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Aula 5-Formas farmacêuticas líquidas e semissólidas -

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Tecnologia Farmacêutica II 
Formas farmacêuticas líquidas e semissólidas 
Profª Dra Larissa Costa Keles de Almeida 
2019 
SUSPENSÕES 
Suspensões grosseiras são dispersões de partículas sólidas, insolúveis, 
finamente divididas em um líquido. 
 
Fase dispersa: partículas sólidas. 
 
Fase contínua ou meio de dispersão: líquido. 
Tipo Dispersão 
Molecular 
Dispersão Coloidal Dispersão 
Grosseira 
Diâmetro das 
partículas 
<1,0 nm 
<10-7 cm 
1,0 nm a 1,0 µm 
10-7 cm a 10-4 cm 
> 1,0 µm 
> 10-3 cm 
N° de átomos por 
partículas 
< 103 103 - 109 >109 
Visibilidade - Microscópio 
Eletrônico 
Microscópio Óptico 
APLICAÇÕES DAS SUSPENSÕES 
Sistema de liberação oral de fármacos; 
 
 
APLICAÇÕES DAS SUSPENSÕES 
Administração tópica; 
 
Uso otológico 
 
 
APLICAÇÕES DAS SUSPENSÕES 
Uso nasal 
APLICAÇÕES DAS SUSPENSÕES 
Uso parenteral e na terapia de inalação. 
 
Vacinas 
 
Meios de contraste para raios X 
 
Aerossóis 
 
Insulinas 
SUSPENSÕES: COMO DEVEM SER 
FORMULADAS? 
SOLUBILIDADE E ESTABILIDADE 
Fármaco insolúvel ou pouco solúvel no solvente selecionado; 
 
Degradação do fármaco na presença de água: 
 
Síntese de derivado insolúvel: cloridrato de oxitetraciclina 
Veículos não-aquosos: 
-Óleo de côco fracionado: antibióticos, cloridrato de tetraciclina- uso oftálmico. 
 
 
O contato prolongado entre as partículas sólidas do fármaco e o meio de dispersão 
pode ser diminuído preparando-se a suspensão logo antes da sua administração ao 
paciente. 
Ex. amoxicilina 
 
 
 
 
FORMULAÇÃO DE SUSPENSÕES 
Controle do tamanho de partículas 
 
Partículas >5µm: textura áspera 
Velocidade de dissolução de um fármaco- sua biodisponibilidade. 
 
Facilidade de administração de suspensão parenteral: 
 
Tamanho e forma de partículas, 
Partículas com diâmetro superior a 25µm: entupimento de agulhas hipodérmicas. 
 
Crescimento de cristais: 
 
Mais vantajoso: Fármacos com faixa de tamanho estreita 
Agentes tensoativos: prevenir o crescimento de cristais. 
 
 
 
FORMULAÇÃO DE SUSPENSÕES 
O uso de agentes molhantes 
 
Alguns fármacos insolúveis: facilmente molháveis. 
 
Maioria dos fármacos insolúveis: graus variados de hidrofobicidade: não são 
facilmente molháveis. 
 
Partículas: 
 
Grandes aglomerados porosos. 
Partículas continuam na superfície, sendo atraídas para a parte superior do 
recipiente. 
 
. 
 
 
FORMULAÇÃO DE SUSPENSÕES 
Molhabilidade adequada: 
Tensão interfacial entre o sólido e o líquido deve ser reduzida de maneira 
que o ar adsorvido na superfície do sólido possa ser deslocado pelo 
líquido. 
FORMULAÇÃO DE SUSPENSÕES 
Agentes molhantes: 
 
Agentes tensoativos: 
 
Valor EHL entre 7 e 9 adequados 
Concentrações: Até 0,1% 
Uso oral: Polissorbatos (Tweens), Ésteres de sorbitano (Spans); 
Uso externo: Laurilsulfato de sódio, dioctilsulfosuccinato de sódio, extrato de 
quilaia; 
Uso parenteral: Polissorbatos e alguns do tipo Poloxamer (Copolímeros de 
polioxietileno / polioxipropileno) e a lecitina. 
 
Desvantagens: 
 
Formação excessiva de espuma; 
Formação de sistemas defloculados. 
 
FORMULAÇÃO DE SUSPENSÕES 
Agentes molhantes: 
 
Colóides hidrofílicos 
 
Colóides protetores, revestindo as partículas hidrofóbicas com uma camada 
multimolecular. 
Atuam como agentes suspensores. 
Goma arábica, bentonita, goma adragante, alginatos, goma xantana e derivados 
da celulose. 
 
Desvantagens: 
 
Formação de sistemas defloculados, principalmente se usados em baixas 
concentrações. 
 
FORMULAÇÃO DE SUSPENSÕES 
Agentes molhantes: 
 
Solventes: 
 
Penetração nos aglomerados pulvéreos, deslocando o ar dos poros das partículas 
individuais; 
 
Molhabilidade por parte do meio dispersante; 
 
Álcool, glicerina e glicóis. 
 
FLOCULAÇÃO E SISTEMAS DEFLOCULADOS 
DEFLOCULADO FLOCULADO 
Partículas Isoladas Agregadas 
Velocidade de 
sedimentação 
Lenta Rápida 
Sobrenadante Turvo Transparente 
Sedimento Não redispersa 
facilmente 
Redispersa facilmente 
Sistema floculado 
Sistema defloculado 
(a) 
(a) (b) (c) 
(b) (c) 
AGENTES FLOCULANTES 
Formulação ideal: 
 
Sistema floculado com uma viscosidade suficientemente elevada para 
prevenir a sedimentação. 
Não garante a homogeneidade do sistema durante todo o tempo de 
prateleira do produto. 
 
Suspensão parcialmente floculada: 
 
Permite redispersão adequada quando necessário. 
Viscosidade ajustada de modo que a velocidade de sedimentação seja 
a mínima possível. 
AGENTES FLOCULANTES 
Eletrólitos: 
 
Alteram o potencial zeta das partículas dispersas: valor suficientemente baixo: 
floculação 
 
Sais sódicos de acetato, fosfato e citrato. 
 
Cuidado para não adicionar quantidades excessivas. 
 
AGENTES FLOCULANTES 
Agentes molhantes não-iônicos: suspensão defloculada 
 
Redução da tensão interfacial sólido/líquido; 
Formação de uma camada de hidratação ao redor de cada partícula- barreira 
mecânica à agregação. 
 
Agentes molhantes iônicos: Sistemas floculados ou defloculados. 
 
Partículas com carga oposta ao tensoativo: neutralização: floculação. 
 
Partículas com densidade de carga elevada: defloculação. 
 
 
 
AGENTES FLOCULANTES POLIMÉRICOS 
Amido, alginatos, derivados da celulose, goma agragante, carbômeros e 
silicatos. 
 
Cadeias ramificadas 
Formam no interior do sistema um retículo semelhante a um gel e ficam 
adsorvidas sobre a superfície das partículas dispersas 
Estado defloculado 
MODIFICADORES DE VISCOSIDADE 
Polissacarídeos: 
 
Goma arábica; 
 
Goma adragante; 
 
Alginatos; 
 
Amido 
 
Goma xantana 
 
 
 
 
 
 
MODIFICADORES DE VISCOSIDADE 
Celuloses hidrossolúveis: 
 
Metilcelulose (Celacol, Methocel) 
 
Hidroxietilcelulose(Natrosol) 
 
Celulose microcristalina 
 
Silicatos hidratados: 
 
Bentonita 
 
Hectorita 
 
 
 
 
MODIFICADORES DE VISCOSIDADE 
Carbômeros 
 
Carboxipolimetileno 
 
 
 
Dióxido de silício coloidal (Aerosil) 
 
Uso externo: Concentrações de até 4%. 
 
 
 
REOLOGIA DAS SUSPENSÕES 
Viscosidade aparentemente elevada a baixas tensões de cisalhamento; 
 
Partículas possam permanecer suspensas durante o período de armazenamento; 
 
Uso externo: deve espalhar-se lentamente, sem muito esforço, mas não deve ser 
tão fluido a ponto de escorrer pela superfície da pele; 
 
Produtos injetáveis: Devem passar facilmente por uma agulha hipodérmica sob 
aplicação de pressão moderada sobre o êmbolo da seringa; 
 
 
 
CONSERVAÇÃO DE SUSPENSÕES 
Conservantes 
 
 Previnem o crescimento de microrganismos 
Presentes na matéria-prima Introduzidos no produto durante o uso 
Inativação dos conservantes: 
Solubilização por agentes molhantes Interação com polímeros 
Adsorção sobre os sólidos suspensos: caulim, trissilicato de magnésio 
ESTABILIDADE FÍSICA DAS SUSPENSÕES 
Velocidade de sedimentação; 
 
 
Volume ou peso final do seu sedimento; 
 
 
Facilidade de redispersão do produto. 
LIBERAÇÃO DO FÁRMACO A PARTIR DE SUSPENSÕES 
Após a administração oral de uma suspensão 
Fármaco: estado molhado 
Fluidos gastrintestinais 
Dissolução imediata 
Velocidade de liberação: viscosidade do 
produto 
EMULSÕES 
Pode ser definida como dois líquidos imiscíveis em que um deles está finamente 
dividido e distribuído, na forma de gotículas no outro. 
 
Sistema estabilizado pela presença de agentes emulsionantes. 
 
Fase interna 
 
Fase externa ou contínua. 
 
EMULSÕES 
Emulsão O/A: quando as gotículas de óleo estão dispersas na fase aquosa. 
 
Emulsão A/O: sistemas nos quais a água encontra-se dispersa em óleo. 
 
Emulsões múltiplas: A/O/A e O/A/O 
 
Microemulsão: Gotículas dispersas apresentam dimensões coloidais (1nm a 1µm). 
 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3240563/mod_resource/content/1/EMULS%C3%95ES.pdfINSTABILIDADE EM EMULSÕES 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3240563/mod_resource/content/1/EMULS%C3%95ES.pdf 
FORMULAÇÃO DE EMULSÕES 
Emulsões A/O x Emulsões O/A 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3240563/mod_resource/content/1/EMULS%C3%95ES.pdf 
Testes de identificação para o tipo de emulsão 
Emulsões óleo-água O/A Emulsões água-óleo A/O 
Testes de miscibilidade 
São miscíveis em água, mas imiscíveis em óleo São miscíveis em óleo, mas imiscíveis em água 
Testes de coloração por meio da incorporação de um corante lipossolúvel 
Exame macroscópico 
Menos corado do que uma emulsão A/O Coloração mais intensa do que uma emulsão 
O/A 
Exame microscópico 
Gotículas coradas contra um fundo incolor Gotículas incolores em contraste com um fundo 
corado 
Testes de condutividade 
Ocorre condução de eletricidade Não ocorre condução de eletricidade 
FORMULAÇÃO DE EMULSÕES 
Escolha do tipo de emulsão: A/O ou O/A: descarte de sistemas 
emulsionantes inadequados. 
 
Gorduras e óleos destinados à administração oral: medicamentos ou 
veículos – Emulsões O/A 
 
Agradáveis ao paladar; 
Pode-se colocar aromatizantes na fase aquosa: mascarar sabores 
desagradáveis 
Administração intravenosa: Emulsões O/A; 
 
Administração intramuscular: Emulsões A/O ou O/A 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3240563/mod_resource/content/1/EMULS%C3%95ES.pdf 
FORMULAÇÃO DE EMULSÕES 
FORMULAÇÃO DE EMULSÕES 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3240563/mod_resource/content/1/EMULS%C3%95ES.pdf 
 Conservantes 
Não existe uma maneira teórica para escolher o sistema conservante 
mais adequado; 
 
Métodos seguros: baseados nos testes de desafios apropriados. 
 
Características desejáveis de um conservante: 
 
Amplo espectro de ação contra todo tipo de bactéria, fungos e leveduras; 
Atividade bactericida; 
Livre atividade tóxica, irritante ou sensibilizante; 
Elevada solubilidade em água; 
Compatibilidade com os demais componentes da formulação e com a embalagem; 
Incolor e inodoro; 
Estabilidade e efetividade dentro de uma ampla faixa de pH de temperatura; 
Conservação de sua atividade na presença de um grande número de 
microrganismos. 
FORMULAÇÃO DE EMULSÕES 
FORMULAÇÃO DE EMULSÕES 
Consistência das emulsões: 
 
Deve-se levar em conta a textura e ou sensação ao tato; 
 
As emulsões A/O são mais gordurosas: viscosidade aparente maior que as 
emulsões O/A; 
 
 
Emulsões de uso externo: Toleradas amplas faixas de consistência. 
 
FORMULAÇÃO DE EMULSÕES 
Escolha do agente emulsionante: 
 
Capacidade emulsionante; 
 
Via de administração específica; 
 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3240563/mod_resource/content/1/EMULS%C3%95ES.pdf 
 
Uso parenteral: substâncias não iônicas: lecitina, polissorbato 80, metilcelulose e albumina sérica. 
FORMULAÇÃO DE EMULSÕES 
Formulação pelo método EHL: 
 
Tensoativos não-iônicos; 
Tensoativos iônicos. 
 
Para cada tensoativo: um valor EHL 
 
Valores altos: tensoativos com propriedades hidrofílicas ou polares; 
Valores baixos: características lipofílicas ou apolares. 
 
 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3240563/mod_resource/content/1/EMULS%C3%95ES.pdf 
FORMULAÇÃO DE EMULSÕES 
http://www.usp.br/massa/2013/qfl2452/pdf/Emulsoes-2013.pdf 
FORMULAÇÃO DE EMULSÕES 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3240563/mod_resource/content/1/EMULS%C3%95ES.pdf 
FORMULAÇÃO DE EMULSÕES 
Para emulsões A/O Para emulsão O/A 
Cera de abelha 5 12 
Óleo mineral 5 12 
Álcool cetílico - 15 
Parafina líquida 4 12 
Vaselina sólida 4 12 
Lanolina 8 10 
Ácido esteárico 6 15 
Álcool cetoestearílico - 14 
Parafina líquida 35% 
Lanolina 1% 
Álcool cetílico 1% 
Sistema emulsionante 5% 
Água qsp 100% 
Como calcular a quantidade de emulsionante para se preparar 500g de formulação? 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 
PRISTA, L. N.; ALVES, C. A.; MORGADO, R. Tecnologia Farmacêutica. 6. 
ed.. Lisboa:Fundação Calouste-Gulbenkian,1981. 
 
ANSEL, H. C.; POPOVICH, N. G.; ALLEN, L.V. Farmacotécnica e Formas 
Farmacêuticas e Sistemas de Liberação de Fármacos. 8. ed.. Porto Alegre: 
Artmed, 2007. 
 
AULTON, M.E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2. ed.. Porto Alegre: 
Artmed, 2005.

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