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Aspectos Alimentares
O conhecimento da ingestão alimentar da criança é um componente essencial da avaliação nutricional e para o crescimento e o desenvolvimento da criança ,entretanto, é um dos fatores mais difíceis de avaliar. A lembrança do consumo de alimentos do indivíduo, especialmente as quantidades ingeridas, com frequência é pouco confiável. 
A história da ingestão de alimentos das crianças e adolescentes é propensa a relato de erros, mais comumente na forma de sub-relato.
A ingestão diária recomendada é formada por um grupo com quatro valores de referência, baseados em nutrientes, que fornece estimativas quantitativas de ingestão de nutriente para uso na avaliação e no planejamento da ingestão alimentar:
· Exigência média estimada (EME) – Ingestão de nutriente estimada para atender a exigência de metade dos indivíduos saudáveis (50%) de uma idade específica.
· Necessidade nutricional recomendada – Ingestão alimentar diária média suficiente para atender a exigência de nutriente de quase todos (97% a 98%) os indivíduos saudáveis de uma idade específica.
· Ingestão adequada – Nível de ingestão recomendada com base em estimativas de ingestão de nutriente por grupos de indivíduos saudáveis.
· Nível de ingestão superior ao tolerável– Nível de ingestão de nutriente diária média mais alto, com probabilidade de não impor risco de efeitos adversos à saúde.
Toda a avaliação nutricional deve começar com um histórico alimentar. As perguntas exatas usadas para desencadear a história alimentar variam com a idade da criança. Em geral, quanto menor a criança, mais específica e detalhada é a história. A visão geral desencadeada pela história alimentar pode ser útil na avaliação de registros da frequência de alimentos. A história também se preocupa com fatores financeiros e culturais que influenciam a escolha e o preparo dos alimentos.
Histórico Alimentar
Quais são os horários usuais das refeições da família?
Os membros da família fazem as refeições juntos ou em horários separados? 
Quem faz as compras e prepara a comida?
Quanto se gasta por semana na compra de alimentos?
Como os alimentos são preparados – cozidos, assados, fritos, outros?
Com que frequência a família ou a criança come fora?
A que tipos de restaurante vocês vão?
 Que tipos de comida a criança tipicamente come em restaurantes?
A criança toma café da manhã regularmente?
Onde a criança almoça?
Quais são os alimentos, bebidas e lanches preferidos da criança?
Quais são as quantidades médias ingeridas por dia?
Que alimentos são adoçados artificialmente?
Quais são os hábitos de lanche da criança?
Quando ingere doces?
Quais são os hábitos de escovação dos dentes da criança?
Que práticas culturais especiais são seguidas? Que alimentos étnicos são ingeridos? 
Quais alimentos e bebidas a criança não gosta?
Como você descreve o apetite usual da criança (comedor compulsivo, comedor
exigente)?
Quais são os hábitos de amamentação da criança (mama no peito, mamadeira,
xícara, colher, come sozinha, precisa de ajuda, qualquer aparelho especial)?
A criança toma vitaminas ou outros suplementos? Eles contêm ferro ou fluoreto?
A criança tem qualquer alergia conhecida ou suspeitada a alimentos? 
A criança está
em alguma dieta especial?
A criança ganhou ou perdeu peso recentemente?
Existem problemas de amamentação (agitação excessiva, regurgitação, cólica,
dificuldade para sugar ou deglutir)? 
Existem problemas dentários ou aparelhos que afetam a alimentação?
Que tipos de exercícios a criança faz regularmente?
Existe histórico familiar de câncer, diabetes, cardiopatia, hipertensão ou obesidade?
Após os dois anos de idade, a criança, na maioria dos casos, já não recebe o leite da mãe. Nesse momento, ela se alimenta praticamente do mesmo modo que os outros integrantes da família, sendo essencial, portanto, que as pessoas próximas deem o exemplo de como alimentar-se bem. 
Algumas dicas importantes para garantir a alimentação saudável das crianças:
· Evitar alimentos ricos em gordura.
· Evitar alimentos com muito sal.
· Evitar alimentos com grande quantidade de açúcares.
· Estimular a ingestão diária de frutas, verduras e legumes.
· Oferecer à criança alimentação rica em cores, ou seja, com uma grande variedade de alimentos coloridos. Além de garantir uma maior disponibilidade de nutrientes, os alimentos coloridos atraem a criança.
· Estimular que a criança beba água entre as refeições.
· Garantir que a criança tenha em sua alimentação, principalmente, alimentos in natura ou minimamente processados.
· Garantir que a criança alimente-se em horários regulares e realize de cinco a seis refeições por dia, sendo elas: café da manhã, lanche matinal, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia.
Nos primeiros anos de vida de uma criança, é fundamental ter cuidado com a alimentação. Uma alimentação inadequada pode desencadear problemas como sobrepeso, obesidade, aumento dos níveis de colesterol e anemia.
Diante desse quadro, é fundamental que cuidemos da alimentação de nossas crianças, evitando, principalmente nos primeiros anos de vida, alguns tipos de alimentos. Entre os alimentos que não são recomendados para crianças nos primeiros anos de vida, estão:
· Refrigerantes
· Sucos artificiais
· Café preto
· Produtos embutidos e enlatados
· Bolos e bolachas recheadas
· Doces, chocolates, achocolatados, sorvetes e balas
· Frituras
· Alimentos industrializados
· Alimentos que possuem aditivos e conservantes artificiais
· Salgadinhos

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