre dilemas, relações, desafi os, tendências e 
oportunidades associadas ao mundo do trabalho na contemporanei-
dade. Identifi cação de espectro amplo de profi ssões e suas práticas. 
Reconhecimento do valor do trabalho como fonte de realização pes-
soal e transformação social.
PREPARAÇÃO 
PARA O 
TRABALHO
Análise de aptidões e aspirações para realizar escolhas profi ssionais 
mais assertivas. Capacidade para agir e se relacionar de forma ade-
quada em diferentes ambientes de trabalho. Acesso a oportunida-
des diversas de formação e inserção profi ssional. Estabelecimento de 
perspectivas para a vida profi ssional presente e futura.
Na prática 
Habilidade + Competência: Propor iniciativas individuais e coletivas para a solução de proble-
mas ambientais da cidade ou da comunidade, com base na análise de ações de consumo cons-
ciente e de sustentabilidade bem-sucedidas e abraçar novos desafi os sobre o tema.
Área do conhecimento: Ciências
Componente curricular: Ciências
Unidade temática: Vida e evolução
Objeto de conhecimento: Hereditariedade/Ideias evolucionistas/Preservação da biodiversidade
Ano: 9º ano
Habilidade: (EF09CI13) Propor iniciativas individuais e coletivas para a solução de problemas 
ambientais da cidade ou da comunidade, com base na análise de ações de consumo conscien-
te e de sustentabilidade bem-sucedidas.
Competência 7 – Argumentação
Os estudantes precisam desenvolver-se sendo capazes de construir argumentos, conclusões 
ou opiniões posicionando-se de forma respeitosa com os colegas. Com consciência e valoriza-
ção da ética, dos direitos humanos e da sustentabilidade social e ambiental como referências 
essenciais no aprendizado dessa competência para orientar o posicionamento dos estudantes, 
argumentando com base em fatos, dados e informações confi áveis, para formular, negociar 
e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos 
humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e 
global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
AFIRMAÇÃO 
ARGUMENTATIVA
Desenvolvimento de opiniões e argumentos sólidos, por meio de afi r-
mações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis para o interlo-
cutor.
INFERÊNCIAS Desenvolvimento de inferências claras, pertinentes, perspicazes e ori-ginais.
CONFRONTO DE 
PONTOS DE VISTA
Expressão de pontos de vista divergentes com assertividade e respeito. 
Escuta e aprendizagem com o outro.
PERSPECTIVA 
GLOBAL
Interesse e exploração de questões globais, compreendendo as inter-
-relações entre problemas, tendências e sistemas ao redor do mundo.
CONSCIÊNCIA 
SOCIOAMBIENTAL
Reconhecimento da importância, visão sólida e atitude respeitosa em 
relação a questões sociais e ambientais. Engajamento na promoção 
dos diretos humanos e da sustentabilidade social e ambiental.
Na prática 
Habilidade + Competência: Aplicar os conceitos de Estado, nação, território, governo e país 
para o entendimento de confl itos e tensões na contemporaneidade, com destaque para as 
situações geopolíticas na América e na África e suas múltiplas regionalizações a partir do pós-
-guerra e fazer inferências pertinentes sobre esses conceitos.
Área do conhecimento: Ciências Humanas
Componente curricular: Geografi a
Unidade temática: Conexões e escalas
Objeto de conhecimento: Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem eco-
nômica mundial
Ano: 8º
Habilidade: (EF08GE05) Aplicar os conceitos de Estado, nação, território, governo e país para o 
entendimento de confl itos e tensões na contemporaneidade, com destaque para as situações 
geopolíticas na América e na África e suas múltiplas regionalizações a partir do pós-guerra.
Competência 8 – Autocuidado e autoconhecimento
Competência importantíssima para o contexto atual, as crianças e jovens devem adquirir a res-
peito de si mesmos, sendo capazes de identifi car seus pontos fortes e fragilidades, lidar com 
suas emoções e manter a saúde física e o equilíbrio emocional.
Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diver-
sidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade 
para lidar com elas.
AUTOCONSCIÊNCIA
Consciência coerente e integrada sobre si mesmo e sobre como 
sua identidade, perspectivas e valores infl uenciam sua tomada de 
decisão.
AUTOESTIMA
Compreensão e desenvolvimento de pontos fortes e fragilidades 
de maneira consciente, respeitosa, assertiva e constante para al-
cançar realizações presentes e futuras.
AUTOCONFIANÇA
Utilização de seus conhecimentos, habilidades e atitudes com 
confi ança e coragem para aprimorar estratégias e vencer desafi os 
presentes e futuros.
EQUILÍBRIO 
EMOCIONAL
Reconhecimento de emoções e sentimentos, bem como da in-
fl uência que pessoas e situações exercem sobre eles. Manutenção 
de equilíbrio em situações emocionalmente desafi adoras.
SAÚDE E 
DESENVOLVIMENTO 
FÍSICO
Avaliação de necessidades e riscos relativos à saúde, com incorpo-
ração de estratégias para garantir bem-estar e qualidade de vida. 
Capacidade de lidar com mudanças relativas ao crescimento.
ATENÇÃO PLENA 
E CAPACIDADE DE 
REFLEXÃOManutenção de atenção. Refl exão sobre a sua própria maneira de 
pensar.
Na prática 
Habilidade + Competência: Experimentar diferentes papéis (jogador, árbitro e técnico) e fruir 
os esportes de rede/parede, campo e taco, invasão e combate, valorizando o trabalho coletivo 
e o protagonismo e construir um senso coerente de si mesmo como indivíduo distinto, sendo 
capaz de compreender a perspectiva dos outros e identifi car quando essas perspectivas são 
diferentes das suas.
Área do conhecimento: Linguagens
Componente curricular: Educação Física
Unidade temática: Esportes
Objeto de conhecimento: Esportes de rede e parede / Esportes de campo e taco / Esportes de 
invasão / Esportes de combate
Ano: 8º
Habilidade: (EF89EF01) Experimentar diferentes papéis (jogador, árbitro e técnico) e fruir os 
esportes de rede/parede, campo e taco, invasão e combate, valorizando o trabalho coletivo e 
o protagonismo.
Competência 9 – Empatia e cooperação
A competência preocupa-se com o desenvolvimento social da criança e do jovem, propondo 
posturas e atitudes que devem ter em relação ao outro. Fala da necessidade de compreen-
der, de ser solidário, de dialogar e de colaborar com todos, respeitando a diversidade social, 
econômica, política e cultural, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de confl itos e a 
cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, 
com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, 
identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
VALORIZAÇÃO DA 
DIVERSIDADE
Reconhecimento, valorização e participação em grupos e contex-
tos culturalmente diversos. Interação e aprendizado com outras 
culturas. Combate ao preconceito e engajamento de outros com 
a diversidade.
ALTERIDADE 
(RECONHECIMENTO 
DO OUTRO)
Compreensão da emoção dos outros e do impacto de seu com-
portamento nos demais. Relativização de interesses pessoais 
para resolver confl itos que ameaçam a necessidade de outros ou 
demandam conciliação.
ACOLHIMENTO DA 
PERSPECTIVA DO 
OUTRO
Compreensão de motivações e pontos de vista do outro. Atuação 
em favor de outras pessoas e comunidades.
DIÁLOGO E 
CONVIVÊNCIA
Utilização de diálogo para interagir com pares e adultos. Constru-
ção, negociação e respeito a regras de convivência para melhoria 
do ambiente.
COLABORAÇÃO Trabalho em equipe, planejando, tomando decisão e realizando ações e projetos de forma colaborativa.
MEDIAÇÃO DE 
CONFLITOS Mediação e negociação para evitar e resolver desentendimentos.
Na prática 
Habilidade + Competência: Identifi car, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição 
cultural e econômica de grupos de diferentes origens e valorizar diversas perspectivas.
Área do conhecimento: Ciências Humanas
Componente curricular: Geografi a
Unidade temática: O sujeito e seu lugar no mundo
Objeto de conhecimento: A cidade e o campo: aproximações e diferenças
Ano: 3º
Habilidade: (EF03GE02) Identifi car, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultu-
ral e econômica de grupos de diferentes origens.
Competência 10 – Responsabilidade e cidadania
A décima competência se preocupa com o desenvolvimento na criança e no jovem da cons-
ciência de que eles podem ser agentes transformadores na construção de uma sociedade mais 
democrática, justa, solidária e sustentável, agindo pessoal e coletivamente com autonomia, 
responsabilidade, fl exibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em 
princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
INCORPORAÇÃO 
DE DIREITOS E 
RESPONSABILIDADES
Posicionamento sólido em relação a direitos e responsabilida-
des em contextos locais e globais, extrapolando interesses in-
dividuais e considerando o bem comum.
TOMADA DE 
DECISÕES
Tomada de decisão de forma consciente, colaborativa e res-
ponsável.
PONDERAÇÃO SOBRE 
CONSEQUÊNCIAS
Consideração de fatores objetivos e subjetivos na tomada de 
decisão, com avaliação de consequências de suas ações e de 
outros.
ANÁLISE E 
INCORPORAÇÃO DE 
VALORES PRÓPRIOS
Identifi cação e incorporação de valores importantes para si e 
para o coletivo. Atuação com base em valores pessoais apesar 
das infl uências externas.
POSTURA ÉTICA Reconhecimento e ponderação de valores confl itantes e dile-mas éticos antes de se posicionar e tomar decisões.
PARTICIPAÇÃO 
SOCIAL E LIDERANÇA
Participação ativa na proposição, implementação e avaliação 
de solução para problemas locais, regionais, nacionais e glo-
bais. Liderança corresponsável em ações e projetos voltados ao 
bem comum.
SOLUÇÃO DE 
PROBLEMAS 
AMBÍGUOS E 
COMPLEXOS
Interesse e disposição para lidar com problemas do mundo real 
que demandam novas abordagens ou soluções.
Na prática 
Habilidade + Competência: Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e numéricas, 
organizar dados coletados por meio de tabelas, gráfi cos de colunas, pictóricos e de linhas, com 
e sem uso de tecnologias digitais, e apresentar texto escrito sobre a fi nalidade da pesquisa e 
a síntese dos resultados, vivenciar diferentes situações de liderança ao realizar pesquisa en-
volvendo variáveis categóricas e numéricas, organizar dados coletados por meio de tabelas, 
gráfi cos de colunas, pictóricos e de linhas, com e sem uso de tecnologias digitais, e apresentar 
texto escrito sobre a fi nalidade da pesquisa e a síntese dos resultados.
Área do conhecimento: Matemática
Componente curricular: Matemática
Unidade temática: Estatística e probabilidade
Objeto de conhecimento: Leitura, coleta, classificação interpretação e representação de dados 
em tabelas de dupla entrada, gráfico de colunas agrupadas, gráficos pictóricos e gráfico de 
linhas.
Ano: 5º
Habilidade: (EF05MA25) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e numéricas, or-
ganizar dados coletados por meio de tabelas, gráficos de colunas, pictóricos e de linhas, com 
e sem uso de tecnologias digitais, e apresentar texto escrito sobre a finalidade da pesquisa e a 
síntese dos resultados.

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