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Fundamentos de Enfermagem

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FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM:
	ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM
	
 1º Data e Hora;
2º Caso do paciente clínico/ D.I.;
3º Estado Geral;
4º SSVV;
5º O que o paciente porta;
6ºProcedimentos realizados; 
7º Intercorrências; 
8º Alimentação;
9º Eliminação; 10º SSVV; 
11ºAssinatura. 
Exemplo: 
20/01/2016 7:30 às 12:30 10ºDI, ICC/DPOC. Encontra-se restrito ao leito, alerta, comunicativo e colaborativo. Refere cefaleia intensa em região occipital, dispneia ao esforço e dor intensa na região retroesternal. SSVV PA: 120X80mmHg em MSE em decúbito dorsal, P. 80bpm forte e rítmico, R 12MRM superficial e regular, TAX 36.9ºC. Porta acesso venoso periférico em dorso da mão direita salinizado e SVD. Realizado banho no leito, limpeza concorrente e troca de lençóis, massagem de conforto e mudança de decúbito. As 10:00h não foi administrado dipirona sódica 2ml IV, por não haver disponível na unidade, informado ao médico que prescreveu dipirona sódica 500mg VO. Paciente aceitou parcialmente a dieta oferecida. Diurese presente por meio de SVD, com débito urinário de 500ml de coloração amarelo palha. Evacuação presente, de consistência pastosa e de coloração marrom. SSVV PA: 120X80mmHg em MSE em decúbito dorsal, P. 80bpm forte e rítmico, R 12MRM superficial e regular, TAX 36.9ºC. Acad.Enf.UFAC Juliana Abreu.
Níveis de Consciência:
Alerta: Acordado ou facilmente estimulável, orientado consciente dos estímulos externos e internos, com resposta apropriada, capaz de manter interação sociais significativas;
Letárgico: Sonolento, não está totalmente alerta, cai no sono quando não estimulado, acorda ao ser chamado em voz normal, mas parece sonolento, responde de forma apropriada a perguntas ou a comandos, mais o pensamento é lento e confuso. Redução dos movimentos espontâneos;
Obnubilado: Dorme a maior parte do tempo, acorda com dificuldade, precisa de um grito ou sacudida vigorosa do corpo, age como se estivesse confuso ao ser acordado, monossilábico, a fala pode ser arrastada e inocente, exige estímulos
constantes, mesmo para cooperação superficial;
Estorpor, Semicoma ou Toporoso: Espontaneamente inconsciente, responde apenas a sacudidas persistentes ou vigorosas ou estimulo álgico. Tem resposta motora apropriada;
Coma: Completamente inconsciente, sem resposta a estimulo álgico ou a qualquer estimulo interno ou externo. 
TRANSFERÊNCIA DE UNIDADE/SETOR
•Data e Hora;
•Motivo da transferência;
•Setor de destino e forma de transporte;
•Acompanhante;
•Procedimentos/cuidados realizados (punção de acessso venoso, instalação de oxigênio, sinais vitais, etc);
•Condições (maca, cadeira de rodas);
 • Queixas ; 
• SSVV.
Exemplo:
24/03/16. As 18h transferido para clínica médica masculina a pedido do médico assistente para continuidade do tratamento clinico. Consciente, comunicativo, hipoativo, com dispneia leve em cateter tipo oculos3l/min. Portando acesso venoso periférico em fossa cubital esquerda com fluidoterapia em curso e sonda vesical de demora funcionante. Encaminha pertences: relógio prata de pulso e toalha de banho azul. SSVV: PA=130X80mmHg MSE, sentado; Tax= 36C; R:18 mrm, rítmico e regular P= 97bpm, cheio e regular. Transportado em cadeiras de rodas, em uso de bombas de oxigênio.Acad.Enf. Juliana A. 
ALTA
•Data e horário;
•Condições da saída (deambulando, maca ou cadeira de rodas);
•Procedimentos	 	realizados (mensuração de sinais vitais, retirada de cateter venoso, etc);
•Orientações prestadas.
Exemplo:
24/03/16. As 9h recebeu alta hospitalar após reavaliação medica e melhora clínica. Consciente, orientado, deambulando, acompanhado da mãe. Realizado orientações quando a troca diária do curativo oclusivo, localizado na região dorsal do pé esquerdo, mantendo sempre limpo e seco, evitar atividades físicas e exercícios excessivos, fazer uso correto das medicações prescritas, sendo repassado os horários das doses e retorno ambulatorial medico em sete dias para nova avaliação. Retirado acesso venoso periférico, entregue atestado médico, receituário, raio x de tórax realizado fora da instituição, SSVV. Acad.Enf. Juliana A. 
ADMISSÃO
Anotar na prescrição de enfermagem a hora de entrada, procedência, condições do cliente, com quem e como veio, sintomas observados e queixas, o que o paciente porta, diagnóstico de internação, história pregressa, alergia, hábitos, destino dado aos pertences e valores, inclusive prótese dentária, procedimentos realizados, sinais vitais e assinar.
Exemplo:
Às 10h admitido no setor, proveniente do HUERB, com diagnóstico de encefalite. Veio acompanhado apenas pelo funcionário___, função___, em cadeira de rodas, portando acesso venoso em MSD. Comunicativo, em condições de higiene precárias. Queixa-se de cefaleia e refere ser alérgico a penicilina. Afirma Diabetes Mellitus tipo I, hipertensão arterial sistêmica e tabagismo há 13 anos, nega etilismo. Pertences de valor (aliança dourada e relógio da marca Seiko prateado) foram mantidos com o paciente à pedido, sendo informado que a instituição não se responsabilizará pela perda do mesmo. Peso: 68kge altura: 1,78m. SSVV: PA: 130x80mmHg MSE, sentado, Tax:36,1°C, R: 18 rpm, rítimico e regular e P:97bpm, cheio e regular. Assinatura e Coren.
 ÓBITO
•Assistência prestada durante a constatação;
•Data e horário;
•Identificação do médico que constatou;
•Comunicação do óbito ao setor responsável;
•Procedimentos pós-morte;
•Encaminhamento do corpo (forma, local). 
CONTEÚDO DAS ANOTAÇÕES REFERENTES AS NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS
•As condições gerais do paciente ao iniciar o plantão: estado mental e humor, condições físicas, SSVV e sintomas, condições de drenos, cateteres, e curativos e etc;
•Nutrição: indicar dieta oferecida ( geral, leve, branda, pastosa, hipossódica, para diabéticos, dieta por sonda); aceitação da dieta ( parcial ou total); dieta por sonda (Qnt da dieta e da hidratação, presença de refluxo gástrico, cuidados prestados antes e após a administração – decúbito elevado, lavagem após a administração); dieta zero (cirurgias e exames); necessidade de auxilio ou não; recusa- indicar motivo (disfagia, mastigação dolorosa, falta de apetite, náusea);
•Eliminação vesical e intestinal: Diureseausência/presença de diurese(se sonda medir em ml); característica (coloração, odor); presença de anormalidades(hematúria, piúria, disúria , etc); forma de eliminação ( espontânea, via uripen, sonda vesical de demora/ostomias urinarias); Evacuação- episódios ( nos respectivos horários); quantidade ( pequena, media, grande); consistência (pastosa, liquida, semipastosa); via de eliminação ( reto, ostomias); características( coloração, odor); queixas;
•Terapêutica: via e local de adm de medicamentos; dispositivos utilizados; possíveis reações, substituições feitas, tratamento executado e reações a eles;
•Curativo: local da lesão; data e horário; sinais e sintomas observáveis (tipo de tecido que a ferida apresenta; presença de secreção/características, cor, odor e Quant.; bordas e pele periulceral; presença de sinais flogisticos; tamanho e
profundidade; material prescrito e utilizado;
•Dreno: local e tipo; aspecto e quantidade de liquido drenado; sinais e sintomas observados;
•Dor: localização e características; intensidades (continua ou intermitente); providências adotadas;
•Em sono e repouso: qualidade do sono e repouso; Ex: refere ter dormido satisfatoriamente durante toda a noite; encontra-se dormindo;
•Intercorrências: descrição do fato; sinais e sintomas observados; condutas tomadas; 
HIGIENE DA UNIDADE
Material necessário:
3 compressas; (se possível mais uma para enxugar)
1 balde com água e copinho;( saquinho para forrar o balde)
1 bacia ensacada;
1 copo com detergente e 1 copo com álcool; EPIs;
2 lençóis dobrados na técnica;
3 pares de luva de procedimento;
Impermeável;
Traçado ou oleado;
2 Saquinhos para forrar a bandeja;( ma mesa e depois na cadeira)
1 saquinho para lixo; e fitas adesivas;
1 saco de lixo para lençóis sujos; e fitas adesivas;
Procedimento:
1.Após preparar o material, coloca-se a bandeja sobre a mesinha de cabeceira ou cadeira (coberta como forro) e calça-se luvas de procedimento;
2.Recolher o lixo, colocar a roupa suja no saco ou no hamper; 
3.TROCAR DE LUVAS;
4.Preparar as compressas e deixá-las na beirada do balde:
a) Uma com água e detergente (não muito);
b) Outra com água para enxaguar (caso tenhadisponível, usar uma compressa para enxugar); c) Outra com álcool;
5.A limpeza deve ser iniciada pelo colchão:
a) Utilizar sentido único (distal proximal) commovimentos ritmados, longos, retos e em faixas paralelas;
b) Após limpar com água e sabão, enxaguar,enxugar e passar o álcool (3 fricções) numa metade e depois repetir no outro lado;
c) Não esquecer de limpar as bordas durante oudepois (em um movimento numa só direção).
6.Em seguida limpa-se a mesinha de cabeceira:
a) Colocar a bandeja na cadeira (forrada);
b) Começa pela parte de cima, em seguidaembaixo (limpar a maçaneta);
c) Movimento distal proximal: lavar, enxaguar,enxugar e passar álcool;
7. Em seguida limpar o suporte de soro:
a) De cima para baixo;
b) Não limpar o “pé”; 
8.Por último limpa-se a escada:
a) Colocar a bacia ensacada e o balde (forrado) no chão;
b) Começar a limpeza pelas “pernas” da escada;
c) Depois, limpar as partes pisáveis;
9. TROCAR LUVA;
10. Colocar o lençol, amarrá-lo e colocar o impermeável, o traçado e o lençol para cobrir o pct;
11. Levar a bandeja para o expurgo;
12. Jogar a água suja no vaso sanitário ou no expurgo;
13. Limpar e guardar todo material após o uso;
14. Lavar as mãos antes de seguir para outra tarefa. 
Obs: na limpeza terminal também é realizada a limpeza total da cama (cabeceira, estrado e lado dos pés), da parte posterior do colchão, de toda mesinha; 
Higiene das mãos
5 momentos:
1.Antes do contato com o pct;
2.Antes da realização de um procedimento asséptico;
3.Após risco de exposição a fluidos corporais;
4.Após contato com o paciente;
5.Após contato com as áreas próximas ao paciente.
Lavar com água e sabão:
 Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais;
 Ao iniciar o turno de trabalho;
 Após ir ao banheiro;
 Antes e depois das refeições;
 Antes de preparo de alimentos;
 Antes de preparo e manipulação de medicamentos. 
Uso de álcool:
 Mão sem sujidades visíveis;
 Antes de contato com o pct;
 Após contato com o pct;
 Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos (AVP).
Use luvas:
 Antes de entrar em contato com sangue, líquidos corporais, membrana mucosa, pele não intacta e outros materiais potencialmente infectantes;
 Trocar sempre que entrar em contato com outro pct e lave as mãos;
 Trocar se for mudar de sitio corporal contaminado para um limpo, ou danificado;
 NÃO TOCAR SUPERFICIES OU MATERIAIS DESNECESSARIAMENTE. 
BANHO NO LEITO
Material:
 1 bacia ensacada;
 1 balde ;
 1 saco para forrar a superfície em que o balde vai ficar sobreposto;
 1 recipiente para retirar água do balde;
 1 cuba rim ensacada;
 1 saco de 100L para lavar o cabelo e recolher roupa de cama suja;
 1 comadre ensacada;
 1 saco pequeno para proteger acesso venoso e fita adesiva para fixar;
 1 saco no tamanho adequado para proteger curativo caso o paciente tenha e fita adesiva para fixar;
 Gaze para higiene ocular e higiene da uretra (se paciente masculino);
 Sabonete líquido do paciente se ele tiver, se ele não tiver, levar quantidade suficiente em recipiente descartável;
 7 compressas (higiene corporal: 1 para ensaboar, 1 para enxaguar. Para a higiene perianal: 1 compressa para ensaboar, 1 para enxaguar. Limpeza concorrente do leito: 1 para ensaboar, 1 para enxaguar, 1 para desinfecção com álcool à 70%);
 3 “bonequinhas” (espátula com gaze fixada na ponta) para higiene oral caso paciente não tenha escova de dentes ou esteja com rebaixamento do nível de consciência. 
 Enxaguante bucal sem álcool, aproximadamente 10 ml diluído em 10ml de água potável (levar em recipiente descartável em quantidade individual para cada paciente);
 1 jogo de lençóis dobrados na técnica contendo: 1 fronha (se tiver), 1 lençol para forrar, 1 lençol ou cobertor para cobrir o paciente, 1 móvel. Se possível 1 saco de 100L para colocar sob o móvel;
 Capote (EPI). Vista-o na sala em que está preparando a bandeja e não na frente do paciente;
 Um copo com água potável caso a higiene oral do paciente seja executada com escova e pasta;
 Luvas de procedimento: 1 para banhar cabelo, rosto , tórax e membros; 1 para higiene íntima, 1 para higiene dorsal, limpeza concorrente e troca de lençóis);
 Álcool à 70% para limpeza concorrente;
 1 fralda descartável se paciente feminino. Se paciente masculino sem SVD 2 fraldas, se estiver de SVD, apenas 1 é suficiente;
 Biombo em quantidade suficiente para promover a privacidade do paciente;
 Se o paciente tiver ou a unidade tiver disponível, leve AGE (ácido graxo essencial) para hidratar a pele do paciente 
Procedimento:
1° Higiene oral
•colocar o paciente em decúbito fowler de 30° a 45°.
•Calce as luvas;
•Se o paciente possuir prótese dentaria, escová-la na pia do banheiro.
•Se o paciente estiver orientado e tiver destrezas das mãos incentivá-lo a ele mesmo fazer a escovação;
•Se o paciente for desorientado ou comatoso, colocar a cuba rim próximo ao queixo e fazer higiene com “bonequinhas” umedecidas com enxaguante bucal.
•Lembrar de umedecer os lábios do paciente com água para evitar ressecamento da mucosa; 
2° Higiene capilar
•Com o leito em posição horizontal (se o paciente suportar) fazer o “cone” com a toalha e o saco de 100L;
•Lavar com insumo que o paciente tem (shampoo, etc), ou com o com o sabonete que você tiver na bandeja;
•Após escorrer a água dos cabelos, enxugue-os o máximo que puder.
3° Higiene ocular, facial, região auricular e pescoço
•Se o paciente estiver sentindo desconforto, eleve a cabeceira;
•Com gaze embebida em água passe nos olhos fechados no sentido do canto interno para o externo;
•Após limpeza ocular, realize a limpeza facial com compressas, no mesmo sentido, enxugue;
•Limpe a região auricular;
•Em seguida lave o pescoço no sentido de cima para baixo. Enxágue e enxugue. 
4° Higiene do tórax
•Lave a parte anterior do tórax no sentido de cima para baixo, até chegar aproximadamente à espinha ilíaca, enxágue com compressa embebida em água e enxugue (não esqueça das laterais). 
5° Higiene dos membros superiores:
•Se tiver acesso venoso proteja com um saco e fixe com fita;
•Faça um coxim com a toalha para elevar o membro escolhido para iniciar;
•Coloque uma das mãos sobre a cuba e lave-a com água e sabão despejando água sobre ela e fornecendo massagem de conforto, se o paciente tiver cortador de unha e se necessário, aproveite o momento para higienizar e cortar as unhas;
•Em seguida lave o restante do membro no sentido distal-proximal em toda sua circunferência, se estendendo até a axila. 
•Enxágue e enxugue a mão e o membro também no sentido distal-proximal. Lave a outra mão e o outro braço da mesma forma, pois o sentido distal-proximal promove melhora no retorno venoso.
6° Higiene dos pés e os membros inferiores
•Faça coxim para elevar levemente os membros inferiores, faça novamente o mesmo processo com a toalha e o saco utilizado para lavagem dos cabelos para lavar os pés;
•Lave os pés com sabão e enxágue derramando água sobre eles faça massagem de conforto, se necessário higienize as unhas;
•Retire o saco e guarde-o, vai precisar para pôr a roupa de cama suja e as compressas;
•Lave a perna também no sentido distal-proximal (de baixo para cima) melhorando a circulação por retorno venoso com compressa com sabão, depois enxágue com compressa molhada e enxugue;
•Lave a outra perna da mesma forma. Caso o paciente tenha curativo nos membros, isole-o com um saco (isso também vale para os membros superiores);
 •Reserve as compressas para lavar o dorso
 7° Higiene perianal
•Troque as luvas e pegue outras compressas. Se o paciente suportar, retire a fralda e acomode a comadre sob ele, se não pode fazer a higiene sobre a própria fralda desde que não esteja com fezes ou encharcada com urina;
•Homem:Em posição litotômica, derrame água sobre a região, retraia o prepúcio e limpe com gaze e água a uretra e glande em sentido circular;
•Com a compressa ensaboe o corpo do pênis no sentido distal-proximal e em direção a bolsa escrotal;
•Se tiver boa visualização lave também a região anal. Lembre que a higiene dessa região é sempre de frente para trás, e jamais após higiene anal voltar para região uretral.
•Mulher: Em posição litotômica, derrame água e lave com compressa e sabonete no sentido anterior para posterior, se boa visualização, lave a região anal. Retire a comadre ou fralda e enxugue.
•Se a condição do paciente não permitir boa visualização anal, virá-lo em decúbito lateral para lavá-lo após lavar genitália. Passe pomada de prevenção de assadura ou o que tiver disponível 
8° Higiene das costas:
 • Troque as luvas. 
•Paciente ainda em decúbito lateral lave as costas no sentido de cima para baixo com compressas (a mesmas que utilizou para lavar o tórax e membros) com sabão, enxague com compressa com água, enxugue e hidrate;
9° Troca de lençóis:
•Logo que terminar o procedimento no dorso do paciente, empurre o lençol sujo o máximo que poder para baixo do paciente ainda em decúbito lateral. 
•Com compressas separadas para isso, faça a limpeza concorrente (na técnica) com compressa com sabão, compressa com água e outra com álcool à 70%.
•Encaixe a fralda entre as pernas do paciente sem fechá-la, para prevenir sujar o lençol que estará sendo trocado. 
• Em seguida coloque o lençol na técnica (semsacudir), empurrando o máximo que poder para baixo do paciente, depois o saco plástico somente onde o móvel (traçado) vai cobri-lo, coloque o móvel sobre o saco. 
•Terminado de por lençol em um lado, volte o paciente para decúbito dorsal e retire os lençóis sujos do outro lado e ponha-o no saco plástico.
•Faça a limpeza concorrente da mesma forma comoa anterior e cubra com o restante do lençol, saco e móvel. 
•Estique bem para que fiquem sem rugas 
10° Fralda
•Se for paciente feminino, feche a fralda normalmente (cuidado para não dobrar a SVD caso tenha, e fixe-a), se paciente masculino com SVD, da mesma forma.
•Se paciente masculino sem SVD, coloque uma fralda normalmente sob ele, não feche-a agora. 
•Pegue uma segunda fralda, corte as laterais de plástico a fim de transformá-la no formato de um grande absorvente),dobre-o no meio e faça um orifício em um dos lados, abra, e a metade em que foi feito o orifício passe o pênis por ele e acomode-o sem garroteá-lo, dobre a outra metade sobre o pênis. 
•Em seguida feche a fralda. A intensão é absorver o máximo a urina e evitar a excessiva de manipulação principalmente se o paciente estiver com poliúria;
 •Vista o paciente com roupa própria, ou com a do hospital caso disponibilize. Finalize penteando os cabelos. Passando desodorante e perfume se o paciente tiver e se assim ele preferir; A água do balde, da bacia e da comadre pode ser desprezada no banheiro da enfermaria, leve o material para o expurgo, lave-o, faça desinfecção e guarde em local apropriado 
CATETERISMO VESICAL
Sonda Vesical de Alívio
Pacote de cateterismo;
Sonda de alivio;
2 Luva estéreis;
Lidocaína gel;
PVPI tópico;
Saco de lixo; Recipiente para a urina (comadre). 
Sonda Vesical de Demora
Pacote de cateterismo;
Sonda foley adequada; fem:14-16 e Masc:16-18;
2 luvas estéreis;
Coletor sistema fechado;
1 seringa de 10 ml;
Agulha 25x7
Água destilada 10 ml;(copinho: LIXO/ALG COM ÁLCOOL/GAZE)
Lidocaína gel;
PVPI tópico; 
Pacote de gaze extra;
Saco de lixo;
Impermeável;
Fita pra fixar o saco de lixo; 
Esparadrapo cortado pra fixação da sonda; 
Fita de identificação p/ bolsa coletora: (data/hora/nº da sonda/profissional). Obs: usar biombo e EPI
Técnica de Cateterismo
Lavar as mãos;
Explicar ao paciente o que será feito;
Preparar o ambiente (desocupar a mesa de cabeceira, cercar a cama com o biombo, deligar ar condicionado e fechar correntes de ar);
Lavar as mãos;
Preparar o material;
Lavar as mãos com álcool;
Colocar a bandeja com o material na mesa de cabeceira;
Colocar EPI;
Posicionar o paciente (mulher ginecológica e homem decúbito dorsal);
Colocar os materiais na parte de baixo;
Colocar o lixo;
Abrir o pacote de cateterismo junto ao paciente;
Abrir o pacote da sonda indicada e colocar junto a cuba rim, sem contaminar;
Abrir a seringa e a agulha no campo estéril;
Abrir a bolsa coletora;
Calçar as luvas estéreis;
Testar o balão da sonda com ar/água;
Conectar a sonda a bolsa coletora e clampear;
Preparar os quadradinhos;
Pedir para auxiliar colocar PVPI na cuba redonda desprezando a primeira porção;
Pedir para o acompanhante retirar a coberta e as roupas;
Colocar o campo fenestrado;
Realizar técnica de antissepsia;
Trocar as luvas;
Pedir que o acompanhante coloque lidocaína na gaze, desprezando a primeira porção;
Lubrificar a sonda;
Inserir a sonda, utilizando uma gaze para diminuir o contato. Nos homens, até o Y. Nas mulheres, até ocorrer o retorno de urina, insere mais um pouco.
Insuflar o balão com 10 ml de água destilada;
Retirar um pouco da sonda, até sentir resistência;
Realizar a fixação da sonda. Nas mulheres, face interna da coxa. Nos homens, parte inferior do abdômen;
Orientar o paciente;
Recolher o material;
Lavar as mãos;
Documentar o procedimento
TÉCNICA DE ANTISSEPSIA MULHERES:
Separar os pequenos lábios com o polegar e o indicador da mão não dominante;
Iniciar a antissepsia pelo meato uretral;
Com outra gaze passar entre os pequenos e os grandes lábios do lado distal de cima para baixo em um só movimento;
HOMENS:
Afastar o prepúcio e expor a glande;
Elevar o pênis perpendicularmente ao corpo do paciente e fazer antissepsia em movimentos circulares iniciando no meato uretral até a base.
Repousar uma gaze embebida em PVPI no meato;
IDENTIFICAÇÃO DA BOLSA:
HORA. DATA. NÚMERO. ALUNO.
ANOTAÇÃO
09:45. Realizado cateterismo de demora, com sonda Fowley. Urina cor de palha e odor característico. Sem intercorrências. Acad. Enfer. UFAC. NOME.
SONDA NASOGÁSTRICA E NASOENTÉRICA:
Sonda; 
Biombo;
Xilocaína geleia;
Gaze(para proteção e xilocaína);
Esparadrapo( para fixação);
 Seringa de 20 ml;
Estetoscópio;
Fita Adesiva(p/ marcação); (Medição NOX+2 dedos/ entérica até o umbigo)
Saco de lixo e fita para fixar;
Copo com água: 1 copo, se paciente orientado;
Cuba rim ensacada;
Luvas de procedimento - 1 par;
Tesoura de bolso;
Equipo para fixação;
Toalha/ Compressa/papel toalha; 
EPI.
PROCEDIMENTO
•Lavar as mãos;
•Instruir ao paciente;
•Colocar em posição Fowley;
•Preparar material;
•Colocar biombo;
•Colocar EPI;
•Colocar saco de lixo;
•Medir o equipo e cortar;
•Medir sonda. Na gástrica, 5 cm. Na entérica, 20-25 cm. Fazer a marcação;
• Fazer o teste das narinas;
•Colocar papel toalha e cuba-rim;
•Colocar luva;
•Lubrificar a sonda;
•Inserir a sonda, com movimentos para cima e para frente e ir orientando o paciente para engolir;
•Realizar os testes: inserir 10 ml de ar, aspirar secreção gástrica; 
•Fixar a sonda;
•Dar orientações;
•Retirar os materiais; 
• Fazer anotação.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES SNE:
•O paciente deve permanecer em jejum de 2h antes da passagem da sonda (para evitar vômitos e possível aspiração pulmonar)
•2-3h após em DLE o próprio peristaltismo gástrico dirige a extremidade distal da sonda para o duodeno
•O paciente deve permanecer em jejum até 12h após o procedimento
•É realizado radiografia do abdome e se verifica a posição da extremidade da sonda
 •Na nasoentérica, estes testes são preliminares. Após a realização destes, o paciente deve ser encaminhado ao raio-x. O FIO GUIA NÃO DEVE SER RETIRADO.
#A sonda deve ser lavada antes e depois de administrar medicação ou alimentos, para não ficar com resquícios e obstruir, usar 20 ml de água mineral em temperatura ambiente, antes e depois, sempre clampear a sonda antes de inserir a seringa.
#Mulher: 14-16 Fr e Homem:16-18 Fr
ANOTAÇÃO
09:00. Realizada passagem de SNG, CPM, calibre 12 fr. Feito os três testes para certificação quanto ao posicionamento da sonda, comêxito. Sem intercorrência durante o procedimento. Acad. Enf.
UFAC. Nome.
TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA
9 Certos:
Paciente certo;
Medicamento certo;
Dose certa;
Via certa;
Hora certa;
Compatibilidade medicamentosa;
Orientação ao paciente;
Direito a recusar o medicamento;
Anotação/registo correto;
VIA PARENTERAL:
•Vias de administração: ID e SC: seringas de 1 e 3 ml;
IM: seringas de 3 e 5 ml;/ EV: seringas de 10 ou 20 ml;
•ATENÇÃO:
1 U= 0,01 ML
10 U= 0,1 ML
50 U= O,5 ML
•RECOSTITUIÇÃO: dissolução em solvente adequado de apresentações farmacêuticas na forma de pó liofilizado;
•DILUIÇÃO: Transferência de medicamentos reconstituído para solução com volume compatível para adm no paciente;
OBSERVAÇÃO
•Aspire o medicamento dos frascos com agulha de maior calibre;
•Nos	 casos de medicamentos administrados por via SC e IM, retire a agulha utilizada para aspirar o medicamento do frasco ou frasco ampola e substitua por nova agulha;
•Adicionar primeiro a droga mais concentrada ou mais solúvel a solução;
•Adicionar aditivos coloridos por último.
PREPARO DE INJEÇÃO
Primeiramente providenciar:
•Frasco do medicamento;
•Algodão com álcool (desinfecção da borracha de diafragma e da AD);
•1 seringa;
•2 agulhas;
Em seguida:
•Lave as mãos;
•Limpar o diafragma do frasco e AD;
•Pegue a seringa, desencape a agulha e aspire AD;
•Puncione o diafragma do frasco ampola, coloque AD, puxe a mesma quantidade de ar e encape a agulha;
•Faça a reconstituição;
•Puncione o diafragma novamente, empurre a quantidade de ar e puxe o medicamento;
•Retire a agulha da seringa e troque por outra.
OBSERVAÇÃO
•Bisel para cima;
•Identificar a seringa: Nome, leito, medicamento, dose, hora e via;
•Anotação: Data, hora, medicamento, local e a resposta do paciente ou qualquer outra alteração.
ADMINISTRAÇÃO INTRADÉRMICA
Volume máximo: 1 ml (em média 0,5ml)
Locais: Em geral face interna e ventral do antebraço. Também pode ser realizado na parte superior das costas, tórax e dos braços.
Material:
•Agulha (13x3,8; 13x4,5; 10x5)
•Medicamento;
•Seringa de 1ml identifica; 
• 1 copo com algodão com álcool; 
• 1 copo para lixo.
•1 frasco para por as seringas utilizadas
Preparo:
•Higienizar as mãos;
•Explicar o procedimento;
•Escolher o local. Na parte ventral do antebraço, deixar o braço estendido e apoiado; 
•Calçar as luvas;
•Limpe o local, 3 dedos distal ao espaço antecubital e espere secar;
•Segurar o braço do paciente com a mão não dominante estique a pele;
ADMINISTRAÇÃO SUBCUTÂNEA
Volume máximo: 2 ml
Locais: 
•Face externa, anterior e posterior dos braços;
•Face ântero-lateral da coxa;
•Região glútea;
•Região abdominal: hipocôndrio direito e esquerdo;
•Região subescapular;
MATERIAIS
•Luvas;
•Copinho com algodão e álcool para assepsia e para selar o local;
•Copinho de lixo;
•Seringa identificada;
•2 Agulha: 25x7 (45º) e 13x4,5 e 10x5 (90º)
PROCEDIMENTO
•Lavar as mãos;
•Aspirar medicamento com agulha de maior calibre;
•Trocar agulha pela de menor calibre;
•Escolher o local;
•Calce as luvas;
•Fazer a antissepsia, não esquecer de virar a face do algodão;
•Aguardar o álcool secar;
•Colocar um algodão com álcool entre o indicador e médio da mão não dominante para selar o local;
•Segurar a pele, realizar uma prega com a mão não dominante
•Com a mão dominante, introduzir a agulha com o bisel voltado para cima;
•Puxar o êmbolo para aspirar na tentativa de ver se vem sangue. Se não, injetar a medicação em um fluxo contínuo e lento;
•Colocar o álcool embebido sobre o local, fazendo leve pressão, retirando agulha.
•Descartar material;
•Lavar as mãos;
•Registrar;
OBSERVAÇÕES:
•Não aspirar quando for heparina e não massagear. Insulina, também não pode massagear;
•Se for heparina, administrar em hipocôndrio direito e esquerdo em 90º;
•A insulina, apenas nos braços, abdômen, coxas e nádegas.
VIA INTRAMUSCULAR
Locais:
•Vasto lateral da coxa (região da face ântero-lateral). Vol. Máx: 4 ml;
•Região Ventro-glútea. Vol. Máx: 4 ml;
•Região Dorso-glútea. Vol. Máx: 5 ml;
•	Músculo Delltóide (Face externa do braço). Vol. Máx: 2 ml.
Agulhas: 25x7, 25x8, 30x7, 30x8 mm; 
Materiais: 
•Providenciar medicamento prescrito;
•Seringa de 3 a 5 ml;
•2 Agulha;
•Luvas;
•Copinho com algodão embebido em álcool;
•Copinho de lixo;
Delimitação:
 •Vasto lateral: Traça-se um retângulo delimitado pela linha média anterior da coxa e linha média lateral da coxa. De 12 a 15 cm abaixo do grande trocânter do fêmur e de 9 a 12 cm acima do joelho. Com 7 a 10 cm de largura. Aplicação na área central desse retângulo.
•Ventro Glútea: Colocar a palma da mão sobre o grande trocânter do quadril do paciente, mão direita no quadril esquerdo e vice e versa. Localizando a falange distal do dedo indicador na espinha ilíaca antero-superior, estendendo o dedo médio ao longo da crista ilíaca. Vai se forma um triângulo e a agulha deve ser inserida no meio deste triângulo no ângulo de 90º.
•Dorso Glúteo: palpar a espinha ilíaca póstero-superior e o grande trocânter e traçar uma linha imaginária paralela entre esses dois locais. A injeção é aplicada lateral e imediatamente superior ao ponto médio da linha. Ou divide-se a nádega em 4 quadrantes e aplica-se no quadrante superior externo.
•Deltóide: Encontrar a borda inferior do processo acromial e o ponto na parte lateral do braço em linha com a axila. Introduza a agulha por 2 a 3 dedos abaixo do processo acromial em um ângulo de 90º.
Procedimento:
•Reconstitua o medicamento quando necessário e aspire quantidade certa para seringa;
•Posicione e cubra o paciente conforme localização escolhida;
•Calce as luvas;
•Limpar o local;
•Remova o protetor da agulha;
•Falar para o paciente relaxar o músculo;
•Com o polegar e o dedo indicador da mão não dominante posicione a seringa no ângulo de 90º;
•Enquanto segura a seringa com a mão não dominante, com a mão dominante aspirar o sangue e injete o medicamento lentamente;
•Selar com algodão com álcool.
OBS.: Bisel lateralizado
VIA INTRAVENOSA
Materiais: 
•Copo de lixo;
•Copo de algodão com álcool;
•Pacote com gases estéreis;
•Luva de procedimento, desde que seja mantido a esterilidade;
•Abocath ou scalp;
•Multivia;
•Esparadrapo;
•Seringa com SF ou AD;
•Garrote e luvas;
•Identificação;
Procedimento:
•Lavar as mãos;
•Instruir o paciente;
•Prepara material (medicamento e preenchimento de equipo)
•Garrotear;
•Procurar a veia;
•Desgarrotear;
•Calça a luva;
•Garroteia de novo;
•Faz assepsia;
•Punciona;
•Desgarroteia;
•Retira o fio guia do cateter;
•Pressiona a extremidade para impedir retorno venoso;
•Conectar o cateter a multivia já preenchida;
•Faz o teste aspirando e verificando se há retorno venoso;
•Deixar a multivia salinizada;
•Fazer fixação do cateter com esparadrapo;
•Fazer o curativo da punção;
•Colocar identificação; 
• Lavar as mãos; 
• Anotar.
TÉCNICA DE CURATIVO
Preparar o ambiente
•Falar com o paciente;
•Observar a mesa de cabeceira e se necessário fazer a limpeza;
•Fechar janelas e portas, desligar ventiladores;
•Colocar biombo se necessário.
Preparo do material
•Lavar as mãos;
•Bandeja (lavar e fazer desinfecção com álcool);
•Cuba-rim, lavar e ensacar;
•Microporo;
•Atadura se necessário;
•Lixo;
•Fita para fixar o lixo;
•Impermeável;
•Tesoura ou bisturi;
•Identificação do curativo (Data, hora, quem realizou o curativo);
•Gazes extras;
•Espátula estéril montada;
 • Pacote de curativo
• SF
Preparo do paciente
•Lavar as mãos;
•Informar o paciente que o procedimento irá realizar;
•Pedir para não falar e para manter as suas mãos afastadas da região;
•Colocar impermeável;
•Fixar o lixo;
•Organizar o material na bandeja para não cruzar o campo estéril;
•Abrir o pacote de curativo na técnica;
•Colocar as pinças com os cabos voltados para a borda do campo com auxílio da primeira pinça;
•Desprezar a porção inicial das soluções utilizadas;
•Abrir a bonequinha e irrigar;
•Remover o curativo anterior com o auxílio da primeira pinça;
•Desprezar a pinça na cuba-rim ensacada e o curativo no saco de lixo;
•Fazer a fraldinha, solta a pinça, prende na kelly , irriga e limpa da área menos contaminada em movimentos rotativos (SF);
•Emseguida, fazer a mesma coisa com a gaze seca;
•Repetir o procedimento com álcool; 
•E realiza o curativo com anotação.
Anotação: Realizado curativo (tipo), região, características (tipo do tecido, presença de secreção, bordas e pele periulceral, presença de sinais flogísticos, tamanho e profundidade, substâncias utilizadas e assinaturas.
Sinais Vitais 
Materiais:
· Termômetro;
· Gaze;
· Copo para lixo;
· Algodão com álcool;
· Esteto e esfigmo 
Procedimento:
· Orientar o paciente e fazer perguntas se ele comeu a pouco tempo, se chegou deâmbulando, se tomou café;
· Posicionar o paciente longe do ar condicionado;
· Preparar a bandeja e levá-lo ao paciente; 
· Limpar, termômetro, esteto e esfigmo;
· Verificar se o paciente está de braço cruzado e orientá-lo para não falar durante a aferição da pressão;
· Secar a axila do paciente sem fazer a fricção;
· Colocar o termômetro para medir a temperatura axilar;
· Fingir primeiramente que está vendo o pulso, mas verificar a respiração;
· Posteriormente verificar o pulso;
· Não esquecer de tirar o termômetro e limpá-lo.
· Aferir a PA. Perguntar se o paciente sabe a sua PA e se não, estimar.
#Certificar-se de que o paciente não está com a bexiga cheia, praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos, ingeriu bebidas alcóolicas, café, alimentos, ou se fumou nos 30 minutos anteriores
FÓRMULAS DE GOTEJAMENTO:
CONSULTA GINECOLÓGICA
ROTEIRO CONSULTA DE ENFERMAGEM GINECOLÓGICA
· História Familiar (pai, mãe, irmãos, marido, filhos) -diabetes, hipertensão, IST e Câncer.
-Câncer em parentes de 1º grau (mãe, irmã, filha) com diagnóstico de Ca de mama abaixo de 50 anos de idade ou com diagnóstico de Ca de mama bilateral de Ca de ovário, em qualquer faixa etária; História familiar de Ca de mama masculino;
-Mulheres com diagnóstico histopatológico de lesão mamária proliferativa com atipia ou neoplasia lobular in situ
· Antecedentes Menstruais: idade da menarca, frequência dos ciclos, duração da menstruação, quantidade do fluxo, DUM, menopausa tardia.
· Antecedentes Sexuais: início da vida sexual, método contraceptivo em uso, dispareunia, sinusiorragia, cauterização do colo ou cirurgias ginecológicas, libido e prazer sexual
· Antecedentes obstétricos: G, P (tipo), A (tipo, IG, curetagem, infecção, hemorragia), dor, irritação, prurido ou ardência na vagina ou na vulva, sensação de desconforto pélvico.
· Sintomas Urinários: disúria ou ardência ao urinar, incontinência urinária ao esforço de tosse ou espirro)
· Ao exame das mamas, axilas e região supraclavicular (sinais e sintomas suspeitos: nódulo mamário em mulheres com mais de 30 anos, que persistem por mais de um ciclo menstrual, qualquer nódulo mamário em mulheres com mais de 50 anos; Descarga papilar sanguinolenta unilateral, nódulo mamário que vem aumentando de tamanho, em mulheres adultas de qualquer idade; homens com mais de 50 anos com tumoração palpável unilateral; lesão eczematosa da pele que não responde a tratamentos tópicos; retração da pele da mama; mudança no formato do mamilo; presença de linfadenopatia axilar; aumento progressivo do tamanho da mama com a presença de sinais de edema, como pele com aspecto de casca de laranja.
· Ao exame especular: colo normal, ausente, alterado, não-visualizado; leucorréia de cor branca, amarelada, branco-acizentada, esverdeada, com odor mais acentuado após o coito e durante o período menstrual, em pequena, média ou grande quantidade, de que aspecto?
PRÉ NATAL
IMPORTANTE: Se a mãe for portadora do vírus HIV ou HTLV, não deve amamentar seu bebê e tem o direito de receber leite em pó, gratuitamente, pelo SUS, até o bebê completar 6 meses ou mais.
SINAIS DE GRAVIDEZ
- Presunção de gravidez (amenorreia; manifestações clínicas, como náusea, vômito, tontura, salivação excessiva, sonolência e etc; manifestações anatômicas, como aumento das mamas e hipersensibilidade dos mamilos e aumento do volume abdominal);
- Possibilidade (amolecimento da cérvice uterina, com posterior aumento do seu volume; paredes vaginais aumentadas, positividade da fração beta do HCG no soro materno a partir 8⁰ ou 9⁰ dia depois da fertilização);
- Certeza (presença dos batimentos cardíacos fetais (BCF), detectados pelo sonar, a partir de 10 a 12 semanas, e pelo Pinard, a partir de 20 semanas; percepção dos movimentos fetais, de 18 a 20 semanas; ultrassonografia, o saco gestacional é observado via transvaginal com 4 a 5 semanas gestacionais e a atividade cardíaca é a primeira manifestação do embrião com 6 semanas);
CALENDÁRIO DE CONSULTAS
De acordo com o Ministério da Saúde, temos o seguinte calendário de consultas do pré-natal:
- O número mínimo de consultas de pré-natal é SEIS, com acompanhamento intercalado entre médico e enfermeiro;
- O calendário deve ser iniciado precocemente (no 1⁰ trimestre) e deve ser regular;
- Cronograma:
Até a 28ª semana – mensalmente
Da 28ª até a 36ª semana – quinzenalmente
Da 36ª semana até a 41ª semana – semanalmente
Roteiro da 1ª consulta:
Anamnese:
1-História clínica:
- Nome
- Nº do SUS
- Idade
- Cor
- Naturalidade
- ProcedênciaTEMPO DE GRAVIDEZ:
-1º MÊS / 4s e meia
 - 2º MÊS / 9 semanas
 - 3º MÊS / 13s e meia
 - 4º MÊS / 18 semas
 - 5º MÊS / 22s e meia
 - 6º MÊS / 27s e meia
 - 7º MÊS / 31s e meia
 - 8º MÊS/ 36 semanas
 - 9º MÊS / 40s e meia
- End. Atual
- Unid. Referência 
2- Dados socioeconômicos:
- Grau de instrução
- Profissão
- Estado civil
- Nº/ idade dep.
- Renda
- Pessoas da família com renda
- Cond. moradia
- Cond. Saneamento
- Distância da resid* até a unidade
3- Antecedentes Familiares:
- HAS
- DM
- CA mama/ útero
- Hanseníase
- Tuberculose
- Doença de chagas
- Gemelaridade
- Malformações/ anomalias congênitas
- Parceiro sexual portador de HIV
4-Antecedentes pessoais gerais:
- HA crônica
- DM
- Cardiopatia
- Hanseníase
- TB
- Malária
- Sífilis
- DRC
- Anemia
- Desvios nutricionais
- Doen. neurológica
- Epilepsia
- D. tireóide
- Viroses
- Alergias
- Neoplasias
- Port. de HIV
- ITU
- Medicações
- Cirurgias
- Vacinação
- Drogas/ tabagismo
5- Antecedentes ginecológicos:
- Ciclo menstrual
- Idade da menarca
- Uso de met* ACO:
- Infertilidade/ esterilidade:
- DST
- Cirúrgias ginecolo*
- Malformações uterina:
- Mamas (patolo/ tratamento)
- Último PCCU
6- Sexualidade:
- Inicio da ativ* sexual
- Dispareunia
- Prática sexual na gest* atual
- Nº de parceiros
- Uso de preservativos 
7-Antecedentes Obstétricos:
- Nº de gestações (abortos, gravidez)
- Nº de partos (dom*, hospital, cesáreo, normal)
- Nº de abortamentos (espont*/ provocado)
- Nº de filhos vivos
- Idade da 1ª gestação
- Intervalo entre as gestações
- Isoimunização RH
- Nº de RN pré-termo (37º) e pós termo (42º)
- Nº de RN com baixo peso
- Nº de RN prematura ou PIG
- Mortes neonatais precoces (até 7d)
- Mortes neonatais tardias (7 s 28d)
- Natimortos
- RN: icterícia, transf*, hipogli*
- Intercorrências/ complicações
-Complicações no puerpério
- Histórico de aleitamento
8- Gestação atual:
- DUM
- Peso prévio/ altura
- Hábitos alimentares
- Medicação utilizadas na gestação
- Internação da gesta* atual
- Aceitação ou não da gravidez
- IG e DPP
- Hábitos (fumo/álcool)
- Ocupação habitual
- Id* gestantes com fraca rede de suporte
Roteiro da consulta:
- Como passou o mês?
- Anamnese
- Exame físico (SSVV, edema, queixas, palpação, ausculta BCF, AU).
- Consultas
- Dúvidas?
- Carteira da gestante
- DUM
- USG
- Queixas do mês
- Peso/ PA / altura
- Maca: AU / BCF
- Verificar exames
- Condutas
- Orientar quanto ao ao retorno
Roteiro de consultas subsequentes:
- Anamnese sucinta
- Pesquisa de queixas + comuns
- Queixas na gestação / sinais de intercorrências clínicas e OB
- Exame físico direcionado (bem estar materno e fetal)
- Verificar calendário de vacina
- Avaliar resultado dos exames
- Revisão e atualização do cartão da gestante e da ficha de pré-natal
Condutas:
- Interpretação dos dados da anamnese e exame clínico e ob
- Av. dos resultados de exames complementares e tratamento de alterações encontradas
- Prescrição de suplementação de sulfato ferroso (40 mg FE elementar/dia e Ác. Fólico (5mg/dia) p/ profilaxiade anemias
-Orientação sobre alimentação e acompanhamento de ganho de peso
- Agendamento das prox. consultas
CONSULTA PUERPERAL:
- Apresentação.
- Anamnese (intercorrências no parto?)
- Exame físico (MÃE)
- Exame físico (BEBÊ)
- Avaliar relação de mãe e filho
- Olhar carteira de vacinação
- Condutas
AVALIAÇÃO ULTRASONOGRÁFICA
- 1º trimestre (11-13 semanas): determinar idade gestacional; avaliar
translucência nucal, número de fetos (T.N >2,5 mm, avaliar possibilidade de anomalia cromossomial).
- 2º trimestre (22-24 semanas): avaliar morfologia fetal; localização placentária; avaliar crescimento fetal.
- 3º trimestre (34-36 semanas): avaliar crescimento fetal, volume de líquido amniótico e placenta.
DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
- A avaliação nutricional, na primeira consulta, subsidia a previsão de ganho de peso até o fim da gestação.
- Calcule a idade gestacional em semanas > Localize, na primeira coluna da tabela 1, a seguir, a semana gestacional calculada e identifique, nas colunas seguintes, em que faixa está situado o IMC da gestante > Classifique o estado nutricional (EN) da gestante, segundo o IMC, por semana gestacional.
> Baixo peso: quando o valor do IMC for igual ou menor do que os valores apresentados na coluna correspondente a baixo peso;
> Adequado: quando o IMC observado estiver compreendido na faixa de valores apresentada na coluna correspondente a adequado;
> Sobrepeso: quando o IMC observado estiver compreendido na faixa de valores apresentada na coluna correspondente a sobrepeso;
> Obesidade: quando o valor do IMC for igual ou maior do que os valores apresentados na coluna correspondente a obesidade;
- O ideal é que o IMC considerado no diagnóstico inicial da gestante seja o IMC pré-gestacional referido ou o IMC calculado a partir de medição realizada até a 13ª semana gestacional. Caso isso não seja possível, inicie a avaliação da gestante com os dados da primeira consulta de pré-natal, mesmo que esta ocorra após a 13ª semana gestacional.
EXAMES SOLICITADOS
	1º TRIMESTRE
	Hemograma; Tipagem sanguínea e fator Rh; Coombs indireto (se a mãe for Rh negativo); Glicemia em jejum; Teste rápido para Sífilis ou VDRL; Teste rápido para HIV ou sorologia (antiHIV I e II); Toxoplasmose; Sorologia para Hepatite B (HBSAg); Urina tipo I, urocultura e antibiograma; Ultrassonografia Obstétrica; Citopatológico e Parasitológico de fezes (se necessário); Eletroforese da hemoglobina (se gestante negra, antecedente familiar de anemia falciforme ou hist. De anemia crõnica;
	2º TRIMESTRE
	Teste de tolerância para glicose (se glicemia estiver acima de 85 mg/dl ou se houver fator de risco), com 75g nas gestantes sem diagnóstico prévio de DM (24 a 28 semanas); Coombs indireto (se a mãe for Rh negativo); 
	3º TRIMESTRE
	Hemograma; Glicemia em jejum; Coombs indireto (se a mãe for Rh
negativo); Teste rápido para HIV ou sorologia (anti-HIV I e II); Sorologia para Hepatite B ( HbsAg) ; Urina tipo I, urocultura e antibiograma;
Repete-se o exame de Toxoplasmose se o IgG não for reagente; Teste rápido para Sífilis ou VDRL;
EM RELAÇÃO AOS EXAMES:
Tipagem sg e fator RH:
- Fator Rh + (Anotar)
- Fator Rh – (Solicitar coombs indireto)
( - ) Repetir de 4 semanas, a partir da 24º semanaDose de suplementação:
- Ferro elementar 40mg/dia-VO
1-Sulfato ferroso 40mg – 30 comp.
Tomar 1 comp, 1x/dia, 30 min antes do almoço.
 Carimbo + ass
Hemograma: Vitamina C atua na absorção de ferro, logo:
Vit C ----- 30 comp
Tomar 1 comp, 1x/dia, 30 min antes do almoço, por 30 dias.
- Hb > 12 g/dl = OK!
- Hb < 12 g/dl e > 8 = anemia leve a moderada
- Solicitar EPE, prescrever dose de tratamento (120mg a 240mg FE/dia)Dose de Tratamento:
1-Sulfato ferroso 40mg – 90 comp.
Tomar 1 comp, 3x/dia, antes do café, almoço e janta; por 30 dias.
 Carimbo + ass
- Hb < 8g = anemia grave (PN de alto risco)
- Sulfato ferroso é indicado indep. dos níveis
- Dose de suplementação p/ níveis normais
- Dose de tratamento p/ casos anêmicos
Eletrosforese da Hb:
- Para descobrir outro tipo anemia
- Quando dose de tratamento, pedir hemograma após 30 dias.
- 30 a 60 dias depois, se não houver melhora pedir eletroforese Hb.AA: Normal, ferropriva.
AS: Hb normal, traço falciforme
Ac: Hb normal, traço hemolítico
SS: Anemia falciforme
CC: Anemia hemolítica
SC: A. Falciforme, traço hemolítica
CS: A. hemolítica, traço falciforme
Anti HIV / Sorologia / Teste rápido:
- ( - ): OK, sem carga viral
- Indeterminado: repetir o teste
- ( + ) Enc. para SAE
Glicemia de jejum
- Rastreamento p/ DM gestacional
- Glicemia (maior/igual) 85mg/dl repetir o exame entre 24 e 28 semanas
- Glicemia em jejum > 110mg/dl = Repita o exame de glicemia em jejum. Se o resultado for maior do que 110mg/dl, o diagnóstico será de DM gestacional.
- TTGO: Jejum < 110mg/dl
2h < 140mg/dl = Teste negativo.
JEJUM Jejum > 110mg/dl
2h > 140mg/dl = DM gestacional
Toxoplasmose
 IgG reagente + IgM não reagente= IMUNETratamento:
Espiramidina 1g 8/8h
IgG não reagente e IgM não reagente= OK (Orientar)
IgG reagente e IgM reagente= probab. de infecção:
· Solicitar teste de avidez
· Avidez fraca (< 30% até 59%) = possib. Infecção.
· Avidez forte (maior/igual que 60%) = infecção antiga
EAS
- Proteinúria: traços, + ou ++
· Condutas: Repetir com 15 dias, caso mantenha P.N.A 
- Bacterúria / leucocitúria / piocitúria:
· Condutas: Tratar como ITU
· Solicitar: antibiograma, EAS no término do tratamento
-Hemaciúria: Se associada a piocitúria considerar ITU.
OBS: Se for isolada uma vez descartada a possibilidade de sg vaginal, referir p/ consulta com especialista.
- Cilindrúria: P.N.A
Tratamento EAS:
•Cefalexina: 1comp de 500mg 6/6h de 7 a 10 dias.
•Cefadroxil: 1comp de 500mg 8/12h de 7 a 10 dias.
•Amoxicilina: 1comp de 500mg 8/8h de 7 a 10 dias.
•Nitrofuratoína: 1 comp de 100mg 6/6h de 7 a 10 dias.
•Ampicilina: 1comp de 500mg 6/6h de 7 a 10 dias.
•Fosfomicina e Trometamol: ADM em jejum, dose única 3g da apresentação em pó diluída em água.
EXEMPLO RECEITA:
1-Cefalexina 500mg – 40comp. Tomar 1comp; 6/6h; 10 dias.
2-Dipirona 500mg – 10comp. Tomar 1comp; 6/6h; se dor ou febre.
VDRL
-VDRL NEGATIVO: anotar na caderneta + orientações;
Repetir o exame no 3⁰trimestre, no momento do parto e em casos de aborto
-VDRL POSITIVO: TratarUso IM 
1-Penicilina benzatina 1,2 milhões UI----------2 frascos ampola. Diluir em 4ml de ABD e aplicar IM produnda, 1 frasco ampola em cada glúteo., dose única. Dose total 2,4 milhões UI.
2- Penicilina benzatina 1,2 milhões UI------------6 frascos; Diluir em 4ml de ABD e aplicar IM produnda, 1 frasco em cada glúteo, repetir por três semanas. Dose total 7,2 milhões UI.
Data + ass + carimbo
Tratamento:
· Sífilis primária: penicilina benzatina 2,4 milhões UI, IM dose única.
· Sífilis secundária: penicilina benzatina 2,4 milhões UI, IM, repetir após uma semana. Dose total 4,8 milhões UI.
· Sífilis terciária: penicilina benzatina 2,4 milhões UI, IM, repetir por três semanas.Dose total 7,2 milhões UI.
HbSAg: Hepatite B
- Resultado negativo: OK
- Resultado positivo: P/gestante: P.N.A
-RN: Solicitar a IGHAHB (Imunoglobulina contra hepatite B) + 1ªdose da vacina Hepatite b
IDADE GESTACIONAL E DPP
- Até a 6ª semana, o tamanho uterino não se altera;
- Na 8ª semana, o útero se encontra o dobro do tamanho normal;
- Na 10ª semana, o útero se encontra três vezes maior;
- Na 12ª semana, o útero enche a pelve, de modo que é palpável na sínfise
púbica;
- Na 16ª semana, o fundo uterino encontra-se entre a sínfise púbica e a cicatriz
umbilical;
- Na 20ª semana, o fundo do útero encontra-se na altura da cicatriz umbilical;
- É a referência de duas datas: DUM e data da consulta; > Contam-se quantos
dias se passaram entre esse intervalo; > O total de dias será dividido por 7; 
O resultado da divisão será a quantidade de semanas, e o resto da conta, o n⁰ de dias.
Exemplo:
DUM (02/06/2010)/Data da consulta (14/07/2010) > 28 dias de junho + 14 dias de julho > 42 dias/7= 6 semanas.
Data provável do parto (DPP):
- Janeiro a Março: Permanece o mesmo ano.
- Abril a Dezembro: Coloca o ano seguinte.
-Quando o número de dias encontrado for > que o número de dias do mês, passe os dias excedentes para o mês seguinte, adicionando 1 ao final do cálculo do mês.
Exemplo:
DUM (27/01/12)
Dia (27+7=34, ou seja, 34-31=3 de fev)
Mês (1+9+1(adicionado)=12
DPP> 03/11/12
Manobras de Leopold:
- Devem ser realizadas antes de se medir a altura uterina;
- Deve ser iniciada pela delimitação do fundo uterino e de todo o contorno da
superfície uterina. Em seguida, identificam-se a situação e a apresentação fetal, procurando identificar os polos cefálico e pélvico e o dorso fetal, facilmente identificados a partir do terceiro trimestre.
- Pode-se também, por meio da palpação, estimar a quantidade de líquido amniótico.
- A técnica é feita em 4 tempos:
> 1⁰ tempo: Delimite o fundo do útero com a borda cubital de ambas as mãos e reconheça a parte fetal que o ocupa;
> 2⁰ tempo: Deslize as mãos do fundo uterino até o polo inferior do útero, procurando sentir o dorso e as pequenas partes do feto;
> 3⁰ tempo: Explore a mobilidade do polo, que se apresenta no estreito superior pélvico;
> 4⁰ tempo: Determine a situação fetal, colocando as mãos sobre as fossas ilíacas, deslizando-as em direção à escava pélvica e abarcando o polo fetal, que se apresenta. As situações que podem ser encontradas são: longitudinal
(apresentação cefálica e pélvica), transversal (apresentação córmica) e oblíquas ou inclinadas.
- Situação: Longitudinal (cefálica ou pélvica) e transversa.
- Apresentação: Cefálica, Pélvica e Córmica.
- A transversa diminui a medida da altura uterina e pode falsear sua relação com a idade gestacional
Ausculta dos batimentos cardiofetais:
 De acordo com o Protocolo de Atenção Básica: Saúde das Mulheres (2016), a FC fetal normal é de 110 a 160 bpm. O Manual de Pré-natal de Baixo Risco do MS (2013), indica o valor de 120 a 160 bpm.
- Cicatriz umbilical + longitudinal = quadrante inferior próximo à sínfise.
- Sonar Doppler: a partir da 10ª/12ª semanas; movimentos placentários.
- Estetoscópio de Pinard: a partir da 20ª semana e FC fetal entre 110 e 160bpm.
- Pode ocorrer de confundir BCF com a Artéria uterina, nesse caso você confere a pulsação da mãe.
- O mobilograma é um instrumento de registro dos movimentos fetais, que avalia o bem-estar fetal na gravidez a partir da 34ª semana gestacional. A presença de pelo menos seis movimentos fetais em uma hora representa prognóstico fetal tranquilizador
Vacinação na gestação:
- Vacina antitetânica (dT) – protege contra o tétano no bebê e em você. Se você nunca foi vacinada, deve iniciar a vacinação o mais precocemente possível;
- Vacina dTpa – protege você e o bebê contra tétano, difteria e coqueluche e
deverá ser tomada entre a 27ª e a 36ª semana de gestação;
- Vacina contra a hepatite B – caso você não seja vacinada, deve tomar três
doses para ficar protegida;
- Vacina contra gripe (influenza) – recomenda-se para toda gestante e mulher
após o parto, durante a campanha de vacinação;
- Vacina contra febre amarela – está contra indicada para as gestantes; no
entanto, na impossibilidade de adiar, como em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos ou epidemias, deve-se avaliar;
- No caso de lactantes que estejam amamentando crianças com até 6 meses é
preferível que a vacinação seja adiada, mas no caso de impossibilidade de adiar, deve-se avaliar e nesse caso o aleitamento deve ser suspenso por 28 dias (mínimo 10 dias), com acompanhamento do serviço de Banco de Leite de referência.
Pré-natal de alto risco:
- Principais fatores de risco relacionados à história reprodutiva anterior: morte perinatal ou intrauterina; parto pré-termo anterior; nuliparidade e grande multiparidade; síndrome hellp; diabetes mellitus gestacional; abortamento habitual; esterilidade; infertilidade.
- Principais fatores de risco relacionados à gravidez atual: hipertensão arterial; polidrâmnio (líquido amniótico excessivo); oligoidrâmnio (líquido amniótico deficiente); neoplasias; diabetes mellitus gestacional; gemelaridade; cardiopatas; pré-eclâmpsia e eclâmpsia;
Síndromes hipertensivas da gestação:
- HAS crônica: HAS registrada antes da gestação, no período que precede a 20ª semana de gravidez ou além de 12 semanas depois do parto.
- Hipertensão gestacional: HAS detectada depois da 20ª semana, sem
proteinúria, chamada de “transitória” (quando ocorre normalização depois do
parto) ou “crônica” (quando persiste a hipertensão).
- Pré-eclâmpsia: Aparecimento de HAS e proteinúria (> 300 mg/24h) depois da 20ª semana de gestação em mulheres previamente normotensas.
- Pré-eclâmpsia superposta à HAS crônica: Elevação aguda da PA > agregamse proteinúria, trombocitopenia ou anormalidades da função hepática, em gestantes portadoras de HAS crônica com idade gestacional superior a 20 semanas.
> A presença da proteinúria é dispensável no diagnóstico de pré-eclâmpsia
se a paciente já apresentar níveis pressóricos que caracterizem comprometimento de órgãos-alvo;
> A presença de edema ocorre em 80% das gestantes e é pouco sensível e
especifica para o diagnóstico de pré-eclâmpsia;
- Eclâmpsia: Pré-eclâmpsia complicada por convulsões que não podem ser
atribuídas a outras causas.
 Síndrome HELLP:
- Complicação grave, que ocorre em 4 a 12% das gestantes com pré-eclâmpsia ou eclampsia;
- Relaciona-se com altos índices de morbiletalidade materno-fetal;
- Sintomas: mal-estar, epigastralgia ou dor no hipocôndrio direito, náusea,
vômitos, perda de apetite e cefaleia;
- É considerada como agravamento do quadro de pré-eclâmpsia;
> Prevenção das convulsões com sulfato de magnésio:
- Controle da PA: tratar a pressão sistólica ≥ 150mmHg e manter a pressão
diastólica entre 80 – 90 mmHg.
- Deve-se administrar a dose de ataque de 4g (em 10min), por via IV, seguida
de dose de manutenção de 2g/hora individualizada de acordo com a gestante. É necessário monitorar os reflexos patelares e o débito urinário.
- Em casos necessários, para reverter a ação do sulfato de magnésio, deve-se
administrar 1g (EV) de gluconato de cálcio, que irá agir neutralizando a ação do magnésio.
 Situações hemorrágicas na gravidez:
- 1ª metade da gestação (abortamento, descolamento cório-amniótico, gravidez
ectópica e mola hidatiforme).
- 2ª metade da gestação (placenta prévia (PP), descolamento prematuro de
placenta (DPP), vasa prévia e ruptura uterina).
Abortamento:
- Precoce (até a 13ª semana)
- Tardio (entre a 13ª e a 22ª semana)
- Interrupção da gestação até a 22ª semana gestacional ou quando o concepto
for < de 500g.
- Espontâneo, provocado, ameaça de abortamento/aborto evitável, inevitável,
retido e infectado.
 Descolamento prévio da placenta (DPP) X Placenta prévia (PP):
- DPP: Separação da placenta ≥ 20 semanas; sangramento vermelho-escuro
com coágulos; dor, hipertonia; sinais de choque, sofrimento fetal agudo.
- PP: Implantação da placenta no segmento inferior do útero; sangramento
vermelho-vivo, sem coágulos; indolor, tônus uterino normal; sem sinais de
choque e sofrimento fetal agudo.
 Diabetes mellitus gestacional (DMG):
- Algumas orientações que merecem destaque: O diagnóstico de DMG pode
exigir da paciente um aumento considerável de exames e monitoramento
durante o pré-natal e o pós-parto; Na maioria dos casos, os efeitos ao DMG para a mãe e para o feto em formação não são graves; Para a maioria das mulheres, o DMG só responde bem à dieta e aos exercícios físicos; Podem-se utilizar adoçantes artificiais com moderação e algumas mulheres necessitarão usar insulina caso as medidas não farmacológicas não controlem o DMG, principalmente as de ação rápida e intermediária. Os hipoglicemiantes orais são contraindicados (a metformina na gestação, apesar de não ser a droga de primeira escolha, pode ser considerada como monoterapia nos casos de inviabilidade de adesão ou acesso à insulina ou como adjuvante em casos de hiperglicemia severa, quando necessitam de altas doses de insulina para controlar a glicemia).
Puerpério:
- No pós-parto imediato prevalece a crise genital, caracterizada por eventos
catabólicos e involutivos das estruturas hiperplasiadase/ou hipertrofiadas pela gravidez.
- No pós-parto tardio evidenciam-se mais claramente a transição e a recuperação genital, com progressiva influência da lactação.
- A mãe e o bebê devem voltar à Unidade Básica de Saúde na primeira semana após o parto.
Anotação de Enfermagem:
Gestante compareceu à unidade básica para realização de acompanhamento pré-natal, 3º consulta, com IG: 25s2d, G1POAO. Refere pirose e sialorreia orientada quanto medidas preventivas, prescrito sulfato ferroso e vitamina C e solicitado exames de EAS e hemograma. Ao exame físico nenhum sinal de icterícia, pele rosada, mamas globosas, mamilos protusos, a palpação abdominal feto em situação longitudinal, apresentação cefálica e posição direta ao eixo materno. AU: 23 cm BCF: 140 bpm, movimentos fetais presentes (+), preservada, ausência de lesões ou varizes, edema +1. Orientada quanto ao retorno.
ASSISTÊNCIA AO RÉCEM NASCIDO NA SALA DE PARTO
ASSISTÊNCIA IMEDIATA NA SALA DE PARTO:
✓Prover calor
✓ Manter vias aéreas pérvias
✓ Avaliar a vitalidade de maneira contínua
PROVER CALOR:
· Um dos elementos mais importantes na sobrevida de um RN consiste em obter uma temperatura corporal estável (36,5 e 37°C)
· A hipotermia é um fator independente de risco para mortalidade e morbidade
· A hipotermia agrava ou favorece o desequilíbrio ácido-básico, o desconforto respiratório, a enterocolite necrosante e a hemorragia intraperiventricular em RN de muito baixo peso
· um ambiente térmico apropriado (no mínimo 26°C) é essencial para a manutenção da temperatura corporal normal
PERDA DE CALOR:
· Condução – contato direto com superfícies sólidas frias. Ex: colchão, balança, mãos frias, fralda, cobertor
· Convecção – ar circulante sobre a superfície corporal. Ex: correntezas frias (portas abertas, janelas, ventiladores, aparelhos de ar condicionado)
· Evaporação – perda de umidade da pele; o líquido é convertido em vapor. Ex: líquido amniótico, banho, fraldas molhadas
· Radiação – próximo à superfícies sólidas frias, mas não em contato direto. Ex: paredes externas, janelas frias
TERMORREGULAÇÃO:
· Equilíbrio entre a perda e a produção de calor.
· Os neonatos apresentam problemas na regulação da temperatura, principalmente durante as primeiras 12 horas de vida
· Após o nascimento, quando exposto ao frio, o RN exige calor adicional
METABOLISMO BASAL:
· A diminuição da temperatura aumenta o consumo de oxigênio, aumenta a FR, aumenta o metabolismo basal com intuito de gerar calor
· Uma queda de apenas 2ºC na temperatura ambiente pode ser suficiente para levar à acidose metabólica
RESFRIAMENTO E POTENCIAIS RISCOS:
· Durante o resfriamento, também fica aumentada a velocidade de metabolização da glicose (armazenada no fígado na forma de glicogênio)
· Com o resfriamento, o neonato pode exaurir o estoque de glicogênio, tornando-se hipoglicêmico
· Resfriamento ou hipotermia aumenta a utilização de glicose, libera ácido lático, levando a uma acidose metabólica, hipoglicemia
HIPOGLICEMIA:
· Valores glicêmicos normais para o RN à termo: 45 a 145 mg/Dl
· Hipoglicemia: níveis de glicose plasmática inferiores a 45 mg/dL
· Se não tratada pode causar lesão cerebral – pode exigir administração de glicose oral ou soro glicosado por via endovenosa, em casos extremos, conforme indicação médica, até estabilizar os níveis glicêmicos
TERMOGÊNESE SEM CALAFRIOS:
· Para tentar manter a termorregulação utiliza o estoque de um tipo especial de tecido adiposo (gordura marrom/castanha)
· É a principal fonte de calor para o neonato com resfriamento (primeiros 3 meses de vida)
· A gordura marrom constitui 2% a 6% do peso corporal do RN
· A coloração castanha deriva do rico suprimento de vasos sanguíneos e terminações nervosas da gordura
· São capazes de atividade metabólica intensa, gerando muito calor
· São encontradas entre as escápulas, na nuca, no mediastino e em torno dos rins e das glândulas supra-renais
· A exposição ao frio aumenta a liberação de adrenalina, garante maior atividade metabólica de gordura marrom, aumenta o débito cardíaco, acarretando aumento do fluxo sanguíneo e gera calor
· Maior atividade metabólica da gordura marrom, aumenta a liberação de ácidos graxos, aumenta o poder de ligação dos ácidos graxos com a albumina, levando a uma diminuição de locais disponíveis para a albumina se ligar com a bilirrubina, acarretando a hiperbilirrubina, podendo levar a uma lesão no SNC
AQUECIMENTO EXCESSIVO:
· O regulador de calor primário localiza-se no hipotálamo e no SNC
· A imaturidade do SNC do neonato torna difícil criar e manter esse equilíbrio. Por conseguinte, o neonato pode ser aquecido demais com facilidade
· A perda de líquido, a freqüência respiratória e a taxa metabólica aumentam consideravelmente devido ao hiperaquecimento
· Como não é capaz de suar efetivamente, as glândulas sudoríparas não funcionam totalmente
· O superaquecimento pode causar o aparecimento de uma erupção avermelhada denominada miliária ou sudâmina
MANTER A PERMEABILIDADE DAS VIAS AÉREAS:
· Receber o RN em leve Trendelemburg e em decúbito lateral
· Esse procedimento impede que o muco, o líq. amniótico, os coágulos sanguíneos ou mesmo o mecônio presentes na boca, penetrem nas vias
respiratórias baixas, provocando obstruções graves
· Posiciona-se a cabeça com leve extensão do pescoço
· Devem-se evitar a hiperextensão e a flexão exagerada
· Aspirar o RN, Se houver excesso de secreções, a boca e, depois, as narinas são aspiradas delicadamente com sonda traqueal conectada ao aspirador a vácuo, sob pressão máxima aproximada de 100 mmHg. Evitar o contato da sonda com as membranas mucosas, pois pode causar traumas e edema
· Evitar a introdução da sonda de aspiração de maneira brusca ou na faringe posterior para não induzir à resposta vagal e ao espasmo laríngeo, com apneia e bradicardia
· A aspiração da hipofaringe também deve ser evitada, pois pode causar atelectasia, trauma e prejudicar o estabelecimento de respiração efetiva
· Medir a distância a ser introduzida, previamente: proceder à medida da distância da sonda desde o orifício nasal até o trágus
· O calibre da sonda de aspiração deve ser de acordo com o tamanho do RN: Prematuro - nº 5 ou 6/ Á termo - nº 8 ou 10
AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE APGAR:
➢ Usado para verificar a vitalidade do RN:
· No 1 min - fornece informações indicativas da adaptação inicial
· 5 min após o nascimento - provê uma indicação mais clara do estado geral do SNC
· Uma nova avaliação de Apgar é realizada em 10 min, se a contagem de 5 min for < 7 pontos
· Cinco parâmetros são avaliados no índice de Apgar:
A = aspecto (cor)
P = pulso (freqüência cardíaca)
G = gesto (careta – irritabilidade reflexa)
A = atividade (tônus muscular)
R = respiração (esforço respiratório)
· Quanto mais alta a contagem, melhor a condição do RN
· 0 a 3 - indicam intenso sofrimento no ajuste à vida extra-uterina
· 4 a 7 - indicam dificuldade moderada
· 8 a 10 - ausência de dificuldade na adaptação à vida extra-uterina
· A freqüência cardíaca: é o mais significativo e está relacionada aos demais parâmetros
· O esforço respiratório: é avaliado como um parâmetro de ventilação adequada, caso as respirações estejam lentas, superficiais, irregulares ou difíceis, indicam angústia respiratória
· O tônus muscular: se refere ao grau de flexão e resistência oferecidos pela criança quando o enfermeiro tenta estender seus membros
· A irritabilidade reflexa: é avaliada através de caretas ou espirros
· A cor: reflete a oxigenação tecidual periférica
AVALIAÇÃO DO COTO UMBILICAL:
· É úmido, esbranquiçado, leitoso, com aspecto retorcido e recoberto por geléia de Wharton
· Laquear 2 – 3 cm do anel umbilical, após a cessação dos batimentos
· Pesquisar a presença de duas artérias e uma veia (AVA): importante p/ detectar anomalias
· A existência de apenas uma artéria pode estar associada a anomalias renais, como agenesia renal (ausência congênita de um ou dos dois ou a problemas genéticos, principalmente trissomia do 18
· Em 0,5% dos partos, os RNs apresentam artéria única, sendo que 0,5%destes casos são acompanhados de anomalias congênitas
IDENTIFICAÇÃO:
· A pulseira ou bracelete da mãe e do RN são confeccionados em plástico e deverá constar o nome da mãe, a data e a hora do nascimento e o
sexo da criança
ESTIMULAR A AMAMENTAÇÃO PRECOCE:
· Apoiar a mãe na amamentação imediatamente após o parto, ou dentro da primeira meia hora após o nascimento
· Certificar-se de que o RN está bem posicionado e com boa pega
· Explorar o peito da mãe, lambendo, cheirando ou sugando na 1ª hora após o nascimento: 
✓facilita o processo do aleitamento materno.
✓ promove a liberação de ocitocina, que irá atuar tanto na ejeção do leite quanto na contração uterina
✓ diminui a perda sanguínea e auxilia na formação de vínculo
REFERÊNCIAS:
1. BURROUGHS, Arlene. Uma Introdução à Enfermagem
Materna. 6. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
2. BRASIL.Ministério da Saúde. Atenção a Saúde do Recémnascido: Guia para os profissionais de Saúde. Brasília: MS, v. 1, 2014.
3. GOMES, Maysa Luduvice. Enfermagem Obstétrica: Diretrizes Assistenciais. Rio de Janeiro: UERJ, 2010.
4. OLIVEIRA, M.E; MONTICELLI, M.; BRUGGMANN, , O. M. Enfermagem Obstétrica e Neonatológica: Textos Fundamentais. 2. ed. Rev. Florianópolis: Cidade Futura, 2002
5. MONTICELLI, M; OLIVEIRA, M. E. Assistência de Enfermagem ao recém-nascido no centro obstétrico. In: Enfermagem Obstétrica e Neonatológica: textos fundamentais.Florianópolis: UFSC, CCS, 1999.
6. BRUGGEANN, O. M., OLIVEIRA, M. E., SANTOS, E. K. A.
Enfermagem na Atenção Obstétrica e Neonatal. Curitiba: Progressiva, 2011.
7. RICCI, Susan S. Enfermagem Materno-neonatal e Saúde da Mulher. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
8. TAMEZ, R. N. & SILVA, M. J. P. Enfermagem na UTI Neonatal: assistência ao Recém-nascido de alto risco. 2. ed. Pág. 62. RJ: Guanabara Koogan, 2002
CLASSIFICAÇÃO DO RNIDADE:
Pré-termo ou prematuro–nascido antes de 37 semanas de gestação.
A termo – nascido entre 37 – 41s6d de gestação.
Pós-termo ou pós-data– nascido com ou mais de 42ª semanas de gestação
PESO:
PIG – com peso inferior ao 10º percentil nos gráficos de crescimento padronizados.
AIG – com peso entre o 10º e o 90º percentis.
GIG – com peso superior ao 90º percentil
· PIG e GIG apresentam maiores riscos de hipoglicemia e outras complicações.
· Peso ao nascer é o 1º peso obtido após o nascimento, com a criança limpa e despida.
COMO CALCULAR A IG DO RN?
· Método de Capurro:IG(em semanas) = 204(cte K)+ pontos ÷ 7
-Textura da pele 
-Forma da orelha 
-Glândula mamária 
-Pregas plantares 
-Formação do mamilo
COMO AVALIAR A IG DO RN?
· Para calcular a IG do RN, deve-se proceder, inicialmente, à avaliação somática de Capurro (ela fornece o nº de semanas e de dias que a
criança possui, podendo ser realizado logo ao nascer);
· Em seguida, classifique como pré-termo, a termo ou pós-termo
· Então, posteriormente, utilize as curvas de crescimento da OMS ou Intergrowth-21 que apontará, de acordo com o percentil, o RN como sendo: PIG, AIG ou GIG
COMO AVALIAR IG DO RN?
· Método de Capurro com avaliação neurológica:IG(em semanas) = 200(cte K)+ pontos ÷ 7
Sinal de Xale ou Cachecol:Textura da pele 
-Forma da orelha 
-Glândula mamária 
-Pregas plantares 
-Formação do mamilo 
-Sinal do xale ou cachecol
-Posição da cabeça ao levantar o RN
Com a criança em decúbito dorsal, pegar a mão, e tentar colocá-la em torno do pescoço, acima do ombro oposto. Auxiliar a manobra, levantando o cotovelo por sobre o corpo. Ver até que ponto do tórax vai o cotovelo (BURROUGHS).
No pré-termo, o cotovelo atinge ou ultrapassa a linha média; no RN a termo, o cotovelo não atinge a linha média
· 0 = o cotovelo alcança a linha axilar anterior do lado oposto
· 6 = o cotovelo situado entre a linha axilar anterior do lado oposto e a linha média
· 12 = o cotovelo situado ao nível da linha média
· 18 = o cotovelo situado entre a linha média e a linha axilar anterior do mesmo lado
Posição da Cabeça ao levantar o RN:
· 0 = cabeça totalmente deflexionada, ângulo cérvico-torácico 270°
· 4 = ângulo cérvico-torácico entre 180° e 270º
· 8 = ângulo cérvico-torácico igual a 180°
· 12 = ângulo cérvico-torácico menor de 180°
COMO AVALIAR A IG DO RN COM MENOS DE 1.500G E/OU < 28S?
· No caso dos pré-termo com menos de 1.500 g e/ou < que 28 semanas, utiliza-se o Método de Ballard modificado, sendo que o Capurro é inadequado
· Ballard leva em consideração: pele, lanugem (dorso), seio, orelha, sulcos plantares e genitais masculinos ou femininos
· A pontuação para cada um destes itens varia de zero a cinco, conforme tabela a seguir
· Após a análise de cada uma das variáveis, o avaliador deverá proceder a contagem total dos pontos e então deverá recorrer à tabela de escores para, finalmente, obter o resultado da IG do RN pré-termo
REFERÊNCIAS:
· BURROUGHS, A. Uma Introdução À Enfermagem materna. 6.ed.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
· JÁCOMO, A.J.D.; JOAQUIM, M.C.M.; LISBOA, A.M.J. Assistência
ao Recém-nascido: Normas e Rotinas. 3.ed. SP: Editora Atheneu, 1998.
· KENNER, C. Enfermagem Neonatal. 2.ed. RJ: Reichmann &
Affonso Editores, 2001.
· MARCONDES, E.; VAZ, F.A.C.; RAMOS, J.L.A.; OKAY, Y. Pediatria Básica: Pediatria Geral e Neonatal. 9. ed. São Paulo: SARVIER,2003.
· BRUGGMANN, O.M.; OLIVEIRA, M. E.; SANTOS, E. K. A. Enfermagem na Atenção Obstétrica e Neonatal. Curitiba: Progressiva, 2011.
· RICCI, Susan S. Enfermagem Materno-neonatal e Saúde da Mulher. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
· TAMEZ, R.N.; SILVA, M.J.P. Enfermagem na UTI Neonatal: Assistência ao Recém-nascido de Alto Risco. 2. ed. RJ: Guanabara
Koogan, 2002.
ALOJAMENTO CONJUNTO:
· A prestação de todos os cuidados assistenciais no pós-parto imediato à mulher e ao recém-nascido (binômio)
· A alta NÃO deverá ocorrer antes das 48-72h
· A permanência é baseada na avaliação sistemática das necessidades das puérperas e dos seus bebês e não pela “rotina” ou indisponibilidade de leitos
· Incentivo ao AME
ADMISSÃO DO RN NO AC:
· A abertura de prontuários específicos para os dois novos clientes.
· Conferir dados de identificação.
· Certificar-se das prescrições médicas e de enfermagem já efetivadas no Centro Obstétrico.
· Acomodar em berço apropriado, junto ao leito da mãe
ATIVIDADES DO AC:
➢Desenvolvimento do processo educativo
➢ Controle e avaliação de sinais vitais
➢ Avaliação da perda ponderal
➢ Observação das eliminações
➢ Controle da hipoglicemia neonatal
➢ Medidas de higiene e conforto
➢ Inspeção e cuidados com o coto umbilical
➢ Manutenção do estado nutricional
➢ Exame físico e de reflexos
CONTROLE E AVALIAÇÃO DOS SSVV DO RN:
TEMPERATURA AXILAR:
Na faixa entre 36,5 a 37º C
· Hipotermia - temperatura axilar menor que 36,5°C. Podem ser resultado de resfriamento, distúrbios metabólicos e infecções.
· Hipertermia - temperatura axilar maior que 37,5°C. Pode ocorrer devido à desidratação, excesso de roupas e infecção
Classificação da hipotermia conforme a gravidade:
· Hipotermia leve: temperatura entre 36,0 - 36,4°C - potencial estresse do frio.
· Hipotermia moderada: temperatura entre 32,0 - 35,9°C.
· Hipotermia grave: temperatura menor que 32,0°C
Na hipotermia grave pode ocorrer:Hipotensão:
· Bradicardia
· Respiração irregular
· Diminuição de atividade
· Sucção débil
· Diminuição de reflexos
· Náuseas e vômitos
· Distúrbios metabólicos (acidose, hipoglicemia,hipercalemia, azotemia,
oligúria)
· Sangramento generalizado
· Hemorragia pulmonar
· Óbito
FREQUÊNCIA CARDÍACA:
Valor padrão: 120 a 160 bpm
· Pulso apical, ao nível do quarto espaço intercostal, na linha hemiclavicular.
· Avaliada com o auxílio do estestoscópio
· Um sopro sistólico suave de pequena intensidade é muitas vezes percebido nos primeiros dias, desaparecendo após este período, sem quaisquer indícios patológicos.
· Bradicardia = FC < 80 bpm
· Taquicardia – FC > 160 bpm com RN em repouso, de forma constante e sustentada
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA:
· Do tipo costoabdominal, contada em 1 min
· FR = 40 a 60 mpm (ou irm)
· Taquipneia – quando, em repouso ou durante o sono, a FR mantém-se
persistentemente> 60 mpm.
· Bradipneia – FR < 30 mpm
· Apneia – distúrbio do ritmo respiratório, caracterizada por pausa respiratória superior a 20 segundos, ou entre 10 e 15 segundos se acompanhada de bradicardia, cianose ou queda de saturação de oxigênio.
· São comuns pausas respiratórias curtas (cerca de 5 segundos) nos RN prematurosSofrimento respiratório:
➢ Movimento oscilatório do tórax e do abdômen;
➢ Retração do tórax, na região das vértebras e do esterno, ao inspirar;
➢ Uso da musculatura intercostal, aumentando a retração do esterno
➢Batimentos de asas do nariz
➢ Ruídos semelhantes a gemidos ao respira
SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO:
· A leitura confiável da SatO₂ e da FC demora cerca de 1 – 2 minutos após o nascimento, desde que haja débito cardíaco suficiente, com perfusão periférica
· O processo de transição para alcançar SatO₂ acima de 90% requer 5 minutos ou mais em RNs saudáveis que respiram ar ambiente
· Os valores desejáveis de SatO₂ variam de acordo com os minutos de vida:
✓ No 1º minuto situa-se ao redor de 60% -65%.
✓ Até 5 minutos - 70% – 80%.
✓ De 5 – 10 minutos - 80% – 90%.
✓ Mais de 10 minutos - 85% – 95%.
· A SatO₂ normal de um RN após 24 horas de vida é ≥ a 95% e qualquer situação em que esse valor não for atingido deve ser analisada com atenção.
PRESSÃO ARTERIAL:
· Realizada somente com indicação clínica (RN grave, com comprometimento circulatório ou prematuros);
· A variação típica encontra-se:
✓ Entre 75x42 a 80x46 mmHg
✓ Entre 50x30 a 75x45 mmHg
· Se avaliada, emprega-se um oscilômetro, com manguito de 2,5 cm
AVALIAÇÃO DA PERDA PONDERAL:
· A perda de peso normal no RN a termo pode chegar a 10% nos primeiros 5 dias de vida devido:
✓Diminuição dos fluidos corporais (absorção do edema).
✓ Eliminação de mecônio e urina.
✓ Ingestão relativamente pequena de leite materno, que faz com que o RN utilize suas próprias reservas energéticas
· A partir do 5º dia de vida, o peso geralmente volta a aumentar gradativamente
· Em torno do 10º ou 14º dia de vida, volta a apresentar o peso do nascimento
· O peso deve ser mensurado diariamente nos RNs a termo e RNs prematuros com peso superior a 1.500 g.
· O déficit de ingestão do leite materno, por dificuldade na sucção e/ou pouca oferta láctea, normalmente é acompanhada de desidratação
· O acompanhamento diário do peso, até a alta, pode ser um método eficiente para o acompanhamento da hidratação do RN
· Perdas maiores que 10% do peso de nascimento são sinais indicativos de que a criança pode não estar recebendo volume hídrico adequado
CONTROLE DA HIPOGLICEMIA:
A Hipoglicemia por período prolongado pode produzir dano cerebral irreversível, que depende basicamente da glicose e do oxigênio para seu
Metabolismo. Pode ser definida como níveis de glicose plasmática inferiores a 45 mg/dL ou do sangue total abaixo de 40 mg/dL em RNs a termo ou prematuros
· 30 mg/dL durante as primeiras 1 a 2 horas
· 45 mg/dL nas primeiras 4 a 6 horas de vida, nível que se mantém nas primeiras 12 horas de vida
· Manifestações clínicas: Hipotonia, letargia, torpor, apatia, Fraqueza, Sucção ausente ou débil, Choro fraco ou estridente, Irritabilidade, tremores,Convulsões, Crises de cianose, bradicardia, apneia, taquipneia, Hipotermia, Reflexo de Moro exagerado, Coma
Controle da Hipoglicemia:
· Determinada através da picada ou pelo lancetar do calcanhar, utilizando frequentemente o dextrostix ou hemoglicoteste.
· O melhor local para a coleta da amostra de sangue no RN é a parte lateral externa do calcanhar, evitando assim a artéria plantar mediana
· Antes de realizar a perfuração, aquecer o calcanhar durante 3 a 5 minutos
· Não utilizar álcool a 70% para desinfecção, pois ocorrerá erro na leitura
· Alguns autores indicam verificação na 1ª, na 2ª, na 8ª e na 14ª hora de vida. Depois disso, a cada 8 horas até completar 48h de vida
· Os bebês que mantém bom padrão de amamentação têm quase sempre regulados os seus níveis de glicose sanguínea
OBSERVAÇÃO DAS ELIMINAÇÕES:
· Mecônio – geralmente nas primeiras 48h. Trata-se de material viscoso, espesso, pegajoso, verde escuro, composto por sais biliares, células epiteliais de descamação, sucos digestivos e lanugo. Ausência nas primeiras 48h de vida sugere malformação anal ou intestinal
· Fezes de transição - A partir do 3° dia após o início da alimentação. Situam-se entre o término da eliminação meconial e o início das fezes permanentes. De coloração amarelo-esverdeada, liquefeitas, pode até ser confundidas com diarreia.
· Fezes Lácteas ou Permanentes-Aparecem geralmente a partir do 4° dia em diante
· RN em aleitamento materno – fezes pastosas, de coloração mostarda, com consistência granulosa com frequência de 2 a 10 eliminações fecais x dia
· RN alimentados com fórmula – fezes de coloração amarela a castanha e mais consistentes com eliminação de fezes 1 x dia ou em dias alternados
· Registrar o número de evacuações e o tipo de fezes eliminadas para avaliar:
✓ O funcionamento metabólico.
✓ Ausência de problemas congênitos do sistema digestório-intestinal.
➢ É necessário ter clareza que o método de alimentação afeta a consistência e a eliminação das fezes
· Urina – de cor âmbar-clara, é escassa nas primeiras 24h. Nos primeiros dois dias atinge 2 a 6 micções x dia. Depois disso, urinam de 5 a 20 x dia, o que indica hidratação. Algumas vezes, poderão ocorre episódios isolados de urina com coloração avermelhada nas fraldas, decorrente da excessiva concentração de cristais de urato, fazendo a família pensar em sangue
· Vômitos – sempre indica alguma anormalidade
· Regurgitação – ocorre, geralmente, porque o RN não foi posicionado para a eructação, após a mamada, ou porque mamou além de sua capacidade gástrica.
· OBS: quanto às eliminações orais, registrar a frequência, a consistência, o odor e a quantidade de cada uma delas
BANHO RN:
· Realizado 1 x dia.
➢ Tempo mínimo de 6 horas entre o nascimento e o 1º banho (MS).
· A água deve está em torno de 34 a 36°C (testá-la sempre antes de colocar o RN com o dorso da mão ou cotovelo).
· A duração da técnica não deve ultrapassar 5 minutos, nos primeiros dias de vida
· A temperatura do quarto deve ser mantida em torno de 26°C
· Enxugar o RN com delicadeza, sobretudo na região das pregas, região perineal e no coto umbilical
· Para evitar perda de calor, atentar para a exposição de apenas uma área corporal de cada vez
· Lavar e enxugar completamente antes de expor a próxima área
EXAME FÍSICO RN:
Antes de realizar o Exame físico, o enfermeiro deve considerar o preparo necessário para realiza-lo:
· O RN deve estar calmo, aprox. 30 minutos após sua alimentação é um momento ideal
· O RN deve ser tocado gentilmente
· Deve-se favorecer a termorregulação durante o exame
· O ambiente deve ser livre de corrente de ar e aquecido para o RN
· A iluminação preferencialmente sob luz natural
· Deve-se iniciar o exame por ações que estimulem menos o RN, como observação e ausculta
O profissional deve separar o material a ser utilizado (termômetro, estetoscópio, fita métrica e relógio), higienizar as mãos e aquece-las. Caso o exame esteja ocorrendo antes do primeiro banho, deve-se utilizar luvas de procedimento.
São técnicas utilizadas para o primeiro exame:
· Inspeção: utilizam-se audição e visão para avaliar o estado da criança, como cor, respiração, postura, forma e simetria, etc.
· Ausculta: utiliza-se esteto neonatal, realiza o aquecimento prévio do diafragma, realizar em um ambiente silencioso, preferencialmente com a criança quieta. A prática do enfermeiro para identificar sons normais do corpo pode auxilia-lo para identificar sons anormais.
· Palpação: utiliza-se do toque para determinar hidratação, tensão, textura, pulso, amplitude, profundidade, formas, etc. Realizar aquecimento prévio das mãos
· Percussão: Uso de batidas leves para produzir ondas sonoras que podem ser avaliadas de acordo com a intensidade, gravidade, duração e qualidade. Essa técnica raramente é utilizada na avaliação neonatal
O QUE AVALIAR?
Cabeça
· O formato da cabeça pode oferecer informações importantes, como indicação de alguma síndrome, fechamento

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