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LUCAS ALBERNAZ 1 CARDIOLOGIA AULA 2 ⚫ HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA ⚫ PARTE 1 Definição: HAS é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). É uma doença crônica não transmissível definida por níveis pressóricos, em que os benefícios do tratamento (não medicamentoso – MEV) ou medicamentoso superar os riscos. Trata-se de uma condição multifatorial, que depende de fatores genéticos/epigenéticos, ambientais e sociais, caracterizada por elevação persistente da PA, ou seja, sistólica maior que 140 mmHg e diastólica maior que 90mmHg, medida com a técnica correta, em pelo menos duas ocasiões diferentes, na ausência de medicação anti-hipertensiva. Impacto da hipertensão arterial nas doenças cardiovasculares: Por se tratar de condição frequentemente assintomática, a HÁ costuma evoluir com alterações estruturais e/ou funcionais em órgãos-alvo, como coração, cérebro, rins e vasos. Ela é o principal fator de risco modificável com associação independente, para doenças cardiovasculares (DCV), doença renal crônica (DRC) e morte prematura. Apresenta impacto significativo nos custos médicos e socioeconômicos, decorrentes das complicações nos órgãos-alvo. FATORES DE RISCO PARA HAS: Fatores de risco imutáveis: Genético: influenciam de 30 a 50% na HAS. No brasil devido à ampla diversidade de genes, às variantes genéticas estudadas até o momento e à miscigenação em nosso pais, não foram identificados dados uniformes com relação a tal fator. Idade: em torno de 65% dos indivíduos acima dos 60 anos apresentam HÁ. Sexo: Nos jovens a prevalência é entre os homens, mas a elevação pressórica por década se apresenta maior nas mulheres. Assim com 65 anos ou mais, não há uma diferença significativa entre a elevação da PA entre homens e mulheres. Fatores de risco modificáveis: Ingestão de sódio e potássio: o consumo excessivo de sódio é um dos principais fatores de risco modificáveis para prevenção e o controle de HAS, o aumento na ingestão de potássio reduz os níveis pressóricos. Sedentarismo: associação direta com elevação PA e da HA Álcool: há maior prevalência de HA ou elevação dos níveis pressóricos naqueles que ingeriam seis ou mais doses ao dia, o equivalente a 30g de álcool/dia = 1 garrafa de cerveja = 2 taças de vinho = 1 dose de destilados. Tabagismo: o risco é proporcional ao número de cigarros fumados e à profundidade da inalação. Parece ser maior em mulheres do que em homens. Fatores socioeconômicos: relacionado a menor escolaridade e condições de habitação inadequadas, além da baixa renda familiar. Apneia obstrutiva do sono (AOS): aumento do risco para HA resistente, existe uma associação mais forte de caucasianos e pacientes do sexo masculino LUCAS ALBERNAZ 2 Sobrepeso/obesidade: parece haver uma relação direta, contínua e quase linear entre o excesso de peso (sobrepeso/obesidade) e os níveis de PA. A obesidade é um importante fator de risco para HAS, sobretudo por produzir aumento de insulina e de leptina circulantes. A Hiperinsulinemia pode causar HAS por meio de alterações estruturais e funcionais na musculatura lisa vascular e pela disfunção endotelial. O aumento de 4,5kg no peso promove elevação de PAS em 4,4mmHg. A prevalência de HAS é cerca de três vezes maior em obesos. Um dos principais fatores que predispõem à refratariedade ao tratamento da hipertensão. LUCAS ALBERNAZ 3 CONCEITOS FUNDAMENTAIS: Síndrome do avental branco: Alguns estudos apontam que a hipertensão do avental branco é um risco para desenvolver doença cardiovascular intermediaria entre os normotensos e hipertensos. Hipertensão mascarada: • Paciente jovem que apresenta pressão normal ou limítrofe no consultório, mas quando sai do consultório a pressão aumenta. É importante nesses casos realizar MAPA ou MRPA. • Hipertrofia do ventrículo esquerdo também pode causar hipertensão mascarada. • História familiar de hipertensão • Medidas ocasionais elevadas LUCAS ALBERNAZ 4 Pré-hipertensão: • Paciente apresenta 121 e 139mmHg de pressão sistólica e 81 a 89mmHg de pressão diastólica. • Apresentam maior probabilidade de se tornarem hipertensos • Maiores riscos de desenvolvimento de complicações cardiovasculares • Necessitam de acompanhamento periódico. FISIOPATOLOGIA DA HAS: Em um organismo saudável, a pressão arterial se encontra normal. Existem fatores ambientais e genéticos que podem alterar essa pressão interferindo diretamente com os mecanismos neurogênicos, sistema renina- angiotensina-aldosterona, outros peptídeos vasoativos e os fatores do endotélio. Quando um dos fatores não estão em equilíbrio, surge então a hipertensão arterial sistêmica por meio dos mecanismos fisiológicos de controle da hipertensão. Pressão arterial = Débito cardíaco x Resistencia periférica Débito cardíaco: quantidade de sangue que sai do coração Resistência periférica: resistência que a parede do vaso faz com o sangue que está passado Um quadro de hipertensão pode ser devido ao aumento do débito cardíaco e/ou aumento da resistência vascular periférica. O aumento da pressão arterial nos vasos sanguíneos de forma crônica, leva a um remodelamento arteriolar. Dessa forma, o próprio endotélio libera uma série de substâncias e mediadores responsáveis por vasoconstrição, aumentando a resistência vascular periférica. Portanto, desde que não tratada, a própria hipertensão gera mais hipertensão perpetuando assim um ciclo. LUCAS ALBERNAZ 5 A PA é um produto do DC com a RVP, onde o débito cardíaco e a resistência vascular periférica são regulados por mecanismos neurais, renais, humorais, endoteliais e locais de controle das funções cardiovasculares e renais. Desta forma, a HAS pode se desenvolver a partir de anormalidades em quaisquer mecanismos homeostáticos de controle da RVP e/ou do DC. Mecanismos neurais de controle da Pressão arterial: o SNS é responsável pelo controle em curto-prazo da PA, promovendo elevação da RVP, da contratilidade e da FC. O aumento da atividade simpática é observado principalmente nas fases iniciais da HAS, ou mesmo, em estado pré-hipertensivos. Exemplo: quando alguém leva um susto a PA aumento momentaneamente. Aumento da retenção renal de sódio e água: devido à resistência intrínseca à natriurese, o que gera consequentemente aumento da volemia e do débito cardíaco. Exemplo: quando há aumento se sódio, há consequentemente aumento da volemia e com isso há regulação, através do rim, da excreção renal para a pressão voltar ao normal. Sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA): quando esse sistema é superestimulado, há produção de renina pelo aparelho justaglomerulares no rim, que converte o angiotensinogênio em angiotensina 1. A enzima conversora de angiotensina (ECA) converte o angiotensina 1 em angiotensina 2, este responsável pela vasoconstrição sistêmica, além de atuar no córtex das glândulas supra renais produzindo a aldosterona. A aldosterona no rim, leva a retenção de sódio e secreção de potássio e hidrogênio, acarretando aumento da volemia. Além disso, a angiotensina 2 no hipotálamo estimula a produção do ADH (hormônio antidiurético), aumentando a sensação de sede e retenção de água pelos rins. Hiperatividade simpática: sua etiologia não é totalmente conhecida, porém sabemos que aumenta o débito cardíaco, aumenta a resistência vascular periférica e consequentemente aumenta a pressão arterial. Mecanismo renal: existe uma redução do número de néfrons, encontrada em pacientes com displasia renal, prematuridade e baixo peso ao nascimento, representa um importante fator de risco para HAS na vida adulta. A redução crônica da perfusão renal produz secreção aumentada de renina que interfere com a capacidade dos néfrons normais em regulara excreção de sódio e perturba todo o controle de PA. ETIOLOGIAS DA HAS A HAS pode ser dividida quanto à etiologia em primária ou essencial e secundária. Hipertensão primária: é a mais comum em adultos e está relacionada a predisposição genética, sobrepeso e obesidade, fatores ambientais e hábitos de vida não saudáveis. Os mecanismos subjacentes à hipertensão primária não estão totalmente elucidados. • Renovascular • Endócrina: tireoide e suprarrenal • Coarctação da aorta • Medicamentosa ACO, corticosteroides • Doença hipertensiva específica da gravidez • Débito cardíaco aumentado devido a uma insuficiência aórtica, estado hipercinéticos, fistulas artério- venosas, rigidez da aorta • Aterosclerose LUCAS ALBERNAZ 6 • Outras: hiperparatireoidismo, tumores produtores de renina, acromegalias e etc. Hipertensão secundária: existe uma doença de base que vai gerar uma hipertensão arterial sistêmica. As causas mais comuns são doenças do parênquima renal, hiperaldosteronismo, hipertensão renovascular, afecções endócrinas, tumores (Feocromocitoma e neuroblastoma) e uso de medicamentos ou drogas ilícitas que elevam a PA. A hipertensão secundária tem prevalência de 3 a 5% em pacientes adultos, sendo mais comum em pacientes pediátricos, com sua prevalência variando conforme o local de atendimento da criança. Mecanismos Renais: o coração precisa estar em perfeita harmonia com o rim para a PA ficar controlada. Os rins influenciam a PA basicamente por meio do controle do equilíbrio hidrossalino, dos ajustes da excreção renal de sódio, da autorregulação renal e da ativação do sistema renina-angiotensina (SRAA). A HAS está diretamente ligada à quantidade de número de néfrons ou da superfície de filtração por glomérulo, ou seja, quanto menor o número de néfrons menor a filtração da superfície glomerular e com isso o Rim vai entender que precisa aumentar a quantidade de sangue para ser filtrado e com isso vai aumentar a PA. Isso se torna um ciclo vicioso, quanto maior a PA, mais a artéria sofre vasoconstrição impedindo o sangue de chegar ao glomérulo para ser filtrado e com isso há mais liberação de renina. DIAGNÓSTICO DE UM PACIENTE COM HAS: Anamnese: a história clínica deve incluir perguntas sobre o tempo de diagnóstico, evolução e tratamento prévio, adesão/eficácia/reações diversas. As informações sobre a história familiar são fundamentais para aumentar a certeza do diagnóstico de HAS primária. História familiar de AVC, DAC (homens com menos de 55 anos e mulheres com menos de 65 anos) e morte súbita, bem como diagnósticos de HAS, dislipidemia. Devem ser pesquisados fatores de risco para doenças cardiovasculares, comorbidades e estilo de vida, além do uso prévio e atual de medicamentos ou outras substâncias que possam afetar a medida da PA. Assim como em pediatria, devem ser investigados sinais e sintomas sugestivos de HAS, sintomas de doença arterial coronariana (DAC) e insuficiência cardíaca, doença vascular encefálica, insuficiência vascular periférica, doença renal, DM e indícios de hipertensão secundária devem ser exaustivamente investigados. Exame físico: Aferir a pressão arterial com a técnica adequada. Dados antropométricos como peso, altura devem ser coletados para calcular IMC do paciente, circunferência abdominal, frequência cardíaca deve ser avaliada porque um paciente hipertenso tende a ser taquicardíaco porque ele tem que aumentar o débito cardíaco, então temos que avaliar a FC porque provavelmente vai estar aumentada nesses casos. Além disso, devemos palpar os pulsos, ausculta do coração, carótidas e fundoscopia. Obs.: precisamos avaliar os pulsos dos dois lados para ver se possui a mesma amplitude de pulso porque se tiver diferente pode ter um quadro de estenose (obstrução). Obs.: paciente com pulso normal de carótida e subclávia, porém o pulso da femural está diminuído. Hipótese diagnóstica: dissecção de aorta. LUCAS ALBERNAZ 7 Obs.: paciente com pulso poplíteo direito normal, mas se queixa de dor no membro inferior esquerdo com queimação que começou há uns 2 dias e quando vai aferir o pulso vemos que não há pulso. Hipótese diagnóstica: oclusão aguda arterial. Avaliação complementar: objetivo para detectar lesões subclínicas e/ou clínicas em órgãos-alvo, no sentido de realizar a estratificação do risco cardiovascular. Para isso, deverão ser considerados os fatores de risco clássicos como idade, sexo, tabagismo, dislipidemias, DM e história familiar precoce de doença cardiovascular. Obs.: Lembrar que história familiar precoce de doença cardiovascular (homens abaixo de 55 anos e mulheres abaixo de 65 anos) são considerados dados positivos para possível DAC. Os exames de avaliação de rotina incluem: • Análise da urina (EAS) – para avaliar função renal • Potássio e sódio plasmático – avaliar se o sódio ta aumentado ou o potássio diminuído • Glicemia de jejum e HbA1c – avaliar possível diabetes • Ritmo de filtração glomerular estimado (RFGe) • Creatinina plasmática – avalia taxa de filtração glomerular • Colesterol total, HDL-C e triglicerídeos plasmáticos – perfil lipídico • Ácido úrico plasmático • ECG A fórmula de Cockcroft Gault avalia a taxa de filtração glomerular através da creatinina plasmática: Existem aplicativos para isso: calculadora de clearance e o resultado o médico avalia na tabela: Clearance acima de 60: é o que a maioria da população tem, porém o ideal é 90. Menor que 15: paciente anúrico, ou seja, em quadro grave já necessitando de hemodiálise. LUCAS ALBERNAZ 8 Obs.: É muito importante avaliar a função renal do paciente porque existem medicações anti-hipertensivas que prejudicam a função renal. Microalbuminúria para avaliar se o paciente já está perdendo albumina pela urina. Ultrassom das carótidas porque o paciente pode estar fazendo baixo débito e não ser cardíaco, ou pode estar fazendo síncope e o problema pode não ser do coração. Pode ser uma obstrução de carótida que impede a passagem de sangue para o cérebro e com isso causando baixo débito e consequentemente a síncope. Encaminhar para vascular. MAPA, MRPA: monitorização ambulatorial da PA e monitorização residencial da PA. Ajudam bastante para identificação do tipo de hipertensão. A MAPA fica 24 horas (infla de 15 em 15min automaticamente). Indicações para MAPA de 24 horas: • Melhor correlação com desfechos cardiovasculares (IAM e AVC) • Atenuação do efeito do observador (obtenção de valores que se aproximam da PA real nas atividades habituais • Obtenção de múltiplas medidas nas 24 horas • Avalia o comportamento da PA durante o sono • Avalia a elevação matinal precoce da PA • Afastar o diagnóstico de HAB na avaliação inicial do paciente suspeito de HAS (identificação da reação de alarme) • Identificação de Hipertensão mascarada • Avaliação de sintomas de hipotensão LUCAS ALBERNAZ 9 • Identificação da hipertensão resistente verdadeira e pseudo-hipertensão resistente (avalia a eficácia anti- hipertensiva). Limitações do MAPA: • Braços com dificuldade de ajuste adequado do manguito • Valores muito elevados de PA • Situações clínicas associadas a distúrbios do movimento (Parkinson) • Arritmias cardíacas (fibrilação atrial, flutter atrial, extrassístoles ventriculares frequentes) • Desconforto do método, principalmente à noite • Custo relativamente elevado • Disponibilidade limitada no serviço de saúde. • Monitorização residencial da PA (MRPA), o paciente realiza em casa com aparelho de pressão convencional e anota os resultados. Pelo menos 6 medidas por dia Vantagens da MRPA • Confirmação diagnóstica da HAS • Identifica o seguimento da hipertensão do avental branco • Identifica e quantifica o efeito do avental branco • Identificação da hipertensão mascarada • Verificação da eficácia do tratamentoanti- hipertensivo • Confirmação diagnóstica de HA resistente • Maior número de medidas da PA e em diferentes dias • Minimiza a reação de alarme • Baixo custo • Boa aceitação (inclusive em crianças, adolescentes e idosos) • Melhora a adesão medicamentosa • Aumenta a taxa de controle da PA Limitações: • Possibilidade de erros • Possibilidade de indução de ansiedade em alguns pacientes • Paciente com arritmias (fibrilação atrial, extrassístoles frequentes, bradicardia sinusal) para equipamentos sem essa validação. Fatores que interferem no diagnóstico pela utilização do MAPA e MRPA: • Crianças devem utilizar manguitos menores e obesos manguitos maiores. • Os idosos em geral tem endurecimento das aterias então pode sugerir uma pseudo-hipertensão. • As medições devem ser realizadas com intervalos de pelo menos 5 minutos com o paciente deitado ou sentado. LUCAS ALBERNAZ 10 • Condições clínicas como diabetes, hipovolemia e várias drogas anti-hipertensivas podem provocar hipotensão ao se assumir a posição ortostática. Com isso, deve aguardar de 2 a 3 minutos para poder avaliar. • Fatores que podem alterar a PA: exercício, refeição, estresse, dor, distensão vesical, fumo e frio excessivo. DADOS RELEVANTES DA HISTÓRIA CLÍNICA DO PACIENTE HIPERTENSO: Diagnóstico: • 90% dos pacientes com HAS são assintomáticos! • Alguns sintomas que não estão relacionados especificamente a PA elevada podem ser relatados pelo paciente. • A HAS é causa de cefaleia importante apenas nos estágios mais graves da doença, como uma hipertensão maligna ou uma encefalopatia hipertensiva. (acima de 180mmHg) Sintomas principais que repercutem em lesão de órgão-alvo: LUCAS ALBERNAZ 11 Avaliação inicial: Técnica precisa para aferir PA: 1. Manguito adequado para o paciente 2. Colocar o manguito sem deixar uma folga e centralizar a parte compressiva sobre a artéria braquial 3. Estimar o nível da PA pela palpação do pulso radial insuflar o manguito até o pulso radial desaparecer 4. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campanula do estetoscópio sem compressão excessiva 5. Insuflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30mmHg acima do valor estimado na aferir do pulso radial anteriormente. 6. Proceder a deflação lentamente (velocidade de 2mmHg por segundo) 7. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som (fase 1 de Korotkoff) e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação. 8. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons (Fase V de Korotkoff) 9. Auscultar cerca de 20 a 30mmHg abaixo do último som para confirmar 10. Se o batimento persistir até o nível zero, determinar a PAD no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores de PAS/PAD/zero. 11. Realizar pelo menos duas medições, com intervalo em torno de um minuto; 14. Medir a pressão em ambos os braços na primeira consulta e usar o valor do braço onde foi obtida a maior pressão como referência. LUCAS ALBERNAZ 12 Classificação do resultado da aferição da pressão: Referências: Sociedade Brasileira de Cardiologia; Sociedade Brasileira de Hipertensao; Sociedade Brasileira de Nefrologia. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensao.rq Bras Cardiol. 2010;95(1 Supl1):1 51. Diretriz-HAS-2020 Sociedade Brasileira de Cardiologia
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